Idealizadora e Correspondente da Bitonga Travel. Amante de histórias reais, da simplicidade da vida e aventuras, tem como lema de vida a Sankofa – “voltando ao passado para ressignificar o presente e construir o futuro”.
Se viajar para você é sinônimo de mergulhar na história, assim como dar possibilidades ao afroturismo, te convido a conhecer 5 ilhas importantíssimas para se conhecer em África.
Me chamo Rebecca Aletheia, uma viajante, não sou historiadora mas percorrendo África é notório perceber e compreender como as ilhas e suas funções no período do tráfico de pessoas africanas, assim como pós abolição servirão de espaços para o tráfico ilegal.
Sendo assim, apresento à vocês algumas das ilhas em África que merece visitação, assim como reflexão além da diversão e curtição.
Robben Island – Cape Town – África do Sul
Conhecida popularmente por ter sido prisão de ativistas que lutaram contra o Apartheid, entre eles ex-presidente da África do Sul – Nelson Mandela. Assim como, já foi colônia de leprosos, hospital psiquiátrico e base de treinamento da defesa. As ilhas de afroturismo e nesse caso a de Robben, é parada obrigatória para quem visita Cape Town – África do Sul. Afinal de contas foram quase 2 séculos (18 anos), onde Nelson Mandela ficou preso e nunca deixou de lugar pela libertação do seu povo. Atualmente, o local é inclusive considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO.
Ilha de Moçambique – Nampula – Moçambique
A Ilha de Moçambique, que fica na província de Nampula. A ilha é pequena e é possível conhecê-la andando.
De uma riqueza cultural indescritível, você encontrará mulheres moçambicanas, conhecidas como “macuas”, andando com “mussiro”, um pó como uma máscara de origem natural para cobrir todo o rosto, que além de ser uma espécie de ritual com conotação cultural e identitária, também tem efeito rejuvenescedor.
Lá você poderá ver a dança das mulheres macuas, chamada de Tufu, a coisa mais linda de se ver. Aliás, nessa região a mulher é o centro da cultura. E também não se assuste se encontrar por lá mulheres muçulmanas, cristãs, hindus e até mesmo protestantes. Trata-se de uma fusão das religiões advinda do processo colonizador.
Ao mesmo tempo, um lugar que vale a pena visitar na ilha é o Jardim da Memória, construído em homenagem às pessoas negras da região e arredores que foram retiradas de seu continente e enviadas como escravos para diferentes partes do mundo.]
Dessa forma, também vale à pena lembrar, que este espaço também é considerado Patrímonio Cultural de Moçambique.
Zanzibar – Old Town – Tanzânia
Além do Azul de Zanzibar que encanta os poetas, músicos e viajantes. Em primeiro lugar, vale lembrar que Zanzibar foi uma das ilhas com maior tráfico de pessoas africanas da África Oriental.
Hoje é possível descobrir um pouco dessa história de barbárie no Old Slave Market, museu localizado na catedral Anglicana que retrata o período e o processo de escravidão em Zanzibar.
Predominantemente muçumana, Zanzibar tem uma ligação forte com a cultura árabe, o que fica evidente na comida e na arquitetura, por exemplo.
Banana Island – Freetown – Serra Leoa
Por fim e não menos importante, indo mais para a África Ocidental, vamos falar da Ilha da Banana em Freetown – Serra Leoa, uma ilha de parada obrigatória por quem passa por este país.
Ilha da Banana foi uma das ilhas onde muitas pessoas africanas da região ocidental eram deixadas antes de atravessarem o Oceano Atlantico. A ilha além de ser paradísiaca tem moradores locais com amplo conhecimento da história que aconteceu, dando um show de afroturismo. Assim como, ressignificam o espaço de dor, lutas e sangue.
Por diversos momentos pensei estar na Jamaica, pois os habitos e práticas são muito comum, ou seria a Jamaica a Ilha da Banana. Ligando os fatos foi dessa região onde muitas pessoas africanos foram involuntariamente sequestrados ao Caribe.
Tive a oportunidade de produzir um conteúdo sobre no canal do Youtube onde é possível ver e conhecer a ilha mais de perto.
Dessa forma,
Diz aí, você conhece algumas dessas ilhas em África voltada ao Afroturismo? Se sim, compartilha sua opinião. Se ainda não conhece, conta pra gente qual dessas ilhas você quer visitar?
Se você precisa de alguns motivos para ir ao Afropunk Bahia em 2023 eu, Rebecca Aletheia gostaria de te mostrar alguns.
1. Maior festival de música preta organizada por pessoas pretas – Afropunk
O Afropunk o maior evento de cultura preta organizado por pessoas pretas já tem data e local marcado, 18 e 19 de novembro de 2023 em Salvador na Bahia.
2. Salvador da Bahia – Capital Afro
Recém eleita a capital Afro, Salvador da Bahia, como dizem os estrangeiros, é a cidade onde se concentra a maior população negra fora do continente Africano. Não é à toa que que se vive a verdadeira Africanidade desde sabores, aromas, cultura, território, pessoas, gingados e muita musicalidade.
3. Uma junção Barril Dobrado
Como dizem as/os baianos quando a coisa é boa mencionam ser barril e dobrado é mais que bom, ou seja, Afropunk em Salvador é Barril Dobrado! Imperdível de se viver no mínimo uma vez na vida.
4. Se vc não tenho com quem ir
Então, Rebecca Aletheia, reune mulheres pretas de todo o Brasil para que possar ir juntas, então se você não quer ir sozinha preparem-se para se juntar ao grupo de mulheres e ir ao festival preto mais esperado do ano e como vocês sabem, não falha nada!
5. Se planejar bem, não sai caro!
Isso mesmo que você leu acima, se planejar bem não sai caro, como o festival só acontece em novembro, comece desde janeiro juntando seu dinheirinho, ou seja, guarde no mínimo R$250,00 por mês que vai dar bom. Fique de olhos nas passagens, se você quiser se juntar ao grupo de Rebecca Aletheia – assine a lista da viagem. Caso queira fazer por fora, já fica essa super dica. Compre o ingresso antecipado, ou seja, fique atenta ao primeiro lote e já vai salvando o seu precioso dinheiro, que novembro está logo aí.
Sendo assim, se você planejar bem essa viagem pode custar à partir de R$1500,00 com tudo incluso. Comece agora ou se inscreva nesse grupo de viagem que podemos fazer acontecer juntes.
6. Seja você no seu look
Ah já vai preparando o seu look de afropunk, mas lembre-se aqui a criatividade, originalidade, naturalidade e a ousadia AFRO futurista são bem vindas, ouse pois aqui é o espaço onde pessoas pretas sentem-se mais que confortáveis de serem elas mesmas.
