Podcast viajar Colômbia Bitonga Travel viajar Colômbia- Arte de Julia Motta

Viaje pela África: 8 episódios de podcast com dicas de viagem

Em primeiro lugar, já pensou viajar para a África através de Podcast e ainda por cima ter todas as dicas de viagem para este destino? Sendo assim, reunimos 8 episódios para percorrer por países do continente e compartilhar um pouco com quem tem o sonho de conhecer África e ainda não sabe qual país.

O Coletivo de mulheres negras viajantes, Bitonga Travel está em formato podcast em todas as plataformas digitais de música, retratando viagens de mulheres pretas percorrendo diversas partes do mundo e principalmente o continente africano, sozinha, acompanhada, em família, com o marido, filhas….

Vale a pena ouvir cada episódio, então, aperte o play:

Zimbábue

Primeiramente, vamos iniciar com um episódio lindo narrado cada detalhe por Valéria Lourenço do que fazer no Zimbábue, em sua viagem conhecendo a Victória Falls e a capital Harare. Valéria inicia a viagem cruza pela África do Sul, depois Moçambique e regressa a África do Sul, ou seja, vale muito a pena ouvir esse episódio.

Viajando com Valéria Lourenço para o Zimbábue

África do Sul – Dicas de viagem em forma de Podcast

Chris Chirinda viaja com a família pela África do Sul, reencontra os filhos e se permitem percorrer por Cape Town. Nesse episódio é possível ter as melhores dicas de como se locomover, onde visitar, como gastar pouco em tamanho família.

Viajando pela África do Sul com Chris Chirinda e família

Moçambique

Desde que realizou a sua primeira visita em 2016 e após morar 1 ano por Moçambique (2019) e a possibilidade de viajar por diversas províncias do país, nada mais justo do que compartilhar todas as dicas dessa viagem.

Rebecca Aletheia, além dos relatos de viagem, compartilhou todas as dicas neste podcast, ou seja, é possível encontrar relato de viagens em família e conhecer a maioria das províncias do país, exceto Niassa e Cabo Delgado.

Viajando com Rebecca Aletheia para Moçambique

Zanzibar – Tanzânia – Dicas de viagem pela África em forma de Podcast

Karina Procópio, a pessoa mais animada desse universo, neste episódio é possível viajar até o paraíso em Zanzibar, com muito bom humor e Hakuna Matata, frase típica da população local, bem como, dita na língua oficial do país o Suaíli .

Karina realizou um voluntariado no Quenia e depois se jogo para umas férias em Zanzibar, no lema: pouca grana sim, mas eu estou aqui!

Viajando com Karina Procópio para Zanzibar – Tanzânia

Botswana – Dicas de viagem pela África em forma de podcast

Vamos falar daquela viagem ao acaso? Viajando com o namorado pela África do Sul, Mirella Maria e o namorado decidem conhecer Botswana após estarem na rodoviária de Johanesburgo – África do Sul, ou seja, mergulharam nesse destino ao acaso.

Dessa forma, se jogaram na estrada e foram conhecer o país que não estava nos planos. Nesse sentido, assim como as outras história, vale a pena ouvir essa episódio e se encantar com esse país, assim como com as pessoas.

Viajando com Mirella Maria para Bostuana

Cabo Verde

Assim como, convidamos vocês para embarcar na viagem com Amina Bawa para Cabo Verde e conta todos os detalhes da sua viagem partindo de Portugal . Enfim, mais um episódio do podcast Bitonga Travel, ao som de Cesária Évora, assim como aquele com aquele gostinho e vontade de pegar as malas e ir morar em Praia, capital de Cabo Verde.

Viajando com Amina Bawa para Cabo Verde

Quênia

Ingrid Galva, com 32 anos de idade, una mujer apaixonada por la vida, dominicana vivendo nos Estados Unidos. Nesse sentido, viajou com as duas filhas( 14 anos e 8anos). Uma viagem dos sonhos desta família, ao passo que se tornou realizada no ano de 2021.

Viajando Ingrid Galva – Quênia

Egito

Isis Beatriz nos conduz por uma viagem incrivel ao Egito. Quem nunca pensou em conhecer esse destino que para muitos parece distante, mas Isis mostra que não é tão compliado como parece.

Viajando com Isis Beatriz ao Egito

Por fim, motivos não falta para começar a mergulhar nesse universo audível das viagens pela África, assim como, planejar a sua viagem.

Caso você,, mulher preta, tenha viajado para algum país da África e gostaria de compartilhar a sua viagem no nosso podcast envie mensagem por aqui ou pelo Instagram ou no nosso email: faleconosco@www.site-antigo.bitongatravel.com.br

Nos despedimos por aqui, assim como esperamos que tenha gostado, e até a próxima dica de podcast ou de viagens!

CriAtivas: Campanha diversidade na literatura - Créditos - Banco de Imagens Unplash

Campanha CriAtivas: Apoie a diversidade na literatura!

A CriAtivas, teia de mulheres em sua diversidade na literatura, está com campanha de financiamento coletivo aberta até o dia 29 de agosto.

Dentre 268 negócios inscritos, a iniciativa foi uma das selecionadas pela Fundação Tide Setubal e, por isso, a cada R$ 1 doado na campanha, outros R$ 2 são aportados pelo Fundo Matchfunding Enfrente.

