ID Jovem – Viajem InterEstadual de ônibus baixo custo para jovens (15 e 29 anos)

Você que tem entre 15 e 29 anos, já pensou em viajar da Bahia para São Paulo por um preco que parece mentira

Nós Bitonga Travel temos o objetivo de incentivar e apoiar mulheres negras à viajarem, acreditamos que viajar dentro do proprio país é um ótimo início. E para a nossa juventude e de baixa renda daremos uma dica valiosa. Viajar para outro ESTADO a baixíssimo custo é possível!!! Você irá arcar com taxas administrativas que são bem pequenas, mas para isso você precisa ser e/ou ter:

  • Ter entre 15 e 29 anos, sendo estudante ou não;
  • Estar inscritos no CadÚnico com NIS ativo e com informações atualizadas há pelo menos 2 anos;
  • Possuir renda familiar de até 2 salários mínimos (R$1874,00)

Fomos procurar todas as informacoes possíveis para deixar aqui em nosso Blog e para não sermos redundates nas informações recomendamos que vocês acessem o site https://idjovem.com/ para sanar todas as dúvidas possíveis e imaginárias. Devo dizer que ficamos bem satisfeitas e quão informativo é o site do ID Jovem.

Mas gostariamos de compartilhar algumas mulheres que temos com referências que usam esse direito at’e para você possa se aproximar e quem sabe trocar experiências reais. 

Barbara Terra @barbaraterra_

Camila França @camila.franca

Geinne Monteiro – @geinnemonteiro

Het Heru – carecaela

Jhenifer Santini @jhenifer.amora

Mary Ellen – @americaspretas

Manoela Zauditu – @viajante_semgrana

Sobre a África do Sul

Viajei pela Go Diáspora, empresa especializada em viagens e intercâmbios para o continente africano. Obtive todas as informações por meio da agente de turismo dessa empresa. Brindes e suporte no Brasil e no exterior, dicas de visitações tudo personalizado de acordo com o perfil do viajante.

Para viajar precisa de passaporte e não precisa de visto até 90 dias, vacina de febre amarela tomada e com certificado internacional ou pode ser barrado no aeroporto.

Comércio em rands o real é bem vlaorizado, A maioria dos estabelecimentos possuem wi-fi livre.

É possível se virar com inglês básico, pois é esse o que eu tenho, foi bom viajar para quebrar a barreira de “não poder viajar por não ter inglês avançado.”

As marcas do apartheid são bens visíveis no cotidiano da cidade,  a história do pais é contado o tempo todo nos walking tours e museus. Senti segurança em relação a violência física e abordagem não acontece, porém há golpes bancários, que eu por exemplo sofri em relação ao cartão. Então muita atenção quando for fazer movimentação bancária, usar de preferência caixas em shoppings e não em bancos.

Encontrei muitos brasileiros na Cidade do Cabo, por ser um destino relativamente barato para turismo e estudos.

Visitei uma township com o apoio de um guia local , onde pedalei pelas ruas com uma bicicleta dupla , já que ainda não sei pedalar sozinha…

As townships foram criadas na época do apartheid, com o propósito de manter a população negra afastada dos brancos.  A maioria dos seus moradores sofreu devido às más condições de habitação e dos sistema de água e com a super povoação dos locais.  Mesmo com o fim do apartheid em 1994, antes da eleição de Nelson Mandela, as townships ainda continuaram existindo devido aos problemas econômicos da África do Sul, mas a atmosfera de união, força e amor ainda pode ser sentida nos locais.


A Tonwship que visitei foi Langa, cercada por cabanas por fora, Langa é uma comunidade que por dentro apresenta casas de tijolo, lojas e mercados movimentados.  Um dos locais mais importantes é o Tsogo Environmental Resource Center, uma fábrica de reciclagem que ensina os residentes a transformarem coisas como fio de telefone e pedaços de plástico em objetos que podem ser vendidos como arte.  Há ainda turmas para turistas nesse centro.

Outras atrações incluem o shebeen Tiger’s Place; o “sangoma” local, uma espécie de curandeiro; uma área nobre conhecida como “Beverly Hills”; e o centro educacional Chris Hani School, que funciona graças ao trabalho voluntário de seus funcionários.

Cultura

De um lado música européia e de outro e que mais me agrada, música dos povos originários sempre ao som de vozes potentes ao vivo , xilofones e djembes

Vale muito a pena reservar dois dias para visitar os museus

A África do Sul está bem dotada com uma variedade de museus. Incluem-se nessa ampla lista a Galeria de Arte da África do Sul na Cidade do Cabo, o Museu do Apartheid em Johannesburg, o Museu Nacional de Literatura Inglesa em Grahamstown, o Monumento Afrikaanse Taal (museu de línguas) em Paarl e o Robben Island, onde o ex-presidente Nelson Mandela foi aprisionado por 27 anos. Como resultado da pesquisa histórica e exibições, os museus são a principal fonte de evidência material da história, cultura e herança da nação.