7. Contato com afrocelebridades
Se é o maior festival de música preta organizado por pessoas pretas, é isso mesmo aquela sua afrocelebridade que você vê na TV, Instagram ou YouTube poderá estar por lá. Se você estiver no lounge provavelmente eles estarão por lá, se você estiver na pista, eles terão que passar pela pista e você poderá dizer um oi, pedir uma foto e até mesmo tietar.
8. É Seguro!
Já pensou viver a experiência de um festival seguro, sem brigas, sem relatos de roubo? Foi o que pude vivenciar e presenciar no festival, aliás é nós por nós e nós de novo! Então, que possamos preservar esse movimento e fazer nosso espaço esse ambiente.
Por fim,
Pra sentir o gostinho do que é essa viagem deixo aqui o vídeo do Youtube para já sentir essa viagem – Afropunk Bahia 2022.
E aí indo viajar para a Belgica e precisa de motivos para se apaixonar, então te darei apenas 11, só para começar.
Em primeiro lugar, preciso dizer que nunca pensei em visitar a Bélgica e quando recebi o convite para visitar a Bruxelas. Tinha em mente queria conhecer algo que fosse além do monumento Atumium. Como expert em viagem a primeira coisa e obviamente o que fiz foi: não pesquisar nada sobre o país e sobre o que fazer. Ah gente, sou dessas, gosto da realidade nua e crua!
Bom na minha concepção a Bélgica é linda, maravilhosa, charmosa… Talvez esteja exagerando ou que estou anestesiada por ser a última viagem e mude minha opinião daqui alguns meses/anos. Mas tenho várias amigas e amigos que compartilham da mesma opinião que a minha. Isso não quer dizer que vou me mudar pra lá ou que queira morar, a diferença é que AMEI e isso é o mais importante!
Rebecca, chega de blá, blá, blá e conte pra gente o que realmente te fez AMAR tanto a Bélgica! Sendo assim, segura a emoção que já conto para vocês.
Comer e Beber na Bélgica
Primeiro lugar, Comer e beber tenha como lema nessa viagem e não vai precisar de muito se você for pelas comidas de rua, então bora saborear Batata frita Belga. O país de origem das idolatradas batatas fritas. Aos amantes e não amantes de waffles minha nossa, você vai ficar hipnotizado só com os cheiros, com as vitrines de waffles, eu queria comer toda hora.
A cervejeiras e cervejeiros, aqui é a sua praia, o local onde cerveja é o que não falta. Preciso dizer que não sou uma pessoa regada à bebida álcoolica.Porém, cheguei no dia em que tinha um festival de cervejas na cidade e era quase um convite à degustação das famosas cervejas belgas. Sinceramente são ótimas, acho que o que faz ficar mais gostosa ainda são os copos super refinados para a bebedeira.
Vou deixar aqui o roteiro de cervejas que recebi do Gnomo – #VAICORINTHIANS – um amigo que a esposa pediu para ele fazer um roteiro cervejeiro, e que foi muito bom e vale a pedida. Iniciei meus trabalhos com as cervejas com frutas vermelhas, eram deliciosas. Mas agora já posso dizer que eu bebo cerveja porém preciso dizer que fiquei enjoada, só bebo cervejas Belgas e na Bélgica.
Pratos típicos da Bélgica que vale a pena comer é o Carbonnade Flamande sinceramente delicioso, carne vermelha cozinhado na cerveja, é isso, cerveja até na comida.
E por último e não menos importante, prove os deliciosos chocolates Belgas, impossível não se apaixonar!
Pelas ruas Belgas
Caminhar pelas ruas – foi o que houve de mais surpreendente pra mim, porque a cada caminhar era um encontro com uma arte de rua, o jardim botânico magnífico, igrejas, monumentos, residências, bares, restaurantes, biblioteca, lojas, pessoas e por do sol magnífico.
Contemplar o Pôr do Sol
O pôr do sol na praça da Justiça – Ahhh que incrivel, foi tão lindo, eu fiquei hipnotizada e escolhi como meu ponto secreto, para ficar por horas admirando o nada e pensando na vida. Tive sorte de ter uma roda gigante para poder admirar a cidade e poder contemplar o por do sol e a vista da cidade. Sem palavras.
Pelo céu de Bruxelas
Ao mesmo tempo, contemplar a vista panorâmica da Basílica – não teve preço! Para ser sincera eu fui andando coisa de 3km do hotel até chegar por lá após ler um blog de viagem o que fazer. Assim como relatavam ser gratuito entrar na igreja e que era linda, quando cheguei tinha indicações da visita panoramica e fui bem pomposa ver tudinho de cima, e é lindo, comecei a gritar horrores de tão lindo ver a cidade de 360 graus. Mais um dos motivos que me apaixonei pela Bélgica.
Brugge e Gant
Visitar Brugge e Gant – Ah e quem acha que Bélgica se resume em Bruxelas se enganou, também nem sabia desses paranauê. Preciso dizer que essas cidades tinha um charme e um glamour que falava por si só. Amei tudo e pra ficar melhor fiz o passeio da cidade de Brugge com a melhor guia de viagem Graça da Luz uma guia brasileira, baiana, negra, inteligentíssima contando todos os detalhes da cidade e do país. Super recomendo essa visita com essa joia rara que existe em Bruxelas, aliás teria que ter um tópico só para ela. Uma dica ouro, aos sábados as passagens são metade do preço, ou seja, paguei como 10 euros ida e volta em uma viagem de trem. Ah essa é a outra recomendação vá de trem. Nesses lugares você irá se apaixonar pela Bélgica.
Conheça Matonguê – Bairro africano em Bruxellas
Bairro Matonguê – Vale lembrar que a Bélgica colonizou a República Democrática do Congo, ou seja, cerca de 100 mil pessoas com raízes africanas vivem em Bruxelas, o que é quase 10% da população da capital da Bélgica. A maioria veio das ex-colónias belgas – República Democrática do Congo e Ruanda. Outros, de países do Oeste Africano – como Senegal, os Camarões e Burkina Faso. Todos eles encontram um pedaço de casa em Matonge, que é também o nome de um bairro da capital do Congo, Kinshasa. Esse é o bairro que você se sente imerso na vida e comunidade africana, assim como encontrará ótimos restaurantes africano, pessoas fantasticas, música ao vivo, bares com uma boa conversa que certeza se falará sobre África, roupas, tecidos.
Museu da África Central
Royal Museum of Central Africa – Recém reaberto o museu africano da África Central localizado em Teruven, um museu fantástico e muio bonito. Preciso dizer que foi o primeiro lugar que eu fui em Bruxelas, quer dizer o primeiro lugar oficial, porque vida de viajante tem passeios de rodinhas logo na chegada e eu bonita estava lá pelas ruas principais da cidade já enamorada. Mas vamos falar do museu que tem uma arquitetura magnifica, fica em um jardim explendido e uma exposiçào e obras ao ar livre e dentro que valem muito a pena conhecer, se tiver um tempinho vale a ida.
