Conheça a sua agência de viagem AFROCENTRADA!

Conheça a Afrotrip a sua agência de viagem AFROCENTRADA!

Olá Bitongas, em primeiro lugar, vamos falar da Afrotrip a sua agência de viagem AFROCENTRADA, e vamos te contar uma novidade que estamos muito felizes em compartilhar com vocês.

Nossa história…

Desde 2016 chamavamos Black Travelers, ou seja, uma agência de viagens que proporcionou aos viajantes negros de todo o mundo a chance de conhecer o Brasil de uma perspectiva afrocêntrica.


Logo depois, em 2019 passou a se chamar Destino Afro, criada para conectar viajantes brasileiros à África e países da diáspora.

É isso mesmo que vocês leram, eram duas agências, emissiva e receptiva com nomes diferentes. Dessa forma, ao longo desses anos, ambas as marcas fizeram sucesso, assim como sendo reconhecidas por proporcionarem experiências incríveis e momentos maravilhosos a todos os nossos clientes.

A fundadora

No entanto, ser duas marcas no mesmo segmento tem sido trabalhoso. Por isso, a fundadora Carina Santos, decidiu transformar duas marcas em uma! Enfim, um nome, uma marca, com os mesmos valores: conexões, experiências inesquecíveis e pertencimento.

Afrotrip é o nosso novo nome! 

Afrotrip - Agência de turismo afrocentrada
Afrotrip – Agência de turismo afrocentrada

Desde já, um novo começo de uma bela história, sem se preocupar com as diferenças de idiomas, apenas para unir as pessoas em prol da cultura, do entretenimento e do verdadeiro turismo.

Somos AfroTrip

Da mesma forma, falamos português, falamos inglês, pertencemos ao mundo, e queremos trazer o sentimento de pertencimento a vocês!

Conheça a sua nova agência de viagens:

  • Nosso símbolo foi cuidadosamente pensado para transmitir nossos valores, representando o sorriso que imprime uma jornada afetiva de conexões, que impulsionam movimentos em novos ângulos como o pin ao contrário, nas cores que simbolizam o legado pan-africano;
  • Somos uma agência legalizada e experiente;
  • Nossa equipe é composta por profissionais especializados, estamos sempre engajados na inclusão do povo preto em todas as vertentes do turismo, viajando e trabalhando conosco.
  • Nosso atendimento é afetivo, nós vemos você! Nos empenhamos em proporcionar o tipo de viagem que você quer viver! Não há roteiros padronizados, cada viagem é única!

💛Somos apaixonados por experiências!

E então, já sabe Afrotrip é a sua agência de viagem AFROCENTRADA, acesse o nosso SITE e vamos viajar?

Conheça as próximas viagem!

Egito um país surpreendente – 2023

Recife te chama – setembro de 2022

Vamos pra Maceió e Palmares – Outubro de 2022

Salvador – Afropunk – Novembro de 2022

Por fim, escute o episódio do podasta da Bitonga Travel falando do Egito!

Escute o episódio da Bitonga Travel – Egito
Viajando sozinha pela Africa do Sul - Rebecca Aletheia

Viajando sozinha pela África por Rebecca Alethéia

Primeiramente gostaria de dizer que essa não foi a minha primeira viagem sozinha por países africanos, mas quero contar a minha terceira experiência de um mochilão viajando 6 países da África – Moçambique, Reino de Eswatini/Suazilândia, África do Sul, Zimbábue, Botsuana e Zâmbia em 15 dias.

Medo

Wow, só de ver já da pra saber o quão aventureira foi esta viagem! Preciso confessar que estava com medo pelo que muita gente fala e falava sobre o quão perigoso é viajar pela África e sozinha.