Museus Online da África do Sul

Próximo a Cape Town não há nenhum vilarejo rural para ter a experiência de visitação de povos com culturas sem interferência urbana…


Mandela é uma figura marcante em toda a África do Sul, o país também é conhecido como a nação arco-íris por conta da diversidade de raças,

Rosas da Escravidão

Poesia escrita pela negra viajante Innocência Theodorica Sant’Anna Julia

São Paulo 01-10-2009 ao celebrar os seus 90 anos de idade

Para saudar a mãe Aparecida
Eu fui buscar das flores a rainha
Para depor aos pés da Mãe querida
Rosas em flor e a poesia minha

Tu, que em tua imagem venerável
Quiseste ter a cor da nossa gente,
Que salvaste o escravo miserável
Partindo com amor sua corrente.

Recebe, Mãe, o grito de noss’alma
Que não é mais gemido de senzala,
E sim, buque de rosas perfumadas
Ornando sua imagem nesta sala

Que sejam rosas rubras todo sangue
Derramando em tantos pelourinhos
e em vez de ódio, revolta ou vingança
Deste-nos gesto de amor e de carinho!

Que cada gota de sangue, cada lágrima
derramadas em meio a tantas dores,
Transforme-se em pétalas orvalhadas
De mil e uma perfumadas flores.
Diante de Deus de amor e de teu Filho
Só é nobre quem tem do céu a graça!
Por isso, Mãe, eu venho agradecer-te
Por seres semelhante a minha raça!

Mochilão Sabático pela Amazônia

Período: agosto de 2017 – setembro de 2018

SEMEADOR DE ÁGUAS
O que é a Amazônia? O que a região Norte pode me oferecer? Novas culturas, comida, pessoas, especificidades do lugar, aprendizados? Tinha uma vaga noção por causa de alguns documentários e livros que engoli antes da viagem. Mas, para ser honesta, eu não sabia o que iria encontrar. Essa viagem foi um semeador de águas. Eu nunca mais fui a mesma. A viagem, a priori, seria conhecer algumas capitais e cidades mais turísticas da Amazônia. Imaginava permanecer por lá entre 2 e 3 meses. Porém, nada saiu como planejado. Consegui trabalhos voluntários e remunerados pelo caminho, além de abrir meu leque de opções em relação a lugares, como comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas. Fiquei um ano viajando. Percorri três estados (Amazonas, Roraima e Pará) e dei um pulo na Venezuela

POR QUE VIAJAR?
Na verdade, estava finalizando minha pós-graduação em Gestão Ambiental, quando decidi viajar. Estava desempregada na época, tinha uma pequena poupança, estava cansada mentalmente por conta da monografia e tinha terminado um relacionamento. Realmente, eu precisava ficar um tempo sozinha e longe daquela vidinha rotineira. Tomei todas as vacinas possíveis, entreguei meu TCC no sábado e, dois dias depois, peguei um avião com destino a Manaus. Dei um até breve para minha família, mas, na verdade, só fui reencontrá-los 12 meses depois.

POR QUE AMAZÔNIA?
Queria conhecer a Amazônia. Apenas. Objetivos não estavam totalmente delineados, até porque saí de São Paulo com um esgotamento mental gigante. Confesso que cheguei bem avoada na capital amazonense. Quando tive meu primeiro contato com o Parque Nacional do Jaú (iria ficar 1 mês… acabei ficando 4), parecia uma criança num parque de diversões. Aos poucos, comecei a fincar meus pés na Terra, melhor, literalmente, nas águas mornas do rio Negro. Respirei fundo e percebi que não voltaria para a cidade cinza tão cedo. Eu me sentia livre, completamente livre das amarras capitalistas. A partir dali, percebi que as capitais seriam apenas uma base para as logísticas seguintes. Queria mesmo era ficar o mais próximo possível da floresta amazônica. Expectativa explodia a cada instante. Fui recompensada.


O ACOLHIMENTO
Fui muito bem recebida em todos os lugares por onde passei. Eles não entendiam bem a minha motivação em deixar minha família e viajar sozinha pela região Norte. Alguns comentaram que eu estava fugindo de namorado (já perceberam como é difícil para as pessoas entenderem a nossa motivação por viagens sem macho nas costas). Outros ficaram absortos com a minha coragem. A grande maioria me felicitou e disse que quem bebe da água dos rios da Amazônia, nunca mais volta para casa e, se volta, apenas por um breve período. Eles acertaram. Estou em São Paulo nesse momento, mas penso todos os dias em voltar… e para morar!