Por outro lado, não dá para se apaixonar pela Bélgica ao conhecer essa história no período colonial, porém ocupar esses espaços e apreender como africanos tem resignificado lugares e espaços. Por esse e outros motivos devemos ocupar, resistir e IR.
Língua Francesa dominante no país
Falar francês pelas ruas da Belgica – Je ne parle pas francais mas eu me sentia falando as palavras básica Bonjour, Merci, Pardon …, ou seja, aquele glamour do francês que nós sabemos o básico do básico e básico.
Happy Hour na Praça Luxemburgo e se apaixonar pela Bélgica
Ir à Happy Hour na Praça Luxemburgo e ficar bebendo, dançando, assim como, conhecendo pessoas até o dia raiar em plena quinta-feira, faça chuva ou faça sol o point da galera.
Por fim…
Ao mesmo tempo, para não dizer que não falei das flores, deixo aqui os monumentos imperdíveis e cliches que tem que ir! Tenho certeza que você vai ler ou ao dar uma busca em Bruxelas e vai encontrar e a dica de ir ao Atomium, Grand Place que todos os dias estará sempre movimentado e no final de semana uma atração para se deliciar, Catedral,Galeries Royales, Jardin du Mont des Arts, Palácio Real de Bruxelas.
Sendo assim, espero que tenham gostado e que você possa curtir essa dica! Compartilhe, comenta e deixe também a sua dica do que fazer e se apaixonar pela Bélgica.
Se você está buscando informações de como chegar em Freewton Serra Leoa e sobre o visto, bem vindes, você está no lugar certo!
Após morar 6 meses em Serra Leoa, quero compartilhar com vocês essa informação que pode ser muito útil para programar a sua viagem.
Esse texto será dividido em 2 partes, a primeira sobre visto e a segunda parte sobre como chegar.
Visto
Sendo assim, vamos começar pelo visto!
Em primeiro lugar, tirar o visto em Serra Leoa é algo muito simples, acredite! Lembre-se estou escrevendo esse texto em setembro de 2022, ou seja, nessa data é muito fácil. Algumas coisas podem mudar ao longo dos anos, então faça uma consulta no site do governo de Serra Leoa.
Algumas nacionalidades, não precisam de visto como Angola, Moçambique, São Tomé e Principe, Trinidad e Tobago, África do Sul, Barbados, Jamaica…
Mas nós do passaporte Azul, vulgo Brasil, precisamos do visto e custa 80 USD! Leve esse dinheiro trocado, para evitar qualquer transtorno.
Mas é muito simples e foi uma faz imigrações mais simples e tranquilas da minha vida, sem fila, sem confusão e rápido.
Chegando em Serra Leoa
O aeroporto está localizado na cidade chamada Lungi (Lungui Town), e Freetown é uma Península. Duas informações extremamente ouro pra quem está viajando para Serra Leoa, ou seja, você pode fazer o caminho por terra ou por barco até Freetown.
Por terra, é muito longe e demora muitas horas, tipo mais de 6 horas, de barco você irá demorar 40 minutos no máximo e muito seguro.
A companhia que realiza essa atividade chama SEA COACH EXPRESS, e tem horário interligado com o horário da chegada dos aviões.
Ao chegar no aeroporto procure o balcão e os rapazes irão te conduzir até uma van, na van chegará na área dos barcos.
Uma outra dica ouro, os leonenses são muito solícitos, eles irão te ajudar, vão te ajudar e deixarão sua mala até no carro. Minha única recomendação é dê esse cuidado aos rapazes da empresa do barco, assim você tem garantia de que entregou a sua mala à pessoas confiáveis.
O preço da lancha, mais uma vez, atente-se à data desta publicação, é de 45 dólares. Tem pessoas que compram antes, existem pessoas que comprar na hora, super possível comprar na hora.
País Seguro
Bom não é o tópico do texto, mas vou dizer mesmo assim! Serra Leoa é um país muito seguro para viajar e para se viver, lógico que capital sempre é um pouco mais perigoso, mas sinceramente é muito baixo risco. Então se joga e aproveite muito esse lugar, que sinceramente eu sou apaixonada.
Se você chegou até aqui, com certeza é porque quer saber se na sua conexão de 6 horas em Paris é possível visitar a torre Eiffel, certo?
Que delícia poder compartilhar essa minha louca aventura por aqui da minha ida à torre Eiffel em uma conexão de 6 horas por Paris.
Em primeiro lugar essa maratona aconteceu no mês de maio de 2022 e não foi a minha primeira vez em Paris, o que considero que fez muito sentido para eu encarar essa loucura!
Desembarque
A primeira dica é, faça o check in pela internet e tente pegar os primeiros assentos, ou seja, pra vc já sair correndo pro setor de imigração e desembarque.
Você terá que passar pela imigração para eles carimbarem seu passaporte, talvez tenha fila, então corra, peça informações, sempre terá alguém pra ajudar e se der sorte alguém que fale português também rola.
Muitas pessoas vão te dizer, você está louca! Acredite, você realmente estará mais é isso, respira e vai!
Dentro do aeroporto tem metro gratuito até chegar na estação de trem!
Chegando na estação de trem
Tenha euros no bolso, pra facilitar a sua vida, procure as máquinas que é possível comprar bilhetes para um dia intero. O que sai mais barato, conforme orientação do rapaz e não titubear na estação do metro qual passagem comprar. O rapaz do posso ajudar recomendou comprar a passagem de 17,90 euros, e que pode ser usado por 24h.
Mantenha o bilhete sempre contigo no bolso porque todas as estações precisarão apresentar para continuar pelas outras estações.
Quando eu voltei para o aeroporto entreguei para alguém que estava na fila comprando passagens. Eu sou dessas, o direito de 24h serve para qualquer ser humano, não está restrito apenas à mim.
O percurso
Saiba que você está muito longe da estação então, ande rápido, se possível for corra, pra poder desfrutar mais tempo na torre Eiffel ou encarar a fila pra comprar um croissant.
Calculando a rota e seu tempo, um ponto importante é que se vc tem 3 horas 1 hora 30 pra ir e 1 hora e 30 minutos pra voltar e 30 minutos pra curtir!
Ao descer do metrô, você irá ter que andar aproximadamente 10 minutos. Você vai descer atrás da Torre Eiffel então terá que ir pro jardim. Então já sabe, corra!
No metrô você irá fazer diversas baldeações, então atenção. A estação mais fácil e rápida para desembarcar será Champ de Mars Tour Eiffel.
Retorno ao Aeroporto
Bom, como você percebeu que a viagem é longa na ida, vai ficar mais esperta na volta, então corra porque você terá que passar pela imigração.
DICA OURO
Cuidado com sua carteira, tenha muito atenção no metrô furtos são bem comum e assim como a famosa bate carteira. Na minha primeira vez e nas minhas primeiras horas em Paris fui furtada. Então o seguro morreu de velho.
