Priscila Cardoso @pretanaitalia - 4 roteiros em Atenas

4 Roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida!

Quero compartilhar com vocês 4 roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida!

Antes de mais nada, irei me apresentar! Me chamo Priscila, sou paulistana, troquei o interior paulista pela cidade enigmática de Turim na Itália. Isso mesmo, a cidade das artes e do segundo maior museu egípcio do mundo. Além disso, sou criadora do perfil @pretanaitalia onde compartilho minha paixão por viagens, através da minha visão de mulher preta e latina.

Sou apaixonada por história, artes e uma curiosa pela filosofia grega, e fiquei sabendo que os gregos beberam da filosofia egípcia para construir suas narrativas. Definitivamente, é fascinante pensar o legado que a África tem deixado em todo o mundo.

Confesso que uma viagem em 2020 com a pandemia não estava nos meus planos. Minha filha completou 15 anos em outubro e escolheu de presente de aniversário a viagem para a Grécia. Em síntese, filha de mãe viajante, viajante é!

 Mas… opa, perai, Pri! E a pandemia? Pois é, essa pandemia atrapalhou nosso cotidiano, mas neste período de julho a setembro as fronteiras estavam livres entre Itália e Grécia. Imaginem só a minha felicidade de poder comemorar essa data tão importante viajando com ela!

Enfim, com todos os cuidados necessários e a ajuda das deusas gregas, fizemos uma viagem de 15 dias pela Grécia e assim saiu os 4 Roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida!

Neste roteiro de 3 dias em uma cidade como Atenas, com tamanha concentração de arte e cultura não foi tarefa fácil. Porém, separei 4 ideias para visitar em Atenas que considero imperdíveis! Vem comigo?

Primeira parada: Atenas e os seus 4 roteiros!

Quando pisei naquela terra eu senti que a viagem seria maravilhosa e minha intuição estava certa, fiquei apaixonada por Atenas, uma cidade linda, charmosa, com uma simplicidade deliciosa e uma energia inexplicável. Os atenienses são muito gentis, simpáticos e essas características fizeram a nossa viagem ser ainda mais prazerosa.

Se estiverem em dúvida de quantos dias ficar em Atenas, meu conselho é: separem 3 dias inteiros do seu roteiro Grego para Atenas, camaradas, ela merece!

1-Museu da Acrópole

Foto de Acropole do arquivo pessoal de Priscila Cardoso @pretanaitalia - Atenas - Grécia
Foto do Museu de Acropole do arquivo pessoal de Priscila Cardoso – Atenas – Grécia

Sabe aquele museu lindo por dentro, por fora, moderno, bem iluminado, a casa das relíquias mais preciosas da Grécia antiga? Então, é o museu da Acrópole.

Os achados arqueológicos da Acrópole estão bem conservados no museu, que está localizado ao lado da Acrópole. Em alguns pontos do museu você visualiza o emponente Partenon.

As novas instalações inauguradas em 2009 têm cerca de 25.000 m² e foram feitas para resistirem a terremotos. Depois de tanto sofrimento causado pelo tempo e pelos homens, achei merecida toda essa proteção.

Se você compartilha comigo a paixão por museus e gosta de olhar tudo com calma, apreciar sem pressa, recomendo separar de 4 a 5 horas para essa visita. Se você for dar uma olhada rápida, ele é dividido por seções, anote as que mais te interessa e foque no seu objetivo. Além da parte interna do museu, quando terminar a visita, pelo lado de fora há o acesso à parte arqueológica do museu, que foi descoberta durante a sua construção. São ruínas de casas de civilizações antigas. Achei muito interessante a visita e a maneira que construíram o museu suspenso para preservar esse achado.

Dica preta: Se você pretende ir no verão, reserve esse passeio para o período da tarde, assim você fica protegida do sol, deixe sua manhã livre para os passeios a céu aberto.

Preço: 10 euros (2020).

2- Acrópole

Priscila Cardoso - @pretanaitalia - 4 roteiros em Atenas - Acrópoles
Priscila Cardoso – @pretanaitalia – 4 roteiros em Atenas – Acrópoles

Acrópole em grego significa cidade alta e é o nome que os arqueólogos dão para designar centros de cidades, civilizações antigas ou sítios arqueológicos. Onde a Acrópole de Atenas está localizada, encontram-se vestígios de civilizações Micênicas de 6.000 anos, por isso ela é tão importante para os gregos e para a humanidade. Nela encontramos diversas construções marcantes, o mais famoso dele é o Partenon que é dedicado à deusa Atenas, protetora da cidade. A construção levou cerca de 9 anos, iniciou em 480 a.c.

Outro belissímo monumento é o Erectheion, ele é considerado um templo dedicado à Atenas e Poseidon, acho que é um dos mais lindos monumentos que já vi de perto. No estilo jônico e com colunas em formatos femininos de túnicas como se estivessem segurando o teto com a cabeça, porém fique atento, pois ali estão as réplicas dessas esculturas, as originais estão no Museu da Acrópole.

Logo no início do passeio pela Acrópole você já vê o Teatro de Dionísio, o teatro mais antigo do mundo. É um passeio que exige que você esteja sem pressa, para se deliciar com os monumentos, a beleza e a visão de quase 360° de Atenas. É de tirar o fôlego!

Dica preta: Se vier no verão, comece seu passeio pela manhã, passe muito protetor solar, coloque roupas e sapatos confortáveis e traga água, na Acrópole, se não me engano, tem apenas dois bebedouros.

Preço: 20 euros (2020).

3-Cabo de Sounion-Templo de Poseidon

Poisedon - Foto arquivo pessoal de Priscila Cardoso @pretanaitalia - Atenas - Grécia
Poisedon – Foto arquivo pessoal de Priscila Cardoso @pretanaitalia – Atenas – Grécia

O templo foi construído em 440 a 400 a.c. para o deus grego Poseidon. Apesar de não estar localizado em Atenas, incluí a visita porque ele fica apenas 73 km de Atenas. De carro é uma hora, a estrada é muito boa e tranquila com um pedágio de 2,80 euros. Tem também a opção de ir de ônibus a saída é próxima ao metrô Victoria, a empresa de ônibus se chama Ktel com horários de 1 em 1 hora.

Considero esse um passeio essencial, a natureza incrível, o pôr do sol dos mais lindos que já presenciei, e dizem que é um dos monumentos mais legais para tirar uma fotona!

Curiosidade: A mitologia nos conta que neste local o Rei Egeu se suicidou, ele pensou que seu filho Teseu estava morto. Eles haviam combinado de se comunicarem no período em que Teseu estivesse em confronto, todo dia ele acenderia uma vela branca para sinalizar ao pai que estaria tudo bem com ele. Um dia, porém, Teseu esqueceu de acender a vela e seu pai desesperado se jogou no mar pensando que o filho havia morrido no confronto. Dessa mitologia nasceu o Mar Egeu.

Dica preta: Visite esse local próximo ao pôr do sol, a dica é chegar 1 hora antes do evento solar, assim você aprecia um pouco, lê os cartazes sobre a história do local e escolhe um bom lugar para acompanhar a mudança das cores do céu e a transformação que vai acontecendo no local, é mágico!

Preço: 8 euros (2020).

4-Passeio por Atenas, bairros Plakas e Monastiraki

Foto Grécia- Vista de Atenas - foto arquivo pessoal de Priscila Cardoso - @pretanaitalia
Foto Grécia- Vista de Atenas – Priscila Cardoso – @pretanaitalia

Conhecer a vida real dos trabalhadores sempre é algo que gosto de incluir em meus roteiros. Em Atenas, incluí uma tarde para sair um pouco do centro turístico, ou seja, aproveitei para fazer um giro pelos bairros, visitei uma feira de rua (amo feiras!) E que só de lembrar, me vem à memória o perfume delicioso das azeitonas, as cores vivas das verduras, dos legumes e das frutas, além das muitas barracas com antiguidades.

O famoso bairro de Plaka é o mais antigo de Atenas e super turístico, lá você encontrará muitas lojas com souvenirs, arquitetura belíssima e muita opções de restaurantes. Como é um local mega turístico, a alimentação por ali é mais cara.

Se o seu nome é agito, o seu bairro é Monastiraki, o bairro boêmio de Atenas! Ele reúne um comércio vasto e diversificado, muitos bares e restaurantes. Você poderá degustar a maravilhosa culinária grega em uma atmosfera muito animada. Além de toda a beleza dessa cidade e a simpatia grega, eu ressalto a culinária, muito saborosa, deliciosa! A comida mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis do mundo.

