Cali - Colômbia foto do arquivo pessoal de Natasha Gabrieli

Cali: dicas para desfrutar a cidade do sabor

Conheça as dicas para desfrutar a cidade do sabor – Cali por Natasha Gabrieli. Aqui você encontrará tudo que você precisa saber sobre a capital da salsa.

Quando você pensa na Colômbia tenho certeza que coisas como águas azuis do caribe, assim como o café delicioso, Shakira e Maluma devem vir à sua cabeça. Acontece que o país tem muito mais coisas para oferecer, não só em termos de música, mas de gastronomia, cultura e belezas naturais exuberantes. 

Cali es Cali lo demas es loma - Conheça Cali na Colômbia
Cali es Cali lo demas es loma – Conheça Cali na Colômbia

Tenho a sensação que a Colômbia ainda não é um destino muito explorado por brasileiras e brasileiros, fora do eixo Cartagena x San Andres. E é por isso que estou aqui para contar tudo para vocês sobre um dos meus lugares preferidos no país: Cali.

Cali é Cali

Em primeiro lugar, vale dizer que Cali está situada mais ao sul da Colômbia, em um departamento chamado Valle del Cauca. É a segunda cidade com a maior população negra da América Latina (só perde para a linda Salvador).

Cali é conhecida mundialmente como a capital da salsa, mas te garanto que há muito mais coisas que deve conhecer por lá. Por ter uma influência muito grande da costa do Pacífico, você vai poder se deliciar ao som dos tambores africanos, uma boa dose da bebida afrodisíaca Viche e sair para curtir uma noitada com muito dancehall.

E a melhor dica que eu posso te dar é: conheça as pessoas locais. Bata um papo com as pessoas que encontrar no mercado, nas festas, na fila do ônibus. As pessoas são a maior riqueza de Cali, elas são uma “chimba”!

O que fazer 

1. Walking Tour

Walking tour - Cali Colômbia por Natasha Gabrieli
Walking tour – Cali Colômbia por Natasha Gabrieli

Digo e repito sempre: fazer um walking tour é a melhor experiência para se inteirar sobre a história local, para conhecer pontos importantes e ter as principais dicas do que rola na cidade. O walking tour de Cali te levará para lugares como: Iglesia La Merced, El Boulevard del Río, Iglesia La Ermita Plazoleta San Francisco, Plaza Cayzedo e Jairo Varela.

Fiz o meu tour com o Mario e super recomendo o seu trabalho. @karlsperez1992 – custo do tour 40.000COP

2. Tour Gastronômico (Food Walking Tour)

Já parou para pensar que se você não fizer uma experiência gastronômica com uma pessoa local, as possibilidades de você se aventurar com comidas ou bebidas que você nunca ouviu falar são muito menores? O tour gastronômico vai te apresentar a mais de vinte tipos de comidas, bebidas e frutas regionais, dessa forma, além de te contar um pouco mais sobre a história de lugares como o bairro San Antonio e o Mercado Alameda. Eu também fiz esse tour com o Mario e reforço a minha indicação com @karlsperez1992 – custo do tour 70.000COP com tudo incluso. E se fechar o pacote com os dois tours ganha descontinho.

3. Aulas de Salsa

Aulas de salsa - Cali Colômbia  por Natasha Gabrieli
Aulas de salsa – Cali Colômbia por Natasha Gabrieli

Ir a Cali e não dançar salsa, quer dizer que você não esteve em Cali. Fazer aulas de salsa é super divertido e te preparada para as noites nas salsotecas. – Um pacote com 10 aulas custa em média 350.000COP – uma aula avulsa custa em média 60.000COP

4. Visite os Clubes de Salsa

Clubes de Salsa - Cali dicas desfrutar cidade po Natasha Gabrieli
Clubes de Salsa – Cali dicas desfrutar cidade po Natasha Gabrieli

Já que você se preparou para isso, visite os clubes de salsa e se permita dançar muito. A regra é: divirta-se! Não importa o quão avançada estão suas habilidades de salsa. 

Existem diversos lugares que você pode ir para dançar, os mais conhecidos e tradicionais são: La Topa Tolondra (@latopatolondraoficial) e Malamaña (@malamanasalsabar). – Entrada para as salsotecas custam em média 15.000COP

5. La Linterna @lalinternacali

La Linterna é responsável pela impressão de lindos pôsteres no estilo lambe-lambe e realiza o trabalho de maneira totalmente artesanal. Uma super dica para comprar uma lembrança para levar para amigos ou até para colocar em casa.

6. Parque de los Gatos

Os caleños têm uma relação muito íntima e mística com os gatos, não é para menos que tem um parque dedicado a eles. O famoso Gato do Rio e suas namoradas te esperam cheios de histórias para contar. Mas tranquilo que eles são esculturas! hihihihi

7. Cerro de Las Tres Cruces 

Tres Cruces - Cali - Colômbia
Tres Cruces – Cali – Colômbia

Segundo lendas populares de Cali, três cruzes foram colocadas no alto da colina para espantar uma maldição posta pelo diabo. Histórias à parte, para as pessoas que gostam de fazer trilha e de estar em contato com a natureza, a subida ao Cerro é uma ótima pedida. Além de se exercitar, vai garantir uma vista panorâmica da cidade.

Com duração de aproximadamente 1h30 de subida com nível de dificuldade moderado.
A dica aqui é roupas e calçados confortáveis, protetor solar e muita hidratação. Ah, no alto da colina há vendedores de sucos naturais para refrescar.

8. Parque San Antonio

San Antonio é um bairro colonial e super charmoso, com suas casas coloridas, grafites e histórias. Lá você vai encontrar restaurantes super legais, cafés deliciosos e o famoso Parque San Antonio. O parque fica no alto de uma ladeira o que dá uma visão super privilegiada de Cali e tem uma igrejinha que é patrimônio cultural e cartão postal da cidade. 

Minha dica aqui é tomar uma deliciosa limonada de café no Macondo por 12.000COP.

9. Calle del Pecado

Calle del pecado - Cali Colômbia foto arquivo pessoal de Natasha Gabrieli
Calle del pecado – Cali Colômbia foto arquivo pessoal de Natasha Gabrieli

Todas as sextas-feiras a partir das 21h moradores e turistas se reúnem para uma festa na rua, ao som de muita salsa e muita diversão. A festa começou em meio a pandemia quando não se podia estar em locais fechados, os caleños não podiam ficar sem dançar sua sagrada salsa, então, começaram a fazer a festa ao ar livre. Hoje se tornou permanente e experiência cultural OBRIGATÓRIA para celebrar todo o sabor que a cidade tem a oferecer. – entrada 2.000COP

10. Mulato Cabaret

Mulato Cabaret - Cali Colômbia foto arquivo pessoal Natasha Gabrieli
Mulato Cabaret – Cali Colômbia foto arquivo pessoal Natasha Gabrieli

Por fim, e não menos importante o Mulato Cabaret é um espaço cultural que homenageia a salsa caleña com apresentações de pessoas dançarinas profissionais. Aqui você vai poder vivenciar o espetáculo de dança, terá a oportunidade de dançar com profissionais e ainda curtir um ambiente super descolado. Para ir ao cabaré é necessário se vestir bem, nada de chinelos ou bermuda para os homens. A entrada custa de 20.000 – 60.000 COP, depende do lugar que sentar com consumação mínima e o dia mais recomendado para visitar é aos domingos. 