Até o momento a CriAtivas arrecadou cerca de 40% do valor projetado e restam apenas alguns dias para o encerramento da campanha. A verba será utilizada para a criação e o desenvolvimento de uma plataforma de educação, networking e geração de empregos para escritoras plurais, que incluem mulheres pretas, nordestinas, nortistas, periféricas, lésbicas, trans, dentre outras intersecções.

Como você pode ajudar Campanha diversidade na literatura

CriAtivas: Campanha diversidade na literatura - Flay Alves Créditos - Banco de Imagens Unplash
CriAtivas: Campanha diversidade na literatura – Flay Alves Créditos – Banco de Imagens Unplash

Para colaborar, basta acessar o site da benfeitoria (doe aqui). As contribuições podem ser feitas via pix, boleto ou cartão de crédito. Do mesmo modo, as faixas de apoio são oito (10 reais, 20 reais, 50 reais, 100 reais, 300 reais, 500 reais, mil reais e cinco mil reais). Também é possível colaborar com outros valores, basta clicar no botão apoiar.

Os benfeitores receberão diversas recompensas. Que vão desde marca-páginas e livros produzidos por escritoras plurais , bem como oficinas, workshops, mentorias e consultorias sobre diversidade, escrita ou literatura.

Por outro lado, ara empresas interessadas, também em se tornarem marcas apoiadoras;. A equipe da campanha tem articulado ações e contrapartidas personalizadas e alinhadas com as necessidades das empresas parceiras.

Basta entrar em contato pelo e-mail flayalvess@gmail.com ou enviar mensagem para o Instagram da idealizadora do projeto, Flay Alves.

Mais sobre a plataforma

Campanha diversidade na literatura
Campanha diversidade na literatura – Banco de Imagens Unplash

Em contrapartida, após o lançamento da plataforma, a CriAtivas dará início a um intenso processo de mapeamento, cadastro e conexão de mulheres em sua diversidade que escrevem.

“Além de fortalecer a obra dessas mulheres, também teremos um espaço onde poderão divulgar os serviços que prestam, de modo que o nosso trabalho será conectar as expertises dessa coletividade plural com as necessidades de marcas e organizações comprometidas com a diversidade”, explica Flay Alves, fundadora e CEO da CriAtivas.

A plataforma também vai abrigar capacitações, assim como cursos, workshops e oficinas de desenvolvimento criativo e profissional. Assim também, além de promover eventos educativos, tais como saraus, rodas de conversa e grupos de leitura.

Por fim, agradecemos toddas as pessoas que tem ajudado compartilhando, e divulgado essa campanha.

Mas, se você quiser ajudar ainda mais, para realizar a sua colaboração na Campanha criAtivas: diversidade na literatura, clique neste link. Até o dia 29 de agosto é possível fazer a sua doação.

Flay Alves, fundadora e CEO da CriAtivas Créditos - Acervo Pessoal

Flay Alves

Fundadora e CEO da CriAtivas

Torre Miroku - maior torre japonesa do Brasil em SP

Torre Miroku: vale a pena visitar a maior torre japonesa do Brasil em SP!

Primeiramente, antes de falar da maior torre (Miroku) japonesa no Brasil, localizada em Ribeirão Pires – SP.

Agora, quero dizer que é sempre muito bom poder vir aqui neste blog e compartilhar destinos e roteiros que amei e quero que todas as pessoas possam ir.

Se você é do tipo de pessoa que gosta de destinos para conhecer outras culturas e entre ela religiões, fica aqui este super destino ao Japão! Prepare-se, que irei contar um pouco sobre pra a torre Miroku, ou seja, um santuário xintoísta localizado em SP. Mas antes irie falar sobre essa religião.

O que é um santuário Xintoísta?

xintoísmo é uma religião de origem japonesa cujo objetivo é estabelecer a harmonia entre o homem e a natureza. O xintoísmo é considerado um modo de vida do povo japonês, que diferente de outras entidades religiosas não possui um fundador, nem um livro sagrado, mas baseia-se em textos antigos chamados de Shinten, são eles: O Kojiki: A mais antiga escritura, uma trilogia que conta as mais antigas histórias sobre a mitologia japonesa; a segunda é a Nihonshoki ou Nihongi que são crônicas japonesas, e a última Kogo-shui que fala sobre a família dos Imbe. (Fonte – Educa Mais Brasil)

Templo ou Santuário?

Na rota sagrada da Torre Miroku - maior torre japonesa do Brasil em SP - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Rota sagrada da Torre Miroku – maior torre japonesa do Brasil em SP – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Os santuários estão relacionados ao xintoísmo, religião nativa do Japão. Por este motivo, o xintoísmo e seus rituais estão muito interligados com a história e com o folclore do Japão. Nesse sentido, a religião caracteriza-se pelo culto à natureza, aos ancestrais e pelo seu politeísmo (crença em vários deuses). As suas construções geralmente são dedicadas a uma divindade. (Fonte – Coisas do Japão)

Onde está localizado Torre japonesa Miroku SP?

Endereço da Torre Miroku – Avenida Palmira, 450 Represa, Ribeirão Pires CEP 09416-300

Antes que perguntem, onde é vale lembrar que para quem mora em São Paulo, praticamente 50km e saindo do ABC pode ser mais perto ainda o percurso

Uma vantagem é que da pra ir de trem, descendo na estação de Ribeirão Pires, é menos de 7km e é possível ir de Uber, ou seja, é pra todo mundo ir.

Uma outra dica, caso vá de carro, tem estacionamento no local e custa R$15,00.

