Kwanzaa Kuumba

Vamos celebrar a Kwanzaa? – DIA 6 – KUUMBA – Criatividade

Desde já, bem vinda, bem vindo, bem vindes em nossa celebração da Kwanzaa. No sexto dia da Kwanzaa temos como princípio a KUUMBA que significa criatividade.

Kwanzaa é uma celebração da família, comunidade e cultura, é realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana desde 1966.

Caso tenha perdido o texto de ontem, compartilho por aqui, ou seja, confira lá.

Kwanzaa Nia – 5º princípio

Sexto princípio da Kwanzaa – KUUMBA – Criatividade

Kuumba é o compromisso de ser criativo no contexto da vocação da comunidade nacional de restaurar nosso povo à sua grandeza tradicional e, assim, deixar nossa comunidade mais benéfica e bonita do que a herdamos.

O princípio KUUMBA tem uma dimensão social e espiritual e está profundamente enraizado nos ensinamentos sociais e sagrados das sociedades africanas.

No antigo Egito, a criatividade era um ato original ou imitação do Criador e um ato restaurador. Sendo visto como um reflexo do Criador constantemente empurrando para trás as correntes de caos e decadência, e revitalizando e restaurando a energia natural, espiritual e cósmica do mundo.

Considerada uma obrigação espiritual e ética renovar e restaurar constantemente as grandes obras, o legado dos ancestrais e a energia criativa do líder e da nação.

Sendo realizada a prática do fazer Maat, isto é, reafirmar e restaurar a verdade, justiça e retidão, harmonia, equilíbrio, ordem, retidão, etc. Cada faraó viu seu reinado, então, como um da restauração de Maat, ou seja, a reafirmação, restabelecimento e renovação do bom, do belo e do certo.

Kuumba: “Fazer sempre o máximo que pudermos da maneira que pudermos para deixar nossa comunidade mais bonita e benéfica do que quando a herdamos.”

Exercício e reflexão do dia

No exercício e reflexão do dia quero poder trazer a reflexão de que a criatividade é uma característica dos povos negros.

Não é à toa que dizemos o brasileiro é um povo criativo, assim como os africanos, latinos e caribenhos, está relacionada as nossas raízes africanas. É através dela que estamos neste mundo criando e recriando nossas histórias.

A vida de uma viajante tem dessas ela cria e recria a todo momento, assim como sacode a poeira e usa meios de subsistência. Aliás, aprendemos todas essas artimanhas com nossas avós, mães e irmãs, como usar à criatividade ao nosso favor.

Talvez você um emprego, uma renda, mas só isso não é o suficiente para o fechamento do mês, para momentos de lazer. Convido à você para que saia da sua zona de conforto. Use sua criatividade além dos momentos de crise, como dizem em África, ninguém vive de uma renda só.

Em suma, que essa criatividade seja PRAZEROSA, que você possa fazer dela algo leve e não uma obrigação. Acredite na sua criatividade para conseguir alcançar os seus e objetivos e da sua comunidade.

Deixo a música do dia para vocês:

Por fim, saiba que este texto foi escrito por Rebecca Aletheia.

Kwanzaa NIA

Vamos celebrar a Kwanzaa? – DIA 5 NIA – Propósito

Desde já, bem vinda, bem vindo, bem vindes em nossa celebração da Kwanzaa. No quarto dia da Kwanzaa temos como princípio a NIA que significa Propósito.

Kwanzaa é uma celebração da família, comunidade e cultura, é realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana desde 1966.

Caso tenha perdido o texto de ontem, compartilho por aqui, ou seja, confira lá.

kwanzza Ujama

Quinto príncipio da Kwanzaa – Nia Propósito

“Fazer de nossa vocação coletiva a construção e o desenvolvimento de nossa comunidade, a fim de restaurar nosso povo à sua grandeza tradicional”.

Saiba que todas as pessoas deste ao mundo tem um propósito, somos mensageiros.


No exercício de hoje vamos pensar além, pergunte em voz alta, qual o meu propósito, gosto muito do vídeo da doméstica que diz amar o que faz e ela faz com tanto amor que tudo se transforma.

Talvez você esteja cansado assumindo problemas que não são seus, sonhos interrompidos, porém lembre-se: SONHOS NUNCA MORTOS! É o tempo de reerguer, de olhar para si e dizer: EU SOU UM PROPÓSITO! Não desista de você…

Caiu, levante, não deu certo volte ao início, errou, corrija, nunca foi fácil e não podemos massager, mas saiba que quem nasceu pra ser vencer não pode recuar.

Exercício e reflexão do dia

Uma vida com propósitos requer pessoas que pensem aqui agora e no futuro, onde e como você se vê em 5 anos?

Como e onde você se vê daqui a 10 anos? Em tempos pandêmicos “aprendemos” a viver o presente, mas vou dizer à você que nós pretas e pretos sempre foi assim, vivendo o presente, não por escolha de vida mais consequências dela. Mas na linha dos demais princípios, olhar para o futuro ter um proposito individual, familiar e coletivo é para visionários.

Mesmo que iremos viver o hoje, mire mais adiante, planejar futuro faz parte do plano de sucesso, mas lembre-se você não está só e os planejamentos coletivos são necessários. Sendo assim, qual é mesmo o seu plano familiar?

E por fim, para tirar aquele projeto de viagem dos sonhos do papel, esta é a hora, aprenda a fazer planos à longo prazo, assim como investir nisso, uma vida com propósito requer ações e as ações precisam ser como podemos arcar, assim vivem as viajantes, através de planejamento.

Música do dia:

Por fim, saiba que este texto foi escrito por Rebecca Aletheia.

