Situado no Rio Grande do Sul, Gramado é um destino muito procurado por casais, principalmente para comemorar a lua de mel. Além do famoso festival de cinema de Gramado, os chocolates artesanais e maravilhosos vinhos de fabricação regional. A cidade ainda proporciona o evento mais aguardado do ano por muitos: O NATAL LUZ!
Nessa época toda cidade é iluminada, enfeitada, e recebe várias atividades culturais como apresentação de luzes ao som de orquestra e coral natalino. Um ambiente perfeito para se sentir naquelas cenas bem clássicas de filme americano, com direito à bonecos de neve e tudo! (Sim, apesar de não ser comum, já houveram registros de anos que nevou na cidade, inclusive 2020 foi um deles).
Falando em neve, Gramado tem um parque temático de neve, isso mesmo: o Swonland! A temperatura lá chega até -5° e a diversão é garantida!
O parque tem pista de patinação no gelo, castelinho de neve, descida em tobogãs. Assim como todo, ou quase todo lugar da cidade, tem um chocolate quente maravilhoso que não se encontra em nenhum outro lugar.
Como se todos esses argumentos não fossem suficientes para te incentivar nessa viagem, Gramado ainda tem uma vizinha muito carismática: Canela. Diferente de Gramado que tem um clima bem urbano, canela possui uma personalidade mais voltada para contemplação da natureza.
A cidade conta com váaaaarios parques temáticos, e parques de diversões com arborismo.
Canela
Mas a dica que não pode faltar é: a visita ao Parque Estadual do Caracol! O parque tem diversas trilhas ecológicas de dificuldade leve, e em diversos pontos ao longo da trilha você encontra mirantes onde é possível contemplar a queda da cachoeira.
Logo ao lado do parque são oferecidos passeios de bondinho (Entrada paga), o trajeto por cima da floresta e com visita para cachoeira é simplesmente encantador! Para os mais corajosos e aventureiros, também tem um brinquedo parecido com um teleférico, mas muito, muito rápido mesmo!
Espero que tenha te convencido a ir conhecer Gramado e Canela no Rio Grande do Sul depois dessa resenha, fiquem de olho porque sempre rola umas promoções com preços bem bacana, no mais, boa viagem!
Antes de mais nada, me chamo Maíra Candida, e compartilho o que fazer em 4 dias em Buenos Aires. Dicas de uma mulher negra viajante, já te explico o porquê desse viés racial.
Buenos Aires é uma cidade fantástica que é impossível conhecer e vivenciar tudo em apenas uma viagem, é preciso voltar e voltar para conseguir viver tudo que essa cidade proporciona, ou mesmo morar uma temporada nesse lugar. E para nós viajantes, em contrapartida, temos poucos dias para tentar aproveitar o máximo desse encanto, vai um relato breve sobre minha experiência 4 dias em Buenos Aires e algumas dicas, e informações que podem ajudar no rolê.
Passagem Aérea para Buenos Aires
Antes de tudo, a primeira coisa que precisamos ficar de olho é a passagem aérea, eu paguei um pouco mais caro por desatenção. Para esse destino rola muitas promoções, inclusive viagens 2 em 1, ou seja, pode ser uma junção de Argentina + Chile ou Argentina + Uruguai.
Dessa forma, recomendo o site passagens imperdíveis, que costuma mostrar sempre as promoções para esse destino.
Buenos Aires oferece uma infinidade de hotéis, hosteis, pousadas, Airbnb, couchsurfing logo tem para todos os gostos. Desse modo, bom pesquisar sempre a localização do local que escolheu, os preços variam muito, mas é possível encontrar ótimas hospedagens bem localizadas, cômodas e num bom preço.
Fiquei em dois lugares diferentes, os primeiros dias fiquei em Montserrat e os outros dois no Recoleta. Eu fui em janeiro, no alto verão e a cidade estava bem quente, dessa forma, antes de viajar é bom dar aquela conferida na previsão do tempo para ajudar a organizar a mala.
4 Dias em Buenos Aires – Argentina
Em 4 dias em Buenos Aires foi possível conhecer bastante da cidade e andar muito pelos bairros mais centrais, então vai a lista de lugares que recomendo e que ficam no eixo turístico da cidade:
Existem tours para quase todas essas indicações. Realizei dois tours guiados que me possibilitaram conhecer muito da cidade e saber um pouco da história. Os tours que realizei não tem preço fixo, ou seja, são colaborativos onde ao final do tour você define o valor que irá pagar, chama-se Free Walks Buenos Aires. https://www.facebook.com/BuenosAiresFreeWalks/
São tours diários que tem horário e local de saída pré estabelecidos, além disso, tem guias em dois idiomas (espanhol e inglês). Realizei o tour na Recoleta e o tour do Centro, são tours a pé de cerca de 3 horas, muito informativos e interessantes para quem quer saber mais sobre a cidade. Não realizei o tour da Boca, que muitas pessoas recomendaram e é realizado pelo mesmo pessoal, custa cerca de 40 reais. Então, fui na Boca de forma independente.
Alimentação
Sobre a alimentação, se encontra de tudo em Buenos Aires, mas uma coisa que me marcou muito é a presença do açúcar na alimentação. Eu já sabia sobre a fama da carne assim como, do vinho na Argentina, mas os doces me surpreenderam.
Para além dos alfajores fantásticos, se encontra muitas confeitarias que tem uma diversidade de doces e medias lunas, extremamente açucaradas. Assim como, as empanadas são maravilhosas (melhor que as empanadas uruguaias, desculpa, falei)
TOP 4 Alfajor
Após provar muitos alfajores, então, não hesitei e fiz o meu próprio ranking de recomendação:
Havana Tradicional (encontra nas lojas da Havana)
Jorgelín 3 tapas (encontra em qualquer banca)
Entre dos (encontra no mercado de San Telmo)
Cachafaz tradicional (encontra nas lojas da Cachafaz)
Custos da viagem – 4 dias em Buenos Aires
Sobre custos da viagem, Buenos Aires tem um custo de vida similar as capitais brasileiras, não achei a alimentação cara, os preços são muito similares aos praticados no Brasil. É possível comer bem a um preço muito em conta no centro, mas se quiser algo mais sofisticado, opções não faltaram!
Transporte Público
O transporte público é bem barato, seria na conversão para o real cerca de R$1,50 (preço desatualizado) e o metro tem várias linhas que conectam a cidade. Dessa forma, recomendo muito que para os passeios e para conhecer a cidade se utilize o transporte público.
Vida Noturna
Sobre a vida noturno, sai pouco na noite Argentina, em contrapartida, tive muitas recomendações sobre os bares e boliches (baladas) em Palermo, acabei indo apenas em um boliche em Palermo e um bar no centro. Na Argentina as festas começam muito tarde, ou seja, é preciso ter muito ânimo. Umas das recomendações é provem o tal Fernet (bebida alcoólica) com Coca-Cola, é muito comum nos boliches e festas.
