Viagem para Europa? Saiba tudo antes de ir 2022

Viagem para Europa? Saiba tudo antes de ir 2022

Viagem marcada para Europa, pós ápice da pandemia de COVID-19, com aquele medo básico da imigração, e querendo resposta antes de ir, certo? E a nossa podcaster e blogueira Dani Romão, conta tudo como foi sua última passagem pelo continente.

Antes de mais nada, gostaria de dizer recentemente (Abril 2022) fiz uma viagem para Espanha. Tinha um casamento para acontecer lá. Mas esse detalhe é papo para um episódio no Podcast da Bitonga Travel. Como é sábido, brasileires não precisam de visto de turismo para entrar, então #PartiuEuropa

Nesse nosso retorno as viagens a dúvida é: o que eu preciso apresentar em relação ao Covid? Então vamos a minha experiência.

Viagem Europa – Documentos Necessários contra COVID-19 antes de ir

Dani Romão viajando para Europa 2022
Dani Romão viajando para Europa 2022

Meu voo foi: São Paulo x Madrid.
Precisei apresentar o formulário Spth. Ele só não será exigido em caso de você ter tomado suas vacinas na União Européia. Como não é esse o meu caso, esse formulário deve ser preenchido aqui no Brasil.

No aeroporto existe identificação para entrega desse formulário, onde você apresentará a sua vacina. Leve o certificado internacional impresso, em Espanhol que assim será super tranquilo a checagem.

Você consegue emitir esse certificado no site do governo – ConectSUS

Com esses documentos em mãos sua entrada quanto a confirmação vacina contra covid-19 será super tranquila.

Dica Ouro

Salve seus certificados de vacinação (você tomou as 3 doses né? Diz que sim!) em inglês e Espanhol em seu Celular para apresentar em todos os passeios que te pedirem, assim você não fica na dependência de internet para acessar o conecte sus toda hora.

Dani Romão viajando em Madri 2022
Dani Romão viajando em Madri 2022

Em Dublin – Irlanda

De Madrid peguei um voo para Dublin na Irlanda. Lá não se exige apresentação nem de teste e nem de vacinação. Mas quando fiz meu check in no voo da Ryanair foi solicitado anexar a vacina. Então indico ter em mãos os comprovantes também.

Lisboa – Portugal

Depois fui para Lisboa, que deixou de exigir também comprovantes de vacinação ou imunização recentemente.

Espanha e Portugal exigem o uso de máscaras em transportes, e unidades de saúde. Assim como devemos usar no avião.

Bom é isso, espero que este texto tenha te ajudado a planejar a sua viagem para Europa antes ir. No mais, bons vôos e planejamentos para você.

E por fim, para se inspirar em novos destinos, escute o Podcast da Bitonga Travel onde Rebecca Aletheia e eu – Dani Romão, batemos um papo de fila de aeroporto com negras viajantes inspiradoras. Se estamos na fila do aero, significa? Que estamos usando máscaras! Se essa foi a sua resposta, muito bem!

Escute o Podcast da Bitonga Travel – Disponível em todas as plataformas digitais

13 coisas imperdíveis para fazer na Bélgica

Preciso dizer que eu nunca pensei em visitar a Bélgica e quando recebi o convite para visitar a Bruxelas eu tinha em mente queria conhecer algo que fosse além do monumento Atumium.

Como expert em viagem a primeira o meu obviamente foi : não pesquisar nada sobre o país e sobre o que fazer. Ahh gente, eu sou dessas, gosto da realidade nua e crua! Bom na minha concepção a Bélgica é linda, maravilhosa, charmosa… Talvez eu esteja exagerando ou que estou anestesiada por ser a última viagem e mude minha opinião daqui alguns meses/anos, mas tenho várias amigas e amigos que compartilham da mesma opinião que a minha.

Isso não quer dizer que eu vou me mudar pra lá ou que eu queira morar, a diferença é que eu AMEI e isso é o mais importante.

Rebecca, chega de blá, blá, blá e conte pra gente o que realmente te fez AMAR tanto a Bélgica, segura a emoção que eu já conto para vocês.

1. Royal Museum of Central Africa – Recém reaberto o museu africano da África Central localizado em Teruven, um museu fantástico e muio bonito. Preciso dizer que foi o primeiro lugar que eu fui em Bruxelas, quer dizer o primeiro lugar oficial, porque vida de viajante tem passeios de rodinhas logo na chegada e eu bonita estava lá pelas ruas principais da cidade já enamorada. Mas vamos falar do museu que tem uma arquitetura magnifica, fica em um jardim explendido e uma exposiçào e obras ao ar livre e dentro que valem muito a pena conhecer, se tiver um tempinho vale a ida.

Encontro de negras viajantes em Bruxelas com Katia, Rebecca Aletheia,

2. Comer e beber tenha como lema nessa viagem e não vai precisar de muito se você for pelas comidas de rua então bora saborear Batata frita Belga, o país de origem das idolatradas batatas fritas.

3. Aos amantes e não amantes de waffles minha nossa, você vai ficar hipnotizado só com os cheiros, com as vitrines de waffles, eu queria comer toda hora.