11. O que comer ou beber

Aqui vai uma listinha com recomendações do que experimentar em Cali.

  1. Arepa
  2. Cholado
  3. Empanada
  4. Tamal (meu queridinho nº 1)
  5. Lulada
  6. Champu
  7. Papa Rellena
  8. Sancocho
  9. Chontaduro
  10. Pandebono
  11. Boñuelo
  12. Limonada de Coco (meu queridinho nº 2)
  13. Viche ou Curao
  14. Limonada de café

Onde se hospedar

Os bairros San Antonio, Miraflores, San Fernando e San Cayetano são os bairros que mais recomendo se hospedar na cidade. São bem localizados, próximos aos principais pontos turísticos e mais seguros.

Eu fiquei hospedada no La Palmera Hostel & Coffee Shop e de longe foi uma das melhores experiências da minha vida. (Talvez por isso fiquei 4 meses por lá o.O) @lapalmerahostel

Quando visitar

Qualquer época é época de visitar Cali, mas há algumas que são ainda mais especiais que outras. Se liga:

Entre os dias de Natal e Ano Novo acontece a Feria de Cali, são cinco dias que toda a cidade está celebrando a salsa e você pode curtir diversas festas com entrada franca ou paga.

Em outubro acontece o  Festival Mundial de Salsa, com competidores de diversos lugares do mundo, é possível assistir de maneira gratuita as competições de bailarines profissionais e escolher suas preferências para torcer

O mês de agosto é época de celebrar o Festival de Música del Pacífico Petronio Alvarez, o festival de cultura afro mais representativo da América Latina. Um espaço de resistência, protagonismo e celebração da cultura negra.

E aí, bora pra Cali?

Leia também…

6 Vantagens de viajar entre mulheres pretas

6 motivos para viajar entre mulheres pretas

Viajar com mulheres pretas pode ser uma experiência incrível e enriquecedora e aqui vamos compartilhar seis motivos pelos quais você deveria considerar viajar com mulheres pretas. Se você ainda não teve essa experiência, esperamos que esses motivos o encorajem a experimentá-la.

1. Espaço acolhedor

Motivos de viajar entre mulheres pretas - Acolhimento
Motivos de viajar entre mulheres pretas – Acolhimento

Viajar com mulheres pretas pode proporcionar um ambiente acolhedor e seguro para você. Mesmo que você não conheça as outras mulheres no grupo, você pode se sentir bem-vinda e à vontade para compartilhar suas histórias, potencialidades e fragilidades sem medo de ser julgada. As mulheres pretas são conhecidas por serem acolhedoras e por criarem uma sensação de aquilombamento, ou seja, um espaço onde é possível se sentir protegida e compreendida.

2. Sororidade 

Viajar entre mulheres pretas - Sororidade
Viajar entre mulheres pretas – Sororidade

A sororidade é a união e empatia entre mulheres, especialmente em meio a desafios e opressões compartilhadas. Viajar com outras mulheres negras é uma experiência única e transformadora, pois permite que você se conecte com outras mulheres negras de todo o mundo e crie laços duradouros. Além disso, a sororidade entre mulheres negras é uma forma de resistência contra as opressões que enfrentamos diariamente. Viajar juntas nos permite ocupar espaços que foram historicamente negados a nós e desafiar as narrativas limitantes que nos foram impostas.

3. Respeito às gerações, culturas, territórios, histórias e tradições

Respeito às gerações culturas e tradições - Viajar entre mulheres pretas
Respeito às gerações culturas e tradições – Viajar entre mulheres pretas

Viajar com mulheres pretas pode ajudá-lo a entender e respeitar as diferenças culturais, geracionais e territoriais. A diversidade étnica e cultural das mulheres pretas pode proporcionar uma riqueza de perspectivas e experiências diferentes, o que pode levar a uma maior compreensão e empatia. Além disso, pode ajudar a promover a preservação e valorização da história e cultura Africana e afro-diaspórica.

4. Risadas e gargalhadas a todo momento

Viajar entre mulheres negras é piada risadas e gargalhadas a todo momento
Viajar entre mulheres negras é piada risadas e gargalhadas a todo momento

Viajar com mulheres pretas pode ter momentos muito divertidos! As mulheres pretas carregam históricamente sua energia e entusiasmo, o que pode levar a muitas risadas e momentos divertidos durante a viagem. Você pode encontrar novas amigas que compartilham seus gostos e hobbies, e criar memórias que durarão por toda a vida.

5. Parece um evento artístico 

Evento artistico viagem entre mulheres pretas
Evento artistico viagem entre mulheres pretas

Viajar entre mulheres negras é uma experiência única e especial. Além de todas as vantagens e benefícios mencionados anteriormente, essa jornada também pode ser vista como um verdadeiro evento artístico.

Isso porque mulheres negras conhecidas por sua criatividade, expressão artística e amor pela cultura. Durante uma viagem entre mulheres negras, você pode esperar muita música, dança, poesia, teatro e outras manifestações artísticas.

As mulheres negras são muito criativas e usam sua arte como forma de expressar suas emoções e compartilhar suas histórias de vida. Além disso, elas também são muito respeitosas e valorizam a diversidade cultural. 

6. Imergem no Afroturismo

Mulheres negras imergem no Afroturismo
Mulheres negras imergem no Afroturismo

O afroturismo é uma forma de turismo que promove a cultura e o patrimônio afro-brasileiro. Sendo assim, uma viagem entre com mulheres pretas pode proporcionar uma oportunidade de imergir no afroturismo, visitando lugares históricos e culturais africanas e afro-diaspóricas e aprendendo mais sobre a história e as tradições afro. 

Você já viajou entre mulheres Pretas?
Você já viajou entre mulheres Pretas?

Depois de conhecer todos esses motivos, você deve estar se perguntando onde pode experimentar tudo isso. Bem, aqui estão duas sugestões incríveis de viagens coletivas organizada por Rebecca Alethéia – Colômbia 15 a 22 de Agosto 2023  e África do Sul – março de 2024.

Permita-se viajar entre mulheres Pretas
Permita-se viajar entre mulheres Pretas

Em resumo, permita-se viajar entre mulheres pretas e vivenciar toda a beleza e riqueza cultural que essas jornadas têm a oferecer. Colômbia e África do Sul são apenas duas sugestões, mas há muitos outros destinos esperando por você. Então, junte-se a outras mulheres pretas e vamos viajar, assim como criar memórias incríveis e celebre a vida!

Eterna Glória Maria viajante negra - Bitonga Travel

Eterna Glória Maria a Viajante Negra Inspiradora

A Glória Maria a musa inspiração das mulheres que são Viajante Negra da contemporaneidade, aquela rompeu tantas barreiras. Mostrou que não existia limites quando o assunto era IR!

Em primeiro lugar, vale lembrar que no dia 02/02/2023, quando salvadamos a Rainha do Mar, fomos noticiados com sua partida. Rainhas não morrem, se eternizam sendo assim, há muito o que fizer sobre ti!

Audáciosa

Foi audaciosa, trabalhou com o que mais amava, assim como fez da profissão caminhos para o seu percorrer. Quando falamos e mulheres viajantes, falamos de Glória Maria! A sua pele retinta sempre impactou, mas não esmoreceu, mostrou que além da sabedoria, tinha carisma, simpatia e beleza.