Buenos Aires possui muitas casas de cervejas artesanais, ou birras como verá escrito nas portas, bem como, considerei relativamente barato e recomendo que conheça uma dessas cervejarias.
Mulher Negra em Buenos Aires
Sobre a experiência em si, ser uma mulher negar em Buenos Aires é chamar a atenção! Buenos Aires é uma cidade com população majoritariamente branca, então corpos negros se destacam facilmente. E há situações em que as pessoas te abordam na rua para saber de onde você é, na maioria das vezes com muito respeito, mas de fato, há um grande estranhamento. Não passei qualquer situação de constrangimento, mas por onde andei era rapidamente notada.
Não cheguei a pesquisar sobre a história da Argentina, nesse sentido, o que sei sobre a história de Buenos Aires foi a partir dos tours e conversando com argentiness e moradores da capital. Evidentemente, a ausência de pessoas negras e indígenas, fala muito sobre a colonização desse território, seja pelo extermínio ou expulsão.
Buenos Aires proporciona uma experiência fantástica, de uma cidade extremamente viva e alegre, mas, ao mesmo tempo, minha experiência pessoal de mulher negra foi também de estranhamento, no sentido de não me ver nesse espaço e do mesmo modo, ser rapidamente ser identificada como alguém externa a esse lugar.
E aí, gostou das dicas?
Por fim, espero que tenha gostado dessas dicas. Não hesite em me contacte para quaisquer dúvidas.
Maíra A. Cândida Pesquisadora, arquiteta e urbanista, e viajante. Mineira de Belo Horizonte, 30 anos, viajei por várias regiões de Minas e do Brasil antes de lançar o voo internacional. Amo conhecer novas culinárias, mas a preferida é a comida mineira que tá no coração. Para mim, viajar é vivenciar experiências únicas, conhecer pessoas, ouvir histórias e preservar memórias. Em cada viagem aspiro por novos aprendizados, conhecimentos e amizades. Atualmente vivo no México, onde estou cursando o doutorado. Uni o interesse pela pesquisa com o desejo de viajar, conciliando a experiência de estudar no exterior assim como conhecer novos lugares. Já passei pela Argentina, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Guatemala e México, minha atual casa. Em contrapartida, os planos futuros tem como destino o Caribe.
Trouxe um resumo de 18 itens que são obrigatórios levar num acampamento/camping + dica bônus para você se jogar nas trips de baixo custo.
O que levar para camping:
Barraca
Isolante térmico
Toldo pra proteger do sol e outro pra colocar no chão.
colchão inflável ou saco de dormir.
Travesseiro e cobertor.
Botijão de gás ou fogareiro ( caso fique em lugares onde não tem estrutura pra cozinhar)
Prato, copo, talher e panela. 🍛
Fósforo
Abridor de latas
Filtro e coador de café
Bolsa térmica (vai precisar comprar gelo né?)
Água
Sabão e esponja pra lavar a louça.
Itens de higiene pessoal ( sabonete, toalha, pasta de dente, papel higiênico, etc)
Repelente
Protetor solar
Extensão com bocal pra lâmpada.
Lanternas
Carregador portátil.
DICAS BÔNUS:
APP para encontrar seu camping ideal: MaCamp.
Muitos campings não aceitam pagamento em cartão então é bom levar dinheiro.
Quer saber mais sobre camping? Segue a @rupenatrip , várias dicas brabas!
Os valores em média pra ficar num camping varia, mas dá para achar umas instalações ótimas por 30, 40 reais com banheiro e cozinha. Sim, consegue achar até por 10, mas geralmente fica nessa faixa de valores que ainda assim, são super baratos né?
Então se você quer viajar e pegar pesado na economia, se joga nos campings que é sucesso! 😍
Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!
Quero compartilhar com vocês 4 roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida!
Antes de mais nada, irei me apresentar! Me chamo Priscila, sou paulistana, troquei o interior paulista pela cidade enigmática de Turim na Itália. Isso mesmo, a cidade das artes e do segundo maior museu egípcio do mundo. Além disso, sou criadora do perfil @pretanaitalia onde compartilho minha paixão por viagens, através da minha visão de mulher preta e latina.
Sou apaixonada por história, artes e uma curiosa pela filosofia grega, e fiquei sabendo que os gregos beberam da filosofia egípcia para construir suas narrativas. Definitivamente, é fascinante pensar o legado que a África tem deixado em todo o mundo.
Confesso que uma viagem em 2020 com a pandemia não estava nos meus planos. Minha filha completou 15 anos em outubro e escolheu de presente de aniversário a viagem para a Grécia. Em síntese, filha de mãe viajante, viajante é!
Mas… opa, perai, Pri! E a pandemia? Pois é, essa pandemia atrapalhou nosso cotidiano, mas neste período de julho a setembro as fronteiras estavam livres entre Itália e Grécia. Imaginem só a minha felicidade de poder comemorar essa data tão importante viajando com ela!
Enfim, com todos os cuidados necessários e a ajuda das deusas gregas, fizemos uma viagem de 15 dias pela Grécia e assim saiu os 4 Roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida!
Neste roteiro de 3 dias em uma cidade como Atenas, com tamanha concentração de arte e cultura não foi tarefa fácil. Porém, separei 4 ideias para visitar em Atenas que considero imperdíveis! Vem comigo?
Primeira parada: Atenas e os seus 4 roteiros!
Quando pisei naquela terra eu senti que a viagem seria maravilhosa e minha intuição estava certa, fiquei apaixonada por Atenas, uma cidade linda, charmosa, com uma simplicidade deliciosa e uma energia inexplicável. Os atenienses são muito gentis, simpáticos e essas características fizeram a nossa viagem ser ainda mais prazerosa.
Se estiverem em dúvida de quantos dias ficar em Atenas, meu conselho é: separem 3 dias inteiros do seu roteiro Grego para Atenas, camaradas, ela merece!
1-Museu da Acrópole
Sabe aquele museu lindo por dentro, por fora, moderno, bem iluminado, a casa das relíquias mais preciosas da Grécia antiga? Então, é o museu da Acrópole.
Os achados arqueológicos da Acrópole estão bem conservados no museu, que está localizado ao lado da Acrópole. Em alguns pontos do museu você visualiza o emponente Partenon.
As novas instalações inauguradas em 2009 têm cerca de 25.000 m² e foram feitas para resistirem a terremotos. Depois de tanto sofrimento causado pelo tempo e pelos homens, achei merecida toda essa proteção.
