Ushuaia Tierra del Fuego - Extremo sul da Argentina

Ushuaia Tierra del Fuego – Extremo sul da Argentina

Em primeiro lugar, Ushuaia está localizada no extremo sul da Argentina, na região conhecida como Tierra Del Fuego.

Devido a sua localização as baixas temperaturas estão presentes durante todo o ano, sendo mais agradável viajar pra lá durante o verão pois os dias são mais longos (em janeiro anoitece depois das 22hs) e o frio não é intenso, média de 10 graus celsius.

Custos

Apesar da cotação do peso argentino estar favorável para nós brasileiros, no verão os preços de hospedagem e passeios podem pesar no orçamento. Pra amenizar isso eu optei em me hospedar em hostel, mas especificamente no Oshovia Hostel. A localização dele é fora da região central, mas o conforto compensou, o ambiente lá era muito agradável e limpo, e era a cerca de 20 min de caminhada até o centro.

Indo para qualquer região da Argentina a melhor cotação para conseguir pesos é enviando dinheiro pelo Western Union. Quando fui, estava o dobro da cotação oficial. Como li várias reclamações de longas filas para sacar na agência de Ushuaia, então eu aproveitei as cerca de 3 horas que tive de escala em Buenos Aires e saquei meu dinheiro por lá e foi super tranquilo. Usei Uber para fazer o deslocamento. Esse ano houve uma mudança em relação a cotação do peso Argentino para os cartões de crédito, e agora eles usam o valor bem próximo da cotação do dolar blue e mesmo com as taxas, fica mais em conta do que trocar reais por pesos no aeroporto.

O que fazer em Ushuaia Tierra del Fuego

Ushuaia Tierra del Fuego - por Alessandra Ribeiro
Ushuaia Tierra del Fuego – por Alessandra Ribeiro

Ushuaia é um lugar cheio de trilhas que levam até lugares belíssimos e pra poder curtir elas não é necessário contratar agência, basta ir até a região do porto, que ao lado da aduana você encontrará o lugar de saída das vans de transporte regular aos pontos turísticos. A passagem pode ser comprada na hora, os valores são de ida e volta e tem diversos horários. As vans levam até o início das trilhas e chegando lá sempre há sinalização, além de diversas outras pessoas. Então pra quem for sozinha, como eu, não precisa se preocupar. Só ir preparada. Eu usei as vans para ir até a trilha da Laguna Esmeralda e Laguna Turquesa, e também pra ir até o Parque Nacional Tierra Del Fuego. Uma dica é comprar passagem para mais de um lugar que eles costumam dar um desconto.

No porto há várias agências que vendem os passeios de barco pelo Canal Beagle, não deixe de fazer e conhecer o Farol do Fim do Mundo e a vida marinha da região.

O que comer

Sobre os restaurantes, eu gostei e recomendo o Lupita Ushuaia para comer empanadas e tomar cerveja de mel. Também gostei do Café Martinez, Augusto, Dublin Irish Pub e Santos Cerveceria. Mas pra quem quer comer algo bem tradicional deve procurar por lugares com pratos de carne de cordeiro patagônico e de centolla (um caranguejo gigante).

Alessandra Ribeiro em Ushuaia Tierra del Fuego
Alessandra Ribeiro em Ushuaia Tierra del Fuego

Enfim, recomendo muito esse lugar lindo e cheio de paisagens únicas. Pra quem quiser ver fotos e alguns vídeos basta entrar no meu perfil do instagram @ale.ribeirof, meu nome é Alessandra Ribeiro.

Saiba tudo sobre o Ushuaia no episódio do Podcast da Bitonga Travel
Tailândia é a minha casa fora do Brasil - Mônica Cardoso

Tailândia é a minha casa fora do Brasil

“Tailândia é a minha casa fora do Brasil” – por Mônica Cardoso

Por tantos anos imaginei como seria o momento em que eu conheceria a Tailândia, e hoje posso afirmar que foi muito melhor do que eu sonhei.

Em primeiro lugar, preciso dizer que tive o prazer de ir do norte até o sul do país. Assim como, todas as vezes surpreendida. Cada lugar da Tailândia despertava uma Mônica diferente, em alguns lugares eu fui mais zen, e em outros eu ativei o modo baladeira, espiritualizada e por aí vai… eu tive várias versões, e amei viver todas elas.

Os lugares preferidos…

Dos meus lugares preferidos estão Koh Lipe e Chiang Mai. Koh Lipe é uma ilha bem pequena, com praias paradisíacas e muitos locais pelas ruas. Chiang Mai é uma cidade no norte do país que tem uma energia fora do comum, muitos templos e boa estrutura para nômades digitais.

As primeiras vezes

Tailândia a primeira vez fora do Brasil - Mônica Cardoso
Tailândia a primeira vez fora do Brasil – Mônica Cardoso

A Tailândia foi o país que fiz muitas coisas pela primeira vez: me tornei nômade, aprendi a dirigir moto, fiz snorkeling, passei meu primeiro natal fora de casa, fiz minha primeira tattoo e tantas outras coisas!

Bem como, a Tailândia foi o país que eu mais me senti livre e segura na vida inteira. Foi incrível poder ter o direito de ir e vir a hora que eu quiser. Assim como, voltar andando sozinha de madrugada pelas ruas, não ser assediada, não ter medo de ser roubada o tempo inteiro… eu nem imaginava que um dia seria possível viver assim.

Valores

Sobre os valores da Tailândia, vai depender muito da ilha . Assim como, Koh Lipe e Koh Phi Phi foram os lugares mais caros e Koh Lanta e Pai os mais baratos. No geral, é muito barato comer na Tailândia, ou seja eu gastava uma média de 60 a 100 baht por alimentação (R$ 9,00 a R$15,00), comendo em restaurantes simples e locais. Porém, bebida alcoólica e comida ocidental tem os valores mais altos.

A acomodação eu tinha como budget gastar no máximo 500 baht / R$75,00 por dia. Sendo assim, na maioria das vezes eu consegui me hospedar em quarto individual pagando esse valor, e quando não era possível, eu optava por ficar em hostel. O único lugar que eu estourei esse orçamento foi Koh Lipe.

Viajar dentro do país

Para viajar dentro do país eu sempre usei ônibus, barco e balsa. Foram viagens longas e cansativas e os ônibus nem sempre eram confortáveis. Apesar disso, o transporte é bem organizado, assim como não tive problema durante toda a minha viagem.

