Confissões de Viajante (sem grana) - Manoela Ramos

Manoela Ramos – “Confissões de viajante (sem grana)” – 3ª Edição

Manoela Ramos - vendendo livors pelas praias do Brasil
Manoela Ramos – vendendo livors pelas praias do Brasil

Quem nunca sonhou em viajar pelo Brasil, sem data de volta e se conectando com as comunidades locais? Muitas vezes esse sonho é interrompido pela falta de grana, mas a escritora viajante – Manoela Ramos vem mostrando que é possível viajar, mesmo que sem dinheiro.

É o que conta o livro “Confissões de viajante (sem grana)” que chega em sua terceira edição. Com mais de 2.700 cópias vendidas, mais de 5mil leitores em e-book e duas vezes o mais vendido da Amazon na categoria Viagens da América Latina, o Guia de viagens/ diário de bordo é um livro independente que já alcançou pessoas do Brasil todo, através da narrativa de uma mulher preta, que viaja sozinha, conectando-se com suas raízes, ancestralidade e com a pluralidade cultural do Brasil.

Primeira Edição Confissões de viajante

Publicado em 2018, após seu primeiro ano de estrada, o livro reúne uma série de dicas preciosas de como viajar sem grana, e traz as experiências de uma escritora que começou vendendo artesanatos pelas praias do Brasil até desabrochar seu dom, transformando sua arte em livro.

Para além das dicas, o livro contém diversas confissões, de uma mulher rastafari que viaja sozinha para viver seu processo de autoconhecimento sem interferências e projeções de pessoas conhecidas. É um mergulho pelas questões interiores que vem gerando conexões com inúmeras pessoas, que inclusive começaram a viajar depois de ler o livro.

A cada nova tiragem de impressão, a autora aperfeiçoa a edição de um livro independente, produzido pela própria, além de mudar a capa. Segundo ela, “é uma forma de comemorar mais uma tiragem que se esgotou, de coroar uma nova edição e demonstrar que ele vem diferente, mesmo que a história seja a mesma”.
O Confissões ainda tem uma continuação: ‘Em Busca de Norte’ disponível em ebook. A ideia é desenvolver uma trilogia de como viajar sem grana pelo Brasil, contemplando todos os estados;

O livro mais rodadão

Ao todo já foram 22 visitados pela escritora viajante, que quer concluir o projeto em 2023, tendo visitado todos os cantos do Brasil e fechando a trilogia da Viajante Sem Grana.

Para comemorar a terceira edição, a escritora viajante vai fazer a roda de conversa ‘Escritos e Viagens’ que rodou o Brasil inteiro, demonstrando uma forma alternativa de viajar e escrever por aí.

Lançamento da 3ª Edição

Participe do lançamento da 3º Edição do livro – “Confissões de uma viajante (sem grana)”. O evento ocorrerá dia 19/01 a partir das 18:00 no Ateliê Cabuloso no Pelourinho e terá participação do jornalista e embaixador do Afro Turismo, Guilherme Soares Dias, o Guia Negro.

Mulheres Negras viajantes - Bitonga Travel - Imersão Cultural Quilombo Cafundó - foto do arquivo pessoal

Dia da Consciência Negra 2022 – Viagem Quilombo Cafundó

Vocês pediram e após o grande sucesso da primeira visita, aqui vamos nós mais uma vez para o Quilombo Cafundó celebrar o dia da Consciência Negra no dia 20 de novembro 2022. Em primeiro lugar, vamos lembrar que a viagem acontecerá em um domingo e a programação está para lá de especial, vamos?

Leia também: Afroturismo no Brasil: 6 Agências e Roteiros Comandados por Mulheres Negras.

Venha celebrar o Dia 20 de Novembro, ou seja, o Dia da Consciência Negra com o povo do Quilombo Cafundó, um pedacinho de África no Brasil.

O Quilombo do Cafundó fica na cidade de Salto de Pirapora e é formada por negros descendentes principalmente dos povos do norte de Angola. Em seu território desenvolveram uma linguagem própria, a chamada Cupópia, mistura de línguas como Kimbundo, Kikongo e Umbundo.

No Quilombo Cafundó também é possível encontrar uma grande plantação de produtos orgânicos, ou seja, um dos maiores do estado de São Paulo.

Com o objetivo de democratizar o acesso ao turismo, ou seja, devolver às pessoas negras o direito de ir e vir essa viagem propõe-se a possibilitar que pessoas negras volte às suas origens. Assim como possa imergir nessa atividade que vai além de cultura é realmente uma troca de experiência.

Nosso roteiro Dia da Consciência Negra 2022 – Viagem Quilombo Cafundó:

Saída de SP as 7:00 – Metrô Vergueiro defronte ao Centro Cultural São Paulo

8:00 -Parada para café

9:30 – Chegada no Quilombo

10:00 – Visita monitorada

12:00 – Almoço

13:00 – Atividades Culturais em comemoração ao Dia da Consciência Negra:

Tributo a Vó Ifigênia: Madrinha da Comunidade;

Apresentação do Samba de Roda Turi Vimba;

Oficina sobre autocuidado  por meio das plantas e flores;

Apresentação do grupo de samba;

Apresentação do percursionista Manu Neto e

Encerramento com a Banda Voz do Morro.

17:30 – Café de despedida

18:00 – Retorno para São Paulo

Roteiro inclui:

Transporte ida e volta SP

Atividades Culturais

Almoço e café da tarde

Guia Cadastur

Seguro passeio

Valor por pessoa: 330,00 (trezentos e vinte reais) – pagamento:

À vista 5% de desconto (via pix) Parcelamos no cartão de crédito em até 3x sem juros

Por fim, acompanhe o que aconteceu na última viagem ao Quilombo e foi Incrível!

Essa viagem é realizada pela Rota da Liberdade em parce Bitonga Travel em parceria com a Rota da Liberdade.

Sendo assim, vamos viajar! Venha embarcar nessa e outra viagens.

