Um grande tabu que muitas pessoas têm sobre trilhas é que precisa ser o maior crossfiteiro para conseguir fazer e muitas das vezes bate desânimo só de pensar que pode não aguentar, mas eu te afirmo que não é assim. O que você não sabe é que a sua mente está te sabotando sem você perceber!
Quantas experiências deixamos para trás por receio de não aguentar? Quantas afirmações declaramos internamente para justificar a nossa falta de decisão e quantos labirintos mentais nós criamos para deixar nosso medo em lugares confortáveis?
Nós nos sabotamos diariamente e o exercício de ponderar nossas escolhas deve ser diário. Não se sabote! Toda trilha tem definições, sendo elas:
INICIANTES • Fácil • Leve NÍVEL MÉDIO • Moderado • Difícil NÍVEL TRILHEIROS EXPERIENTES • Pesado • Radical • Extremo Normalmente são classificadas pela distância, tempo, terreno, desnível e o que você vai precisar levar (bolsa de passeio, mochila, mochila de trekking e mochila de trekking + itens pra camping) Sendo tão diversas as trilhas, como podemos radicalizar dizendo que não podemos ser trilheiras? A nossa mente quando se depara com algo muito fora do que estamos acostumados no dia a dia acaba nos sabotando e enviando avisos de ” não faz isso, não vai dar certo.”
Mas muitas das vezes quem está errada é ela e antes mesmo da gente experimentar já estamos afirmando sem nenhuma base: “Isso não é pra mim”. Outro detalhe importante, nosso corpo e nossa mente não são máquinas, eles dependem de muitos fatores para funcionar, precisam estar em conexão e nós temos o costume de generalizar a nossa resistência acreditando que o fato de fazer exercícios regularmente ou até mesmo fazer trilha com frequência indica que nosso desempenho em todas as trilhas serão o mesmo.
Não vai!
Cada experiência é única, cada preparo é único e nós precisamos estar bem e em harmonia para participar de forma proveitosa de cada atividade na natureza então não desanima se por acaso você já tenha tentado fazer uma, mas não se saiu muito bem, tente de novo, se permita no seu tempo, esteja com um grupo que te incentive, esteja em paz com você mesma, todos esses fatores influenciam e muito. Entenda: TODO MUNDO pode fazer Trilha e é uma experiência incrível! Escolha a que te deixa confortável, comece por níveis mais baixos, iniciantes, respeite seu corpo, respeite sua mente (porque não é só o corpo que precisa estar disposto) use roupas adequadas e tenha amor pelo que você encontrar pelo caminho. Dar o primeiro passo vai te fazer chegar em muitos lugares,vai abrir portas que antes eram trancadas somente pelo fato de você não se permitir. Pôr seu corpo a prova, superar seus limites é prazeroso demais, é uma sensação que todos deveriam sentir. Dê o primeiro passo, quando você menos esperar vai estar voando! O QUE VOCÊ DEIXOU DE FAZER POR MEDO?
Natasha Francisco Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!
Para os dias de tristeza, viva como um adolescente Não daqueles que gritam sem parar ou choram sem motivo Mas, daqueles destemidos, que riem do nada e para o nada Que falam alto, cantam, dançam e vivem tão intensamente … Como se aquele momento fosse eterno.
Para os dias incertos, enxergue como um adolescente , Que acredita que o agora, o presente é o que importa. E, realmente importa. Mesmo que nos nublados dias a dúvida pairar, olhe para o horizonte como esse jovem, que apenas vê um horizonte, sol, chuva ou senti o vento.
Por instantes, permita-se ser esse adolescente, sem precisar arrumar resposta pra tudo e pra todos. Sinta o dia, a vida, o vento, o momento intenso que é estar no agora, no presente. Além disso, perceba quão importante é estar e viver aqui.
Como aquele adolescente, você meio que no turbilhão da onda pode escolher. Se viver intensamente ou curtir o marasmo?! Se ir a praia com os amigos ou ficar em casa?! Se ter ou não amigos?! Se sentir o pulsar da vida nas veias?!
Ainda que lá no futuro, e não um futuro longe. Mas o futuro do daqui a pouco, que possa te fazer se arrepender de algo, apenas se dê conta. Que no final das contas, quem sempre teve a rédea de tudo foi você.
Esse adolescente às avessas, em meio a risos e choros, alegrias e tristezas, caminhadas acompanhadas ou sozinhas, na chuva ou no sol conseguiu chegar até aqui. Fácil não foi! Mas, foi necessário viver tudo isso até agora.