E aí se animou? Vai encarar essa aventura na conexão de 6 horas em Paris. Corra e depois me conte o que achou…
Quer conhecer mais dicas e ver essa aventura, acesse o instagram de Rebecca Aletheia.
Por fim, assista essa aventura no canal do Youtube!
Já pensou em viajar pelos países da América do Sul através dos sabores pelos restaurantes sem sair de SP? Se a resposta é sim, venha conhecer os melhores restaurantes na cidade de São Paulo, assim como, fazer um giro gastronômico pelos países vizinhos do Brasil. Em primeiro lugar, vale lembrar que São Paulo é a capital da gastronomia que qualquer comida que você pensar, provavelmente na capital paulista você irá encontrar.
Antes de mais nada, a América do Sul é composta por 13 países e reunimos restaurantes de 10 países localizados na cidade de SP. É importante ressaltar a similaridade nas comidas latinas e sul americana, pois não é à toa que somos do mesmo continente, e a demarcação territorial foi realizada pelos colonizadores, no final das contas somos muitos parecidos, porém com cada um com suas especificidades.
Sendo assim, não se espante em encontrar o mesmo prato em 3 países, como é o caso da empanada, o churrasco então, nem se fale… Por favor, sem brigas, afinal de contas somos todos co-irmãos, ok? Mas, lembre-se cada tem a seu toque especial, sua receita e costumes muitas às vezes secreto e isso é o que faz o prato ficar mais saboroso. Mediante à culinária da América do Sul além dos restaurantes que estão na cidade de SP, reforcemos que essa culinária também é nossa cultura, é do nosso continente, brindemos!
Para dinamizarmos e não falar que puxamos sardinha para um país ou outro, dividimos por ordem alfabética os países com suas respectivas iguarias alimentícias.
Argentina – Restaurante Parilla Argentina
Eles sempre querem competir conosco, não é mesmo? Como se não bastasse no futebol os argentinos garantem que tem o melhor churrasco do mundo. Olha o melhor do mundo, não vou garantir, mas posso dizer que eles fazem um excelente churrasco depois do Brasil obviamente.
Aos amantes de empanadas, vale lembrar que a empanada Saltenha tem a sua particularidade de ser realmente diferenciada, não é à toa que existe uma cidade chamada Salta na Argentina e por este motivo dizem ser empanadas Saltenhas por conta da sua tradicionalidade. E por falar em tradicional vale provar a de carne com batata.
O restaurante que vamos indicar aqui é o Parilla Argentina, com mais de 26 anos de história e presença na cidade de São Paulo é o lugar certo para apreciar pratos argentinos assim como excelentes vinhos.
Onde fica? Rua Professor Souza Barros, 493 – Vila da Saúde
Horário de Funcionamento – todos os dias das 11:40 até as 17hs
Bolívia não é um país muito procurado para viagens assim como pela sua gastronomia. Mas, quem já visitou o país mais especificamente o departamento de Cochabamba sabe minimamente que há sim iguarias bolivianas a serem provadas, assim como destinos incríveis que precisam ser visitados uma vez na vida.
Importante lembrar que a Bolívia é um país majoritariamente indígena, ou seja, a sua culinária tem forte influência dos povos quéchuas, aimarás, guaranis entre outros. Sendo assim, a comida contará com alimentos riquíssimos da agricultura como batata, cereais, grãos, mandioca e banana da terra, ok?
Bom, para ajudar na decisão do que escolher, deixo de indicação, vale experimentar a empanada, para poder comparar qual que é a que mais te agrada ao paladar, se for na época do natal lechón al horno, é um prato típico de final de ano, mas é possível encontrar em restaurantes, charquekan, que é milho, batata doce cozida, ovo cozido, queijo fresco e carne desfiada é uma ótima pedida.
São Paulo tem grande concentração de imigrantes boliviano, e a pergunta que não quer calar, onde temos um restaurante para nos juntarmos à eles, não é mesmo?
Sendo assim, o restaurante indicado é o Donã Flora – Rincon la Llajta, um restaurante tradicionalíssimo desde 1986 na cidade de São Paulo, dando o nome quando o assunto é culinária boliviana.
Vamos falar das comidas colombianas? Mas antes vale lembrar que esse país também é dono de uma culinária riquíssima com fusão de raízes indígenas e africanas. Assim como essas iguarias alimenticias percorre o caribe, pacífico e amazonia quando o assunto é sabores.
Os patacones, que é a banana frita, assim como as arepas colombianas são os pratos que se destacam na culinária. A almojabanas e os frijores rancheros se destacam por ter uma leve similaridades com alguns pratos brasileiros, pão de queijo e a feijoada respectivamente. Mas lembre-se que é bem vagamente lembra nossos pratos, ok? Não quero decepcionar ninguém, assim como fiquei decepcionada, mas dependendo do lugar que provar vai remeter a esses sabores.
Indicação de lugar para imergir na culinária colombiana deixo aqui como sugestão o Café Colombiano, com mais de 8 anos na cidade proporcionando além de sabores valorização da cultura e que vai muito além com um espaço muito acolhedor, atendimento de primeira e uma equipe com uma inclusão de diversidade e o melhor, a comida vale à pena.
Onde fica? Dentro da Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo
Horário de Funcionamento – Segunda à Sexta-feira das 12:00 às 20:00
Falar da gastronomia chilena é também falarmos sobre povos indígenas, andinos e com influencias europeias. Assim, é importante ressaltar que o país também é possível encontrar frutos do mar, devido a presença litorânea que é banhada pelo oceano pacífico. O ingrediente mais importante da base alimentar é o “choclo”, ou seja, o milho, como chamam os chilenos.
A indicação de comida, para não ser repetitiva sobre empanada( risos), ceviche de congrio ou um pastel de Choclo, fica aqui essa super dica e volte quantas vezes preciso for para experimentar todas as comidas.
Dessa forma, indicamos o restaurante El Guaton, com mais de 25 anos de atividade em São Paulo, o local é considerado simples porém de uma riqueza nos sabores.
Onde fica? Rua Artur de Azevedo, 906 – Pinheiros, São Paulo/SP
Horário de Funcionamento – Segunda a Sábado 12h às 00:00
Bom, agora vamos para uma comida em erupção. O Equador abriga o único vulcão em atividade da América Latina, e não seria diferente trazer essa explosão de sabor às nossas mesas, não é mesmo?
A banana, conhecida como plátano pelos nossos vizinhos, é o ingrediente mais importante, comida de norte ao sul do país.
Deixarei como indicação do que comer, o famoso Moros, que é a junção de arroz com lentilhas e queijo. Assim como, para não perder o costume de recomendar empanadas e o ceviche.
Como o Equador está no meio do mundo, a indicação nada mais justo que o restaurante Mitad del Mundo, que é o primeiro restaurante gourmet equatoriano do mundo, então já sabe o que pode esperar desse lugar, não é mesmo?
