O ano de 2020 não foi um ano fácil para ninguém, dentre mil planos, mil sonhos e algumas viagens planejadas Daniela Romão teve a excelente ideia de não deixar histórias reais e fascinantes de mulheres negras viajantes latinas americanas, caribenhas e africanas morrer e reascendeu a chama da memória de viagens ao redor do Brasil e Mundo através do Podcast da Bitonga Travel assim ser fonte de inspiração para outras mulheres viajarem assim como seguirem as dicas.
Mas antes de irmos aos podcast vamos para alguns números bombásticos, são eles:
– 31 Episódios;
– 37 Participantes estiveram presentes;
– 24 países ouviram os Podcast da Bitonga Travel – Costa do Marfim, Eslováquia, Singapura, Áustria, Grécia, Hungria, Países Baixos, Noruega, Japão entre outros.
Para quem é fã de inverno, neve e clôse; este é episódio certo! Lais Batista não poupou dicas de como realizou o sonho de ir ao encontro da neve uma viagem que organizou as pressas afinal de contas ela queria estar bem plena em Santiago do Chile.
Como ver a Bahia através dos olhos de uma moçambicana? Chelsea Nzualo em seu mochilão pelo Brasil conta o quanto é e está apaixonada pela Bahia, uma mulher de uma sabedoria estupenda dá uma lição sobre afroturismo e sobre conexão com sua história em terras africana e atualmente na diáspora Africana.
Quem ama histórias de casais viajantes aqui temos o casal John e Eloá, casal viajante que contaram tudinho sobre o caribe colombiano, além do sotaque americano de Jon, esse episódio é bem gostoso de ouvir, pois, Eloá é ótima nos detalhes e como viajam sem muitos planos, o que realmente surpreendeu os telespectadores.
Apaixonada por Moçambique Rebecca Aletheia a também podcaster do programa trás um episódio para se apaixonar, a mesma fala sobre várias províncias. Após alguns moçambicanos escutarem reproduzo a mensagem recebida: amamos como mostrou Moçambique, obrigada por enaltecer o povo moçambicano, orgulho define.
Aos amantes de cultura popular brasileira, história e geografia esse é o episódio para navegar além do Rio Amazonas é fazer aquela imersão na maior ópera à céu aberto do mundo. Uma viagem que não se limitou em uma ida, mas em várias idas e uma especial com os sobrinhos Livia e Vinícius Ciriáco – que também passaram no Podcast da Bitonga Travel no especial dia das crianças como foi essa aventura pelo Estado do Amazonas.
Viajar para Cuba saindo da realidade americana, foi uma excelente experiência, afinal de contas mostrou uma Cuba fascinante através dos seus olhos e dando aquele sabor de quero ir o mais breve possível.
Aquela história para se apaixonar por Zimbábue, aquela mulher destemida que saiu do interior do Ceará e foi para suas férias pelo continente africano e não poupou esforços e foi ao Zimbábue conhecer cada lugarzinho deixando os corações aquecidos e com muita vontade de conhecer a maior queda de água natural do continente africano a Mosi-ao-Tunya conhecida assim pelos locais a Victoria Falls.
Viajando em família, Chris e o marido reuniram os filhos que vivem ao redor do mundo e organizou uma super viagem em família, não mediram esforços de conhecer cada cantinho de Cape Town assim como dar dicas excelentes do que fazer e como economizar.
Em segundo lugar ficou o episódio de Petrópolis – RJ, Karen é petropolitana e não mediu esforços em contar sobre a beleza da sua cidade, encorajando locais e não locais a visitarem suas cidades.
A história de viagem entre mãe e filhas viajando para Salvador foi realmente de se encantar e apaixonar, Priscila mostrou ser super possível viajar com criança e não mediu esforços em conhecer a tão sonhada Salvador.
Deixaremos aqui o Podcast Retrospectiva 2020 para quem ouviu todos e gostaria de recordar como foram as nossas viagens tívemos 3 convidadas (Belisa, Helen Rose dos Santos e Pâmela Rocha)pra lá de especial contando seus episódios favoritos.
Agradecemos imensamente a podcaster e editora de todos os episódios Daniela Romão e esperamos que vocês continuem ouvindo essas histórias e não deixando elas morrerem.
Um grande tabu que muitas pessoas têm sobre trilhas é que precisa ser o maior crossfiteiro para conseguir fazer e muitas das vezes bate desânimo só de pensar que pode não aguentar, mas eu te afirmo que não é assim. O que você não sabe é que a sua mente está te sabotando sem você perceber!
Quantas experiências deixamos para trás por receio de não aguentar? Quantas afirmações declaramos internamente para justificar a nossa falta de decisão e quantos labirintos mentais nós criamos para deixar nosso medo em lugares confortáveis?