Vamos celebrar a Kwanzaa? – Dia 4 UJAMAA – Economia Colaborativa

Em primeiro lugar, bem-vinda, bem-vindo, bem vindes de volta em nossa celebração da Kwnzaa. No terceiro dia da Kwanzaa temos como princípio a UJAMAA que significa Economia Colaborativa.

Gostaria de agradecer imensamente pela leitura desses textos, foi através da Kujichagulia – autodeterminação que eu tenho escrito sobre os 7 princípios após estudá-los no decorrer do ano.

Antes de mais nada, caso ainda não saiba o que é a Kwanzaa. É uma celebração criada pelo Professor Dr. Maulana Karenga, realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana desde 1966. Sem nenhuma ligação religiosa e muito menos vem como substituição ao Natal.

Kwanzaa oferece um novo diálogo sobre a cultura negra, sobre nossas contribuições positivas para o mundo, e não apenas o estigma negativo da raça

Dr. Adam Clark

No dia anterior da nossa celebração da Kwanzaa, falamos sobre a UJIMA, que é sobre o trabalho coletivo e responsabilidade. Caso não tenha lido, deixo o link para que possa fazer essa leitura.

O quarto princípio da Kwanzaa – UJAMAA – Economia colaborativa

O quarto princípio da Kwanzaa – UJAMAA significa economia cooperativa. É a base do que vimos ser concretizado nas redes sociais com a popularidade do famoso Black Money.

Pronúncia Ujamaa

Como resultado a Ujamaa nos ensina a apoiar uns aos outros e construir negócios que beneficiem toda a comunidade e a ajudem a prosperar.

A ideia por trás dos movimentos Black Money é trocar o dinheiro dentro da comunidade primeiro, ou seja, fornecendo empregos para a nossa comunidade. Ao passo que estaremos aumentando a renda média, trazendo mais oportunidades para mais empreendimentos e expansão de negócios em nossa comunidade.

Quando falamos sobre a UMOJA (unidade) UJIMA (trabalho coletivo e responsabilidade), é também pensar UJAMAA. Se você tentar levantar algo pesado sozinho, será muito mais difícil do que se outras pessoas o ajudassem. Dessa forma, quanto mais trabalharmos juntos para elevar nossa comunidade, mais fortes seremos.

O que há para aqueles de nós que não possuem negócios? Quando as empresas em nossa comunidade estão indo bem, nossa economia prospera, ou seja, quanto mais o nosso dinheiro circular em nossa comunidade, mais famílias ajudamos.

As empresas que estão prosperando e podem oferecer mais produtos e serviços, expandir seu horário e oferecer produtos de melhor qualidade. Os proprietários de empresas podem contratar mais pessoas e pagar mais aos seus funcionários – para que suas famílias possam crescer e prosperar – espalhando a oportunidade de construir riqueza para mais pessoas.

Reflexão e exercício do dia

A primeira coisa a saber é que o seu dinheiro tem muito valor. Você ralou muito por cada centavo, tire a palavra gastei do vocabulário e use a palavra INVESTI. Esse investimento está sendo em primeiro lugar para você e consequentemente para os seus, os nossos.

O segundo exercício e não preciso dizer compre de pessoas pretas, mas irei mais além dos pequenos e médios produtores negros quero que reflita alguns pontos:

A população negra latina, americana, caribenha e africana vive em sua maioria trabalhos autônomos, atuando em projetos sociais, arte, cultura e lazer. Em síntese nossas mentes, nossas obras, nossas artes precisam também serem vistas como valor monetário, não é à toa que investimos em festas e shows caríssimos.

Quantos projetos sociais, artistas independentes você incentivou neste ano além do natal? De todo o seu dinheiro investido, separe dinheiro para investir neste ramo também, nem que seja R$5,00 por mês. Não pense no valor pense que se cada um fizer será um montante e para cada vitória de uma ou um é a vitória da arte e da cultura preta.

A terceira e última reflexão do princípio UJAMAA, não existe nada de graça nesta vida. A onda de recebidos do dia, me dá um brinde, pode fazer de graça? Não é correto para com os nossos. Acredite no universo da troca, o dinheiro existe para isso, mas se não há dinheiro há outros modos de se pagar. E lembre-se só prometa o que se pode e como se pode pagar a palavra é uma!

UJAMAA – Economia Colaborativa

Por fim, deixo aqui a música do dia. Gosto da frase da música em que diz:

Por quê você não vem me dar apoio do jeito que você sabe que pode!

Todas as coisas que você compra, nós vendemos;

Todas as coisas que você precisa, nós fazemos;

O que não temos nós criamos

Este texto foi produzido por Rebecca Aletheia

Kwanzaa - Ujima

Vamos celebrar a Kwanzaa? – Dia 3 princípio UJIMA – Trabalho Coletivo

Em primeiro lugar, bem-vinda, bem-vindo, bem vindes de volta em nossa celebração da Kwanzaa. No terceiro dia da Kwanzaa temos como princípio a UJIMA que significa a Trabalho Coletivo e Responsabilidade.

Antes de mais nada, é importante que saiba sobre a Kwanzaa, é uma palavra em suaíli que significa primeiros frutos, onde tudo começou. Suaíli é uma língua da África Ocidental falado pelos países (Quênia, Tanzânia, Congo, Uganda, Ruanda, Burundi, Moçambique, Somália, Zâmbia e Comores).

Neste sentido, a Kwanzaa é uma celebração realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana desde 1966, sem nenhuma ligação religiosa e muito menos vem como substituição ao Natal, criada pelo Professor Dr. Maulana Karenga.

O terceiro princípio Kwanzaa – UJIMA – Trabalho Coletivo e Responsabilidade

No terceiro dia da Kwanzaa temos como princípio a UJIMA, neste dia a cor da vela que iremos acender é a vermelha. Assim que a chama é acesa, o brilho desta vela simboliza uma cintilação que significa que somos coletivamente responsáveis ​​por nossas conquistas, bem como por nossos contratempos.