Espero voltar em breve para passar mais uma temporada. Com certeza a Tailândia é um dos meus lugares no mundo, a minha casa fora do Brasil.

Por fim, e não menos importante, convido vocês para ouvirem ao podcast que participei contando a minha experiência na minha casa, chamada Tailândia.

Se apaixone pela Tailândia com a Mônica Cardoso

Helen Rose viagem para a India - mulher negra viajante e pesquisadora

Afroturismo, turismo, viajantes e pesquisa acadêmica

Afroturismo, turismo, viajantes e pesquisa acadêmica – por Helen Rose

Olá, em primeiro lugar meu nome é Helen Rose, sou uma viajante Bitonga e o ano é 2023. Em 2021 meu texto foi publicado onde eu contava minha experiência de morar na Cidade do Cabo/Cape Town (África do Sul) durante o período da pandemia 10 coisas que re(descobri) em 2020 atravessando o Atlântico.

Afroturismo, turismo, viajantes e Pesquisa Acadêmica

Agora minha alegria em escrever para vocês é porque estou fazendo mestrado na USP e pesquisando sobre turismo e afroturismo. E o bacana de tudo isso é que também vou entrevistar viajantes que foram ao continente africano, a entrevista será com a metodologia de História Oral, que considero fundamental para que as nossas histórias possam ficar registradas em arquivos e na universidade. O desafio agora é descrever minhas experiências em viagens com a teoria acadêmica.

Viajando para a África do Sul

Em 2016 fiz a minha primeira viagem internacional, o que sempre achei que seria impossível aconteceu, no final de janeiro embarquei para a África do Sul, desembarquei em Joanesburgo e foi uma sensação incrível. Estava viajando com um grupo de dezoito pessoas e ficamos cinco dias em Joanesburgo, onde tive a oportunidade de visitar do Museu Nelson Mandela e conhecer um pouco mais sobre a triste história do regime de segregação racial do Apartheid (que vigorou na África do Sul de 1948 a 1994).

Pelo Mundo

Depois dessa pausa na África do Sul, embarcamos para a Índia, em direção a Nova Déli, mas antes fizemos uma conexão em Dubai, um dos aeroportos mais lindos do mundo e a vista área do deserto é uma das minhas imagens preferidas. (incluir foto do Taj Mahal).

Depois dessa primeira viagem consegui viajar pela América do Sul indo ao Deserto do Atacama, Patagônia e Ushuaia, Irlanda/Dublin, Inglaterra/Londres e Hungria/Budapeste.

Meu desejo/vontade era fazer mestrado e as viagens contribuíram para a definição do tema e foi durante a pandemia da Covid-19, morando em Cape Town, que consegui elaborar o mapa das minhas viagens que chamei de Cartografia Afetiva ou Viagens e Andanças. (incluir foto e referência das geógrafas).

O mapa auxiliou na elaboração do projeto de pesquisa sobre afroturismo, pois enquanto olhava o mapa lembrava de todos os desafios de organizar a viagem, planejar o custo e principalmente as lembranças dos lugares e das pessoas. Ah, sim, sou historiadora e sempre entendi que história e turismo são áreas do conhecimento interconectadas.

Turismo – Ponto de Partida da pesquisa

Afroturismo, turismo, viajantes e pesquisa acadêmica - por Helen Rose
Afroturismo, turismo, viajantes e pesquisa acadêmica – por Helen Rose

O turismo é meu ponto de partida onde posso pesquisar sobre diversos aspectos utilizando o conceito de interseccionalidade (raça, classe, gênero) e a história oral como um registro importante da/do viajante. Estamos vivendo um momento importante dentro das universidades brasileiras, onde nós mulheres pretas deixamos de ser apenas objeto de pesquisa e nos tornamos pesquisadoras.

No momento estou compartilhando as viagens internacionais em outro momento que partilhar sobre minhas viagens à Salvador/Bahia, Chapada Diamantina, Olinda/Pernambuco, Lençóis Maranhenses e Alcântara/Maranhão, Manaus/Amazônia, Pantanal/Mato Grosso, Curitiba/Paraná, sem esquecer do estado de Minas Gerais, onde conheço bem Ouro Preto, Mariana, Diamantina, São João Del Rei, Tiradentes, Belo Horizonte e a incrível região do Vale do Jequitinhonha/norte de MG.

Por fim…

A teoria feminista negra tem como um dos seus principais pilares a ideia de que a experiência de vida é uma forma de conhecimento que deve ser valorizada na produção científica. Assim, olhando para a minha história de vida e da minha família, sinto-me feliz por ter feito essas andanças pelo Brasil e pelo mundo. O passaporte e visto americano em ordem esperando o próximo check-in.

Comprar Passagem de Ônibus Barata - Dicas e Truques Infalíveis

Comprar Passagem de Ônibus Barata – Dicas e Truques Infalíveis

Se você chegou até aqui é porque deseja comprar passagem de ônibus barata e saber todas as dicas e truques infalíveis, certo?

Encontre as melhores promoções e truques infalíveis para comprar passagens de ônibus baratas e economizar dinheiro. Confira agora!

Em primeiro lugar vale lembrar que esse texto não tem nenhum patrocínio, assim como não é publi. 

Apenas um relato de como eu Rebecca Aletheia faço e que talvez possa ser útil para você!

Como comprar passagem de ônibus no Brasil - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia indo para Palenque - Colômbia
Como comprar passagem de ônibus no Brasil – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia indo para Palenque – Colômbia

1º Buser

A Buser  é uma rede que tem passagens baratas, há quem goste e quem não goste, ou seja,  quem teve ótimas experiência e quem teve péssimas. 

Mas não custa olhar preços, rotas e destinos por ela, afinal de contas não custa nada olhar. A minha única recomendação é, olhe muito bem local de saída e chegada do ônibus, motivo, eles saem de lugares dos quais são muito fora de mão, não tem muita iluminação, lugares muitas vezes precários e sem muita estrutura. Vale lembrar, não são todos os lugares, mas alguns sim.

2º Click Bus 

A click bus é uma empresa que também possui APP e é possível olha lá quais são os horários de ônibus, as companhias e os preços originais da passagem. Atualmente eles tem feito promoções de até 60% de desconto, isso mesmo, valores ultra mega acessiveis! O único problema é as vezes as taxas, mas como sempre digo, tudo tem taxa nessa vida e comprando na rodoviária evita taxa se não for dia de grande movimentação na rodoviária. 