Texto escrito por
Alê Adão –jornalista, professora, mulher negra e mochileira. Nas horas vagas se aventura a escrever alguns versos, como os recitados no vídeo. Além de já ter viajado por 7 países, ter contribuído em 2 publicações/coletânea, ama escrever poesia e sentir a sensação de liberdade e de estar ainda mais viva quando viaja. A propósito, a poesia ” A vida e o medo” teve início ou inspiração numa tarde no Rio Vermelho, em Salvador em 2018.
A chuva não é inimiga das viajantes e fazer passeios é possível. Caso esteja no Rio de Janeiro deixo 3 dicas de passeios gratuitos pela cidade maravilhosa.
01 – Real Gabinete Português
Considerada a 4ª biblioteca mais bonita do mundo, o Real Gabinete Português passou a entrar na rota de turistas brasileiros e estrangeiros. São mais de 300 mil exemplares. O prédio é realmente lindo, instagramável e vale a visita. Ainda não há visita guiada, mas é possível tirar dúvidas com os funcionários. O horário de funcionamento é das 9h às 18h.
02 – Centro Cultura do Banco do Brasil (CCBB)
O CCBB já virou um dos lugares queridinho no Rio, mesmo em dias de sol. Na visita gratuita terão acesso a exposições, biblioteca e também ao Museu e Arquivo Histórico e Memória CCBB.
Também há apresentações de teatro, dança e exibição de filmes por R$6,00 (interia). Outro prédio lindo e que rende fotos, com destaque para o elevador. Horário de funcionamento é das 9 às 21h. Fechado às segundas-feiras
03 – Museu do Amanhã
De graça? Sim! Nas terças o Museu do Amanhã tem visita gratuita para todos e é um ótimo passeio para um dia de chuva no Rio de Janeiro.
Essa é uma opção para todas as idades e tem encantado visitantes desde sua inauguração. O horário de funcionamento é das 10h às 18h, com limite de entrada até as 17h
Talvez muitos moçambicanos e estrangeiros não consigam enxergar tanta beleza na Beira, portanto compartilho um pouco de lugares para se visitar na Beira.
1. Estação de comboio CFM (Caminhos de Ferro de Moçambique
As estações de ferro de Maputo não deixam a deseja, quem já visitou sabe muito bem do que estou falando e na Beira não é diferente.
Esta linha ferroviária liga os distritos de Sofala e as Províncias de Tete e Quelimane. Caso queira ir à outro distrito encontre informações completas site da CFM.
Em frente a estação de trem/comboio é cenário das manifestações e celebração de grandes datas festivas como dia do trabalhador, shows e eventos.
Ao lado esquerdo é possível encontrar o Porto da Beira onde faz todo o recebimento e envio de cargas e produtos vindo de boa parte do mundo.
2. Campo de futebol do Ferroviário da Beira
Aos amantes de futebol como eu, não podem deixar de ir ao Clube Ferroviário da Beira, cenário de grandes clássicos e ser movido pelo som dos batuques pela torcida organizada.
É lindo ver mulheres tocando assim como vibrando por cada passe de bola.
A entrada principal ao campo assim como a bilheteria e a loja de venda dos produtos esportivos dão mais charme ao Caldeirão do Chiveve.
3. Pavilhão de desportos do Ferroviário da Beira
Como parte do complexo esportivo, nem só de futebol vive o esporte, nesta área irás encontrar a quadra de futebol de salão, basquete, volei entre outros. Se calhar poderá desfrutar de shows neste espaço.
4. Praça do Município
A praça do Município é como ir à Cuba, nos finais de semana o local é marcado pelas fotos casamentos, noivas, noivos, madrinhas e padrinhos vestidos de capulana.
Dá para inspirar em looks magníficos assim como se animar para casar ou renovar os votos.
A praça conta com chafariz ligado e o melhor dia é ir nos finais de semana, durante a semana a praça é comercial.
5. Mercado Chaimite
Sabe aquele mercado municipal que são para as compras desde alimentícios, artesanatos e roupas? Aqui é o lugar, você poderá comparar artes esculpidas na madeira.
O Senhor David sempre me recebeu bem em sua loja assim como me mostrou muitas artes moçambicanas e fazer preços ótimos para aquelas lembranças de todos os lugares de Moçambique.