Viajou, viveu e curtiu como ninguém! Não tinha fronteiras para dizer o que via e pensava. O mundo à abraçou, acolheu e mostrou o quanto és amada.

Primeira no Brasil a usar Lei Afonso Arinos

Ser mulher negra nesse Brasil nunca foi uma missão fácil, assim como você ensionou a importância de lutar por direitos, assim como tê-lo como um ato de bravura! Foi você que mais uma vez mostrou através da lei Afonso Arinos (Glória Maria foi a primeira no Brasil a usar Lei Afonso Arinos 1390/51) e do seu saber onde é lugar de racista.

“Racismo é uma coisa que eu conheço, que eu vivi, desde sempre. E a gente vai aprendendo a se defender da maneira que pode. Eu tenho orgulho de ter sido a primeira pessoa no Brasil a usar a Lei Afonso Arinos, que punia o racismo, não como crime, mas como contravenção”.

Glória Maria – Viajante Negra

Um VIver admirável

Queria ter tido a oportunidade de ter uma conversa contigo, seria muita ousadia pedir uma viagem contigo e outras mulheres negras viajantes. Tenho certeza que riríamos muito e íamos ficar de boquiabertas ouvindo cada história nos seus mínimos detalhes.

Admiro e amei o seu viver. Se existe uma coisa que vc fez e muito bem nessa vida, foi VIajar com VI de VIver, VIvenciar…

Agradecemos pelo seu VIVER

Obrigada por tudo, pros viajantes a frase vá algum lugar que nunca foi antes, só posso dizer que onde é que você estiver, faça mais uma grande experiência.

Fica a nós os seus passos, sua VIVAcidade!

Para os viajantes não existe a morte, é apenas mais uma partida e sem um até logo, afinal de contas temos muito à viver.

Descanse 🙌🏾💓

EU SOU GLÓRIA MARIA, EU SOU VIAJANTE NEGRA! SOMOS GLÓRIAS MARIAS, SOMOS VIAJANTES NEGRAS.

Por fim, um beijo💋de Rebecca Aletheia.

Sua eterna admiradora e também viajante negra . Assista Roda viva com Glória Maria.

Museu da Inconfidência Mineira - Ouro Preto MG

Afroturismo Ouro Preto – MG roteiro de 3 dias

Se você está planejando conhecer Afroturismo em Ouro Preto – MG, nesse texto queremos te contar nos mínimos detalhes quanto custou essa viagem de 3 dias.

Em primeiro lugar, Ouro Preto é considerada Patrimonio Cultural da Humanidade pela UNESCO! Um outro ponto importante é que faz parte da rota do ouro. capitania de MG, cidade que faz parte da rota do ouro. compreender a formação do Brasil.

Essa viagem aconteceu em grupo com 5 mulheres no primeiro final de semana de 2023. E vale lembrar que foi uma viagem incrível regada de muitas emoções e imersão.

Quando ir?

Ouro preto é um destino para o ano todo e a única recomendação evite época de chuvas, dezembro e janeiro.

Portanto, todavia, entretanto… no primeiro final de semana de janeiro acontece a festa do Reinado da Guarda de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigência e São Benedito, ou seja, faça chuva ou faça sol tem celebração. Essa festividade faz parte das atividades de Afroturismo de Ouro Preto e sinceramente, é uma festa magnífica que vale cada minuto.

Bem como, rola alguns festivais imperdíveis como Carnaval de rua, Festival de Inverno, Festival de Cinema entre outros…

Como ir?

Saindo de Belo Horizonte é possível alugar carro, ônibus da rodoviária, ou buser à partir de R$27,00, menos de 2 horas de viagem!

Não recomendo ir de carro, motivo? Muita ladeiras, a cidade é bem estreita e é mais fácil fazer tudo andando mesmo que tenha muitas ladeiras mas é mais fácil se locomover.

Congado e Moçambiques 

De origem Africana celebra-se em diversos povos em favor do Rei Congo. Uma dança que começou com o nascimento de crianças em palácios e aldeias, com saudações à primavera e à colheita.

Congado, ou reinado, é uma importante festa afro-brasileira,  é abordado dentro de um contexto social, religioso e cultural, que por meio de dança, música e muitas cores, representa passagens históricas em homenagem a São Benedito, Santa Efigênia e especialmente à Nossa Senhora do Rosário. Exercendo um papel importante dentro do universo religioso, a função identitária dentro e fora das guardas, a importância da resistência e o empoderamento da cultura afro-brasileira.

Na festa de coroação tem também a guarda de Moçambique é considerada a mais importante nos festejos; sua presença é indispensável por fazerem a guarda da coroa da rainha.

Então já anote aí, 1º final de semana de janeiro acontece a festa do Reinado e é primordial participar!

O que fazer?

Afroturismo - Festa do Reinado Nossa senhora do Rosario, Santa Efigênia e São Benedito - Ouro Preto MG foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Afroturismo – Festa do Reinado Nossa senhora do Rosario, Santa Efigênia e São Benedito – Ouro Preto MG foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

No Dia 1, conhecer a cidade e tenha o seu primeiro encontro, afinal de contas existe amor à primeira vista!

Dia 2 – Faça um tour de Afroturismo com Dim Neguinho, um dos melhores guias na minha opinião, tenha tempo pois ele irá andar e mostrar todos os pontos sem pressa.

Por fim, no dia 3, vá a cidade de Mariana – cidade que também faz parte do circuito do Ouro.

O que fazer em Mariana

Mas e aí, como chegar e o que fazer em Mariana? Bom cidades vizinhas com 20 minutos de distância em Mariana você poderá dar continuidade à rota do ouro. Uma outra super dica é possível ir com transporte público pagando R$6,75. Assim como, conhecer outras atividades, são elas:

O Museu da Música fundado em 1973, que tem um grande acervo de músicas sacras e músicos da cidade.

Após o museu da música visite a recém restaurada a catedral da Sé de Mariana local onde possui o orgão Arp Schinitger que foi instalado desde 1753. Dessa forma, irá fazer muito sentido entender o porque do orgão está na catefral da Sé de Mariana.

Dessa forma, não deixa de conhecer o centro histórico, suas igrejas, a arte e história.

Visite a dona Efigênia e receba uma bendição através de uma reza. Assim como, conhecer o artista e vizinho Mestre Paiva, grande artista referencia do Neo Barroco no Brasil.

Custo da viagem por pessoa

Roteiro 3 dias - Ouro Preto - MG Foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia
Roteiro 3 dias – Ouro Preto – MG Foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia

E aí, quanto que foi essa viagem?

A Hospedagem saiu R$300,00 por pessoa

Conhecer Mina Jeje – R$50,00

Muito interessante com uma proposta pós colonial com a sabedoria dos escravizados para a construção da mina e de como fazer a exploração do ouro com técnica de engenharia, geologia. Dando a dimensão do conhecimento das pessoas africanas escravizadas.

Tour com Dim Neguinho R$60,00 fez a apresentação da cidade com o olhar afroturismo, aliás tem muito à se aprender com as igrejas, assim como com a sua arquitetura barroca no seu rigor de detalhes. 

