Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval - Pará

Festa negra na Amazônia? Conheça o Marambiré do Quilombo do Pacoval

Joice Vasconcelos irá contar um pouco sobre a festa do Marambiré do Quilombo do Pacoval – Pará, uma festa negra na Amazônia.

“As festas de Santos são eventos muito comuns e tradicionais em comunidades indígenas e quilombolas da Amazônia. Através dessas festas é possível identificar e vivenciar de perto a influência da cultura africana, indígena e portuguesa nesses territórios tradicionais. Festas como essas são repletas de valores ancestrais, sincretismos e rituais que dizem muito sobre a identidade da região e, principalmente, dessas comunidades que manifestam sua ancestralidade por meio da cultura”

Todos os anos no quilombo do Pacoval, localizado no município de Alenquer, Oeste do Pará, interior da Amazônia, acontece a apresentação da Dança do Marambiré, uma tradição africana que simboliza a identidade e resistência da comunidade, pois a tradição remete a ancestralidade desse povo e as conquistas que eles obtiveram com o Marambiré, como por exemplo, a titulação do território.

Bem, antes de mais nada, vamos entender o que é o Marambiré!

O Marambiré é uma tradição religiosa e sagrada de origem africana, considerado uma festa negra de um ritual africano mais autêntico do interior da Amazônia, uma vez que essa tradição deixada pelos antepassados do quilombo do Pacoval reconta a saga de luta por liberdade dos africanos escravizados na Amazônia. A dança segundo a memória dos mais velhos, era uma forma de agradecer o sucesso obtido com as fugas das fazendas de engenho, por isso é possível encontrar no ritual cânticos que expressem acolhimento, agradecimento e despedida.

Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval – Pará (Foto arquivo pessoal de Joice Vasconcelos)

Para mais, o Marambiré representa a formação de um reinado africano na figura de seus principais personagens, o Rei e a Rainha de Congo. Além desses, tem-se as Rainhas Auxiliares, os Valsares que representam os Vassalos do Rei, um violonista e o um caixeiro, que acompanham o ritmo marcado dos pandeiros tocados pelos valsares. Ao total são 36 componentes que fazem parte do Marambiré que é apresentado em datas específicas no quilombo do Pacoval, dia 6 e 20 de janeiro.

Segundo manda a tradição, o Marambiré é apresentado todos os anos na comunidade nos dias 6 de janeiro, dia de São Benedito, padroeiro do Marambiré, pois é o santo que atende e realiza as promessas feitas pelos quilombolas do Pacoval que sempre tiveram muita fé no santo, uma vez que São Benedito é tido pela comunidade negra católica como o santo dos pretos. Além desse dia, o Marambiré também é apresentado na festa de São Sebastião, 20 de janeiro, dia em que o ciclo de apresentações do Marambiré se encerra com o ritual do Mar-a-baixo, ritual onde os dançantes do Marambiré vão para beira do rio, sobem em um barco e fazem o percurso de subir e descer o rio dançando e cantando, pois esse trajeto foi feito pelos seus antepassados que na busca por liberdade em encontrar um lugar seguro para se viver, muitas vezes se perdiam pelo caminho e subiam e desciam o rio.

Todos os rituais realizados na dança do Marambiré são lindos, emocionantes e cheios de simbolismo e significados. Presenciar essa tradição é uma experiência única, algo difícil de se traduzir pois vivenciar o Marambiré é vivenciar um mar de sentimentos e emoções, principalmente para quem é negro (a) e tem suas raízes em África.

Em 2020, em virtude da minha pesquisa de TCC que corresponde em investigar a contribuição das mulheres do Pacoval para preservação identitária do quilombo através do Marambiré, tive o privilégio de presenciar esse momento especial e compartilho com vocês um pouco desse momento único.

A comunidade do Pacoval, no dia 6 de janeiro de 2020, realizou o II Festival do Marambiré, um evento cultural, festa de cultura negra, que traz não só a apresentação do Marambiré, mas também outras manifestações culturais do quilombo na Amazônia. Pela parte da manhã, o Marambiré foi apresentado seguindo seu ritual de origem, começando dentro da igreja, depois saindo pelas ruas da comunidade e entrando nas casas das pessoas que estiverem com suas portas abertas para receber o Marambiré. Depois de entrar em algumas casas e dançar, os dançantes do Marambiré sempre vão até as casas dos promesseiros, as pessoas que fizeram promessas a São Benedito e oferecem um almoço ao grupo com objetivo de agradecer a graça alcançada.

Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval - Pará
Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval – Pará (Foto arquivo pessoal de Joice Vasconcelos)

Depois de visitar todas as casas dos promesseiros, o Marambiré retorna para o barracão (sede) da comunidade onde será servido um almoço comunitário aos comunitários e visitantes presentes, que acompanharam e participaram desse momento de alegria. Pela parte da tarde o Festival continua sua programação, trazendo as apresentações das demais manifestações culturais da comunidade, que concorrem a premiações. Esse dia foi lindo, especial, cheio de emoções e muita alegria, pois os quilombolas do Pacoval carregam consigo muito felicidade, energia positiva e sorriso no rosto.

Já na festa de São Sebastião, no dia 20 de janeiro, o Marambiré é dançado durante todo o dia para festejar o santinho e celebrar a vida, a liberdade e resistência dos quilombolas que ali vivem. Nesse dia o Marambiré também sai pelas ruas da comunidade, entra nas casas das pessoas para dançar e cantar, mas não há promesseiros, pois, o dia pagações de promessas é na Festa de São Benedito, o santo padroeiro da tradição. Porém, o almoço comunitário é ofertado aos comunitários e ao cordão do Marambiré, que celebram com festa e muita alegria mais um ano de apresentação da tradição.