3º Rodoviária

Comprar passagem na rodoviária - Dica de viagem
Comprar passagem na rodoviária – Dica de viagem

As rodoviárias tem as companhias de ônibus que podem ter preço acessíveis e com promoções, isso mesmo! Parece brincadeira, mas é verdade e que consegue ser mais baratas que as companhias acima. mas atenção isso pode ser possível em datas festivas ou fora da grande temporada que é quando as passagens pode estar barata na rodoviária.

4º Flixbus

Flix Bus no Brasil - Como comprar passagem de ônibus
Flix Bus no Brasil – Como comprar passagem de ônibus

A empresa europeia que chegou no Brasil vendendo passagens por R$0,20; continua por aqui, e é possível encontrar passagens acessíveis e ainda com poltronas semi leitos e tal. O melhor, o ônibus sai da rodoviária e super flui bem. Não tive e ainda não tenho o que reclamar. 

Bom essas são minhas 4 dicas de como comprar passagem de ônibus barata pelo Brasil e poder curtir o melhor do nosso Brasil.

Se você gostou ou gostaria também de compartilhar sua experiência vou amar poder aprender contigo. 

Escute também…

Tania Neres - Embratur Afroturismo

Tania Neres lidera a Coordenação de Diversidade, Afroturismo e Povos Originários da Embratur

A Embratur, Agência Brasileira de Promoção do Turismo, anunciou a nomeação de Tania Neres dos Santos para liderar a recém-criada Coordenação de Diversidade, Afroturismo e Povos Originários. Com uma trajetória brilhante no setor e eleita duas vezes entre as 100 pessoas mais influentes do Turismo pela Revista Panrotas, além disso, Tania Neres assume o desafio inédito de promover a diversidade no país.

Perfil e experiência de Tania Neres

Tania Neres - nomeada para Embratur Afroturismo
Tania Neres – nomeada para Embratur Afroturismo

Tania Neres é graduada em Administração de Empresas e possui pós-graduação em Planejamento, Marketing e Ensino da Cultura Afro. Com uma carreira de 30 anos no Turismo, ela se destacou como palestrante e facilitadora de cursos sobre Turismo Antirracista, Inclusão e Diversidade. Além disso, Tania fez parte do Comitê de Afroturismo de Salvador, participou do projeto de Destinos Turísticos Inteligentes (DTIs) e ocupou o cargo de Gerente Comercial da Bahiatravel.

A missão da Coordenação de Diversidade, Afroturismo e Povos Originários

Sob a supervisão da Gerência de Experiências e Competitividade Internacional da Embratur, Tania Neres liderará a valorização da diversidade nas ações promocionais. Além disso, a coordenação busca garantir atendimento inclusivo e, simultaneamente, promover o afroturismo como movimento antirracista, dando voz aos povos originários.

A importância da diversidade

A diversidade representa o respeito, a empatia e a inclusão em todos os espaços. É fundamental, portanto, criar um ambiente acolhedor, onde as pessoas se sintam bem-vindas e possam desfrutar de hotéis, aeroportos e demais locais turísticos sem sofrer qualquer forma de preconceito. Nesse sentido, a coordenação concentra-se na promoção da inclusão, da segurança e do respeito, abrangendo todas as dimensões da diversidade.

Afroturismo e seu significado

O afroturismo revela a história que muitas vezes é omitida. Trata-se de um movimento que combate o racismo e se destaca no cenário turístico mundial. Busca-se, portanto, promover um turismo inclusivo e antirracista, no qual todos os atores do setor reconheçam e valorizem a presença e a cultura negra. O afroturismo abrange aspectos como gastronomia, música, dança e manifestações culturais, convidando tanto pessoas negras quanto brancas a se engajarem nesse movimento.

Escute o episódio do Podcast Bitonga Travel com Tânia Neres e o Afroturismo

Povos originários e sua importância

Os povos originários fazem parte da nossa história e herança ancestral. Eles merecem não apenas respeito, mas também cuidado, e é fundamental.

Brilhe muito Tânia Neres

A nomeação de Tania Neres para liderar a Coordenação de Diversidade, Afroturismo e Povos Originários da Embratur marca um avanço significativo no setor do turismo. Além disso, como uma mulher negra e experiente, Tania traz consigo uma bagagem única, possibilitando uma abordagem autêntica e sensível em relação à diversidade cultural e étnica do Brasil.

Ao reconhecer a importância dos povos originários e promover o afroturismo, a Embratur demonstra um compromisso real em valorizar e respeitar as raízes e a história do país. Nesse sentido, o turismo se revela como uma força transformadora, ao abraçar a diversidade e oferecer oportunidades para todas as comunidades.

O novo departamento beneficia tanto a população negra quanto os povos originários, amplificando suas vozes e valorizando suas culturas na indústria do turismo. Ademais, a representatividade de uma mulher negra em posição de liderança inspira outros a perseguirem seus sonhos, cientes de que há espaço e reconhecimento para suas contribuições.

Leia também:

Oficina - A Escrita de Nós - Julia Motta

Oficina “A escrita de nós”

Participe da oficina “A escrita de nós” – dirigida por Julia Motta.

Julia Motta, relaciona a escrita e vivência buscando romper com processos de silenciamento, numa ideia de descolonizar nossas produções de escrito e memória.

Dessa forma, a proposta da oficina é transferir nossas histórias para dentro do registro, sendo ele norteador das nossas narrativas. Para abrilhantar esse movimento debateremos sobre duas mulheres negras responsáveis por uma perspectiva negra e interseccional pela qual a Poeta Júlia Motta é devota e pesquisadora.

Aprenderemos com Audre Lorde e Conceição Evaristo assim também entre outras mulheres negras e suas obras em foco abordadaremos no curso. Além de oferecer a pesquisa e introdução da memória e narrativas literárias negras. A oficina irá desenvolver dinâmicas de escrita pessoal e coletiva para dar um “play” nas nossas histórias e registros, ocupando e resgatando nosso lugar de protagonista.

Aula 1- Perspectiva Literária: Audre Lorde

Esse primeiro momento será apresentando uma pesquisa que perpassa sobre interseccionalidade, a palavra enquanto manifesto e nosso corpo no mundo; entendo sobre tudo aquilo que nos rodeia e participa de nosso repertório de vida, observando com cuidado sobre quais rumos tomam as nossas narrativas. Sendo assim, nesse encontro esculpiremos as possibilidades de escrita, de palavras e poesias. Apresentando dentro do referencial de Audre Lorde, o poder da palavra e rompimento do silenciamento, através da dinâmica e exercício autoral de Júlia Motta.