MEUS QUARTOS ITINERANTES
Quando trabalhava nas unidades de conservação, eu pernoitava nos alojamentos para voluntários. Em grandes capitais, solicitava hospedagens pelo Couchsurfing. Na medida em que queria privacidade, ia para um hostel (bacana que os hostels que visitei, estavam sempre vazios, consequentemente, dormia sozinha!). Em algumas vilas, os moradores, gentilmente, me cediam uma pequena área que eles não usavam, até dormi no relento mesmo. Armava minha rede e capotava olhando as estrelas.

PS: 70% dos locais por onde passei, dormi em rede. Os primeiros dias foram bem difíceis, fiquei com muita dor nas costas e na região do pescoço. Mas, depois, acabei me acostumando. Confesso que sinto até falta.

LUGARES POR ONDE MOREI
Na verdade, determinei alguns lugares base. No caminho, fui alterando conforme orientações de mochileiros e pesquisadores (sim, encontrei muitos que me deram dicas supimpas) e, claro, em relação a grana também. Se algo ficasse dispendioso, eu eliminava e mudava os planos. Viajar sem saber para onde ir no outro dia, foi uma escolha certeira.

Tive a oportunidade de conhecer Novo Airão, São Gabriel da Cachoeira e Manaus (cidades do Amazonas). Em Roraima, visitei a capital Boa Vista e Tepequém. Tive um affair venezuelano nessa última vila e decidi partir para a Venezuela com ele (foi onde eu conheci a massagem tântrica – loucura, loucura, loucura!). Fiquei uns quinze dias por lá (nas montanhas e de frente para o Monte Roraima) e, tempos depois, resolvi voltar para o Brasil, especificamente o Pará (Alter do Chão, Ilha do Algodoal e Belém). Poucos lugares para muito tempo… devem estar pensando… Todavia, meu foco é qualidade e não quantidade!

Linha Imaginária do Equador em São Gabriel da Cachoeira

A GRANA
Eu tinha uma poupança de 5 mil reais. Certo que, se o dinheiro acabasse, eu teria que voltar para casa. No caminho, trabalhei e ganhei um pouco mais. Com hospedagens, não gastei muita coisa. Os gastos giravam mesmo em torno de comida, deslocamentos e alguns produtos de higiene. O único dinheiro oneroso que me arrependi profundamente em ter gastado, foi com o notebook. Ele apresentou defeito por duas vezes e tive que ir até Manaus para consertá-lo (utilizava para trabalhar, escrever e editar fotos). Uns dois meses depois, ele morreu. Aí, tive que andar com esse trambolho horroroso a viagem inteira, porque as despesas de envio para casa, faria falta futuramente.

O QUE EU AMEI CONHECER?
Foram tantas coisas, impossível numerar todas. Tudo, na verdade. Foi mais que um aprendizado… Mas, conhecer um dos maiores rios do mundo, pernoitar na floresta amazônica com aquele barulho ensurdecedor que ocorre a noite (a floresta ganha vida), compartilhar momentos com indígenas em São Gabriel da Cachoeira, ou mesmo, conhecer pessoas interessantes pelo caminho, não tem preço. Nem consigo explicar detalhadamente toda a minha alegria. Fico emocionada só de relembrar. Só sei que: meu objetivo a médio prazo é voltar de mala e cuia para lá! Ainda não defini o estado, só questão de tempo e oportunidade. São Paulo não faz mais parte dos meus planos no futuro.


O QUE EU TROUXE DA AMAZÔNIA PARA SÃO PAULO
Meu desprendimento e o minimalismo. Viajei com pouca roupa/grana e vivi muito melhor do que se tivesse em SP. Levo uma vida confortável no sudeste e, sinceramente, não senti falta de absolutamente nada nesse período. Só saudade da minha família e do meu cachorro.

Hoje, eu abraço mais as pessoas. No decorrer da viagem, também diminuí o consumo de carne vermelha. Ao voltar para a realidade, doei roupas, comecei a vender objetos que não uso mais, quero praticar o desapego. Além, claro, de erguer a bandeira da libertação das mulheres com mais afinco e responsabilidade, visto que, na minha caminhada, sofri um bocado com o machismo…



POR QUE TODOS OS BRASILEIROS PRECISAM CONHECER A AMAZÔNIA ?
Muitos brasileiros não tem ideia dos povos que moram na Amazônia e muito menos da sua importância! Antes de ir para lá, nenhum dos meus amigos conhecia essa região. Vivo numa bolha onde a grande maioria prefere conhecer América do Norte/Europa e nem ao menos avalia visitar alguns lugares do seu próprio país. Fui na contramão. O bacana é que, na viagem, através das minhas postagens numa rede social, algumas pessoas mudaram de rota e deram oportunidade para a região norte. Pessoas que não imaginava estarem ali. Até minhas irmãs e meu cunhado foram me visitar. Ahhh, como fiquei feliz.