6. Banco de Moçambique
Ao sair do Mercado, passe em frente ao Banco de Moçambique um belo cenário de arquitetura do tempo da colonização por essa área ou zona como dizem os Moçambicanos,.
Atenção é proibido tirar foto do banco.
7. Casa dos Artistas
Antes de chegar na casa do artista na rua de trás, próximo da esquina você encontrará um mural de mostrar uma arte que tem na parede sobre a província de Sofala.
Na casa dos Artistas é possível encontrar exposições, eventos, filmes e feiras neste lugar. Um ótimo local para visitar na cidade e tem a possibilidade de fazer eventos por lá.
8. Muralha
Eu sempre digo que o meu lugar favorito para contemplar o por do sol é na Muralha, ver o sol inteiramente no mar e os navios entrando e saindo do porto tornam o cenário ser cena de filme.
9. Casa de Cultura
A Casa de Cultura da Beira o polo cultural, logo na entrada você irá se deparar com o mural épico de Malangatana – Valente Ngwenya “Vovó Xipangara está Zangada” pintado em 1970 restaurado em 2016.
É neste lugar que você irá encontrar aulas de dança, capoeira, moda, canto, artesanatos, gastronomia.
10. Rua das árvores na Ponta Gea
Localizada na Rua Eduardo Mondlane, rua da catedral, você irá estar na rua mais linda da Beira na minha concepção onde as árvores tomam conta de uma ponta à outra, a arquitetura da rua também não deixam a desejar, vale à pena caminhar por essa rua.
11. Catedral
A charmosa catedral da Beira também é um ponto a ser visitado na cidade, paragem obrigatória.
12. Universidade Católica de Moçambique
A UCM como conhecida está situada na GEA deixando como um ponto a ser contemplado ou ver a agitação dos estudantes pela área. Uma bela arquitetura.
13. Colégio Acadêmico / Escola Portuguesa
Conhecido por um ou pelo outro nome estão todas na mesma praça e rotunda. Vale a pena dar uma passada por lá, alias é caminho
14. CUCA
Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA, é um prédio da universidade que como o próprio nome já diz tem uma belissima fachada
Teu convido para que vá admirar o mural que tem ao lado do prédio, você irá encontrar com essa arte da foto.
15. Grande Hotel
O Grande Hotel Beira foi um hotel de luxo localizado na cidade da Beira, em Moçambique, funcional entre os anos de 1955 e 1963.
Após esse período, continuou sendo utilizado durante a década de 1960 como um centro de conferências, bem como sua grande piscina. Durante a Guerra Civil de Moçambique (1977-1992), contudo, tornou-se um campo de refugiados.
Atualmente, o antigo hotel está ocupado por cerca de 3.500 pessoas[1] que vivem em condições precárias.
Recomendo o documentário Hospedes da Noite de Licínio Azevedo o cineasta moçambicano retratando essa história.
16. Orla Miramar – Rua do Miramar
No fim da tarde poder passear pelo Miramar e contemplar o belíssimo por do sol é um ótimo lugar para os dias quentes de verão. Você encontrará sempre movimentada aos finais de semana de dia e de noite
17. Praça da Independência
A praça da Independência com a estátua de Samora Machel fazem parte também da cidade trazendo lembranças de um passado recente.
18. Mesquitas
As religiões em Moçambique são algo que vivem em harmonia e dão lugar a fé e sincretismo à todos.
As mesquitas dão destaque para a cidade, assim como no percurso da praça da independência ao Estoril você irá encontrar duas belíssimas mesquitas.
19. Estoril – Farol
O Farol da cidade nas cores vermelha e branca é possível ser avistada pela rua principal sentido praça da independência ao Estorial, chama atenção por si só, porém tem que pedir autorização para subir à secretaria de turismo e é gratuita a entrada.
Este farol foi construído em 1920, atualmente não está em atividade devido ao ciclone IDAI, porém é possível subir e visitar.
São 108 degraus mas tem uma vista que como diriam os moçambicanos, ANIMA!
20. Navio naufragado
Logo à frente do Farol ou atrás depende do ponto de vista você irá encontrar um navio naufragado, que há quem diga que foi antes de 1956, mas a data exata não se tem…
Um ótimo cenário para belas fotografias.
21. Txilar no Estoril
Chegando no 21º lugar para se visitar na Beira, nada mais justo do que sentar em uma barraca e txilar, o Estoril é local mais famoso pela carne de porco, eé possível encontrar outras opções de comida na brasa e com o delicioso tempero moçambicano.