Para os quilombolas do Pacoval, o Marambiré vai além de uma manifestação cultural, o Marambiré é sinônimo de identidade, resistência e conquistas, pois, por intermédio do Marambiré, a comunidade do Pacoval conquistou a titulação do seu território em 1996, se tornando o segundo quilombo a ser titulado no Brasil depois do território de Boa Vista, em Oriximiná, também no Pará. Ademais, por sua relevância na cultura paraense e amazônica, o Marambiré foi considerado em 19 de março de 2008, Patrimônio Cultural e Artístico do Pará, sendo uma expressão cultural e artística do município de Alenquer, de acordo com a Lei nº 7.113.

Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval – Pará (Foto arquivo pessoal de Joice Vasconcelos)

Destaco que conhecer o quilombo do Pacoval e vivenciar essa experiência com os comunitários muito me mostrou como é o “viver em comunidade” através dos detalhes e dos valores que a comunidade carrega. Todos no quilombo são muito atenciosos, receptivos, gentis e alegres, com uma alegria que contagia. Também não posso deixar de relatar que presenciar o Marambiré foi muito importante no meu processo de conhecimento sobre a minha identidade enquanto quilombola, pois vivenciar essa tradição me fez sentir em muitos momentos no próprio continente africano mesmo nunca ter conhecido o lugar, mas como os quilombos são a própria África fora do continente, já que são nesses territórios de resistência que estão os frutos de África, vivencia um pouco dos saberes, conhecimentos, costumes e tradições que remetem ao continente.

Não poder participar do Marambiré esse ano é triste, pois assim como os quilombolas do Pacoval passei a respeitar muito a tradição e colocá-la na minha lista de prioridades, uma vez que o sentimento de vínculo e união com a comunidade foi selado e a vontade de contribuir com a perpetuação da tradição também, pois é responsabilidade de pesquisador(a) trazer retornos positivos ao seu público. Espero que esse momento de pandemia possa passar para que possamos novamente dançar, cantar e festejar muitos Marambiré.

Deixo como referência o artigo que eu, minhas professoras e colega construímos nas primeiras pesquisas sobre o Marambiré do Quilombo do Pacoval, no âmbito do Projeto FORMAZ – Formação Socioeconômica da Amazônia, da Universidade Federal do Oeste do Pará.

LEÃO, Andréa Simone Rente; SOUSA, Girlian Silva; QUARESMA, Edilmar Santana; OLIVEIRA, Joice Eliane Vasconcelos de. Marambiré como Patrimônio Cultural e Instrumento de Resistência do Quilombo do Pacoval/Pará.RELACult, Paraná, v. 05, ed. especial, nº 3, mai., 2019. Disponível em: http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1517/989.

Espero que tenha gostado e que possa se permitir vivenciar o Marambiré – A Festa Negra na Amazônia do Quilombo do Pavocal Pará.

Joice Vasconcelos

Joice Vasconcelos é cria da Amazônia, nascida e criada no pirão de farinha e banho de rio na pérola do Tapajós – Santarém/PA. É acadêmica quilombola do curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional, na Univerdade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Apaixonada por ouvir e contar e histórias e pelos estudos sobre território e territorialidades, Joice é pesquisadora daquelas desbravadoras e atualmente segue pesquisando sobre resistência negra na Amazônia, Quilombo do Pacoval, Marambiré e Mulheres quilombolas da Amazônia.

Juh Oliveira na Colômbia

6 lugares para conhecer pela Colômbia – Viajando sozinha

Olá! Antes de mais nada, meu nome é Juliana Oliveira e esse é meu primeiro texto como correspondente Bitonga Travel e vou compartilhar dicas de 6 lugares para conhecer na Colômbia viajando sozinha, através da minha experiência.

Tenho 33 anos e sou estudante de turismo, além de já ser guia de turismo. Sou formada em arquitetura e urbanismo, mas abandonei a profissão em 2016.

Juliana Oliveira Bitonga Travel Viajando pela Colombia
Juliana Oliveira Viajando pela Colombia

Como cheguei até lá


Em 2019 tive a oportunidade de fazer um semestre de intercâmbio na Colômbia. Fui selecionada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), assim como beneficiada com uma bolsa para estudar na Universidad Industrial de Santander. Eu estava muito empolgada, apesar de com um pouco de medo.


Além disso, quando abriu o edital pro intercâmbio eram dois países: México e Colômbia. Pesquisei bastante sobre os 2 e me decidi pela Colômbia por conta da distância, do custo e da segurança. Sim, é isso mesmo que você leu: segurança. Apesar de todo estigma e imagem negativa, a guerra com as Farcs terminou em 2016 e isso abriu as portas para o turismo.

Apesar do destino mais conhecido ser Cartagena, o país tem lugares incríveis a serem descobertos. Basta dizer que ele foi eleito um dos principais destinos turísticos da América do Sul pelo World Travel Awards, que é considerado o Oscar do mundo do turismo, em 2018, sendo assim deixarei a dica de 6 lugares para conhecer na Colômbia.

Por onde comecei

Minha viagem começou primeiramente pela capital Bogotá, que é uma cidade grande bem estilo São Paulo. Muitas opções de passeios culturais e naturais também, já que a cidade está bem no meio da Cordilheira dos Andes. Meu destino final era a cidadezinha de Socorro, no departamento de Santander, bem no interior da Colômbia. Um contraste enorme .

Aliás, a Colômbia é um país de contrastes paisagísticos. Você tem praia e sol do Caribe e do Pacífico, a cordilheira dos Andes que divide o país ao meio, montanhas com mais de 4.000m de altitude onde você pode se aventurar e ver neve, cidadezinhas históricas preservadas da época colonial espanhola, Amazônia colombiana e uma gastronomia muito rica.