Onde fica? Rua Flórida Mirim, 1771 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil
Horário de Funcionamento: Segunda a Quinta-feira 12:00 às 23:00
A culinária Paraguaia é quase toda baseada em carne, legumes, mandioca e milho, não esquecendo LÓGICO do Tereré clássico Paraguaio, cheio de sabor, ervas e plantas.
A nossa sugestão do que comer é a famosa sopa paraguaya, chipa guasu estão na lista do que é imperdível de provar.
O Restaurante Paraguaio que vamos indicar é o Tembiú Cozinha Paraguaia, ou seja, bem tradiconal na capital de São Paulo.
Onde fica? – Rua Guarani, 454 – Bom Retiro, São Paulo – SP
Horário de Funcionamento – Segunda-feira – 8h às 16h
Terça-feira à Domingo 8h – 22h
Instagram – Não tem!
Peru – Riconcito Peruano
Restaurantes peruanos é muito comum se encontrar por São Paulo, principalmente por serem excelente quando o assunto é gastronomia. Assim como ser um país incrível regado de muita cultura história principalmente dos povos incas e seus antecessores. A base alimentar é composta pela batata, milho, quinoa e pimenta. A particularidade desses povos indígenas que mantem sua tradição até hoje deu-se graças à sabedoria milenar de como cultivar os seus ingredientes.
Vale ressaltar que é obrigatório comer comida peruana uma vez na vida pois são reconhecidos e sempre ganham prêmios por serem uma das melhores gastronomias do mundo, então fica essa super dica. E por falar em dica, como entrada sugiro a cancha peruana permita-se experimentar o ceviche o pisco sour, bem disputado pelos chilenos como autores, mas vale provar o peruano e para que não é fã de bebida alcoólica experimente a chicha morada que é um suco de milho roxo.
Restaurante sugerido – Riconcito Peruano que conta com mais de 10 unidades espalhadas pela cidade de São Paulo e Guarulhos ( Santa Efigência, Antônio de Godói, República, Santana, Moema, Pinheiros, Vila Leopoldina, Tatuapé, Guarulhos e Morumbi)
Onde fica? R. Aurora, 443 – Santa Ifigênia – São Paulo – SP Horário de Funcionamento – Segunda-feira das 12h às 17h Terça-feira a Sábado das 12h às 22h Domingos e Feriados das 12h às 21h
A culinária Uruguaia assim como todos os países da América Latina, mostra para que veio quando o assunto é fartura alimentícia. Seu brilho é ofuscado por fazer fronteira entre Brasil e Venezuela. Mas não podemos desmerecer o seu mérito de serem ótimos na gastronomia também.
Como sugestão do que saborear deixo a parillada, assim como milanesa.
O Restaurante que queremos sugerir uma visita e para que possam comer essas iguarias é Fuego Celeste que desde 2017 se faz presente na cidade de São Paulo e recentemente com duas unidades, uma em Vila Mariana outra em Moema.
Onde fica? Rua: Joaquim Távora, 1068 – Vila Mariana – São Paulo – SP
Av.Jacutinga, 365 – Moema – São Paulo – SP
Horário de Funcionamento – Terça a Sexta-feira das 12h às 15h – 18:30 às 22h
Venezuela – Sabores da Venezuela Bar e Restaurante
E por último e não menos importante restaurantes em SP com a gastronomia da América Sul e neste caso, venezuelana, preciso compartilhar que sinceramente sou apaixonada por essa gastronomia, principalmente após poder estar nos 4 cantos do país – Caribe, Andes, Amazonia – Realmente é muito saborosa a comida venezuelana e vale a pena se deliciar.
Sugestão do que comer, pabellón criollo, que sinceramente é delicioso feijão preto com carne desfiada, arroz branco e banana frita é de dar água na boca, as tradicionais arepas mesmo comendo as colombianas considero essas arepas as mais deliciosas do mundo, vale provar e depois voltar aqui e me dizer. Na época do natal a Hallaca (assista no Youtube) são uma ótima pedida também, sinceramente não precisaria ser só no natal, risos, mas vale a pedida.
Restaurante sugerido é o Sabores da Venezuela Bar e Restaurante que é um point de venezuelanos
Onde fica? Av. Engenheiro Heitor Antônio Eiras García, 1364 – Jardim Ivana – São Paulo – Brasil
Horário de funcionamento: Quarta à Sexta-feira – 18:00 às 22:30
Dessa forma deliciosa regada de muitas comidas e indicações nos despedimos por aqui. E aí, gostou desse post? Enfim, espero que tenha dado pra sair salivando e querendo ir correndo pra todos esses restaurantes da América do Sul na cidade de SP, não é mesmo?
Com muito prazer irei apresentar 6 roteiros incríveis de afroturismo realizados por mulheres negras no Brasil. Aperte o sinto e vamos…
Em celebração ao Dia da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha – 25 de julho – quero apresentar 6 roteiros que são comandados por mulheres negras que são imperdíveis e devem ser realizado no mínimo uma vez na vida.
25 de Julho – Dia da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha
Em primeiro lugar, gostaria de falar um pouco sobre a importância dessa data e qual o motivo da sua celebração.
No dia 25 de julho celebra-se o dia da Mulher Negra Latina Americana e Carinhenha que surgiu no ano de 1992 com o intuito de dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de raça, gênero e a exploração. Assim como, na mesma data se homenageia no Brasil Tereza Benguela, símbolo de luta e resistência da comunidade negra e indígena no Brasil.
O que é Afroturismo?
Antes de mais nada, precisamos falar que Afroturismo, ou turismo afrocentrado, é a valorização do turismo cultural através de patrimônio cultural e/ou imaterialde um determinado grupo étnico, neste caso a população negra.
Para ouvir sobre esse tema, o coletivo de mulheres negras viajantes Bitonga Travel convidou Tânia Neves, do Coletivo pelo Afroturismo, para um episódio de podcast sobre o tema. Disponível em todas as plataformas digitais.
Conhecido anteriormente como turismo étnico à partir de 2018 utilizamos o termo “Afroturismo”. Que nada mais é que englobar não só as Experiências Afrocentradas. Assim como também destacar a presença dos profissionais negros que comandam Agências de Viagens, Comunidades Quilombolas e Periféricas majoritariamente negras construindo roteiros, além de profissionais de Transporte e Guias Negros atuando na área.
Mulheres Negras no turismo
Muitas mulheres negras atuam no setor turismo, como empreendedoras, empresárias, guias de turismo … E não é à toa que dessa forma, recentemente 3 mulheres negras foram eleitas como a mais poderosas do Turismo no Brasil pela PANROTAS, são elas: Solange Barbosa, Bia Moretti e Tania Neres.
Já pensou imergir em um turismo de base comunitária em uma comunidade Quilombola, neste caso no Quilombo Mumbuca. Além de imergir na experiência todo mês de setembro tem a festa da colheita, onde fazem a colheita de Capim dourado. Uma celebração imperdível que vale cada minuto dessa experiência.