EXPLORAÇÃO DE ANIMAIS, ATÉ QUANDO VALE NO TURISMO?

Exploração de animais, até quando vale no Turismo? 

Sabe aquela famosa foto abraçado elefantes leões…. até quando vale no turismo essa exploração de animais? Recentemente me deparei com a matéria: Elefantes passam fome na Tailândia durante a pandemia do novo coronavírus. Respeitar e ajudar a cuidar do meio ambiente é muito mais do que não jogar lixo no chão.

Temos que ser responsáveis e críticos em tudo que é relativo ao planeta em que vivemos. Enquanto turistas e viajantes temos que repensar algumas atitudes e refletir sobre o que é sustentável no turismo e o que não é.

Aliás, o que a pandemia de Covid19 pode nos ensinar ou nos fazer refletir sobre nosso papel enquanto turistas ou viajantes responsáveis que cumprem seu papel na sustentabilidade?

Exploração de animais no turismo e suas polêmicas

em primeiro lugar vale lembrar que não é novidade que muitas atrações turísticas que envolvem interações com animais são um tanto polêmicas. Assim como, nadar com golfinhos, andar em elefantes, assistir show de baleias confinadas são apenas alguns dos exemplos de como os animais são explorados para atrair turistas.

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Macaco servindo de atração na India – imagem: Pixabay

Particularmente sou bem pé atrás com esse tipo de atrativo com expliração de animais no turismo. Assim como, quando visitei Buenos Aires não cogitei incluir na minha lista o zoo de Lujan, famoso por permitir que os visitantes posem ao lado de leões e tigres. Li vários relatos negativos em blogs, que não me animaram em nada a visitar o local. Por mais “domesticado” que um leão seja, ele não está no seu estado natural. Quem garante que eles não estão dopados? Quem garante que não são maltratados?

Por outro lado, em Cartagena visitei um oceanário na Islas del Rosario e não curti muito o passeio. Qual o sentido de confinar animais marinhos em uma ilha? O ponto alto da atração era o momento do show com os golfinhos, onde no final algumas crianças desciam até o tanque, sob supervisão do treinador, para interagir e tirar fotos.

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Menina e golfinho no oceanário da Islas del Rosário – imagem acervo pessoal

Vale refletir…

Entendo a importância de zoológicos e que muitos animais que estão ali foram resgatados em situações precárias como estando em cativeiro e muitas vezes sofreram maus tratos. Mas até quando a interação direta desses animais com seres humanos é saudável e ética? Ninguém interagiria com um animal em seu estado selvagem e em seu habitat natural. Para que aconteça qualquer interação com esses animais, sua condição natural provavelmente ocorreu uma alteração, ou seja, foram dopados. Golfinhos, leões, elefantes, tigres…ninguém posaria  ao lado deles para tirar fotos caso se deparasse com eles no meio da selva.

Ao mesmo tempo, os animais utilizados como atrações turísticas geralmente são dopados ou sofrem maus tratos para estarem dóceis e aptos para interagirem com os seres humanos.

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Elefantes usados para passeios na Tailâdia – imagem Pixabay

Definitivamente ao meu ver o ser humano por vaidade e como forma de mostrar poder, usa dessas demonstrações exibicionistas que prejudicam os animais e muitas vezes não param para pensar as consequências de lugares assim existirem. Há outras formas de se aproximar de animais selvagens que não sejam em lugares do mesmo modo que alteram seu estado natural.

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Um monge e um tigre em cativeiro na Tailândia – Imagem Pixabay

Turismo Responsável

Dessa forma, opte sempre por um turismo responsável. Existem tours e passeios que permitem ver esses animais livres na natureza, geralmente dentro de espaços protegidos por lei, ou seja, que são criados especialmente para proteger a biodiversidade local.

Logo, aqui vão algumas opções:

Passeios de barco – geralmente um passeio marítimo permite observar muito da fauna marinha como tartarugas, golfinhos, botos e peixes. Aqui no Rio tive a oportunidade de avistar esses animais em passeios na Ilha Grande, Arraial do Cabo e até mesmo na Baía de Guanabara.

– Trilhas em Parques Naturais – é possível observar  micos, macacos, tucanos, lagartos e outros animais endêmicos e exóticos. Trilha do Morro Dois Irmãos, Parque Nacional da Tijuca, trilha pro Morro da Urca.

Mergulho – em passeios de barco é possível mergulhar em meio a peixes multicoloridos, geralmente as embarcações alugam snorckel para que o turista tenha a experiência de visualizar toda a fauna marinha do local.

– existe também a opção de fazer trabalhos voluntários em parques , reservas e ONGs. Além de estar ajudando na preservação do meio ambiente, você vai poder ver de perto muitos animais. Ao mesmo tempo, no Brasil temos projeto Tamar, que cuida das tartarugas marinhas; o SOS Mata Atlântica; ONGs de preservação no Pantanal e Amazônia. No exterior, ONGs na Costa Rica que cuidam de tartarugas na praia; ONGs na Ásia que cuidam da preservação de elefantes e outros animais.

Alguns Documentários

Por fim, caso ainda não esteja convencide o quaão danoso é a exploração de animais no turismo, seguem alguns documentários que contam histórias tristes e cruéis de como esses animais são separados das mães ainda filhotes, para serem treinados para shows e interação com humanos:

– A enseada (The Cove) – é um documentário norte-americano lançado no ano de 2009. O filme analisa e questiona a prática de caça aos golfinhos no Japão.

– Blackfish – O documentário centra-se no cativeiro da orca Tilikum, que foi responsável pela morte de três pessoas, e nas consequências de manter tais animais grandes e inteligentes em cativeiro.

– Gardeners of Eden – O filme tem como foco a crise da caça e do tráfico de partes de animais na África, documentando um berçário no Parque Nacional Tsavo no Quênia, onde se hospedam bebês elefantes cujos pais foram mortos

– Blood Lions – O filme traz importantes denúncias acerca da exploração comercial de leões e outros animais nas savanas sul-africanas, normalmente associadas a um suposto ecoturismo e a esforços de conservação dessas espécies.