Além dos 4 Roteiros em Atenas, vamos falar de comida?

Foto Atenas - Grécia- Moussaka - Arquivo Pessoal Priscila Cardoso
Foto Atenas – Grécia- Moussaka – Arquivo Pessoal Priscila Cardoso @pretanaitalia

Por último vamos falar de Culinária?

Culinária: Destaco aqui alguns pratos típicos que você encontrará por lá:

  • Salada Grega (queijo feta, pepino, pimentão, tomate, cebola roxa, azeitonas e muito tempero);
  • Moussaca (berinjela, batata, carne moída, molho branco e de tomate e muito tempero);
  • Souvlaki e Gyros (os famosos lanches gregos, com diversos sabores). Espero que estas dicas sejam úteis e tenham te inspirado a conhecer essa cidade maravilhosa.

E aí, me diz, gostou dos 4 Roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida?

Priscila Cardoso - Preta na Itália

Priscila, sou paulistana, troquei o interior paulista pela cidade enigmática de Turim na Itália. Isso mesmo, a cidade das artes e do segundo maior museu egípcio do mundo. Além disso, sou criadora do perfil @pretanaitalia onde compartilho minha paixão por viagens, através da minha visão de mulher preta e latina.

Trilhar é preciso! Chapada dos Guimarães por Keyti Souza

Venha trilhar pela Chapada dos Guimarães com Keyti Souza.

Li algumas vezes que coragem não é a ausência de medo, mas enfrentar o seu medo. Essa frase de Nelson Mandela me guia toda vez que escolho meu próximo destino e toda vez que alguém me chama de corajosa (ou de louca) por viajar sozinha. E quantas de nós já não foi chamada de louca por escolher seu próprio destino? 

A primeira vez que viajei sozinha foi em 2013, e não foi uma decisão fácil, nem era algo que tivesse sido planejado ou desejado, mas viver essa experiência foi uma das melhores coisas da minha vida e de lá pra cá, passou a ser opção.

De acordo com o Ministério do Turismo, mais de 17% das mulheres brasileiras desejam e planejam viajar sozinhas, enquanto apenas 11% dos homens têm a mesma intenção. O número ainda é baixo, se comparado com outros lugares no mundo, onde o percentual pode chegar a 50%. O medo da violência, do assédio e até da solidão são entraves para que mais mulheres possam viajar sozinhas. São medos que eu mesma já compartilhei e compartilho ainda, afinal, muitas vezes, ser mulher não é seguro. Mas sempre penso que esse perigo pode nos alcançar em qualquer lugar, até mesmo dentro de casa.

Chapada dos Guimarães (MT)

Em 2019 vivi uma das experiências mais incríveis da vida. Decidi conhecer todas as Chapadas do Brasil e estava em viagem pela terceira da minha lista, Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. O Parque Nacional tem o mesmo nome da cidade que o abriga, Chapada dos Guimarães, e fica há 69 km da capital Cuiabá. Não há voo direto de Salvador para o Mato Grosso, então, foram algumas longas horas até chegar lá. De Salvador para Recife (PE), de Recife para o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. 

Bem, como não dirijo, peguei um ônibus da rodoviária de Cuiabá e em uma hora eu estava na Chapada. Lembrando que no Mato Grosso o fuso horário é diferente do horário de Brasília. Lá, tem uma hora a menos.

Ainda no caminho até lá, fiquei encantada com os paredões de arenito do entorno da cidade. Fiquei hospedada no hostel de uma pessoa preta, o que foi muito bom. Uma pena o hostel ter fechado as portas por conta da pandemia. Também faço votos pra que volte a se reerguer.

Viajar sozinha não significa estar sozinha, a não ser que você opte por isso e não tem problema nenhum. Mas chegando lá eu conheci tanta gente que hoje está no meu coração e faço votos pra sempre ter notícias sobre eles. Pessoas amigas, divertidas, animadíssimas, preocupadas com a natureza, preocupadas com as pessoas.

Mas viajar sozinha nos dá oportunidade para estar aberto a conhecer novas pessoas, novos lugares e a buscar mais sobre a cultura do lugar. Conheci pessoas tão diversas, identidades realmente distintas. Sim, quando a gente viaja, a gente carrega um pouco do lugar, da cultura e das pessoas conosco e deixa um pouco de nós nos que ficaram.

Foram dias incríveis na Chapada dos Guimarães e ainda assim foi pouco pra conhecer tudo de bacana que tem por lá, mas aqui seguem algumas dicas de passeios.

Circuito de Cavernas

São três cavernas para visitação e uma gruta, que ficam dentro de uma fazenda. A visitação custou R$100 (cem reais por pessoa) e só é permitida a entrada com a presença de um guia. Na verdade, na maioria dos locais só é possível visitar com guia, então, pesquise muito seu guia antes de contratar. Veja referências, modelo do carro, se ele tem instagram ou alguma rede social que você possa ver outras viagens feitas por ele. É preciso confiar no guia. 

Para acessar as cavernas é preciso fazer uma trilha de mais ou menos 10 km, mas no retorno é possível voltar de trator pagando a diferença. Independente do valor, achei a trilha tão curta e como gosto de caminhar, optei por voltar andando pela trilha.

A primeira caverna é Aroe Jari que tem mais de 1.500 metros de extensão. Dependendo da época, é possível fazer a travessia entre as duas bocas da caverna, mas quando fui, estava cheia de água e não deu pra atravessar. Não dá pra enxergar nada lá dentro, apenas com uso de lanternas. 

Logo após fica a Gruta Lagoa Azul, que é apenas para contemplação, o que acho super correto. É preciso preservar o local, que tem a água totalmente azul. A próxima caverna é a Kiogo Brado, seguida pela Pobe Jari. 

Depois do passeio, tem um almoço delicioso no restaurante do local. Comida totalmente regional.

Importante: É preciso usar a perneira anti picada de cobras, pois tem muitas na região. 

Circuito Águas do Cerrado

O circuito Águas do Cerrado fica na Fazenda Buriti e paguei R$75 reais pra entrar. São oito cachoeiras, sendo permitido banho em cinco delas. E ainda tem o Poço do Amor, que tem formato de coração. 

Na Cachoeira Almas Gêmeas, Pedra Encantada e Mistério não é permitido banho. Mas você pode se encantar na Cachoeira das Orquídeas, que tem várias quedas (e dá pra fazer um book de fotos),  Sossego, Coração, Cambará e Escadarias.

Circuito Cachoeiras

  • Cachoeira das Orquídeas - Keyti Souza
  • Cachoeira Almas Gemeas

Apesar de também ter cachoeiras, o Circuito Águas do Cerrado e o Circuito Cachoeiras são totalmente diferentes e ficam em lados opostos. 

Nesse circuito está a famosa Cachoeira Véu de Noiva, que é cartão-postal da Chapada dos Guimarães. A cachoeira também é apenas pra contemplação, mas vale a pena, porque é muito linda.

Depois do Mirante da Cachoeira Véu de Noiva, seguimos uma caminhada de aproximadamente 6km pra conhecer outras seis cachoeiras, nenhuma com a mesma magnitude da primeira.

Cachoeiras Sorrisal, Pulo, Prainha (parece uma prainha mesmo, com um banco de areia pra tomar sol), Degraus, Piscinas Naturais e Andorinhas. 

Cidade da Pedras e Vale Rio Claro

Chapada Dos Guimarães – Cidade da Pedra por Keyti Souza

De antemão, a Cidade das Pedras é outro cartão-postal da Chapada e descanso  de tela do Windows. É um dos lugares mais incríveis e belos de se ver, porque realmente parece uma cidade de pedras. Grandes paredões de arenito e ao longe dá pra ver Cuiabá.

Depois um passeio pelo Vale do Rio Claro pra ver a Crista do Galo que é uma das formações rochosas mais lindas que já vi.

Trekking no Morro São Jerônimo

Morro São Jerônimo

Amo um trekking. O Morro do São Jerônimo é um dos picos mais altos da região e tem 850 metros de altura e o melhor, dá pra ter uma vista 360º de lá do alto. Pra chegar no pé do morro tem uma trilha e depois inicia a subida. É preciso ter preparo físico, porque a caminhada é longa e a subida é íngreme. 

A vista é linda, é perfeita. Acabou começando a chover enquanto estava lá no alto, e na Chapada tem muitas chuvas e raios, então tivemos que descer logo. O alto do morro é um campo aberto e não tem como se proteger da chuva e dos raios lá.