Atualmente moro em Moçambique(2019), e me recusava pedir opião pois sabia que comentar detalhes da viagem teria retalhações de que seria uma loucura. Principalmente quando comentasse que faria o uso de transportes coletivos, caronas e uso de couchingsurfing, essas coisas…

A rota

A princípio precisava organizar a minha rota, e foi basicamente:

Maputo – Moçambique onde ia curtir o festival de música Azgo no final de semana

Reino de Eswatini para o festival de música Bushfire onde seria o outro final de semana de festival e aproveitar e curtir o país

Johanesburgo – África do Sul para pegar o avião até Victória Falls (Zimbabue)

Victória Falls – Zimbâbue e Zambia

Chope – ( Botsuana )

Victória Falls – Harare – (Zimbabue)

Harare – Mutare (Zimbabue)

Mutare – Chimoio (Zimbabue – Moçambique)

Chimoio – Beira ( Moçambique)

Bom, quando decidi que estaria viajando sozinha pela África, engoli o medo e planejei a viagem! Sendo assim, comprei as passagens antes, quer dizer a passagem de avião de Johanesburgo até Victoria’s Fall e na certeza que encontraria uma carona e conseguiria algum ônibus. Os vôos de volta para onde resido – cidade da Beira – Moçambique, eram absurdos de caro e me restava voltar por terra, o que me aguçava a curiosidade em fazer essa viagem. Atravessar o Zimbabue inteiro por terra, assim como fiz pela Suazilândia?Reino de Eswatini.

Acolhida, protegida e regida com a sabedoria ancestral

Sempre fui muito bem acolhida e cuidada em todas às vezes que estive perdida ou buscando algo. Isso foi para todos os países! O único problema que tive no era que para algumas anegociações pedia para pessoas locais participar da conversa junto comigo para me auxiliar nadecisão de valores. Mas sempre que estava dentro do ônibus, táxi ou no restaurante sem essa pessoa que me auxiliavam aleatoriamente, eles mudavam o valor da moeda local que tinha sido negociado anteriormente.

Não aconteceu muitas vezes, mas aconteceu e me sentia vulnerável em continuar negociação ou insistir na discussão. Indo da fronteira do Zimbabue para Moçambique estava no táxi com dois homens que mudaram drasticamente o valor. E aí você continua discutindo ou esperar o pior acontecer? Paga e vai, era minha vida em jogo, acho que eles não fariam nada comigo, mas é melhor prevenir do que remediar.

Por diversas vezes, os moradores locais de todos os países do qual passava algumas pessoas me colocavam dentro do ônibus, esperava comigo o ônibus sair, me esperava pagar o valor que deveria ser pago, quando o ônibus saia a pessoa descia do ônibus, pois tinha a certeza que entrei, paguei o valor correto e estava sentadinha em um lugar seguro e confortável. Tudo isso sem cobrar NADA em troca e nem me sentir assediada, homens e mulheres fizeram essa gentileza comigo.

Mulherismo Africano

Mulherismo Africano - Rebecca Aletheia
Mulherismo Africano – Rebecca Aletheia

Outra história boa foi quando cheguei na rodoviária de Victoria’s fall para pegar o ônibus pra Harare, o rapaz disse que o ônibus estava cheio e que não tinha mais vaga. Implorei tanto que ele disse, entra e senta! Obedeci sem me hesitar, no primeiro lugar que sentei chegou a dona, me mudei, no segundo lugar que escolhi a dona chegou também. Uma senhora disse: sente ali, se alguém chegar eu resolvo! Hahahaha me diz se não foi uma graça? Lá fiquei, 13h sentada na janelinha.

Caronas pela África

Rebecca Aletheia - Victoria Fall - Zimbabuê - África
Rebecca Aletheia – Victoria Fall – Zimbabué – África

Tenho que lembrar a outra história de quando fui pra Pretoria, já tinha na mente que quando saísse do festival precisava de uma carona, viajei já na maldade como diriam. A maioria das pessoas iriam embora na segunda-feira, o meu vôo era na segunda-feira de manhã para a Victoria’s Fall o que complicaria minha chegada até África do Sul.

Conheci um grupo de Sul africanos muito amáveis que estavam de carro e trabalhando no evento, iam na segunda-feira de manhã. Mas queríamos curtir o último show, os últimos minutos no Festival do Bush Fire, assim como eu!

Após expor minha situação, eles não hesitaram e era 20h estávamos nós com o pé na estrada correndo para cruzar a fronteira antes de fechar a imigração, viajamos a noite toda tudo para que eu não perdesse o vôo. E mais uma vez, sem assédio sem nada em troca, foi bem legal esse apoio mútuo.