Provar as cervejas do país como Manica, 2M, Txilar e a Impala – o sabor das nossas machambas da Machamba – Impala de milho ou de Mandioca vale a pena experimentar.
Após escrever esse extenso roteiro, 21 lugares para se visitar na Beira, deixo o contato de 2 Xhopelistas que irão te auxiliar a realizar esse roteiro de um lado.
Assim como o meu vídeo no canal do Youtube percorrendo por esses pontos turísticos da cidade.
Me chamo Rebecca Alethéia e realizei um mochilão de 17 dias pela Africa Austral e compartilho aqui os meus custos de viagem.
O meus custos e roteiro pela África Austral começou por Maputo uma vez que vivo na Beira na região Central de Moçambique.
Primeira parada Maputo – Moçambique
O meu objetivo de viagem era curtir festivais e contato com a natureza. E nada de coincidência eu escolhi o final de semana que haveria o maior festival de música de Moçambique o AZGO.
Fiquei na casa de uma amiga no final de semana onde os gastos foram bem poucos apenas com alimentação.
Deixo aqui um vídeo do festival e 2 relatos que eu escrevi como foi estar e viver esse festival.
Depois disso parti para a Swazilandia que eu também tenho um relato de viagem como é chegar até a Swazilandia atualmente conhecida como Eswatini de ônibus, eu ia de Van.
Preciso dizer que de van eu gastei R$25,00 até a capital do país e indo no modo roots que foi desta vez eu gastei R$4,65 pegando 2 ônibus, atravessando a fronteira, depois de lá eu deveria pegar uma van e pagar R$20,00.
Talvez você pense que foi o mesmo valor por conta disso de aquilo mas comparado com o tempo e com a facilidade a segunda opção me foi a melhor em relação a tempo.
Segunda parada Eswatini
Depois fiquei em Eswatini em couchsurfing o que também não tive gastos com hospedagem, no final de semana estive no maior festival de música da África que foi o BUSH FIRE que sinceramente um excelente festival do qual eu recomendo muito a ida.
Eu fiquei hospedada em camping do evento da qual eu já tinha pago transporte, alimentação, entrada do festival e acomodação que no total foram R$800,00 e eu já tinha adquirido à 3 meses, então esse gasto pode tirar da lista.
Terceira parada África do Sul
De Eswatini para a África do Sul eu fui de carona, ou seja, custo zero!
Chegando em Pretória fiquei hospedada na casa do pessoal que me deu carona e que no dia seguinte me levaram até o aeroporto, o que era muito próximo.
Eu sempre considero os custos de transporte o mais caro, então estou frisando bem os valores, assim como muitas pessoas me ajudavam e eu pegava carona até alguns lugares, mais uma vez custo ZERO!
Obviamente quando eu digo custo zero eu não me importo em pagar um almoço/jantar, ser cordial ou dar uma lembrança do meu país para essas pessoas, independentemente se elas me darão algo ou não.
Quarta parada Victoria’s Fall – Zimbabwe
Victoria’s Fall que era o meu próximo destino eu fui de avião e paguei na passagem USD110, ou seja, R$450,00 na época.
No Zimbabwe eu tive problemas de comunicação com meu couchsurfing o que resultou em eu não ter estadia e tive que procurar uma hospedagem pela cidade.
Fui em uma agência de viagem que indicava hotéis luxos e/ou pensões caríssimas, não era pra mim, até eu dizer que não tinha dinheiro para pagar mais de 15 dolares por dia, no final minha hospedagem saiu por USD13,00 por dia foi na Victoria Falls Backpackers Lodge.
Recebi um desconto, sem eu pedir mas que foi fantástico, acho que era porque não tinha quase nenhum hospede e dormi em um quarto sozinha e foi lá em que eu fiquei alguns dias, a localização era ótima e eu fazia tudo andando sem medo de ser feliz.
fui à Zambia andando e depois de lá eu peguei um carro, fiz uma day trip por lá porque eu realmente queria curtir mais o Zimbabue.
Em Victoria’s Falls eu também me dei o luxo de andar de helicóptero, que eu também tinha feito economias para sobrevoar pelas cataratas e foi um dos minutos mais caro da minha vida, mas foi lindo, eu via manada de elefantes, bufalos, hipopótamos do céu.