Valor da Entrada

Torre Miroku e a represa Billings em Ribeirão Pires - Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Torre Miroku e a represa Billings em Ribeirão Pires – Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A entrada custa R$40,00 e é obrigatório agendamento antecipado pelo site. O valor dá direito à ida até o santuário com barco Koryu, ou seja, um barco estilizado com traços orientais e em sua proa encontra-se a figura de um dragão dourado, que simboliza a paz e prosperidade. 

Vale lembrar que este trajeto é de aproximadamente 10 minutos por um lindo visual da Represa Bilíngues, bem como, todos devem ir sentados.

Dias e horários de visitação

Os dias e horário de visitação acontecem aos finais de semana sábado e domingo, em 6 horários 9h30, 10h10, 10h50, 11h30, 13h e 13h30. Então, para essa ida planeje-se, eles sempre abrem a visitação 1 ou 2 semanas, é possível comprar o ingresso na mesma semana de ida.

Sobre a visita

Barco Koryu - Torre Miroku - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Barco Koryu – Torre Miroku – Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A visita é guiada e dura em torno de 1 hora e 40 minutos, 50 minutos a visita guiada além de explicar sobre a torre e a parte externa assim como, incluso uma cerimônia religiosa xintoísta e 50 minutos para passeio pelo local para fotos, fazer pedidos, conhecer a lanchonete e a lojinha.

Impressão de Rebecca Aletheia da Torre japonesa Miroku SP

Negras Viajantes - Bitonga Travel na Torre Miroku - Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Negras Viajantes (Grazi Peres, Dani Romão e Rebecca Aletheia) – Bitonga Travel na Torre Miroku – Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Vale super a pena esse destino, totalmente indico assim como gostaria que muitas pessoas tivessem essa super experiEñcia

O tempo não é suficiente para o tour e fazer o percurso bem slow/lento.

Uma super dica é ir no horário das 10:10 o horário que o sol está batendo na torre no ângulo de 90º o que fará que a foto fique incrível.

Por fim, é isso, mas antes vou deixar um link no Instagram com stories, para que você possa acompanhar tim tim dessa aventura entre amigas.

https://www.instagram.com/p/CSsOXJ2nL-W/?utm_source=ig_web_copy_link

Agora me conte, você gostou dessas dicas? Já foi, conhece a Torre japonesa Miroku em SP?

https://tamatur.com.br/
Site para agendamento da visitação da Torre de Miroku

10 Motivos para conhecer Holambra a cidade das flores em São Paulo

Se você precisa de alguns motivos para conhecer Holambra a cidade das Flores, Febe Pereira seleciona apenas 10, para mergulhar nessa viagem.

Os últimos anos têm sido sem cor, sem esperança. 😷 Sendo assim, nada melhor que depois de uma injeção de ânimo (literalmente) conhecer 🌻🌼HOLAMBRA 🌸🏵️. Uma cidade viva, colorida e alegre.


Antes de mais nada, esse foi um dia especial, onde os dias frios de inverno deram uma trégua para uma quente tarde de primavera.
Um dia inesquecível entre flores, mães, filhas & amigas, onde celebramos o que mais importa nessa Vida.

Dessa forma, vamos para os 10 motivos que te trás para este post: os 10 motivos para conhecer Holambra!

Motivo para visitar Holambra - Febe nas ruas dos guarda-chuvas em Holambra
Febe nas ruas dos guarda-chuvas em Holambra

🌺1- Holambra a Capital Nacional da Flores!

Em primeiro lugar, bem-vindos a Capital Nacional da Flores! De antemão, 45% de toda produção de flores e plantas ornamentais do Brasil vem de lá. Se na pandemia você comprou uma verdinha muito provavelmente tenha vindo de lá. Portal de Holambra – @portaldeholambra


🌸2- Tudo é florido

Além da informação assim, tudo que você vê será florido, inclusive as placas de sinalização da cidade.


🌼3- Flores na culinária

Sorvete de flores - Foto arquivo pessoa de Febe em Holambra
Sorvete de flores – Foto arquivo pessoa de Febe em Holambra

Na culinária vale a pena chupar provar flores, ou seja, o Sorvete de Flores( hibisco, rosas e violetas).


🌻4- Waffle Holandês

E já que o assunto é comida, a Oma Beppie (@oma.beppie), com seu delicioso waffle holandês de caramelo feito na hora. Crocante e quentinho é irresistível.


🏵️5- Campos floridos

Febe nos campos de girassóis em Holambra
Febe nos campos de girassóis em Holambra

É claro que você poderá visitar alguns os Campos Floridos, bem como Bloemen Park (@bloemenpark) pra vê de pertinho as verdinhas e lotar seu celular de fotos 🤭


💮6- Arquitetura Holandesa

A arquitetura holandesa da R. Maurício de Nassau é um verdadeiro portal para Holanda.


🌷7- Comer e comprar lembrancinhas

Colorida e com vários locais pra comer, comprar lembrancinhas na Casa Bela Presentes Holambra @casabelapresentesholambra) e flores, se tornou o point de Holambra.


💐8- Deck do Amor

Deck do Amor - Febe em Holambra
Deck do Amor – Febe em Holambra

Se você estiver com seu @ preferido troque juras de amor eterno no Deck do Amor colocando um cadeado 🔒, ou seja, para eternizar como diz a lenda. Uma outra dica, dá pra comprar o cadeado na hora caso esqueça de levar contigo Cadeado do Amor Holambra (@adeadodoamorholambra).