Ilha do Combu

Como reflexão, preciso deixar bem claro: precisamos da floresta em pé e necessitamos de mais pessoas engajadas na conservação e/ou proteção daquele bioma. O agro não é pop. Saibam disso. Eu, como ambientalista, lutarei até o fim dos meus dias pela Amazônia

Icoaraci, maior núcleo de produção de cerâmica artesanal do Pará

E AGORA?
Bom, voltei para São Paulo e estou em busca de trabalho. Ficarei um tempo por aqui pela minha família e, principalmente, minha mãe que não estava bem de saúde. Nesses últimos dias, estava voluntariando num parque nacional em Minas Gerais – uma unidade de conservação que abriga o Pico da Bandeira. Fiquei 1 mês por lá. Agora, novamente em Sampa, estou colocando minha vida em ordem e batalhando por um trampo.

Amanhecer em Algodoal

Tropeçando em Curitiba-BR

Olá seguidores, meu nome é Daniela, conhecida nas redes como “Danickela” e estou colaborando com injeção de coragem e curiosidades para mais e mais pretas viajarem por aí.

Bom no começo deste ano, decidi presentear meu irmão com uma viagem. Ele fotografo, não tinha vivido ainda a experiência de viajar de avião, então, como somos de São Paulo, escolhi uma trip curta porém cheia de cultura: Curitiba.  A cidade é um charme, organizada, limpa, e os Curitibanos, muito receptivos (se eu pudesse colocava em um potinho sabe? Todos nos ajudaram muito o tempo todo, amei!).

Bom viajamos em uma sexta feira pela manhã, e voltamos domingo a noite. Logo 3 dias para explorar. Sim dá pra fazer bastante coisa (se você for daquelas pessoas que adoram andar claro). Nosso hotel ficava perto do centro e de Batel, então gastamos 30 reais de Uber do Aeroporto até o Hotel. Chegando lá, primeiro fomos resolver uma confusão que fizemos na compra do passeio de trem (conto já já) e depois passear pela cidade, pelos principais pontos. 

A melhor forma de conhecer a cidade sem perder tempo é comprando o bilhete do ônibus Turístico de Curitiba que custa R$50,00 10 viagens. Dica, esse bilhete não é individual, então se você estiver em duas pessoas por exemplo, pode dividir 5 viagens para cada um.

Paramos nos principais pontos como Jardim Botânico, Opera de Arame, Bosque do Alemão, Museu Oscar Niemeyer. 

No Museu realizamos a visita, em aproximadamente 2 horas, mas pra ver tudo sem correria creio que o ideal seriam 4 horas. Como não tínhamos todo esse tempo, passamos somente nas exposições do nosso interesse (no caso as de fotografia em especial pelo meu brother).

A Opera de Arame achei um espetáculo aparte. Um lugar lindo, com um jardim em volta muito bacana, além das apresentações flutuantes que acontecem durante o dia. Fiquei lá dentro imaginando uma apresentação de música naquele lugar. Fica pra próxima visita.

Finalizamos nossas paradas de ônibus no parque Tanguá. Um parque lindo, bem alto, com uma vista da cidade muito bacana, com cliques certos de fotos lindas!

No dia seguinte realizamos o famoso passeio de Trem, pela Serra. Este passeio é imperdível, e essa estrada de trem foi eleita uma das mais lindas do mundo pelo The Guardian.

Os valores vão de R$65,00 á R$297,00. Agora vamos as dicas desse trem: O valor mais em conta, só pode ser comprado diretamente na bilheteria da Serra Verde Express em Curitiba. O valor de R$297,00 inclui a descida de trem, subida de Van, passeio em Antonina e almoço típico. Meu irmão e eu escolhemos este pacote. Uma outra dica, se for aniversariante, tem um desconto considerável viu, mas também apenas comprando diretamente na bilheteria. 
É daqueles passeios para ficar de olho na janela do trem, respirar o ar puro, e ter 4 horas de descida em meio a paisagens lindíssimas.

Chegando em Morretes, ponto final do trem, você pode almoçar o famoso Barreado, visitar lojinhas e feirinha de artesanato. A cidade é um charme, vale fazer cliques lindos por lá.