Nós nos sabotamos diariamente e o exercício de ponderar nossas escolhas deve ser diário. Não se sabote! Toda trilha tem definições, sendo elas:
INICIANTES • Fácil • Leve NÍVEL MÉDIO • Moderado • Difícil NÍVEL TRILHEIROS EXPERIENTES • Pesado • Radical • Extremo Normalmente são classificadas pela distância, tempo, terreno, desnível e o que você vai precisar levar (bolsa de passeio, mochila, mochila de trekking e mochila de trekking + itens pra camping) Sendo tão diversas as trilhas, como podemos radicalizar dizendo que não podemos ser trilheiras? A nossa mente quando se depara com algo muito fora do que estamos acostumados no dia a dia acaba nos sabotando e enviando avisos de ” não faz isso, não vai dar certo.”
Mas muitas das vezes quem está errada é ela e antes mesmo da gente experimentar já estamos afirmando sem nenhuma base: “Isso não é pra mim”. Outro detalhe importante, nosso corpo e nossa mente não são máquinas, eles dependem de muitos fatores para funcionar, precisam estar em conexão e nós temos o costume de generalizar a nossa resistência acreditando que o fato de fazer exercícios regularmente ou até mesmo fazer trilha com frequência indica que nosso desempenho em todas as trilhas serão o mesmo.
Não vai!
Cada experiência é única, cada preparo é único e nós precisamos estar bem e em harmonia para participar de forma proveitosa de cada atividade na natureza então não desanima se por acaso você já tenha tentado fazer uma, mas não se saiu muito bem, tente de novo, se permita no seu tempo, esteja com um grupo que te incentive, esteja em paz com você mesma, todos esses fatores influenciam e muito. Entenda: TODO MUNDO pode fazer Trilha e é uma experiência incrível! Escolha a que te deixa confortável, comece por níveis mais baixos, iniciantes, respeite seu corpo, respeite sua mente (porque não é só o corpo que precisa estar disposto) use roupas adequadas e tenha amor pelo que você encontrar pelo caminho. Dar o primeiro passo vai te fazer chegar em muitos lugares,vai abrir portas que antes eram trancadas somente pelo fato de você não se permitir. Pôr seu corpo a prova, superar seus limites é prazeroso demais, é uma sensação que todos deveriam sentir. Dê o primeiro passo, quando você menos esperar vai estar voando! O QUE VOCÊ DEIXOU DE FAZER POR MEDO?
Natasha Francisco Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!
O primeiro Congresso Brasileiro de Pretas e Pretos viajantes terá a sua versão on-line e com datas flexíveis para assistir às palestras. O mais interessante que des 25 palestrante 15 são mulheres, isso quer dizer que 60% do evento dará voz às mulheres e com muito orgulho queremos apresentá-las, pois além de serem inspirações, são protagonistas de histórias fabulantes ao redor do Brasil e do Mundo, aliás o Mundo é Nosso.
Idealizadora do Congresso o Mundo é Nosso, é natural de Cabo Frio, comunicadora social e viajante por natureza. Percorreu e percorre todos os estados brasileiro já fazem 3 anos. Publicou 2 livros na estrada Confissões de viajante (sem grana) e em busca do Norte. É uma grande inspiração de conexões afetuosas com os moradores locais assim como partilha lições praticas de como viajar com pouca grana.
Paulista de Sorocaba, formada em Pedagogia e Professora de Educação Infantil na Rede Municipal da mesma cidade. Desde 2015, unindo crescimento profissional e interesse em viajar, conhecedora de lugares e narrativas diversas, começou a registrar em seu perfil do Instagram (@roletdapam) os processos e reflexões desta jornada, com foco em passeios e viagens. Também incentiva que as mulheres saiam e viajem sozinhas respeitando seus processos e possibilidades. Correspondente Bitonga Travel e tem como lema: “Não importa o tamanho do rolet, o importante é ir.”
Cidadã do mundo, viajou mais de 30 países e mais de19 estados brasileiros, trás na naturalidade destinos afrocentrados ao redor do Brasil e mundo de uma maneira única e lúdica. Idealizadora do Projeto Bitonga Travel – coletivo de mulheres pretas viajantes- é digital influencer, podcaster, escritora de blog de viagens (Bitonga Travel e Worldpackers). Através do Instagram da Bitonga Travel, lidera uma revolução ao promover diversas narrativas de diferentes mulheres pretas viajando.
Carioca, professora e viajante. Formada em Letras, leciona inglês na rede pública de ensino do Rio de Janeiro e é mestranda em Linguística. Já mochilou por 15 estados brasileiros e alguns países.