Noite na Chapada dos Guimarães

A cidade é pequena, mas se você fizer os amigos certos, vai ter noites super animadas. 

No Centro da cidade você pode conhecer o Bar Santos, que fica na praça e geralmente tem música ao vivo. Minha amiga Queilinha toca lá. No Chapada Hostel geralmente tem um luau à noite. O Restaurante Osteria tem vinhos e chopes artesanais muito bons.

Keyti Souza

Keyti Souza

Formada em jornalismo, mas atuando na área de negócios em audiovisual, sou nascida no interior da Bahia, mas resido em Salvador. Um dia ouvi dizer que eu moro onde as pessoas tiram férias, e é a mais pura verdade. Viver em Salvador é ter sempre um ponto turístico na palma da mão, uma cultura pra celebrar e uma boa praia pra pegar um sol. Mas gosto de ir além, de conhecer novos lugares, novas culturas e novas identidades. Quando a gente viaja, sempre traz na mala e no coração um pedaço daquele lugar.

É por isso que viajo. Da Bahia pra conhecer o mundo.

Instagram @keytissouza

Twitter @keytisouza

Negras viajantes PRESENTES! – Nossas histórias precisam ser contadas

Em primeiro lugar, saiba que mensamente temos relatos de mulheres negras viajantes que merecem sler lidas e compartilhadas, e a história de hoje será da Thais Silveira.

Sou gaúcha (meu DD é de Porto Alegre), mas nasci no Interior do Rio Grande do Sul (Santa Cruz do Sul). Uma cidade em que a cultura germânica se faz tão presente e é extremamente valorizada. Em festas, eventos, e até mesmo nas escolas, com o ensino da língua alemã.

Estudei em colégio particular e geralmente era a única em vários ambientes. Essa falta de representação me estimulou a buscar maneiras de encontrar minha identidade. Assim como valorizar mais pessoas que se pareciam comigo, com a minha família, pessoas importantes para mim.

Negras viajantes – Carreira profissional


Desde o início da minha carreira, no ambiente acadêmico e também no profissional. Minha motivação é guiada por aproximar as pessoas, no caso conectá-las de alguma maneira, ampliar as narrativas – de raça, gênero e inclusão social.

Tanto na redação de textos, por conta de ser jornalista e priorizar fontes diversificadas. Assim como na curadoria de eventos relacionados às questões étnico-raciais, busco apresentar novas histórias e incluir outros protagonistas – pessoas negras, em diferentes áreas.

Neste contexto fundei a revista Pretas (2017-2019), que teve o objetivo de ampliar a representação positiva das mulheres negras, suas histórias de vida, e evitar estereótipos influenciados pelo racismo inconsciente ou mesmo intencional.

Esse projeto e tantos outros me permitem transformar em prática o meu real propósito: potencializar ações que tragam benefícios às pessoas negras, promover oportunidades e manter a nossa história viva para as futuras gerações.

Minhas experiências envolvem: aulas, coordenação e organização de eventos, assessoria de comunicação e de imprensa, produção de conteúdo, projetos de consultoria, pesquisas e palestras sobre afroempreendedorismo, comunicação na diáspora, história e cultura afro-brasileira, mulheres negras na comunicação e temas afins.

Ainda em 2020 atuei como professora do MBA em Diversidade nas Organizações e Desenvolvimento de Práticas Inclusivas, da Universidade La Salle – RS – o primeiro sobre a temática no Brasil, na disciplina de racismo e questões ético-raciais nas organizações.

Atualmente, sou mestranda em Ciências Sociais. O meu projeto de pesquisa buscará abordar debates identitários a partir das mídias de língua portuguesa, com foco em Cabo Verde.

Como pode perceber, eu gosto de alinhar o discurso à prática naquilo que me envolvo. Bom, mas um importante fato que potencializou minha percepção do impacto positivo que novas narrativas e imaginários trazem na vida das pessoas foi a viagem que fiz à África do Sul, em 2019.

Ida à África do Sul

Integrei uma press trip, a convite do Escritório de Turismo do país aqui no Brasil. Assim como, escrevi uma matéria sobre isso para um jornal específico daqui:

https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/ge2/noticias/2019/11/713856-turismo-e-identidade-inspiram-novos-negocios-na-africa-do-sul.html

Mas tem muuuita coisa ainda para falar (em breve meu site/ blog está ON e vc encontrará mais materiais). É difícil explicar esse sentimento de pertencimento em palavras, mas eu realmente, me senti em casa na África do Sul.

Uma conexão muito grande com a minha identidade, ancestralidade foi gerada, assim como a certeza de que lá sempre serei acolhida. Pois, isso se manifestou de diversas formas. Desde ver pessoas negras em diversos espaços, trabalhando nos locais, mas também consumindo, se divertindo, liderando negócios, órgãos políticos, sem barreiras.

Também tive a oportunidade de conhecer a história de outras mulheres negras empreendedoras e de perceber que nossos desafios são muito similares. Ainda mais impactante foi conhecer mais sobre a história de Nelson Mandela, a casa em que ele morou e hoje é atração turística. O Museu do Apartheid, além do legado que o país ainda carrega, em diferentes perspectivas.

  • Mulheres negras viajantes que inspiram por Thais Silveira

Voltei ainda mais inspirada em promover essa mensagem de empoderamento pelo Brasil inteiro. Essa foi minha primeira viagem internacional. Parece que virou uma “chave” mesmo, em busca de minha ancestralidade e de um resgate de autoestima, força, inspiração, coragem.

Retornei reabastecida de sentimentos bons. Pisar em África foi impactante demais e tinha planos de retornar a cada ano, conhecendo mais do continente, mas veio pandemia e ferrou tudo).

Compartilhe a sua história – Negras Viajantes

É muito inspirador e motivador integrar, se sentir parte desse espaço que Bitonga proporciona pra nós, pretas brasileiras. Nosso país é imenso, assim como nossas vivências que ganham diferentes significados em cada parte do Brasil e, pelo mundo, nossa presença é única.

Assim como a Thais Silveira. Compartilhe sua história conosco, envie para o nosso e-mail: bitongatravel@gmail.com

Thais Silveira
Thais Silveira
Hostel por Natasha Francisco @localiza021

COMO ESCOLHER O MELHOR HOSTEL? Por Natasha Francisco

Antes de tudo, você sabe como escolher o melhor hostel? Eu, Natasha Francisco – Localiza021 vou te dar as dicas para não cair em roubada.

Com tanta variedade, cabe a nós escolhermos a opção que melhor atenda às nossas necessidades então⁣ pra te ajudar na saga da escolha do seu hostel.

5 itens que você precisa observar ao escolher o hostel e reservar:


1 – HOSTEL GRANDE PORTE X PEQUENO PORTE⁣⁣


⁣Se você é do tipo simpático, que curte fazer amizade mas gosta de ter seus momentos de reserva, um hostel grande talvez não seja tão favorável pra você. ⁣⁣
Quanto maior o Hostel, maior o fluxo de pessoas nele e se você gosta de sossego, vai acabar se frustrando. ⁣


Nesse caso, escolha um hostel um pouco menor, talvez com quartos que comportem menos pessoas, é uma forma de manter sua privacidade!

2- LOCALIZAÇÃO⁣⁣
Um tópico muito importante pra se atentar! De acordo com os lugares que você pretende conhecer, o ideal é ficar hospedado no centro ou com melhor acesso para esses atrativos, sem contar que pesquisar a localização pode te tirar de muitas furadas.⁣

3- BANHEIROS⁣⁣
Nem todo mundo gosta de dividir banheiros com desconhecidos e esse item precisa ser avaliado de acordo com o que você quer.⁣
Muitos Hostels possuem quartos privativos com banheiro privado mas outros disponibilizam quartos com banheiros compartilhados então fica ligado na hora de escolher o tipo de acomodação. ⁣

4- ÁREA COMUM OU ÁREA DE SOCIALIZAÇÃO⁣.⁣

Hostel por Natasha Francisco @localiza021
Hostel por Natasha Francisco @localiza021


Isso também é importante! Verifique se o Hostel possui uma cozinha equipada disponível já que isso é um dos pontos de maior  interesse dos hóspedes nesse tipo de hospedagem.

Depois de todas essas informações, escolha a sua hospedagem de acordo com suas prioridades e aproveita os benefícios de ficar hospedado num hostel que com certeza você vai adorar! ⁣

E AI, ME DIZ AQUI QUAL HOSTEL VOCÊ JÁ FICOU E AMOU!

Por fim, conheça mais sobre Natasha Francisco @localiza021.

Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!