Bem próximo fica a cidade litorânea Antonina, famosa por ter batido o record de sensação térmica em dezembro de 2018, beirando os 80°C. Como fiz esse passeio no pacote, passei rapidinho por lá, mas super vale a visita.
Neste dia jantamos no Hard Rock de Curitiba, foi bem legal porque rolou um show de Rock ao vivo, além do lanche que vale muito a pena! 

No domingo nosso último dia, decidimos passear a pé pela cidade. Então visitamos os pontos turísticos do Centro, como a Universidade, Passeio Público, Feirinha de Artesanato. Tudo a pé, de um lugar ao outro.

Uma dica que não constava nos blogs que visitei antes de viajar, montando meu roteiro, foi a visita sem querer ao Museu da Fotografia. O lugar é gratuito, muito lindo, e com exposições muito bacanas. Vale a visita, fica no caminho da feirinha.

E não podia faltar para primeira visita, almoçar no famoso restaurante Gigante Madalosso. Fomos de Uber do hotel até lá. Esperava mais em relação a comida, não achei nada espetacular, mas se existe um lugar que você comerá até morrer é este kkkk! Como o espaço é bem grande, existem salões diferentes para atender a todos sem ficar bagunçado. Achei bem organizados. Para primeira visita vale a pena, é o famoso: Eu fui!

Depois passeamos mais pela cidade e finalizamos no Lucca Cafés Especiais. Sério, se você ama café, não deixe de visitar este lugar. Possuem cafés de diversos lugares do Brasil, e o preço é bem justo. Como eu não sou fã de café, acabei tomando o café do dia, e provando um macarron delicioso. Meu irmão tomou um café com toques de laranja, ele adorou.


Curitiba é daquelas cidades que você é bem recebido, e consegue aproveitar com poucos dias. Um final de semana sem dúvidas seria bem interessante. Três dias, lindo demais, uma semana, creio que seria o ideal para aproveitar tudo com mais calma, e visitar cidades vizinhas. Eu amei, e criei um carinho e tanto pela cidade por ter sido a primeira trip de avião com meu irmão. Então sem dúvidas voltarei um dia!

Campanha #PretasRumoaMoçambique

Somos o Sarau das Pretas e queremos falar para você do nosso projeto de intercâmbio cultural, chamado Pretas rumo a Moçambique.

Esse projeto tem por objetivo a participação das nossas integrantes Débora GarciaJô Freitas no Festival Internacional de Poesia que ocorrerá de 25 a 28 de julho de 2019 em Maputo – Moçambique.

Débora Garcia e Jô Freitas irão nos representar nesse importante evento, e para, além disso, farão uma pesquisa com o objetivo de conectar os coletivos de mulheres negras, que trabalham com literatura em Moçambique, e fazer um paralelo com trabalhos desenvolvidos por coletivos literários no Brasil. Assim, poderão observar as semelhanças, diferenças e dificuldades que mulheres negras enfrentam na produção literária e artística em suas respectivas realidades. Ficando ao total de 15 dias para participar do Festival e fazer a pesquisa com as mulheres.

Clique aqui e apoie o projeto para o Festival Internacional de Poesia.
“A mulher preta traz na voz a multidão. A mulher preta é resistência e tradição”   

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Sucesso, dinheiro e liberdade. Um convite a história de Galanga em Ouro Preto

Resgatar as histórias de sucesso e libertação dos nossos ancestrais é muito importante para termos a noção de que sucesso e liberdade também nos pertence. A história de Chico Rei, também conhecido como Galanga, é uma dessas histórias que nos inspira a luta pela libertação dos corpos negros, a luta pela independência financeira, a luta pela resistência da ancestralidade africana e tantas outras lutas. Galanga era um Monarca em sua tribo no Congo quando foi sequestrado e trazido em um navio negreiro ao Brasil com sua família. Ele teve a filha e a mulher jogadas ao mar durante a travessia, chegando ao Brasil apenas com o seu filho. 

Após anos de trabalho escravo nas Minas de Ouro no estado de Minas Gerais, ele conseguiu esconder e juntar ouro suficiente para comprar a sua alforria. Uma vez alforriado, ele usou todo o seu conhecimento para auxiliar, orientar e guiar outros negros e negras para que também tivessem sua auforria. Hoje a cidade de Ouro Preto guarda locais históricos criados por e para negros, reverenciando os símbolos de diversos países africanos, o sincretismo religioso, a astúcia dos nossos ao conseguirem ascender financeiramente bem embaixo do nariz dos senhores de engenho.