O quilombo Mumbuca está localizado em Mateiros – Jalapão – TO/Brasil e tem como responsável por este lindo passeio pela Rota Nativa comandado pela Illana, vale à pena. Aliás, convidamos você para imergir na festa da colheita que acontece em setembro – VENHA VIVER TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA NO JALAPÃO TOCANTINS.
Quilombo dos Palmares – Alagoas – Dandara
Realizar turismo no Parque Memorial Quilombo dos Palmares juntamente com a guia de turismo Dandara –Visita Quilombo dos Palmares é obrigatório e fundamental! A sua expertise de Dandara do território regado de muito conhecimento, ancestralidade e vivência fazem desse tour mais que especial.
Assim como a importância de conhecer subir a Serra da Barriga, compreender a história de uma maneira única e muito além de Zumbi. Deixo aqui o filme Quilombo de 1984 como indicação de obrigatoriedade para compreender a história mais à fundo.
Assim como, esse roteiro faz com que o visitante possa imergir na história de Ganga Zumba, Akotirene dentre outras e personalidades negras que fizeram e fazem parte da nossa história como Abdias Nascimento dentre outros.
O Parque Memorial Quilombo dos Palmares, fica no estado de Alagoas, à 80km de Maceió. Deixo aqui um vídeo da visita que realizei ao Memorial.
Na cidade do Rio de Janeiro é possível encontrar a Pequena África. Assim como é possível realizar esse tour que conta mais sobre este lar histórico da comunidade afro-brasileira. Recentemente falamos sobre o samba na cidade do Rio de Janeiro e contamos minimamente sobre a pequena África e a Pedra do Sal. Se você não leu, corre aqui e leia – Samba – 8 rodas para curtir no Rio de Janeiro! No tour da pequena África é possível passar pelo vestígios arqueológicos no Cais do Valongo, ou seja, vestigios que marcam o local onde se encontrava o mais ativo mercado de escravos do Rio de Janeiro. Durante sua operação entre 1774 e 1831, um número estimado de 500.000 a 700.000 africanos escravizados e capturados forçadamente à atravessar o oceano Atlântico e desembarcar no Cais do Valongo.
Infelizmente foi o maior porto do Brasil de recebimento de pessoas pretas escravizadas de África, você consegue imaginar isso?
Indicamos a empresa Conectando Territórios, com os tours realizado pela Thaís Rosa, que tem uma vasta experiência no destino.
Tour Heroínas Negras – SP
Realizado pelo centro da cidade de São Paulo o tour heroínas negras conta a história de mulheres negras que fizeram e fazem parte do Brasil e da capital paulista.
Caminhada Boipeba Roots – Boipeba – BA – Quase Nativa
Quem conhece Boipeba sabe que esse lugar tem encanto, tem magia e é lindo de imergir nessa vivência, e nada mais justo que com locais, ou seja, uma imersão junto com a comunidade.
A caminhada é idealizada pela Manoela Ramos – Escritora viajante – que trás a imersão nessa vivência contagiando os viajantes a interagirem com a comunidade, assim como a divisão de renda entre os locais. Dessa forma bem descontraida, o tour Tour também é realizado em parceria com o Guia Negro.
Caminhada Ancestral Maria Firmina dos Reis – São Luís – MA
Por fim e não menos importante no nosso giro pelo Brasil, não podemos deixar de fora São Luís do Maranhão com o a caminhada Ancestral Maria Firmina dos Reis –Da cor ao Caso . A escritora considerada primeira romancista preta do Brasil tem muito a ser conhecida pelos viajantes.
Esse tour é passagem obrigatória, assim como é possível fazer este tour na modalidade on-line, e está disponível através do link . Dessa forma também indicamos essa caminhada que é realizada pelo Guia Negro, consulte a agenda do mês.
E aí gostou de conhecer esses 6 roteiros de afroturismo dirigidos por mulheres negras no Brasil? Conte pra gente e indique mais para que possamos proporcionar muitas outras possibilidades para mais viajantes. Assim como, promover e fomentar o black money!
Pensando em viajar para o Jalapão e ter uma imersão cultural através do turismo de base comunitária, você está no lugar certo! Neste post iremos compartilhar um pouco sobre esse paraíso.
Em primeiro lugar vale lembrar que Jalapão é o meu destino número 1 de lugares mais lindo do Brasil, pasmem! E obviamente quero que o mundo inteiro conheça o lugar, mas com moderação respeito e muito cuidado. Pois é através desse forma de turismo que o local terá sua beleza preservada.
Antes de darmos continuidade, vamos falar um pouco sobre o que é turismo de base comunitária?
O que é Turismo de Base Comunitária – TBC?
Turismo de Base Comunitária – TBC, são iniciativas e atividades protoganizadas pelas comunitária locais. O TBC tem como objetivo valorizar o modo de ser, assim como, amplia a autonomia e promove o protagonismo dos povos e comunidades tradicionais.
Em suma, é um modelo de turismo onde o protagonista é a comunidade, ou seja, gerando benefícios coletivos, assim como promovendo a vivências intercultural, preservando a qualidade de vida, valorização da história e da cultura local dessas populações. Bem como, a utilização sustentável para fins recreativos educativos. O TBC juntamente com a comunidade organiza e presta serviço para os visitantes tais como a valorização de guias locais entre outras atividades imersivas.
Mas enfim, o que é Quilombo? Quilombo é genericamente o local para onde pessoas escravizadas (pretas e não pretas, indígenas também) tinham como refugio e forma de sobrevivência, resistência e fuga dos “seus” senhores.
Enquanto durou a escravidão no Brasil, desde a colonização até o final do Império, existiram os quilombos.
Quilombo Mumbuca – Turismo de base comunitária no Jalapão
Localizada na região de Mateiros – Jalapão – TO, o Quilombo abriga atividades de TBC, ou seja, turismo de Base Comunitária.
Comunidade Mumbuca – A comunidade se tornou conhecida por ser a pioneira no extrativismo do capim dourado e sua inovação em costura-lo, dessa forma, deu origem a lindas peças de artesanato.
A designação “Capim Dourado” foi criada no ano 2000, ou seja, época da fundação da Associação da Comunidade Mumbuca, tendo sido este nome escolhido devido ao brilho do capim típico encontrado somente na região do Jalapão, que lembra o ouro amarelo. Antigamente este tipo de capim era denominado capim de vereda.
O nome Mumbuca
O nome Mumbuca se origina de uma abelha da região, cujo mel é usado para fins medicinais. Bem como, os fundadores do povoado Mumbuca eram pessoas negras escravizadas que fugiram da Bahia e Piauí durante a seca. Foi na região do Jalapão onde encontraram abrigo e alimento, adotando esse local para viver. Dessa forma, esse povo em busca de uma vida de liberdade em um lugar rico em água, e com uma beleza cênica impar, no final do século 18.