Então, devemos construir e manter nossa comunidade juntos e fazer dos problemas de nossos irmãos e irmãs nossos problemas e resolvê-los juntos.

Para os povos pretos, o viver em coletivo é saber que o trabalho e as vitórias são de todos. O trabalho coletivo é algo realmente mais difícil, pois lidamos com várias individualidades e desejo, porém mais prazeroso, pois todos ganham.

Esse princípio traz a reflexão da família. Quando trabalhamos coletivamente, é se importar com o outro, é saber que os nossos crescerão com tudo isso. Em um trabalho coletivo, todos tem a seu valor, assim como a importância do seu trabalho. Saber da potencial e dificuldade de cada um assim como a responsabilidade para com o coletivo se faz fundamental para o sucesso.

Reflexão e exercício do dia

Primeiramente antes de iniciarmos o exercício do dia, vamos aprender a pronúnciar a palavra UJIMA!

Como pronunciar a palavra Ujima

Gostaria de te trazer a reflexão do contexto familiar. Na cultura africana, os problemas familiares são discutidos em conjunto, são compartilhadas as angústias, assim como busca soluções coletivas. Se importar com o outro é respeito é saber que o seu problema é nosso.

Neste meio tempo, convido você a refletir quantas vezes você compartilhou os seus problemas com os seus familiares? Quantas vezes você foi ouvido e quantas vezes foi a voz ativa em pedir conselho aos mais velhos?

Não é à toa que pessoas das quais gostamos muito mencionamos ela como membro da família, pois se trata de coletividade, alguém que aprendemos a amar e respeitar com todos os seus defeitos. Assim como nos enchemos de orgulho quando os nossos vencem.

Quando foi a última vez que compartilhou algo com a sua família? Que pediu colo para quem você sabe que nunca te abandonará? Assim como, quantas vezes você foi ouvido ou simplesmente chamou alguém dos seus para conversar e abrir o seu coração para que ambos crescessem?

Quais as responsabilidades no cuidado que você tem com os seus? O exercício de hoje é pensar que o trabalho coletivo que vai além da UMOJA – unidade. Logo, o compartilhar, tem a necessidade de se abrir, falar o que está acontecendo, respeitando o outro para não colocar juízo de valores ou punitivo. Mas sendo ouvido que escuta e braço que acolhe.

Dessa forma, tenha a sua família como o seu porto seguro e os que nunca irão te desamparar seja a sua família biológica ou o seu grupo de amigos que você considera mais que irmãos. Pratique o falar, pratique pedir ajuda, pratique o ouvir, pratique a responsabilidade do cuidado.

UJIMA – Trabalho Coletivo e Responsabilidade

Por fim, deixo aqui a música do dia!

Este texto foi produzido por Rebecca Aletheia

Kwanzaa Kujichagulia

Vamos celebrar a Kwanzaa? Dia 2 Kujichagulia – Autodeterminação

No segundo dia de celebração da Kwanzaa iremos refletir sobre a KUJICHAGULIA, que significa a Autodeterminação.

Antes que iniciemos, caso ainda não saiba, Kwanzaa, é uma palavra em suaíli que significa primeiros frutos, onde tudo começou. Suaíli é uma língua da África Ocidental falado pelos países (Quênia, Tanzânia, Congo, Uganda, Ruanda, Burundi, Moçambique, Somália, Zâmbia e Comores). É uma ação realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana sem nenhuma ligação religiosa.

No período do dia 26 de dezembro ao dia 1 de janeiro, celebra-se a Kwanzaa e assim como a primavera, celebra-se o primeiro fruto em coletivo. Para cada dia irei trazer a reflexão de 7 princípios (Umoja, Kujichaguilia, Ujima, Ujamaa, Nia e Kuumba).

No texto anterior falamos sobre o princípio UMOJA – UNIDADE, caso ainda não tenha lido, deixarei por aqui para que possa ter acesso a essa material

Então, reflexões de coletividade para que possamos sair e adentrarmos da melhor forma no próximo ano que se inicia. Dessa forma, reforço o convite para o segundo dia da Kwanzaa refletindo sobre o princípio da Kujichagulia – Autodeterminação.

Kwanzaa, o segundo princípio é a KUJICHAGULIA – Autodeterminação

No ano em que tivemos literalmente nosso ar sufocado pelas notícias brutais de mortes pautadas pelo racismo. Pensar na Kwanzaa – Kujichagulia – Autodeterminação é extremamente importante para a nossa recomposição e darmos voz ao efeito de decidir por si mesmo.

https://youtu.be/Fd_zRk4NCqQ
Pronuncia da palavra Kujichagulia

O segundo princípio da Kwanzaa – KujichaguliaAutodeterminação, o que isso significa?

“Numa época em que a ocupação e a opressão de países e povos são imoralmente apresentadas como necessárias e até salvíficas, o princípio de Kujichagulia (Autodeterminação) rejeita isso e reafirma o direito das pessoas e dos povos de determinarem seu próprio destino e seu cotidiano; viver em paz e segurança; e florescer em liberdade em todos os lugares. ” Dr. Maulana Karenga

Antes de mais nada a vela na cor vermelha é a representação da Kujichagulia, simbolizando a luta pela perseverança enquanto trabalhamos duro para superar a discriminação e as adversidades em nosso dia-a-dia.

Simbolizando a nossa determinação em assumir o controle de nosso futuro. Devemos trabalhar com todas as pessoas e culturas para o bem da comunidade; mas devemos fazer isso sem perder nossa identidade, objetivos e autossuficiência no processo.