🌹9- Parque Van Gogh Holambra

Depois faça um passeio ao longo do Parque Van Gogh de Holambra (@parquevangoghholambra), aproveite lá tem pedalinho, tirolesa, casinhas bem charmosas e pinturas do mestre.


🌵10- Moinho Povos Unidos

Motivos para conhecer Holambra - Moinho povos unidos - Febe em Holambra
Motivos para conhecer Holambra – Moinho povos unidos – Febe em Holambra

Tenha uma vista panorâmica do interior do Moinho Povos Unidos @moinhopovosunidos e conheça também seu funcionamento interno.

Por fim, vale ressaltar que a maioria dos locais são acessíveis e permitem estar com seu pet e toda família.

E não deixe de dizer se esses 10 motivos foram suficientes para conhecer Holambra. Aproveite e me conte depois!

Febe

Olá, aqui quem fala é ela, Febe – (@febenp).  Sou Assistente Social, SoteroPaulistana,  Mochileira Solo, Idealizadora do @negrosviajam e como já perceberam louca por conhecer novos destinos. Seja longe ou perto, acompanhada ou sozinha. Sabendo que “deixamos e  recebemos um tanto” por onde passamos. Convido a todes a acompanhar minhas postagens com dicas de locais e compartilhar seus destinos nosso quilombo digital usando a #negrosviajam. Um Xêro!

Palmares - Terra da Liberdade - Alagoas por Érica Rocha

Palmares – Terra da Liberdade! – Afroturismo em Alagoas

Neste texto iremos falar sobre Afroturismo em Alagoas, e nada mais justo que falar da Terra da Liberdade, Palmares. Antes de mais nada, vou me apresentar, meu nome é Érica Rocha, nasci em Salvador e aos 20 anos me mudei para Maceió.


As vezes fico me perguntando o que vim fazer em Alagoas, se moro aqui quase metade da minha vida? Por todos esses anos não houve um dia que eu não sentisse saudade da Bahia.

Já planejei voltar diversas vezes, mas sempre acontece alguma coisa que me faz ficar.

Em uma das idas mais recentes a Salvador – antes da pandemia – lembro de dizer a minha mãe que não sabia explicar, mas que sentia que tinha uma missão por aqui.

E sempre recebo a confirmação disso.

Ontem foi um dia desses, durante uma reunião com pessoas de SP rolou um papo sobre viagem e eu acabei falando do Parque Memorial Quilombo dos Palmares, que fica localizado aqui em Alagoas, fiquei surpresa, como assim ninguém conhece a história do Quilombo dos Palmares, de Dandara, Zumbi, Aqualtune, Gangazumba?

Não deu outra, indiquei o Tour Virtual “Palmares, Terra da Liberdade”.

Projeto que me sinto muito honrada por ter participado, por ter sido equipe, um produto necessário que agora está acessível a todos na internet.

Uma experiência que recomendo a todos os brasileiros, bem como, não existe história do Brasil que não atravesse a história de Palmares.

Nesse sentido, se você é brasileiro e não conhece a história de Palmares tem uma parte muito importante da história do seu país que você desconhece.

O tour virtual é minha estréia no audiovisual alagoano, segmento formado predominantemente por homens brancos.

Ao mesmo tempo, acredito que foi isso que eu vim fazer em Alagoas!

Vim me tornar uma mulher preta, periférica, roteirista audiovisual, vim propagar a história de Palmares! Assim como, vim para boicotar as estatísticas e para pisar naquele solo sagrado!

Sou muito grata a Alagoas, grata pelo meu companheiro e neto alagoanos, por meus amigos, por tudo que eu vivi e construí nessa terra até aqui, por ter recebido muito mais do que eu sou capaz de retribuir.

Você já subiu a Serra da Barriga?

Quilombo dos Palmares Alagoas - por Erica Rocha
Quilombo dos Palmares Alagoas – por Érica Rocha

Em Alagoas é bastante comum a expressão “você já subiu a Serra?”, que é para saber se você já pisou no solo sagrado.

E é sagrado mesmo, só sabe quem vive e se permite sentir. O Quilombo dos Palmares emana uma energia inexplicável, cada pessoa relata um sentimento particular.

Me sinto conectada com minha ancestralidade, é como se estivesse reverenciando cada preto escravizado que deu a sua vida por nossa liberdade.

O Quilombo dos Palmares foi o maior palco de luta e resistência contra o sistema escravocrata das Américas, Zumbi dos Palmares, Herói Nacional, ou seja, foi o líder que ganhou maior reconhecimento.

Em 2017 o Parque Memorial Quilombo dos Palmares foi considerado Patrimônio Cultural do Mercosul, ou seja, Palmares é a nossa Wakanda Ancestral.

Tour Virtual – “Palmares, Terra da Liberdade” – Afroturismo Alagoas

O tour virtual “Palmares, Terra da Liberdade” estreou em Maceió no dia 20 de novembro de 2020, no MCZ Play, evento de empreendedorismo organizado pelo Sebrae Alagoas, o tour foi produzido com o intuito de proporcionar uma experiência virtual guiada pela anfitriã Dandara ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares.

Imaginávamos que devido a pandemia o acesso a Serra da Barriga seria bastante restrito no dia 20 de novembro, foi para manter a tradição de “subir a serra” no dia 20 – especialmente para os alagoanos – que o tour virtual foi produzido.

Dessa forma, “Palmares” está disponível no Canal Youtube do Sebrae Alagoas.