Como escolher hospedagem

Qual a sua prioridade ao escolher o tipo de hospedagem?

Kelly Cristine – baianamochileira, compartilhar dicas incríveis de como fazer para escolher por tipo de hospedagem.

Ao escolher a minha hospedagem antes de mais nada, sempre priorizo café da manhã e wi-fi! Mas, dependendo do objetivo e da companhia da .osso tentar me arriscar a brigar com a minha preguiça matinal e encarar preparar algo na cozinha (risos).

Hotel - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Hotel – por Kelly Cristine
  • Hotel – Este tipo de estabelecimento para estadia oferece serviços, como, recepção, serviço de quarto, café da manhã, piscina, etc. Por outro lado, os valores podem variar, dependendo da categoria do hotel.
Pousada - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Pousada – por Kelly Cristine
  • Pousada – Apresenta um ambiente mais familiar, oferece serviços básicos de uma acomodação, como café da manhã, e serviço de quarto. Em contrapartida, alguns pacotes não possuem o café da manhã, é importante verificar no momento da reserva.
Camping - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Camping – por Kelly Cristine
  • Camping – Para quem ama estar em contato com a natureza, mas não dispensa um pouco de conforto. Existem campings que já oferecem uma infraestrutura com cozinha compartilhada, wi-fi e banheiros com chuveiro elétrico.
Hostel - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Hostel – por Kelly Cristine
  • Hostel – É um dos tipos de hospedagem mais em conta financeiramente, por oferecer estadia em quartos compartilhados. Ainda assim, é possível reservar quartos para casais com ótimos preços. Além disso, você pode ter a cozinha a disposição para preparar as suas refeições.
Resort - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Resort – tipo de Hospedagem – por Kelly Cristine

Resort – Oferece um mundo de possibilidades que vão além da estadia, com a sua estrutura de lazer. Você pode encontrar academia, spa, piscina, salão de jogos, serviços all inclusive  e outras atividades de recreação. 

Esse texto foi escrito por Kelly Cristine @baianamochileira 

Quem sou eu!

Kelly Cristiane Santos - Baiana mochileira

Me chamo Kelly Cristine Santos, @baianamochileira, tenho 24 anos, sou psicóloga e amo estar em contato com outras culturas, principalmente as latinas, viajar, desenvolver projetos voluntários em ONG’s e me engajar em aventuras que me desafiem.
Desde pequena viajar era significado de elo e conexão.

Por último, faça como a Kelly envia seu texto por e-mail e apareça por aqui: bitongatravel@gmail.com

Maíra Candida - Lugares para conhecer no Uruguai

Dicas de viagem – 6 lugares para conhecer no Uruguai

Antes de falar dos lugares para conhecer no Uruguai, a primeira coisa que você precisa saber é que o inverno é intenso. Então, se não está querendo sentir um frio congelante, minha indicação é que vá no verão. É uma época linda, as praias, o campo, a paisagem, tudo fica muito alegre e vivo, sendo assim deixo dicas e referência de 6 lugares para conhecer no Uruguai.

Para ir ao Uruguai é possível várias rotas, por terra entrando pelo Chuy ou por avião, chegando em Montevidéu. Fui pela segunda opção e cheguei em Montevidéu no meio de dezembro, ainda com chuvas e o verão começando. Conheci pouco da cidade e devido à chuva sai pouco também, mas fiquei na região histórica – Ciudad Vieja – o que me permitiu fazer alguns passeios à pé.

Lista de 7 lugares para conhecer em Montevidéu – Uruguai no eixo turístico ou no Centro Histórico:

  • Ciudad vieja
  • Mercado del Puerto
  • Caminhe pela rambla
  • Caminhe pela avenida 18 de julio
  • Teatro Solís
  • Palácio legislativo
  • Museus da Ciudad Vieja
Maíra Candida - Montevideo Uruguai
Maíra Candida – Montevideo Uruguai

Não fui nas praias de Montevidéu, e um uruguaio me recomendou não ir. Deixei para me banhar em outras cidades da costa, que serão nosso destino.

Punta Del Este

Em PUNTA DEL ESTE fui contemplada com bons dias de sol e praia, fiquei no Hostel F&F que super recomendo. Bom preço (creio ser o mais barato da região, que, em geral é bem cara), piscina e o principal, cozinha equipada para fazer suas próprias refeições. A entrada de bebida alcoólicas de fora, é a única proibição, porque eles possuem bar próprio, o que é muito comum em hostel.

Em primeiro lugar, Punta del Este não é uma cidade muito grande, basicamente, os atrativos turísticos são a praia mansa, a praia brava, o centro comercial com cassinos e casas de festas, e a atração mais famosa que é a Casa Pueblo. Vou falar um pouquinho sobre esses pontos turísticos e minha experiência nessa cidade.

http://www.clubhotelcasapueblo.com/

Casa Pueblo – Punta del Este

Sobre a Casa Pueblo: Já foi a residência do grande artista, pintor e escutor Uruguai Carlos Paéz Vilaró e, inclusive frequentada por artistas brasileiros como Vinicius de Morais. Hoje parte é um Museu e parte é um hotel, sendo assim é um dos lugares para conhecer no Uruguai.

Foto arquivo pessoal de Maíra Candido - Casa Pueblo em Punta del Este - lugares para conhecer no Uruguai
Foto arquivo pessoal de Maíra Candido – Casa Pueblo em Punta del Este

É imperdível esse passeio, realmente é encantador. Para informações detalhadas:

https://www.puntadeleste.com/es/informacion/punta_del_este/paseos/casapueblo

Foto de Maíra Candido - Punta del Este - lugares para conhecer no Uruguai
Foto arquivo pessoal de Maíra Candido – Punta del Este

Como chegar a partir do centro da cidade de Punta del Este: É possível alugar carro, ir de ônibus ou a terceira opção que foi a que fiz, ir de bicicleta. São 13 km da cidade, fizemos em cerca de 1h cada trecho. Uruguai é muito plano, então é um percurso quase reto, com poucas subidas e descidas, diria que só há dois pontos críticos em todo os percursos.

As bicicletas, estão disponíveis para locação no centro da cidade. Se você é cliente do Banco Itaú tem direito a 3 horas de uso grátis, se for de outros bancos é apenas 1 hora, basta apresentar o cartão de crédito e preencher uma ficha. Não é como as bicicletas do Itaú que estamos acostumados a liberar com aplicativo, é mais uma banca com alguns funcionários que disponibilizam as bicicletas.

Praias em Punta del Este

Praia Brava ou Praia Mansa? O nome fala por si, uma com ondas fortes e outra calma, quase sem ondas, simples assim! São apenas duas praias em Punta del Este. A primeira costuma ter mais jovens e surfistas, pessoas praticando esportes na areia e a segunda me pareceu serem mais frequentadas por família e crianças. Imagino que pela segurança do mar ser mais tranquilo.  

Punta del Este recebe muitos estrangeiros, conheci gente de muitas partes do mundo viajando e mochilando pela América Latina. Fiquei 4 dias em Punta del Este e avalio como tempo suficiente para conhecer a cidade, se divertir, ir à praia e sair pela noite em boliches. Particularmente, não me interessam os cassinos, mas para quem goste esta também é uma opção na cidade. 

Baladas em Punta del Este

Sobre os boliches em Punta del Este, creio que é importante contextualizar essa balada, não é meu tipo de diversão preferido mas decidi conhecer, principalmente, porque estava acompanhada com outras viajantes.  São baladas caras, brancas e hétero, e que os funcionários passam horas antes nos hotéis e hostels distribuindo cortesia e vale drinks para as mulheres (aff). Mas o ambiente é bem dançante, tocam muito reggaeton, músicas bem animadas. Na primeira noite que fui, me diverti, dançamos muito e amanhecemos na praia vendo o nascer do sol. Na segunda noite, já não foi tão interessante, ao menos para mim. Para mim é o tipo de experiencia pra dose única. Em geral, Punta del Este vale a pena conhecer, mas não é um dos meus lugares preferidos no Uruguai, recomendo poucos dias.

PUNTA DEL DIABLO

Foto arquivo pessoal Maíra Candído - Punta del Diablo - lugares para conhecer no Uruguai
Foto arquivo pessoal Maíra Candído – Punta del Diablo – Uruguai

Antes de mais nada, esse lugar é fantástico, muito receptivo e te faz não querer sai de lá mais. Diferente da badalação e dos grandes prédios luxuosos de Punta del Este, Punta del Diablo está mais para uma pequena vila, com ruas de terra e pouca iluminação pública.  Uma espécie de vila de pescadores, super acolhedora. Meu lugar preferido no Uruguai. Praias lindas, povo alegre, sossego, lugar de paz e tranquilidade.  

