2 de julho - Independência do Brasil! A história que a escola não conta

2 de julho – Independência do Brasil! A história que a escola não conta

Seria 2 de julho a data da Independência do Brasil? Em primeiro lugar, precisamos te contar que dia 7 de setembro de 1822 não foi a data da real da independência do Brasil! Agora vou explicar um pouco da história que não é contada na escola.

A província da Bahia entrou em guerra com os portugueses. Motivo? Queriam a Independência do Brasil, do jeito que estava não dava mais!

“Nunca mais, nunca mais o despotismo
Regerá, regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros, brasileiros corações”

Hino da Bahia ao 2 de julho.

Foram 17 meses, de fevereiro de 1822 a julho de 1823, através de uma ampla mobilização popular, em batalha armada contra tropas portuguesas.  Unindo dos senhores de engenho à pessoas escravizadas descendentes de africanos e todas as camadas sociais em torno de um projeto unificado de um Brasil independente, de um país economicamente autônomo e com a esperança de uma sociedade mais justa e livre da escravidão. Por isso, até hoje comemora-se na Bahia o dia 2 de julho de 1823, a verdadeira data da independência brasileira!

Sendo assim, 2 de julho é o dia em que o exército português se retirou da Bahia.

Mas e o 25 de junho de 1822?

Estação de Trem Cachoeira - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Estação de Trem Cachoeira – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Bem, a data remete ao primeiro passo na batalha contra a tirania portuguesa. A vila de Cachoeira, que defendia a instauração de um poder executivo central no Brasil, ou seja, abriu os caminhos na luta pela independência. Então, no dia 25 de Junho ocorreu a instalação do primeiro governo restrito à vila de Cachoeira. Para o desespero dos portugueses, Salvador e diversas vilas do Recôncavo Baiano, estiveram mobilizadas em lutas populares contra a colonização.

Os portugueses tinham o Brasil como sua fonte de renda para financiar a revolução industrial do seu país, assim como a sua reconstrução após as guerras Napoleônicas e os saques de tropa francesa. Por esse motivo a Bahia disse Não para mais esse abuso!

Sendo assim, em comemoração a data, criou-se a lei 10.695/07, que define Cachoeira como a capital da Bahia por um dia. A comemoração vem sendo realizada desde o ano de 2017.

Nomes importantes dessa batalha?

Bom vale ressaltar que os baianos e brasileiros, porque para vencer esta guerra houve um amplo recrutamento de soldados de todo o sertão da Bahia e de várias partes do Brasil. Mas ressaltamos aqui três mulheres importantes dessa batalha – Maria Quitéria de Jesus, de Maria Filipa e da Joana Angélica e de todas as mulheres que ficaram nas roças cuidando da plantação para alimentar as tropas.

Porque ninguém fala dessa data tão importante?

Cidade de Cachoeira - Bahia - Recôncavo Baiano, foto de Rebecca Aletheia
Cidade de Cachoeira – Bahia – Recôncavo Baiano, foto de Rebecca Aletheia

Vocês acham que realmente os portugueses iriam dizer que perderam uma batalha? O tal perígo da história única, assim como após tanta mobilização em nome de um país justo, o povo foi traído depois que venceram esta guerra. Assim como, o 2 de Julho enquanto independência do Brasil, foi omitido por uma hegemonia que se estabeleceu logo em seguida pelo governo centralizado no Rio de Janeiro, que chamou a si todas as glórias da independência. E para deixar a história perfumada, construiu-se o 7 de Setembro como data nacional e para isso apagaram o 2 de julho.

Eai, conhecia essa história? Alguém aprendeu isso na escola?

Infelizmente a história do colonizador é a que fica por mais tempo, não podemos aceitar! Conhecer a nossa história neste do nosso Brasil é um ato de resistência. Não aceitemos que a nossa história seja apagada e com a versão apenas do colonizador.

E por fim, aquela super dica de viagem, afinal de contas amamos um destino para imergir, conhecer então fica aqui o texto incrível – Lugares para fazer Bate Volta saindo de Salvador.

Pico do Papagaio - Ilha Grande - RJ foto arquivo pessoal de Dandara Rosa - Dandarix

Como ir ao Pico do Papagaio? – Ilha Grande Rio de Janeiro

Como ir ao Pico do Papagaio – Ilha Grande Rio de Janeiro? Em primeiro lugar, o Pico de Papagaio possui 982 metros de altitude e é segundo ponto mais alto de Ilha Grande. São aproximadamente 3:30 para subir e olha… você sobe hein! É só subida! É a trilha mais difícil de toda Ilha Grande.


A trilha tem início na estrada que leva a Dois Rios, você anda uns 20 minutos e verá a entrada da trilha a sua direita. São 3 montanhas para chegar até o Pico, sendo a terceira montanha a mais longa, ou seja, interminável!

Nível da Trilha Pico do Papagaio


O caminho é através de raízes, pedras e mata fechada, prepare os joelhos. O nível da trilha é pesado e não achei a orientação fácil não… Você encontra algumas marcações pelo caminho, mas sabe aquela placa com uma seta dizendo pra onde ir? Ela não existe nessa trilha.

Como ir ao Pico do Papagaio?

É necessário a contratação de um guia ou ser bem experiente em trilhas para se localizar. Vi alguns grupos subindo sem guia pela manhã, mas caso vá na madrugada para ver o nascer do sol, CONTRATE UM GUIA! É muito fácil se perder a noite e o local possui alguns animais. Meu grupo viu uma cobra jararaca 😬

Indico os guias @hansguia @guiacarolilha que são incríveis ❤️

A vista!