Convidamos a todas mulheres negras que estiverem em Ouro Preto no dia 19/04/2019 a fazermos uma caminhada pela cidade para revisitar e resgatar essa história de sucesso, luta e resistência negra.
Saída 09h, da praça Antônio dias, número 14 (Freedom Hostel – Viva Chico Rei)Telefone: (031) 9436-3059 (WhatsApp)
Mais informações www.bitongatravel.com
Viva Chico Rei, Viva Galanga.

Por Beatriz Santos de Souza

1° Encontro Brasileiro de Mulheres Viajantes

Você consegue imaginar o quão potente e o quanto isso significa? A GirlsGo está promovendo esse lindo encontro e nós da Bitonga Travel temos o prazer de informá-las que somos parceiras e neste dia a Bitonga Travel assim como algumas de nossas correspondentes estaremos presente.

Chegou a hora de nós mulheres que amam viajar nos encontrarmos e partilharmos nossas experiências, além disso haverá palestras e bate papos que reunirão mulheres que inspiram, dicas de viagem e profissionais da área.

O evento que ocorrerá nos dias 27 e 28 de abril, no Leques Brasil Hotel em São Paulo. Haverá desconto para quem usar a nosso código: bitonga

Clique aqui para mais informações e garanta já o seu ingresso. Vamos juntas!!

Ah… Indonésia sua linda…


Minha trip para Indonésia foi em setembro de 2017. Período de estiagem. Ponto muito importante a ser analisado antes de visitar o país. Em época de monções (chuvas), que pode depender de cada região, você pode acabar passando por alguns transtornos e não aproveitando a viagem como gostaria. Então na hora do planejamento sempre tenha muita atenção em relação ao período da viagem e de monções.

Em relação à documentação, brasileiros que ficam no máximo 30 dias não precisam solicitar o visto com antecedência, é obtido somente na hora da entrada do país. E o passaporte tem que ter no mínimo 6 meses de válidade e uma página em branco.

Denpasar, que está na ilha de Bali, foi meu aeroporto de entrada no país, e de lá fui para a cidade de Ubud. Do aeroporto até a cidade levei uma média de 1h.

Ubud é uma cidade tranquila, com muita cultura local, culinária, ioga, templos e spas. Como fica no centro da ilha, o acesso para outras áreas fica mais fácil.

Geralmente quando viajo me viro para ir do aeroporto à hospedagem mas como não sabia como seria a minha comunicação por lá, acabei combinado o transfer com o pessoal do hostel. O que achei super válido por conta da quantidade de pessoas que ficam oferecendo transporte. Fiquei até meio tonta de tanta gente rs. O motorista foi bem simpático e falava inglês. Na realidade uma boa parte das pessoas que tive contato tinham um inglês muito bem compreensível.

Fui super bem recebida por todos no hostel. Um hábito asiático comum é retirar os sapatos antes de entrar em estabelecimentos, casas e principalmente em templos sagrados. Então logo que cheguei já fui tirando os sapatinhos.

No dia seguinte pela manhã encontrei, a Carol, uma brasileira que mora em Bali. Como ela trabalha com turismo ela me levou para um tour.

Caminhar por Ubud é muito fácil, agora se locomover para lugares um pouco mais distantes o ideal é procurar por tours na cidade, já que o transporte público é bem limitado. Alguns turistas alugam scooters, meio de transporte comum na cidade, inclusive foi o nosso nesse dia.

Nossa primeria parada foi em uma das principais plantações de arroz chamada Cekingan Rice Terrace (Ubud é cheio de plantações de arroz e vilas agrícolas. A coisa mais linda!). Ao lado da plantação fiz uma degustação de chás e experimentei o famoso kopi luwak, que é considerado o café mais raro e caro do mundo, mas nem tudo é o glamour… ele é feito de fezes de um animalzinho chamado civeta.

Outra parada obrigatória é o Tirta Empul Temple e o Gunung Kawi, são bem próximos um do outro e também estão pertinhos de Ubud.

Quando os visitei seria a primeira noite de lua cheia, data sagrada para os balinêses, todos os templos estavam em festa.

Os dois lugares são complexos de templos. E o Tirta Empul Temple tem todo um toque especial por conta de suas fontes sagradas. O principal espaço conta com 13 fontes, onde cada uma tem uma intenção e os balinêses passam de uma em uma molhando o topo de suas cabeças, seguindo um ritual.

E eu não podia perder a oportunidade de fazer parte e entrei também.

Para quem tem a inteção de entrar não esqueçam de levar uma mudinha de roupas, e sempre, por sinal de respeito, usar o sarong, que é espécie de uma canga amarrada na cintura.