Além disso, é tão pequena a cidade que são poucos os mercadinhos, há uma quantidade boa de opções de restaurantes e bares, algumas poucas lanchonetes. As praias são extensas e se caminha por algumas poucas horas chega a reserva de Santa Teresa que tá coladinha, e é possível acampar.

Fiquei em um hostel chamado Vente al Diablo, o qual recomendo. Ao mesmo tempo, não é difícil encontrar boas opções de hostel e hotéis na região, e com bons preços. Como é basicamente uma pequena vila, diria que quase todas as localizações estão muito próximas da praia e do pequeno centro comercial que concentra os bares, restaurantes e mercadinhos.

O que esperar de Punta del Diablo

Punta del Diablo tem uma outra vibe, ou seja, é um lugar de muitos artistas, muito artesanatos e diria que tem uma proposta de ambiente mais alternativo e tranquilo. Diferente de Punta del Este, aqui as praias são mais abertas e amplas, excelentes para caminhas, passar o dia e desfrutar da paisagem. 

É uma região que recebe muito argentinos nessa temporada, ao mesmo tempo que também encontra alguns mochileiros que estão percorrendo a América Latina e buscam um lugar pra trabalhar no verão. É um lugar interessante para conhecer pessoas, fazer amizades e ter bons encontros.

Como é uma região próxima à fronteira, é comum que quem tem transporte próprio vá fazer compras na fronteira, inclusive para adquiri produtos brasileiros. Também conheci brasileiros que vinha do Rio Grande do Sul e realizam essa viagem com frequência, me contaram que é preferencial fazer compras antes de entrar no Uruguai, para evitar a conversão e porque as coisas são mais caras no Uruguai.

Dicas de como Gastar pouco

Minha experiência foi de comprar comida nos mercadinho e sempre cozinhar no hostel, do café da manhã, almoço e lanche. Em geral, os preços dos restaurante me pareceram caros, mas esse é uma questão de todo o país, sendo que em algumas regiões como Punta del Este e Montevideo os valores são mais altos, ao mesmo tempo que pode sim encontrar escassas opções mais baratas.

Minha recomendação, se seu objetivo for não gastar muito, sempre cozinhar no hostel, por isso antes de reservar sempre confirmar se possuem cozinha equipada disponível. Eu passei o Natal no hostel com pessoas incríveis que conheci, foi uma excelente experiência, fizemos comidas de várias partes do mundo, onde cada um pode compartilhar um pouco sobre seu país. Sem dúvidas Punda del Diablo é um destino que recomendo muito, assim como, é um dos lugares que mais me encantou e gostaria de poder retornar no futuro. 

Para seguir a viagem e na linha de ugares para conhecer no Uruguai, a minha parada seguinte foi Cabo Polonio. Eu planejei mal meus dias e os deslocamentos, então vai outra dica: sempre verifique a rota de transporte que pretende fazer e o funcionamento dos transportes nessa rota.

O meu caso foi que minha saída do hostel aconteceu no dia 25/12, feriado de Natal e a estação não funciona nessa data. Minha situação era que já não tinha diárias no hostel que sai, ao mesmo tempo que já tinha pago as diárias seguintes. A solução foi ir para estrada e buscar carona, por coincidência encontrei outra brasileira na mesma situação que eu e viajamos juntas.

Sobre carona no Uruguai

Me pareceu super tranquilo, eu já tinha experiencia de pegar carona no Brasil, por isso não tive dificuldades de tomar a decisão. Tive boas experiencias e a cada carona uma boa conversa e historias sobre a região. O elemento que dificultou, foi que a data que estávamos viajando era feriado, então havia pouca gente circulando, o que fez com que nossa viagem durasse mais tempo. Próxima parada Cabo Polonio.

CABO POLONIO

Maíra Candido - Entrada do Parque Nacional de Cabo Polonio - 6 lugares para conhecer no Uruguai
Maíra Candido Entrada do Parque Nacional de Cabo Polonio

          Antes de tudo, este é o Parque Nacional Cabo Polonio, uma extensa área de paisagens belíssimas, com praias e dunas lindas. É um Parque Nacional, logo é uma área protegida, o que impede que possa ser acessada por carro. Para acesso ao parque é necessário pagar entradas, que inclui o transporte por um caminhão adaptado para deslocar nas dunas até a região da vila, onde se encontram os hosteis, restaurantes, mercadinhos e poucas casas na região. Então, para informações detalhadas:

https://www.portaldelcabo.com.uy/es/cabo-polonio

Essa é uma pequena vila onde todos os caminhos são de terra ou areia, não há carros e não há iluminação pública e a energia é produzida por geradores próprios de cada estabelecimento. Ao mesmo tempo que existem limitações, é possível conseguir energia para o básico como carregar o celular. A ausência de iluminação publica e poucas luzes na região como um todo possibilitam uma visão maravilhosa do céu.

Por suas praias amplas e com muitas dunas, tem-se a possibilidade de fazer boas caminhadas e desfrutar do mar. E o mais interessante desse parque são seus moradores ilustres, a colônia permanente de lobos marinhos que facilmente pode ser vista nas rochas próximas ao farol. Em outras palavras, são centenas de lobos marinhos o que torna a experiência única de poder se aproximar desses belíssimos animais.

Cabo Polonio é um belo lugar, um Parque Nacional com moradores muito especiais, onde é possível desfrutar muito da instancia e relaxar com toda a vibe alternativa da vila. Contudo, eu, particularmente, recomendo 2 dias para esse lugar, isso se você estiver realizando uma viagem de percorrer o litoral como foi o meu caso. Se você gosta de um ritmo mais lento e quer conhecer com calma e curtir o lugar, poderia desfrutar mais dias.

COLONIA DEL SACRAMENTO

Seguimos viagem a Colonia del Sacramento. Para este percurso, como tive a experiência anterior de pegar carona até Cabo Polonio resolvi tentar também para esse outro trecho, agora em uma data com a estrada mais movimentada. Esse trajeto é mais largo, contudo, é uma estrada de maior fluxo, já em direção a Montevideo, a capital.

          Por fim, chegando a Montevideo, tomei o ônibus para Colonia del Sacramento, onde cheguei já pela noite.

          Colonia del Sacramento foi minha despedida do Uruguai, ou seja, aqui tomei o barco para ir para Buenos Aires. Passei apenas um dia e uma noite na cidade, e o pouco que conheci foi caminhando pela região histórica, que é bem bonita e localizada junto a orla do mar.

          As lindas ruas e edificações explicam porque a região do antigo centro histórico foi declarado Patrimonio de la Humanidad, em 1995, pela UNESCO. É de uma arquitetura única, com diversas influencias. Com suas ruas e casas de pedras, misturados as arvores e flores o contraste é exuberante.

          Sem dúvidas é um lugar que merece mais dias, eu, infelizmente fiquei pouquíssimo tempo e recomendo ao menos dois para desfrutar com tranquilidade. Mas nossa viagem segue, rumo a Buenos Aires.  

Fizemos a travessia de barco: https://www.buquebus.com/colonia

LUGARES PARA CONHECER NO URUGUAI DEIXO AQUI O MEU ROTEIRO:

Dessa forma, o meu roteiro foi: Brasil> Montevideo> Punta del Este> Punta del Diablo> Cabo Polonio> Montevideo> Colonia del Sacramento> Buenos Aires

DICA: Como fui de avião tive que começar por Montevidéu, mas acredito que se tiver a oportunidade de ir de carro para o Uruguai (alugue no Brasil na fronteira) é melhor! Recomendaria entrar pelo Chuy  e seguir para Punta del Diablo (que merece mais dias que Punta del Este), depois Barra de Valizas, Cabo Polônio, Piriapólis, Punta del Este e, ai sim, Montevidéu. Vale a pena seguir até Colônia de sacramento, mas é um passeio de um dia, na minha opinião. Ir de carro é uma boa opção pra quem não vai seguir viagem para Argentina.

RESUMO DESPESAS:

O Uruguai é um país surpreendentemente CARO! Isso mesmo, CA-RO!

Enfim, gastei ao todo cerca de 1.300 reais, sem contar a passagem aérea, apenas com alimentação, hospedagem e deslocamentos internos no país, por cerca de 12 dias.