Como chegar em Ilha Grande - RJ por Dandara Rosa - Dandarix
Pico do Papagaio – Ilha Grande – RJ por Dandara Rosa – Dandarix


A vista é surreal de linda! Você consegue ver a vila do Abraão, Dois Rios, Lopes Mendes (minha praia favorita ❤️), a ilha de Jorge Grego e até a Pedra da Gávea.

Por fim, gostou dessa dica? Conte para nós assim como leia também:

Essa dica é de Dandara Rosa – Dandarix! Envie-nos seu texto com dicas e roteiros de viagem para nós também!

Dandara Rosa - Dandarix

Dandara Rosa – @Dandarix

“Dandara é professora e viaja porque acredita que o conhecimento ultrapassa as paredes das Instituições Educacionais. Ama uma praia e um trekking cujo único peso que precisa carregar é o de sua mochila.”



Oficina de Escrita relatos de viagens e livros itinerantes com Flay Alves

Oficina de escrita de viagem para mulheres negras – On-line

Querida mulher negra, se você deseja se aprimorar na escrita de viagem ou vida, inscreva-se para a oficina de escrita para mulheres negras. Esta oficina também ira mostrar e fazer entender os caminhos possíveis de publicação de uma obra literária, já pensou suas escritas virando livro?

Esse espaço é para você, sendo assim, se inscreva-se na Oficina de Escrita “Relatos de Viagens e Livros Itinerantes”, uma parceria da Bitonga Travel com a Plataforma CriAtivas. Em primeiro lugar, o evento será ministrado pela jornalista e escritora Flay Alves, e vai acontecer no dia 16 de novembro, das 18h às 22h e será transmitido totalmente on-line pela plataforma Zoom.

Como surgiu o evento?

Antes de mais nada, entenda como surgiu a ideia desse evento. A proposta dessa oficina de escrita surgiu por ocasião da campanha de financiamento coletivo da Plataforma CriAtivas, que ocorreu em agosto de 2021 e teve a Bitonga Travel como uma das parcerias da iniciativa.

Se você é uma das mulheres que já garantiu a sua vaga via colaboração ou compartilhamento da campanha, mais uma vez, muito OBRIGADA! Para efetiva sua inscrição, pedimos que preencha o formulário para que possamos nos organizar para esse super encontro, okay?

Quem poderá participar?

Oficina de escrita - relatos de viagens e livros itinerantes
Oficina de escrita – relatos de viagens e livros itinerantes mulheres negras

As inscrições são gratuitas, exclusivas para mulheres negras e estão abertas até o dia 14 de novembro, basta preencher o formulário disponível neste link.

Compartilhe com outras manas

Esta iniciativa surge como uma aliança entre o movimento #NegrasViajantes e o movimento #PretasEscritoras. Tendo em vista que precisamos apoiar e fortalecer a presença de mulheres negras nas rotas de viagem e no ofício da escrita.

Compartilhe esta oficina com outras manas pretas que desejam começar com a escrita, assim como melhorar a sua produção textual. E por fim, lembre-se que abraçar a escrita é uma ferramenta de cura, autoconhecimento, partilha e expansão.

Então já sabe, nós da Bitonga Travel com a Plataforma CriAtivas te esperamos para a oficina de escrita de viagem para mulheres negras. Até o dia 16 de novembro!

Com afeto e potência,

Rebecca Aletheia e Flay Alves

Idealizadoras do Evento

Casamento às cegas - Casais Pretos - BRasil - Carol e Hudson

Amor às cegas – Casais pretos e a vida real pontos comum EUA e Brasil

Em primeiro lugar gostaria de dizer que não sou especialista no assunto amor mas, gostaria de trazer a reflexão dos casais pretos do experimento de amor às cegas no Brasil e EUA.

Preciso dizer que o match entre casais pretos é algo que realmente é possível às cegas, temos os exemplo de que pretas e pretos dão match! Nossas semelhanças, afinidades não negam, a voz, o carisma assim como foi o caso de Diamond Jackson e Carlton Morton, Carol Novaes e Hudson Mendes.

Pretas e pretos se amarem é um ato revolucionário, porém o experimento mostrou explicitamente como que é esta realidade vivenciada diariamente por homens e mulheres negras.

A primeira coisa que podemos notar é a insegurança de homens pretos diante de uma mulher negra, vou exemplificar para ficar mais fácil.

Diamond e Carlton

Amor às cegas EUA - Diamond e Carlton
Amor às cegas EUA – Diamond e Carlton

A pergunta que não quer calar: o que deixou Carlton puto da vida em dizer ser bissexual como algo ruim? Diamond aparenta ser uma pessoa tão aberta, assim como madura para isso. Quando Carlton se abriu, parecia que tinha cometido o maior crime da humanidade.

Tenho a certeza que poderiam, have fun – como se diz em inglês que em português é se divertir juntos sexualmente sem pensar em julgamentos. Mas, infelizmente o auto julgamento, cobrança de masculinidade negra e orgulho falaram mais alto.

O homem negro sofre e falar da sua intimidade em aberto ainda dói, doeu mais ainda por ser televisionada. Será que continuaremos com o tabu em poder falar de relações afetivas, prazeres de homens pretos?

Assim como, em nenhum momento esse rapaz teria o direito de ser mega escroto, agressivo e ofensivo com Diamond e depois com Lauren Speed. O fato de homens pretos terem mil problemas e conflitos internos, não lhe dão o direito de ser ofensivo colocando os seus problemas, orgulho em cima da mulher e neste caso uma mulher preta.