Que desafio, não é mesmo? No exercício do dia quero que possamos refletir em que todos os NÃO que recebemos nessa vida, em todas as falas de menosprezo, ou pejorativo podem se somarem e fortalecer os nossos sonhos, acredite em SI! Você pode, você é dona/dono dos seus sonhos, faça a decisão por si mesmo.

Reflexão e exercícío do dia

Então, vamos reascender os sonhos ocultados? Sabe aquele sonhos que foram ofuscado e que por qualquer razão te convenceram que não seria possível? De antemão, busque a sua autodeterminação, não se agarre no que os outros dizem, se você acredita, NÓS TAMBÉM ACREDITAMOS!

Primeiramente escreva os seus sonhos, não se sabote, se olhe no espelho e em 3 minutos fale para si quem é você, se venda, como apresentaria essa pessoa ilustre que você é no maior evento da sua vida.

Em seguida, convido para que reflita sobre quantos sonhos você contribuiu para que virassem realizdade? Ao olhar Joyce Bello que é artista metroviária que toca banjo no metro e trem do Rio de Janeiro, dá lição de que sonhar também é fazer.

Agora me diz, para o seu sonho valer você precisa contribuir com os demais sonhos, assim como incentiválos e valorizá-los. Sempre que possível, valorize o trabalho do outro, valorize, confie e acredite nos trabalho das pessoas que estão ao seu lado.

Existem muitos trabalhos e trabalhadores incriveis em potencial ao seu lado que você não imagina, se estamos falando em Kwanzaa, é saber entender que tudo é possível se estamos junte. Dessa forma, valorize o trabalho das pessoas próximas, é por esse e outros motivos que o Black Money – Dinheiro dos Pretos tem valor!

Saiba em quem e para quem você investe o seu dinheiro, aliás esse é um grande impeditivo de que possamos fazer que os nossos sonhos se concretizem.

Kujichagulia – Autodeterminação

Em síntese, Kwanzaa Kujichagulia Autodeterminação trás conosco a reflexão de que confie em si, não deixem que continuem matando, roubando, driscriminando os seus sonhos

Por fim compartilho aqui uma música para que possamos materializar esse momento.

Esse texto foi escrito por Rebecca Aletheia

Kwanzaa Umoja - Unidade

Vamos celebrar a Kwanzaa? – Dia 1 Princípio UMOJA – UNIDADE

Por diversas vezes incorporamos celebrações ao redor do mundo como o Natal, Dia de ações de graças, Saint Patrick´s Day, Halloween dentre outros. Gostaria de te convidar para que celebremos a Kwanzaa, e que iniciemos para o Dia 1 Princípio UMOJA – UNIDADE.

Em primeiro lugar, gostaria de apresentar o que é a Kwanzaa, que significa primeiros frutos, palavra suaíli, onde tudo começou. Suaíli é uma língua da África Ocidental falado pelos países (Quênia, Tanzânia, Congo, Uganda, Ruanda, Burundi, Moçambique, Somália, Zâmbia e Comores). É uma ação realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana sem nenhuma ligação religiosa.

Kwanzaa UMOJA Unidade – Yolanda Fruturoso

No período do dia 26 de dezembro ao dia 1 de janeiro, celebras-se a Kwanzaa e assim como a primavera, celebra-se o primeiro fruto em coletivo. Para cada dia irei trazer a reflexão de 7 princípios (Umoja, Kujichaguilia, Ujima, Ujamaa, Nia e Kuumba).

Então, trarei reflexões de coletividade para que possamos sair e adentrarmos da melhor forma no próximo ano que se inicia. Dessa forma, reforço o convite para que iniciemos o primeiro dia da Kwanzaa refletindo sobre o princípio da UMOJA.

Kwanzaa, o primeiro princípio é a UMOJA – UNIDADE

Na data de hoje iremos falar sobre a necessidade de desenvolvermos e mantermos o senso da UNIDADE. A princípio é através da união dos pequenos e grandes grupos assim como nas relações significativas em forma de família, amizades, coletivos, escola, trabalho….

Nos princípios africanos ninguém pode viver sozinho, vive-se a unidade em coletividade, parece algo muito desconexo, porém conexo. Gostaria de trazer a reflexão da importância do respeito mútuo, justiça, cuidado e preocupação ao outro. Assim como compreender que todos somos iguais, ninguém é melhor, maior que ninguém neste grupo, a criança tem voz, assim como o idoso.

Traz também a reflexão da solidariedade ao próximo, a união ela sempre agrega mais um a qualquer momento do tempo, um casamento, um nascimento e assim trazemos conosco essa importância de agregar alguém que necessite, afinal de contas somos todos iguais e incluir essa pessoa ao círculo é importante para o crescimento de todos.

Vamos praticar?

No exercício do dia, como anda os seus círculos de UNIDADE, quem é você nos seus grupos? Alguém que está para somar ou dividir, alguém para criticar ou para ser a transformação? De cada um dos seus círculos, convido-te que vá elogiar alguém que foi muito importante para você neste ano. Alguém que talvez você não teve a oportunidade de dizer ou alguém que você realmente está bem distante, mas gostaria de se aproximar ou reaproximar.

Mande uma mensagem para ela dizendo o quanto ela é importante para você e o quanto você quer que ela continue sendo parte do seu novo ciclo.

Em segundo lugar, gostaria que pense em uma pessoa que ainda não é parte da sua unidade e que merece integrar. Talvez essa resposta não lhe venha tão rápida na mente, mas que você saiba o quanto você pode e deve ser apoio no ano de 2021 à pessoa da qual você escolher e que ela saiba que poderá contar com você independente de qualquer bem material e sim na questão de cumplicidade e apoio mútuo. Lembre-se o presente nesse momento serão as palavras, o cuidado, o carinho e o respeito, ok?