Já no Gunung Kawi estavam se preparando para a cerimônia que aconteceria mais tarde.

De lá fomos para outro complexo, também em meio a natureza, chamado Goa Gajah. A principal atração é a Caverna do Elefante, que tem esculpida em sua entrada a imagem de um demônio.

E para finalizar o dia fomos para Tegenungan Waterfall. Uma cachoeira que está em meio a natureza. Um lugar que você pode andar e relaxar facilmente.

No dia seguinte fui para um ashram, que é como um retiro, fiquei por 4 dias. Futuramente farei um post sobre o assunto. Foi uma experiência única, como todas em Bali!

Ilhas Gili

Depois de meus 4 dias no ashram, fui para a ilha Gili Air, a 2 horas da costa. Ela faz parte de um grupo de 3 ilhotas: Gili Air, Gili Meno e Gili Trawangan (Gili T).

Das 3, a Gili T é a maior, sendo também a mais famosa e a mais badalada. Procurada por muitos jovens. A Gili Meno é a que tem menos estrutura e um ar mais rústico. Na época optei em ir apenas para a Gili Air, que é uma ilha menor e mais simples porém com uma estrutura turística muito boa; na época tinha ouvido falar que era a mais limpa e a mais bonita. E olha.. tem o pôr do sol que quase todos da ilha param para assistir. Ela é tão pequenininha que dá para conhecê-la em 1 hora a pé. Então a única preocupação é descansar e curtir o visual.

Voltei para Ubud de Gili Air um dia antes do meu voo de partida. É um pouco arriscado voltar de lá e viajar no mesmo dia. Quem me deu a dica (entre muitas outras) foi o dono do hostel e depois entendi o porquê. É meio desorganizada esta travessia. Você tem que realmente se desapegar de horário. O barco saiu quase umas 2h depois do horário que estava no meu ticket. E dependendo de condições climáticas o tempo de viagem pode variar.

Na região central de Ubud tem muitos lugares que consegui ir a pé do hostel. Visitei o templo Pura Taman Saraswati, que pela manhã se destaca pela sua beleza e a noite tem apresentação de dança balinesa (Imperdivel!)

A cidade tem um mercado a céu aberto, Ubud Market, algo que sempre amo visitar em qualquer cidade!

E não podia deixar o país sem experimentar uma massagem balinesa… Que foi muito barata, algo como R$ 50.. 1 horinha nos céus!

Uma das coisas que me encantaram é a devoção do povo balinês. A religião predominante na ilha é o hinduísmo. E nas entradas de casas e estabelecimentos sempre têm imagens de deuses. No hostel que fiquei havia a imagem de Ganesha. E toda manhã e final de tarde eles acendiam incensos, colocavam oferendas e faziam orações.

Antes de finalizar esse post queria comentar sobre a comida. Essa é a última coisa a se preocupar. Em todos os lugares que tive qualquer refeição a comida estava sempre fresquinha. Muitas frutas, bolos de banana, sucos naturais, omeletes… Além de frescos super leves. E tudo feito com muito carinho.

Fiquei apaixonada por esse canudo e prato de madeira!

Esse foi o roteiro que decidi seguir mas a Indonésia oferece muito mais do que isso. Na época que estava definindo o que fazer pesquisei sobre Uluwato, que além dos templos é uma das regiões prediletas de surfistas. Muitos turistas vão ao Mount Batur. Tem o Monkey Forest em Ubud. Tem uma lista infinita de lugares para se conhecer. Atende todos os gostos.

Uma coisa que me surpreendeu foi encontrar muitas mulheres viajando sozinhas. Vi mais  mulheres do que homens. Fiquei bem feliz e até me deu um gáz! Porque confesso que no ínicio estava um pouco apreensiva. Não vou negar que alguns balineses se espantavam um pouco de me ver sozinha. Me perguntavam por que eu não estava viajando com mais alguém. Mas levava de boa o questionamento. Já que isso como em outras culturas e sociedades é algo um pouco diferente (infelizmente). Outra coisa que de vez enquando as balinesas me perguntavam era sobre o meu cabelo, se era meu mesmo, se era natural.. e quando eu dizia que sim ficavam curiosas e algumas começavam a conversar sobre cabelo comigo(rs). Mas em nenhum momento foram questionamentos ofensivos. Respondia na maior naturalidade e sorrindo.

Manas britânicas que conheci em Gili Air:

Em relação a custos, a Indonésia é um destino barato. O Real (R$) é super valorizado comparado com a Rupia Indonésia (Rp). Eu optei em ficar em hostel (que era perfeito, me senti até meio mimada rs) mas é possível ficar em hotéis maravilhosos pagando muito barato.