Aula 2- Perspectiva Literária: Conceição Evaristo

O objetivo desse encontro é dialogarmos com a escrevivência e nutrimos desse conceito, colocando em prática. Conduzindo nossa escrita para um lugar de pertencimento, sendo capaz de transgredir nosso pensamento na validação de nossos caminhos, nossas histórias iniciais, histórias ancestrais e para onde queremos ir. Oferecendo uma dinâmica de produção individual e coletiva “A escrita de nós” e partilha de escrevivências.

Inscrição

Oficina de Escrita Criativa - "A Escrita de Nós" - Julia Poeta
Oficina de Escrita Criativa – “A Escrita de Nós” – Julia Poeta

Dessa forma, o curso acontecerá nos dias 06/05/2023 e 13/05/2023 das 11 às 13h

Para participar do curso inscreva-se no Link!

Sobre a Idealizadora e Facilitadora organizadora da Oficina

POETA JÚLIA MOTTA – @poetajuliamotta

Artista, poeta Marginal, arte educadora, graduanda em pedagogia e monitora cultural em atuação desde 2018 com a primeira publicação independente do livro “Resistir para existir” e oficinas gratuitas sobre a poesia marginal, escrevivência e escrita criativa, entre eles nasce o projeto neste mesmo ano conhecidos como grupos de estudos: “versos de resistência” e escrita criativa infanto-juvenil “sonhar com as mãos” atuante desde então, com sarau, oficinas, aulas virtuais e e-book lançado. Desde muito cedo, aos 16 anos, recebeu o prêmio destaque cultural na categoria narrativa e literatura oral (Santa Bárbara d’Oeste/SP), aos 17 medalha zumbi de palmares (Santa Bárbara d’Oeste/SP) e recitar verso vivo na categoria melhor poema de autor barbarense. Conquistou o 1•lugar no concurso popular de poesia feminina, entre outras realizações durante sua trajetória.

Por fim, e não menos importante a poeta Júlia Motta atuante através da Associação de Capoeira Motta e Cultura Afro. Assim como, com foco em incentivar e espalhar poesia para sua comunidade sentir-se representados. A mesma atua com poesia negra e feminina carregando fortemente a diáspora africana e suas influências.

Poesia de Sara Sacramento - EU, FILHA DAS ÁGUAS

Poesia de Sara Sacramento – EU, FILHA DAS ÁGUAS

Poesia de Sara Sacramento – EU, FILHA DAS ÁGUAS

Escrevi esse texto no final do ano, sentia que precisava me encontrar com as águas doces e via nas águas esse encontro de equilíbrio, limpeza e cuidado. Estava vindo de uma dinâmica de excesso de trabalho e meu corpo pedia pausa e calma. E esse sentimento transbordou de mim com o texto “Eu, filha das águas”

Sou uma flor que caiu da jangada
Com o balançar das ondas
Que acalmam
Puxam
Afundam
A mesma água
Força que me acolhe em seu ventre
Molha a minha negra pela em dias de sol
e em dias de chuva
me engole
me quebra
me transforma
Transmuta
A mesma água
Aquela que com força explode represas e em sua intensidade destrói tudo pelo caminho
Não deixa pedra sobre pedra
Água
Água que quando passa tudo transforma
Tudo contorna
Seu sorriso é calma
é doce
alegria
e contorno, entorno da tristeza
A mesma água
que é mar revolto
que sufoca
Afoga
rebentos em sentimentos
Cura
é vida
Renascimento
Cuidado
Afeto
Daqui de dentro
De perto-longe
Imersa
Observo
Sou a flor que caiu da jangada
Que é tudo
nada
imensidão
da vida o mistério
envolta nessas águas quentes do mar-maré
Afundei num lamacento rio
De cura e fé
Onde eu era tudo e nada
Onde eu era imensidão-vazio e aprendi a ser como água
Flutuar e viajar
por correntes diversas
fluir
em dias quentes e outros frias
Por vezes calmas e em outras intensa como furacão
Alguns dias contornando e em outras apenas insistente
Me vi água
Me reconheci água
Sempre fui
Só anos depois entendi que precisei
Realmente precisei
Cair daquela jangada
Para me ver
me perder
entender
me encontrar

Escute a

Sara Sacramento conta como foi na Posse de Lula -2023

Leia também…

Poesia – O Melhor de cada um de Ana Torquato
Cali - Colômbia foto do arquivo pessoal de Natasha Gabrieli

Cali: dicas para desfrutar a cidade do sabor

Conheça as dicas para desfrutar a cidade do sabor – Cali por Natasha Gabrieli. Aqui você encontrará tudo que você precisa saber sobre a capital da salsa.

Quando você pensa na Colômbia tenho certeza que coisas como águas azuis do caribe, assim como o café delicioso, Shakira e Maluma devem vir à sua cabeça. Acontece que o país tem muito mais coisas para oferecer, não só em termos de música, mas de gastronomia, cultura e belezas naturais exuberantes. 

Cali es Cali lo demas es loma - Conheça Cali na Colômbia
Cali es Cali lo demas es loma – Conheça Cali na Colômbia

Tenho a sensação que a Colômbia ainda não é um destino muito explorado por brasileiras e brasileiros, fora do eixo Cartagena x San Andres. E é por isso que estou aqui para contar tudo para vocês sobre um dos meus lugares preferidos no país: Cali.

Cali é Cali

Em primeiro lugar, vale dizer que Cali está situada mais ao sul da Colômbia, em um departamento chamado Valle del Cauca. É a segunda cidade com a maior população negra da América Latina (só perde para a linda Salvador).

Cali é conhecida mundialmente como a capital da salsa, mas te garanto que há muito mais coisas que deve conhecer por lá. Por ter uma influência muito grande da costa do Pacífico, você vai poder se deliciar ao som dos tambores africanos, uma boa dose da bebida afrodisíaca Viche e sair para curtir uma noitada com muito dancehall.

E a melhor dica que eu posso te dar é: conheça as pessoas locais. Bata um papo com as pessoas que encontrar no mercado, nas festas, na fila do ônibus. As pessoas são a maior riqueza de Cali, elas são uma “chimba”!