Se você compartilha comigo a paixão por museus e gosta de olhar tudo com calma, apreciar sem pressa, recomendo separar de 4 a 5 horas para essa visita. Se você for dar uma olhada rápida, ele é dividido por seções, anote as que mais te interessa e foque no seu objetivo. Além da parte interna do museu, quando terminar a visita, pelo lado de fora há o acesso à parte arqueológica do museu, que foi descoberta durante a sua construção. São ruínas de casas de civilizações antigas. Achei muito interessante a visita e a maneira que construíram o museu suspenso para preservar esse achado.
Dica preta: Se você pretende ir no verão, reserve esse passeio para o período da tarde, assim você fica protegida do sol, deixe sua manhã livre para os passeios a céu aberto.
Preço: 10 euros (2020).
2- Acrópole
Acrópole em grego significa cidade alta e é o nome que os arqueólogos dão para designar centros de cidades, civilizações antigas ou sítios arqueológicos. Onde a Acrópole de Atenas está localizada, encontram-se vestígios de civilizações Micênicas de 6.000 anos, por isso ela é tão importante para os gregos e para a humanidade. Nela encontramos diversas construções marcantes, o mais famoso dele é o Partenon que é dedicado à deusa Atenas, protetora da cidade. A construção levou cerca de 9 anos, iniciou em 480 a.c.
Outro belissímo monumento é o Erectheion, ele é considerado um templo dedicado à Atenas e Poseidon, acho que é um dos mais lindos monumentos que já vi de perto. No estilo jônico e com colunas em formatos femininos de túnicas como se estivessem segurando o teto com a cabeça, porém fique atento, pois ali estão as réplicas dessas esculturas, as originais estão no Museu da Acrópole.
Logo no início do passeio pela Acrópole você já vê o Teatro de Dionísio, o teatro mais antigo do mundo. É um passeio que exige que você esteja sem pressa, para se deliciar com os monumentos, a beleza e a visão de quase 360° de Atenas. É de tirar o fôlego!
Dica preta: Se vier no verão, comece seu passeio pela manhã, passe muito protetor solar, coloque roupas e sapatos confortáveis e traga água, na Acrópole, se não me engano, tem apenas dois bebedouros.
Preço: 20 euros (2020).
3-Cabo de Sounion-Templo de Poseidon
O templo foi construído em 440 a 400 a.c. para o deus grego Poseidon. Apesar de não estar localizado em Atenas, incluí a visita porque ele fica apenas 73 km de Atenas. De carro é uma hora, a estrada é muito boa e tranquila com um pedágio de 2,80 euros. Tem também a opção de ir de ônibus a saída é próxima ao metrô Victoria, a empresa de ônibus se chama Ktel com horários de 1 em 1 hora.
Considero esse um passeio essencial, a natureza incrível, o pôr do sol dos mais lindos que já presenciei, e dizem que é um dos monumentos mais legais para tirar uma fotona!
Curiosidade: A mitologia nos conta que neste local o Rei Egeu se suicidou, ele pensou que seu filho Teseu estava morto. Eles haviam combinado de se comunicarem no período em que Teseu estivesse em confronto, todo dia ele acenderia uma vela branca para sinalizar ao pai que estaria tudo bem com ele. Um dia, porém, Teseu esqueceu de acender a vela e seu pai desesperado se jogou no mar pensando que o filho havia morrido no confronto. Dessa mitologia nasceu o Mar Egeu.
Dica preta: Visite esse local próximo ao pôr do sol, a dica é chegar 1 hora antes do evento solar, assim você aprecia um pouco, lê os cartazes sobre a história do local e escolhe um bom lugar para acompanhar a mudança das cores do céu e a transformação que vai acontecendo no local, é mágico!
Preço: 8 euros (2020).
4-Passeio por Atenas, bairros Plakas e Monastiraki
Conhecer a vida real dos trabalhadores sempre é algo que gosto de incluir em meus roteiros. Em Atenas, incluí uma tarde para sair um pouco do centro turístico, ou seja, aproveitei para fazer um giro pelos bairros, visitei uma feira de rua (amo feiras!) E que só de lembrar, me vem à memória o perfume delicioso das azeitonas, as cores vivas das verduras, dos legumes e das frutas, além das muitas barracas com antiguidades.
O famoso bairro de Plaka é o mais antigo de Atenas e super turístico, lá você encontrará muitas lojas com souvenirs, arquitetura belíssima e muita opções de restaurantes. Como é um local mega turístico, a alimentação por ali é mais cara.
Se o seu nome é agito, o seu bairro é Monastiraki, o bairro boêmio de Atenas! Ele reúne um comércio vasto e diversificado, muitos bares e restaurantes. Você poderá degustar a maravilhosa culinária grega em uma atmosfera muito animada. Além de toda a beleza dessa cidade e a simpatia grega, eu ressalto a culinária, muito saborosa, deliciosa! A comida mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis do mundo.
Além dos 4 Roteiros em Atenas, vamos falar de comida?
Por último vamos falar de Culinária?
Culinária: Destaco aqui alguns pratos típicos que você encontrará por lá:
SaladaGrega (queijo feta, pepino, pimentão, tomate, cebola roxa, azeitonas e muito tempero);
Moussaca (berinjela, batata, carne moída, molho branco e de tomate e muito tempero);
Souvlaki e Gyros (os famosos lanches gregos, com diversos sabores). Espero que estas dicas sejam úteis e tenham te inspirado a conhecer essa cidade maravilhosa.
E aí, me diz, gostou dos 4 Roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida?
Priscila, sou paulistana, troquei o interior paulista pela cidade enigmática de Turim na Itália. Isso mesmo, a cidade das artes e do segundo maior museu egípcio do mundo. Além disso, sou criadora do perfil @pretanaitalia onde compartilho minha paixão por viagens, através da minha visão de mulher preta e latina.
Venha trilhar pela Chapada dos Guimarães com Keyti Souza.
Li algumas vezes que coragem não é a ausência de medo, mas enfrentar o seu medo. Essa frase de Nelson Mandela me guia toda vez que escolho meu próximo destino e toda vez que alguém me chama de corajosa (ou de louca) por viajar sozinha. E quantas de nós já não foi chamada de louca por escolher seu próprio destino?
A primeira vez que viajei sozinha foi em 2013, e não foi uma decisão fácil, nem era algo que tivesse sido planejado ou desejado, mas viver essa experiência foi uma das melhores coisas da minha vida e de lá pra cá, passou a ser opção.
De acordo com o Ministério do Turismo, mais de 17% das mulheres brasileiras desejam e planejam viajar sozinhas, enquanto apenas 11% dos homens têm a mesma intenção. O número ainda é baixo, se comparado com outros lugares no mundo, onde o percentual pode chegar a 50%. O medo da violência, do assédio e até da solidão são entraves para que mais mulheres possam viajar sozinhas. São medos que eu mesma já compartilhei e compartilho ainda, afinal, muitas vezes, ser mulher não é seguro. Mas sempre penso que esse perigo pode nos alcançar em qualquer lugar, até mesmo dentro de casa.