Vale a pergunta, será que ele faria esse show com uma mulher branca? Aposto que não…

Carol e Hudson

Amor às cegas - casais pretos Carol e Hudson
Amor às cegas – casais pretos Carol e Hudson

Aquele amor pra chipar e querer super ter esse relacionamento dos sonhos, um casal muito lindo mesmo. Mas que, não ia ser diferente dos EUA.

Adivinha quem foi o primeiro casal a ter DR e externalizada aos outros casais? O casal preto!

É notório que Carol está além da idade real, da idade mental e de vida de Hudson. Isso não quer dizer que ele não esteja aberto à aprender ou disposto a se tornar uma pessoa melhor a cada dia.

O problema é o quanto isso o intimida e lhe dá insegurança de se tornar um homem mais seguro de si. Admiro a postura de Hudson no sentido de poder se abrir em dizer sim, estou e estou inseguro no inicio do programa! Considero essa postura muito comum e de se esperar de um homem negro mais novo o que talvez não ouviríamos de um homem preto mais velho.

Enfim, chegou o dia 4 e pudemos saber se eles ainda estão juntos ou não, e como muitas de nós já imaginávamos, eles não estão.

A mulher negra quer amar e ser amada, mas ainda temos muita incompatibilidade com os homens pretos, o conto de fadas dura o tempo do programa, 30 dias e os outros 130 fingimos ter algo sem que os telespectadores de nossas vidas saibam a verdadeira realidade.

O impacto da escravidão no ato de amar

A forma como “acabou” por hora o experimento Amor às cegas no Brasil, assim como o dos EUA, nos deixou de coração partido. Talvez assim como esses casais criamos a expectativas e vale lembrar que junto com elas, vem a decepção. Esperávamos mais, queríamos que eles ao menos conseguissem conversar direito ou ao menos se abrirem, mas que ainda sangra. O reencontro nada cordial, revela que não estamos abertos para abrir realmente nossos sentimentos. Que sinceramente, como diriam as sábias das nossas avós, roupa suja se lava em casa.

Incomodou, frustrou a gente não poder ter visto casais pretos no felizes para sempre desses experimentos, talvez ainda não conseguimos imergir no ato de amar. Temos pontos tão frágeis notório em experimentos e na vida real para poder ter o prazer de viver o conto de fadas com prazo de validade prolongado.

Sentimos muito pelos casais pretos do amor às cegas tanto nos EUA e no Brasil não serem o que sempre sonhamos em programas de relacionamentos televisionado.

Vibramos muito, choramos e acreditamos no amor, mas será que ele ainda é algo distante para casais pretos?

O que fazer em Olinda: Rua dos Quatro Cantos - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Olinda – Pernambuco: o que fazer em 1 dia

Indo pra Olinda e ainda não sabe o que fazer, bom Rebecca Aletheia deixa a dica do que fazer em 1 dia.

Mosteiro de São Bento

Mosteiro de São Bento - Olinda O que fazer em Olinda - foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia
Mosteiro de São Bento – Olinda O que fazer em Olinda – foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia

Visitar o Mosteiro de São Bento – a igreja com a maior quantidade de Ouro da região, há que diga que são mais de 100kg, duvida? Vai lá ver, ué!

Mercado da Ribeira

Mercado da Ribeira - Antigo mercado de comercio de pessoas escravizadas - Olinda-PE - Afroturismo - Foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia
O Mercado da Ribeira – Antigo mercado de comercio de pessoas escravizadas – Olinda-PE – Afroturismo – Foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia

De acordo com a história do BRasil, o Mercado da Ribeira – Antigo mercado de comércio pessoas escravizadas, ou seja, um local onde ainda é possível ter a dimensão da crueldade marcada pela escravidão #afroturismo .Atualmente é um mercado de artesanato local.

Igrejas com arquitetura Barroca

Igrejas e Mosteiro de Olinda - foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia
Igrejas e Mosteiro de Olinda – foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia

São mais de 20 igrejas e conventos religiosos, com arquitetura Barroca, mas vou aliviar a sua vida deixando 3 principais: Igreja da Sé, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos( primeira igreja do Brasil do país pertencente a uma irmandade de negros) #afroturismo, Igreja Nossa Senhora da Misericórdia e Igreja de São Francisco.

Rua dos Quatro Cantos

O que fazer em Olinda: Mercado da Ribeira - Antigo mercado de comercio de pessoas escravizadas - Olinda-PE - Afroturismo - Foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia
O que fazer em Olinda: Mercado da Ribeira – Antigo mercado de comercio de pessoas escravizadas – Olinda-PE – Afroturismo – Foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia

Tem que ir na Rua dos Quatro Cantos, lá é o local de grande encontro de batuqueiros, foliões no Carnaval, assim como sem o carnaval é possível encontrar ótimos bares e curtir a qualquer hora do dia.

Rua do Amparo

  • Artista João Andrade - Olinda - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Andar pela Rua do Amparo, a rua mais antiga da cidade. Assim como, é nesta rua que é possível conhecer a casa do artista João Andrade @joaoandradeatelie. Do mesmo modo olhe para o telhado das casas para ver as eiras, beiras e tribeiras assim como visitar o a Bodega de Véio, o bar mais antigo da cidade.