– An Elephant Never Forgets– percorre o mesmo caminho que milhares de turistas britânicos fazem todos os anos quando visitam atrações que envolvem elefantes na Tailândia. Joe Keogh, um ator comediante de Manchester, oferece um grande insight sobre as condições de vida e de escravidão dos muitos elefantes usados e abusados na indústria de turismo.

Enfim…

Assim, me despeço de vocês por hora e espero que essa discussão para o futuro sobre exploração de animais no turismo seja um assunto desnecessário. Assim como espero poder compartilhar mais reflexões com vocês por aqui! Me siga no Instagram – Bora Descobrir, e acessem o meu Website – www.boradescobrir.wordpress.com . Até a próxima!

Viajando sozinha pela Africa do Sul - Rebecca Aletheia

Viajando sozinha pela África por Rebecca Alethéia

Primeiramente gostaria de dizer que essa não foi a minha primeira viagem sozinha por países africanos, mas quero contar a minha terceira experiência de um mochilão viajando 6 países da África – Moçambique, Reino de Eswatini/Suazilândia, África do Sul, Zimbábue, Botsuana e Zâmbia em 15 dias.

Medo

Wow, só de ver já da pra saber o quão aventureira foi esta viagem! Preciso confessar que estava com medo pelo que muita gente fala e falava sobre o quão perigoso é viajar pela África e sozinha.

Atualmente moro em Moçambique(2019), e me recusava pedir opião pois sabia que comentar detalhes da viagem teria retalhações de que seria uma loucura. Principalmente quando comentasse que faria o uso de transportes coletivos, caronas e uso de couchingsurfing, essas coisas…

A rota

A princípio precisava organizar a minha rota, e foi basicamente:

Maputo – Moçambique onde ia curtir o festival de música Azgo no final de semana

Reino de Eswatini para o festival de música Bushfire onde seria o outro final de semana de festival e aproveitar e curtir o país

Johanesburgo – África do Sul para pegar o avião até Victória Falls (Zimbabue)

Victória Falls – Zimbâbue e Zambia

Chope – ( Botsuana )

Victória Falls – Harare – (Zimbabue)

Harare – Mutare (Zimbabue)

Mutare – Chimoio (Zimbabue – Moçambique)

Chimoio – Beira ( Moçambique)

Bom, quando decidi que estaria viajando sozinha pela África, engoli o medo e planejei a viagem! Sendo assim, comprei as passagens antes, quer dizer a passagem de avião de Johanesburgo até Victoria’s Fall e na certeza que encontraria uma carona e conseguiria algum ônibus. Os vôos de volta para onde resido – cidade da Beira – Moçambique, eram absurdos de caro e me restava voltar por terra, o que me aguçava a curiosidade em fazer essa viagem. Atravessar o Zimbabue inteiro por terra, assim como fiz pela Suazilândia?Reino de Eswatini.

Acolhida, protegida e regida com a sabedoria ancestral

Sempre fui muito bem acolhida e cuidada em todas às vezes que estive perdida ou buscando algo. Isso foi para todos os países! O único problema que tive no era que para algumas anegociações pedia para pessoas locais participar da conversa junto comigo para me auxiliar nadecisão de valores. Mas sempre que estava dentro do ônibus, táxi ou no restaurante sem essa pessoa que me auxiliavam aleatoriamente, eles mudavam o valor da moeda local que tinha sido negociado anteriormente.

Não aconteceu muitas vezes, mas aconteceu e me sentia vulnerável em continuar negociação ou insistir na discussão. Indo da fronteira do Zimbabue para Moçambique estava no táxi com dois homens que mudaram drasticamente o valor. E aí você continua discutindo ou esperar o pior acontecer? Paga e vai, era minha vida em jogo, acho que eles não fariam nada comigo, mas é melhor prevenir do que remediar.

Por diversas vezes, os moradores locais de todos os países do qual passava algumas pessoas me colocavam dentro do ônibus, esperava comigo o ônibus sair, me esperava pagar o valor que deveria ser pago, quando o ônibus saia a pessoa descia do ônibus, pois tinha a certeza que entrei, paguei o valor correto e estava sentadinha em um lugar seguro e confortável. Tudo isso sem cobrar NADA em troca e nem me sentir assediada, homens e mulheres fizeram essa gentileza comigo.

Mulherismo Africano

Mulherismo Africano - Rebecca Aletheia
Mulherismo Africano – Rebecca Aletheia

Outra história boa foi quando cheguei na rodoviária de Victoria’s fall para pegar o ônibus pra Harare, o rapaz disse que o ônibus estava cheio e que não tinha mais vaga. Implorei tanto que ele disse, entra e senta! Obedeci sem me hesitar, no primeiro lugar que sentei chegou a dona, me mudei, no segundo lugar que escolhi a dona chegou também. Uma senhora disse: sente ali, se alguém chegar eu resolvo! Hahahaha me diz se não foi uma graça? Lá fiquei, 13h sentada na janelinha.

Caronas pela África

Rebecca Aletheia - Victoria Fall - Zimbabuê - África
Rebecca Aletheia – Victoria Fall – Zimbabué – África

Tenho que lembrar a outra história de quando fui pra Pretoria, já tinha na mente que quando saísse do festival precisava de uma carona, viajei já na maldade como diriam. A maioria das pessoas iriam embora na segunda-feira, o meu vôo era na segunda-feira de manhã para a Victoria’s Fall o que complicaria minha chegada até África do Sul.

Conheci um grupo de Sul africanos muito amáveis que estavam de carro e trabalhando no evento, iam na segunda-feira de manhã. Mas queríamos curtir o último show, os últimos minutos no Festival do Bush Fire, assim como eu!