Em todos os momentos e todos as passagens sempre houve muito cuidado para comigo. Em nenhuma hora me senti ameaçada ou insegura, muito pelo contrário, sempre protegida. Assim como na Swazilandia após andar 45 minutos na estrada um Rastaman parou o carro e me deu carona de 10 minuto na maior camaradagem, conversamos, ficamos mudos e rimos muito.

Solidariedade Africana à uma mulher viajando sozinha pela África

No Zimbábue, não tinha 1 dólar na carteira, pois tinha perdido/esquecido minha bolsa no aeroporto de Johanesburgo – o problema de ficar 72h curtindo um festival sem dormir. Tinha de emergência apenas um cartão de crédito que não funcionava muito bem no país por conta dos problemas econômicos, ou seja, não me servia de nada. Para piorar o Hostel que iria ficar não aceitava o cartão e não conseguia sacar, ou seja, estava com um grande problema e comecei a andar pela cidade de Harare com todas as minhas malas(uma mochila) a procurar um hotel ou Hostel barato que aceitassem cartão.

Andando sem conseguir pensar o que fazer e como fazer, eis que um rapaz me para e pergunta se estava tudo bem. Explico a história para ele, comenta que já tinha me visto andar desde o centro de cidade até esse bairro e estava preocupado por ver alguém está andando tanto com a mochila e saco de dormir.

Ele me ofereceu ajuda, disse que me levaria a um hotel de confiança que com certeza meu cartão passaria e que eu não deveria ficar a vagar pela cidade de malas. Ele é um médico, não me lembro a especialidade, me apresentou o pai, a filha e o filho; era o horário das rotinas familiares, acompanhei e ele me deixou no hotel recomendado, foi caríssimo, porém entendo o cuidado que ele teve para comigo.

Agradecer sempre pela proteção e cuidado recebido – Obrigada Mãe África

Muitas pessoas me perguntam se não tenho medo e como faço para saber em quem confiar, sinceramente ainda não sei, mas sei que os meus passos tem sido guiado por onde ando.

Foram tantos cuidados, tanta proteção que alguns dizem que tenho sorte, diga o que você quiser, mas te digo que é muita prece, orações, devoções e pessoas que querem o meu bem, assim como eu também às quero bem. Sempre existirá alguém intercedendo e rogando por mim, gratidão por pedir proteção e condução divina aos meus passos.

Obrigada mãe África por me abraçar nesses dias que tive viajando sozinha. Enquanto todos diziam não vá, você me conduziu e esteve a cuidar de mim! Sou grata as divindades e ao solo africano por fazer com que o medo fosse traduzido em sabedoria, determinação, mandingas e perspicácia.

Por fim…

Deixo aqui dica de leitura do livro – EscreVIVER cartas de uma viajante negra ao redor do mundo! Um livro cheia de muitas histórias do continente africano e ao redor do mundo para se apaixonar pelo viver assim como eu – Rebecca Aletheia.

Dicas imperdíveis para viajar pela África Austral
Como buscar passagem aereas rapida e comparar preços

Como buscar passagens aéreas rápida e comparar preços?

Neste texto de houve quero te dar algumas dicas para você buscar passagens aéreas de forma rápida e comparar os preços.

Antes de mais nada, olá! Em primeiro lugar, vou me apresentar, sou Thammy Silva,preta, não-binária e pansexual! Sou do Recôncavo da Bahia, estudante de nutrição na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, e também sou agente de viagens autônoma. Neta de Georgina Santiago e filha de Eliene Silva.

Antes de entrarmos no assunto mais procurando é importante lembrar que existem vários sites para realizar busca de passagens aéreas, dessa forma, neste post gostaria de fazer destaque para 3, são eles:  

Decolar.com

O site da Decolar (https://www.decolar.com/passagens-aereas/) onde você pode pesquisar passagens, hotéis, pacotes para qualquer lugar do mundo. Neste site você já consegue ver o preço da viagem, assim como, se tem bagagem de 23kg inclusa ou não, e as taxas de serviço. 