Chapada dos Guimarães (MT)
Em 2019 vivi uma das experiências mais incríveis da vida. Decidi conhecer todas as Chapadas do Brasil e estava em viagem pela terceira da minha lista, Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. O Parque Nacional tem o mesmo nome da cidade que o abriga, Chapada dos Guimarães, e fica há 69 km da capital Cuiabá. Não há voo direto de Salvador para o Mato Grosso, então, foram algumas longas horas até chegar lá. De Salvador para Recife (PE), de Recife para o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá.
Bem, como não dirijo, peguei um ônibus da rodoviária de Cuiabá e em uma hora eu estava na Chapada. Lembrando que no Mato Grosso o fuso horário é diferente do horário de Brasília. Lá, tem uma hora a menos.
Ainda no caminho até lá, fiquei encantada com os paredões de arenito do entorno da cidade. Fiquei hospedada no hostel de uma pessoa preta, o que foi muito bom. Uma pena o hostel ter fechado as portas por conta da pandemia. Também faço votos pra que volte a se reerguer.
Viajar sozinha não significa estar sozinha, a não ser que você opte por isso e não tem problema nenhum. Mas chegando lá eu conheci tanta gente que hoje está no meu coração e faço votos pra sempre ter notícias sobre eles. Pessoas amigas, divertidas, animadíssimas, preocupadas com a natureza, preocupadas com as pessoas.
Mas viajar sozinha nos dá oportunidade para estar aberto a conhecer novas pessoas, novos lugares e a buscar mais sobre a cultura do lugar. Conheci pessoas tão diversas, identidades realmente distintas. Sim, quando a gente viaja, a gente carrega um pouco do lugar, da cultura e das pessoas conosco e deixa um pouco de nós nos que ficaram.
Foram dias incríveis na Chapada dos Guimarães e ainda assim foi pouco pra conhecer tudo de bacana que tem por lá, mas aqui seguem algumas dicas de passeios.
Circuito de Cavernas
São três cavernas para visitação e uma gruta, que ficam dentro de uma fazenda. A visitação custou R$100 (cem reais por pessoa) e só é permitida a entrada com a presença de um guia. Na verdade, na maioria dos locais só é possível visitar com guia, então, pesquise muito seu guia antes de contratar. Veja referências, modelo do carro, se ele tem instagram ou alguma rede social que você possa ver outras viagens feitas por ele. É preciso confiar no guia.
Para acessar as cavernas é preciso fazer uma trilha de mais ou menos 10 km, mas no retorno é possível voltar de trator pagando a diferença. Independente do valor, achei a trilha tão curta e como gosto de caminhar, optei por voltar andando pela trilha.
A primeira caverna é Aroe Jari que tem mais de 1.500 metros de extensão. Dependendo da época, é possível fazer a travessia entre as duas bocas da caverna, mas quando fui, estava cheia de água e não deu pra atravessar. Não dá pra enxergar nada lá dentro, apenas com uso de lanternas.
Logo após fica a Gruta Lagoa Azul, que é apenas para contemplação, o que acho super correto. É preciso preservar o local, que tem a água totalmente azul. A próxima caverna é a Kiogo Brado, seguida pela Pobe Jari.
Depois do passeio, tem um almoço delicioso no restaurante do local. Comida totalmente regional.
Importante: É preciso usar a perneira anti picada de cobras, pois tem muitas na região.
Circuito Águas do Cerrado
O circuito Águas do Cerrado fica na Fazenda Buriti e paguei R$75 reais pra entrar. São oito cachoeiras, sendo permitido banho em cinco delas. E ainda tem o Poço do Amor, que tem formato de coração.
Na Cachoeira Almas Gêmeas, Pedra Encantada e Mistério não é permitido banho. Mas você pode se encantar na Cachoeira das Orquídeas, que tem várias quedas (e dá pra fazer um book de fotos), Sossego, Coração, Cambará e Escadarias.
Apesar de também ter cachoeiras, o Circuito Águas do Cerrado e o Circuito Cachoeiras são totalmente diferentes e ficam em lados opostos.
Nesse circuito está a famosa Cachoeira Véu de Noiva, que é cartão-postal da Chapada dos Guimarães. A cachoeira também é apenas pra contemplação, mas vale a pena, porque é muito linda.
Depois do Mirante da Cachoeira Véu de Noiva, seguimos uma caminhada de aproximadamente 6km pra conhecer outras seis cachoeiras, nenhuma com a mesma magnitude da primeira.
Cachoeiras Sorrisal, Pulo, Prainha (parece uma prainha mesmo, com um banco de areia pra tomar sol), Degraus, Piscinas Naturais e Andorinhas.
Cidade da Pedras e Vale Rio Claro
Chapada Dos Guimarães – Cidade da Pedra por Keyti Souza
De antemão, a Cidade das Pedras é outro cartão-postal da Chapada e descanso de tela do Windows. É um dos lugares mais incríveis e belos de se ver, porque realmente parece uma cidade de pedras. Grandes paredões de arenito e ao longe dá pra ver Cuiabá.
Depois um passeio pelo Vale do Rio Claro pra ver a Crista do Galo que é uma das formações rochosas mais lindas que já vi.
Trekking no Morro São Jerônimo
Morro São Jerônimo
Amo um trekking. O Morro do São Jerônimo é um dos picos mais altos da região e tem 850 metros de altura e o melhor, dá pra ter uma vista 360º de lá do alto. Pra chegar no pé do morro tem uma trilha e depois inicia a subida. É preciso ter preparo físico, porque a caminhada é longa e a subida é íngreme.
A vista é linda, é perfeita. Acabou começando a chover enquanto estava lá no alto, e na Chapada tem muitas chuvas e raios, então tivemos que descer logo. O alto do morro é um campo aberto e não tem como se proteger da chuva e dos raios lá.
Noite na Chapada dos Guimarães
A cidade é pequena, mas se você fizer os amigos certos, vai ter noites super animadas.
No Centro da cidade você pode conhecer o Bar Santos, que fica na praça e geralmente tem música ao vivo. Minha amiga Queilinha toca lá. No Chapada Hostel geralmente tem um luau à noite. O Restaurante Osteria tem vinhos e chopes artesanais muito bons.
Formada em jornalismo, mas atuando na área de negócios em audiovisual, sou nascida no interior da Bahia, mas resido em Salvador. Um dia ouvi dizer que eu moro onde as pessoas tiram férias, e é a mais pura verdade. Viver em Salvador é ter sempre um ponto turístico na palma da mão, uma cultura pra celebrar e uma boa praia pra pegar um sol. Mas gosto de ir além, de conhecer novos lugares, novas culturas e novas identidades. Quando a gente viaja, sempre traz na mala e no coração um pedaço daquele lugar.