Após expor minha situação, eles não hesitaram e era 20h estávamos nós com o pé na estrada correndo para cruzar a fronteira antes de fechar a imigração, viajamos a noite toda tudo para que eu não perdesse o vôo. E mais uma vez, sem assédio sem nada em troca, foi bem legal esse apoio mútuo.

Em todos os momentos e todos as passagens sempre houve muito cuidado para comigo. Em nenhuma hora me senti ameaçada ou insegura, muito pelo contrário, sempre protegida. Assim como na Swazilandia após andar 45 minutos na estrada um Rastaman parou o carro e me deu carona de 10 minuto na maior camaradagem, conversamos, ficamos mudos e rimos muito.

Solidariedade Africana à uma mulher viajando sozinha pela África

No Zimbábue, não tinha 1 dólar na carteira, pois tinha perdido/esquecido minha bolsa no aeroporto de Johanesburgo – o problema de ficar 72h curtindo um festival sem dormir. Tinha de emergência apenas um cartão de crédito que não funcionava muito bem no país por conta dos problemas econômicos, ou seja, não me servia de nada. Para piorar o Hostel que iria ficar não aceitava o cartão e não conseguia sacar, ou seja, estava com um grande problema e comecei a andar pela cidade de Harare com todas as minhas malas(uma mochila) a procurar um hotel ou Hostel barato que aceitassem cartão.

Andando sem conseguir pensar o que fazer e como fazer, eis que um rapaz me para e pergunta se estava tudo bem. Explico a história para ele, comenta que já tinha me visto andar desde o centro de cidade até esse bairro e estava preocupado por ver alguém está andando tanto com a mochila e saco de dormir.

Ele me ofereceu ajuda, disse que me levaria a um hotel de confiança que com certeza meu cartão passaria e que eu não deveria ficar a vagar pela cidade de malas. Ele é um médico, não me lembro a especialidade, me apresentou o pai, a filha e o filho; era o horário das rotinas familiares, acompanhei e ele me deixou no hotel recomendado, foi caríssimo, porém entendo o cuidado que ele teve para comigo.

Agradecer sempre pela proteção e cuidado recebido – Obrigada Mãe África

Muitas pessoas me perguntam se não tenho medo e como faço para saber em quem confiar, sinceramente ainda não sei, mas sei que os meus passos tem sido guiado por onde ando.

Foram tantos cuidados, tanta proteção que alguns dizem que tenho sorte, diga o que você quiser, mas te digo que é muita prece, orações, devoções e pessoas que querem o meu bem, assim como eu também às quero bem. Sempre existirá alguém intercedendo e rogando por mim, gratidão por pedir proteção e condução divina aos meus passos.

Obrigada mãe África por me abraçar nesses dias que tive viajando sozinha. Enquanto todos diziam não vá, você me conduziu e esteve a cuidar de mim! Sou grata as divindades e ao solo africano por fazer com que o medo fosse traduzido em sabedoria, determinação, mandingas e perspicácia.

Por fim…

Deixo aqui dica de leitura do livro – EscreVIVER cartas de uma viajante negra ao redor do mundo! Um livro cheia de muitas histórias do continente africano e ao redor do mundo para se apaixonar pelo viver assim como eu – Rebecca Aletheia.

Dicas imperdíveis para viajar pela África Austral
A quem é concedido o direito de conhecer o mundo - Giselle Christina

A quem é concedido o direito a conhecer o mundo?

Escrito por Giselle Cristina vem-se a pergunta: A quem é concedido o direito a conhecer o mundo?

Viajante inveterada, a preta é muito bem humorada, bem disposta e acima de tudo generosa. Não demorou muito e as peripécias de viagem dela viraram meu melhor entretenimento no final do dia, não tinha novela das 9h que batia.

Não era só ver por onde ela passou, era sentir o que ela sentia, era saborear cada comida de rua, gargalhar com as dancinhas nos monumentos e até se aperrear com os perrengues que ela passava e ainda compartilhava com a gente, afinal a vida da mulher negra viajante, NÃO É FÁCIL rs.

Rodar com ela por esse mundo sempre curiosa pra saber o próximo destino foi a minha grande diversão em 2021, mas ainda assim a mente e o coração já estavam conformados que só assistir já estava bom.

Vem comigo, no caminho eu explico

No meio do segundo semestre de 2021 Rebecca Aletheia “lançou a braba”, quem quer viajar comigo põe o dedo aqui que já vai fechar o abacaxi. Mas Rebe, vamos pra onde? E essa era a grande sacada, literalmente Rebecca Aletheia estava propondo um VEM COMIGO, NO CAMINHO EU EXPLICO. E qual foi a minha surpresa quando disse sim sem nem pensar, sem fazer contas, sem escolher destino, sem controlar a minha própria vida.

Quando me dei conta estava fazendo várias coisas pela primeira vez, trabalhando insanamente em um emprego na minha área, me programando pra viajar “sozinha” me arriscando a conhecer pessoas absolutamente novas e ainda não.controlando nada (sou leonina com ascendente em touro, controlo tudo o tempo todo).

Estava apreensiva, mas em nenhum momento senti medo. Eu fui acolhida e muito bem amparada, principalmente depois do choque de saber que a viagem era internacional e eu não tinha nem passaporte. Fui conduzida e até ciceroneada pelas burocracias que cercam um evento desses e acima de tudo fui inspirada por todas as mulheres que toparam essa jornada gloriosa e cheia de perrengues.

6 mulheres negras viajando juntas

Viagem Afroturismo na Colômbia por mulheres negras
Viagem Afroturismo na Colômbia por mulheres negras

Nós viajamos ao todo em 6 mulheres, e eu era a única virgem de trip, mas as trocas entre a gente foram tão genuínas e intensas que parecia que aquilo era comum pra mim também.

Cada uma de nós era muito boa em alguma coisa e isso facilitou a nossa longa estadia de 20 dias perambulando para lá e para cá, tinha dia que uma tava rica e outra tava pobre (problemas de câmbio) mas nenhuma de nós passou vontade de nada, as finanças eram do grupo e todas nós nós responsabilizamos por todas as contas conjuntas. E tudo isso ainda com uma liberdade nunca experimentada antes.