Turismo - Ouro Preto - Guia Dim Neguinnho
Turismo – Ouro Preto – Guia Dim Neguinnho

Colocando tudo na ponta do lápis, a viagem saindo de BH foi em torno de R$750,00 por pessoa com comida, passeios, hospedagem, transporte e bebidas.

Culinária Mineira

Falar de Minas Gerais – Ouro Preto, Afroturismo é impossível não falar sobre comidas. Deixo aqui 4 restaurantes para comer bem e preço justo.

Restaurante Vovó Chica – Rua Conde de Bobadela, 139 – Ouro Preto, MG – Restaurante com ótimo ambiente e com comida mineira para matar toda a vontade.

Quê cê Qué é um ótimo restaurante além de ter ótimos e lindos drinks para saborear.

Para noite em Ouro Preto indico Taberna Music Bar, é um bom restaurante gerido por uma quilombola de família Moçambicana, vale a ida, tem almoço também e pela noite é possível curtir o Espaço.

Para Almoço como à vontade e baixo preço indico o- Restaurante Tiradentes situado na R. Amália Bernhaus – Ouro Preto, MG. Não espere um restaurante sofisticado mas esse restaurante serve comidas populares e do dia à dia mineiro, com bom preço. Então se quer bater um bom prato para poder caminhar, aqui é o lugar.

Para um café recomendo – Café esquina da Realeza, com direito a vestir-se como rainha e rei e tomar um café.

Onde se hospedar?

Vista de Ouro Preto do topo com imagem da igreja Nossa Senhora do Carmo - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Vista de Ouro Preto do topo com imagem da igreja Nossa Senhora do Carmo – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Vou deixar aqui 3 indicações de lugares para se hospedar, mas deixo livre para que possa encontrar um lugar, são elas:

Viagem solo – Uai Hostel – O local é familiar, Rodney o done é muito gente boa e o espaço é bem acolhedor.

Viajando de casal – Kit Net Solar do Rosário, tem uma vista linda do Pico Itacolomi tanto ao amanhecer e ao entardecer.

Viajando em grupo indico a hospedagem do Sr. Rodolfo – Alquimia House – sua casa em Ouro Preto, que além de ser muito grande, também tem vista da rua do centro, assim como no quintal é só subir a escada sem medo até o fim tem uma vista inacreditável da cidade de Ouro Preto.

Curiosidades sobre Ouro Preto

O primeiro nome da cidade foi vila Rica por conta da grande quantidade de ouro que tinha na região.

A cidade não tem UBER, nem 99, ou seja, use os aplicativos locais como 2V, Ubiz Car Brasil e OP Expert.

Aleijadinho nasceu em Ouro Preto e é um dos artistas negros de grande nome no Brasil.

A igreja do Pilar tem 400kg de ouro. a segunda igreja do Brasil com mais quantidade de ouros.

No museu da Inconfidência é possível encontrar uma Santa do Pau Oco.

A rua Conde de Bobadela é considerada uma das mais bonitas do Brasil, na minha opinião sim, exceto se não tivesse carros.

Ouro Preto tem um parque lindíssimo e vale muito à pena visitar, sendo assim, não vá embora sem visitar o Parque Horto dos Contos.

A bebida tradicional do local é a Ouro Pretana, vale a pena experimentar.

A primeira faculdade de Farmácia foi em Ouro Preto.

Por fim, Afroturismo em Ouro Preto,

Conta pra gente se você gostou dessa matéria, você imergiu no Afroturismo em Ouro Preto? Já visitou a cidade, tem vountade? Espero que essas dicas tenha te ajudado muito a imergir no que há de melhor pela cidade.

Podcast Bitonga Travel destino Ouro Preto – Maria Teresa
Confissões de Viajante (sem grana) - Manoela Ramos

Manoela Ramos – “Confissões de viajante (sem grana)” – 3ª Edição

Manoela Ramos - vendendo livors pelas praias do Brasil
Manoela Ramos – vendendo livors pelas praias do Brasil

Quem nunca sonhou em viajar pelo Brasil, sem data de volta e se conectando com as comunidades locais? Muitas vezes esse sonho é interrompido pela falta de grana, mas a escritora viajante – Manoela Ramos vem mostrando que é possível viajar, mesmo que sem dinheiro.

É o que conta o livro “Confissões de viajante (sem grana)” que chega em sua terceira edição. Com mais de 2.700 cópias vendidas, mais de 5mil leitores em e-book e duas vezes o mais vendido da Amazon na categoria Viagens da América Latina, o Guia de viagens/ diário de bordo é um livro independente que já alcançou pessoas do Brasil todo, através da narrativa de uma mulher preta, que viaja sozinha, conectando-se com suas raízes, ancestralidade e com a pluralidade cultural do Brasil.

Primeira Edição Confissões de viajante

Publicado em 2018, após seu primeiro ano de estrada, o livro reúne uma série de dicas preciosas de como viajar sem grana, e traz as experiências de uma escritora que começou vendendo artesanatos pelas praias do Brasil até desabrochar seu dom, transformando sua arte em livro.

Para além das dicas, o livro contém diversas confissões, de uma mulher rastafari que viaja sozinha para viver seu processo de autoconhecimento sem interferências e projeções de pessoas conhecidas. É um mergulho pelas questões interiores que vem gerando conexões com inúmeras pessoas, que inclusive começaram a viajar depois de ler o livro.

A cada nova tiragem de impressão, a autora aperfeiçoa a edição de um livro independente, produzido pela própria, além de mudar a capa. Segundo ela, “é uma forma de comemorar mais uma tiragem que se esgotou, de coroar uma nova edição e demonstrar que ele vem diferente, mesmo que a história seja a mesma”.
O Confissões ainda tem uma continuação: ‘Em Busca de Norte’ disponível em ebook. A ideia é desenvolver uma trilogia de como viajar sem grana pelo Brasil, contemplando todos os estados;

O livro mais rodadão

Ao todo já foram 22 visitados pela escritora viajante, que quer concluir o projeto em 2023, tendo visitado todos os cantos do Brasil e fechando a trilogia da Viajante Sem Grana.

Para comemorar a terceira edição, a escritora viajante vai fazer a roda de conversa ‘Escritos e Viagens’ que rodou o Brasil inteiro, demonstrando uma forma alternativa de viajar e escrever por aí.

Lançamento da 3ª Edição

Participe do lançamento da 3º Edição do livro – “Confissões de uma viajante (sem grana)”. O evento ocorrerá dia 19/01 a partir das 18:00 no Ateliê Cabuloso no Pelourinho e terá participação do jornalista e embaixador do Afro Turismo, Guilherme Soares Dias, o Guia Negro.

Motivos para ir ao Afropunk 2023

Saiba 8 Motivos para ir ao Afropunk Bahia 2023

Se você precisa de alguns motivos para ir ao Afropunk Bahia em 2023 eu, Rebecca Aletheia gostaria de te mostrar alguns.

1. Maior festival de música preta organizada por pessoas pretas – Afropunk 

O Afropunk o maior evento de cultura preta organizado por pessoas pretas já tem data e local marcado, 18 e 19 de novembro de 2023 em Salvador na Bahia.

2. Salvador da Bahia – Capital Afro

Recém eleita a capital Afro, Salvador da Bahia, como dizem os estrangeiros, é a cidade onde se concentra a maior população negra fora do continente Africano. Não é à toa que que se vive a verdadeira Africanidade desde sabores, aromas, cultura, território, pessoas, gingados e muita musicalidade. 