O que fazer 

1. Walking Tour

Walking tour - Cali Colômbia por Natasha Gabrieli
Walking tour – Cali Colômbia por Natasha Gabrieli

Digo e repito sempre: fazer um walking tour é a melhor experiência para se inteirar sobre a história local, para conhecer pontos importantes e ter as principais dicas do que rola na cidade. O walking tour de Cali te levará para lugares como: Iglesia La Merced, El Boulevard del Río, Iglesia La Ermita Plazoleta San Francisco, Plaza Cayzedo e Jairo Varela.

Fiz o meu tour com o Mario e super recomendo o seu trabalho. @karlsperez1992 – custo do tour 40.000COP

2. Tour Gastronômico (Food Walking Tour)

Já parou para pensar que se você não fizer uma experiência gastronômica com uma pessoa local, as possibilidades de você se aventurar com comidas ou bebidas que você nunca ouviu falar são muito menores? O tour gastronômico vai te apresentar a mais de vinte tipos de comidas, bebidas e frutas regionais, dessa forma, além de te contar um pouco mais sobre a história de lugares como o bairro San Antonio e o Mercado Alameda. Eu também fiz esse tour com o Mario e reforço a minha indicação com @karlsperez1992 – custo do tour 70.000COP com tudo incluso. E se fechar o pacote com os dois tours ganha descontinho.

3. Aulas de Salsa

Aulas de salsa - Cali Colômbia  por Natasha Gabrieli
Aulas de salsa – Cali Colômbia por Natasha Gabrieli

Ir a Cali e não dançar salsa, quer dizer que você não esteve em Cali. Fazer aulas de salsa é super divertido e te preparada para as noites nas salsotecas. – Um pacote com 10 aulas custa em média 350.000COP – uma aula avulsa custa em média 60.000COP

4. Visite os Clubes de Salsa

Clubes de Salsa - Cali dicas desfrutar cidade po Natasha Gabrieli
Clubes de Salsa – Cali dicas desfrutar cidade po Natasha Gabrieli

Já que você se preparou para isso, visite os clubes de salsa e se permita dançar muito. A regra é: divirta-se! Não importa o quão avançada estão suas habilidades de salsa. 

Existem diversos lugares que você pode ir para dançar, os mais conhecidos e tradicionais são: La Topa Tolondra (@latopatolondraoficial) e Malamaña (@malamanasalsabar). – Entrada para as salsotecas custam em média 15.000COP

5. La Linterna @lalinternacali

La Linterna é responsável pela impressão de lindos pôsteres no estilo lambe-lambe e realiza o trabalho de maneira totalmente artesanal. Uma super dica para comprar uma lembrança para levar para amigos ou até para colocar em casa.

6. Parque de los Gatos

Os caleños têm uma relação muito íntima e mística com os gatos, não é para menos que tem um parque dedicado a eles. O famoso Gato do Rio e suas namoradas te esperam cheios de histórias para contar. Mas tranquilo que eles são esculturas! hihihihi

7. Cerro de Las Tres Cruces 

Tres Cruces - Cali - Colômbia
Tres Cruces – Cali – Colômbia

Segundo lendas populares de Cali, três cruzes foram colocadas no alto da colina para espantar uma maldição posta pelo diabo. Histórias à parte, para as pessoas que gostam de fazer trilha e de estar em contato com a natureza, a subida ao Cerro é uma ótima pedida. Além de se exercitar, vai garantir uma vista panorâmica da cidade.

Com duração de aproximadamente 1h30 de subida com nível de dificuldade moderado.
A dica aqui é roupas e calçados confortáveis, protetor solar e muita hidratação. Ah, no alto da colina há vendedores de sucos naturais para refrescar.

8. Parque San Antonio

San Antonio é um bairro colonial e super charmoso, com suas casas coloridas, grafites e histórias. Lá você vai encontrar restaurantes super legais, cafés deliciosos e o famoso Parque San Antonio. O parque fica no alto de uma ladeira o que dá uma visão super privilegiada de Cali e tem uma igrejinha que é patrimônio cultural e cartão postal da cidade. 

Minha dica aqui é tomar uma deliciosa limonada de café no Macondo por 12.000COP.

9. Calle del Pecado

Calle del pecado - Cali Colômbia foto arquivo pessoal de Natasha Gabrieli
Calle del pecado – Cali Colômbia foto arquivo pessoal de Natasha Gabrieli

Todas as sextas-feiras a partir das 21h moradores e turistas se reúnem para uma festa na rua, ao som de muita salsa e muita diversão. A festa começou em meio a pandemia quando não se podia estar em locais fechados, os caleños não podiam ficar sem dançar sua sagrada salsa, então, começaram a fazer a festa ao ar livre. Hoje se tornou permanente e experiência cultural OBRIGATÓRIA para celebrar todo o sabor que a cidade tem a oferecer. – entrada 2.000COP

10. Mulato Cabaret

Mulato Cabaret - Cali Colômbia foto arquivo pessoal Natasha Gabrieli
Mulato Cabaret – Cali Colômbia foto arquivo pessoal Natasha Gabrieli

Por fim, e não menos importante o Mulato Cabaret é um espaço cultural que homenageia a salsa caleña com apresentações de pessoas dançarinas profissionais. Aqui você vai poder vivenciar o espetáculo de dança, terá a oportunidade de dançar com profissionais e ainda curtir um ambiente super descolado. Para ir ao cabaré é necessário se vestir bem, nada de chinelos ou bermuda para os homens. A entrada custa de 20.000 – 60.000 COP, depende do lugar que sentar com consumação mínima e o dia mais recomendado para visitar é aos domingos. 

11. O que comer ou beber

Aqui vai uma listinha com recomendações do que experimentar em Cali.

  1. Arepa
  2. Cholado
  3. Empanada
  4. Tamal (meu queridinho nº 1)
  5. Lulada
  6. Champu
  7. Papa Rellena
  8. Sancocho
  9. Chontaduro
  10. Pandebono
  11. Boñuelo
  12. Limonada de Coco (meu queridinho nº 2)
  13. Viche ou Curao
  14. Limonada de café

Onde se hospedar

Os bairros San Antonio, Miraflores, San Fernando e San Cayetano são os bairros que mais recomendo se hospedar na cidade. São bem localizados, próximos aos principais pontos turísticos e mais seguros.