Por mais que fosse uma viagem em grupo, não foi uma viagem engessada, cada uma fez o seu roteiro e assim teve gente que chegou antes, que chegou no meio que ficou mais em determinada cidade e menos em outra. Mas mesmo assim nós.estavamos juntas tomando conta uma da outra.

Voltando ao Brasil da Colômbia por terra

Acompanhar o ritmo da blogueira de viagem não é fácil e voltamos da Colômbia por terra, passando dois dias dentro de um barco até Manaus, uma das experiências mais incríveis da minha vida.

Resumindo conhecemos 6 cidades na Colômbia e duas no norte do Brasil, Rebecca ainda emendou Rondônia e Acre, mas a estreante aqui já estava sem forças e só pensava na própria cama.

De toda essa experiência eu só tenho duas certezas, mulheres pretas podem fazer qualquer coisa nesse mundo todo e que eu vou usar esse mundo todo pra fazer todas as coisas.

Escute e imagine a quem é o direito de conhecer o mundo:

Escute o Podcaste com Giselle Christina – contando a sua viagem em San Basilio de Palenque – Colômbia
Giselle Christina

Giselle Christina

Consultora em diversidade e inclusão (D&I corporativa) é Mestranda em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades pela Universidade de São Paulo – USP e Bacharel em Sociologia e Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP.

Entusiasta em Data Science, Fundamentos de Estatística e Processos de Decisão, possuí vasta experiência na execução de pesquisas qualitativas, quantitativas, mercadológicas e desenvolvimento de projetos de inteligência de mercado e consumer insights.

Destacam-se os projetos realizados para clientes como Afrobras, Faculdade Zumbi dos Palmares, Feira Preta, EmpregueAfro (censo da diversidade Médicos Sem Fronteiras), Campari (censo da diversidade) no desenvolvimento de análise de dados, produção de relatórios, pesquisas e planejamento estratégico.

E aí, a quem é concedido o direito de conhecer o mundo? Assim como a Giselle, envie o seu texto para nós e tenha o seu texto divulgado por aqui: faleconosco@www.site-antigo.bitongatravel.com.br ! Será um prazer ter o seu texto aqui conosco.

LEia também: Rio Amazonas: Tabatinga a Manaus percorrendo o maior rio do mundo texto de Luciene Silva

Anticoncepcional na Mala de viagem - perrengues de mulheres viajantes

Anticoncepcional na mala de viagem: perrengues de mulheres viajantes!

Bem vidas, me chamo Rebecca Aletheia e gostaria de trazer alguns relatos da importância de ter anticoncepcional na mala de viagem, evitando assim perrengues e desconforto à mulheres viajantes.

Sou uma viajante solo na maioria das vezes. Sim, nós mulheres temos prazeres, conhecemos pessoas incríveis, outras nem tanto e rola aquele sexo. Mas infelizmente nem tudo são flores e a camisinha pode estourar ou as vezes ela nem aparecer neste momento.

Gostaria de compartilhar histórias e relatos de mulheres sobre os perrengues e vexames desnecessários de viajantes que encontrei na estrada.

Como pedir pílula do dia seguinte em francês?

Era Paris, a viagem dos sonhos assim como o homem perfeito para a ocasião de amar e ser amada. Mas infelizmente a camisinha estourou… No dia seguinte, cada um por si, este problema só cabia a mulher resolver. Ele não falou nada, muito menos perguntou ou ofereceu apoio.

Procurou no google como se fala e escreve pílula do dia seguinte em francês, deu print de tela e foi à farmácia. Esperou ser chamada pela balconista mulher, mas quem à chamou foi um homem, tentou disfarçar que não queria ser atendida, e ele insistia.

Logo que a balconista mulher ficou livre ela correu para ser atendida por uma mulher querendo ser acolhida e entendida. Mostrou o print de tela de que queria uma pílula do dia seguinte e adivinha? A balconista gritou para a farmácia toda o pedido. Sem saber onde enfiar a cara, comprou a pílula e sumiu, na certeza que ninguém, mas com a certeza que foi exposta a um vexame.  

Pílula Vencida

A milhas e milhas distante do seu país e das mil estórias que pode acontecer com uma viajante, a camisinha ficou dentro. Mais uma vez o problema parece não ser do homem, esse problema é apenas da mulher.

Sendo quase 72h para encontrar a pílula do dia seguinte, era 68h após o ato e ela só queria uma pílula. Conseguiu uma farmácia, já sabia falar o nome na língua local, eis que quando entrou no carro pronta para tomar a pílula se atentou que estava vencida. Sendo assim, voltou correndo para a farmácia e a resposta do balconista foi: – Desculpe só temos vencida, não vendemos muito esse medicamento por aqui. Em um mix de medo e incertezas, tomou a pílula e pediu muita proteção ao corpo e ao útero para não engravidar.

Neste país não se vende pílula

O subtítulo já diz tudo e essa foi a resposta ouvida no balcão da farmácia! O desespero, o choro de uma mulher por 30 dias sem saber o que esperar daqueles próximos meses. Na proteção de Obá, nada lhe aconteceu!

Kit PREEP na mala com Medo de violência pela estrada

Em contrapartida, em uma das minhas viagens, tive muito medo de violência sexual e uma amiga me ofereceu um kit de emergência, chamado PrEP caso alguma coisa acontecesse. O kit PrEP de profilaxia pós exposição sexual que alguns países possuem gratuitamente após qualquer exposição sexual consentida ou não. Que ponto chegamos, estava realmente com muito medo, você tem noção disso?

No momento em que poderia levar, roupas, maquiagem, biquini você dá espaço para frascos de medicamentos prevendo e supondo uma possível violência que pode te acontecer na estrada. E graças a Deus, nada me aconteceu, infelizmente alguns medicamentos estragaram, era muito tempo tomando sol e sem o correto armazenamento.