Nossa celebridade preta de viagens, a baiana que atualmente mora em Hong Kong, é das viajantes brasileiras mais experientes que temos. Ao todo já percorreu 51 países.
Uma mulher negra, 26 anos que foi criada na capital do país. Formada em comunicação social com especialização em publicidade, fotógrafa, personal travel e mestre em direitos humanos. Entrou em um avião pela primeira vez aos 20 anos de idade e sua primeira viagem internacional aconteceu completamente sem querer. Decidiu que era do mundo e decidiu fazer dele sua casa. Nômade digital, ficou presa na Tailândia durante a pandemia e não tem data para sair do país. Criou o site Pretas Pelo Mundo e seu maior objetivo é incentivar e inspirar outras pessoas negras a explorarem esse mundão.
Uma mãe que busca ensinar sua filha a vivenciar o mundo de forma real com seus próprios olhos. Pois sozinha ela chegará mais rápido, mas juntas chegarão mais longe. Janah Leite tem 36 anos é Pedagoga e Maria Eduarda tem 13 anos e é estudante, moram em São José dos Campos-SP. Maria viaja com sua mãe Janah, desde os dois anos de idade e em 2017 fizeram um Mochilão pela América do Sul fazendo Voluntariado, Couchsurfing.
Natural de Salvador, administradora e mercadóloga, atua como Social Media e trabalha com Marketing Digital. Ama viajar e é apaixonada por café. Em seu instagram inspira com fotos de lugares paradisíacos trazendo a sensação da reconexão com a natureza.
Oriunda de Salvador-Bahia, atualmente reside em Moçambique e revela uma África fora da Mídia, na província de Gaza caracterizada pela diversidade de praias paradisíacas. Jovem, mulher preta, estudante de pedagogia (já atuando na área há 3 anos), poeta marginal/maloqueira. Amante da dança africana e capoeira Angola. Membro da organização Reaja ou Será Morta/o (Salvador-Ba), desenvolve o projeto da organização na cidade de Xai-Xai (Moçambique) – Teorias Sobre Nós, que visa a protagonização da história do povo preto, assim como o incentivo à leitura de autores pretos e incentivo à escrita sobre nossas “escrevivências”. Ama viajar, conhecer pessoas, culturas, tradições… Por onde vai, planta uma sementinha revolucionária.
” Viajar enquanto mulher negra também é resistência.”
Baiana, administradora e com especialização em psicologia organizacional, professora de inglês, escritora e pesquisadora independente de culturas não ocidentais. Em 2016 rompeu com a vida regular na cidade onde nasceu, com a carreira na área de recursos humanos e com um emprego relativamente estável. Neste período desenvolveu projetos como a viagem de volta ao mundo, morou em países da América do Norte e da Ásia, atualmente mora na China e está escrevendo o primeiro livro da trilogia sobre as lições que aprendeu viajando e morando por países do Continente Asiático.
Mineira, 25 anos e jornalista formada pela PUC Minas. Atualmente morando na França. Lola viaja fazendo intercâmbio e Au Pair. Autora do livro “O Próximo da Lista” pela @macabeaedicoes Traz perspectivas sobre como é ser uma mulher preta e lgbt morando em terras estrangeiras.
Possui 24 anos, é atriz, viajante e empreendedora da marca @close.coletivo Nasceu em Contagem-MG, onde começou sua carreira de atriz, após se mudar para o Rio de Janeiro despertou sua paixão por viajar. Ela já viajou pela América Latina por 6 meses enquanto vendia sua arte para continuar na estrada.
Gabriela é sócia fundadora da Sou+Carioca , Guia de Turismo, instrutora do SENAC-RJ no curso técnico de Guia de Turismo, líder de comunidade no Rio de Janeiro dos anfitriões de experiência do Airbnb, palestrante TEDx, mentora e apaixonada pelo mercado de turismo.
De você precisa de motivos para participar desse congresso e adquirir essas palestras e assistir até outubro de 2021, te apresentamos 15, e são elas mulheres pretas viajantes para te inspirar e trazer todos esses motivos.
Palestras ocorrem a partir de 20 de novembro e discute invisibilidade e potências de pretas e pretos viajantes e sua negritude no mundo das viagens no primeiro Congresso Brasileiro de viajantes pretes.
O I Congresso Brasileiro de Viajantes Pretes “O mundo é nosso” ocorre em formato virtual e estará disponível de forma digital à partir de 20 de novembro do presente ano e pretende apresentar diferentes tratativas e narrativas e das mais variadas maneiras pela perspectiva de viajantes pretas e pretos.