6 Cidades para conhecer na Colômbia

Como resultado do intercâmbio, tive a oportunidade conhecer alguns lugares nos 4 meses que passei lá e ainda faltou muito lugar para conhecer. Sobre viajar sozinha por lá foi bem tranquilo. As distâncias às vezes são longas por conta do relevo que tornam as pistas cheias de curvas e muito sobe e desce.

Os ônibus são bem confortáveis, tem tomada, wifi, achei bem melhores do que os que já viajei aqui no Brasil. E o melhor: as passagens costumam ser bem em conta. Às vezes várias empresas fazem o mesmo trajeto e o preço entre elas varia muito pouco.

  1. Bogotá – dpto. Cundinamarca
Juliana Oliveira Bogotá - Colômbia o que fazer
Juliana Oliveira Bogotá – Colômbia

A capital que apesar de caótica e com um trânsito que não deixaria Rio e nem Sampa com inveja, oferece muitas atrações culturais. É fácil se locomover pela cidade. A parte histórica é a região da La Candelária, onde estão os principais museus como o Museo del Oro, Museo Bottero, Plaza Simon Bolívar e Centro Cultural Gabriel Garcia Marques.

Dessa forma, super indico fazer o tour do grafitte, que conta a história de como a arte marginal e proibida passou a ser valorizada e fazer parte dos roteiros da cidade. É um desenho mais lindo que o outro. E por último, se quiser ter uma vista panorâmica da city, é só subir de trenzinho ou teleférico o Cerro Monserrate.

2. Buacaramanga – depto. Santander

 Juh Oliveira de Bucaramanga - departamento de Santander Colômbia o que fazer
Foto do arquivo pessoal de Juh Oliveira de Bucaramanga


A capital do departamento de Santander está a 10h de viagem de Bogotá. É a terceira cidade universitária do país ficando atrás de Manizales e Medellín, contando com mais de 20 universidades entre públicas e privadas.

É conhecida como a cidade dos parques pela quantidade de áreas verdes em sua zona urbana. Uma das opções de passeio por lá é fazer um walking tour pra conhecer a história da cidade que foi fundada em 1622. Outro lugar incrível a ser visitado é o Parque del Agua, que é a sede do Acueducto Metropolitano e que utilizou a estrutura dos antigos tanques que abasteciam a cidade para criar uma espécie de jardim aquático.

3. Socorro – depto Santander

Juh Oliveira El Socorro - departamento Santander Colômbia lugares para conhecer Colômbia
Juh Oliveira El Socorro – departamento Santander Colômbia


Apesar de não ser muito turística, porém é um lugar muito acolhedor e cheio de história. Foi minha casa durante o intercâmbio. Está a 6h de viagem de Bogotá. O pueblo foi fundado em 1683 e, ao passo que, é considerado o berço da independência colombiana, devido a diversos fatos históricos ocorridos por lá.

O cartão postal é a basílica de Nuestra Señora del Socorro. Suas ladeiras e ruas de pedra lembram um pouco nossa Ouro Preto. Por fim, o destaque fica por conta da estátua de Antonia Santos no parque principal em frente a igreja. Ela juntamente com Manuela Beltrán são personagens que participaram diretamente no processo de independência do país.

4. Barichara – depto Santander

Juh Oliveira em Barichara - Colômbia
Juh Oliveira em Barichara – Colômbia


Dos lugares para conhecer na Colômbia, gostaria e falar desse pueblo que fica a meia hora de Socorro é bem mais turístico. Percebe-se isso logo que se chega a praça principal e o que mais se vê são gringos e guias oferecendo passeios pela cidade. Suas ruas e arquiteturas são o charme principal. Além disse um dos grandes atrativos é o Salto del Mico, um mirante com uma vista incrível da cadeia montanhosa da serrania dos Yariguies.

5. Villa de Leyva – depto Boyacá

Villa de Leyva - Foto do arquivo pessoal de Juh Oliveira lugares para conhecer Colômbia
Villa de Leyva – Foto do arquivo pessoal de Juh Oliveira


Ao mesmo tempo, outra cidade patrimônio histórico fica no departamento vizinho de Boyacá. Também tem forte apelo para o turismo internacional. Diferente de Barichara, as temperaturas aqui caem devido a altitude, a cidade está 2.149m acima do nível do mar.

De antemão, aqui fica uma das maiores praças da América Latina. Os principais atrativos aqui são a Casa Museo Nariño, o Museo El Fossil com fósseis encontrados na região, Pozos Azules e Laguna de Iguaque.

6. San Basílio de Palenque – depto Bolívar

Juh Oliveira em Palenque - lugares afrorturismo para conhecer Colômbia
Juh Oliveira em Palenque Colômbia


Por fim e não menos importante, indico Palenque fica a 1h de Cartagena. Considerada a primeira comunidade de negros livres das Américas, patrimônio imaterial cultural da humanidade. Benkos Biohó, escravizado que se revoltou com as condições com que eram tratados pela coroa espanhola, fugiu e fundou a comunidade no séc. XVI.

Daqui são originárias as palenqueras, as coloridas vendedoras de doces que ficam no centro de Cartagena. Palenque é protagonista não só de sua própria história, como também de seu turismo. Ali são os moradores que contam sua história e mostram sua cultura.

Últimas informações…

Antes de mais nada, eu me apaixonei pela Colômbia. Quero voltar um dia para visitar tantos outros lugares maravilhosos que existem por lá. Espero que vocês tenham se sentido animades com esses lugares para conhecer na Colômbia e incarar essa viagem por esse país incrível.

E por fim, ligue o som e escute os Podcasts falando da Colômbia, disponível em todas as plataformas digitais.

Deixo aqui o meu Instagram @boradescobrir caso tenha alguma dúvida pode me contactar. Assim também, será um prazer poder compartilhar dicas dessa viagem e experiências.