É por isso que viajo. Da Bahia pra conhecer o mundo.
Em primeiro lugar, saiba que mensamente temos relatos de mulheres negras viajantes que merecem sler lidas e compartilhadas, e a história de hoje será da Thais Silveira.
Sou gaúcha (meu DD é de Porto Alegre), mas nasci no Interior do Rio Grande do Sul (Santa Cruz do Sul). Uma cidade em que a cultura germânica se faz tão presente e é extremamente valorizada. Em festas, eventos, e até mesmo nas escolas, com o ensino da língua alemã.
Estudei em colégio particular e geralmente era a única em vários ambientes. Essa falta de representação me estimulou a buscar maneiras de encontrar minha identidade. Assim como valorizar mais pessoas que se pareciam comigo, com a minha família, pessoas importantes para mim.
Negras viajantes – Carreira profissional
Desde o início da minha carreira, no ambiente acadêmico e também no profissional. Minha motivação é guiada por aproximar as pessoas, no caso conectá-las de alguma maneira, ampliar as narrativas – de raça, gênero e inclusão social.
Tanto na redação de textos, por conta de ser jornalista e priorizar fontes diversificadas. Assim como na curadoria de eventos relacionados às questões étnico-raciais, busco apresentar novas histórias e incluir outros protagonistas – pessoas negras, em diferentes áreas.
Neste contexto fundei a revista Pretas (2017-2019), que teve o objetivo de ampliar a representação positiva das mulheres negras, suas histórias de vida, e evitar estereótipos influenciados pelo racismo inconsciente ou mesmo intencional.
Esse projeto e tantos outros me permitem transformar em prática o meu real propósito: potencializar ações que tragam benefícios às pessoas negras, promover oportunidades e manter a nossa história viva para as futuras gerações.
Minhas experiências envolvem: aulas, coordenação e organização de eventos, assessoria de comunicação e de imprensa, produção de conteúdo, projetos de consultoria, pesquisas e palestras sobre afroempreendedorismo, comunicação na diáspora, história e cultura afro-brasileira, mulheres negras na comunicação e temas afins.
Ainda em 2020 atuei como professora do MBA em Diversidade nas Organizações e Desenvolvimento de Práticas Inclusivas, da Universidade La Salle – RS – o primeiro sobre a temática no Brasil, na disciplina de racismo e questões ético-raciais nas organizações.
Atualmente, sou mestranda em Ciências Sociais. O meu projeto de pesquisa buscará abordar debates identitários a partir das mídias de língua portuguesa, com foco em Cabo Verde.
Como pode perceber, eu gosto de alinhar o discurso à prática naquilo que me envolvo. Bom, mas um importante fato que potencializou minha percepção do impacto positivo que novas narrativas e imaginários trazem na vida das pessoas foi a viagem que fiz à África do Sul, em 2019.
Ida à África do Sul
Integrei uma press trip, a convite do Escritório de Turismo do país aqui no Brasil. Assim como, escrevi uma matéria sobre isso para um jornal específico daqui:
Mas tem muuuita coisa ainda para falar (em breve meu site/ blog está ON e vc encontrará mais materiais). É difícil explicar esse sentimento de pertencimento em palavras, mas eu realmente, me senti em casa na África do Sul.
Uma conexão muito grande com a minha identidade, ancestralidade foi gerada, assim como a certeza de que lá sempre serei acolhida. Pois, isso se manifestou de diversas formas. Desde ver pessoas negras em diversos espaços, trabalhando nos locais, mas também consumindo, se divertindo, liderando negócios, órgãos políticos, sem barreiras.
Também tive a oportunidade de conhecer a história de outras mulheres negras empreendedoras e de perceber que nossos desafios são muito similares. Ainda mais impactante foi conhecer mais sobre a história de Nelson Mandela, a casa em que ele morou e hoje é atração turística. O Museu do Apartheid, além do legado que o país ainda carrega, em diferentes perspectivas.
Estátua de Nelson e Winnie Mandela – África do Sul por Thais Silveira
Casa de Nelson Mandela – por Thais Silveira
Casa de Nelson Mandela – por Thais Silveira
Thais Silveira
Casa de Nelson Mandela
Winnie Mandela
Voltei ainda mais inspirada em promover essa mensagem de empoderamento pelo Brasil inteiro. Essa foi minha primeira viagem internacional. Parece que virou uma “chave” mesmo, em busca de minha ancestralidade e de um resgate de autoestima, força, inspiração, coragem.
Retornei reabastecida de sentimentos bons. Pisar em África foi impactante demais e tinha planos de retornar a cada ano, conhecendo mais do continente, mas veio pandemia e ferrou tudo).
Compartilhe a sua história – Negras Viajantes
É muito inspirador e motivador integrar, se sentir parte desse espaço que Bitonga proporciona pra nós, pretas brasileiras. Nosso país é imenso, assim como nossas vivências que ganham diferentes significados em cada parte do Brasil e, pelo mundo, nossa presença é única.
Assim como a Thais Silveira. Compartilhe sua história conosco, envie para o nosso e-mail: bitongatravel@gmail.com
Antes de tudo, você sabe como escolher o melhor hostel? Eu, Natasha Francisco – Localiza021 vou te dar as dicas para não cair em roubada.
Com tanta variedade, cabe a nós escolhermos a opção que melhor atenda às nossas necessidades então pra te ajudar na saga da escolha do seu hostel.
5 itens que você precisa observar ao escolher o hostel e reservar:
1 – HOSTEL GRANDE PORTE X PEQUENO PORTE
Se você é do tipo simpático, que curte fazer amizade mas gosta de ter seus momentos de reserva, um hostel grande talvez não seja tão favorável pra você. Quanto maior o Hostel, maior o fluxo de pessoas nele e se você gosta de sossego, vai acabar se frustrando.
Nesse caso, escolha um hostel um pouco menor, talvez com quartos que comportem menos pessoas, é uma forma de manter sua privacidade!
2- LOCALIZAÇÃO Um tópico muito importante pra se atentar! De acordo com os lugares que você pretende conhecer, o ideal é ficar hospedado no centro ou com melhor acesso para esses atrativos, sem contar que pesquisar a localização pode te tirar de muitas furadas.
3- BANHEIROS Nem todo mundo gosta de dividir banheiros com desconhecidos e esse item precisa ser avaliado de acordo com o que você quer. Muitos Hostels possuem quartos privativos com banheiro privado mas outros disponibilizam quartos com banheiros compartilhados então fica ligado na hora de escolher o tipo de acomodação.