Conclusão sobre a Indonésia? Para mim foi uma das melhores viagens da minha vida!

Me senti mega acolhida por todos que cruzaram meu caminho. Lá eu pude trabalhar muito o meu lado espiritual, físico, mental e especialmente a minha autoestima (por ter ido tão longe sozinha).

A Indonésia realmente ocupa um cantinho no meu coração.

Conheça mais sobre a Islândia

A Islândia é um país localizado no Atlântico Norte com uma população de mais ou menos 350 mil habitantes. A capital e a maior cidade é Reykjavík, e a língua falada é o Islandês.

Viver aqui em Oslo, na Noruega, tem muitas facilidades quando se trata de viajar pela Europa. A maior parte dos voos para as capitais europeias tem duração de 2 a 3 horas, além dos preços serem bem acessíveis e portanto pra Reykjavík não é diferente.

Sempre ficava imaginando como deveria ser a Islândia, um país tão pequeno no norte da Europa, e enfim, na Páscoa de 2018 resolvi ir até lá para averiguar.

Fui sozinha mesmo. Marquei as passagens e o hostel, fiz a reserva do carro, sim porque entre os meus planos de visita estava rodar de carro por dois dias no Golden Circle (Círculo Dourado).

No primeiro dia me programei pra fazer o walking tour (Turismo a pé). Sempre quando chego em algum lugar que não conheço gosto de primeiro fazer o walking tour por diversos motivos, entre eles: conhecer a cidade andando com um grupo e com um guia torna o passeio mais pessoal e também nesses casos acho que você consegue mais informação do que num pacote turístico comum. Por exemplo, neste tour específico, aprendi que a Islândia não têm nativos, que o povo foi constituído por vikings (piratas) noruegueses que depois de roubarem a Escócia, mataram os homens escoceses, levaram suas mulheres e assim se estabeleceram na Islândia.

Nos dois dias seguintes fiz o roteiro do Golden Circle, peguei estrada com o carro econômico que aluguei, marquei os lugares que queria visitar no Google e peguei a estrada para estes destinos desconhecidos. Comento sobre o carro econômico, porque ao pegar a estrada, percebi que a maioria dos carros que cruzaram meu caminho, eram 4×4 com aqueles pneus enormes que até parecia estar em um desenho animado. Compreendi quando me deparei com uma parede de neve de mais ou menos 4 metros de altura no meio da estrada. Bem, tive que retornar uma hora de estrada e pegar outro caminho. Minha primeira parada foi no Kerið, um lago de cratera vulcânica localizado na área de Grímsnes, no sul da Islândia, ao longo do Círculo Dourado.

Em seguida parei pra almoçar em uma fazenda de tomates. Que coisa linda! Todos os pratos e bebidas feitos do tomate que eles próprios plantam. Tomei uma sopa deliciosa acompanhada de um Bloody Mary.

Segui viagem e terminei meu dia neste alojamento em uma fazenda de cavalos no meio do nada, super aconchegante por sinal! Como estava morrendo de fome, fui até o restaurante/bar que ficava há uns 500 metros da onde eu estava hospedada, fui de carro mesmo, estava muito frio pra andar. Foi engraçado, porque eu, uma estrangeira, negra e gorda, chegando sozinha de carro num bar. Entro, só tinha homens, senhores, provavelmente islandeses, sento e peço uma cerveja. Via claramente no semblante deles a seguinte pergunta: “O que está acontecendo?”. Bebi minha cerveja, pedi uma pizza, paguei a conta e fui embora.

No dia seguinte, fui direto para um dos pontos que eu mais esperava, o géiseres. Geysir é uma nascente eruptiva no vale de Haukadalur, no sudoeste da Islândia, cujo nome deriva do verbo gjósa, “jorrar”, e deu origem ao termo géiser em português. É impressionante! Ví de perto aquele jato quente jorrando de dentro da terra, naturalmente!.  Cheguei de volta a Reykjavík em segurança.

Em geral, o que tinha conhecido do país até então, já tinha superado minhas expectativas. Mas deixei para o fim a “cereja do bolo”. No penúltimo dia marquei de visitar a Blue Lagoon (Lagoa Azul). Na verdade eu achava que era natural e isso me frustrou um pouco. Mas o lugar continua sendo lindo, são piscinas termais, com minerais que fazem bem pro corpo em geral. Na época a temperatura do ar estava por volta de 2 graus celsius positivos, então só me restou tomar uns bons drinks ao longo daquele dia, dentro daquelas piscinas que tinham temperaturas entre 30 e 40 graus celsius, com minha mais nova amiga “de infância” que conheci no hostel em que estava hospedada.