O Congresso surge como uma resposta, para a baixa presença de palestrantes pretas e pretos em eventos de viagens e vai reunir 24 viajantes negros de diferentes regiões do país.
Afinal, se somos um país composto por maioria de população negra, quais seriam os motivos para não estarem presentes em eventos de turismo? Antes que a resposta seja: porque não existem tantos viajantes pretos assim, selecionamos uma comunidade de palestrantes para apresentar diferentes perspectivas do ser viajante.
O projeto é uma iniciativa da publicitária e escritora Manoela Ramos e do consultor de viagens Nícolas Guerra. A ideia é aproveitar a data em que é celebrado o dia da Consciência Negra para trazer essa reflexão para o segmento de turismo e viagens.
“Nosso congresso surge não como mais um, mas como o primeiro e único no segmento de viagens que tem o protagonismo negro. Surge da necessidade de demonstrar que somos muitos, pretos e pretas viajantes e que nossas narrativas têm relevância! Elas importam e precisam de espaço”, ressalta Manoela.
Já Nícolas Guerra ressalta que o congresso “O Mundo é Nosso” não é mais um sobre viagens. “É uma revolução no segmento. Estamos desenvolvendo nosso próprio espaço, é uma forma de resistência ao racismo velado que se manifesta em tudo, até nos congressos de viagens. O apagamento de nossas histórias também se dá no segmento de turismo e viagens. Queremos mostrar a pluralidade e riqueza de conhecimento e aventuras de nós, viajantes pretos e pretas. O mundo é nosso, é sim e estamos mostrando isso!”, ressalta.
As pessoas que adquirirem o ingresso do congresso, poderá assistir as palestras durante 10 meses.
O valor da pré-venda é de R$ 53 e começa a partir do dia 7 de novembro. O Congresso vai ao ar a partir do dia 20/11 e o ingresso a partir do dia 20 fica em R$ 88.
quando entro em lojas em bairros centrais
quando caminho por praias
quando sento primeira classe no avião
quando entro em um restaurante pra pedir a la carte
quando me hospedo em hotéis 5 estrelas
quando estou diante de uma platéia
pra mostrar que sim,
Minhas correntes ainda fazem barulho
são para os meus pés que olham, até atingirem os meus olhos
pra perguntar
se sou a faxineira
se sou a garçonete
se sou a cozinheira
Minhas correntes fazem barulho,
ao dizer que sou a proprietária!
São para os meus pés que olham, até atingirem os meus olhos
pra me informar o preço de um suco de laranja, quando eu só quero tomar o suco… poxa!
Vão dizer que é absurdo,
isso que acontece quando as correntes fazem barulho, e julgam pela cor não agem de cor(ação) e sim de (re)ação…
como se nós fossemos a ação
Nós mudamos,
enquanto em outrora as correntes nos matavam (ah, minha bisa) outras eram “inofensivas” (né vó) abertas nos permitiam ir, pra onde? (oh, mãe)
Hoje são nossa fonte de resistência pra continuar,
ainda carrego as correntes na minha pele!
Eu…
Ana Paula Torquato – Escritora e poeta por amor, com dois livros publicados e participação em antologias, foi premiada com o primeiro lugar em um concurso nacional de poesias no ano de 2019 , é membro da Academia de Letras da Manchester Mineira em Juiz de Fora, formada em Administração de empresas, é bacharela em Ciências Humanas e pós graduada em Gestão de Pessoas.
Apaixonada por viagens, fotografia, aventuras e correspondente da Bitonga Travel.
Escreva a sua poesia, envia para o nosso email apareça em nosso blog – bitongatravel@gmail.com
Mulheres Negras Poderosas, Empoderadas, Viajadas e Poliglotas! Não estamos sós e poder contribuir com o conhecimento das nossas companheiras, é um ato político e nossa responsabilidade com as nossas irmãs negras viajantes ou não. Isso significa, que não algumas pessoas podem ser poligotas, mas você também. Sim, você pode ser poliglota! Yes, WE CAN DO IT! Si, NOSOTRAS PODEMOS HACERLO! Ja,WIR KÖNNEN ES SCHAFFEN! Sim, NÓS PODEMOS!
Nesse sentido e com muito prazer, compartilhamos e apoiamos a iniciativa da professora Ariani Teodoro, que em parceria com a Bitonga Travel teremos o nosso primeiro curso intensivo de inglês, alemão e espanhol durante quatro semanas com carga horária de 2 horas semanais tem como objetivo mostras às mulheres Negras e Viajantes as principais situações que podemos enfrentar em nossas viagens e onde falar o idioma faz total diferença para economizarmos tempo e também dinheiro! (Certo?!)
Da pronúncia correta, aos falsos cognatos… Sendo assim, vamos juntas?