4- ÁREA COMUM OU ÁREA DE SOCIALIZAÇÃO.
Hostel por Natasha Francisco @localiza021
Isso também é importante! Verifique se o Hostel possui uma cozinha equipada disponível já que isso é um dos pontos de maior interesse dos hóspedes nesse tipo de hospedagem.
Depois de todas essas informações, escolha a sua hospedagem de acordo com suas prioridades e aproveita os benefícios de ficar hospedado num hostel que com certeza você vai adorar!
E AI, ME DIZ AQUI QUAL HOSTEL VOCÊ JÁ FICOU E AMOU!
Por fim, conheça mais sobre Natasha Francisco @localiza021.
Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!
Kelly Cristine – baianamochileira, compartilhar dicas incríveis de como fazer para escolher por tipo de hospedagem.
Ao escolher a minha hospedagem antes de mais nada, sempre priorizo café da manhã e wi-fi! Mas, dependendo do objetivo e da companhia da .osso tentar me arriscar a brigar com a minha preguiça matinal e encarar preparar algo na cozinha (risos).
Hotel – por Kelly Cristine
✅ Hotel – Este tipo de estabelecimento para estadia oferece serviços, como, recepção, serviço de quarto, café da manhã, piscina, etc. Por outro lado, os valores podem variar, dependendo da categoria do hotel.
Pousada – por Kelly Cristine
✅ Pousada – Apresenta um ambiente mais familiar, oferece serviços básicos de uma acomodação, como café da manhã, e serviço de quarto. Em contrapartida, alguns pacotes não possuem o café da manhã, é importante verificar no momento da reserva.
Camping – por Kelly Cristine
✅ Camping – Para quem ama estar em contato com a natureza, mas não dispensa um pouco de conforto. Existem campings que já oferecem uma infraestrutura com cozinha compartilhada, wi-fi e banheiros com chuveiro elétrico.
Hostel – por Kelly Cristine
✅ Hostel – É um dos tipos de hospedagem mais em conta financeiramente, por oferecer estadia em quartos compartilhados. Ainda assim, é possível reservar quartos para casais com ótimos preços. Além disso, você pode ter a cozinha a disposição para preparar as suas refeições.
Resort – tipo de Hospedagem – por Kelly Cristine
✅ Resort – Oferece um mundo de possibilidades que vão além da estadia, com a sua estrutura de lazer. Você pode encontrar academia, spa, piscina, salão de jogos, serviços all inclusive e outras atividades de recreação.
Me chamo Kelly Cristine Santos, @baianamochileira, tenho 24 anos, sou psicóloga e amo estar em contato com outras culturas, principalmente as latinas, viajar, desenvolver projetos voluntários em ONG’s e me engajar em aventuras que me desafiem. Desde pequena viajar era significado de elo e conexão.
Por último, faça como a Kelly envia seu texto por e-mail e apareça por aqui: bitongatravel@gmail.com
Antes de falar dos lugares para conhecer no Uruguai, a primeira coisa que você precisa saber é que o inverno é intenso. Então, se não está querendo sentir um frio congelante, minha indicação é que vá no verão. É uma época linda, as praias, o campo, a paisagem, tudo fica muito alegre e vivo, sendo assim deixo dicas e referência de 6 lugares para conhecer no Uruguai.
Para ir ao Uruguai é possível várias rotas, por terra entrando pelo Chuy ou por avião, chegando em Montevidéu. Fui pela segunda opção e cheguei em Montevidéu no meio de dezembro, ainda com chuvas e o verão começando. Conheci pouco da cidade e devido à chuva sai pouco também, mas fiquei na região histórica – Ciudad Vieja – o que me permitiu fazer alguns passeios à pé.
Lista de 7 lugares para conhecer em Montevidéu – Uruguai no eixo turístico ou no Centro Histórico:
Ciudad vieja
Mercado del Puerto
Caminhe pela rambla
Caminhe pela avenida 18 de julio
Teatro Solís
Palácio legislativo
Museus da Ciudad Vieja
Maíra Candida – Montevideo Uruguai
Não fui nas praias de Montevidéu, e um uruguaio me recomendou não ir. Deixei para me banhar em outras cidades da costa, que serão nosso destino.
Punta Del Este
Em PUNTA DEL ESTE fui contemplada com bons dias de sol e praia, fiquei no Hostel F&F que super recomendo. Bom preço (creio ser o mais barato da região, que, em geral é bem cara), piscina e o principal, cozinha equipada para fazer suas próprias refeições. A entrada de bebida alcoólicas de fora, é a única proibição, porque eles possuem bar próprio, o que é muito comum em hostel.
Em primeiro lugar, Punta del Este não é uma cidade muito grande, basicamente, os atrativos turísticos são a praia mansa, a praia brava, o centro comercial com cassinos e casas de festas, e a atração mais famosa que é a Casa Pueblo. Vou falar um pouquinho sobre esses pontos turísticos e minha experiência nessa cidade.
Sobre a Casa Pueblo: Já foi a residência do grande artista, pintor e escutor Uruguai Carlos Paéz Vilaró e, inclusive frequentada por artistas brasileiros como Vinicius de Morais. Hoje parte é um Museu e parte é um hotel, sendo assim é um dos lugares para conhecer no Uruguai.
Foto arquivo pessoal de Maíra Candido – Casa Pueblo em Punta del Este
É imperdível esse passeio, realmente é encantador. Para informações detalhadas:
Foto arquivo pessoal de Maíra Candido – Punta del Este
Como chegar a partir do centro da cidade de Punta del Este: É possível alugar carro, ir de ônibus ou a terceira opção que foi a que fiz, ir de bicicleta. São 13 km da cidade, fizemos em cerca de 1h cada trecho. Uruguai é muito plano, então é um percurso quase reto, com poucas subidas e descidas, diria que só há dois pontos críticos em todo os percursos.
As bicicletas, estão disponíveis para locação no centro da cidade. Se você é cliente do Banco Itaú tem direito a 3 horas de uso grátis, se for de outros bancos é apenas 1 hora, basta apresentar o cartão de crédito e preencher uma ficha. Não é como as bicicletas do Itaú que estamos acostumados a liberar com aplicativo, é mais uma banca com alguns funcionários que disponibilizam as bicicletas.
Praias em Punta del Este
Praia Brava ou Praia Mansa? O nome fala por si, uma com ondas fortes e outra calma, quase sem ondas, simples assim! São apenas duas praias em Punta del Este. A primeira costuma ter mais jovens e surfistas, pessoas praticando esportes na areia e a segunda me pareceu serem mais frequentadas por família e crianças. Imagino que pela segurança do mar ser mais tranquilo.