Skyscanner

Há também o site Skyscanner (https://www.skyscanner.com.br/) que você pode procurar passagens aéreas, bem como, pacotes e aluguel de carros, ele mostra várias faixas de preços e onde comprar. Mas este site não mostra se tem bagagem inclusa ou não, ele já dá o valor total das passagens. 

Voe Livre

E por último tem o site Voe Livre (https://www.voelivre.com.br/) onde você faz a pesquisa da passagem aérea somente, e ele te dá o preço já com as taxas inclusas. 

Posso te ajudar mais?

E aí gostou dessas dicas de como buscar passagens aéreas?

Como falei no início, sou agente de viagens autônoma, ou seja, faço venda de passagens nacionais e internacionais, assim como, pacotes, cruzeiros, reserva de diárias em hotéis (3 estrelas ou mais), aluguel de carros com um preço mais barato do que o que você encontra nas agências convencionais da internet, como essas citadas anteriormente. 

Talvez você não tenha tempo e quer deixar que alguém faça essas buscas e esfoços para você, caso precise de uma mãozinha, só me chamar!

Sou preta, assim como empreendedora ! Te convido a visitar o instagram da minha agência de viagens se chama @agencianirvana.

Em suma, é isso! Nos chame para fazer sua cotação de passagem, venha realizar o sonho de viajar de forma mais acessível para qualquer destino do Brasil e do Mundo!

Por fim…

Gostariamos de te convidar para escutar ao nosso podcast e mergulhar nessa super dica, sobre como buscar passagens.

Podcast Bitonga Travel – Como encontrar passagens para viajar
Thamy Nirvana viagens

Thammy Silva

Preta, não-binária e pansexual! Sou do Recôncavo da Bahia, estudante de nutrição na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB, e também sou agente de viagens autônoma. Neta de Georgina Santiago e filha de Eliene Silva.

Turista Responsável - Juh Oliveira - Bitonga Travel

Você sabe o que é ser um turista responsável?

Em primeiro lugar, você sabe qual é o seu papel como turista responsável nos destinos que visita? Ser um turista responsável é muito mais que escolher uma hospedagem “sustentável” que utiliza painéis solares para gerar energia elétrica, ou que utiliza torneiras com acionamento por tempo determinado pra economizar água. Depois que fiz o curso Curso ‘Turismo Responsável: Tirando seu Projeto do Papel’ tive muito o que pensar a respeito do que é de fato um turismo responsável. De acordo com a definição da Organização Mundial do Turismo:

“O turismo sustentável pode ser definido como o turismo que considera as repercussões atuais e futuras, econômicas, sociais e de meio ambiente para satisfazer as necessidades dos visitantes, da indústria, de todo entorno e as comunidades anfitriãs. ”

Organização Mundial do Turismo (UNWTO)

Com o afrouxamento das restrições para viagens em decorrência do Coronavírus, muitas pessoas estão aproveitando para voltar a viajar. Carnaval está aí, apesar de adiamento dos festejos, o feriado será mantido em grande parte do Brasil e muitos destinos vão receber viajantes.

Seria turismo responsável sinônimo de boas práticas sanitárias?

Em tempos de pandemia de Covid-19, turismo responsável virou sinônimo de seguir boas práticas sanitárias para evitar que o vírus se alastre e o turista possa viajar com segurança. Mas será que é só isso? O selo “Selo de Turismo Responsável, limpo e seguro” criado em 2020, pelo Ministério do Turismo, que estabelece práticas a serem seguidas pelos estabelecimentos, é apenas um selo simbólico, sem nenhum tipo de fiscalização por parte das autoridades sanitárias do país.

Seno assim, esse contexto é importante lembrar que nem sempre o que uma marca vende é real. Existe um termo chamado “greenwashing” (lavagem ou maquiagem, verde em português) que é quando uma empresa ou uma marca se vende como sustentável, praticando ações que na realidade não impactam em nada na sustentabilidade. Na verdade, elas não estão fazendo mais que sua obrigação.

Vale lembrar que impactos ambientais não são só aqueles ligados à natureza, mas também ao social, visto que o ser humano depende da natureza para moradia e alimentação.