Eu fiquei hospedada no La Palmera Hostel & Coffee Shop e de longe foi uma das melhores experiências da minha vida. (Talvez por isso fiquei 4 meses por lá o.O) @lapalmerahostel

Quando visitar

Qualquer época é época de visitar Cali, mas há algumas que são ainda mais especiais que outras. Se liga:

Entre os dias de Natal e Ano Novo acontece a Feria de Cali, são cinco dias que toda a cidade está celebrando a salsa e você pode curtir diversas festas com entrada franca ou paga.

Em outubro acontece o  Festival Mundial de Salsa, com competidores de diversos lugares do mundo, é possível assistir de maneira gratuita as competições de bailarines profissionais e escolher suas preferências para torcer

O mês de agosto é época de celebrar o Festival de Música del Pacífico Petronio Alvarez, o festival de cultura afro mais representativo da América Latina. Um espaço de resistência, protagonismo e celebração da cultura negra.

E aí, bora pra Cali?

Leia também…

Os 7 melhores Brechós do Centro de São Paulo

Se você é amante de Brechós, conheça os 7 melhores no Centro de São Paulo e renove o seu guarda-roupa. 

Em primeiro lugar, preciso dizer que fui na missão de garimpar roupas para homens, logo eu uma mulher! Mas rolou e me surpreendeu então esse blog é para homens e mulheres.

Recentemente falamos sobre um mundo compartilhado, que compartilhar é uma prática ancestral e gostaria de mostrar neste blog, 7 brechós no Centro da cidade de São Paulo que são belíssimos e com curadoria incrível! Vamos? 

Outro ponto importante é que Brechó tem que ir com calma, ou seja, garimpo!

Quando falamos Brechós do Centro de São Paulo, estamos falando da região da República e Arouche, ok? Coloque um tênis confortável e vamos!

Localizado no Edifício Santa Vitória na Rua Dom Jose de Barros, 337 esquina com a rua São João, costumo dizer ser o reduto de Brechós que poucas pessoas conhecem.

Sem delongas vamos começar esse tour pelos brechós do centro da cidade de São Paulo?

1. Deluxxe Brechó 

Um brechó bem confortável, que reune peças incríveis e variadas para se apaixonar, com uma linda vista para o largo do Paissandú e a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. Sem focar muito na paísagem, vale super apreciar as roupas.

2. Brechó Novidade das Antigas 

Hey galera do R&B, hip hop, corre aqui! Wow esse espaço é incrível, certeza que vcs vão amar. Eles fem peças exclusivas da gringa, assim que fala, certo? Os tênis, camisas são incríveis e vale.

3. Brechó coletivo 110 

Esse brechó tem além de muita variedade, o coletivo reúne peças autorais e garimpos, tanto pra homens quanto pra mulheres, a vibe do espaço é ótima e não dá vontade de ir embora. 

4. Brechó Calçada Supply

O brechó Calçada Supply também está no prédio dos redultos dos brechós, ou seja, e vale à pena dar aquela passadinha, é possível encontrar pelas masculinas.

5. The Lux Skt

Esse lugar eu realmente fiquei de queixo caído com a quantidade de coisas que eles tem, se o Brecho antiguidades novas tinha tudo do R&B, Hip Hop e do universo do Basquete, aqui pra galera do Skate é possivel pirar por aqui. Eu não sou desse universo e amei, então já sabe! Vale cada minuto também nesse Brechó. 

6. Brechó do Fundinho 

Um luxo de brechó na cidade de São Paulo e pasmem, além da super vista para a praça da República tem um espaço incrível pra um café, assim como vários cantinhos Instagramáveis. Além de ter preços acessíveis de peças e acessórios pra deixar qualquer pessoa fissurada, isso sem contar do atendimento nota mil da equipe. 

7. Brechó Colméias 

Por fim, e não menos importante, o Brechó Colméias com 3 andares de acervo e um lindo lugar para aquela garimpada, o brechó reune vários empreendedores do ramo e dão um charme ao largo do Arouche. O espaço conta com uma cafeteria o que é possível passar horas garimpando. 

E aí gostou de conhecer todos esses brechós do centro da cidade de São Paulo? Gostaria de indicar mais algum?

Brechós no Centro de SP
O que fazer e visitar no Centro Histórico de Santos

Santos: O que fazer e visitar no Centro Histórico?

E aí, pensando em visitar o Centro Histórico de Santos, conheça o que fazer em 14 lugares imperdíveis e obrigatórios da cidade santista.

Leia também: Rodoviária de Santos: Guia completo para quem vem de ônibus.

Museu do Café

Em primeiro lugar vamos falar do Museu do café. Afinal de contas, o café foi um dos principais produtos de exportação do Brasil no século XIX, e o Museu do Café em Santos conta a história desse importante período da história do país. O prédio em que o museu está localizado foi construído em 1922 e abrigava a Bolsa Oficial de Café. Hoje, o museu conta com um acervo rico em objetos e documentos relacionados ao café, além de um café em suas dependências, onde os visitantes podem degustar diferentes tipos da bebida.

Casa Frontaria Azulejada

Casa Frontaria Azulejada Santos - Rua do Comércio - Foto arquivo pessoal de Rebeccca Aletheia
Casa Frontaria Azulejada Santos – Rua do Comércio – Foto arquivo pessoal de Rebeccca Aletheia

Localizada na Rua do Comércio a Casa da frontaria azulejada é um cartão postal da cidade de Santos, pela sua obra arquitetônica. O prédio foi construído em 1865 para residência e armazém do comendador português Manoel Joaquim Ferreira Netto (1808-1868).

Atualmente o espaço funciona como espaço cultural, onde são realizadas exposições, eventos beneficentes e espetáculos culturais, ou seja, vale muito à pena acompanhar a programação

Igreja do Valongo

Já a Igreja de Santo Antônio do Valongo foi construída no século XVIII em estilo rococó e foi o local onde o poeta Castro Alves foi batizado.

Estação do Valongo

Estação do Valongo - Centro Histórico de Santos
Estação do Valongo – Centro Histórico de Santos

A primeira estação de trem do Estado de São Paulo, está aqui além de da sua inspiração na arquitetura londrina Victoria Station, e o mais curioso que essa estrutura está preparada para receber neve. Inaugurada em 1867, a estação de trem atualmente fuciona a secretária de turismo da cidade. O local conta com uma escola de gastronomia, onde é possível apreciar deliciosos pratos. É da frente da estação do Valongo que saem os famosos bondinhos.