Comunidades no Quilombo Mumbuca
Antes de mais nada, vale lembrar que dentro do Quilombo Mumbuca pela sua grande extensão territorial no Jalapão o território é dividido em Comunidades, são elas:
Mumbuca
Rio Novo
Quintais do Prata
Rio da Prata
Quais são as atividades de TBC no Quilombo Mumbuca – Jalapão?
Oficina de Costura em Capim Dourado – Nesta vivência, tem a oportunidade de conhecer melhor os processos de costura das artesãs que transformam o capim dourado em lindas biojóias e acessórios.
Trilha Nativa saindo da Comunidade Mumbuca – Prainha do Mumbuca – Encontro das Águas Trilha de nível fácil percorrido em 2 horas.
Cantiga de Roda com o músico Arnon Tavares, artesão de peças em talo de buriti, vivencia como se constrói a viola de buriti que embala as cantigas cantadas e tocadas por este jalapoeiro.
Roda de Conversa com Dona Doutora, a matriarca da comunidade. Conversa sobre saberes tradicionais bem como sobre os recursos naturais do cerrado. Momento com doutora em sua casa, toma-se o famoso cafezinho da região, juntamente com Dona Doutora que conta como foi nascer e se criar ali na comunidade. Dessa forma, compartilha sua grande experiencia com os recursos ali disponíveis, principalmente as plantas medicinais que já lhe permitiu salvar vidas de mumbucenses.
Vivência com a Nativa Cleusa – Realizada na comunidade Rio Novo. Nesta vivencia tem-se a demonstração do modo de produzir Farofa do “Boi Curraleiro” que antigamente se alimentavam durante os longos percursos de viagens pelo Jalapão. Degustação da faropa pronta.
Roda de Conversa com jovens nativos da comunidade Rio Novo sobre suas vivências e expectativas com inserção do turismo de base comunitaria na região.
Bate-papo com Sr. Doutor e sua esposa Maria, os anciãos da Comunidade do Prata com o famoso “café com rapadura” , cultivado e produzidos ali mesmo.
Visitação ao cultivos orgânicos que os nativos produzem. Assim como de onde tiram suas fontes de subsistência através de alimentos que sustentam a comunidade (Mel, Buriti,Café e Rapadura, hortaliças).
Trilha Nativa para o pôr do Sol no Mirante do Prata com parada no fervedouro, trilha nível fácil duração de 30 minutos.
Festa Tradicional no Quilombo Mumbuca Jalapão
Além de toda essa variedade de atividades de Turismo de Base Comunitária que o Quilombo Mumbuca tem a oferecer eles ainda promovem no mês de setembro a festa da colheita.
Já pensou participar da colheita do capim dourado? Com direito à algumas das atividades descritas acima. Assim como participar da grande colheita. A festa acontece do dia 07 à 11 de setembro e possui vagas limitadas. Consulte os valores e garanta a sua vaga e venha participar dessa imersão.
E aí gostou desse conteúdo? Deixe aqui nos comentários, você já fez TBC? Tem vontade? Assim como, será um prazer poder fazer parte em te ajudar a visitar esse e outros lugares incríveis de TBC.
Fui convidada para uma conversa via Instagram pela Flaviana Alves -para dialogar sobre o tema – Mulher preta viajante e a solidão na estrada. Essa conversa aconteceu em novembro 2019, sendo assim, resolvi organizar meus pensamentos e traduzi-los em palavras escritas, então vamos lá.
O que é Solidão?
Primeiramente, precisamos conseguir entender um pouco mais do significado da palavra SOLIDÃO. Em uma busca rápida pelo Google encontro a definição que considero muito perspicaz:
“A solidão não requer a falta de outras pessoas e geralmente é sentida mesmo em lugares densamente ocupados. Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão.”
Quando falamos de viagem acredito permear pela AUSÊNCIA da identificação de alguém igual a mim. Assim como, da compreensão do outra de mim enquanto mulher e negra e compaixão em compreender o outro, neste caso eu/nós sem invadir, no entanto, o meu/nosso espaço.
Na psicologia podemos encontrar a definição de solidão – superficialmente falando principalmente porque eu não sou psicóloga – como o sentimento de não pertencer ao mundo que nos cerca. Não conseguimos criar vínculos ou nos identificar com os outros. Entre as causas da solidão, estão a dificuldade para se relacionar com outras pessoas, medo de ser julgado e o vazio existencial.
Fazer a escolha de viajar é você quebrar uma barreira do universo que vivemos como uma forma de afrontamento de que o nosso corpo dos quais o sistema capitalista fará questão de trazer à tona a solidão. O que é diferente de um(a) viajante branco/a que viaja em busca da solitude – é o estado de se estar sozinho e afastado das outras pessoas, e geralmente implica numa escolha.
Mulher preta viajante e a solidão na estrada
Trago todos esses conceitos ou parte deles, porque acredito que os conceitos são bem mais profundos do que mencionei acima. Compartilhar a minha história que tenho certeza de que não é só minha, ela é muito parecida com a de muitas outras mulheres negras.
Sou uma viajante desde pequena. Para nós negras e negros volto a repetir, que esse prazer que nos privam, faz parte do sistema do qual vivemos – O capitalismo! É esse tal capitalismo que faz com que a burguesia nos aprisione dentro de nossas casas, comunidades, do nosso gueto. O trecho da música do RAP 2000 é emblemático em retratar o nosso rompimento de barreiras em descobrir o mundo: “Fui pra zona sul pra conhecer água de coco”, o nome disso é emancipação, e sinceramente? Isso incomoda muita gente.
Não acordo todos os dias pensando em incomodar! Saio ao mundo para pertencer, sou parte dele, eu sou o mundo, assim como, posso cruzar as fronteiras, atravessar, permear, dançar. Se sentir solta da zona leste à zona sul, por quaisquer zona e me sentir livre é poder quebrar todos os paradigmas da solidão.
O turismo pode ser uma armadilha para conosco, ou seja, ele vem vestido de traiçoeiro, e posso te explicar o porquê penso isso.
A chegada do turismo nas comunidades/favelas tem aumentado absurdamente, porque é chic estar na comunidade só de passagem. Mas agora morar, quero ver quem quer morar por lá. É bonito de se ver, mas de se viver deixo à vocês pobres e mortais. Quando pertencemos a lugares que nos foram tirado, como zona sul, passeios e viagens glamurosos nos questionam quem somos e de onde viemos. Nos atribuindo todos os estereótipos desse mundo maléfico, está certo isso?
Vista a minha pele
Solidão? Sim! Me sinto solitária quando o direito de viajar me é negado, quando a minha cor vem primeiro, meu gênero em segundo e o meu conhecimento subestimado. Como se sentir acolhida meio à tantos preconceitos e discriminação. Vista a minha pele por algumas horas, por alguns dias, por algumas viagens que tu irás ver o quão doloso é ser uma mulher negra brasileira pelo mundo.