Vista da trilha dois irmãos por Natasha Francisco (Localiza021) Trilha dois irmãos - Vidigal Rio de Janeiro RJ

Faça trilhas, a sua mente está te sabotando sem você perceber!

Um grande tabu que muitas pessoas têm sobre trilhas é que precisa ser o maior crossfiteiro para conseguir fazer e muitas das vezes bate desânimo só de pensar que pode não aguentar, mas eu te afirmo que não é assim. ⁣ O que você não sabe é que a sua mente está te sabotando sem você perceber!

Texto produzido por Natasha Francisco Correspondente Bitonga Travel


Quantas experiências deixamos para trás por receio de não aguentar? Quantas afirmações declaramos internamente para justificar a nossa falta de decisão e quantos labirintos mentais nós criamos para deixar nosso medo em lugares confortáveis?


Nós nos sabotamos diariamente e o exercício de ponderar nossas escolhas deve ser diário.⁣

⁣Não se sabote! ⁣
Toda trilha tem definições, sendo elas: ⁣⁣

Trilhas Morro Dois Irmãos Vidigal - RJ
Natasha Francisco (Localiza021) Trilha Morro dois irmãos – Vidigal Rio de Janeiro RJ


⁣⁣INICIANTES⁣⁣
• Fácil⁣⁣
• Leve ⁣⁣
⁣⁣
NÍVEL MÉDIO⁣⁣
• Moderado⁣⁣
• Difícil⁣⁣
⁣⁣
NÍVEL TRILHEIROS EXPERIENTES⁣⁣
• Pesado ⁣⁣
• Radical⁣⁣
• Extremo ⁣⁣
⁣⁣
Normalmente são classificadas pela distância, tempo, terreno, desnível e o que você vai precisar levar (bolsa de passeio, mochila, mochila de trekking e mochila de trekking + itens pra camping)⁣

Sendo tão diversas as trilhas, como podemos radicalizar dizendo que não podemos ser trilheiras? ⁣

A nossa mente quando se depara com algo muito fora do que estamos acostumados no dia a dia acaba nos sabotando e enviando avisos de ” não faz isso, não vai dar certo.”⁣


Mas muitas das vezes quem está errada é ela e antes mesmo da gente experimentar já estamos afirmando⁣ sem nenhuma base:⁣
“Isso não é pra mim”.⁣

Outro detalhe importante, nosso corpo e nossa mente não são máquinas, eles dependem de muitos fatores para funcionar, precisam estar em conexão e nós temos o costume de generalizar a nossa resistência acreditando que o fato de fazer exercícios regularmente ou até mesmo fazer trilha com frequência indica que nosso desempenho em todas as trilhas serão o mesmo. ⁣


Não vai! ⁣

Cada experiência é única, cada preparo é único e nós precisamos estar bem e em harmonia para participar de forma proveitosa de cada atividade na natureza então não desanima se por acaso você já tenha tentado fazer uma, mas não se saiu muito bem, tente de novo, se permita no seu tempo, esteja com um grupo que te incentive, esteja em paz com você mesma, todos esses fatores influenciam e muito. ⁣

⁣⁣
Entenda: TODO MUNDO pode fazer Trilha e é uma experiência incrível! ⁣

⁣⁣
Escolha a que te deixa confortável,⁣ comece por níveis mais baixos, iniciantes, respeite seu corpo, respeite sua mente (porque não é só o corpo que precisa estar disposto) use roupas adequadas e tenha amor pelo que você encontrar pelo caminho.⁣
⁣⁣
Dar o primeiro passo vai te fazer chegar em muitos lugares,vai abrir portas que antes eram trancadas somente pelo fato de você não se permitir.⁣
Pôr seu corpo a prova, superar seus limites é prazeroso demais, é uma sensação que todos deveriam sentir. ⁣
Dê o primeiro passo, quando você menos esperar vai estar voando!⁣
⁣⁣
O QUE VOCÊ DEIXOU DE FAZER POR MEDO?⁣⁣

Natasha Francisco (Localiza021) Trilhas morro dois irmãos - Vidigal Rio de Janeiro RJ

Natasha Francisco
Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!

15 mulheres pretas viajantes no Congresso – O mundo é nosso

O primeiro Congresso Brasileiro de Pretas e Pretos viajantes terá a sua versão on-line e com datas flexíveis para assistir às palestras. O mais interessante que des 25 palestrante 15 são mulheres, isso quer dizer que 60% do evento dará voz às mulheres e com muito orgulho queremos apresentá-las, pois além de serem inspirações, são protagonistas de histórias fabulantes ao redor do Brasil e do Mundo, aliás o Mundo é Nosso.

https://go.hotmart.com/B43258666D

Manoela Ramos

Manoela Ramos - Idealizadora do Congresso o Mundo e Nosso, Pretas viajantes
Manoela Ramos – Idealizadora do Congresso o Mundo e Nosso

Idealizadora do Congresso o Mundo é Nosso, é natural de Cabo Frio, comunicadora social e viajante por natureza. Percorreu e percorre todos os estados brasileiro já fazem 3 anos. Publicou 2 livros na estrada Confissões de viajante (sem grana) e em busca do Norte. É uma grande inspiração de conexões afetuosas com os moradores locais assim como partilha lições praticas de como viajar com pouca grana.

Pâmela Rocha

Pamela Rosa - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Pamela Rosa

Paulista de Sorocaba, formada em Pedagogia e Professora de Educação Infantil na Rede Municipal da mesma cidade. Desde 2015, unindo crescimento profissional e interesse em viajar, conhecedora de lugares e narrativas diversas, começou a registrar em seu perfil do Instagram (@roletdapam) os processos e reflexões desta jornada, com foco em passeios e viagens. Também incentiva que as mulheres saiam e viajem sozinhas respeitando seus processos e possibilidades. Correspondente Bitonga Travel e tem como lema: “Não importa o tamanho do rolet, o importante é ir.”