No ano das grandes perdas físicas de pessoas das quais amamos e não pudemos nos despedir, de quantas pessoas não pudemos abraçar, pense KWANZAA, UMOJA – UNIDADE, e saiba que só somos o que somos por termos o outro conosco, nos melhores e nos piores momentos. 

Por fim, compartilho essa música para que ilustre este dia. Com a certeza que as mágoas e feridas sejam cicatrizadas e transformadas em UMOJA -UNIDADE.

UMOJA – UNIDADE

Se chegou até aqui, agradeço a leitura e deixo aqui o segundo texto de celebração da Kwanzaa. Habari Gani – Feliz Kwanzaa!

Kwanzaa Kujichagulia

Este texto foi escrito por Rebecca Aletheia

Podcast Bitonga Travel

10 episódios de Podcast da Bitonga Travel que foram sucesso em 2020

O ano de 2020 não foi um ano fácil para ninguém, dentre mil planos, mil sonhos e algumas viagens planejadas Daniela Romão teve a excelente ideia de não deixar histórias reais e fascinantes de mulheres negras viajantes latinas americanas, caribenhas e africanas morrer e reascendeu a chama da memória de viagens ao redor do Brasil e Mundo através do Podcast da Bitonga Travel assim ser fonte de inspiração para outras mulheres viajarem assim como seguirem as dicas.

Mas antes de irmos aos podcast vamos para alguns números bombásticos, são eles:

– 31 Episódios;

– 37 Participantes estiveram presentes;

– 24 países ouviram os Podcast da Bitonga Travel – Costa do Marfim, Eslováquia, Singapura, Áustria, Grécia, Hungria, Países Baixos, Noruega, Japão entre outros.

– Disponível em mais de 10 plataformas digitais

10º – Lais Batista – Santiago – Chile

Lais Batista – Santiago – Chile

Para quem é fã de inverno, neve e clôse; este é episódio certo! Lais Batista não poupou dicas de como realizou o sonho de ir ao encontro da neve uma viagem que organizou as pressas afinal de contas ela queria estar bem plena em Santiago do Chile.

9º – Chelsea Nzualo – Bahia – Brasil

Chelsea Nzualo – Bahia – Brasil

Como ver a Bahia através dos olhos de uma moçambicana? Chelsea  Nzualo em seu mochilão pelo Brasil conta o quanto é e está apaixonada pela Bahia, uma mulher de uma sabedoria estupenda dá uma lição sobre afroturismo e sobre conexão com sua história em terras africana e atualmente na diáspora Africana.  

8º –  Sr. & Sra. Brown – San Andres – Colômbia

Sr. & Sra. Browns San Andres – Colômbia

Quem ama histórias de casais viajantes aqui temos o casal John e Eloá, casal viajante que contaram tudinho sobre o caribe colombiano, além do sotaque americano de Jon, esse episódio é bem gostoso de ouvir, pois, Eloá é ótima nos detalhes e como viajam sem muitos planos, o que realmente surpreendeu os telespectadores.

7º – Rebecca Alethéia – Moçambique

Rebecca Aletheia – Moçambique

Apaixonada por Moçambique Rebecca Aletheia a também podcaster do programa trás um episódio para se apaixonar, a mesma fala sobre várias províncias. Após alguns moçambicanos escutarem reproduzo a mensagem recebida: amamos como mostrou Moçambique, obrigada por enaltecer o povo moçambicano, orgulho define.  

6º – Daiane Ciriáco – Parintins Amazonas

Daiane Ciriáco – Parintins Amazonas

Aos amantes de cultura popular brasileira, história e geografia esse é o episódio para navegar além do Rio Amazonas é fazer aquela imersão na maior ópera à céu aberto do mundo. Uma viagem que não se limitou em uma ida, mas em várias idas e uma especial com os sobrinhos Livia e Vinícius Ciriáco – que também passaram no Podcast da Bitonga Travel no especial dia das crianças como foi essa aventura pelo Estado do Amazonas.

5º – Rute Borges – Cuba

Rute Borges – Cuba

Viajar para Cuba saindo da realidade americana, foi uma excelente experiência, afinal de contas mostrou uma Cuba fascinante através dos seus olhos e dando aquele sabor de quero ir o mais breve possível.

4º – Valéria Lourenço – Zimbábue  

Valéria Lourenço – Zimbábue  

Aquela história para se apaixonar por Zimbábue, aquela mulher destemida que saiu do interior do Ceará e foi para suas férias pelo continente africano e não poupou esforços e foi ao Zimbábue conhecer cada lugarzinho deixando os corações aquecidos e com muita vontade de conhecer a maior queda de água natural do continente africano a Mosi-ao-Tunya conhecida assim pelos locais a Victoria Falls.

3º – Chris Chirinda – Cape Town – África do Sul

Chris Chirinda – Cape Town – África do Sul

Viajando em família, Chris e o marido reuniram os filhos que vivem ao redor do mundo e organizou uma super viagem em família, não mediram esforços de conhecer cada cantinho de Cape Town assim como dar dicas excelentes do que fazer e como economizar.

2º – Karen Souza – Petrópolis – RJ

Karen Souza – Petrópolis – RJ

Em segundo lugar ficou o episódio de Petrópolis – RJ, Karen é petropolitana e não mediu esforços em contar sobre a beleza da sua cidade, encorajando locais e não locais a visitarem suas cidades.  

 1º – Priscila Estevão – Salvador – BA

Priscila Estevão – Salvador – BA

A história de viagem entre mãe e filhas viajando para Salvador foi realmente de se encantar e apaixonar, Priscila mostrou ser super possível viajar com criança e não mediu esforços em conhecer a tão sonhada Salvador.