Axé de Fala

Axé de Fala - Bebida africana em Olinda - Afroturismo - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Axé de Fala – Bebida africana em Olinda – Afroturismo – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Tomar o Axé de Fala, uma bebida alcóolica africana de produção artesanal e de Olinda, que por sinal deliciosa.

Grupo Recreativo Escola de Samba Preto Velho

Escola de Samba Preto Velho Olinda - Afroturismo - Foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Escola de Samba Preto Velho Olinda – Afroturismo – Foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Visitar a quadra da escola de Samba GRES Preto Velho fundada em 13/11/1978. É possível visitar durante o dia #afroturismo

Alto da Sé

Visitar o Alto da Sé, assim como visitar o comércio local na praças e nas lojas.

Igreja da Sé - Olinda - foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia
Igreja da Sé – Alto da Sé – foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia

Pôr do Sol

Pôr do Sol - Alto da Sé - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Pôr do Sol – Alto da Sé – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Assistir ao Pôr do Sol no Alto da Sé.

Ufa, partiu Olinda!

Antes de mais nada, vá com sapatos confortáveis, são muitas ladeiras, assim como as ruas são de paralelepípedo, tem que ter disposição.

Há quem diga que quem vai para Olinda e faz tudo isso que está escrito acima fica mais linda, as fotos não negam!

Quer mais dicas de viagens, roteiros e destinos me siga no Instagram Rebecca Aletheia, assim como deixo o destaque desse roteiro.

Por fim, querendo viajar em conjunto embarque na viagem com Afrotrip para o destino Recife e Olinda em setembro 2022.

4 exposições negras gratuitas para se visitar em SP

4 Exposições negras gratuitas imperdíveis de visitar em SP em 2021

Antes de mais nada, já pensou em visitar 4 belíssimas exposições negras gratuitas com histórias, homenagens, assim como exposição de arte feita por artistas negros na cidade de SP? Rebecca Aletheia, tem a honra de indicar, assim como, teve a oportunidade de visitar a sua maioria.

1 – Ocupação Sueli Carneiro

Ocupação Sueli Carneiro - Exposição negra gratuita imperdível de se visitar em SP
Ocupação Sueli Carneiro – Exposição negra gratuita imperdível de se visitar em SP

Esta ocupação nasce para homenagear uma vida e um pensamento. Nesse sentido, aos 71 anos, completados em junho de 2021, Sueli Carneiro é uma das intelectuais negras mais atuantes e referenciais em atividade no país. Da menina nascida no bairro da Lapa, zona oeste da capital paulista, à doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), assim como, é um dos nomes que abriram os caminhos do feminismo negro brasileiro. Além disso, a trajetória de Sueli é imensa – e uma pequena parte dela é celebrada aqui.

Em exposição desde o dia 28 de agosto até o dia 31 de outubro de 2021

Localizada no Itaú Cultural

Av. Paulista, 149 – Bela Vista – São Paulo – SP

Terça à Domingo – 11h às 19h

Entrada Gratuita

Não é necessário agendamento prévio

2 – Enciclopédia Negra

Enciclopédia Negra - Pinacoteca de SP - Exposição negra gratuita para se visitar em SP 2021
Enciclopédia Negra – Pinacoteca de SP – Exposição negra gratuita para se visitar em SP 2021

Antes de mais nada, a exposição Enciclopédia Negra é um desdobramento do livro homônimo de autoria dos pesquisadores Flávio Gomes e Lilia M. Schwarcz e do artista Jaime Lauriano, publicado em março de 2021 pela Companhia das Letras. Assim como, a exposição também se conecta com a nova apresentação da coleção do museu que se apoia em questionamentos contemporâneos e reverbera narrativas mais inclusivas e diversas. Na publicação, estão reunidas as biografias de mais de 550 personalidades negras, bem como, em 416 verbetes individuais e coletivos. Do mesmo modo, muitas dessas personalidades tiveram as suas imagens e histórias de vida apagadas ou nunca registradas.

Assim como, para interromper essa invisibilidade, juntamente com 36 artistas contemporâneos, foram convidados a produzir 103 retratos de alguns biografados personagens negras, negros e negres da história.

Exposição até dia 08.11.21

Localizada na Pinacoteca de São Paulo

Praça da Luz 2, São Paulo, SP

Quarta à segunda das 10h às 17h30 com permanência até as 18h

Ingressos gratuitos aos sábado para todas as pessoas pelo site

Nos demais dias valor R$22,00

Entrada gratuita

É possível visitar on-line e em 3D

https://www.portal.iteleport.com.br/tour3d/pinacoteca-enciclopedia-negra/fullscreen/
Tour virtual 3D – Enciclopédia Negra

3 – Exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para brasileiros

Exposição Negra gratuita para se visitar em SP - Exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros
Exposição Negra gratuita para se visitar em SP – Exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros

A exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros é dedicada principalmente à trajetória e à produção literária da autora mineira que se tornou internacionalmente conhecida com a publicação de seu livro Quarto de despejo, em agosto de 1960. Dessa forma, a exposição tem como objetivo apresentar sua produção autoral que incluiu a publicação, em vida, de outras obras. Além de destacar suas incursões como compositora, cantora, artista circense, ou seja, uma multiartista.

Assim como, a exposição é resultado de um enorme esforço para destacar a grandeza da escritora e apresentar Carolina Maria de Jesus como convém: mulher negra e artista emancipada, símbolo de resistência e de luta política e cultural para o país.