Por fim, peço que prestigiem e divulguem, o objetivo é que o tour tenha o maior alcance possível, vamos espalhar a história de Palmares até que todos os brasileiros saibam o que aconteceu aqui.

Alagoas, terra da liberdade!

Escute ao Podcast da Bitonga Travel e saiba mais sobre Alagoas

Podcast Bitonga Travel – Disponível em todas as plataformas

Mas já aproveite esse post e conte pra gente, você já subiu a Serra da Barriga, conhece Palmares? Sabe da importância desse solo sagrado? Conte pra gente

E uma dica importante, caso vá a Serra da Barriga, não deixe de conhecer a Dandara! Em suma, será uma experiência incrível, só vai.

Querendo viajar em grupo, embarque nessa viagem com Afrotrip em outubro de 2022 – Maceió e Palmares.

Érica Rocha

é Relações-Públicas, empreendedora criativa, ex-sócia e co-fundadora da Alagoas Cultural – a primeira operadora de turismo cultural de Alagoas.

Maior pirâmide do mundo - Pirâmide de Tepanapa - também conhecida como a Grande Pirâmide de Cholula ou Tlachihualtepetl

Sabia que a maior pirâmide do mundo se encontra em Puebla México?

Antes de mais nada, você sabia que a maior pirâmide do mundo encontra-se em Puebla México ? Pasmem, mas este post irá contar tudinho e dizer todos os detalhes para ir conhecer.

A Pirâmide de Tepanapa, também conhecida como a Grande Pirâmide de Cholula ou Tlachihualtepetl (náuatle para “montanha feita à mão”), é um enorme complexo localizado em Cholula, Puebla, México. É o maior sítio arqueológico de uma pirâmide (templo) no Novo Mundo, bem como a maior estrutura piramidal já registrada.


A pirâmide fica 55 metros acima da planície circundante e, em sua forma final, mede 450 por 450 metros. A pirâmide é um templo que tradicionalmente é visto como dedicado ao deus Quetzalcoatl. O estilo arquitetônico do edifício estava intimamente ligado ao de Teotihuacan, no vale do México, embora a influência da Costa do Golfo também seja evidente, especialmente de El Tajín.

Maior pirâmide do mundo - Pirâmide de Tepanapa - também conhecida como a Grande Pirâmide de Cholula ou Tlachihualtepetl
Maior pirâmide do mundo – Pirâmide de Tepanapa – também conhecida como a Grande Pirâmide de Cholula ou Tlachihualtepetl


A pirâmide está localizada no município de San Andrés Cholula. Bem como, a cidade é dividida em dois municípios, chamados San Andrés e San Pedro. Esta divisão se origina na conquista da cidade por toltecas e chichimecas no século XII, u seja, eles expulsaram a etnia dominante anterior dos olmecas. Esses povos mantinham a pirâmide como seu principal centro religioso. Mas os recém-dominantes toltecas fundaram um novo templo para Quetzalcoatl, onde fica o mosteiro de San Gabriel.


O nome cholula tem sua origem na antiga palavra náuatle cholollan, que significa “local de refúgio”. A Grande Pirâmide era um importante centro religioso e mítico nos tempos pré-hispânicos. Durante um período de mil anos antes da conquista espanhola, fases consecutivas de construção gradualmente ergueram a maior parte da pirâmide até se tornar a maior da Mesoamérica em volume.

Como chegar na maior pirâmide do mundo

Trem Turístico Puebla México - Maior Pirâmide do mundo
Como chegar a cidade de Puebla Mexico de transporte público – Trem Turístico Puebla México – Maior Pirâmide mundo

Para você chegar na Pirâmide você pode ir no serviço de transporte gratuito
Terminal de Cholula – Segunda a Sexta07:45 h | 12:20 h | 17:40 h 
Sábado, domingo e feriados – 07:45 h | 08:30 h | 09:15 h | 10:00 h | 15:15 h | 16:00 h | 16: 45h | 17:30 h | 18:15 hr

Terminal de Cholula Estacionamento: No terminal de Puebla você pode deixar seus carros na rua de trás da estação (privada 11 norte). O terminal de Cholula está localizado próximo a um estacionamento público. Aberto das 9h00 às 20h00 O custo é de $ 10,00 pesos por hora ou fração.
Horários Terminal de Puebla: Segunda a Sexta07:00 h | 08:30 h | 16:50 h
Sábado, domingo e feriados: 07:00 h | 07:45 h | 08:30 h | 09:15 h | 10:00 h | 15:15 h | 16:00 h | 16: 45h | 17:30 h

Nota: Feriados são apenas aqueles estabelecidos por lei. – Atualizado mês Maio de 2021.

E aí gostou deste post? Se precisar de mais dica, fique à vontade em perguntar, assim como essa e outras dicas do México com a BRAxicana Glaucia Ortiz.

E por fim, e não menos importante, um pouco sobre a Glaucia Ortiz escritora deste lindo texto.

Glaucia Ortiz

Gláucia BraXicana

Me chamo Gláucia e sou natural de Salvador – BA. Sou amante de Natureza, das artes e amo viajar. Atualmente estou vivendo no México, sou casada com um mexicano. Tenho uma filha brasileira de 10 anos do meu primeiro casamento e um filho mexicano de 3 anos. Faz pouco tempo que comecei a falar um pouco sobre como é viver no México e estou amando a experiência.

Maíra Candido quanto custa viajar por Mar de Plata

O que fazer, quanto custa viajar por Mar de Plata – Argentina?