Por algumas fronteiras fui questionada e julgada pela medicação que levava na mala se eu estava doente, porque usava tudo aquilo de remédios.

Anticoncepcional na mala de viagem da viajante

São por essas e várias outras histórias e algumas delas trágicas por abuso sexual que digo à mulheres viajantes a importância de levar pílula do dia seguinte na mala de viagem. Porém, também ciente de que não é só da gravidez que temos que ter medo, são várias outras doenças sexualmente que estamos em risco.

Assim como, trago também a reflexão de que encontramos poucos homens parceiros à ponto de se responsabilizar e saber que o corre pela busca da pílula do dia seguinte também é dele. A responsabilidade afetiva tem faltado muito, na hora de dividir o valor, pagar pela pílula, perguntar como ela se sente, está com a mulher após o ato é necessário.

Esses e outros perrengues, violências e sufocos não nos compete!

Por fim, de todas as culpas que já temos essa não é nossa, e com o objetivo de minimizar mais um stress neste momento exaustivo, uma sugestão é: leve anticoncepcional na mala de viagem.

Leia também… 5 Motivos para viajar sozinha na própria cidade.

Viagem Internacional Documentos Obrigatórios de levar na Mala - Bitonga Travel

Viagem Internacional, documentos obrigatórios de levar na mala!

Planejando sua viagem Internacional e com muitas dúvidas dos documentos que são obrigatórios levar na mala, certo? Bom, sendo assim deixarei aqui alguns deles:

Cartão Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP

Pra quem é viajante, caderneta de vacina nunca foi novidade, não é mesmo? Mas atente-se, pois muitos países – 125, exigem a obrigatoriedade no check-in ou na fronteiras o Cartão Internacional de Vacinação com a comprovação da vacina de Febre Amarela!

Com dúvida, se o país que você irá viajar exige essa vacina? Leia aqui no Post – Países que exigem Vacina de Febre Amarela.

Leia também: Certificado Internacional de Vacinação – Como tirar?

Cartão de Vacina COVID-19

Tudo muito novo sobre o Cartão de Vacina COVID-19/Passaporte COVID, enfim, porém vale lembrar que muitos países já não estão exigindo o teste Covid, apenas o cartão de vacina!

É possível ter o Passaporte de Vacinação contra Covid-19 na língua Inglesa e Espanhola através do aplicativo do Conect-Sus. Uma super dica é, tenha esse cartão em formato impresso e miniatura pra caber na bolsa, carteira, capinha do celular…

Declaração de Saúde do Viajante

Alguns países tem pedido um cadastro de saúde on-line que deve ser preenchido no máximo 24h ou até 1 hora antes de chegar ao país de destino, informe-se antes de chegar no aeroporto! No balcão de embarque irão te exigir, ou seja, não te deixarão embarcar sem isso.

Assim como, uma outra dica importante é que ao retornar ao Brasil também tem sido solicitado o preenchimento desse formulário de saúde. Sendo bem sincera, as vezes pedem, as vezes não… Deixo aqui o Link!

RG

Para quem for viajar pela América Latina, em muitos países não é preciso passaporte a maioria dos países aceitam o RG, ou seja, carteira de habilitação não é RG! Vale lembrar que os países: Venezuela, Guiana, Guiana Francesa exigem o passaporte, pasmem!

Cópia Plastificada do Passaporte

Uma dica pessoal e que acho fundamental e vai te ajudar muito na vida de viajante. Tenha uma cópia plastificada em miniatura da página 2 e 3 do passaporte e se já tiver o visto do país de destino, inclua na plastificação. Parece bobagem, mas andar com passaporte é o maior perigo de qualquer viagem. Tudo pode acontecer, roubo, molhar, rasgar…

Cartão de Crédito

Leve consigo no mínimo 1 cartão de crédito! Dependendo do que você irá fazer alguns lugares vão pedir cartão de crédito pra reservas e tudo mais, Booking.com por exemplo. Mesmo que vc pague no hotel eles vão te pedir um cartão de crédito para reservar a compra.

Uma outra dica que pode parecer óbvia, mas não é, desbloqueie o cartão antes da viagem!

Dinheiro Local

É possível trocar dinheiro de muitos países direto no Brasil, ou seja, existem casas de câmbio que fazem isso. Dependendo do país onde o cambio seja estável, considero importante chegar com um pouco do dinheiro do país.

Dependendo do destino a exaustão tomara conta, casas de câmbio com fila e se der sorte de encontrar casas de câmbio dependendo da hora de chegada do voo.

Seguro Viagem

Sempre digo, o seguro morreu de velho, frase de vovó, mas que faz muito sentido, só quem já passou perrengue em viagem por questões de saúde que sabe a importância de ter um, assim como alguns países fazem a exigência do seguro para a entrada no país.

O mais legal é que nós da Bitonga Travel, conseguimos te dar 5% de desconto em qualquer seguro na Seguros Promo, basta usar o cupom BITONGATRAVEL5 ou o Link vai perder?

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Bom, acho que por hora é isso! Gostou dessas informações sobre Viagem Internacional e documentos obrigatórios?

Por fim, te convido a fazer parte do meu Instagram e ter dicas incríveis de viagem, segue lá – Rebecca Aletheia!

Isis - Viaja Black - Alexandria Egito foto arquivo pessoal

Bate-volta em Alexandria – Egito, o que não pode faltar?

Se você vai ao Egito não deixe de fora uma visita nem que seja bate-volta à cidade de Alexandria que fica no litoral do país. A orla da cidade lembra muito as nossas no Brasil. Essa super dica foi escrita por Isis Viaja Black.

Antes de mais nada, quer se transportar para um mais um filme na sua passagem por Alexandria? A Cidadela de Qaitbay é parada obrigatória. 🏰Construído em 1480 o Forte de Qaitbay, foi erigido pelo Sultão Quaitbay para proteger a cidade de possíveis invasores. Você ainda encontra antigos canhões e muitas passagens secretas no local.