Desde o dia 25/9/2021 até o dia 30/1/2022

Localizada no Instituto Moreira Salles (IMS) Paulista

Avenida Paulista, 2424 São Paulo – SP

Terça a sexta, 12h às 19h.

Sábados, domingos e feriados (exceto segundas), 10h às 19h. Última entrada às 18h.

Entrada gratuita

É necessário agendamento prévio pelo site

4 – Rostos Invisíveis da imigração no Brasil

Exposição Rostos invisíveis da imigração no Brasil - Paulo Chavonga
Exposição Rostos invisíveis da imigração no Brasil – Paulo Chavonga

Do mesmo modo, rompendo a invisibilidade, 0 Museu da Imigração do Estado de São Paulo, realiza a exposição “Rostos invisíveis da imigração no Brasil”!


Em contrapartida, é possível conferir as grandes telas do excelente artista angolano Paulo Chavonga @paulochavonga, criadas para o Programa de Residência Artística. Assim como, as obras se relacionam com a temática “As migrações e os tijolos do racismo estrutural no Brasil”

Desde o dia 02/10/2021 até dezembro 2021.

Localizada no Museu da Imigração do Estado de São Paulo.

R. Visc. de Parnaíba, 1316 – Mooca, São Paulo – SP, 03164-300, Brasil – A estação de metrô mais próxima ao Museu da Imigração é a Bresser-Mooca.

De terça a sábado, das 09h às 18h.
Domingo, das 10h às 18h. 
(Fechamento da bilheteria às 17h).

Exposições aos sábados entrada Gratuita – nos demais dias à partir de R$5,00 a R$10,00.

É possível fazer agendamento prévio pelo site, mas se for exposição ao sábado o ingresso é apenas na bilheteria local.

E por fim, espero que tenha gostado dessa super dica de exposições negras gratuitas na cidade SP e que você possa aproveitá-la assim como depois contar como foi.

Ilha de Boipeba 2021 - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Ilha de Boipeba – Bahia: 12 coisas que você precisa saber antes de ir

Se você está pensando em visitar Ilha de Boipeba e Moreré na Bahia – Brasil, então anote as 12 coisas que você precisa saber antes de ir. Este post foi atualizado em Junho de 2021.

1º – Não tem banco

Leve dinheiro vivo, dinheiro em efeito! Na cidade não tem banco, muito menos caixa eletrônico. Alguns lugares/ estabelecimento específicos podem até fazer o saque para você mas cobrarão taxas altíssimas que no momento do apuro será o que tem.

2º Internet móvel é raridade

Bom se você é daquelas pessoas fissuradas por internet e quer dicar boa parte do dia conectado, retire Boipeba da sua lista. É o lugar para grandes conexões internas e com o meio ambiente. Alguns lugares terão Wi-fi, mas não serão todos, ok? Então, sem neura, relaxe e curta o momento.

3º Não vá a Boipeba com pressa

Se você é do tipo que quer completar lugares, Boipeba é o destino que precisa de no mínimo 5 dias para se imergir nessa conexão Baiana. Uma rapidinha por ali não rola.

4º A ilha é grande

Sim, parece que não mas é uma ilha muito grande que terá muitas atividades a serem feitas, como banho de Rio, mangue, mares, sim mares, como é uma ilha cada canto da ilha tem sua particularidade em Mar e cada uma mais linda que a outra e obviamente quanto mais longe, mais lindo é.

5º Quilombo em Boipeba

Quilombo em Boipeba - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Quilombo Monte Alegre em Boipeba – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Existe uma comunidade quilombola Monte Alegre em Boipeba que é linda e vale a pena visitar, assim como apoiar atividade local dessa comunidade.

6º Sinta-se na Amazônia

Rio dos Patos 2021, (sentindo-se na Amazonia) - Ilha de Boipeba - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Rio dos Patos 2021, (sentindo-se na Amazonia) – Ilha de Boipeba – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Como dito anteriormente, existe um rio que passa pela Ilha e é possível se sentir na Amazonia, passeios através do barco te teletransporta sem sair da Bahia, para quem viu e viveu Amazonia saberá do que estou falando. E se nunca viveu, uma ótima oportunidade para iniciar.  

7º Comer pastel de Lagosta queijo e banana

Pastel de Lagosta com Banana - Ilha de Boipeba
Pastel de Lagosta com Banana – Ilha de Boipeba foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Os brasileiros desafiam qualquer culinária, e não seria diferente quando o assunto é comida. Na praia dos Castelhanos coma o pastel de Lagosta com queijo e banana, sua vida nunca mais a mesma após provar esse pastel.

8º Comer lambreta

A melhor lambreta da vida, você irá encontrar na praia dos Castelhanos – Boipeba, uma delicia.

9º Tomar Caipirinha de Cacau com biri-biri

Drink de Cacau com Biri Biri - Ilha de Boipeba - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Drink de Cacau com Biri Biri – Ilha de Boipeba – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Nem só de comida vivemo então prepare-se para tomar a caipirinha de Cacau com Biri-biri junto com a lagosta quejo e banana. Por favor, sem fazer cara de espanto, lembre-se a sensações de sabores dão o requinte da viagem.

10º Comer no Cantinho da Maria

Cantinho da Maria - Ilha de Boipeba - Foto arquivo pessoa de Rebecca Aletheia
Cantinho da Maria – Ilha de Boipeba – Foto arquivo pessoa de Rebecca Aletheia

O Cantinho da Maria, é um excelente restaurante para tomar desde um café da manhã até um jantar, um lindo local um pouquinho afastado do centro de Boipeba, mas vale a pena, referência em comida Vegana.