Em primeiro lugar vou me apresentar, me chamo, Maíra Cândida e hoje vou falar sobre quanto custa viajar por Mar del Plata é uma cidade mais ao sul de Buenos Aires – Argentina, uma cidade litorânea. Peço licença para um parênteses, farei uma referência que qualquer mineira/o compreenderá: Mar del Plata está para Buenos Aires, como Guarapari está para Belo Horizonte! Brincadeiras à parte, Mar del Plata é a referência de litoral da população de Buenos Aires. É uma cidade média, e que no verão é a casa de muitas famílias que vivem na capital.

Eu viajei cerca de dois dias antes do ano novo, ou seja, enfrentei aquele engarrafamento de final de ano, com milhares de carros e familias tentando chegar ao litoral. Depois de 6 horas cheguei.

A cidade possui um tamanho médio, ao passo que te possibilita andar a pé pelos principais pontos turísticos/centro/praia. Contudo, tive a felicidade de conhecer pessoas locais, que me levaram para conhecer as praias mais distantes que são mais bonitas, abertas e agradáveis.

Muitas praias privadas…

Uma coisa que me surpreendeu é o fato de existirem muitas praias privadas. Sim, isso mesmo, seguindo sentido norte onde estão as melhores praias, boa parte do caminho são de praia privadas, que se paga para acessar pelo asfalto. E o que mais me surpreendeu é que estavam cheias de carros, as pessoas realmente pagam para acessar praia, em contrapartida, tem estrutura de barracas/tendas que as pessoas alugam.

Outra questão interessante é que próximo às praias há espaços verdes, onde as famílias acampam, fazem piqueniques, churrascos, é algo bem bonito, o uso dos espaços públicos nas imediações das praias. Diferente das praias que estou acostumada a frequentar no Brasil, as praias de Mar del Plata possuem areias escuras e grossas e o mar em contrapartida é extremamente gelado, mais gelado do que qualquer praia que já tenha frequentado antes.

        Passei o ano novo com uma família que foi muito receptiva e me acolheu, me senti em casa. Não conheci muito da cidade de Mar del Plata, pelo período que fiquei na cidade, que era feriado e a maioria dos lugares/espaços turísticos estavam fechados. Mas foi uma experiência interessante no sentido de conhecer praias argentinas que são muito diferentes do que estamos ambientados no Brasil. Infelizmente, também foi um período de chuvas.

Custo de viagem Mar de Plata Argentina
Mar del Plata – Argentina foto arquivo pessoal de Maíra Cândida

MEU ROTEIRO:

27, 28 de dezembro – Buenos Aires

29, 30, 31 de dezembro e 01 de janeiro– Mar del Plata

02, 03 e 04 de janeiro – Buenos Aires

DICAS IMPORTANTES:

  1. Perdi muito tempo em trânsito, recomendo que opte pelas viagens de ônibus pela madrugada, eu não tive escolha, pois eram as últimas passagens que restavam nestas datas e eram durante o dia.
  2. Acho que poderia ter ficado menos em Mar del Plata e ficado mais em Buenos Aires. Buenos Aires merece mais tempo.
  3. Viajar de ônibus convencional não é caro, mas é bom pesquisar com antecedência.

RESUMO DESPESAS:

Custo de viagem Mar del Plata Argetina
Mar del Plata – Argentina foto arquivo pessoal de Maíra Cândida

Por fim, gastei ao todo cerca de 1.000 reais (valores desatualizados), sem contar a passagem aérea, apenas com alimentação, hospedagem e deslocamentos internos no país.

Em suma, os maiores gasto foram as passagens de ida e volta para Mar del Plata, que me custaram entorno de 160,00 reais. Descontando elas no valor total de gastos, a minha média diária de consumos foi entorno de 93,00 reais (alimentação e hospedagem) (preço desatualizado).

É possível gastar menos, com hostel mais em conta e buscando lugares mais baratos para comer, mas avalio que essa média esta equilibrada, tive confortos, fiquei bem localizada e me alimentei bem.

Cotação da época (janeiro 2019): 1 real = 10 pesos argentinos (cotação desatualizada).

E aí gostou desta dica sobre quanto custa viajar para Mar de Plata?

Enfim, um pouco sobre a autora

Maíra Candido - Correspondente BItonga Travel

Maíra Candida

Pesquisadora, arquiteta e urbanista, e viajante. Mineira de Belo Horizonte, 30 anos, viajei por várias regiões de Minas e do Brasil antes de lançar o voo internacional. Amo conhecer novas culinárias, mas a preferida é a comida mineira que tá no coração. Para mim, viajar é vivenciar experiências únicas, conhecer pessoas, ouvir histórias e preservar memórias. Em cada viagem aspiro por novos aprendizados, conhecimentos e amizades.
Atualmente vivo no México, onde estou cursando o doutorado. Uni o interesse pela pesquisa com o desejo de viajar, conciliando a experiência de estudar no exterior assim como conhecer novos lugares.
Já passei pela Argentina, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Guatemala e México, minha atual casa. Em contrapartida, os planos futuros tem como destino o Caribe.

Leia também….

Igatu Chapada Diamantina - Machu Pichu baiana por Diana Reis

Conheça Igatu – Chapada Diamantina a Machu Pichu baiana!

Antes de mais nada, você já ouviu falar de Igatu – a Machu Pichu baiana? 

Então, caso não saiba, Igatu, é um povoado na região da Chapada Diamantina, mais conhecido como a Machu Picchu baiana! 