4. País dos chocolates, ahhhh vc come, bebê, respira e vê chocolate a todo momento. Parece um mantra chocolatico.

5. Comer o prato típico da Bélgica que vale a pena comer é o Carbonnade Flamande sinceramente delicioso, carne vermelha cozinhado na cerveja, é isso, cerveja até na comida.

6. As cervejeiras e cervejeiros, aqui é a sua praia, o local onde cerveja é o que não falta. Preciso dizer que eu não sou uma pessoa regada à bebida álcoolica, cheguei no dia em que tinha um festival de cervejas na cidade e era quase um convite à degustação das famosas cervejas belgas. Sinceramente são ótimas, acho que o que faz ficar mais gostosa ainda são os copos super refinados para a bebedeira.

Vou deixar aqui o roteiro de cervejas que eu recebi do Gnomo – #VAICORINTHIANS – de um amigo que a esposa pediu para ele fazer para que eu tivesse o roteiro cervejeiro, e que foi muito bom e vale a pedida. Eu iniciei meus trabalhos com as cervejas com frutas vermelhas, eram deliciosas. Mas agora já posso dizer que eu bebo cerveja porém preciso dizer que fiquei enjoada, só bebo cervejas Belgas e na Bélgica.
https://rebeccaaletheia.wixsite.com/rebecca/post/roteiro-cerveijeiro-b%C3%A9lgica-especial-para-rebecca-aleth%C3%A9ia


7. Caminhar pelas ruas – foi o que houve de mais surpreendente pra mim, porque a cada caminhar era um encontro com uma arte de rua, o jardim botânico magnífico, igrejas, monumentos, residências, bares, restaurantes, biblioteca, lojas, pessoas e por do sol magnífico.

Rebecca Aletheia pelas ruas de Bruxelas

8. O por do sol na praça da Justiça – Ahhh que incrivel, foi tão lindo, eu fiquei hipnotizada e escolhi como meu ponto secreto, para ficar por horas admirando o nada e pensando na vida. Tive sorte de ter uma roda gigante para poder admirar a cidade e poder contemplar o por do sol e a vista da cidade. Sem palavras.



9. O Bairro Matonguê – A Bélgica colonizou a República Democrática do Congo e cerca de 100 mil pessoas com raízes africanas vivem em Bruxelas, o que é quase 10% da população da capital da Bélgica. A maioria veio das ex-colónias belgas – República Democrática do Congo e Ruanda. Outros, de países do Oeste Africano – como Senegal, os Camarões e Burkina Faso. Todos eles encontram um pedaço de casa em Matonge, que é também o nome de um bairro da capital do Congo, Kinshasa. Esse é o bairro que você se sente imerso na vida e comunidade africana, encontrará ótimos restaurantes africano, pessoas fantasticas, música ao vivo, bares com uma boa conversa que certeza se falará sobre África, roupas, tecidos.

Rebecca Aletheia no bairro Matonge

10. Vista panorâmica da Basílica – não teve preço, para ser sincera eu fui andando coisa de 3km do hotel até chegar por lá após ler um blog de viagem o que fazer, relatavam ser gratuito entrar na igreja e que era linda, quando eu cheguei tinha indicações da visita panoramica e eu fui bem pomposa ver tudinho de cima, e é lindo, eu comecei a gritar horrores de tão lindo ver a cidade de 360 graus.

Rebecca Aletheia na vista panorâmica da basílica


11. Visitar Brugge e Gant – Ahhh e quem acha que Bélgica se resume em Bruxelas se enganou, eu também nem sabia desses paranauê. Preciso dizer que essas cidades tinha um charme e um glamour que falava por si só. Eu amei tudo e pra ficar melhor eu fiz o passeio da cidade de Brugge com a melhor guia de viagem Graça da Luz glntourisme@gmail.com uma guia brasileira, baiana, negra, inteligentíssima contando todos os detalhes da cidade e do país. Super recomendo essa visita com essa joia rara que existe em Bruxelas, aliás teria que ter um tópico só para ela. Uma dica ouro, aos sábados as passagens são metade do preço!! Paguei como 10 euros ida e volta em uma viagem de trem. Ahhh essa é a outra recomendação vá de trem.

A belíssima Brugge e Rebecca Aletheia



12. Falar francês pelas ruas da Belgica – Je ne parle pas francais mas eu me sentia falando as palavras básica Bonjour, Merci, Pardon … Aquele glamour do francês que nós sabemos o básico do básico e básico.

13. Ir à Happy Hour na Praça Luxemburgo um ótimo lugar para se encontrar bebendo, dançando e conhecendo pessoas até o dia raiar em plena quinta-feira, faça chuva ou faça sol é o point da galera.

Para não dizer que não falei das flores, deixo aqui os monumentos imperdíveis e clichês que tem que ir e eu tenho certeza que você vai ler ou ao dar uma busca em Bruxelas e vai encontrar e a dica de ir ao Atomium, Grand Place que todos os dias estará sempre movimentado e no final de semana uma atração para se deliciar, Catedral, Galeries Royales, Jardin du Mont des Arts, jardim botânico, Palácio Real de Bruxelas…

Rebecca Aletheia sarrando no atomium em Bruxelas

Espero que tenham gostado e que você possa curtir essa dica.