Bondinho

Bondinho Centro Histórico de Santos- São Paulo arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Bondinho Centro histórico de Santos- São Paulo arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Santos possui um centro histórico muito bem preservado, com muitos casarões antigos e prédios históricos. Uma maneira muito interessante de conhecer essa região é fazer um passeio de bondinho. O percurso passa por pontos turísticos como a Igreja do Valongo, o Palácio do Governo e a Catedral de Santos. Durante o passeio, um guia vai contando a história da cidade e dos principais pontos turísticos.

Museu do Pelé

O Museu Pelé é dedicado à vida e carreira do famoso jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé. O museu conta com exposições interativas, fotografias, vídeos e objetos relacionados à vida e carreira do jogador.

Igreja do Carmo 

Igreja do Carmo Centro Histórico de Santos - foto do arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Igreja do Carmo Centro Histórico de Santos – foto do arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A Igreja do Carmo considerada uma das mais antigas igrejas da cidade, construída no século XVI em estilo barroco.

Cadeia Velha

Cadeia Velha - Centro Histórico de Santos o que fazer e visitar - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Cadeia Velha – Centro Histórico de Santos o que fazer e visitar – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Um lugar com grande histórias e movimentação que dá apenas um blog, mas resumindo, o local é conhecido como Casa de Câmara e Cadeia, ou até mesmo, “Cadeia Velha”, localizada na Chacara dos Andradas, após 30 anos para ser construída. Foi em 1865 abrigou soldados brasileiros que iam para a Guerra do Paraguai, Assim como em 1866 e instalou-se nela o Fórum e seu Tribunal de Júri. 

Em 1870, passou a funcionar como a Cadeia de Santos, com oito celas. Assim foi por mais de 80 anos. Por esse local passou visitas como Imperador D. Pedro II e sua esposa, Teresa Cristina, visitaram o prédio por duas vezes (em 1876 e 1878). Em 1888, foi a vez da Princesa Isabel e seu marido, o Conde D’Eu (1888). 

Assim como muitos prédios da região central, a cadeia também foi tombado pelo Iphan em 1959 por ser “uma das primeiras expressões arquitetônicas das novas ideias da organização do Brasil como unidade independente”.

Casa Frontaria Azulejada 

Localizada na Rua do Comércio a Casa da frontaria azulejada é um cartão postal da cidade de Santos, pela sua obra arquitetônica. O prédio foi construído em 1865 para residência e armazém do comendador português Manoel Joaquim Ferreira Netto (1808-1868).

Atualmente o espaço funciona como espaço cultural, onde realizam exposições, eventos beneficentes e espetáculos culturais, ou seja, vale muito à pena acompanhar a programação

Teatro Guarany

Teatro Guarany - Centro Histórico de Santos - o Que fazer e visitar - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Teatro Guarany – Centro Histórico de Santos – o Que fazer e visitar – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

O 5º teatro mais antigo do Brasil, inaugurado 7 de dezembro de 1882, tem seu funcionamento até os dias atuais. Localizada na Praça dos Andradas, número 100. 

Igreja a Nossa Senhora do Rosário

Igreja Nossa senhora do Rosário dos Homens Pretos - Santos centro histórico
Igreja Nossa senhora do Rosário dos Homens Pretos – Santos centro histórico

A igreja foi local de abrigo à pessoas pretas escravizadas eram acolhidas, desde quando era capela, a igreja foi construída pela irmandade dos homens pretos, construída em 1756. Foi aqui onde foi a a igreja matriz no período de 1907 até 1924, até o término da construção da Atual Catedral de Santos. 

Palácio José Bonifácio

O que fazer e visitar no Centro Histórico de Santos
O que fazer e visitar no Centro Histórico de Santos

Atualmente a Sede da prefeitura, o antigo Palácio José Bonifácio. Com as estátuas de Mercúrio símbolo da sabedoria e Minerva, símbolo do comércio estão na entrada do edifício. Construido na época do café é uma das poucos prédios públicos do Estado de São Paulo que mantém a estrutura original, assim como a maior da parte da decoração preservada.

Monte serrat 

Por fim e não menos importante o Monte Serrat, é o ponto mais alto da cidade e que tem uma vista incrível de Santos, podendo ser visto de 360º. O charme desse lugar que anteriormente foi um casino e hoje é além de turístico um local para eventos é o glamour de subir de funicular. Atenção ao valor para subir e descer que custa R$25,00 ida e volta, mas também é possível ir andando subindo 402 degraus, prepare as pernas que tem muito para subir ou descer. Esse local dependendo da época é possível encontrar festividades religiosas e devotos subindo e descendo a escadaria. E se der sorte, participar de uma cerimonia matrimonial por lá, é de literalmente se apaixonar. 

Alfândega 

Alfandega de Santos - São Paulo - Centro Histórico de Santos
Alfandega de Santos – São Paulo – Centro Histórico de Santos

Com o maior porto de Santos da América Latina, faz-se a necessidade de ter uma alfandega para conferir todas as mercadorias que entram e saem da região. Sendo assim, a Alfandega de Santos foi a terceira fundada na colônia portuguesa na América, e isso aconteceu em 1550, por Antônio Cardoso de Barros.

A cidade do topo

Estuário de Santos - Vista do Mirante do BB, Hentro Histórico de Santos. Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Estuário de Santos – Vista do Mirante do BB, Hentro Histórico de Santos. Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

No centro da cidade é possível visitar a cidade do topo, sendo assim recomendo 3 pontos com vistas incríveis, leia no artigo – Centro Histórico de Santos: Os melhores mirantes da cidade.

Dessa forma, antes de terminar esse post gostaria de super indicação:

Afroturismo – O que fazer no Centro Histórico Santos

Faça o tour com o recorte racial – Afroturismo em Santos com Augusta França Oliveira, assim como conheça a riquíssima história negra de Santos. 

E aí gostou dessas super dicas do que fazer e visitar no Centro Histórico de Santos? Espero que sim, e se esqueci de algum local, deixa aí nos comentários para que possamos compartilhar com mais pessoas o que a cidade tem de melhor.

6 Vantagens de viajar entre mulheres pretas

6 motivos para viajar entre mulheres pretas

Viajar com mulheres pretas pode ser uma experiência incrível e enriquecedora e aqui vamos compartilhar seis motivos pelos quais você deveria considerar viajar com mulheres pretas. Se você ainda não teve essa experiência, esperamos que esses motivos o encorajem a experimentá-la.