Com 30 anos, é daquelas mulheres de encher o coração de inspiração, negras viajantes e poliglotas : “desde os 6 anos meu pai me incentivou muito a estudar, pois, como ele não teve a chance, investiu tudo que podia (e muitas vezes não tinha) para que eu pudesse vivenciar… a vida me retribuiu, com muitas dificuldades mas também com muitas vitórias!“
A Professora Ariani com toda a certeza domina os idiomas Inglês, Alemão, Espanhol e Francês: “idiomas que domino com experiência e certificação internacional, vamos juntas aprender um pouco mais?” A princípio serão apenas os idiomas Inglês, Espanhol e Alemão, as aulas darão início na semana do dia 13 de julho de 2020.
Curso Intensivo de Inglês
Opção 1 – 13.07 à 13.08 –
Aulas Segundas e Quartas das 10 às 11:00
Opção 2 – 13.07 à 13.08 – Aulas Quintas e Sextas das 19:30 às 20:30
Curso Intensivo de Espanhol
Opção 1 – 13.07 à 13.08 – Aulas Terças e Quintas das 10 às 11:00
Curso Intensivo de Alemão
Opção 1 – 13.07 à 13.08 –
Aulas Sextas das 17:30 às 19:30
Dessa forma a plataforma onde será ministrada o curso será: Skype
Livros base: Não é necessário adquirir, ou seja, divulgamos apenas para referência (Autor Ron Martinez)
Sobre as aulas
Com a finalidade de um ensino rápido prático e dinâmico, serão abordadas situações: iremos do vocabulário, às possíveis frases (perguntas e respostas).
Não é necessário conhecimento prévio do idioma, ou seja, todos os níveis (nenhum conhecimento, básico, intermediário e avançado) são bem vindos!
Por último, as inscrições irão até o dia 10 de julho, e as aulas darão início na semana do dia 13 de julho no horário previamente estipulado.
Para fazer a sua inscrição, click no link abaixo , tenha o aplicativo Skype e vamos juntas, afinal de contas, o mundo é nosso!!!
No dia 25 de maio de 2020 foi lançada a websérie Nzinga mulheres viajantes no Canal do YouTube da Conectando Territórios.
Thaís Rosa Pinheiro, é idealizadora da série e Fundadora da Conectando Territórios.
Nzinga: Mulheres Viajantes websérie
Webserie sobre mulheres que movimentam suas vidas e através da viagem levam seus trabalhos, paixão, cultura, conhecimento e experiências pelo mundo.
Existem muitas formas de viajar. A turismo, estudos, a trabalho, independente da sua classe social, mulheres se deslocam e realizam seus sonhos. Empreendem seus projetos, trabalhos e levam para o mundo através do Intercambio de conhecimento, saberes e experiências
Nessa primeira temporada, quatro mulheres negras foram entrevistadas e contaram suas histórias de vida e viagem pelo mundo.
História de vida? História de viagem? Porque vida é uma viagem!
Entre Argentina, Alemanha, Brasil, Cuba, Estados Unidos, Finlândia e Nigéria aprendemos o deslocar de mulheres negras e quebras de estereótipos com suas histórias.
As convidadas da primeira temporada do programa foram Jéssica Barbosa (atriz e doula), Mary do Espírito Santo (pesquisadora), Sil Bahia (comunicadora e fundadora do Preta Lab) e Vanessa Soares (produtora cultural e dançarina)
Essa série tem como objetivo desmistificar o estereótipo da mulher negra brasileira perante o Brasil e o mundo, mostrando que existem mulheres em diversas posições sociais e profissionais. Segundo Angela Davis: quando uma mulher negra se move, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.
Fotos: Arquivo de Jéssica Barbosa
Thaís Rosa Pinheiro. Mestra em Memória Social (UNIRIO), Especialista em Análise Ambiental e Gestão do Território (ENCE/IBGE), Especialista em História da África e Afro Brasileira (FEEDUC), Guia de Turismo Embratur, Young Leaders of the Americas Initiative (YLAI) Alumni e Rotary Peace Alumni.
O ano 2020 foi instituído pela Organização Mundial da Saúde(OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde(OPAS), como o ano internacional da Enfermagem e Obstetrícia. Mediante a este marco iremos apresentar ou relembrar 12 enfermeiras negras negligenciadas na história para conhecer.
Não foi à toa que se instituiu este ano para esta celebração,
mas por duas razões: o mundo precisa de mais de 9 milhões de enfermeiras(os) e obstetrizes
para atingir a meta de cobertura universal de saúde até 2030. E pelo 200º aniversário
de nascimento da Florence Nightingale – a fundadora da enfermagem moderna.