Eu considerei como um safari áereo, ahh foi de mais. Paguei USD150 dolares para o voo de helicoptero de 13 minutos.
Quinta parada – Livingston Zambia
Ao atravessar a fronteira você terá os gastos se quiser ir pra Livinstong terá que pegar um taxi que sinceramente são caros, mas vou te dizer se o taxista for gente boa ele vai parando e mostrando tudo, foi o que eu fiz!
A passagem do taxi custou 20 dolares cada trecho, ou seja, cara para o meu orçamento, mas eu fui, e realmente a cidade é linda, vale a visita.
Sexta parada Chope – Botswana
Eu também fui pra Botswana que foi uma day trip em Chope naqueles valores que tem tudo incluso, sinceramente ouvi muitas recomendações sobre esse safari que era no barco e depois em uma 4×4.
Muito bonito, era minha quinta vez em um safari e eu jão não estava mais tão animada mas mediante as recomendações eu fiz, é foi incrivel! Recomendo.
Esses passeios são “caros” onde iremos ter o maior gasto mas que eu sinceramente acho que vale a pena, tive um almoço delicioso e um passeio bem organizado.
O passeio em si foi USD150 dolares. (Sou contraditória nos valores não quero pagar 40 dólares no táxi mas pago 150 em um passeio, mas contando que tenho tudo incluso, vale o passeio)
Bom depois disso foram os gastos com a entrada dos parques do lado do Zimbabue e do lado da Zambia, sim eu entrei nos dois.
Eu tive um guia no lado da Zambia, eu não queria/podia pagar relutei muito mas o senhor Leonardo foi muito gentil, uma graça, ele não me cobrou nada e quando eu fui pagar ele não aceitou, mas mesmo assim eu paguei.
Sétima parada Harare – Zimbabwe
Fui a capital Harare de ônibus, viajei pela noite toda ou seja uma estadia gratuita, em harare fiquei em um hotel por conta do problemas com o cartão que eu contei em postagens ateriores, mas que tinha hosteis por 25 dolares.
Fiz a minha volta de onibus até Mutare uma região montanhosa do Zimbabue na fronteira com Moçambique da qual eu atravessei.
Oitava parada Mutare – Zimbabwe
Nona parada Chimoio – Moçambique
Conseguir uma carona até Manica – Moçambique e uns amigos que estavam em Chimoio – Moçambique vieram me buscar e assim desfrutamos chimoio e depois partimos viagem ao meu destino de origem. Beira- Moçambique.
O custo da alimentação saia em média R$30,00/R$50,00 lembrando que muitas/algumas vezes eu pagava a minha e a da outra pessoa. Eu não sou regada ao álcool o que também facilita poupar alguns gastos e considero 2 refeições muito importante o café da manhã e um almojanta no final de tarde.
Essa foi a aventura e os meus custos de viagem pela África Austral. Os maiores gastos estão com o alojamento e transporte e como eu me dei alguns luxos à minha viagem, paguei antes, durante a viagem tudo custou 1000 dólares.
Deixo aqui dicas de 3 passeios em Curitiba além do Jardim Botânico que eu tenho certeza que você irá gostar.
Parque Tanguá
Todo mundo sabe que Curitiba é uma cidade bem arborizada e cheia de parques, mas aí escolher o mais bonito, fica bem difíicil.
Mas uma coisa eu afirmo, na minha simples opinião de roletzeira, o Tanguá tá ali entre os primeiros. Que parte mais lindo!
Nesta foto, podem ver esta parte mais famosa, descendo a escada depois do castelinho tem lanchonete, um terraço lindão com uma altura de tirar o fôlego (pela beleza, não de pânico, ufa ) porém tem a parte mais abaixo do parque que te dá uma visão linda deste castelinho e poderá andar por um deck de frente ao lago. Sensacional!
Pena que não pude descer, a dona chuva resolveu participar do rolet, mas sem problemas, é mais um pretexto para eu voltar! Aliás, deixei nos destaques alguns registros do parque.
SERVIÇO: Parque Tanguá Rua Oswaldo Maciel, s/nº – Taboão – Curitiba Horário de funcionamento: diariamente, das 8h às 18h Entrada franca
Torre Panorâmica
O Retorno para a Torre – Poderia ser título de filme, né? De certa forma, foi o que passou na minha cabeça quando voltei à torre panorâmica.