Rebecca Aletheia 

Rebecca Aletheia - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Rebecca Aletheia

Cidadã do mundo, viajou mais de 30 países e mais de19 estados brasileiros, trás na naturalidade destinos afrocentrados ao redor do Brasil e mundo de uma maneira única e lúdica. Idealizadora do Projeto Bitonga Travel – coletivo de mulheres pretas viajantes- é digital influencer, podcaster, escritora de blog de viagens (Bitonga Travel e Worldpackers). Através do Instagram da Bitonga Travel, lidera uma revolução ao promover diversas narrativas de diferentes mulheres pretas viajando. 

Dandara Rosa 

Dandara Rosa  - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Dandara Rosa

Carioca, professora e viajante. Formada em Letras, leciona inglês na rede pública de ensino do Rio de Janeiro e é mestranda em Linguística. Já mochilou por 15 estados brasileiros e alguns países.

Kerolayne Kemblim 

Kerolyn Kemblin - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Kerolyne Kemblin

Multi artista manauara, rompeu as barreiras de locomoção da região Norte e ganhou o Brasil, ocupando as ruas com a sua arte.

Paula Augot

Paula Augot - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Paula Augot

Nossa celebridade preta de viagens, a baiana que atualmente mora em Hong Kong, é das viajantes brasileiras mais experientes que temos. Ao todo já percorreu 51 países. 

Sophia Costa

Sophia Costa - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Sophia Costa

Uma mulher negra, 26 anos que foi criada na capital do país. Formada em comunicação social com especialização em publicidade, fotógrafa, personal travel e mestre em direitos humanos. Entrou em um avião pela primeira vez aos 20 anos de idade e sua primeira viagem internacional aconteceu completamente sem querer. Decidiu que era do mundo e decidiu fazer dele sua casa. Nômade digital, ficou presa na Tailândia durante a pandemia e não tem data para sair do país. Criou o site Pretas Pelo Mundo e seu maior objetivo é incentivar e inspirar outras pessoas negras a explorarem esse mundão.

Janah e Maria Leite

Janah e Maria Eduarda Leite - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Janah e Maria Eduarda Leite

Uma mãe que busca ensinar sua filha a vivenciar o mundo de forma real com seus próprios olhos. Pois sozinha ela chegará mais rápido, mas juntas chegarão mais longe. Janah Leite tem 36 anos é Pedagoga e Maria Eduarda tem 13 anos e é estudante, moram em São José dos Campos-SP. Maria viaja com sua mãe Janah, desde os dois anos de idade e em 2017 fizeram um Mochilão pela América do Sul fazendo Voluntariado, Couchsurfing. 

Dayanne Ribeiro

Dayanne Ribeiro - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Dayanne Ribeiro

Natural de Salvador, administradora e mercadóloga, atua como Social Media e trabalha com Marketing Digital. Ama viajar e é apaixonada por café. Em seu instagram inspira com fotos de lugares paradisíacos trazendo a sensação da reconexão com a natureza.

Ingrid Ellen

Ingrid Ellen - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Ingrid Ellen

Oriunda de Salvador-Bahia, atualmente reside em Moçambique e revela uma África fora da Mídia, na província de Gaza caracterizada pela diversidade de praias paradisíacas.  Jovem, mulher preta, estudante de pedagogia (já atuando na área há 3 anos), poeta marginal/maloqueira. Amante da dança africana e capoeira Angola. Membro da organização Reaja ou Será Morta/o (Salvador-Ba), desenvolve o projeto da organização na cidade de Xai-Xai (Moçambique) – Teorias Sobre Nós, que visa a protagonização da história do povo preto, assim como o incentivo à leitura de autores pretos e incentivo à escrita sobre nossas “escrevivências”. Ama viajar, conhecer pessoas, culturas, tradições… Por onde vai, planta uma sementinha revolucionária. 

” Viajar enquanto mulher negra também é resistência.” 

Joana Silva

Joana Silva - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Joana Silva

Baiana, administradora e com especialização em psicologia organizacional, professora de inglês, escritora e pesquisadora independente de culturas não ocidentais. Em 2016 rompeu com a vida regular na cidade onde nasceu, com a carreira na área de recursos humanos e com um emprego relativamente estável. Neste período desenvolveu projetos como a viagem de volta ao mundo, morou em países da América do Norte e da Ásia, atualmente mora na China e está escrevendo o primeiro livro da trilogia sobre as lições que aprendeu viajando e morando por países do Continente Asiático.

Lola Cirino 

Lola Cirino - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Lola Cirino

Mineira, 25 anos e jornalista formada pela PUC Minas. Atualmente morando na França. Lola viaja fazendo intercâmbio e Au Pair. Autora do livro “O Próximo da Lista” pela @macabeaedicoes Traz perspectivas sobre como é ser uma mulher preta e lgbt morando em terras estrangeiras. 

Stefany Maia

Stefany Maia- Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Stefany Maia

Possui 24 anos, é atriz, viajante e empreendedora da marca @close.coletivo Nasceu em Contagem-MG, onde começou sua carreira de atriz, após se mudar para o Rio de Janeiro despertou sua paixão por viajar. Ela já viajou pela América Latina por 6 meses enquanto vendia sua arte para continuar na estrada.

Gabriela Palma

Gabriela Palma - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Gabriela Palma

Gabriela é sócia fundadora da Sou+Carioca , Guia de Turismo, instrutora do SENAC-RJ no curso técnico de Guia de Turismo, líder de comunidade no Rio de Janeiro dos anfitriões de experiência do Airbnb, palestrante TEDx, mentora e apaixonada pelo mercado de turismo.

De você precisa de motivos para participar desse congresso e adquirir essas palestras e assistir até outubro de 2021, te apresentamos 15, e são elas mulheres pretas viajantes para te inspirar e trazer todos esses motivos.