Como aproveitar um final de semana em Londres

Em janeiro eu decidi ir para Londres no meu aniversário. Estou morando em Kyiv, na Ucrânia, e daqui um voo, ida e volta para Londres, sai por volta de R$150. Comprei a passagem no Skyscanner e fiz a reserva de uma noite no hostel Smart Hyde Park Inn pelo Booking.

Meu voo saiu de Kyiv por volta do meio dia e chegou no aeroporto de Londres Stansted cerca de três horas depois. Por esse aeroporto ser afastado do centro da cidade, fiz a reserva de um ônibus que leva até os principais pontos da cidade da rainha. A empresa National Express faz o trajeto em cerca de uma hora e meia e sai por 14 libras, ida e volta. 

O hostel que fiz a reserva tem nota 7 no Booking, mas esse lugar me decepcionou muito. Quando cheguei o recepcionista não me explicou como eu iria até o meu quarto, me deu um papel com a senha do Wifi e disse que o meu armário era o número 8 mas que ele não sabia quais camas estavam ocupadas. 

Como eu não tinha muito dinheiro, peguei um quarto com 16 camas e que arrependimento. O lugar fedia, cheirava a chulé e não sei quando foi a última vez que alguém passou um aspirador de pó naquele lugar. Minha cama ficava numa ponta do quarto e o armário em outra. Levantei as mãos pro céu por ter feito reserva para uma única noite.

Contexto e dica de fuga de hostel dada, vamos ao roteiro. 

Primeira noite: 

Como cheguei numa sexta-feira decidi ir para o London Party Pub Crawl. Em São Paulo fui guia de Pub Crawl e amo essa modalidade de tour. 

O Pub Crawl é um tour de bares e baladas que, por 17,50 libras, você conhece 5 bares diferentes com gente do mundo todo. Lembrando que esse preço só vale se você fizer reserva pelo site oficial deles.

Estava sozinha, fui a primeira a chegar e logo depois uma dupla de amigas da Suécia entrou. Grudei nelas e feito! Amigas de night. 

Segundo dia:

O sábado foi um dia corrido. 

De manhã cedo corri em direção a ponte de Westminster pois de lá saía o cruzeiro turístico que passeia pelo rio Tâmisa. Para quem faz reserva pelo Booking há um desconto e o preço que normalmente é 19 ,50 libras, fica por 15. A empresa que opera esse passeio é a City Cruises e ele dura aproximadamente uma hora e meia. 

Eu achei que seria um passeio meio “pega turista” mas eu realmente gostei. Dentro do barco tem um restaurante e um guia super engraçado. O tour passa pelos principais pontos a beira do rio e acaba sendo uma boa maneira de ver um outro ângulo da cidade.

Big Ben em reforma
Minha parada foi na Torre de Londres.

Depois, foi hora de almoçar e fui até o East End de Londres para o tour com a Alternative London. Nesse tour, por 30 libras, você passeia de bicicleta por 3 horas pelas ruas deste bairro “alternativo” de Londres e de quebra conhece várias obras de street art. 

No dia que fui estava nublado e ameaçando chover então eu era a única partipando do passeio. Dessa maneira eu consegui conversar bastante com a guia que super entendia sobre o street art e que me levou para alguns murais que normalmente não fazem parte do roteiro oficial.

Depois do tour foi hora de ir para o real motivo que me levou para Londres nas vésperas do meu aniversário, o musical Hamilton. 

Esse musical conta a história de Alexander Hamilton, um dos país fundadores dos Estados Unidos. É um musical revolucionário escrito por Lin Manuel Miranda em que a maioria das musicas tem estilo hip hop e R&B. 

Me apaixonei por essa história no ano passado e era um sonho ir até a Broadway assistir. Mas como me mudei para a Europa me organizei para assistir a versão britânica do sucesso americano. 

O ingresso não é barato, ultrapassa as 140 libras se não comprado com antecedência, mas era o meu presente de aniversário para mim e, como economizei em todos os outros pontos da viagem, paguei em janeiro junto com a passagem, tive que fazer acordo com o cartão para não comer meu limite todo e é isso. Mas o sonho foi realizado e eu pude ver Hamilton super de pertinho.

Eu praticamente não me lembro de NADA da peça, somente da chuva de sentimentos que eu ia tendo a cada nova música que tocava. 

Eu chorei muito, tremi muito, me emocionei muito e saí do teatro em êxtase. Não conseguia pensar, não conseguia esboçar nada só fiquei incrivelmente feliz e agradecida por ter realizado aquele sonho. 

Depois da peça já era hora de pegar o ônibus da National Express e voltar para o aeorporto. Para minha sorte o busão saía do terminal rodoviário que era ao lado do teatro. Passei a noite no aeroporto e voltei para casa, feliz da vida por ter realizado um sonho e mega cansada depois da correria.