Um dos ingredientes do roletdapam foi desejar conhecer esta cidade, que por uma felizcidencia, foi o local escolhido do meu primeiro encontro de viajantes e mochileiros. Passamos quase três meses conversando, sem se conhecer pessoalmente e trocando muitas ideas.
E lá foi, aquela moça mega inexperiente, recém solteira, sem noção alguma do que era ser viajante e cheia de alegria por realizar o próprio sonho.
Passados alguns anos, cá estou eu, com o olhar renovado, novas histórias e presenteada com este por do sol, no alto da torre.
Essa é a Torre Panorâmica, que te dá uma visual de 360 graus da cidade. Nos vidros há indicações dos pontos cardeais e próximo a eles tem painéis indicando a direção dos bairros e pontos importantes de Curitiba. Tem 100 metros de altura, (me senti segura, mesmo tendo medo de altura) e no térreo você pode conferir uma pequena exposição da história da telefonia.
Chamam de Torre Panorâmica, eu chamo de Torre do Começo.
SERVIÇO Torre Panorâmica de Curitiba Endereço:Rua Prof. Lycio Grein de Castro Vellozo, 191 – Mercês. Horário: Terça a domingo: das 10h às 19h. Quanto: Inteira R$ 6,00. Há condições de meia entrada e isenção.
Largo da Ordem
No passeio pelo Largo da Ordem – Curitiba, em pleno Domingo abafado e com chuva, pude conhecer a feira, que tem muito artesanato incrível, aquelas barracas salvadoras com comidas e bebidas geladinhas pra amenizar a caminhada. Porque são muitas as barracas para apreciar pelo local. Oba!!!
Além da feira, rola todo um movimento de bares e restaurantes no entorno prontos para a fome apertar de verdade, aí tem pra todo gosto e bolso.
Já saindo do largo e partindo para o próximo destino, o largo fala comigo em forma de poesia do Paulo Leminski, “Amor bastante”. E eu entendi o recado.
Nas viagens, você fica atento ao que as ruas querem te falar?
SERVIÇO Feira do Largo da Ordem Endereço: Cavalo Babão – R. Kellers, s/n – São Francisco, Curitiba – PR, 80410-100 Todos os Domingos das 9h às 14h. Quanto: Gratis
Espero que após essa dica tenha 3 passeios em Curitiba além do Jardim Botânico para colocar na sua listinha de Viagem.
Eu costumo ir ao Rio com frequência, mas nunca tinha ido ao Parque Lage e também não sabia que dava para subir – descobri quando a Letícia (@admnistrandoturismo) mostrou uma foto diferente das que a gente encontra quando procura pela # aqui no Instagram. O Parque Lage tem uma Escola de Artes e a compra de algum item disponibilizado por eles dá direito ao ‘ingresso’ – esse valor é todo revertido para a escola. Estávamos em 4 e compramos um bloquinho por R$ 30, que deu direito a quatro ingressos para fazer algumas filmagens e fotos na parte de cima do Parque Lage. Vale lembrar que a entrada no parque é gratuita, caso você não queira subir é um passeio 0800 e massa pra todas as idades. @administrandoturismo
Preciso dizer que eu nunca pensei em visitar a Bélgica e quando recebi o convite para visitar a Bruxelas eu tinha em mente queria conhecer algo que fosse além do monumento Atumium.
Como expert em viagem a primeira o meu obviamente foi : não pesquisar nada sobre o país e sobre o que fazer. Ahh gente, eu sou dessas, gosto da realidade nua e crua! Bom na minha concepção a Bélgica é linda, maravilhosa, charmosa… Talvez eu esteja exagerando ou que estou anestesiada por ser a última viagem e mude minha opinião daqui alguns meses/anos, mas tenho várias amigas e amigos que compartilham da mesma opinião que a minha.
Isso não quer dizer que eu vou me mudar pra lá ou que eu queira morar, a diferença é que eu AMEI e isso é o mais importante.
Rebecca, chega de blá, blá, blá e conte pra gente o que realmente te fez AMAR tanto a Bélgica, segura a emoção que eu já conto para vocês.
1. Royal Museum of Central Africa – Recém reaberto o museu africano da África Central localizado em Teruven, um museu fantástico e muio bonito. Preciso dizer que foi o primeiro lugar que eu fui em Bruxelas, quer dizer o primeiro lugar oficial, porque vida de viajante tem passeios de rodinhas logo na chegada e eu bonita estava lá pelas ruas principais da cidade já enamorada. Mas vamos falar do museu que tem uma arquitetura magnifica, fica em um jardim explendido e uma exposiçào e obras ao ar livre e dentro que valem muito a pena conhecer, se tiver um tempinho vale a ida.