Faça a sua inscrição

https://go.hotmart.com/B43258666D

Ana torquato poeta e sua poesia

Poesia – Ainda carrego as correntes soltas dos meus ancestrais

Poesia de Ana Paula Torquato

Ela faz barulho

quando entro em lojas em bairros centrais
quando caminho por praias
quando sento primeira classe no avião
quando entro em um restaurante pra pedir a la carte
quando me hospedo em hotéis 5 estrelas
quando estou diante de uma platéia

pra mostrar que sim,

Minhas correntes ainda fazem barulho

são para os meus pés que olham, até atingirem os meus olhos

pra perguntar

se sou a faxineira
se sou a garçonete
se sou a cozinheira

Minhas correntes fazem barulho,
ao dizer que sou a proprietária!

São para os meus pés que olham, até atingirem os meus olhos

pra me informar o preço de um suco de laranja, quando eu só quero tomar o suco… poxa!

Vão dizer que é absurdo,

isso que acontece quando as correntes fazem barulho,
e julgam pela cor
não agem de cor(ação)
e sim de (re)ação…

como se nós fossemos a ação

Nós mudamos,

enquanto em outrora as correntes nos matavam
(ah, minha bisa)
outras eram “inofensivas”
(né vó)
abertas nos permitiam ir, pra onde?
(oh, mãe)

Hoje são nossa fonte de resistência pra continuar,

ainda carrego as correntes na minha pele!

Eu…

Ana Paula Torquato - Poesia Ainda carrego as correntes soltas dos meus ancestrais
Ana Paula Torquato – Poesia Ainda carrego as correntes soltas dos meus ancestrais

Ana Paula Torquato – Escritora e poeta por amor, com dois livros publicados e participação em antologias, foi premiada com o primeiro lugar em um concurso nacional de poesias no ano de 2019 , é membro da Academia de Letras da Manchester Mineira em Juiz de Fora, formada em Administração de empresas, é bacharela em Ciências Humanas e pós graduada em Gestão de Pessoas.

Apaixonada por viagens, fotografia, aventuras e correspondente da Bitonga Travel.

Escreva a sua poesia, envia para o nosso email apareça em nosso blog – bitongatravel@gmail.com

Leia também a poesia de Ana Torquato:

Poesia – A vida e o medo

Poesia de Alê Adão

Para os dias de tristeza, viva como um adolescente
Não daqueles que gritam sem parar ou choram sem motivo
Mas, daqueles destemidos, que riem do nada e para o nada
Que falam alto, cantam, dançam e vivem tão intensamente …
Como se aquele momento fosse eterno.

Para os dias incertos, enxergue como um adolescente , Que acredita que o agora, o presente  é o que importa. E, realmente importa. Mesmo que nos nublados dias a dúvida pairar, olhe para o horizonte como esse jovem, que apenas vê um horizonte, sol, chuva ou senti o vento. 

Por instantes, permita-se ser esse adolescente, sem precisar arrumar resposta pra tudo e pra todos. Sinta o dia, a vida, o vento, o momento intenso que é estar no agora, no presente. Além disso, perceba quão importante é estar e viver aqui. 

Como aquele adolescente, você meio que no turbilhão da onda pode escolher.  Se viver intensamente ou curtir o marasmo?! Se ir a praia com os amigos ou ficar em casa?! Se ter ou não amigos?! Se sentir o pulsar da vida nas veias?!

Ainda que lá no futuro, e não um futuro longe. Mas o futuro do daqui a pouco, que  possa te fazer se arrepender de algo, apenas se dê conta. Que no final das contas, quem sempre teve a rédea de tudo foi você. 

Esse adolescente às avessas, em meio a risos e choros, alegrias e tristezas, caminhadas acompanhadas ou sozinhas, na chuva ou no sol conseguiu chegar até aqui.  Fácil não foi!  Mas, foi necessário viver tudo isso até agora. 

Texto escrito por

Alê Adão - Poesia  " A vida e o medo"
Alê Adão – Poesia ” A vida e o medo”

Alê Adão – jornalista, professora, mulher negra e mochileira. Nas horas vagas se aventura a escrever alguns versos, como os recitados no vídeo. Além de já ter viajado por 7 países, ter contribuído em 2 publicações/coletânea, ama escrever poesia e sentir a sensação de liberdade e de estar ainda mais viva quando viaja. A propósito, a poesia ” A vida e o medo” teve início ou inspiração numa tarde no Rio Vermelho, em Salvador em 2018. 

Leia também:

Por trás de cada viagem, há uma história de superação

Da série mulher negra viajante que inspira contamos a história da Carina Silva, uma empreendedora que traz consigo a superação por de trás de cada viagem. Proprietária das empresas Destino Afro e Black Travelers .

Para algumas pessoas, viajar é um sonho nem sempre fácil de se realizar. Certa vez, uma colega me disse que queria muito de viajar, mas não tinha coragem devido ao medo de viajar sozinha. Ela dizia que viajar era um risco e que estar longe de casa em um imprevisto era arriscado. Na época eu era funcionária de uma agência de viagens e sugeri viagens em grupos e leituras sobre viagens. Ela até se animou, mas depois hesitou.

Carina Silva - Proprietária da agência de viagem Destino Afro e Black Travelers. Mulher negra viajante que inspira
Carina Silva – Proprietária da agência de viagem Destino Afro e Black Travelers

Quando penso na minha relação com viagens, vejo que desde o início sou uma viajante que sempre teve facilidade de viajar sozinha, seja pelo Brasil ou por exterior.