3. Uma junção Barril Dobrado 

Como dizem as/os baianos quando a coisa é boa mencionam ser barril e dobrado é mais que bom, ou seja, Afropunk em Salvador é Barril Dobrado! Imperdível de se viver no mínimo uma vez na vida.

4. Se vc não tenho com quem ir

Então, Rebecca Aletheia, reune mulheres pretas de todo o Brasil para que possar ir juntas, então se você não quer ir sozinha  preparem-se para se juntar ao grupo de mulheres e ir ao festival preto mais esperado do ano e como vocês sabem, não falha nada!

5. Se planejar bem, não sai caro!

Pré Afropunk Salvador Bahia 2022
Pré Afropunk Salvador Bahia 2022

Isso mesmo que você leu acima, se planejar bem não sai caro, como o festival só acontece em novembro, comece desde janeiro juntando seu dinheirinho, ou seja, guarde no mínimo R$250,00 por mês que vai dar bom. Fique de olhos nas passagens, se você quiser se juntar ao grupo de Rebecca Aletheia – assine a lista da viagem. Caso queira fazer por fora, já fica essa super dica. Compre o ingresso antecipado, ou seja, fique atenta ao primeiro lote e já vai salvando o seu precioso dinheiro, que novembro está logo aí. 

Sendo assim, se você planejar bem essa viagem pode custar à partir de R$1500,00 com tudo incluso. Comece agora ou se inscreva nesse grupo de viagem que podemos fazer acontecer juntes. 

6. Seja você no seu look

Ah já vai preparando o seu look de afropunk, mas lembre-se aqui a criatividade, originalidade, naturalidade e a ousadia AFRO futurista são bem vindas, ouse pois aqui é o espaço onde pessoas pretas sentem-se mais que confortáveis de serem elas mesmas.

7. Contato com afrocelebridades 

Se é o maior festival de música preta organizado por pessoas pretas, é isso mesmo aquela sua afrocelebridade que você vê na TV, Instagram ou YouTube poderá estar por lá. Se você estiver no lounge provavelmente eles estarão por lá, se você estiver na pista, eles terão que passar pela pista e você poderá dizer um oi, pedir uma foto e até mesmo tietar. 

8. É Seguro!

Já pensou viver a experiência de um festival seguro, sem brigas, sem relatos de roubo? Foi o que pude vivenciar e presenciar no festival, aliás é nós por nós e nós de novo! Então, que possamos preservar esse movimento e fazer nosso espaço esse ambiente. 

Por fim,

Pra sentir o gostinho do que é essa viagem deixo aqui o vídeo do Youtube para já sentir essa viagem – Afropunk Bahia 2022.

Assista e encontro motivos para ir ao Afropunk Bahia

E aí, partiu Salvador?

Assine a lista Afropunk Bahia 2023 e vamos juntes nessa viagem com Rebecca Aletheia.

Museu da África Central - Bélgica

11 motivos para conhecer se apaixonar pela Bélgica

E aí indo viajar para a Belgica e precisa de motivos para se apaixonar, então te darei apenas 11, só para começar.

Em primeiro lugar, preciso dizer que nunca pensei em visitar a Bélgica e quando recebi o convite para visitar a Bruxelas. Tinha em mente queria conhecer algo que fosse além do monumento Atumium. Como expert em viagem a primeira coisa e obviamente o que fiz foi: não pesquisar nada sobre o país e sobre o que fazer. Ah gente, sou dessas, gosto da realidade nua e crua!

Bom na minha concepção a Bélgica é linda, maravilhosa, charmosa… Talvez esteja exagerando ou que estou anestesiada por ser a última viagem e mude minha opinião daqui alguns meses/anos. Mas tenho várias amigas e amigos que compartilham da mesma opinião que a minha. Isso não quer dizer que vou me mudar pra lá ou que queira morar, a diferença é que AMEI e isso é o mais importante!

Rebecca, chega de blá, blá, blá e conte pra gente o que realmente te fez AMAR tanto a Bélgica! Sendo assim, segura a emoção que já conto para vocês.

Comer e Beber na Bélgica

Primeiro lugar, Comer e beber tenha como lema nessa viagem e não vai precisar de muito se você for pelas comidas de rua, então bora saborear Batata frita Belga. O país de origem das idolatradas batatas fritas. Aos amantes e não amantes de waffles minha nossa, você vai ficar hipnotizado só com os cheiros, com as vitrines de waffles, eu queria comer toda hora.

A cervejeiras e cervejeiros, aqui é a sua praia, o local onde cerveja é o que não falta. Preciso dizer que não sou uma pessoa regada à bebida álcoolica.Porém, cheguei no dia em que tinha um festival de cervejas na cidade e era quase um convite à degustação das famosas cervejas belgas. Sinceramente são ótimas, acho que o que faz ficar mais gostosa ainda são os copos super refinados para a bebedeira.

Vou deixar aqui o roteiro de cervejas que recebi do Gnomo – #VAICORINTHIANS – um amigo que a esposa pediu para ele fazer um roteiro cervejeiro, e que foi muito bom e vale a pedida. Iniciei meus trabalhos com as cervejas com frutas vermelhas, eram deliciosas. Mas agora já posso dizer que eu bebo cerveja porém preciso dizer que fiquei enjoada, só bebo cervejas Belgas e na Bélgica.

https://rebeccaaletheia.wixsite.com/rebecca/post/roteiro-cerveijeiro-b%C3%A9lgica-especial-para-rebecca-aleth%C3%A9ia

Pratos típicos da Bélgica que vale a pena comer é o Carbonnade Flamande sinceramente delicioso, carne vermelha cozinhado na cerveja, é isso, cerveja até na comida.

E por último e não menos importante, prove os deliciosos chocolates Belgas, impossível não se apaixonar!

Chocolate Belga - se apaixonar pela Bélgica

Pelas ruas Belgas

Caminhar pelas ruas – foi o que houve de mais surpreendente pra mim, porque a cada caminhar era um encontro com uma arte de rua, o jardim botânico magnífico, igrejas, monumentos, residências, bares, restaurantes, biblioteca, lojas, pessoas e por do sol magnífico.

Contemplar o Pôr do Sol

O pôr do sol na praça da Justiça – Ahhh que incrivel, foi tão lindo, eu fiquei hipnotizada e escolhi como meu ponto secreto, para ficar por horas admirando o nada e pensando na vida. Tive sorte de ter uma roda gigante para poder admirar a cidade e poder contemplar o por do sol e a vista da cidade. Sem palavras.

Pôr do Sol na praça da Justiça – Bruxelas – Bélgica

Pelo céu de Bruxelas

Ao mesmo tempo, contemplar a vista panorâmica da Basílica – não teve preço! Para ser sincera eu fui andando coisa de 3km do hotel até chegar por lá após ler um blog de viagem o que fazer. Assim como relatavam ser gratuito entrar na igreja e que era linda, quando cheguei tinha indicações da visita panoramica e fui bem pomposa ver tudinho de cima, e é lindo, comecei a gritar horrores de tão lindo ver a cidade de 360 graus. Mais um dos motivos que me apaixonei pela Bélgica.