Quando se fala na região da Chapada e lugares turísticos, rapidamente pensamos em Lençóis ou Vale do Capão. Mas hoje quero apresentar uma vila construída de pedra, carregada de história, natureza e gastronomia.

Assim é a pequena, mas linda e cheia de energias, vila de Igatu, distrito de Andaraí. A chegada até a vila já é a própria magia; a sensação é de estar voltando no tempo, a hora passa mais devagar.

A vila

Igatu Chapada Diamantina - Machu Pichu baiana por Diana Reis
Igatu Chapada Diamantina – Machu Pichu baiana por Diana Reis


Construída no alto de uma montanha, na época do garimpo de diamante no século XIX, foi formada por pequenas casas de pedras que hoje, com grande parte em ruinas, é um grande museu a céu aberto!

Tombada em 1980 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), ainda hoje é possível conhecer antigas famílias que contam histórias de seus familiares que ali viviam. Sem dúvida, ir a Igatu é poder vivenciar a história, no passado e no presente.


Uma outra dica, é a possibilidade de visitar uma gruta utilizada no garimpo, inundada pelos mananciais hídricos (vale a pena um banho). Talvez possa parecer um cemitério, mas fique tranquiles: é uma homenagem aos garimpeiros em desenhos formados de cimento aos garimpeiros que ali além do trabalho, foram explorados. Estar dentro da gruta escura e silenciosa traz tantas sensações, que só indo para entender.

Igatu Chapada Diamantina - Machu Pichu baiana por Joice Santos monumento aos garimpeiros
Igatu Chapada Diamantina – Machu Pichu baiana monumento homenagem por garimpeiros por Joice Santos


Ah, se tem dificuldade de locomoção, não vá; é necessário agachar bastante para ter acesso, mas se não tem, aproveite a oportunidade para experienciar uma das melhores coisas da vila.

Uma história sinistra e interessante da vila são os extraterrestres. Siimm, segundo moradores, é possível vê-los no auto de um morro, inclusive, existe um morador que acompanha visitantes para essa experiência. E aí, vai encarar?
De antemão, a pessoa aqui foi, se aventurou, junto com amigues, e ouso dizer: vi algo que não sei explicar 😱.

Gastronomia

Mas não só de historia vive esse povoado, a gastronomia também é algo que não se pode desconsiderar. O pastel de jaca, bastante conhecido na região, em Igatu é feito com o próprio fruto verde, diferente do Vale do Capão, que utiliza o palmito da fruta. Outra iguaria é o pastel de palma, dúvido que já tenha comido, vale experimentar.

Trilhas e Cachoeiras


E se estamos falando da Chapada, é óbvio que tem trilha e cachoeira. Cercada por 6 cachoeiras, é possível fazer algumas trilhas sem guiamento, mas para outras mais distantes, converse com os moradores e contrate um guia local.

Próximo a Igatu, é possível fazer o passeio para Marimbus (pantanal baiano), mas esse atrativo ficará para outro post.

Marimbus - Pantanal Baiano por Joice Santos - Chapada Diamantina
Marimbus – Pantanal Baiano por Joice Santos – Chapada Diamantina

Quando Visitar

Sugiro visitar o vilarejo no São João. Mesmo sendo época de festa, não fica lotado e a festa acontece no meio da praça, entre os casarios de pedra. A interação com os moradores é o diferencial, comida típica e muito forró pé de serra.

Por fim, saiba que Igatu, a Machu Pichu baiana, a cidade das pedras te espera!

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10 coisas que re(descobri) em 2020 atravessando o Atlântico

Em primeiro lugar me chamo Helen Rose e gostaria de compartilhar coisas que re(descobri) em 2020 atravessando o Atlântico.

Ao longo de meio século de vida tive muitos aprendizados, teóricos e práticos, mas morando sozinha em outro país tive a oportunidade de reavaliar alguns conceitos sobre o processo de autoconhecimento. Então, fiz uma lista com os 10 pontos que considero que foram importantes para superar as adversidades do turismo, intercâmbio e sabático durante a pandemia. São eles:

1º) Confiança

Em muitos momentos da minha vida ficava em dúvida sobre fazer ou não alguma coisa, com medo de errar ou do julgamento das pessoas. O ponto principal foi não desesperar, tomar todos os cuidados e sonhar com dias melhores.

2º) Superar o medo

Além disso, tive muito medo de não conseguir aprender inglês, porém, aos poucos fui relaxando e na segunda semana já estava mais tranquila, aceitando o meu tempo de aprendizado.

3º) Aceitar ajuda

Aprendi com a minha família a ser independente, não esperar ajuda de ninguém e a resolver os problemas sozinha. Mas quando se está sozinha em um país

4º) Alimentação

Não tenho restrição alimentar, adoro pimenta e não senti falta da comida brasileira.

5º) Inteligência emocional

O que fazer nas situações difíceis, equilibrar tristeza, dor e alegrias. Principais emoções durante a vivência na África do Sul.

6º) Flexibilidade

Precisei colocar de lado alguns conceitos que levei na bagagem para conviver melhor com as pessoas.

7º) Resiliência

Desespero com o lockdown durou apenas alguns dias, logo consegui superar a frustração de ficar três meses sem sair de casa.

8º) Pensamento sistêmico

É a base para aproveitar melhor as adversidades da vida. Meditava todos os dias e assim consegui ter calma para evitar o desespero.

9º) Diversão

Sorrir em situações de doença e restrições não é fácil, mas o autoconhecimento possibilita viver também com leveza.