E faço isso quase que sem pensar em medos e anseios, na verdade, sei que viajar envolve desafios, mas o desejo e agora o hábito de viajar sempre foram mais fortes. E era interessante que esta paixão por viagens influenciava outras pessoas a viajar comigo. Em 2012 convenci minha mãe, irmã e ex namorado a viajar para Salvador juntos – foi a nossa primeira vez de avião. Foi fantástico. Nos próximos anos, isso se repetia – eu pensava em uma viagem, comprava a passagem e em seguida, amigos tomavam a coragem e vinham comigo. E foi assim para Gramado, Fortaleza, Europa e África do Sul. De certa forma, eu conseguia passar segurança para que as pessoas decidissem viajar.

Em 2018, já com minha primeira empresa aberta – a Black Travelers, eu fiz minha primeira viagem à África, e fui sozinha – uma amiga decidiu passar uma semana comigo na Cidade do Cabo :D. O meu plano era passar 3 meses na África do Sul, mas lá inclui Moçambique de última hora. E fui. Em Maputo, pesquisei regiões próximas para visitar e cheguei a praia de Macaneta. Um vilarejo de casas sem muros, sem barulho e caminhos de areia. A praia era enorme, uma longa faixa dourada de areia entre o verde da vegetação e o azul do mar e do céu. A paisagem era linda. E não havia ninguém ali. Devo confessar que está praia me trouxe medo. Sabe por quê? Eu estava sozinha, era deserta. 

Entre o medo e a coragem, decidi ficar. Caminhei por cerca de 30 minutos na presença da vegetação, areias, vento e cheiro do mar. Nenhum rastro de aves, muito menos de outro ser humano. Pensava em voltar, mas qual seria meu medo? Se não havia ninguém ali. Então continuei a caminhar e encontrei uns barcos de pescadores e cabanas onde fiz umas fotos.  Clique para ver a Foto

Esta caminhada na praia sozinha, me fez superar um medo que eu não sabia que tinha: de estar sozinha com a natureza. Foi um momento de entrega, reflexão e acima de tudo superação. Quando vi que não sentia mais medo de estar sozinha, decidi voltar para a Pousada. 

Ali mesmo, caminhando foi que pensei, se posso motivar amigos e familiares a viajar comigo, por que não motivar brasileiros a viajar para África e países da Diáspora? Senti que era um chamado. E dali decidi lançar o Grupo 2019, que me permitiu voltar a Moçambique com pessoas desconhecidas, que simplesmente foram tocadas por minhas histórias e vivências de viagens. O Grupo 2020 aconteceu em março em Cartagena na Colômbia, pouco antes da pandemia alastrar, mesmo em um cenário de futuro incerto, nosso grupo viveu momentos tão maravilhosos, que quase todos os dias compartilhamos fotos e vídeos sobre quão felizes estávamos apesar de as sombras das incertezas estarem na porta. E logo que a viagem encerrou, as janelas do mundo foram fechadas pela quarentena. O que fica? A gratidão em perceber que minha história pode ajudar pessoas a superarem medos e a ver quão belo, complexo e diverso o mundo é. Sejam elas físicas ou mentais, viajar é sobre superar fronteiras. Cruze as tuas!

 Viagem Destino Afro para Cartagena na Colômbia 2020 - Mulher negra viajante que inspira
Viagem Destino Afro para Cartagena na Colômbia 2020

Siga>>> https://www.instagram.com/blacktravelers/

https://www.instagram.com/destinoafro/

Da série mulher negra viajante que inspira, leia também:

A DJ Lys Ventura realiza sua turnê pela Bahia – Tour 2020

LYS VENTURA desembarca na Bahia de todos os santos – a deusa, DJ, produtora cultural, executiva, assessora artística. Desembarca para turnê Lys Ventura Bahia Tour -2020 com apresentações para lá de especial.

Influenciada pela cultura dos bailes, Lys Ventura cresceu na zona leste de São Paulo, onde a rádio, instrumentos musicais, discos de vinil e passinhos de dança personificaram sua trajetória

Sua discotecagem é temperada pela música norte-americana e brasileira, mas sua especialidade é a música jamaicana que coleciona há 7 anos, como o reggae e o dancehall. Integrou o projeto Feminine Hi-Fi e já se apresentou com artistas como Anelis Assumpção, Karina Buhr, Marina Peralta e Mis Ivy. Além de discotecar nas principais cidades do Brasil, já realizou duas turnês internacionais incluindo as principais cidades da Europa.

Lys Ventura na Manteinga Radio

Já discotecou em casas como Boteco Pratododia (SP), Mundo Pensante (SP), Aparelha Luzia (SP), Teatro Mars (SP), Casa do Baixo Augusta (SP), Jai Club (SP), Fatiado Discos (SP), Memorial da América Latina (SP), Void (SP), Orfeu (SP), Trackers (SP), Mirante 9 de Julho (SP), Arena Fonte Nova (BA) e Circo Voador (RJ). Também em eventos como a Virada Cultural e SPNARUA, festas como a Ritmo Potente (Dj Hum), Discopédia, entre outras pelo Brasil. Pelo interior de SP já passou por Botucatu, Sorocaba, Assis, São Carlos, Campinas e Ribeirão Preto entre outras, além de levar seu acervo sonoro por Berlin, Londres, Paris, entre outras cidades da Europa.

Lys Ventura Bahia Tour 2020

Pela sétima vez na Bahia, Lys Ventura desembarca com uma agenda repleta de muito som pela Bahia, voltando pela herança da musicalidade e pelo ar de pimenta com brisa fresca.