2. Comer e beber tenha como lema nessa viagem e não vai precisar de muito se você for pelas comidas de rua então bora saborear Batata frita Belga, o país de origem das idolatradas batatas fritas.
3. Aos amantes e não amantes de waffles minha nossa, você vai ficar hipnotizado só com os cheiros, com as vitrines de waffles, eu queria comer toda hora.
4. País dos chocolates, ahhhh vc come, bebê, respira e vê chocolate a todo momento. Parece um mantra chocolatico.
5. Comer o prato típico da Bélgica que vale a pena comer é o Carbonnade Flamande sinceramente delicioso, carne vermelha cozinhado na cerveja, é isso, cerveja até na comida.
6. As cervejeiras e cervejeiros, aqui é a sua praia, o local onde cerveja é o que não falta. Preciso dizer que eu não sou uma pessoa regada à bebida álcoolica, cheguei no dia em que tinha um festival de cervejas na cidade e era quase um convite à degustação das famosas cervejas belgas. Sinceramente são ótimas, acho que o que faz ficar mais gostosa ainda são os copos super refinados para a bebedeira.
7. Caminhar pelas ruas – foi o que houve de mais surpreendente pra mim, porque a cada caminhar era um encontro com uma arte de rua, o jardim botânico magnífico, igrejas, monumentos, residências, bares, restaurantes, biblioteca, lojas, pessoas e por do sol magnífico.
8. O por do sol na praça da Justiça – Ahhh que incrivel, foi tão lindo, eu fiquei hipnotizada e escolhi como meu ponto secreto, para ficar por horas admirando o nada e pensando na vida. Tive sorte de ter uma roda gigante para poder admirar a cidade e poder contemplar o por do sol e a vista da cidade. Sem palavras.
9. O Bairro Matonguê – A Bélgica colonizou a República Democrática do Congo e cerca de 100 mil pessoas com raízes africanas vivem em Bruxelas, o que é quase 10% da população da capital da Bélgica. A maioria veio das ex-colónias belgas – República Democrática do Congo e Ruanda. Outros, de países do Oeste Africano – como Senegal, os Camarões e Burkina Faso. Todos eles encontram um pedaço de casa em Matonge, que é também o nome de um bairro da capital do Congo, Kinshasa. Esse é o bairro que você se sente imerso na vida e comunidade africana, encontrará ótimos restaurantes africano, pessoas fantasticas, música ao vivo, bares com uma boa conversa que certeza se falará sobre África, roupas, tecidos.
10. Vista panorâmica da Basílica – não teve preço, para ser sincera eu fui andando coisa de 3km do hotel até chegar por lá após ler um blog de viagem o que fazer, relatavam ser gratuito entrar na igreja e que era linda, quando eu cheguei tinha indicações da visita panoramica e eu fui bem pomposa ver tudinho de cima, e é lindo, eu comecei a gritar horrores de tão lindo ver a cidade de 360 graus.
11. Visitar Brugge e Gant – Ahhh e quem acha que Bélgica se resume em Bruxelas se enganou, eu também nem sabia desses paranauê. Preciso dizer que essas cidades tinha um charme e um glamour que falava por si só. Eu amei tudo e pra ficar melhor eu fiz o passeio da cidade de Brugge com a melhor guia de viagem Graça da Luz glntourisme@gmail.com uma guia brasileira, baiana, negra, inteligentíssima contando todos os detalhes da cidade e do país. Super recomendo essa visita com essa joia rara que existe em Bruxelas, aliás teria que ter um tópico só para ela. Uma dica ouro, aos sábados as passagens são metade do preço!! Paguei como 10 euros ida e volta em uma viagem de trem. Ahhh essa é a outra recomendação vá de trem.
12. Falar francês pelas ruas da Belgica – Je ne parle pas francais mas eu me sentia falando as palavras básica Bonjour, Merci, Pardon … Aquele glamour do francês que nós sabemos o básico do básico e básico.
13. Ir à Happy Hour na Praça Luxemburgo um ótimo lugar para se encontrar bebendo, dançando e conhecendo pessoas até o dia raiar em plena quinta-feira, faça chuva ou faça sol é o point da galera.