11º Comer Di cume da Ciça

Di cumê di Ciça - Ilha de Boipeba - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Di cumê di Ciça – Ilha de Boipeba – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Se estiver em grupo, organize para comer o Di Cumé da Ciça, uma comida nordestina digna de ser saboreada por um preço justo. Ciça prepara a comida para grupos então organizando bem todos saem felizes e certeza que ela irá planejar um lugar barril pra esse evento.

12º Rolê com Quase Nativa Boipeba

Quase Nativa - Ilha de Boipeba - Turismo de base comunitária
Quase Nativa – Ilha de Boipeba – Turismo de base comunitária

Se você quiser ir além das praias e ter uma experiência de Quase Nativa com o turismo comunitário, é possível realizar caminhada, passeios de canoas e participar de festividades do local. Idealizado e realizado pela anfitriã Manoela Ramos – escritora viajante. Embarque nessa viagem e vem ser Quase Nativa em Boipeba

13º Inverno em Boipeba

O que poucas pessoas sabem, que existe inverno na Ilha de Boipeba que é caracterizada pelo período de maio a julho, ou seja, o período de chuvas da região. Então, se for para curtir essa ilha o recomendado é evitar esses meses.

14º Como se locomover na ilha

ônibus Trator em Ilha de Boipeba - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
ônibus Trator em Ilha de Boipeba – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

15 – Locomoção pela Ilha

Lembre-se da dica nº4, a ilha é grande então se locomover é preciso planejamento, pois existe apenas alguns meios e horários específicos são eles:

  • Caminhada – e esse será um dos meios mais utilizado
  • Barco – Lembre-se que a saída é de pontos específicos e com horário!
  • Tratorbus – Um trato que puxa um ônibus
  • Quadriciclo
  • Moto

E aí gostou das dicas de o que você precisa saber antes de ir para Boipeba? Compartilhe com geral, assim como deixe um comentário.

O que fazer no Guarujá - foto do arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

O que fazer grátis no Guarujá – Atualizado em 2023

Em primeiro lugar, bem vindes, mais uma vez para as dicas de Rebecca Aletheia, para quem procura o fazer no Guarujá além das praias, anote as dicas:

Visitar o Mirante das Galhetas

Mirante das Galhetas - Guarujá - Foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Mirante das Galhetas – Guarujá – Foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Recém inaugurado, junho 2021, o Mirante das Galhetas vale a visita. Com um deck de vidro incrível para que possa contemplar a praia do Tombo assim como a sensação de estar sob o mar. Também é possível saltar de parapente.

Assim como, o pôr do sol é lindo deste mirante!

Horário de Funcionamento: 8 – 20h

Visitar o Mirante da Campina

Vista Noturna Mirante Campina- O que fazer no Guarujá - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Vista Noturna Mirante Campina- O que fazer no Guarujá – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

O queridinho e mais visitado da cidade o Mirante da Campina é um ótimo lugar para avistar os 5km da praia da Enseada. A maior de praia da cidade é um ótimo lugar para se avistar a qualquer hora do dia, principalmente pelas manhãs e pela noite.

Visitar o Mirante Costão das Tratarugas

Mirante dos Tortugas - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Mirante Costão das Tartarugas – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Popularmente conhecido como Mirante do Tortugas. Fácil acesso no final da praia Enseada, não tem erro após a Peninsula, virar a esquerda e suba até o fim.

Além da vista incrível, é possível comer no restaurante e curtir a paisagem além de tirar muitas fotos.

Visitar Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande

Forte da Barra - Fortaleza de Santo Amaro - O que fazer no Guarujá
Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande – O que fazer no Guarujá

Para quem ama locais históricos, vale a pena conhecer o Forte da Barra. Mas, para quem não gosta de história vale a vista privilegiada da cidade de Santos assim como contemplar o tráfico marítimo de gingantes navios a todo momento da visita.

Horário de Funcionamento: Terça à domingo das 9h as 17h e domingo das 9h às 15h

Agendamento visitas: (13)3385-6194 ou fortalezadabarra@gmail.com

Curtir o Boulevar Gastronomico

Boulevard Gastronômico - Guarujá - Coisas para fazer - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Boulevard Gastronômico – Guarujá – Coisas para fazer – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A pequena Rio de Janeiro no Guarujá, localizada na rua Rio de Janeiro, além da rua ser como Copacabana as artes nas paredes dos Restaurantes dão um Charme.

No Boulevard é possível encontrar diversos restaurantes a qualquer hora do dia e da semana, assim como poder se divertir e experimentar diversos tipos de comidas.

E aí gostou? Esqueci de algum, compartilhe conosco!

Por fim, leia também:

https://www.site-antigo.bitongatravel.com.br/blog/praias-para-se-conhecer-no-guaruja-2021/
Eu Amo Guarujá - 10 Praias para conhecer no Guarujá

10 Praias para se conhecer no Guarujá – 2023

Primeiramente, obrigada por vir até este post, me chamo Rebecca Aletheia e deixo aqui dica de 10 praias incríveis para se conhecer e curtir no Guarujá em 2022.

1 – Praia do Guaiuba

Praia do Guaiuba - Guarujá - Foto do arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Guaiuba – Guarujá – Foto do arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Queridinha pelos moradores locais a praia realmente é linda parece uma piscina em alto mar, ou seja, raramente você irá encontrar ondas. Uma praia aconchegante e intimista, durante a semana e em datas não tão disputadas/cheias, sendo possível desfrutar da praia.