Então, o meu maior gasto foi em Cabo Polônio que é consideravelmente mais caro que as demais regiões. Tive que economizar bastante nesse país. Se quiser um pouco mais de conforto, hotel e refeições fora (comer em restaurantes e não estar cozinhando sempre), recomendo levar entorno de 2mil (para 10 a 12 dias).

Cotação da época (dezembro 2018): 1 real = 8 pesos uruguaios (aproximado) (desatualizado).

Espero que você tenha gostado do roteiro assim como se inspirado para fazer roteiro e conhecer esses lugares no Uruguai.

Maíra Candido - Correspondente BItonga Travel

Maíra Candido –

Juh Oliveira na Colômbia

6 lugares para conhecer pela Colômbia – Viajando sozinha

Olá! Antes de mais nada, meu nome é Juliana Oliveira e esse é meu primeiro texto como correspondente Bitonga Travel e vou compartilhar dicas de 6 lugares para conhecer na Colômbia viajando sozinha, através da minha experiência.

Tenho 33 anos e sou estudante de turismo, além de já ser guia de turismo. Sou formada em arquitetura e urbanismo, mas abandonei a profissão em 2016.

Juliana Oliveira Bitonga Travel Viajando pela Colombia
Juliana Oliveira Viajando pela Colombia

Como cheguei até lá


Em 2019 tive a oportunidade de fazer um semestre de intercâmbio na Colômbia. Fui selecionada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), assim como beneficiada com uma bolsa para estudar na Universidad Industrial de Santander. Eu estava muito empolgada, apesar de com um pouco de medo.


Além disso, quando abriu o edital pro intercâmbio eram dois países: México e Colômbia. Pesquisei bastante sobre os 2 e me decidi pela Colômbia por conta da distância, do custo e da segurança. Sim, é isso mesmo que você leu: segurança. Apesar de todo estigma e imagem negativa, a guerra com as Farcs terminou em 2016 e isso abriu as portas para o turismo.

Apesar do destino mais conhecido ser Cartagena, o país tem lugares incríveis a serem descobertos. Basta dizer que ele foi eleito um dos principais destinos turísticos da América do Sul pelo World Travel Awards, que é considerado o Oscar do mundo do turismo, em 2018, sendo assim deixarei a dica de 6 lugares para conhecer na Colômbia.

Por onde comecei

Minha viagem começou primeiramente pela capital Bogotá, que é uma cidade grande bem estilo São Paulo. Muitas opções de passeios culturais e naturais também, já que a cidade está bem no meio da Cordilheira dos Andes. Meu destino final era a cidadezinha de Socorro, no departamento de Santander, bem no interior da Colômbia. Um contraste enorme .

Aliás, a Colômbia é um país de contrastes paisagísticos. Você tem praia e sol do Caribe e do Pacífico, a cordilheira dos Andes que divide o país ao meio, montanhas com mais de 4.000m de altitude onde você pode se aventurar e ver neve, cidadezinhas históricas preservadas da época colonial espanhola, Amazônia colombiana e uma gastronomia muito rica.


6 Cidades para conhecer na Colômbia

Como resultado do intercâmbio, tive a oportunidade conhecer alguns lugares nos 4 meses que passei lá e ainda faltou muito lugar para conhecer. Sobre viajar sozinha por lá foi bem tranquilo. As distâncias às vezes são longas por conta do relevo que tornam as pistas cheias de curvas e muito sobe e desce.

Os ônibus são bem confortáveis, tem tomada, wifi, achei bem melhores do que os que já viajei aqui no Brasil. E o melhor: as passagens costumam ser bem em conta. Às vezes várias empresas fazem o mesmo trajeto e o preço entre elas varia muito pouco.

  1. Bogotá – dpto. Cundinamarca
Juliana Oliveira Bogotá - Colômbia o que fazer
Juliana Oliveira Bogotá – Colômbia

A capital que apesar de caótica e com um trânsito que não deixaria Rio e nem Sampa com inveja, oferece muitas atrações culturais. É fácil se locomover pela cidade. A parte histórica é a região da La Candelária, onde estão os principais museus como o Museo del Oro, Museo Bottero, Plaza Simon Bolívar e Centro Cultural Gabriel Garcia Marques.

Dessa forma, super indico fazer o tour do grafitte, que conta a história de como a arte marginal e proibida passou a ser valorizada e fazer parte dos roteiros da cidade. É um desenho mais lindo que o outro. E por último, se quiser ter uma vista panorâmica da city, é só subir de trenzinho ou teleférico o Cerro Monserrate.

2. Buacaramanga – depto. Santander

 Juh Oliveira de Bucaramanga - departamento de Santander Colômbia o que fazer
Foto do arquivo pessoal de Juh Oliveira de Bucaramanga


A capital do departamento de Santander está a 10h de viagem de Bogotá. É a terceira cidade universitária do país ficando atrás de Manizales e Medellín, contando com mais de 20 universidades entre públicas e privadas.

É conhecida como a cidade dos parques pela quantidade de áreas verdes em sua zona urbana. Uma das opções de passeio por lá é fazer um walking tour pra conhecer a história da cidade que foi fundada em 1622. Outro lugar incrível a ser visitado é o Parque del Agua, que é a sede do Acueducto Metropolitano e que utilizou a estrutura dos antigos tanques que abasteciam a cidade para criar uma espécie de jardim aquático.

3. Socorro – depto Santander

Juh Oliveira El Socorro - departamento Santander Colômbia lugares para conhecer Colômbia
Juh Oliveira El Socorro – departamento Santander Colômbia


Apesar de não ser muito turística, porém é um lugar muito acolhedor e cheio de história. Foi minha casa durante o intercâmbio. Está a 6h de viagem de Bogotá. O pueblo foi fundado em 1683 e, ao passo que, é considerado o berço da independência colombiana, devido a diversos fatos históricos ocorridos por lá.

O cartão postal é a basílica de Nuestra Señora del Socorro. Suas ladeiras e ruas de pedra lembram um pouco nossa Ouro Preto. Por fim, o destaque fica por conta da estátua de Antonia Santos no parque principal em frente a igreja. Ela juntamente com Manuela Beltrán são personagens que participaram diretamente no processo de independência do país.

4. Barichara – depto Santander

Juh Oliveira em Barichara - Colômbia
Juh Oliveira em Barichara – Colômbia


Dos lugares para conhecer na Colômbia, gostaria e falar desse pueblo que fica a meia hora de Socorro é bem mais turístico. Percebe-se isso logo que se chega a praça principal e o que mais se vê são gringos e guias oferecendo passeios pela cidade. Suas ruas e arquiteturas são o charme principal. Além disse um dos grandes atrativos é o Salto del Mico, um mirante com uma vista incrível da cadeia montanhosa da serrania dos Yariguies.

5. Villa de Leyva – depto Boyacá

Villa de Leyva - Foto do arquivo pessoal de Juh Oliveira lugares para conhecer Colômbia
Villa de Leyva – Foto do arquivo pessoal de Juh Oliveira


Ao mesmo tempo, outra cidade patrimônio histórico fica no departamento vizinho de Boyacá. Também tem forte apelo para o turismo internacional. Diferente de Barichara, as temperaturas aqui caem devido a altitude, a cidade está 2.149m acima do nível do mar.

De antemão, aqui fica uma das maiores praças da América Latina. Os principais atrativos aqui são a Casa Museo Nariño, o Museo El Fossil com fósseis encontrados na região, Pozos Azules e Laguna de Iguaque.

6. San Basílio de Palenque – depto Bolívar

Juh Oliveira em Palenque - lugares afrorturismo para conhecer Colômbia
Juh Oliveira em Palenque Colômbia


Por fim e não menos importante, indico Palenque fica a 1h de Cartagena. Considerada a primeira comunidade de negros livres das Américas, patrimônio imaterial cultural da humanidade. Benkos Biohó, escravizado que se revoltou com as condições com que eram tratados pela coroa espanhola, fugiu e fundou a comunidade no séc. XVI.

Daqui são originárias as palenqueras, as coloridas vendedoras de doces que ficam no centro de Cartagena. Palenque é protagonista não só de sua própria história, como também de seu turismo. Ali são os moradores que contam sua história e mostram sua cultura.

Últimas informações…

Antes de mais nada, eu me apaixonei pela Colômbia. Quero voltar um dia para visitar tantos outros lugares maravilhosos que existem por lá. Espero que vocês tenham se sentido animades com esses lugares para conhecer na Colômbia e incarar essa viagem por esse país incrível.

E por fim, ligue o som e escute os Podcasts falando da Colômbia, disponível em todas as plataformas digitais.