Brugge e Gant

Rebecca Aletheia em Brugge

Visitar Brugge e Gant – Ah e quem acha que Bélgica se resume em Bruxelas se enganou, também nem sabia desses paranauê. Preciso dizer que essas cidades tinha um charme e um glamour que falava por si só. Amei tudo e pra ficar melhor fiz o passeio da cidade de Brugge com a melhor guia de viagem Graça da Luz uma guia brasileira, baiana, negra, inteligentíssima contando todos os detalhes da cidade e do país. Super recomendo essa visita com essa joia rara que existe em Bruxelas, aliás teria que ter um tópico só para ela. Uma dica ouro, aos sábados as passagens são metade do preço, ou seja, paguei como 10 euros ida e volta em uma viagem de trem. Ah essa é a outra recomendação vá de trem. Nesses lugares você irá se apaixonar pela Bélgica.

Rebecca Aletheia em Gant

Conheça Matonguê – Bairro africano em Bruxellas

Bairro Matonguê – Vale lembrar que a Bélgica colonizou a República Democrática do Congo, ou seja, cerca de 100 mil pessoas com raízes africanas vivem em Bruxelas, o que é quase 10% da população da capital da Bélgica. A maioria veio das ex-colónias belgas – República Democrática do Congo e Ruanda. Outros, de países do Oeste Africano – como Senegal, os Camarões e Burkina Faso. Todos eles encontram um pedaço de casa em Matonge, que é também o nome de um bairro da capital do Congo, Kinshasa. Esse é o bairro que você se sente imerso na vida e comunidade africana, assim como encontrará ótimos restaurantes africano, pessoas fantasticas, música ao vivo, bares com uma boa conversa que certeza se falará sobre África, roupas, tecidos.

Rebecca Aletheia em Matongé

Museu da África Central

Royal Museum of Central Africa – Recém reaberto o museu africano da África Central localizado em Teruven, um museu fantástico e muio bonito. Preciso dizer que foi o primeiro lugar que eu fui em Bruxelas, quer dizer o primeiro lugar oficial, porque vida de viajante tem passeios de rodinhas logo na chegada e eu bonita estava lá pelas ruas principais da cidade já enamorada. Mas vamos falar do museu que tem uma arquitetura magnifica, fica em um jardim explendido e uma exposiçào e obras ao ar livre e dentro que valem muito a pena conhecer, se tiver um tempinho vale a ida.

Por outro lado, não dá para se apaixonar pela Bélgica ao conhecer essa história no período colonial, porém ocupar esses espaços e apreender como africanos tem resignificado lugares e espaços. Por esse e outros motivos devemos ocupar, resistir e IR.

Língua Francesa dominante no país

Falar francês pelas ruas da Belgica – Je ne parle pas francais mas eu me sentia falando as palavras básica Bonjour, Merci, Pardon …, ou seja, aquele glamour do francês que nós sabemos o básico do básico e básico.

Happy Hour na Praça Luxemburgo e se apaixonar pela Bélgica

Praça Luxemburgo

Ir à Happy Hour na Praça Luxemburgo e ficar bebendo, dançando, assim como, conhecendo pessoas até o dia raiar em plena quinta-feira, faça chuva ou faça sol o point da galera.

Por fim…

Ao mesmo tempo, para não dizer que não falei das flores, deixo aqui os monumentos imperdíveis e cliches que tem que ir! Tenho certeza que você vai ler ou ao dar uma busca em Bruxelas e vai encontrar e a dica de ir ao Atomium, Grand Place que todos os dias estará sempre movimentado e no final de semana uma atração para se deliciar, Catedral,Galeries Royales, Jardin du Mont des Arts, Palácio Real de Bruxelas.

Sendo assim, espero que tenham gostado e que você possa curtir essa dica! Compartilhe, comenta e deixe também a sua dica do que fazer e se apaixonar pela Bélgica.

Rebecca Aletheia conexão em Paris de 6 horas

Conexão em Paris de 6 horas visita à Torre Eiffel

Se você chegou até aqui, com certeza é porque quer saber se na sua conexão de 6 horas em Paris é possível visitar a torre Eiffel, certo?

Que delícia poder compartilhar essa minha louca aventura por aqui da minha ida à torre Eiffel em uma conexão de 6 horas por Paris.

Em primeiro lugar essa maratona aconteceu no mês de maio de 2022 e não foi a minha primeira vez em Paris, o que considero que fez muito sentido para eu encarar essa loucura!

Desembarque

Por do sol no aeroporto - foto de Rebecca Aletheia
Por do sol no aeroporto – foto de Rebecca Aletheia

A primeira dica é, faça o check in pela internet e tente pegar os primeiros assentos, ou seja, pra vc já sair correndo pro setor de imigração e desembarque.

Você terá que passar pela imigração para eles carimbarem seu passaporte, talvez tenha fila, então corra, peça informações, sempre terá alguém pra ajudar e se der sorte alguém que fale português também rola.

Muitas pessoas vão te dizer, você está louca! Acredite, você realmente estará mais é isso, respira e vai!

Dentro do aeroporto tem metro gratuito até chegar na estação de trem!

Chegando na estação de trem

Tenha euros no bolso, pra facilitar a sua vida, procure as máquinas que é possível comprar bilhetes para um dia intero.  O que sai mais barato, conforme orientação do rapaz e não titubear na estação do metro qual passagem comprar. O rapaz do posso ajudar recomendou comprar a passagem de 17,90 euros, e que pode ser usado por 24h.

Mantenha o bilhete sempre contigo no bolso porque todas as estações precisarão apresentar para continuar pelas outras estações.

Quando eu voltei para o aeroporto entreguei para alguém que estava na fila comprando passagens. Eu sou dessas, o direito de 24h serve para qualquer ser humano, não está restrito apenas à mim.

O percurso

Metrô Paris
Metrô Paris

Saiba que você está muito longe da estação então, ande rápido, se possível for corra, pra poder desfrutar mais tempo na torre Eiffel ou encarar a fila pra comprar um croissant.

Calculando a rota e seu tempo, um ponto importante é que se vc tem 3 horas 1 hora 30 pra ir e 1 hora e 30 minutos pra voltar e 30 minutos pra curtir!

Ao descer do metrô, você irá ter que andar aproximadamente 10 minutos. Você vai descer atrás da Torre Eiffel então terá que ir pro jardim. Então já sabe, corra!

No metrô você irá fazer diversas baldeações, então atenção. A estação mais fácil e rápida para desembarcar será Champ de Mars Tour Eiffel.

Retorno ao Aeroporto

Bom, como você percebeu que a viagem é longa na ida, vai ficar mais esperta na volta, então corra porque você terá que passar pela imigração.

DICA OURO

Rebecca Aletheia na Torre Eiffel Paris
Rebecca Aletheia na Torre Eiffel Paris

Cuidado com sua carteira, tenha muito atenção no metrô furtos são bem comum e assim como a famosa bate carteira. Na minha primeira vez e nas minhas primeiras horas em Paris fui furtada. Então o seguro morreu de velho.

E aí se animou? Vai encarar essa aventura na conexão de 6 horas em Paris. Corra e depois me conte o que achou…

Quer conhecer mais dicas e ver essa aventura, acesse o instagram de Rebecca Aletheia.

Por fim, assista essa aventura no canal do Youtube!