No dia internacional da Enfermagem, 12 de maio, escrevo este texto com um histórico racial para que pensemos enfermeiras negras, que talvez não nos contaram nas aulas de história da enfermagem ou que no nosso dia-a-dia são negligenciadas devido seu estereótipo racial.
A enfermagem é conhecida como a arte do cuidar. E vamos trazer o histórico de mulheres negras tiradas forçadamente da África para o mundo, sendo submetidas a situação de escravidão e prestação do cuidado à todas as pessoas da sociedade colonial, em situações de manutenção da saúde ou na doença em todas as etapas do ciclo de vida. Neste contexto de escravidão nota-se que essas mulheres negras muitas vezes eram impedidas de cuidar de outras pessoas escravizadas e familiares, pois o cuidado exercido por estas mulheres negras no período colonial tinha como função social a servidão escravocrata. As mulheres negras prestavam o cuidado como negras domésticas, mães pretas, parteiras, enfermeiras e amas-de-leite.
No Brasil não seria diferente, o cuidado é/era exercido majoritariamente por mulheres negras. Atualmente no país há cerca de 3,5 milhões de profissionais da saúde, e aproximadamente 50% são da enfermagem, destes 86% são mulheres e 53% são negras e negros.
Neste texto gostaríamos de apresentar 12 mulheres negras que atuam como enfermeiras que fizeram e fazem parte da nossa história à nível mundial.
Mary Jane Seacole – Enfermeira negra jamaicana atuante na guerra da Crimeia, isso mesmo, a mesma guerra onde se tem o destaque para Florence Nightingale. Mary aprendeu através dos ensinamentos de sua mãe negra que praticava cuidados através da medicina tradicional, assim como o tratamento aos doentes e combate às doenças endêmicas. Em 1854, inscreveu-se para participar da equipe de enfermagem da Florence para cuidar dos soldados feridos da Guerra da Criméia, porém não foi aceita, apesar das cartas de recomendações dos governos da Jamaica e Panamá.
Um não, não é suficiente para barrar uma mulher negra, Mary Seacole arrecadou fundos para viajar por conta própria à frente de batalha. Com o dinheiro que obteve montou o British Hotel onde vendia comida e bebida aos soldados para custear as despesas do atendimento a doentes e feridos dos dois lados, teve como nome – Mãe Seacole.
Mary foi ignorada no Memorial da Guerra da Criméia, em Londres
em 1915, até ter sua autobiografia encontrada em um sebo. Onde foi homenageada
no Reino Unido e na Jamaica, onde dá nome à sede da Associação Jamaicana de
Enfermagem.
Ressaltamos a história de Mary Elisa P. Mahoney, primeira mulher negra americana diplomada enfermeira pelo New England Hospital for Women and Children, em Boston
Na história Brasileira, também temos a guerra e neste caso a do Paraguai e a enfermeira branca destaque – Ana Neri a percussora da Enfermagem no Brasil, como destacado na literatura. A guerra do Paraguai se deu no período da escravidão, ou seja, muitas mulheres negras enfermeiras estavam envolvidas porém com suas histórias negligenciadas.
Maria Jose Barroso, depois conhecida como “Maria Soldado” foi uma notória enfermeira de guerra. Atuou na guerra civil da revolução constitucionalista de 1932, inicialmente, seus feitos e posicionamento político eram exercidos como “enfermeira” da Legião Negra, posteriormente passando a atuar na linha de frente de batalha. Maria Soldado, é considerada a precursora da enfermagem moderna no Brasil. A mesma não ingressou em uma instituição de nível superior para diplomação em Enfermagem, pois não tinha os requisitos de ser a mulher ideal para compor a enfermagem profissional no Brasil por não ser “branca, culta, jovem e saudável”, assim excluía – se as mulheres negras.
A profissão de enfermeira para mulheres negras no Brasil foi negada durante 2 décadas 1920 e 1930, ou seja, na primeira escola de enfermagem, Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, pertencendo à Universidade do Rio de Janeiro – UNI-RIO, mulheres negras não eram bem-vindas.
Lydia das Dores Matta, Josephina de Melo, Lucia Conceição e Maria de Lourdes Almeida no ano 1943 na cidade de São Paulo, são as primeiras negras oriundas de estados pobres e distantes a ingressarem no Curso Básico de Enfermagem na Universidade de São Paulo, a escola de maior projeção da América Latina na época a ingressarem na universidade assim como formam-se en Enfermagem. A escola de enfermagem da USP foi criada em 1940, 3 anos depois ingressam as primeiras negras a cursar a universidade.