Punta del Este recebe muitos estrangeiros, conheci gente de muitas partes do mundo viajando e mochilando pela América Latina. Fiquei 4 dias em Punta del Este e avalio como tempo suficiente para conhecer a cidade, se divertir, ir à praia e sair pela noite em boliches. Particularmente, não me interessam os cassinos, mas para quem goste esta também é uma opção na cidade.
Baladas em Punta del Este
Sobre os boliches em Punta del Este, creio que é importante contextualizar essa balada, não é meu tipo de diversão preferido mas decidi conhecer, principalmente, porque estava acompanhada com outras viajantes. São baladas caras, brancas e hétero, e que os funcionários passam horas antes nos hotéis e hostels distribuindo cortesia e vale drinks para as mulheres (aff). Mas o ambiente é bem dançante, tocam muito reggaeton, músicas bem animadas. Na primeira noite que fui, me diverti, dançamos muito e amanhecemos na praia vendo o nascer do sol. Na segunda noite, já não foi tão interessante, ao menos para mim. Para mim é o tipo de experiencia pra dose única. Em geral, Punta del Este vale a pena conhecer, mas não é um dos meus lugares preferidos no Uruguai, recomendo poucos dias.
Antes de mais nada, esse lugar é fantástico, muito receptivo e te faz não querer sai de lá mais. Diferente da badalação e dos grandes prédios luxuosos de Punta del Este, Punta del Diablo está mais para uma pequena vila, com ruas de terra e pouca iluminação pública. Uma espécie de vila de pescadores, super acolhedora. Meu lugar preferido no Uruguai. Praias lindas, povo alegre, sossego, lugar de paz e tranquilidade.
Além disso, é tão pequena a cidade que são poucos os mercadinhos, há uma quantidade boa de opções de restaurantes e bares, algumas poucas lanchonetes. As praias são extensas e se caminha por algumas poucas horas chega a reserva de Santa Teresa que tá coladinha, e é possível acampar.
Fiquei em um hostel chamado Vente al Diablo, o qual recomendo. Ao mesmo tempo, não é difícil encontrar boas opções de hostel e hotéis na região, e com bons preços. Como é basicamente uma pequena vila, diria que quase todas as localizações estão muito próximas da praia e do pequeno centro comercial que concentra os bares, restaurantes e mercadinhos.
O que esperar de Punta del Diablo
Punta del Diablo tem uma outra vibe, ou seja, é um lugar de muitos artistas, muito artesanatos e diria que tem uma proposta de ambiente mais alternativo e tranquilo. Diferente de Punta del Este, aqui as praias são mais abertas e amplas, excelentes para caminhas, passar o dia e desfrutar da paisagem.
É uma região que recebe muito argentinos nessa temporada, ao mesmo tempo que também encontra alguns mochileiros que estão percorrendo a América Latina e buscam um lugar pra trabalhar no verão. É um lugar interessante para conhecer pessoas, fazer amizades e ter bons encontros.
Como é uma região próxima à fronteira, é comum que quem tem transporte próprio vá fazer compras na fronteira, inclusive para adquiri produtos brasileiros. Também conheci brasileiros que vinha do Rio Grande do Sul e realizam essa viagem com frequência, me contaram que é preferencial fazer compras antes de entrar no Uruguai, para evitar a conversão e porque as coisas são mais caras no Uruguai.
Dicas de como Gastar pouco
Minha experiência foi de comprar comida nos mercadinho e sempre cozinhar no hostel, do café da manhã, almoço e lanche. Em geral, os preços dos restaurante me pareceram caros, mas esse é uma questão de todo o país, sendo que em algumas regiões como Punta del Este e Montevideo os valores são mais altos, ao mesmo tempo que pode sim encontrar escassas opções mais baratas.
Minha recomendação, se seu objetivo for não gastar muito, sempre cozinhar no hostel, por isso antes de reservar sempre confirmar se possuem cozinha equipada disponível. Eu passei o Natal no hostel com pessoas incríveis que conheci, foi uma excelente experiência, fizemos comidas de várias partes do mundo, onde cada um pode compartilhar um pouco sobre seu país. Sem dúvidas Punda del Diablo é um destino que recomendo muito, assim como, é um dos lugares que mais me encantou e gostaria de poder retornar no futuro.
Para seguir a viagem e na linha de ugares para conhecer no Uruguai, a minha parada seguinte foi Cabo Polonio. Eu planejei mal meus dias e os deslocamentos, então vai outra dica: sempre verifique a rota de transporte que pretende fazer e o funcionamento dos transportes nessa rota.
O meu caso foi que minha saída do hostel aconteceu no dia 25/12, feriado de Natal e a estação não funciona nessa data. Minha situação era que já não tinha diárias no hostel que sai, ao mesmo tempo que já tinha pago as diárias seguintes. A solução foi ir para estrada e buscar carona, por coincidência encontrei outra brasileira na mesma situação que eu e viajamos juntas.
Sobre carona no Uruguai
Me pareceu super tranquilo, eu já tinha experiencia de pegar carona no Brasil, por isso não tive dificuldades de tomar a decisão. Tive boas experiencias e a cada carona uma boa conversa e historias sobre a região. O elemento que dificultou, foi que a data que estávamos viajando era feriado, então havia pouca gente circulando, o que fez com que nossa viagem durasse mais tempo. Próxima parada Cabo Polonio.
CABO POLONIO
Maíra Candido Entrada do Parque Nacional de Cabo Polonio
Antes de tudo, este é o Parque Nacional Cabo Polonio, uma extensa área de paisagens belíssimas, com praias e dunas lindas. É um Parque Nacional, logo é uma área protegida, o que impede que possa ser acessada por carro. Para acesso ao parque é necessário pagar entradas, que inclui o transporte por um caminhão adaptado para deslocar nas dunas até a região da vila, onde se encontram os hosteis, restaurantes, mercadinhos e poucas casas na região. Então, para informações detalhadas:
Essa é uma pequena vila onde todos os caminhos são de terra ou areia, não há carros e não há iluminação pública e a energia é produzida por geradores próprios de cada estabelecimento. Ao mesmo tempo que existem limitações, é possível conseguir energia para o básico como carregar o celular. A ausência de iluminação publica e poucas luzes na região como um todo possibilitam uma visão maravilhosa do céu.
Por suas praias amplas e com muitas dunas, tem-se a possibilidade de fazer boas caminhadas e desfrutar do mar. E o mais interessante desse parque são seus moradores ilustres, a colônia permanente de lobos marinhos que facilmente pode ser vista nas rochas próximas ao farol. Em outras palavras, são centenas de lobos marinhos o que torna a experiência única de poder se aproximar desses belíssimos animais.