Um meio ambiente ruim e degradado também causa impactos negativos para as pessoas que vivem naquele local. Alguns exemplos são a falta de saneamento básico (abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto), falta de coleta de lixo e reciclagem, preço abusivo dos itens básicos de subsistência por conta de alta demanda de visitação, especulação imobiliária que expulsa os nativos de suas terras em troca de baixas indenizações. Como dizia meu professor de Geografia Aplicada ao Turismo, no primeiro semestre de curso “um lugar só é bom para os turistas, se é bom para os moradores.”

Overtourism

O overtourism é um outro problema que sofrem alguns lugares turísticos. Destinos que estão saturados, pois recebem um turismo de massa e não respeitam a capacidade de carga local, impactando diretamente na qualidade de vida na população local, que acaba vendo o turismo como um problema e não uma solução. Isso acontece mais na Europa, lugares como Barcelona e Veneza que despontam no turismo mundial em termo de visitação. Aqui na América Latina também temos esse problema em alguns atrativos, como mostra a matéria De qual overturismo estamos falando na América Latina?

É um tema complicado e delicado, porém importante que deve ser olhado com cautela, principalmente no Brasil onde o turismo em sua maior parte é feito à base de exploração.

Cristo Redentor Rio de Janeiro foto Gab
Cristo Redentor Lotado Rio de Janeiro – Imagem Pixabay

Dessa forma, questione:

Em síntese, vamos pensar. Com relação aos destinos e serviços contratados numa viagem:

  • a empresa contratada no destino gera oportunidades de emprego para população local?
  • está realmente envolvida positivamente com na mitigação dos impactos ambientais locais?
  • tem no seu quadro de funcionários negros, mulheres, LGBTs e deficientes?
  • utiliza produtos produzidos localmente?
  • promove algum tipo de turismo que envolva de forma negativa fauna e flora local sem fins de preservação?
  • promove algum tipo de impacto positivo na comunidade? Oferece cursos de capacitação, oficinas de empoderamento econômico local?
  • evita o desperdício alimentar e utiliza materiais reutilizáveis?
  • contrata guias locais, assim se tem a certeza que a renda gerada está beneficiando economicamente a comunidade local.

Essas são apenas algumas perguntas que devemos fazer antes de viajar para um destino ou escolher um serviço turístico.

É importante termos essa consciência e entender que o turismo, apesar de um momento agradável para quem está viajando, pode sim ter consequências negativas. Muitas das quais nem imaginamos, ou seja, a responsabilidade também é nossa e devemos fazer a nossa parte.

Como ser um turista responsável?

Então aqui vão algumas dicas de como ser um turista responsável:

  • Apoie a economia local comprando principalmente de pequenos empreendedores;
  • Escolha agências de guias locais, que conhecem bem o lugar onde vivem;
  • Visite comunidades tradicionais (aldeias, quilombos)
  • Não realize turismo que promova a interação com animais ou que tenham como atrativos animais em cativeiros. Aqui neste post tem dicas de passeios com animais livres em seu habitat
  • Procure programar a visita aos atrativos de forma a evitar os horários mais cheios.
  • Busque atrativos fora dos tradicionais, pois estes costumam estar já saturados.
  • Se possível viaje fora da alta temporada. Além de evitar aglomeração, ainda ajuda a economia local a sobreviver em períodos fora da sazonalidade.

Por fim, responda pra gente, você se considera um turista responsável? Assim como, leva em consideração algum desses fatores na hora de escolher um destino?

Juliana Oliveira Bitonga Travel Viajando pela Colombia

Juh Oliveira – Bora Descobrir

Turismóloga, Arquiteta e Urbanista e Guia de turismo. Habitante da Baixada Fluminense no Rio de Janeiro. Viajante pobre latinoamericana. Apaixonada por viagens, fotografia e conhecer novas culturas. Quero inspirar as pessoas a viajar e pensar no seu papel como viajante responsável, consciente de seus impactos nos locais que visita.

Leia também -6 lugares para conhecer pela Colômbia – Viajando sozinha
Livro EscreVIVER - Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo

Livro EscreVIVER – Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo

Rebecca Aletheia lança o seu primeiro livro EscreVIVER – Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo. Um livro que tem dado o que falar! Antes de mais nada, vale lembrar que este livro foi mencionado por Dito como manual do viajante, um livro veio para inspirar, rir, se emocionar e acima de tudo te encorajar se jogar no mundo.