2 – Praia do Tombo

Praia do Tombo - Guarujá - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Tombo – Guarujá – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A praia mais frequentada pelos surfistas, como o próprio nome já diz, praia do Tombo. O mar é forte e aquele tombo básico pode rolar, ou seja, atenção. A vibe é boa, dá pra curtir assim como desfrutar da praia que recebeu mais de 6 títulos internacional consecutivos de Bandeira Azul, ou seja, a praia que possui cuidados é uma distinção atribuída anualmente pela Fundação para a Educação Ambiental a praias e marinas que cumpram um conjunto de requisitos de qualidade ambiental, segurança, bem-estar, infra-estruturas de apoio, informação aos utentes e sensibilização ambiental.;

Mas lembre-se em datas muito concorridas a praia estará bem cheia.

3 – Praia das Astúrias

Praia das Astúrias - Guarujá o que fazer - foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia
Praia das Astúrias – Guarujá o que fazer – foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia

Além de ser uma linda praia, ótima praia para se contemplar o Nascer do Sol, mais especificamente no canto da Astúrias, é um espetáculo à parte. Assim como, se der sorte entre as pedras é possível ver tartarugas e contemplar a natureza.

4 – Enseada – Canto do Tortuga

Pôr do Sol Guarujá - Canto do Tortugas
Pôr do Sol Guarujá – Canto do Tortugas

Acima de tudo, vale a ida para contemplar o Pôr do Sol mais lindo do Guarujá, é realmente um espetáculo diário, faça chuva ou faça sol.

5 – Praia do Sorocotuba

Praia Sorocotuba - Guarujá - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia Sorocotuba – Guarujá – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Uma praia reservada, ocupada por moradores locais, vale cada minuto, é necessário se identificar na portaria, assim como ter acesso por uma trilha com uma queda d’água por todo o percurso. A praia é intimista e cheia de seguranças. Vale a pena pela beleza e um local que poucas as vezes estará cheia.

6 – Praia do Éden

Praia do Éden - Praia para conhecer no Guarujá - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Éden – Praia para conhecer no Guarujá – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Já foi melhor e menos povoada, hoje está muito cheia, então se quiser ir para contemplar a sua beleza, procure dias mais tranquilos para aproveitar o local, que não seja as datas muito concorridas, o estacionamento é pago em todas as épocas do ano, assim como o mar é bem forte.

7 – Praia do Mar Casado

Praia para conhecer no Guarujá - Praia do Mar Casado - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Mar Casado – Guarujá – Foto_arquivo Pessoal Rebecca Aletheia

Um espetáculo à parte a junção das praias de Pernambuco e do Mar Casado, uma praia muito tranquila que vale a travessia para a ilha assim como ter acesso à trilha, é bem bonito e muito contato com a natureza.

8 – Praia de Iporanga

Praia do Iporanga - Guarujá - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Iporanga – Guarujá – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Das praias para se conhecer, que é um pouco mais afastada d cidade do Guarujá. Vale cada minuto neste paraíso! Praia localizada na Serra do Guararu, uma área de reserva ambiental.

No caminho na chegada da praia tem uma área de cultivo de abelhas, assim como banheiros e local para tomar banho. Não existe quiosque! Vale muito à pena, mas atenção o limite máximo de visitantes são 75 carros, ou seja, chegue cedo ou opte por dias da semana que são sempre vazios. O plus dessa praia é a cachoeira que dá de cara com o mar, ou seja, vale muito a pena cada minuto neste lugar.

9 – Praia de São Pedro

Praia SÃO-PEDRO-Foto arquivo Prefeitura Guarujá
Praia São Pedro – Guarujá-Foto arquivo Prefeitura Guarujá

Assim como a praia de Iporanga, também está localizada na Serra do Gararu, reserva ambiental. Uma linda praia e vale a pena a visita e se deliciar nesta linda praia. Não existe quiosque! A regra é a mesma, sem quiosque e com limite máximo de visitantes são 75 carros, ou seja, chegue cedo ou opte por dias da semana que são sempre vazios.

10 – Prainha Branca

Prainha Branca - Guarujá - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Prainha Branca – Guarujá – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Queridinha da galera good vibe, tem estacionamento próximo, dá pra ir de ônibus da cidade do Guarujá (O5). Descer no pé da trilha e é só subir até chegar no paraíso da Prainha Branca. Assim como, uma outra dica, é possível acampar no local e poder desfrutar da maravilhosa serra do Gararu e de uma bela praia.

Vai para a praia, atente-se às bandeiras da Sabesp qual praia está própria para banho, sempre há alterações regulares – CETESB.

Por fim, agora me diz, gostou dessas dicas de 10 praias para se conhecer no Guarujá??

Leia também:

O que fazer Gratis no Guaujá
Afroturismo em Belo Horizonte - Igreja das Santas Pretas - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Afroturismo em Belo Horizonte – BH: Conheça a igreja das Santas Pretas!

Em primeiro lugar, se você vai para o Belo Horizonte – BH, uma parada obrigatória é conhecer a igreja das Santas Pretas, um lindo roteiro de afroturismo. Rebecca Alethéia teve a honra de conhecer o Padre Mauro do qual compartilhou essa história riquíssima que não podemos deixar morrer.

Que tal, conhecer a história dessa igreja e saber por qual motivo se tornou a igreja das Santas Pretas em Belo Horizonte.