Deixaremos aqui o Podcast Retrospectiva 2020 para quem ouviu todos e gostaria de recordar como foram as nossas viagens tívemos 3 convidadas (Belisa, Helen Rose dos Santos e Pâmela Rocha)pra lá de especial contando seus episódios favoritos.

Agradecemos imensamente a podcaster e editora de todos os episódios Daniela Romão e esperamos que vocês continuem ouvindo essas histórias e não deixando elas morrerem.

Vista da trilha dois irmãos por Natasha Francisco (Localiza021) Trilha dois irmãos - Vidigal Rio de Janeiro RJ

Faça trilhas, a sua mente está te sabotando sem você perceber!

Um grande tabu que muitas pessoas têm sobre trilhas é que precisa ser o maior crossfiteiro para conseguir fazer e muitas das vezes bate desânimo só de pensar que pode não aguentar, mas eu te afirmo que não é assim. ⁣ O que você não sabe é que a sua mente está te sabotando sem você perceber!

Texto produzido por Natasha Francisco Correspondente Bitonga Travel


Quantas experiências deixamos para trás por receio de não aguentar? Quantas afirmações declaramos internamente para justificar a nossa falta de decisão e quantos labirintos mentais nós criamos para deixar nosso medo em lugares confortáveis?


Nós nos sabotamos diariamente e o exercício de ponderar nossas escolhas deve ser diário.⁣

⁣Não se sabote! ⁣
Toda trilha tem definições, sendo elas: ⁣⁣

Trilhas Morro Dois Irmãos Vidigal - RJ
Natasha Francisco (Localiza021) Trilha Morro dois irmãos – Vidigal Rio de Janeiro RJ


⁣⁣INICIANTES⁣⁣
• Fácil⁣⁣
• Leve ⁣⁣
⁣⁣
NÍVEL MÉDIO⁣⁣
• Moderado⁣⁣
• Difícil⁣⁣
⁣⁣
NÍVEL TRILHEIROS EXPERIENTES⁣⁣
• Pesado ⁣⁣
• Radical⁣⁣
• Extremo ⁣⁣
⁣⁣
Normalmente são classificadas pela distância, tempo, terreno, desnível e o que você vai precisar levar (bolsa de passeio, mochila, mochila de trekking e mochila de trekking + itens pra camping)⁣

Sendo tão diversas as trilhas, como podemos radicalizar dizendo que não podemos ser trilheiras? ⁣

A nossa mente quando se depara com algo muito fora do que estamos acostumados no dia a dia acaba nos sabotando e enviando avisos de ” não faz isso, não vai dar certo.”⁣


Mas muitas das vezes quem está errada é ela e antes mesmo da gente experimentar já estamos afirmando⁣ sem nenhuma base:⁣
“Isso não é pra mim”.⁣

Outro detalhe importante, nosso corpo e nossa mente não são máquinas, eles dependem de muitos fatores para funcionar, precisam estar em conexão e nós temos o costume de generalizar a nossa resistência acreditando que o fato de fazer exercícios regularmente ou até mesmo fazer trilha com frequência indica que nosso desempenho em todas as trilhas serão o mesmo. ⁣


Não vai! ⁣

Cada experiência é única, cada preparo é único e nós precisamos estar bem e em harmonia para participar de forma proveitosa de cada atividade na natureza então não desanima se por acaso você já tenha tentado fazer uma, mas não se saiu muito bem, tente de novo, se permita no seu tempo, esteja com um grupo que te incentive, esteja em paz com você mesma, todos esses fatores influenciam e muito. ⁣

⁣⁣
Entenda: TODO MUNDO pode fazer Trilha e é uma experiência incrível! ⁣

⁣⁣
Escolha a que te deixa confortável,⁣ comece por níveis mais baixos, iniciantes, respeite seu corpo, respeite sua mente (porque não é só o corpo que precisa estar disposto) use roupas adequadas e tenha amor pelo que você encontrar pelo caminho.⁣
⁣⁣
Dar o primeiro passo vai te fazer chegar em muitos lugares,vai abrir portas que antes eram trancadas somente pelo fato de você não se permitir.⁣
Pôr seu corpo a prova, superar seus limites é prazeroso demais, é uma sensação que todos deveriam sentir. ⁣
Dê o primeiro passo, quando você menos esperar vai estar voando!⁣
⁣⁣
O QUE VOCÊ DEIXOU DE FAZER POR MEDO?⁣⁣

Natasha Francisco (Localiza021) Trilhas morro dois irmãos - Vidigal Rio de Janeiro RJ

Natasha Francisco
Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!

15 mulheres pretas viajantes no Congresso – O mundo é nosso

O primeiro Congresso Brasileiro de Pretas e Pretos viajantes terá a sua versão on-line e com datas flexíveis para assistir às palestras. O mais interessante que des 25 palestrante 15 são mulheres, isso quer dizer que 60% do evento dará voz às mulheres e com muito orgulho queremos apresentá-las, pois além de serem inspirações, são protagonistas de histórias fabulantes ao redor do Brasil e do Mundo, aliás o Mundo é Nosso.

https://go.hotmart.com/B43258666D

Manoela Ramos

Manoela Ramos - Idealizadora do Congresso o Mundo e Nosso, Pretas viajantes
Manoela Ramos – Idealizadora do Congresso o Mundo e Nosso

Idealizadora do Congresso o Mundo é Nosso, é natural de Cabo Frio, comunicadora social e viajante por natureza. Percorreu e percorre todos os estados brasileiro já fazem 3 anos. Publicou 2 livros na estrada Confissões de viajante (sem grana) e em busca do Norte. É uma grande inspiração de conexões afetuosas com os moradores locais assim como partilha lições praticas de como viajar com pouca grana.