Como se deu a prática da escrita?

Sempre gostei de escrever, a prática do diário era algo que sempre levei da infância. Assim como, a escrita de cartas, de enviar para outras crianças que anunciavam seus endereços nos jornais ou nas revistas infantis.

Em 2017 na minha primeira viagem internacional como expatriada no Tadjiquistão para atuar como enfermeira humanitária, mantive a prática da escrita em formas de carta para mim mesma.

O ano de 2019 foi o ano que fui à Moçambique e também continuei escrevendo. Nesta jornada, se intensificou no momento em que vivi e sobrevivi à um ciclone no país.

A escrita sempre foi algo terapêutico pra mim! Pude diversas vezes me encontrar e reencontrar, ou seja, mergulhar na mulher que sou e presentear o meu futuro com o que tenho me formado.

Viajante e Escritora?

Rebecca Aletheia - Autora do Livro EscreVIVER cartas de uma viajante negra ao redor do mundo
Rebecca Aletheia – Autora do Livro EscreVIVER cartas de uma viajante negra ao redor do mundo

Nascemos “livre” e realmente parece que o mundo nos coloca essa tal barreira que mesmo invisível ela existe e de uma forma brutal através do racismo, machismo, sexismo e classe.

Costumo dizer que me permitir IR, ou seja, cruzar todas essas barreiras que nos são impostas já é um grande ato e não digo de formas apenas internacionais é romper com tudo aquilo que nos impõe de não sermos merecedoras.

Acredito também que sou a continuação da minha história familiar de rompimento, de percorrimento, compreendo que a o caminho se torna um pouco mais leve. Porém ainda continuo a olhar a minha volta e não ir sozinha! Pois onde passa 1, passam 2, 3, 4 e quantas preciso for para rompermos com todas essas formas de opressão.

Não pensava em publicar o livro e por diversas vezes eu fazia por mim e não pelos outros! Foi nesse momento em que ao reler as minhas cartas vi a necessiadae de compartilhar relatos nunca compartilhados antes para o mundo!

E foi através de mulheres negras, a sua metade nordestina que abraçaram o livro e me encorajaram a publicar assim como realizar todo o processo.

Atualmente o livro foi produzido 100% independente, assim como, produzido integralmente por mulheres negras.

Sobre o livro?

A autora brinca com os diversos formatos e formas sensoriais do livro e trouxe o livro em diversas formas, são elas:

O livro será lançado na forma física, e-book, áudiobook (- versão Youtube -), ou seja, com o intuito de democratizar o acesso à pessoas que não tem a prática de leitura, assim como poder entregar à Moçambicanos, Tadjiques, Malawianos suas histórias.

E por fim, não menos importante um livro em formato de  Scrapbook, onde os manuscritos estão em formato de cartas e os leitores terão que abrir uma à uma.

Sinopse do Livro – EscreViver Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo:

A cidadã do mundo Rebecca Aletheia, ao percorrer por cidades estados e países como Tadjiquistão, Moçambique, Malawi e Tanzânia escreve cartas à si mesma com relatos ríquissimos de suas experiências e vivências. Em seu livro traz uma narrativa alegre, emocionante, comovente de forma bem comunicativa e agitada.

Com profunda sensibilidade e uma imensa gana pela vida, ela passeia pelas mais diversas culturas e países e vai nos trazendo sentira a força, a magia e o encantamento das cores. Se os seus dias estiverem cinzentos e embaçados, percorrer os relatos de “EscreVIVER – Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo” vai te ajudar a resgatar o brilho e a vivacidade do cotidiano.

Adquira o seu livro EscreVIVER!

Sendo assim, te convidamos à adquirir o seu livro EscreVIVER – Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo!