Para não dizer que não falei das flores, deixo aqui os monumentos imperdíveis e clichês que tem que ir e eu tenho certeza que você vai ler ou ao dar uma busca em Bruxelas e vai encontrar e a dica de ir ao Atomium, Grand Place que todos os dias estará sempre movimentado e no final de semana uma atração para se deliciar, Catedral, Galeries Royales, Jardin du Mont des Arts, jardim botânico, Palácio Real de Bruxelas…
Espero que tenham gostado e que você possa curtir essa dica.
Já pensou tirar férias e um dos seus destinos ser a sua casa, o seu lar? Para uma viajante essa é uma das férias mais lindas, importante e fundamental para a saúde mental. Eu preciso dizer que não consigo ficar muito tempo longe da minha família, nunca fiquei mais de um ano sem um retorno para casa, eu sempre volto!
Muitas pessoas pensam que ser viajante é sinônimo de renegar a família, de ser desprendida, de não ligar para eles. Preciso ser sincera que esses adjetivos nunca me couberam, muito pelo contrário, sou uma pessoa extremamente intensa e muito conectada com a minha família. Conheço muitas viajantes que também são! Aquela velha mania dos estereótipos que nos são impostos.
Voltar para casa é fazer entender que irei encontrar a vovó Alice, o vovô Sebastião e a Tia Innocência, ou talvez não encontrá-los como foi o caso da vovó Maria, aquela passagem serena de simplesmente partir. Estar a milhas e milhas distante e não poder abraçar os seus ou esperar por um abraço que não vem.
Por muitos anos esse foi o meu maior medo, ir e quando eu voltar não encontrá-los, por alguns anos eu me privei, mas hoje aprendi que preciso ir e eles irão me apoiar, eu só preciso voltar, e isso eu sempre faço. Fazemos promessas uns aos outros que vamos esperar para nos reencontrar e todo reencontro é como se fosse o nosso último. O mais interessante que com os idosos temos esse cuidado, mas essa prática tem que ser para todos os que nos rodeiam porque nunca sabemos o que pode acontecer daqui alguns minutos.
Em todas as partidas lembro dos nossos bons momentos, das nossas histórias e de tudo que cultivamos juntos, por isso que a partida para mim não tem sido tão dolorosa porque consigo perceber que minha família e avós entendem a importância da minha ida e qual o meu papel neste mundo. Sei o quanto meus familiares sentem pelas minhas partidas, para quem fica sempre é mais dolorido, para quem vai sempre mais brando. Porém com a arte tecnológica nos conectamos e reconectamos.
Cheguei a dar um IPAD ao meu avô para que ele pudesse me ligar, foi um fiasco. A tecnologia não é para ele, nossas ligações são bem poucas porque ele não tem paciência com tecnologia e a sua audição não é mais a mesma. A vovó Alice não enxerga, são tantas limitações que mesmo assim não nos distanciamos, mamãe sempre que possível manda foto do almoço deles.
Porém além do campo virtual é sempre bom e importante voltar pra casa, mesmo sendo por pouco tempo, é poder revisitar o nosso lar interno e externo, físico e não físico, espiritual e não espiritual. É se conhecer e se reconhecer, lembrar de onde saímos e para onde estamos indo, é lá, é cá, que revisitamos os sabores, a infância, nossas histórias, amores e as dores.
Meus retornos são sempre regados de novidades, é saber que irei conhecer os novos integrantes da família sobrinhos, primos que nasceram, as conquistas familiares como a compra de uma casa, a troca de um carro, início e/ou conclusão da universidade, dessas entre outras conquistas que só trazem muitas alegrias para poder celebrarmos juntos fisicamente a qualquer momento do nosso reencontro.
Esse momento de retorno são fundamentais porque a doença também faz parte da nossa história, ela permeia em nossos meios físicos e mentais, eu preciso estar presente, como diria a titia Lucimara – a enfermeira da família!, que de enfermeira mesmo eu não tenho muita coisa, mas pelo menos poder me permitir estar junto já faz toda a diferença, para todos nós. Poder mostrar cumplicidade e pensar que estamos juntos é acalmar meu coração em saber que está tudo bem como a mamãe a papai sempre falam ao telefone.
Entre chegadas e partidas a única certeza que eu tenho é que continuarei indo, mas continuarei retornando todas as vezes que me forem possíveis assim como viver a cada momento intensamente como sempre vivemos no passado e no presente.