Pâmela Rocha

Pamela Rosa - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Pamela Rosa

Paulista de Sorocaba, formada em Pedagogia e Professora de Educação Infantil na Rede Municipal da mesma cidade. Desde 2015, unindo crescimento profissional e interesse em viajar, conhecedora de lugares e narrativas diversas, começou a registrar em seu perfil do Instagram (@roletdapam) os processos e reflexões desta jornada, com foco em passeios e viagens. Também incentiva que as mulheres saiam e viajem sozinhas respeitando seus processos e possibilidades. Correspondente Bitonga Travel e tem como lema: “Não importa o tamanho do rolet, o importante é ir.”

Rebecca Aletheia 

Rebecca Aletheia - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Rebecca Aletheia

Cidadã do mundo, viajou mais de 30 países e mais de19 estados brasileiros, trás na naturalidade destinos afrocentrados ao redor do Brasil e mundo de uma maneira única e lúdica. Idealizadora do Projeto Bitonga Travel – coletivo de mulheres pretas viajantes- é digital influencer, podcaster, escritora de blog de viagens (Bitonga Travel e Worldpackers). Através do Instagram da Bitonga Travel, lidera uma revolução ao promover diversas narrativas de diferentes mulheres pretas viajando. 

Dandara Rosa 

Dandara Rosa  - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Dandara Rosa

Carioca, professora e viajante. Formada em Letras, leciona inglês na rede pública de ensino do Rio de Janeiro e é mestranda em Linguística. Já mochilou por 15 estados brasileiros e alguns países.

Kerolayne Kemblim 

Kerolyn Kemblin - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Kerolyne Kemblin

Multi artista manauara, rompeu as barreiras de locomoção da região Norte e ganhou o Brasil, ocupando as ruas com a sua arte.

Paula Augot

Paula Augot - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Paula Augot

Nossa celebridade preta de viagens, a baiana que atualmente mora em Hong Kong, é das viajantes brasileiras mais experientes que temos. Ao todo já percorreu 51 países. 

Sophia Costa

Sophia Costa - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Sophia Costa

Uma mulher negra, 26 anos que foi criada na capital do país. Formada em comunicação social com especialização em publicidade, fotógrafa, personal travel e mestre em direitos humanos. Entrou em um avião pela primeira vez aos 20 anos de idade e sua primeira viagem internacional aconteceu completamente sem querer. Decidiu que era do mundo e decidiu fazer dele sua casa. Nômade digital, ficou presa na Tailândia durante a pandemia e não tem data para sair do país. Criou o site Pretas Pelo Mundo e seu maior objetivo é incentivar e inspirar outras pessoas negras a explorarem esse mundão.

Janah e Maria Leite

Janah e Maria Eduarda Leite - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Janah e Maria Eduarda Leite

Uma mãe que busca ensinar sua filha a vivenciar o mundo de forma real com seus próprios olhos. Pois sozinha ela chegará mais rápido, mas juntas chegarão mais longe. Janah Leite tem 36 anos é Pedagoga e Maria Eduarda tem 13 anos e é estudante, moram em São José dos Campos-SP. Maria viaja com sua mãe Janah, desde os dois anos de idade e em 2017 fizeram um Mochilão pela América do Sul fazendo Voluntariado, Couchsurfing. 

Dayanne Ribeiro

Dayanne Ribeiro - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Dayanne Ribeiro

Natural de Salvador, administradora e mercadóloga, atua como Social Media e trabalha com Marketing Digital. Ama viajar e é apaixonada por café. Em seu instagram inspira com fotos de lugares paradisíacos trazendo a sensação da reconexão com a natureza.

Ingrid Ellen

Ingrid Ellen - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Ingrid Ellen

Oriunda de Salvador-Bahia, atualmente reside em Moçambique e revela uma África fora da Mídia, na província de Gaza caracterizada pela diversidade de praias paradisíacas.  Jovem, mulher preta, estudante de pedagogia (já atuando na área há 3 anos), poeta marginal/maloqueira. Amante da dança africana e capoeira Angola. Membro da organização Reaja ou Será Morta/o (Salvador-Ba), desenvolve o projeto da organização na cidade de Xai-Xai (Moçambique) – Teorias Sobre Nós, que visa a protagonização da história do povo preto, assim como o incentivo à leitura de autores pretos e incentivo à escrita sobre nossas “escrevivências”. Ama viajar, conhecer pessoas, culturas, tradições… Por onde vai, planta uma sementinha revolucionária. 

” Viajar enquanto mulher negra também é resistência.” 

Joana Silva

Joana Silva - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Joana Silva

Baiana, administradora e com especialização em psicologia organizacional, professora de inglês, escritora e pesquisadora independente de culturas não ocidentais. Em 2016 rompeu com a vida regular na cidade onde nasceu, com a carreira na área de recursos humanos e com um emprego relativamente estável. Neste período desenvolveu projetos como a viagem de volta ao mundo, morou em países da América do Norte e da Ásia, atualmente mora na China e está escrevendo o primeiro livro da trilogia sobre as lições que aprendeu viajando e morando por países do Continente Asiático.

Lola Cirino 

Lola Cirino - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Lola Cirino

Mineira, 25 anos e jornalista formada pela PUC Minas. Atualmente morando na França. Lola viaja fazendo intercâmbio e Au Pair. Autora do livro “O Próximo da Lista” pela @macabeaedicoes Traz perspectivas sobre como é ser uma mulher preta e lgbt morando em terras estrangeiras. 