Afroturismo – A História das Igreja das Santas Pretas BH

14 Santas Negras - Afroturismo Belo Horizonte - MG (foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)
14 Santas Negras – Afroturismo Belo Horizonte – MG (foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)

Na periferia da cidade dos brancos – Belo Horizonte – um pequeno grupo de mulheres pretas, pobres e periféricas edificou um templo para, finalmente, “ser aí a Santíssima Senhora Louvada”, assim como foi o desejo da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Curral Del Rey.

Inaugurada em 1819 a Capela do Rosário dos Homens Pretos foi demolida em 1897 e do mesmo modo, a Irmandade do Rosário foi expulsa dos templos católicos em 1927, por Dom Cabral.

Nas periferias e favelas os pretos e pobres edificaram seus templos, assim também entre eles a Capela Maria Estrela da Manhã, debaixo de uma majestosa Gameleira.

Em 2008 as Mulheres Pretas da Vila Estrela inauguraram sua Igreja de Verdade. Em 2018 foi concluído o afresco, ou seja, A Igreja das Santas Pretas, dos artistas Cleiton Gos e Marcial Ávila, sendo o projeto iconográfico da autoria do Padre Mauro.

Cleiton Gós - Um dos artista da - Igreja das Santas Pretas - Belo Horizonte - MG - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Cleiton Gos – Um dos artista da – Igreja das Santas Pretas – Belo Horizonte – MG – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Leia também: Afroturismo no Brasil: 6 Agências e Roteiros Comandados por Mulheres Negras

Onde Fica?

“A gente só foi ficando, porquê não tinha pra onde ir.”

(Emerenciana, Grupo de Mulheres Pretas da Vila Estrela, 2019)

Localizada na Região Centro Sul de Belo Horizonte, ou seja, exatamente a 800 metros da Avenida do Contorno, limite entre a cidade dos brancos e as periferias e favelas da capital mineira.

Tanto quanto, na Vila Estrela, está o Muquifu – Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos – e o único templo religioso católico, no Brasil, onde absolutamente todas as representações das personagens sacras são inspiradas em MULHERES: PRETAS, POBRES, PERIFÉRICAS e POUCAS.

14 Santas Pretas

14 santas negras e Padre Mauro na igreja das Santas Pretas - Belo Horizonte - MG - obra dos artistas Cleiton Gos e Marcial Avila - (foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)
14 santas negras e Padre Mauro na igreja das Santas Pretas – Belo Horizonte – MG (foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)

Além disso, o afresco é obra dos artistas Cleiton Gos e Marcial Avila, onde estão registrados fragmentos das histórias de 14 Mulheres que resistiram ao racismo estrutural e permaneceram em um barraco onde elas edificaram a sua IGREJA DE VERDADE.

A obra do afresco é dos artistas Cleiton Gos eMarcial Ávila, assim como um projeto iconográfico da autoria do *Padre Mauro .

As 14 MULHERES: PRETAS, POBRES, PERIFÉRICAS e POUCAS são:

Maria da Conceição Frois (Virgem Anunciada), Terezinha (Santa Isabel),

D. Generosa (Nossa Senhora da Visitação / Maria Estrela da Manhã),

Tia Neném (Nossa Senhora da Natividade),

Emerenciana (Nossa Senhora da Epifania)

Tia Santa (Nossa Senhora das Dores),

Dona Jovem (Nossa Senhora do Desterro),

Maria Rodrigues (Nossa Senhora em busca de Jesus),

Josemeire Alves (Nossa Senhora Doutora no Templo),

Sônia Silva (Nossa Senhora da Consolação),

Marta Maria (Nossa Senhora da Piedade),

Marilda Batista (Nossa Senhora no Santo Sepulcro),

Dona Tina (Santa Maria Madalena),

E por fim, não menos importante a Rainha Maria Marta (Nossa Senhora Gloriosa).

Rainha Maria Marta, símbolo da igreja das Santas Negras -Igreja das 14 Santas Negras - Afroturismo Belo Horizonte - MG - Arte de  (foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)
Rainha Maria Marta, símbolo da igreja das Santas Negras -Igreja das 14 Santas Negras – Afroturismo Belo Horizonte – MG – Arte de (foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)

As 5 esculturas sacras

Assim também, as 5 esculturas sacras, em terracota policromada, da escultora e ceramista Sônia Toledo, são inspiradas em GENTE PRETA, POBRE, PERIFÉRICA: Maria Estrela (Dona Generosa), Santa Efigênia (Rainha Maria Marta), Santa Bakita de Schio (Sonia Silva), São Benedito e São Martinho.

Quem visita a IGREJA DAS SANTAS PRETAS vivencia a experiência – única no Brasil -, ou seja, de estar em um templo religioso católico DECOLONIAL e ANTIRRACISTA, onde todas as representações das personagens sacras são inspiradas em GENTE PRETA, POBRE e PERIFÉRICA.

E aí, gostou? Conte-nos se você conhecia esse roteiro de Afroturismo em BH das Santas Pretas. Aliás ajude-nos a conhecer mais espaços como este e propagar nossa cultura.

Por fim e não menos importante, agradecemos imensamente ao Pe. Mauro Luiz da Silva que nos organizou essa visita assim como também nos abrilhantou compartilhando esse texto.

*Padre Mauro Luiz da Silva é Mestre e Doutorando em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da PUC Minas; Bolsista da CAPES; Diretor e Curador do Muquifu; Coordenador do Projeto NegriCidade; Pároco da Paróquia Jesus Missionário