Na estrada deste mundo e obviamente Brasil, me senti e muitas vezes sinto falta de identificação, compreensão ou compaixão, me sinto solitária! Nem sempre viajo sozinha, mas obviamente a maioria das vezes a faço, por ser mais prática de planejar e ter mais autonomia nas escolhas pré e durante a viagem. Quando éramos pequenas/os e viajávamos para a casa de praia do meu tio e tia, ambos negros, em um condomínio fechado no litoral norte. Éramos os negros do condomínio, os farofeiros a tradicional e literal família negra cheia de crianças e todas as idades a literalmente desfrutar do nosso direito, do nosso poder de pertencimento deste espaço.
A excessão deve ser a regra!
Tentavam nos intimidar, mas éramos muitas e muitos, não estávamos sós! Mas lembro perfeitamente a nossa felicidade ao ver e ter outra(s) famílias negras pelo condomínio. Era o assunto por dias entre nós, estávamos nos reconhecendo nunca perdendo o medo e muito menos nos sentindo intimidados por estamos lá. Trazíamos conosco nossa história e nossas raízes, nossos pais sempre traziam a discussão racial e a discussão de classe além das salas de aula, o mundo nos ensinava na prática e nossos pais nos davam a munição para enfrentar a vida.
Não éramos chamados para festinhas do condomínio assim como, não fazíamos parte do hall de amigos da pracinha, principalmente eu e minhas primas negras, eles/elas não queriam nossas/os amizades. Nem preciso dizer o porquê, aliás vou dizer: porque somos negras, sim sofríamos racismo, era nós por nós. Nosso quarto, a sala, a varanda era nosso espaço para nossas brincadeiras os olhares matavam mais do que bala de revolver.
Viajar e não encontrar outro viajante igual a mim tem muito significado, porque é encontrar-se literalmente só, é não poder compartilhar felicidades e angústias, é saber que aquela sua piada não fará sentido algum ao não negro. Desde ter a imensa felicidade em poder tomar um banho em uma banheira, desde a primeira vez que tomei um vinho ou na primeira vez que andei de helicóptero enquanto já era a segunda/terceira vez das pessoas que estavam comigo e eu ser a única negra do grupo. Com quem eu vou conversar? Quem veio da mesma realidade que eu? Quem compreende os mesmos sentimetos que o meu?
Afeto e reconhecimento entre os nossos
Vos escrevo como uma expatriada, ou seja, uma pessoa de uma nacionalidade vivendo em outro país. Este é o meu terceiro ano vivendo fora do Brasil, e infelizmente o meu conhecimento e minhas habilidades são sempre questionados por outros expatriados, assim como dificilmente consigo ter uma relação de amizade profunda, o nome disso é Solidão!
Desde sempre imperceptivelmente viajo para lugares afro centrado, onde há negros, mas isso não quer dizer que os negros estão viajando, mas são lugares onde a população negra está/vive. Como foi o caso de Salvador, Maranhão, Piaui, Rio de Janeiro, Pernambuco, Trinidad e Tobago onde morei por quase 6 meses, Moçambqiue, África do Sul, Swazilandia/Eswatini, Zimbabwe, Zambia, Botswana, Peru, Cuba, Panamá, Bolívia… onde tive literalmente o abraço da comunidade. Não foram os viajantes que me acolheram porque na sua maioria os negros não estavam nessa posição de viajante, foram e são os locais os que fazem e abrilhantam o turismo, assim fui abraçada/acolhida. O reconhecimento em verem uma mulher negra viajando é fazer com que elas/eles sintam-se representados pela ocupação deste espaço. Recebo tanto afeto, carinho, presentes físicos que só tenho a agradecer.
Não mexe comigo, que eu não ando só…
Mediante a discussão mulher preta viajante e a solidão na estrada, preciso dizer que por todos os lugares do mundo me oferecem orações nunca nego. Acredito que é por esse motivo que estou em pé, que tenho chegado com os meus pés e corpo por todos os lugares do mundo.
Finalizo aqui esse texto com um trecho para poder ilustrar melhor o nosso diálogo – Não mexe comigo – na voz de Maria Bethânia.
“Eu tenho zumbi, besouro o chefe dos tupis Sou tupinambá, tenho erês, caboclo boiadeiro Mãos de cura, morubichabas, cocares, arco-íris Zarabatanas, curarês, flechas e altares. A velocidade da luz no escuro da mata escura O breu o silêncio a espera. Eu tenho jesus, Maria e josé, todos os pajés em minha companhia O menino deus brinca e dorme nos meus sonhos O poeta me contou
Não mexe comigo que eu não ando só Eu não ando só, que eu não ando só Não mexe não”
Música: Não Mexe comigo – cartas de Amor
Artista: Maria Bethania e Compositores: Paulo Cesar Pinheiro
Por fim, te convido a ler o livro – Cartas de Uma viajante Negra ao redor do mundo e imergir nessa e mais reflexões da autora Rebecca ALetheia.
Assim como, deixa seu comentário sobre este tema – Mulher preta viajante e a solidão na estrada, vamos amar poder ler seu comentário por aqui.
Tá sabendo da novidade, a companhia aérea Viva Air, colombiana e de baixo custo começou a operar no Brasil proporcionando vo baixo custo para a Colômbia, mas atente-se para não passar perrengue. Assim como, uma boa companhia baixo custo para viajar pela Colombia.
Mas antes, é importante saber algumas informações importantes sobre essa companhia e não ter nenhuma frustração.
1. Preço barato
Realmente os preços são muito baratos, mas atenção às entrelinhas. As passagens são extremamente baratas, porém, todavia, entretanto, nem tudo são flores! As passagens não inclui bagagem ou seja é necessário comprar com bagagem caso tenha bagagem.
2. Bagagem de mão
As bagagens de mão são realmente são malas de mão, ou seja, esqueça o jeitinho brasileiro eles vão fazer questão de pesar a mala ver o tamanho da mala e tudo mais que eles possam tirar vantagem.
Na dúvida minhas amigas e meus amigos não invente! Já compre a bagagem extra se este for seu caso.
3. Check in
O grande vilão das tarifas da Viva Air é o check-in. Se você optar por esta companhia (Viva Air) saiba que terá que realizar o check in pela internet 2 horas antes do voo, caso contrario terá que pagar para fazer o check-in no balcão. Devido aos preços baixos custos a companhia aérea poupa a atividade de check-in nos balcões sendo assim é extremamente importante gente ler as entrelinhas.
4. Compra pela Internet
A compra da passagem é possível comprar pela internet é super fácil, seguro e atualmente é possível pagar em reais! Não precisa comprar muito antecipado pois como já mencionado anteriormente ela é baixo custo então é possível comprar passagens 1 semana antes do vôo.
Por fim, após todas essas recomendações para salvar a sua vida e você não passar perrengue com a Viva Air. Anote, salve todas essas são as super dicas de como viajar pela Viva Air lines sem stress assim como eu – Rebecca Aletheia – e amigas passamos!