10º) Não sentir culpa

A pandemia atingiu todos os países e milhões de pessoas, mas aprendi que não é necessário ostentar felicidade e respeitar a dor das pessoas. Ter cuidado ao postar fotos nas redes sociais, mas também não sentir-se culpada por estar bem.

Helen Rose

Helen Rose

Helen Rose, viajante do tempo, praticante de yoga e meditação, historiadora, pesquisadora independente de estudos africanos e relações raciais no Brasil.

Por fim, se você gostou, gostou desses aprendizados? Compartilhe conosco o seu texto bitongatravel@gmail.com

Em contrapartida, leia também:

Um ano sabático na África do Sul durante a pandemia de 20201
3 comidas na dinamarca que não são bem o que parecem ser

3 comidas da Dinamarca que não são bem o que parecem ser

Nem tudo parece o que é, e não seria diferente na Dinamarca algumas comidas que parecem com as do Brasil e não são, um texto por Cris Viriato.

Como muitas pessoas sabem a vida do expatriado em muitas vezes pode ser resumida a uma única palavra, saudade.

E não necessariamente só de pessoas, há também saudade de lugares e por último, mas não menos importante, a da comida. Então eu reuni neste post 3 comidas da Dinamarca que parecem ser idênticas as que nós temos no Brasil, porém, não são bem o que parecem ser. 


Imagine a seguinte situação, você está há meses fora do seu país de origem onde tudo lhe era familiar, e se muda para um outro país onde tudo lhe parece novo, imaginou?

Ou talvez você já tenha vivido essa experiência. A sensação quando mudamos de país é que o nosso cérebro está sempre em alerta, buscando conexões para te manter viva e segura.  

Neste momento, é bem normal você ver pessoas na rua que se parecem com alguém que você conhece, ouvir vozes (mesmo que em outra língua) que te soem familiar, e é claro, a ver objetos. Por exemplo, você está caminhando e no nada você encontra uma plantinha que parece com uma planta que a sua mãe tem em casa. 


Com comida acontece exatamente a mesma coisa, e eu precisei reunir essas 3 comidas da Dinamarca que não são bem o que parecem ser para que você tente entender o tamanho da minha surpresa ao “vê-las” aqui, e também a minha frustação ao experimentá-las.  


Romkugler – Em tradução livre, “Bolas de Rum”

Romkugler - “Bolas de Rum” - Comidas na Dinamarca que parecem do Brasil por Cris Viriato
Romkugler – “Bolas de Rum” – Comidas na Dinamarca que parecem do Brasil por Cris Viriato


Imagina a surpresa ao encontrar essas bolinhas de chocolate envoltas em confeito numa padaria aqui da Dinamarca, o seu cérebro diria imediatamente que é brigadeiro enquanto você se pergunta “como assim?”. Mas, infelizmente, isso não é o que parece ser. O Romkugler é um bolo feito com sobras de bolos, amassadas com essência de rum, e passadas em confeito. Com o meu cérebro esperando o docinho do brigadeiro na boca experimentar o Romkugler não foi para mim uma experiencia agradável.  

Risengrød “Mingau de arroz”, em tradução livre.

Risengrød “Mingau de arroz” - comidas Dinamarca parecem Brasil por Cris Viriato
Risengrød “Mingau de arroz” – comidas Dinamarca parecem Brasil por Cris Viriato

Outra comida da Dinamarca que não é bem o que parece ser é o Risengrød. É visualmente idêntico ao nosso arroz doce, cheira igual o nosso arroz doce, mas não é bem isso. o Risengrød é salgado. Servido como uma refeição (no jantar) as vésperas do Natal, para se servir é praticamente um ritual, pelo menos é na família do meu marido. Com o Risengrød já no prato, você acrescenta um pedaço de manteiga, a canela, e finaliza com açúcar. Esse foi o pior choque cultural que eu já tive na Dinamarca até agora. 


Berliner “Bolinho de Berlim”, em tradução livre

Berliner “Bolinho de Berlim” - Comidas na Dinamarca que parecem do Brasil por Cris Viriato
Berliner “Bolinho de Berlim” – Comidas na Dinamarca que parecem do Brasil por Cris Viriato


Das 3 comidas da Dinamarca que não são bem parecem ser, essa é a que mais me agrada, mas prova para mim mesma a capacidade que nós brasileiros temos de melhorar as comidas. Essa não é uma comida de origem dinamarquesa, mas é tão presente nas padarias daqui que você nem se dá conta apesar do nome.

Quando você ver uma Berliner na sua frente você vai pensar em sonho, e é. A diferença entre o sonho e a Berliner é que o recheio é geleia, na maioria das vezes de frutas vermelhas. E como a Berliner foi virar sonho no Brasil?

Através dos portugueses que substituíram a geleia do bolinho alemão por aquele creme branco de confeiteiro. Chegando no Brasil, provavelmente alguém pensou “Até que é bom, mas deixa eu melhorar isso daqui” e acrescentou o doce de leite e sinceramente, ficou muito melhor, eu acho. 

Espero que goste. 

Cristiane Viriato

Cristiane Viriato

moro em país considerado um dos mais felizes do mundo, a Dinamarca . Amo neste país que hoje chamo de casa, e mais ainda falar sobre ele, mostrar as suas peculiaridades, e o meu dia-a-dia aqui. Espero que a Dinamarca também te encante da mesma forma que ela me encanta todos os dias e “Vi ses” (vejo vocês, em dinamarquês).