Rosalda Paim iniciou o curso em Enfermagem em 1947
pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – EEAAC da Universidade
Federal Fluminense – UFF, na época denominada Escola de Enfermagem do Estado do
Rio de Janeiro, graduando – se em 1950. Com um currículo invejável de especializações,
visava romper com o modelo hegemônico curativista a o trazer conceitos que
ainda não eram discutidos e utilizados no sistema de saúde como, integralidade,
humanização, hierarquização dos serviços, referência e contra-referência.
A trajetória profissional de Rosalda Paim é norteada por
marcos teóricos, sociais e políticos da virada do século XX para o XXI no
Brasil e no Estado do Rio de Janeiro, de modo que a mesma teve um papel de
destaque no processo de modernização da enfermagem brasileira, na formação do
enfermeiro e profissionais de saúde, na democratização brasileira e na mudança
de paradigma na atenção em saúde.
Rosalda Paim, a primeira enfermeira parlamentar e negra do Brasil, exerceu o mandato de Deputada Estadual do Rio de Janeiro, pelo Partido Democrático Trabalhista – PDT no período de 1983 a 1987. Utilizando-se de sua formação em educação, saúde e enfermagem Paim criou e teve aprovada 20 leis na área de saúde e assistência social, assim ela exerceu uma atuação política notória e importante para a sociedade carioca e brasileira.
A enfermeira negra Izabel Santos iniciou sua trajetória profissional no Serviço Especial de Saúde Pública – SESP ligado a Opas – Organização Panamericana de Saúde na década de 50, onde atuou por 20 anos, posteriormente passou a integrar o quadro de professores Universidade Federal de Pernambuco – UFPB e por fim retoma seu vínculo com a OPAS em 1976, onde atuou como consultora até 1997, assessorando o Ministério da Saúde. A sua contribuição de maior destaque está na formação profissional de enfermagem, sobretudo no nível técnico com a idealização do Programa de Qualificação de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem – PROFAE.
Maria Stella de Azevedo dos Santos – Iyalorixá mãe Stella de Oxóssi, iniciou a graduação de enfermagem aos 15 anos de idade, tornou-se enfermeira pela Escola de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Após sua formatura especializou-se em Saúde Pública e passou integrar o quadro de enfermeiras sanitaristas da Secretária de Saúde do Estado da Bahia – SESAB em um Centro de Saúde.
Enfermeira e Iyalorixá torna-se imortal em 12 de setembro de
2013 ao assumir a cadeira de número 33 na Academia de Letras da Bahia após ser
eleita por unanimidade. Por essa cadeira que tem o poeta Castro Alves como
patrono, já foi ocupada pelo seu amigo, o também escritor Ubiratan Castro de
Araújo
Dona Ivone Lara formou-se
pela Faculdade de Enfermagem do Rio (atualmente Faculdade Alfredo Pinto, da
UNIRIO). Dedicou-se intensamente à profissão, especialmente à Saúde Mental.
Costumava percorrer as enfermarias e pavilhões do Instituto Psiquiátrico
Pedro II em busca das histórias, referências e laços familiares dos pacientes.
Era uma rotina, que além de dar-lhe satisfação, fazia parte do tratamento
terapêutico.
Prestou concurso público para o
Ministério da Saúde em 1942, antes de ingressar na Colônia Juliano Moreira,
onde atuou por mais de três décadas com pacientes afetados por graves
transtornos mentais. Fazia plantões de 24/48 horas que, segundo ela, eram
desgastantes, mas, ao mesmo tempo, muito gratificantes já que ajudavam a
diminuir o sofrimento dos que procuram as unidades públicas de saúde.
Atuou com Nise da Silveira, psiquiatra brasileira que rebelou-se contra a
lobotomia, eletrochoques e outros métodos agressivo de tratamento de Saúde
Mental, defendendo um tratamento humanizado da loucura. Com Nise,
especializou-se em terapia ocupacional.
Soube combinar a música e as habilidades de enfermeira para ajudar seus
pacientes a enfrentar transtornos mentais. A música funcionava como um bálsamo
consolador nas inúmeras festas que promovia com suas colegas de trabalho. Ela
cantava e dançava com os pacientes e, assim, transformava aquela rotina, tantas
vezes esgotantes, em momentos de felicidade.
E não poderia deixar de mencionar as duas ex-esposas de Mandela que se formaram enfermeiras Winnie Mandela e Evelyn Mase, mas essas histórias ficarão para outro texto.
Não há dúvidas que na nossa história existem muitas enfermeiras negras que fizeram e fazem história e que tem importância política nesta atuação, dispondo-se para serviços de guerras, endemias, pandemias, assim como atuação nas atividades científicas, hospitalares e nas comunidades.
Que essa profissão seja reconhecida e valorizada e com o seu devido destaque para a questão de gênero e raça.