A visita é super interessante e o local revela diversos segredos nos seus três andares, fora a vista incrível para o mar. São tantos lugares fotogênicos que dá vontade de passar o dia inteiro. Juro!

Tem algo super legal: o forte foi construído onde antigamente ficava o Farol de Alexandria, uma das 7 maravilhas do mundo antigo que foi destruído por um terremoto em 1303.

Com certeza você precisa colocar na sua lista de coisas para fazer em Alexandria. Mas antes vou compartilhar informações importantes para planejar e saber tudo antes de ir:

Tempo de Viagem

Isis Viagem Black em Alexandria - Egito foto arquivo pessoal
Isis Viaja Black em Alexandria – Egito foto arquivo pessoal

Da capital do Egito – Cairo para Alexandria são 3 horas de viagem e você consegue facilmente de ônibus. Sendo assim, vale sair do Cairo entre 5h e 6h da manhã. 

O que fazer primeiro?

Coloque a biblioteca como a primeira parada, tem ingressos por dia, ou seja, pode esgotar, então não perca essa oportunidade. 

Visitas obrigatórias

Isis bate-volta Alexandria - Egito foto arquivo pessoal
Isis bate-volta Alexandria – Egito foto arquivo pessoal

O Forte Qaitbay como já mencionado acima e as Catacumbas de Kom el Shoqafa são uma visita necessária, você se sente em filmes diferentes, assim como rola imaginar as coisas que aconteciam naqueles lugares!

Se o tempo tiver apertado deixe de fora…

Isis Viagem Black - Dica do que fazer em Alexandria Bate-volta
Isis Viaja Black – Dica do que fazer em Alexandria Bate-volta foto arquivo pessoal

O Museu Nacional de Alexandria é uma fofura, mas se seu tempo tiver apertado eu deixaria de fora, tem coisas parecidas que você encontra nos Museus da capital, mas se tem tempo, vai! 

Pôr do Sol

– Finalizar o dia com um pôr do sol na Stanley Bridge é tudo! Vale chegar nessa ponta da orla, assim como sentir o clima do mar mediterrâneo. 

Custo da Viagem de 1 dia

Da pra gastar tranquilamente 500,00-600,00 libras em um dia. Um valor bom para incluir passeios e todo transporte de Uber. Com certeza mais dias você consegue fazer por um valor bom.

Por fim, te convido à salvar esse post bate-volta pra fazer seu roteiro personalizado em Alexandria – Egito! Assim como, te convidar para viajar por este país incrível com a Afrotrip em dezembro2023 no roteiro Egito um país surpreendente.

Isis - Viaja Black

Isis – Viaja Black

Fascinada por viagens e a conexão entre pessoas.

Formada em Relações Públicas e desenvolvedora de estratégias digitais, acredita que o mundo pode ser melhor e faz sua parte construindo novos espaços para mulheres.

Mulher Negra, comunicadora e apaixonada por viagens

Livro de Joana Silva - As lições que aprendi viajando e morando na China

Livro: “As Lições que eu aprendi viajando e morando na China”

Mulheres negras viajantes escrevem suas histórias sobre viver, percorrer e trocar, nós da Bitonga Travel temos o maior prazer de poder compartilhar o livro de Joana Silva: “As Lições que eu aprendi viajando e morando na China”.


Em primeiro lugar, gostaríamos de apresentar a autora. Joana Silva, mulher negra e baiana deixou para trás a carreira de Executiva em Recursos Humanos numa multinacional para viver novas experiências. Além de ter viajado por mais de 30 países morou, bem como, trabalhou na China, registrou essa experiência no livro: “As Lições que eu aprendi viajando e morando na China”.

Com muita leveza e paixão, Jô nos guia para um passeio emocionante pelo país. É mais que um livro de viagens: é uma jornada profunda rumo a si mesma. Uma viagem pelo desconhecido, guiada pela intuição. Sem julgamentos ela divide com os leitores sua experiência pela China, nos transportando para uma realidade diferente.

Como surgiu o livro?


Segundo, a autora o livro surgiu pelo desejo de compartilhar as experiências que contribuíram para trocar a lente por meio das quais ela costumava experimentar a vida; de produzir, a partir de diferentes perspectivas, mais conteúdos em português sobre experiências de viagens pelo continente asiático; e também para ressignificar a temporada não planejada no Brasil, logo após, ter o retorno à China impossibilitado pela pandemia.

O que temos a aprender com a China?

Jô - as lições que eu aprendi viajando e morando na China
Jô – as lições que eu aprendi viajando morando na China


Jô conta no livro que a experiência de viajar e morar na China a ensinou dentre outras coisas que a grandiosidade do mundo está na diversidade dos povos. Assim como, que nem tudo que é diferente do que consideramos errado ou não existe! E principalmente a questionar sob qual perspectiva as histórias são narradas e quem está se beneficiando com essas narrativas.

Para quem é o livro?


Acima de tudo, o livro é para todos os públicos que desejam ou não conhecer a China. Bem como, o livro trás à partir de perspectivas diferentes das quais historicamente o país é apresentado pelas mídias convencionais no ocidente.

É pra você que se interessa por viagens e quer viajar por um país de dimensão continental e cultura milenar sem sair de casa. Em contrapartida, se você nunca considerou visitar o país, o livro pode ser o empurrãozinho que falta para te inspirar a incluir a China no roteiro da sua próxima viagem. É para quem está de malas prontas para China, tem contato com os chineses e para quem deseja se iniciar na cultura do país. É também para quem deseja se lançar no desconhecido, se despir dos preconceitos e ampliar o olhar para o mundo.