Cabo Polonio é um belo lugar, um Parque Nacional com moradores muito especiais, onde é possível desfrutar muito da instancia e relaxar com toda a vibe alternativa da vila. Contudo, eu, particularmente, recomendo 2 dias para esse lugar, isso se você estiver realizando uma viagem de percorrer o litoral como foi o meu caso. Se você gosta de um ritmo mais lento e quer conhecer com calma e curtir o lugar, poderia desfrutar mais dias.
COLONIA DEL SACRAMENTO
Seguimos viagem a Colonia del Sacramento. Para este percurso, como tive a experiência anterior de pegar carona até Cabo Polonio resolvi tentar também para esse outro trecho, agora em uma data com a estrada mais movimentada. Esse trajeto é mais largo, contudo, é uma estrada de maior fluxo, já em direção a Montevideo, a capital.
Por fim, chegando a Montevideo, tomei o ônibus para Colonia del Sacramento, onde cheguei já pela noite.
Colonia del Sacramento foi minha despedida do Uruguai, ou seja, aqui tomei o barco para ir para Buenos Aires. Passei apenas um dia e uma noite na cidade, e o pouco que conheci foi caminhando pela região histórica, que é bem bonita e localizada junto a orla do mar.
As lindas ruas e edificações explicam porque a região do antigo centro histórico foi declarado Patrimonio de la Humanidad, em 1995, pela UNESCO. É de uma arquitetura única, com diversas influencias. Com suas ruas e casas de pedras, misturados as arvores e flores o contraste é exuberante.
Sem dúvidas é um lugar que merece mais dias, eu, infelizmente fiquei pouquíssimo tempo e recomendo ao menos dois para desfrutar com tranquilidade. Mas nossa viagem segue, rumo a Buenos Aires.
LUGARES PARA CONHECER NO URUGUAI DEIXO AQUI O MEU ROTEIRO:
Dessa forma, o meu roteiro foi: Brasil> Montevideo> Punta del Este> Punta del Diablo> Cabo Polonio> Montevideo> Colonia del Sacramento> Buenos Aires
DICA: Como fui de avião tive que começar por Montevidéu, mas acredito que se tiver a oportunidade de ir de carro para o Uruguai (alugue no Brasil na fronteira) é melhor! Recomendaria entrar pelo Chuy e seguir para Punta del Diablo (que merece mais dias que Punta del Este), depois Barra de Valizas, Cabo Polônio, Piriapólis, Punta del Este e, ai sim, Montevidéu. Vale a pena seguir até Colônia de sacramento, mas é um passeio de um dia, na minha opinião. Ir de carro é uma boa opção pra quem não vai seguir viagem para Argentina.
RESUMO DESPESAS:
O Uruguai é um país surpreendentemente CARO! Isso mesmo, CA-RO!
Enfim, gastei ao todo cerca de 1.300 reais, sem contar a passagem aérea, apenas com alimentação, hospedagem e deslocamentos internos no país, por cerca de 12 dias.
Então, o meu maior gasto foi em Cabo Polônio que é consideravelmente mais caro que as demais regiões. Tive que economizar bastante nesse país. Se quiser um pouco mais de conforto, hotel e refeições fora (comer em restaurantes e não estar cozinhando sempre), recomendo levar entorno de 2mil (para 10 a 12 dias).
Cotação da época (dezembro 2018): 1 real = 8 pesos uruguaios (aproximado) (desatualizado).
Espero que você tenha gostado do roteiro assim como se inspirado para fazer roteiro e conhecer esses lugares no Uruguai.
Antes de compartilhar 5 Coisas para fazer em Santa Teresa – Rio de Janeiro. Primeiramente gostaria de saber se, TU CONHECE SANTA TERESA? Irei compartilhar 5 coisas para fazer em Santa Teresa – Rio de Janeiro.
Em segundo lugar, posso te garantir que não! Em outras palavras, se você não mora em Santa tu não conhece lá.
É igual o meu bairro, Méier/ Engenho de Dentro, se tu não for de lá tu não vai saber que perto da Escola Rio Grande do Sul, vendia o melhor joelho da vida!
E nem saber que na rua paralela do baixo Méier tem uns boteco legais e baratos.
Essas coisas só os cria sabe, mas vamos voltar ao assunto principal! Hoje eu vou falar da estilosa, boêmia e requintada SANTA TERESA!
SE LIGA E JÁ SALVA ESSA LISTA O QUE FAZER EM SANTA TERESA
COMER BOLINHO DE ABÓBORA COM CAMARÃO NO BAR DO MINEIRO!
Bar do Mineiro – Santa Teresa RJ – foto do arquivo pessoal de Natasha Francisco @localiza021
Bar do Mineiro, é aquele restaurante tradicional, já que Santa mistura o moderno com o antigo e esse relacionamento funciona muito bem! Tá por santa e quer comer um pastel, bolinhos, uma feijoada? MINEIROO!
Rua: Paschoal Carlos Magno, 99 – Santa Teresa.
CURTIR UM SOM NO FAVELA HYPE
Sabe aqueles lugares diferentões, com uma puta vibe? É o Favela Hype. Aqui você compra roupa, toma umas bebidas bonitas ( dose dupla de gin quinta, sexta e sábado das 19h às 20h30 heinnnn), curte um som e dá aquele rolé em santa bem moderninho 🤙🏾. Rua Paschoal Carlos Magno, 103a – Santa Teresa.
TIRAR FOTO NAS PAREDES COLORIDAS
Paredes de SAnta Teresa RJ – Foto arquivo pessoal de Natasha Francisco @localiza021
Se tem um lugar que em cada esquina serve de cenário pra foto, esse lugar é Santa! Tá com seu insta xoxado, sem movimentação? Corre pra Santa pra tirar umas fotoca!
COMPRAR MACACÃO, VESTIDOS, BLUSAS NA BAOBÁ BRASIL
Loja Baobá Santa Teresa RJ – foto arquivo pessoal de Natasha Francisco @localiza021
Se você, assim como eu é apaixonade em estampas afro, você precisa conhecer essa Loja. Pertinho do Bar do Mineiro, vale muito a pena conferir as coleções disponíveis. É uma estampa mais bonita que a outra. Rua Paschoal Carlos Magno, 92 – Santa Teresa.
CONHECER A KOMBI DO SCOOBY DOO!
Kombi Scooby Doo – RJ – Natasha Francisco @localiza021
Finalmente, esse aqui é o plus de Santa e é uma Kombi iradaaaa, toda inspirada na The Mystery Machine, do SCOOBY DOO. A nostalgia rola solta mas ó, esse aqui eu não vou dizer onde fica, pra saber onde ela tá estacionada eu deixo pra Karina Procópio@viajareomotivo revelar o segredo.
E aí, já conhece Santa?
Por fim, convido vocês para me conhecer melhor assim como ler minhas dicas de lugares para ir.
Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!