Visitando a Torre Eiffel na conexão de 6 horas
Mulheres Negras viajantes - Bitonga Travel - Imersão Cultural Quilombo Cafundó - foto do arquivo pessoal

Mulheres Negras viajantes visitam Quilombo Cafundó – SP

Em celebração ao Dia das Mulher Negra Latino Americana e Caribenha celebrado em todo 25 de julho o coletivo Bitonga Travel – de mulheres negras viajantes – juntamente com a Agência de viagens – Rota da Liberdade realizou no dia 30 de Julho de 2022 uma viagem de imersão no Quilombo Cafundó em Salto de Pirapora, durante todo o dia.

Dia Internacional da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha

Entenda a data – No dia 25 de julho é celebrado o dia da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha que surgiu no ano de 1992 com o intuito de dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de raça, gênero e a exploração. Assim como, na mesma data se homenageia no Brasil Tereza Benguela, símbolo de luta e resistência da comunidade negra e indígena no Brasil.

A importância do Afroturismo

Considerando a importância do afroturismo como protagonista de retorno às raízes, assim como democratização do acesso ao lazer/turismo. A viagem teve como intuito deixar viva a história de nossos ancestrais.

Hoje, o afroturismo também coloca os negros como protagonistas de sua própria história e não mais apenas como objetos de pesquisa ou do local visitado. E isso pôde ser sentido através de cada vivência, troca de olhares, experiências e principalmente do sentimento mútuo de que aquela história é de quem está contando e também de quem está ouvindo.

A viagem

Deu-se inicio à viagem com partida da cidade de São Paulo e contou com uma programação incrível, mas que superou as expectativas das participantes.

Ao chegar no Quilombo, as viajantes receberam as boas vindas com um delicioso café da manhã e uma roda de prosa.

A vivência foi de forma imersiva, com vivências através de oficinas de bonecas Abayomi, Jongo e Ervas. O Quilombo possui uma extensa plantação orgânica da qual pudemos adentrar, adquirir e experimentar diversas leguminosas e ervas lá plantadas.

Logo no início da apresentação do Quilombo fomos surpreendidas por uma troca extensa de possíveis parentescos entre as participantes e os locais.


“Quilombos são sagrados como o templo, o nosso corpo é o que restou de muitos quilombos, por isso são sagrados, já que essa terra que pisamos é “deles” mas ao mesmo tempo é “nossa”

Viajante regina

Acompanhe todos os detalhes dessa viagem com mulheres negras ao Quilombo Cafundó, através do Podcast da Bitonga Travel.

Negras Viajantes visitam Quilombo Cafundó


Sobre o Quilombo Cafundó


Localizado em Salto de Pirapora – SP, situada a 12 quilômetros dessa cidade, a 30 de Sorocaba e a não mais de 150 quilômetros da capital de Paulista.


O Quilombo do Cafundó foi originado no século 19. Com a história de Joaquim congo e Ricarda que se casaram em 8 de julho de 1855. Com muita luta contra invasões de fazendeiros e resistência o Quilombo tem 219,45 hectares, onde residem 24 famílias. Pudemos ver a casa da Dona Ricarda e sua capela e sentir toda sua força ali enpregada.

Como já dissemos, o Quilombo Cafundó é destaque em produção de alimentos orgânicos. Dessa forma, tudo ali é cultivado sem uso de agrotóxicos, adubos químicos, aditivos sintéticos, antibióticos, hormônios, nem técnicas de engenharia alimentar. Ao passo que, antes de entrar nas plantações fizemos uma oração para sentir e pedir permissão para pisar naquele solo


Um outro destaque ao território é a preservação da língua africana de tronco bantu – Quibundo ( língua falada no noroeste da Angola). Dessa forma, esta língua é nomeada como cupópia, pudemos repetir e assim e aprender a dizer “ta mukanda” (está escrito) e turi vimba (terra do povo negro)

As viajantes

Mulheres Negras viajantes – Bitonga Travel Quilombo Cafundó – SP

O grupo de viagem que saiu da capital paulista com destino ao Quilombo Cafundó, contou com 26 mulheres negras para a imersão, mulheres pretas de 18 a 74 anos, ou seja, a sua maioria participando de uma viagem à primeira vez em um território quilombola em seu próprio país/Estado.

Como disse a viajante Rute:

“Um povo forte amedronta o sistema, tentaram e tentam nos ridicularizar, podando nossa cultura, tentaram podar nosso poder, mas não vão conseguir, porque sempre fomos e sempre seremos resistência, estar num quilombo é resgatar nossa cultura”

Viajante rute

Desse modo, mulheres negras viajantes existem, resistem, trocam, transformam e encorajam outras mulheres à pertencerem ao mundo e reintegrar-se ao direito de ir e vir por essa sociedade.

E essa foi mais uma experiência de negras viajantes no Quilombo Cafundó! Realizada e organizada com muito amor por Rota da Liberdade, Quilombolas do Cafundó e Bitonga Travel.

Por fim,

Assista ao nosso vídeo no Canal do Youtube, venha sentir um pouquinho do que foi essa viagem! Afinal, tudo que é bom precisa ser registrado, não é mesmo?

Negras Viajantes visitam Quilombo Cafundó – SP

Para saber mais das atividades realizada pelo coletivo, assim como apoiar essas iniciativas entre em contato através do nosso email – faleconosco@bitongatravel.com ou através do nosso SITE.

Ah e é possível chamar a gente pelo WhatsApp, assim como mostrar o seu interesse em alguns das nossas viagens. Esperamos sua mensagem com muito carinho.

Mulher preta viajante e a solidão na estrada

Mulher preta viajante e a solidão na estrada

Fui convidada para uma conversa via Instagram pela Flaviana Alves -para dialogar sobre o tema – Mulher preta viajante e a solidão na estrada. Essa conversa aconteceu em novembro 2019, sendo assim, resolvi organizar meus pensamentos e traduzi-los em palavras escritas, então vamos lá.

O que é Solidão?

Primeiramente, precisamos conseguir entender um pouco mais do significado da palavra SOLIDÃO. Em uma busca rápida pelo Google encontro a definição que considero muito perspicaz:

“A solidão não requer a falta de outras pessoas e geralmente é sentida mesmo em lugares densamente ocupados. Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão.”

Quando falamos de viagem acredito permear pela AUSÊNCIA da identificação de alguém igual a mim. Assim como, da compreensão do outra de mim enquanto mulher e negra e compaixão em compreender o outro, neste caso eu/nós sem invadir, no entanto, o meu/nosso espaço.

Na psicologia podemos encontrar a definição de solidão – superficialmente falando principalmente porque eu não sou psicóloga – como o sentimento de não pertencer ao mundo que nos cerca. Não conseguimos criar vínculos ou nos identificar com os outros. Entre as causas da solidão, estão a dificuldade para se relacionar com outras pessoas, medo de ser julgado e o vazio existencial.

Fazer a escolha de viajar é você quebrar uma barreira do universo que vivemos como uma forma de afrontamento de que o nosso corpo dos quais o sistema capitalista fará questão de trazer à tona a solidão. O que é diferente de um(a) viajante branco/a que viaja em busca da solitude – é o estado de se estar sozinho e afastado das outras pessoas, e geralmente implica numa escolha.