Informações sobre as Vendas:

Adquira já o seu livro! PRÉ-VENDA rolando até 25 de Outubro
Comprando na pré-venda ganhe: 20% de Desconto + Frete grátis para todo Brasil.
De: R$ 39,90
Por: R$ 31,90

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Canal Aberto Bitonga Travel

Por fim, se você tem algum material e quer ter seu texto, evento, poesia por aqui envie-nos um e-mail bitongatravel@gmail.com

4 exposições negras gratuitas para se visitar em SP

4 Exposições negras gratuitas imperdíveis de visitar em SP em 2021

Antes de mais nada, já pensou em visitar 4 belíssimas exposições negras gratuitas com histórias, homenagens, assim como exposição de arte feita por artistas negros na cidade de SP? Rebecca Aletheia, tem a honra de indicar, assim como, teve a oportunidade de visitar a sua maioria.

1 – Ocupação Sueli Carneiro

Ocupação Sueli Carneiro - Exposição negra gratuita imperdível de se visitar em SP
Ocupação Sueli Carneiro – Exposição negra gratuita imperdível de se visitar em SP

Esta ocupação nasce para homenagear uma vida e um pensamento. Nesse sentido, aos 71 anos, completados em junho de 2021, Sueli Carneiro é uma das intelectuais negras mais atuantes e referenciais em atividade no país. Da menina nascida no bairro da Lapa, zona oeste da capital paulista, à doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), assim como, é um dos nomes que abriram os caminhos do feminismo negro brasileiro. Além disso, a trajetória de Sueli é imensa – e uma pequena parte dela é celebrada aqui.

Em exposição desde o dia 28 de agosto até o dia 31 de outubro de 2021

Localizada no Itaú Cultural

Av. Paulista, 149 – Bela Vista – São Paulo – SP

Terça à Domingo – 11h às 19h

Entrada Gratuita

Não é necessário agendamento prévio

2 – Enciclopédia Negra

Enciclopédia Negra - Pinacoteca de SP - Exposição negra gratuita para se visitar em SP 2021
Enciclopédia Negra – Pinacoteca de SP – Exposição negra gratuita para se visitar em SP 2021

Antes de mais nada, a exposição Enciclopédia Negra é um desdobramento do livro homônimo de autoria dos pesquisadores Flávio Gomes e Lilia M. Schwarcz e do artista Jaime Lauriano, publicado em março de 2021 pela Companhia das Letras. Assim como, a exposição também se conecta com a nova apresentação da coleção do museu que se apoia em questionamentos contemporâneos e reverbera narrativas mais inclusivas e diversas. Na publicação, estão reunidas as biografias de mais de 550 personalidades negras, bem como, em 416 verbetes individuais e coletivos. Do mesmo modo, muitas dessas personalidades tiveram as suas imagens e histórias de vida apagadas ou nunca registradas.

Assim como, para interromper essa invisibilidade, juntamente com 36 artistas contemporâneos, foram convidados a produzir 103 retratos de alguns biografados personagens negras, negros e negres da história.

Exposição até dia 08.11.21

Localizada na Pinacoteca de São Paulo

Praça da Luz 2, São Paulo, SP

Quarta à segunda das 10h às 17h30 com permanência até as 18h

Ingressos gratuitos aos sábado para todas as pessoas pelo site

Nos demais dias valor R$22,00

Entrada gratuita

É possível visitar on-line e em 3D

https://www.portal.iteleport.com.br/tour3d/pinacoteca-enciclopedia-negra/fullscreen/
Tour virtual 3D – Enciclopédia Negra

3 – Exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para brasileiros

Exposição Negra gratuita para se visitar em SP - Exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros
Exposição Negra gratuita para se visitar em SP – Exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros

A exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros é dedicada principalmente à trajetória e à produção literária da autora mineira que se tornou internacionalmente conhecida com a publicação de seu livro Quarto de despejo, em agosto de 1960. Dessa forma, a exposição tem como objetivo apresentar sua produção autoral que incluiu a publicação, em vida, de outras obras. Além de destacar suas incursões como compositora, cantora, artista circense, ou seja, uma multiartista.

Assim como, a exposição é resultado de um enorme esforço para destacar a grandeza da escritora e apresentar Carolina Maria de Jesus como convém: mulher negra e artista emancipada, símbolo de resistência e de luta política e cultural para o país.

Desde o dia 25/9/2021 até o dia 30/1/2022

Localizada no Instituto Moreira Salles (IMS) Paulista

Avenida Paulista, 2424 São Paulo – SP

Terça a sexta, 12h às 19h.

Sábados, domingos e feriados (exceto segundas), 10h às 19h. Última entrada às 18h.

Entrada gratuita

É necessário agendamento prévio pelo site

4 – Rostos Invisíveis da imigração no Brasil

Exposição Rostos invisíveis da imigração no Brasil - Paulo Chavonga
Exposição Rostos invisíveis da imigração no Brasil – Paulo Chavonga

Do mesmo modo, rompendo a invisibilidade, 0 Museu da Imigração do Estado de São Paulo, realiza a exposição “Rostos invisíveis da imigração no Brasil”!


Em contrapartida, é possível conferir as grandes telas do excelente artista angolano Paulo Chavonga @paulochavonga, criadas para o Programa de Residência Artística. Assim como, as obras se relacionam com a temática “As migrações e os tijolos do racismo estrutural no Brasil”

Desde o dia 02/10/2021 até dezembro 2021.

Localizada no Museu da Imigração do Estado de São Paulo.

R. Visc. de Parnaíba, 1316 – Mooca, São Paulo – SP, 03164-300, Brasil – A estação de metrô mais próxima ao Museu da Imigração é a Bresser-Mooca.

De terça a sábado, das 09h às 18h.
Domingo, das 10h às 18h. 
(Fechamento da bilheteria às 17h).

Exposições aos sábados entrada Gratuita – nos demais dias à partir de R$5,00 a R$10,00.

É possível fazer agendamento prévio pelo site, mas se for exposição ao sábado o ingresso é apenas na bilheteria local.

E por fim, espero que tenha gostado dessa super dica de exposições negras gratuitas na cidade SP e que você possa aproveitá-la assim como depois contar como foi.