Em primeiro lugar, gostariamos de dizer que frequentemente recebemos relatos de que a companhia Aérea TAAG – Empresa deshumana e desqualificada no atendimento. Sendo assim, hoje compartilharemos um caso da qual o coletivo Bitonga Travel solidariza com as vitimas após esse incidente.
A agência de turismo Afrotrip vem a público publicar o episódio que aconteceu com a diretora Carina Santos e o grupo de 7 clientes que iriam para Maputo, Moçambique pela cia TAAG – LINHAS AÉREAS DE ANGOLA, nos dias 09 e 10 de julho de 2022.
Contextualizando…
Este grupo de viagem para Moçambique foi lançado em dezembro de 2019 na Feira Preta em São Paulo. Inicialmente foi planejada para acontecer em Dezembro de 2020.
Logo depois do lançamento, chegou o inesperado lockdown, a pandemia e a necessária pausa no setor de viagens internacionais.
Nós remarcamos a viagem – por 2 vezes – tivemos cancelamentos, cumprimos com estorno integral a quem não quis remarcar a viagem.
E, após meses de planejamento, finalmente chegamos a data de 9 a 19/07/2022 para realizar a viagem.
Planejamento Inicial
O planejamento inicial era utilizar outra companhia area. Para o voo Guarulhos x Joanesburgo e Joanesburgo x Maputo, voos já realizados pela diretora Carina Santos em visita a Maputo em 2018 e 2019. Entretanto, o pós pandemia impôs desafios impensáveis a agências de turismo independentes e promotoras do afroturismo. Exemplo é a redução da malha aérea que liga Brasil ao continente Africano. Ao mesmo tempo que as tarifas atingiram valores elevados comparados ao período pré pandemia.
A opção mais viável para chegar em Maputo, dentro das possibilidades dos nossos clientes era via TAAG. Orientamos os clientes e cada um reservou sua passagem individualmente. Embora escutássemos duras críticas e reclamações sobre cia, acreditávamos que tudo sairia bem! Afinal estávamos com toda documentação em dia: cartão de vacinas, testes negativos covid 19, passaportes com validade, reserva de hospedagem, passeios e passagem de volta.
Acreditamos que estaríamos resguardados a utilizar serviços de uma cia há anos no mercado, só não que estávamos.
O incidente
No dia 8 de julho, embarcamos no Aeroporto de Guarulhos, na ocasião do checkin e despache das bagagens, apresentamos as documentações. Fomos autorizados a embarcar no voo para a Luanda, para uma conexão, onde o grupo seguiria para destino final, Maputo.
Na manhã do dia 09 de julho, o grupo desembarcou em Luanda e após 2 horas entre desembarque do avião até a fila para chegar no portão de embarque para Maputo, quando, faltando 15 minutos para o voo decolar, os funcionários impediram o grupo embarcar alegando falta de documentação.
Faltando 15 minutos para o voo decolar, o grupo de maneira constrangedora teve o seu embarque impedido para o destino final!
Companhia Aérea TAAG – Empresa deshumana e desqualificada
A equipe da TAAG no aeroporto de Luanda, não prestou nenhum suporte como informação, apresentação de documentos, acesso a internet, alimentação, higiene e segurança ao grupo, que ficou ilhado por cerca de 36 horas na área de embarque internacional.
A TAAG remarcou o voo do grupo de retorno para São Paulo no dia 10 de Julho, às 21h horário local.
Além do constrangimento vivido pelo grupo POR CERCA 36 HORAS, a TAAG em nenhum buscou soluções, ressaltamos que as passagens foram compradas sem nenhuma concesão de desconto ou favorecimento, e mesmo que tivesse, no momento a relação era de consumidores, ou seja clientes da referida cia aérea.
Quem somos?
Somos uma agência brasileira que promove o turismo e a aproximação entre Diáspora e África, e nos 6 anos de atuação já conectamos clientes de diferentes nacionalidades e nunca passamos por uma situação tão desrespeitosa como esta. Para nós, o turismo é um elo de conexão entre povos, culturas, economias que muito tem a contribuir para a transformação social, principalmente de pequenos negócios como guias, artistas, vendedores.
Para nós, a TAAG é uma empresa influente, pois atualmente é uma das poucas que oferece voos entre Brasil e o continente Africano. A Afrotrip tinha planos estreitar relações com a cia, visto que muitos brasileiros nos pedem roteiros e viagens para Angola, e já estava em curso o fechamento de um grupo no próximo 2023, para Luanda com pelo menos 30 pessoas. E o plano não vai continuar!
Reforçamos aqui nosso compromisso com os nossos clientes que a Afrotrip promove o turismo inclusivo, o afroturismo, o turismo responsável e que a TAAG não compactua com as nossas visões e filosofias. Pedimos que os gestores da TAAG reflitam sobre o serviço que prestam e como lidam as inúmeras reclamações.
Perguntas sem respostas…
Qual é a finalidade de tratar clientes desta maneira?
Qual é a vantagem de acumular reclamações já que se pode acumular elogios ?
Sendo assim, é hora de mudar TAAG, assim como, é hora de valorizar as pessoas, de servir com qualidade e com respeito, assim todos saem vencendo.
Nosso intuito é defender a bandeira do turismo e do respeito com o viajante. E enquanto a política da TAAG não mudar, a Afrotrip não indica e não recomenda a ninguém a utilização dos serviços desta empresa.
Antes de mais nada, gostaríamos de dizer aos nossos clientes, amigos e parceiros que estamos bem, apesar deste baque termos vivido no continente africano, nossa terra mãe que promovemos. Todas as medidas judiciais estão sendo tomadas junto ao nosso advogado.
Agora só desejamos que este episódio alcance o maior número de pessoas, para que tal comportamento não se repita com mais ninguém.
Por fim, nossa última consideração, Já chega de serem Companhia Aérea TAAG – Empresa deshumana e desqualificada. É hora de mudar TAAG!
Carina Santos
Diretora Afrotrip