Stefany Maia

Stefany Maia- Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Stefany Maia

Possui 24 anos, é atriz, viajante e empreendedora da marca @close.coletivo Nasceu em Contagem-MG, onde começou sua carreira de atriz, após se mudar para o Rio de Janeiro despertou sua paixão por viajar. Ela já viajou pela América Latina por 6 meses enquanto vendia sua arte para continuar na estrada.

Gabriela Palma

Gabriela Palma - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Gabriela Palma

Gabriela é sócia fundadora da Sou+Carioca , Guia de Turismo, instrutora do SENAC-RJ no curso técnico de Guia de Turismo, líder de comunidade no Rio de Janeiro dos anfitriões de experiência do Airbnb, palestrante TEDx, mentora e apaixonada pelo mercado de turismo.

De você precisa de motivos para participar desse congresso e adquirir essas palestras e assistir até outubro de 2021, te apresentamos 15, e são elas mulheres pretas viajantes para te inspirar e trazer todos esses motivos.

Faça a sua inscrição

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O Mundo é Nosso – 1º Congresso de pretas e pretos viajantes

1º Congresso de pretas e pretos viajantes
Leandro Gonçalves, Dandara Rosa, Moyses Jr, Rebecca Aletheia, Nícolas Guerra

Palestras ocorrem a partir de 20 de novembro e discute invisibilidade e potências de pretas e pretos viajantes e sua negritude no mundo das viagens no primeiro Congresso Brasileiro de viajantes pretes.

O I Congresso Brasileiro de Viajantes Pretes “O mundo é nosso” ocorre em formato virtual e estará disponível de forma digital à partir de 20 de novembro do presente ano e pretende apresentar diferentes tratativas e narrativas e das mais variadas maneiras pela perspectiva de viajantes pretas e pretos.

O Congresso surge como uma resposta, para a baixa presença de palestrantes pretas e pretos em eventos de viagens e vai reunir 24 viajantes negros de diferentes regiões do país. 

Afinal, se somos um país composto por maioria de população negra, quais seriam os motivos para não estarem presentes em eventos de turismo? Antes que a resposta seja: porque não existem tantos viajantes pretos assim, selecionamos uma comunidade de palestrantes para apresentar diferentes perspectivas do ser viajante. 

O projeto é uma iniciativa da publicitária e escritora Manoela Ramos e do consultor de viagens Nícolas Guerra. A ideia é aproveitar a data em que é celebrado o dia da Consciência Negra para trazer essa reflexão para o segmento de turismo e viagens.

“Nosso congresso surge não como mais um, mas como o primeiro e único no segmento de viagens que tem o protagonismo negro. Surge da necessidade de demonstrar que somos muitos, pretos e pretas viajantes e que nossas narrativas têm relevância! Elas importam e precisam de espaço”, ressalta Manoela

Nícolas Guerra ressalta que o congresso “O Mundo é Nosso” não é mais um sobre viagens.  “É uma revolução no segmento. Estamos desenvolvendo nosso próprio espaço, é uma forma de resistência ao racismo velado que se manifesta em tudo, até nos congressos de viagens. O apagamento de nossas histórias também se dá no segmento de turismo e viagens. Queremos mostrar a pluralidade e riqueza de conhecimento e aventuras de nós, viajantes pretos e pretas. O mundo é nosso, é sim e estamos mostrando isso!”, ressalta.

As pessoas que adquirirem o ingresso do congresso, poderá assistir as palestras durante 10 meses.

O valor da pré-venda é de R$ 53 e começa a partir do dia 7 de novembro. O Congresso vai ao ar a partir do dia 20/11 e o ingresso a partir do dia 20 fica em R$ 88. 

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O congresso está dividido em 4 painéis com a reflexão de pretas e pretos viajantes, são eles:

Pessoas pretas também viajam:

Rebecca Alethéia (@rebeccalethei) – Por que uma rede de mulheres pretas viajantes?

Guilherme Soares (@guianegro) – A importância de fazer um turismo afrocentrado.

Leandro Gonçalves (@pretoviajante)- Eu, homem preto, posso viajar.

Dandara Rosa (@dandarix)- O mundo é a minha província.

Mario Junior (@mariojuniortravel)- Não precisa ser rico para viajar

Pâmela Rocha (@roletdapam)- Mulher viajando sozinha

Viagem é resistência:

Thiago Dias (@bichapretapelomundo)- Perspectiva de um preto gay viajando 

Fabio Mukanya (@fabio_mukanya_simoes) – África sonora; viagem como resgate da cultura africana  

Kerolayne Kemblim (@dacordobarro)- Viajar como forma de resistência artística

Fred Silva (@orastapelomundo) – Um rasta pelo mundo

Marcelo (@faveladospelomundo)- Favelados pelo mundo

Stéfany Maia (@stefanymaia)- Viajante e atriz, de minas para o mundo.

Viagem como reconexão:

Moysés (@negopelomundo)- Descobrindo minha ancestralidade

Nicolas (@mochilek)- Viagem como reconexão com a negritude

Dayanne Bernardo (@viajecomday_)- viagem como reconexão com a natureza

Manoela (@escritoraviajante)- Viagem como reconexão comigo mesma 

Janah e Maria (@maeefilhatrips)Viagem como reconexão com a família

Gabriela Palma (@soumaiscarioca)- Turismo afrocentrado como reconexão

O Mundo é Nosso 

Ingrid Ellen (@africa.fora.da_midia)- Perspectivas de uma baiana em Moçambique

Lola Cirino (@lolacirino)- Preta fazendo intercâmbio 

Sophia Costa (@whoisophia)- Nomadismo digital e o mundo como casa

Joana Silva (@registrosdajo)- O que eu aprendi viajando e morando na China?

Paula Augot (nomundodapaula)- 51 países visitados

Joaquim Costa (@viaja_preto)- Um pernambucano pelo o mundo

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