Mulher preta viajante e a solidão na estrada

Trago todos esses conceitos ou parte deles, porque acredito que os conceitos são bem mais profundos do que mencionei acima. Compartilhar a minha história que tenho certeza de que não é só minha, ela é muito parecida com a de muitas outras mulheres negras.

Sou uma viajante desde pequena. Para nós negras e negros volto a repetir, que esse prazer que nos privam, faz parte do sistema do qual vivemos – O capitalismo! É esse tal capitalismo que faz com que a burguesia nos aprisione dentro de nossas casas, comunidades, do nosso gueto. O trecho da música do RAP 2000 é emblemático em retratar o nosso rompimento de barreiras em descobrir o mundo: “Fui pra zona sul pra conhecer água de coco”, o nome disso é emancipação, e sinceramente? Isso incomoda muita gente.

Não acordo todos os dias pensando em incomodar! Saio ao mundo para pertencer, sou parte dele, eu sou o mundo, assim como, posso cruzar as fronteiras, atravessar, permear, dançar. Se sentir solta da zona leste à zona sul, por quaisquer zona e me sentir livre é poder quebrar todos os paradigmas da solidão.

O turismo pode ser uma armadilha para conosco, ou seja, ele vem vestido de traiçoeiro, e posso te explicar o porquê penso isso.

A chegada do turismo nas comunidades/favelas tem aumentado absurdamente, porque é chic estar na comunidade só de passagem. Mas agora morar, quero ver quem quer morar por lá. É bonito de se ver, mas de se viver deixo à vocês pobres e mortais. Quando pertencemos a lugares que nos foram tirado, como zona sul, passeios e viagens glamurosos nos questionam quem somos e de onde viemos. Nos atribuindo todos os estereótipos desse mundo maléfico, está certo isso?

Vista a minha pele

Solidão? Sim! Me sinto solitária quando o direito de viajar me é negado, quando a minha cor vem primeiro, meu gênero em segundo e o meu conhecimento subestimado. Como se sentir acolhida meio à tantos preconceitos e discriminação. Vista a minha pele por algumas horas, por alguns dias, por algumas viagens que tu irás ver o quão doloso é ser uma mulher negra brasileira pelo mundo.

Na estrada deste mundo e obviamente Brasil, me senti e muitas vezes sinto falta de identificação, compreensão ou compaixão, me sinto solitária! Nem sempre viajo sozinha, mas obviamente a maioria das vezes a faço, por ser mais prática de planejar e ter mais autonomia nas escolhas pré e durante a viagem. Quando éramos pequenas/os e viajávamos para a casa de praia do meu tio e tia, ambos negros, em um condomínio fechado no litoral norte. Éramos os negros do condomínio, os farofeiros a tradicional e literal família negra cheia de crianças e todas as idades a literalmente desfrutar do nosso direito, do nosso poder de pertencimento deste espaço.

A excessão deve ser a regra!

Rebecca Aletheia - Victoria Fall - Zimbabuê - África
Rebecca Aletheia – Victoria Fall – Zimbabuê – África

Tentavam nos intimidar, mas éramos muitas e muitos, não estávamos sós! Mas lembro perfeitamente a nossa felicidade ao ver e ter outra(s) famílias negras pelo condomínio. Era o assunto por dias entre nós, estávamos nos reconhecendo nunca perdendo o medo e muito menos nos sentindo intimidados por estamos lá. Trazíamos conosco nossa história e nossas raízes, nossos pais sempre traziam a discussão racial e a discussão de classe além das salas de aula, o mundo nos ensinava na prática e nossos pais nos davam a munição para enfrentar a vida.

Não éramos chamados para festinhas do condomínio assim como, não fazíamos parte do hall de amigos da pracinha, principalmente eu e minhas primas negras, eles/elas não queriam nossas/os amizades. Nem preciso dizer o porquê, aliás vou dizer: porque somos negras, sim sofríamos racismo, era nós por nós. Nosso quarto, a sala, a varanda era nosso espaço para nossas brincadeiras os olhares matavam mais do que bala de revolver.

Viajar e não encontrar outro viajante igual a mim tem muito significado, porque é encontrar-se literalmente só, é não poder compartilhar felicidades e angústias, é saber que aquela sua piada não fará sentido algum ao não negro. Desde ter a imensa felicidade em poder tomar um banho em uma banheira, desde a primeira vez que tomei um vinho ou na primeira vez que andei de helicóptero enquanto já era a segunda/terceira vez das pessoas que estavam comigo e eu ser a única negra do grupo. Com quem eu vou conversar? Quem veio da mesma realidade que eu? Quem compreende os mesmos sentimetos que o meu?

Afeto e reconhecimento entre os nossos

Vos escrevo como uma expatriada, ou seja, uma pessoa de uma nacionalidade vivendo em outro país. Este é o meu terceiro ano vivendo fora do Brasil, e infelizmente o meu conhecimento e minhas habilidades são sempre questionados por outros expatriados, assim como dificilmente consigo ter uma relação de amizade profunda, o nome disso é Solidão!

Desde sempre imperceptivelmente viajo para lugares afro centrado, onde há negros, mas isso não quer dizer que os negros estão viajando, mas são lugares onde a população negra está/vive. Como foi o caso de Salvador, Maranhão, Piaui, Rio de Janeiro, Pernambuco, Trinidad e Tobago onde morei por quase 6 meses, Moçambqiue, África do Sul, Swazilandia/Eswatini, Zimbabwe, Zambia, Botswana, Peru, Cuba, Panamá, Bolívia… onde tive literalmente o abraço da comunidade. Não foram os viajantes que me acolheram porque na sua maioria os negros não estavam nessa posição de viajante, foram e são os locais os que fazem e abrilhantam o turismo, assim fui abraçada/acolhida. O reconhecimento em verem uma mulher negra viajando é fazer com que elas/eles sintam-se representados pela ocupação deste espaço. Recebo tanto afeto, carinho, presentes físicos que só tenho a agradecer.

Não mexe comigo, que eu não ando só…

Mediante a discussão mulher preta viajante e a solidão na estrada, preciso dizer que por todos os lugares do mundo me oferecem orações nunca nego. Acredito que é por esse motivo que estou em pé, que tenho chegado com os meus pés e corpo por todos os lugares do mundo.

Finalizo aqui esse texto com um trecho para poder ilustrar melhor o nosso diálogo – Não mexe comigo – na voz de Maria Bethânia.

“Eu tenho zumbi, besouro o chefe dos tupis Sou tupinambá, tenho erês, caboclo boiadeiro Mãos de cura, morubichabas, cocares, arco-íris Zarabatanas, curarês, flechas e altares. A velocidade da luz no escuro da mata escura O breu o silêncio a espera. Eu tenho jesus, Maria e josé, todos os pajés em minha companhia O menino deus brinca e dorme nos meus sonhos O poeta me contou

Não mexe comigo que eu não ando só Eu não ando só, que eu não ando só Não mexe não”

Música: Não Mexe comigo – cartas de Amor

Artista: Maria Bethania e Compositores: Paulo Cesar Pinheiro

Por fim, te convido a ler o livro – Cartas de Uma viajante Negra ao redor do mundo e imergir nessa e mais reflexões da autora Rebecca ALetheia.

Assim como, deixa seu comentário sobre este tema – Mulher preta viajante e a solidão na estrada, vamos amar poder ler seu comentário por aqui.