Confira a agenda de shows e vá curtir cada

Agenda de Shows Lys Ventura - Turnê Bahia 2020
Agenda de Shows Lys Ventura – Bahia Tour 2020

Lys Ventura Discotecagem 

Lys Ventura - Foto do Arquivo pessoal
Lys Ventura – Foto do Arquivo pessoal

Produção CulturalDireção ExecutivaAssessoria Artística 55 11 96356 0398
Fresh Dancehall • • Ori Records • • Marina Peralta • • Aghata Saan • • Marietta Massarock • • Bianca Hoffmann • • Dj Hum • • Sound System A Voz da Quebrada • • Chef Lili Almeida • • 

https://www.instagram.com/lysventura/

Bitonga Magazine: A primeira revista de afroturismo do Brasil

Rebecca Alethéia, idealizadora do projeto Bitonga Travel, mandou uma mensagem no grupo das correspondentes perguntando sobre quem tinha experiência em jornalismo. Lys Silva, jornalista e viajante, respondeu que tinha. Nascia assim a Bitonga Magazine – Revista de Afroturismo.

Rebecca Alethéia, the creator of the Bitonga Travel project, sent a message in a group of correspondents asking who had experience in journalism. Lys Silva, journalist, and traveler, replied that she had. Thus, Bitonga Magazine was born.

A maior missão dessa revista digital é ter a população negra como protagonista de sua própria história e narrativa. 

The greatest mission of this digital magazine is the black population as the protagonist of its history and narrative.

A equipe completa inclui jornalistas, tradutoras, viajantes e entusiastas que perceberam a falta de protagonismo e de representatividade da comunidade negra nos meios de comunicação tradicionais voltados para o turismo.

The team includes journalists, translators, travelers, and enthusiasts who understood the lack of protagonism and representativeness of the black community in the tourism-oriented media.

“Temos certeza que nossa narrativa importa e que deve ser comunicada de maneira direta, leve e acessível para àqueles que compartilham do mesmo ponto de partida que nós e que vivenciam o turismo e a viagem de uma maneira única”, afirma Rebecca Aletheia, diretora da revista.

We are sure that our narrative matters and that should be transmitted easily, lightly and affordably to those who share the same starting point as us, and experience tourism and traveling uniquely, says Rebecca Aletheia, the magazine director.

Apoie essa campanha: https://apoia.se/bitongamagazine

Support this campaign: https://apoia.se/bitongamagazine

A partir da Bitonga Magazine haverá a expansão da narrativa do corpo negro enquanto turista e viajante, estudante e expatriado, vivendo em diáspora. 

From Bitonga Magazine, there will be an expansion of narratives of the black community as tourists, travelers, students, and expatriates, living in the diaspora.

“Sabemos que seremos capazes de dialogar, através da nossa revista, com diversas gerações que irão encontrar conteúdo relevante, informativo, leve e nichado”, comenta Lys Silva, editora chefe.

We know that we will be able to dialogue, through our magazine, with different generations that will find relevant, informative and exclusive content, comments Lys Silva, the chief editor.

O lançamento da Bitonga Magazine, a primeira revista de Afroturismo do Brasil, irá acontecer em abril de 2020 e terá uma rodada de eventos nacionais e internacionais. Acompanhe nossas postagens para mais informações e datas.

The release of the Bitonga Magazine will take place in April 2020 and will have a round of national and international events. Follow our posts for more information.

https://youtu.be/jgMQsWvIRXs
Apoia-se I Revista Virtual Bitonga Magazine

https://www.site-antigo.bitongatravel.com.br/

Deusas por Paula – Fotógrafa autentica de Gestantes

A fotógrafa, arquiteta e viajante, Paula Papa desembarca no Rio de Janeiro para fotografar autenticamente gestantes no projeto Deusas por Paula.

Fotografia Gestante Negra por Paula Papa

Paula Ferreira Papa, 36 aninhos. Nascida e criada em Salvador – Bahia. Filha de empregada doméstica e mãe solteira Dona Eduarda (conhecida como Mainha viajante).

Formada e Edificações e Arquitetura (a concluir).

Completamente apaixonada por arte, viagens e fotografia.

Comecei a fotografar 2014 na brincadeira pegando amigas como modelos. Parei por 2 anos, mais em 2016 resolvi pegar minha máquina novamente, fiz um curso básico de como configurar a câmera e me apaixonei mais ainda pela arte de fotografar.

Em 2018 sonhei com um ensaio ligado a africanidade, com mães em gestação e lactação. Com a falta de confiança e o medo me congelaram.

Fotografia Gestante Negra por Paula Papa

Fiz mais dois cursos e comecei a pesquisar, treinar e estudar mais.

Em 2019, tive a coragem que precisava e junto a duas amigas parceiras e duas mamães maravilhosas, realizei meu sonho de fazer meu primeiro ensaio DEUSAS.

Meses de pesquisa, horas de preparação e 1 hora de ensaio deu o ponta pé inicial ao projeto dos meus sonhos.

Mesmo as fotos estando maravilhosas (como disse alguns amigos). Eu ainda não tinha realmente enxergado a beleza do que representava esse trabalho. Quando uma das modelos da qual tive a oportunidade de fotografar relatou que foi através das fotografia que ela pôde se ver como mulher novamente, a gestação e a amamentação mudam corpo e a importância é dada ao Bebê e não à mulher. Foi neste que confiei no meu trabalho e a importância que ele tinha.

Hoje são 10 DEUSAS inspiradas no empoderamento feminino mostrando seu corpo sem a sexualização. Todos os acessórios são feitos a mão por mim. Todos os ensaios são exclusivos e pensados em uma história, tanto da gestante quanto a minha.

Fotografia Gestante Negra por Paula Papa

Convidamos mulheres gestantes para se permitirem retratarem esse momento pelas lentes da Fotógrafa Paula Papa.

Entre em Contato – Fotógrafa Gestante

Paula Paula – Fotógrafa Gestante

Agende seu horário para as datas disponíveis no Rio de Janeiro: 07, 08 e 09 de fevereiro.

Instagram – https://www.instagram.com/barrigudinha.fotografia/

@barrigudinha.fotografia


Paula Papa – telefone: +55 71 9 8718 6764

GgApoie e valorize o trabalho de mulheres Negras