Referência para esse texto foi o excelente estudo de graduação de Cláudio Bonfim de Oliveira Nascimento Junior: BLACK LADIES NURSES?! SIM: Enfermeiras negras e a construção da identidade da Enfermagem no Brasil
Boa parte do tempo não estamos satisfeitos e sempre irá faltar algo e talvez nunca iremos aceitar o porquê tudo isso está acontecendo, temos uma dificuldade em encontrar ou se sentir completas/os.
Darei alguns exemplos de pessoas que encontrei pelo mundo e
eu não compreendia as suas colocações e posteriormente a suas decisões:
— Eu estou cansado de viajar, vou retornar ao meu país!
Kevin, um viajante de bicicleta, que estava percorrendo o
mundo após longa conversa ele sentiu-se seguro em dizer a sua decisão. Nos
conhecemos no Tajiquistão e foi a primeira vez que eu ouvi alguém dizer isso principalmente
quando esta parece a melhor escolha da vida, viajar o mundo com o seu próprio meio
transporte. — Isso não quer dizer que ele parou de viajar, mas aquele plano por
hora foi feito, parar de dar a volta ao mundo.
— Estou num hotel 5 estrelas com tudo pago por 2 semanas. Eu
não queria estar aqui!
A frase da minha amiga Paloma — alterei o nome para preservar
a identidade, após diversas vezes dizer que este era o seu sonho, estar dias em
um hotel 5 estrelas, relaxando.
— Ficar em casa tem sido um saco. Não estou aguentando mais…
A frase mais comum nesta quarentena de norte a sul do mundo.
Sei que todo o mundo já verbalizou por diversas vezes a vontade de querer ficar
em casa vários dias.
Quando digo que temos dificuldade em estarmos satisfeitos é saber que queremos ter sempre algo novo, novidade e talvez em casa não há mais a tal novidade. Mas tenha calma, temos que recriar este novo mundo. A internet vai fichar chata, os filmes estarão sem graça, aliás, já assistimos todos, os livros serão poucos, os challenges serão cansativos. Ao reler e rever a história de Frida Khalo me foi um re-start de pensar como alguém pode viver 18 meses na cama engessada e reinventar a sua vida?
Não estou aqui querendo romantizar essa história ou trazer
toda a discussão sobre a sua vida entre prós e contras, mas pensar que uma
estudante de medicina se descobriu artista, teve que se reinventar. Usar a saia
para esconder as sequelas da paralisia infantil e usada como moda até os dias
atuais.
Frida Khalo teve problemas mentais, não é fácil estar a se redescobrir, reinventar e lidar com o seu eu diariamente, mas poder se encontrar, se ver, se entender e/ou se desentender é necessário.
Quais foram as novas reinvenções da sua vida neste novo momento?
Queremos as nossas vidas de volta, queremos estar com todo o
mundo, queremos essa tal liberdade de ir e vir, eu também! Como estamos nos
reinventando?
Quantas vezes agradecemos pela vida, pelo emprego que ainda temos, pela comida nas nossas mesas, pela oportunidade de não termos contraído nenhuma doença.
Tenho certeza, que quando acabar tudo isso, você no muro das lamentações irá ecoar aquela velha frase:
— Podíamos trabalhar de casa e vir apenas 2 dias na semana;
— Gostaria de ficar em casa todos os dias da semana;
— Odeio segunda-feira…
A diferença é que temos uma dificuldade de estarmos satisfeitos e estamos em busca de mais. Nem sempre o que não nos traz satisfação quer dizer que não seja bom, está apenas acontecendo que teremos que nos readaptar para tomar algumas novas decisões. Agradeça a oportunidade de poder estar quase tudo bem com você e a sua família, se recrie, não desista.
O seu é diferente
Do outro,
Mostre o seu,
Insista com o outro
Compartilhem…
Pode ser dom
Pode ser bom
Com som
Sem som
Consuma…
Cada ser
Sabe ser
O melhor de si
É só deixar
Fluir…
Tem ali,
O que varre
O que costura
O que escreve
O que pensa
E até o que não faz nada
Acaba fazendo
O seu melhor,
As vezes é só Ser só, Explore, Sem ser explorado Permita-se!
Ana Torquato – Escritora e poeta por amor, com dois livros publicados e participação em antologias, foi premiada com o primeiro lugar em um concurso nacional de poesias no ano de 2019 , é membro da Academia de Letras da Manchester Mineira em Juiz de Fora, formada em Administração de empresas, é bacharela em Ciências Humanas e pós graduada em Gestão de Pessoas.
Apaixonada por viagens, fotografia, aventuras e correspondente da Bitonga Travel.