Deixo aqui o meu Instagram @boradescobrir caso tenha alguma dúvida pode me contactar. Assim também, será um prazer poder compartilhar dicas dessa viagem e experiências.

Podcast Bitonga Travel

10 episódios de Podcast da Bitonga Travel que foram sucesso em 2020

O ano de 2020 não foi um ano fácil para ninguém, dentre mil planos, mil sonhos e algumas viagens planejadas Daniela Romão teve a excelente ideia de não deixar histórias reais e fascinantes de mulheres negras viajantes latinas americanas, caribenhas e africanas morrer e reascendeu a chama da memória de viagens ao redor do Brasil e Mundo através do Podcast da Bitonga Travel assim ser fonte de inspiração para outras mulheres viajarem assim como seguirem as dicas.

Mas antes de irmos aos podcast vamos para alguns números bombásticos, são eles:

– 31 Episódios;

– 37 Participantes estiveram presentes;

– 24 países ouviram os Podcast da Bitonga Travel – Costa do Marfim, Eslováquia, Singapura, Áustria, Grécia, Hungria, Países Baixos, Noruega, Japão entre outros.

– Disponível em mais de 10 plataformas digitais

10º – Lais Batista – Santiago – Chile

Lais Batista – Santiago – Chile

Para quem é fã de inverno, neve e clôse; este é episódio certo! Lais Batista não poupou dicas de como realizou o sonho de ir ao encontro da neve uma viagem que organizou as pressas afinal de contas ela queria estar bem plena em Santiago do Chile.

9º – Chelsea Nzualo – Bahia – Brasil

Chelsea Nzualo – Bahia – Brasil

Como ver a Bahia através dos olhos de uma moçambicana? Chelsea  Nzualo em seu mochilão pelo Brasil conta o quanto é e está apaixonada pela Bahia, uma mulher de uma sabedoria estupenda dá uma lição sobre afroturismo e sobre conexão com sua história em terras africana e atualmente na diáspora Africana.  

8º –  Sr. & Sra. Brown – San Andres – Colômbia

Sr. & Sra. Browns San Andres – Colômbia

Quem ama histórias de casais viajantes aqui temos o casal John e Eloá, casal viajante que contaram tudinho sobre o caribe colombiano, além do sotaque americano de Jon, esse episódio é bem gostoso de ouvir, pois, Eloá é ótima nos detalhes e como viajam sem muitos planos, o que realmente surpreendeu os telespectadores.

7º – Rebecca Alethéia – Moçambique

Rebecca Aletheia – Moçambique

Apaixonada por Moçambique Rebecca Aletheia a também podcaster do programa trás um episódio para se apaixonar, a mesma fala sobre várias províncias. Após alguns moçambicanos escutarem reproduzo a mensagem recebida: amamos como mostrou Moçambique, obrigada por enaltecer o povo moçambicano, orgulho define.  

6º – Daiane Ciriáco – Parintins Amazonas

Daiane Ciriáco – Parintins Amazonas

Aos amantes de cultura popular brasileira, história e geografia esse é o episódio para navegar além do Rio Amazonas é fazer aquela imersão na maior ópera à céu aberto do mundo. Uma viagem que não se limitou em uma ida, mas em várias idas e uma especial com os sobrinhos Livia e Vinícius Ciriáco – que também passaram no Podcast da Bitonga Travel no especial dia das crianças como foi essa aventura pelo Estado do Amazonas.

5º – Rute Borges – Cuba

Rute Borges – Cuba

Viajar para Cuba saindo da realidade americana, foi uma excelente experiência, afinal de contas mostrou uma Cuba fascinante através dos seus olhos e dando aquele sabor de quero ir o mais breve possível.

4º – Valéria Lourenço – Zimbábue  

Valéria Lourenço – Zimbábue  

Aquela história para se apaixonar por Zimbábue, aquela mulher destemida que saiu do interior do Ceará e foi para suas férias pelo continente africano e não poupou esforços e foi ao Zimbábue conhecer cada lugarzinho deixando os corações aquecidos e com muita vontade de conhecer a maior queda de água natural do continente africano a Mosi-ao-Tunya conhecida assim pelos locais a Victoria Falls.

3º – Chris Chirinda – Cape Town – África do Sul

Chris Chirinda – Cape Town – África do Sul

Viajando em família, Chris e o marido reuniram os filhos que vivem ao redor do mundo e organizou uma super viagem em família, não mediram esforços de conhecer cada cantinho de Cape Town assim como dar dicas excelentes do que fazer e como economizar.

2º – Karen Souza – Petrópolis – RJ

Karen Souza – Petrópolis – RJ

Em segundo lugar ficou o episódio de Petrópolis – RJ, Karen é petropolitana e não mediu esforços em contar sobre a beleza da sua cidade, encorajando locais e não locais a visitarem suas cidades.  

 1º – Priscila Estevão – Salvador – BA

Priscila Estevão – Salvador – BA

A história de viagem entre mãe e filhas viajando para Salvador foi realmente de se encantar e apaixonar, Priscila mostrou ser super possível viajar com criança e não mediu esforços em conhecer a tão sonhada Salvador.

Deixaremos aqui o Podcast Retrospectiva 2020 para quem ouviu todos e gostaria de recordar como foram as nossas viagens tívemos 3 convidadas (Belisa, Helen Rose dos Santos e Pâmela Rocha)pra lá de especial contando seus episódios favoritos.

Agradecemos imensamente a podcaster e editora de todos os episódios Daniela Romão e esperamos que vocês continuem ouvindo essas histórias e não deixando elas morrerem.

Vista da trilha dois irmãos por Natasha Francisco (Localiza021) Trilha dois irmãos - Vidigal Rio de Janeiro RJ

Faça trilhas, a sua mente está te sabotando sem você perceber!

Um grande tabu que muitas pessoas têm sobre trilhas é que precisa ser o maior crossfiteiro para conseguir fazer e muitas das vezes bate desânimo só de pensar que pode não aguentar, mas eu te afirmo que não é assim. ⁣ O que você não sabe é que a sua mente está te sabotando sem você perceber!

Texto produzido por Natasha Francisco Correspondente Bitonga Travel


Quantas experiências deixamos para trás por receio de não aguentar? Quantas afirmações declaramos internamente para justificar a nossa falta de decisão e quantos labirintos mentais nós criamos para deixar nosso medo em lugares confortáveis?


Nós nos sabotamos diariamente e o exercício de ponderar nossas escolhas deve ser diário.⁣

⁣Não se sabote! ⁣
Toda trilha tem definições, sendo elas: ⁣⁣

Trilhas Morro Dois Irmãos Vidigal - RJ
Natasha Francisco (Localiza021) Trilha Morro dois irmãos – Vidigal Rio de Janeiro RJ


⁣⁣INICIANTES⁣⁣
• Fácil⁣⁣
• Leve ⁣⁣
⁣⁣
NÍVEL MÉDIO⁣⁣
• Moderado⁣⁣
• Difícil⁣⁣
⁣⁣
NÍVEL TRILHEIROS EXPERIENTES⁣⁣
• Pesado ⁣⁣
• Radical⁣⁣
• Extremo ⁣⁣
⁣⁣
Normalmente são classificadas pela distância, tempo, terreno, desnível e o que você vai precisar levar (bolsa de passeio, mochila, mochila de trekking e mochila de trekking + itens pra camping)⁣

Sendo tão diversas as trilhas, como podemos radicalizar dizendo que não podemos ser trilheiras? ⁣

A nossa mente quando se depara com algo muito fora do que estamos acostumados no dia a dia acaba nos sabotando e enviando avisos de ” não faz isso, não vai dar certo.”⁣


Mas muitas das vezes quem está errada é ela e antes mesmo da gente experimentar já estamos afirmando⁣ sem nenhuma base:⁣
“Isso não é pra mim”.⁣

Outro detalhe importante, nosso corpo e nossa mente não são máquinas, eles dependem de muitos fatores para funcionar, precisam estar em conexão e nós temos o costume de generalizar a nossa resistência acreditando que o fato de fazer exercícios regularmente ou até mesmo fazer trilha com frequência indica que nosso desempenho em todas as trilhas serão o mesmo. ⁣


Não vai! ⁣

Cada experiência é única, cada preparo é único e nós precisamos estar bem e em harmonia para participar de forma proveitosa de cada atividade na natureza então não desanima se por acaso você já tenha tentado fazer uma, mas não se saiu muito bem, tente de novo, se permita no seu tempo, esteja com um grupo que te incentive, esteja em paz com você mesma, todos esses fatores influenciam e muito. ⁣

⁣⁣
Entenda: TODO MUNDO pode fazer Trilha e é uma experiência incrível! ⁣

⁣⁣
Escolha a que te deixa confortável,⁣ comece por níveis mais baixos, iniciantes, respeite seu corpo, respeite sua mente (porque não é só o corpo que precisa estar disposto) use roupas adequadas e tenha amor pelo que você encontrar pelo caminho.⁣
⁣⁣
Dar o primeiro passo vai te fazer chegar em muitos lugares,vai abrir portas que antes eram trancadas somente pelo fato de você não se permitir.⁣
Pôr seu corpo a prova, superar seus limites é prazeroso demais, é uma sensação que todos deveriam sentir. ⁣
Dê o primeiro passo, quando você menos esperar vai estar voando!⁣
⁣⁣
O QUE VOCÊ DEIXOU DE FAZER POR MEDO?⁣⁣

Natasha Francisco (Localiza021) Trilhas morro dois irmãos - Vidigal Rio de Janeiro RJ

Natasha Francisco
Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!