E-book (Kindle) – https://www.amazon.com.br/dp/B09WZXNSL3/ref=mp_s_a_1_1

Livro Físico + Frete para todo o Brasil – https://pag.ae/7Y8xgzmCG

Livro e AudioBook – https://pag.ae/7YfTyJVju

Audio vídeo Book = https://pag.ae/7YfTB8hr8

Acesse a nossa Loka: https://rebeccaaletheiaribeirosantana4148.sualojaonline.app/

Por fim, escute mais sobre o livro com a autora

Encontro de Economia Periférica em SP

8 mulheres que abrilhantarão o Encontro de Economia Periférica – SP

O X da Questão – Consultoria em Diversidade, Educação e Desenvolvimento de Projetos, vem apresentar em 2022 o Encontro de Economia Periférica na zona Sul de SP, evento cujo objetivo é evidenciar as potencialidades da economia periférica, em princípios como a economia cooperativa, união, trabalho coletivo e responsabilidade.

Sobre o Encontro

Encontro este que proporcionará aos seus participantes rodas de bate-papo e painéis de debate sobre o jovem e o mercado de trabalho, o futuro das profissões, a importância da educação para a prosperidade econômica. Assim como, oficinas e workshops – empreendedorismo, na prática, ferramentas de produtividade, preparação para o mercado de trabalho com oficina de currículos e dinâmicas de processos seletivos, foco em diversidade, além de atividades culturais – música, dança, artes visuais, literatura.

Sendo assim, deixamos aqui a sugestão de dois paineis, dos quais mulheres pretas periféricas abrilhantaram o evento são eles:

Painel Finanças – 12h

Painel Finanças - Economia Periférica 2022
Painel Finanças – Economia Periférica 2022

Barbára Terra -Idealizadora da Rede Nois por Nnois, viajadeira, astrologa, anfitrião de experiências turiticas do Guia Negro, Produtora culutra Preta Periférica.

Marília de Oliviera – CEO da Ife Assessoria, Contabilista, administradora e mãe da Ashanti e da Mali.

Painel Turismo – 14h

Painel Turismo - Economia Periférica - SP 2022
Painel Turismo – Economia Periférica – SP 2022

Luanny Faustino – Internacionalista incomodada tentando transorar o mundo num lugar melhor. Consultora e Colunista – Diversidde e Inclusão

Economia Periférica: Painel Inovação – 17h

Painel Inovação - Economia Periférica - SP 2022
Painel Inovação – Economia Periférica – SP 2022

Acontecerá as 17h e a mesa conta com as painelistas

Keila Almeida – Mulher preta, lesbica, surda, periférica. Analista na Accenture do Brasil, Agilista, Palestrante, mentora e empreendedora

Priscila Cadette – Método Cadette para gestão de negócios, consultoria para empresas e mentoria para empreendedores e startups.

Marcelly Firmino – COO da Cadette, co-fundadora do núcleo de estudantes negros de relações internacionais e special advisor da Pan Africana Vision, uma plataforma de ativismo economico de fomento a cooperação e ao desenvolvimento da comunidade na Diáspora e África.

Adriana Vasconcellos – Mãe, educadora étnico-Racial, secretária de Relações internacionais, Idealizadora da 1ª Expo Internacional dia da Consciencia Negra.

Glauce Cristine Cacau – Mulher-menina, palhaça, uma amante da música, dança, artes. No ato de viver. Conectar trasmutar, sorrir (eu e o outro)

Venha participar deste dia de interatividade, atualização e colaboração para e com a economia periférica.

Programe-se e participe deste super encontro!

O Encontro de Economia Periférica SP 2022 acontecerá em 14/maio/2022, Sábado.
Horário: 10h00 às 19h00.
Local: Centro de Culturas Negras – Jabaquara – São Paulo – SP
Público-alvo: Jovens e Adultos moradores nas regiões periféricas de São Paulo.

3 enfermeiras negras abolicionistas que fizeram história no EUA - Bitonga Travel

3 Enfermeiras Negras Abolicionistas que fizeram história nos EUA

Em primeiro lugar antes de começarmos a falar das 3 enfermeiras negras abolicionistas que fizeram história nos EUA, gostaria de trazer a reflexão sobre essa profissão.

A enfermagem é a arte do cuidar e não seria diferente o cuidar quando o assunto é combater desigualdades e nesse caso a escravidão. Afinal de contas, ser livre, ter direitos, não sofrer racismo é gozar de saúde, não é mesmo?

Mas, frente a tanto racismo e apagamento histórico que a história colonial é capaz de nos omitir. Sendo assim, compartilho 3 enfermeiras negras abolicionistas que fizeram história nos EUA.