15 mulheres pretas viajantes no Congresso – O mundo é nosso

O primeiro Congresso Brasileiro de Pretas e Pretos viajantes terá a sua versão on-line e com datas flexíveis para assistir às palestras. O mais interessante que des 25 palestrante 15 são mulheres, isso quer dizer que 60% do evento dará voz às mulheres e com muito orgulho queremos apresentá-las, pois além de serem inspirações, são protagonistas de histórias fabulantes ao redor do Brasil e do Mundo, aliás o Mundo é Nosso.

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Manoela Ramos

Manoela Ramos - Idealizadora do Congresso o Mundo e Nosso, Pretas viajantes
Manoela Ramos – Idealizadora do Congresso o Mundo e Nosso

Idealizadora do Congresso o Mundo é Nosso, é natural de Cabo Frio, comunicadora social e viajante por natureza. Percorreu e percorre todos os estados brasileiro já fazem 3 anos. Publicou 2 livros na estrada Confissões de viajante (sem grana) e em busca do Norte. É uma grande inspiração de conexões afetuosas com os moradores locais assim como partilha lições praticas de como viajar com pouca grana.

Pâmela Rocha

Pamela Rosa - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Pamela Rosa

Paulista de Sorocaba, formada em Pedagogia e Professora de Educação Infantil na Rede Municipal da mesma cidade. Desde 2015, unindo crescimento profissional e interesse em viajar, conhecedora de lugares e narrativas diversas, começou a registrar em seu perfil do Instagram (@roletdapam) os processos e reflexões desta jornada, com foco em passeios e viagens. Também incentiva que as mulheres saiam e viajem sozinhas respeitando seus processos e possibilidades. Correspondente Bitonga Travel e tem como lema: “Não importa o tamanho do rolet, o importante é ir.”

Rebecca Aletheia 

Rebecca Aletheia - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Rebecca Aletheia

Cidadã do mundo, viajou mais de 30 países e mais de19 estados brasileiros, trás na naturalidade destinos afrocentrados ao redor do Brasil e mundo de uma maneira única e lúdica. Idealizadora do Projeto Bitonga Travel – coletivo de mulheres pretas viajantes- é digital influencer, podcaster, escritora de blog de viagens (Bitonga Travel e Worldpackers). Através do Instagram da Bitonga Travel, lidera uma revolução ao promover diversas narrativas de diferentes mulheres pretas viajando. 

Dandara Rosa 

Dandara Rosa  - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Dandara Rosa

Carioca, professora e viajante. Formada em Letras, leciona inglês na rede pública de ensino do Rio de Janeiro e é mestranda em Linguística. Já mochilou por 15 estados brasileiros e alguns países.

Kerolayne Kemblim 

Kerolyn Kemblin - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Kerolyne Kemblin

Multi artista manauara, rompeu as barreiras de locomoção da região Norte e ganhou o Brasil, ocupando as ruas com a sua arte.

Paula Augot

Paula Augot - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Paula Augot

Nossa celebridade preta de viagens, a baiana que atualmente mora em Hong Kong, é das viajantes brasileiras mais experientes que temos. Ao todo já percorreu 51 países. 

Sophia Costa

Sophia Costa - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Sophia Costa

Uma mulher negra, 26 anos que foi criada na capital do país. Formada em comunicação social com especialização em publicidade, fotógrafa, personal travel e mestre em direitos humanos. Entrou em um avião pela primeira vez aos 20 anos de idade e sua primeira viagem internacional aconteceu completamente sem querer. Decidiu que era do mundo e decidiu fazer dele sua casa. Nômade digital, ficou presa na Tailândia durante a pandemia e não tem data para sair do país. Criou o site Pretas Pelo Mundo e seu maior objetivo é incentivar e inspirar outras pessoas negras a explorarem esse mundão.

Janah e Maria Leite

Janah e Maria Eduarda Leite - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Janah e Maria Eduarda Leite

Uma mãe que busca ensinar sua filha a vivenciar o mundo de forma real com seus próprios olhos. Pois sozinha ela chegará mais rápido, mas juntas chegarão mais longe. Janah Leite tem 36 anos é Pedagoga e Maria Eduarda tem 13 anos e é estudante, moram em São José dos Campos-SP. Maria viaja com sua mãe Janah, desde os dois anos de idade e em 2017 fizeram um Mochilão pela América do Sul fazendo Voluntariado, Couchsurfing. 

Dayanne Ribeiro

Dayanne Ribeiro - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Dayanne Ribeiro

Natural de Salvador, administradora e mercadóloga, atua como Social Media e trabalha com Marketing Digital. Ama viajar e é apaixonada por café. Em seu instagram inspira com fotos de lugares paradisíacos trazendo a sensação da reconexão com a natureza.

Ingrid Ellen

Ingrid Ellen - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Ingrid Ellen

Oriunda de Salvador-Bahia, atualmente reside em Moçambique e revela uma África fora da Mídia, na província de Gaza caracterizada pela diversidade de praias paradisíacas.  Jovem, mulher preta, estudante de pedagogia (já atuando na área há 3 anos), poeta marginal/maloqueira. Amante da dança africana e capoeira Angola. Membro da organização Reaja ou Será Morta/o (Salvador-Ba), desenvolve o projeto da organização na cidade de Xai-Xai (Moçambique) – Teorias Sobre Nós, que visa a protagonização da história do povo preto, assim como o incentivo à leitura de autores pretos e incentivo à escrita sobre nossas “escrevivências”. Ama viajar, conhecer pessoas, culturas, tradições… Por onde vai, planta uma sementinha revolucionária. 

” Viajar enquanto mulher negra também é resistência.” 

Joana Silva

Joana Silva - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Joana Silva

Baiana, administradora e com especialização em psicologia organizacional, professora de inglês, escritora e pesquisadora independente de culturas não ocidentais. Em 2016 rompeu com a vida regular na cidade onde nasceu, com a carreira na área de recursos humanos e com um emprego relativamente estável. Neste período desenvolveu projetos como a viagem de volta ao mundo, morou em países da América do Norte e da Ásia, atualmente mora na China e está escrevendo o primeiro livro da trilogia sobre as lições que aprendeu viajando e morando por países do Continente Asiático.

Lola Cirino 

Lola Cirino - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Lola Cirino

Mineira, 25 anos e jornalista formada pela PUC Minas. Atualmente morando na França. Lola viaja fazendo intercâmbio e Au Pair. Autora do livro “O Próximo da Lista” pela @macabeaedicoes Traz perspectivas sobre como é ser uma mulher preta e lgbt morando em terras estrangeiras. 

Stefany Maia

Stefany Maia- Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Stefany Maia

Possui 24 anos, é atriz, viajante e empreendedora da marca @close.coletivo Nasceu em Contagem-MG, onde começou sua carreira de atriz, após se mudar para o Rio de Janeiro despertou sua paixão por viajar. Ela já viajou pela América Latina por 6 meses enquanto vendia sua arte para continuar na estrada.

Gabriela Palma

Gabriela Palma - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Gabriela Palma

Gabriela é sócia fundadora da Sou+Carioca , Guia de Turismo, instrutora do SENAC-RJ no curso técnico de Guia de Turismo, líder de comunidade no Rio de Janeiro dos anfitriões de experiência do Airbnb, palestrante TEDx, mentora e apaixonada pelo mercado de turismo.

De você precisa de motivos para participar desse congresso e adquirir essas palestras e assistir até outubro de 2021, te apresentamos 15, e são elas mulheres pretas viajantes para te inspirar e trazer todos esses motivos.

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