Harriet Tubman

Harriet Tubman - enfermeira negra abolicionista EUA
Harriet Tubman – enfermeira negra abolicionista EUA

Além de nascida sem sua liberdade, Tubman foi escravizada assim como, espancada e açoitada por seus vários senhores durante a infância. Ainda jovem, ela sofreu uma lesão craniana traumática quando um senhor de escravo jogou um pesado peso de metal num escravo fugitivo, mas acabou acertando-a. Diante de tanta injustiça, não deixou de lutar pela abolição, de pessoas escravizadas entre elas familiares e parentes.

Durante a Guerra Civil, ela se ofereceu como cozinheira e enfermeira para o Exército da União, e logo depois como batedora armada e espiã. Há registros em 1865, Harriet cuidou de pacientes negros feridos no Hospital Fortress Monroe, Virgínia. Ela fervia raízes e ervas e fazia uma tintura para ajudar os pacientes a se recuperarem de disenteria e outras doenças.

Foi a primeira mulher a liderar uma expedição armada na guerra, guiando o ataque no rio Combahee, que liberou mais de 700 escravos. Depois de sua morte em 1913, tornou-se um ícone de coragem e liberdade e atualmente.

Sojourner Truth ou Isabela Baumfree

Soujourner Thuth - Isabella Baumfree - Enfermeiras negras abolicionistas fizeram história nos EUA
Soujourner Thuth – Isabella Baumfree – Enfermeira negra abolicionista fez história EUA

Isabella Baumfree, nascida como escrava renomeada como Soujourner Truth. O que não pouco conhecido sobre Truth é que ela foi uma pioneira na prática e educação de enfermagem.

Truth primeiro serviu como enfermeira enquanto era escrava da família de John Dumont em West Park, Nova York. Ela escapou para a liberdade antes do Ato de Emancipação de 1827 e inicialmente se estabeleceu em Michigan durante a Guerra Civil, onde coletou alimentos e roupas para os regimentos Negros.

Em 1863, Truth mudou-se para Washington, D.C., onde trabalhou nos hospitais da Union, cuidando de pacientes doentes e feridos, ensinando habilidades domésticas e se dedicando ao trabalho de ajuda humanitária para pessoas libertadas.

Como uma mulher livre, Truth defendeu programas formais de educação em enfermagem junto ao Congresso, embora ela própria nunca tivesse tido essa oportunidade. A insistência de Sojourner Truth em padrões mais elevados de cuidado e limpeza teve um impacto duradouro no campo da enfermagem.

Susie King Taylor

Enfermeira Susie Taylor - abolicionistas negras fizeram história EUA
Susie-King-Taylor Enfermeira abolicionista EUA

Assim como as demais Taylor também foi à guerra, porém, se destaca em ser primeira mulher a primeira enfermeira negra do exército na Guerra Civil. Foi libertada da escravidão em 1861, colocou suas habilidades em uso para o Exército da União.

A enfermeira Taylor cuidou de soldados feridos, chegando a se infiltrar nas tendas de soldados que foram colocados em quarentena com varíola para ajudá-los a se recuperarem. Ela finalmente começou uma escola para crianças e soldados negros e serviu por mais de três anos viajando com as 33ª Tropas de Cor dos EUA. Seu ativismo certamente preparou o terreno para que as enfermeiras sindicais fossem compensadas com salários justos.

Racismo, gênero e Classe

É importante lembrar que todas as enfermeiras abolicionistas descritas aqui não foram pagas pelos cuidados de enfermagem que prestaram. Aliás muitas delas e bem referenciado por Soujourner Thuth – “E eu não sou mulher?”. Embora seus trabalhos tenham sido subestimados, seus ativismos são guias para o compromisso contínuo das enfermeiras em acabar com a opressão e a desigualdade salarial, enquanto lutam por justiça racial e um mundo saudável para todas as pessoas.

E conte para nós, você conhecia a história dessas 3 Enfermeiras negras abolicionistas que fizeram história nos EUA? Lembra de mais alguém, compartilhe conosco.

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12 Enfermeiras Negras Negligenciadas na história para conhecer