1. Espaço acolhedor

Motivos de viajar entre mulheres pretas - Acolhimento
Motivos de viajar entre mulheres pretas – Acolhimento

Viajar com mulheres pretas pode proporcionar um ambiente acolhedor e seguro para você. Mesmo que você não conheça as outras mulheres no grupo, você pode se sentir bem-vinda e à vontade para compartilhar suas histórias, potencialidades e fragilidades sem medo de ser julgada. As mulheres pretas são conhecidas por serem acolhedoras e por criarem uma sensação de aquilombamento, ou seja, um espaço onde é possível se sentir protegida e compreendida.

2. Sororidade 

Viajar entre mulheres pretas - Sororidade
Viajar entre mulheres pretas – Sororidade

A sororidade é a união e empatia entre mulheres, especialmente em meio a desafios e opressões compartilhadas. Viajar com outras mulheres negras é uma experiência única e transformadora, pois permite que você se conecte com outras mulheres negras de todo o mundo e crie laços duradouros. Além disso, a sororidade entre mulheres negras é uma forma de resistência contra as opressões que enfrentamos diariamente. Viajar juntas nos permite ocupar espaços que foram historicamente negados a nós e desafiar as narrativas limitantes que nos foram impostas.

3. Respeito às gerações, culturas, territórios, histórias e tradições

Respeito às gerações culturas e tradições - Viajar entre mulheres pretas
Respeito às gerações culturas e tradições – Viajar entre mulheres pretas

Viajar com mulheres pretas pode ajudá-lo a entender e respeitar as diferenças culturais, geracionais e territoriais. A diversidade étnica e cultural das mulheres pretas pode proporcionar uma riqueza de perspectivas e experiências diferentes, o que pode levar a uma maior compreensão e empatia. Além disso, pode ajudar a promover a preservação e valorização da história e cultura Africana e afro-diaspórica.

4. Risadas e gargalhadas a todo momento

Viajar entre mulheres negras é piada risadas e gargalhadas a todo momento
Viajar entre mulheres negras é piada risadas e gargalhadas a todo momento

Viajar com mulheres pretas pode ter momentos muito divertidos! As mulheres pretas carregam históricamente sua energia e entusiasmo, o que pode levar a muitas risadas e momentos divertidos durante a viagem. Você pode encontrar novas amigas que compartilham seus gostos e hobbies, e criar memórias que durarão por toda a vida.

5. Parece um evento artístico 

Evento artistico viagem entre mulheres pretas
Evento artistico viagem entre mulheres pretas

Viajar entre mulheres negras é uma experiência única e especial. Além de todas as vantagens e benefícios mencionados anteriormente, essa jornada também pode ser vista como um verdadeiro evento artístico.

Isso porque mulheres negras conhecidas por sua criatividade, expressão artística e amor pela cultura. Durante uma viagem entre mulheres negras, você pode esperar muita música, dança, poesia, teatro e outras manifestações artísticas.

As mulheres negras são muito criativas e usam sua arte como forma de expressar suas emoções e compartilhar suas histórias de vida. Além disso, elas também são muito respeitosas e valorizam a diversidade cultural. 

6. Imergem no Afroturismo

Mulheres negras imergem no Afroturismo
Mulheres negras imergem no Afroturismo

O afroturismo é uma forma de turismo que promove a cultura e o patrimônio afro-brasileiro. Sendo assim, uma viagem entre com mulheres pretas pode proporcionar uma oportunidade de imergir no afroturismo, visitando lugares históricos e culturais africanas e afro-diaspóricas e aprendendo mais sobre a história e as tradições afro. 

Você já viajou entre mulheres Pretas?
Você já viajou entre mulheres Pretas?

Depois de conhecer todos esses motivos, você deve estar se perguntando onde pode experimentar tudo isso. Bem, aqui estão duas sugestões incríveis de viagens coletivas organizada por Rebecca Alethéia – Colômbia 15 a 22 de Agosto 2023  e África do Sul – março de 2024.

Permita-se viajar entre mulheres Pretas
Permita-se viajar entre mulheres Pretas

Em resumo, permita-se viajar entre mulheres pretas e vivenciar toda a beleza e riqueza cultural que essas jornadas têm a oferecer. Colômbia e África do Sul são apenas duas sugestões, mas há muitos outros destinos esperando por você. Então, junte-se a outras mulheres pretas e vamos viajar, assim como criar memórias incríveis e celebre a vida!

Mirante do centro Histórico de Santos - Vista para o Estuário de Santos - foto arquivo de Rebecca Aletheia

Centro Histórico de Santos: Os melhores Mirantes da cidade

Conheça os incríveis mirantes do Centro Histórico da cidade de Santos, e se apaixone pela vista.

Leia também, Rodoviária de Santos: Guia completo para quem vem de ônibus.

Já deixo o convite para amantes de café esses lugares são ótimos para uma degustação do pretinho mais amado do mundo. 

Infelizmente não sou apreciadora de café, mas deixo aqui as sugestões. Todos esses lugares é possível visitar sem necessitar consumir, ou seja, só vai!

 Se você está visitando o centro da cidade, aprecie, além de só buscar o topo da cidade. Andar por esse lugar durante a semana e de dia é tranquilo e seguro. 

Bom vamos ao assunto mais esperado deste post, e

No centro da cidade é possível visitar a cidade do topo, sendo assim recomendo 3 pontos com vistas incríveis, são eles:

Spaço Mineiro – Banco do Brasil 

No terraço tem uma cafeteria – Spaço Mineiro, onde é possível apreciar a vista incrível do local e ver toda a movimentação do porto de Santos, da pra se perder no tempo por ali contemplando a vista da cidade de Santos, mas do outro lado.

Rua Quinze de Novembro, 195  – Centro – Agência 004

Palácio José Bonifácio – Prefeitura de Santos 

Praça Mauá, vista do mirante do prédio José Bonifácio.
Praça Mauá, vista do mirante do prédio José Bonifácio.

Já pensou em ver a cidade em cima do Palácio José Bonifácio que atualmente é o Prédio da Prefeitura de Santos, pois é, lá é possível ir até o terraço, assim como degustar O melhor café de Santos na Cafeteria como o próprio nome já diz:The best Café Santos. Aqui é possível apreciar a praça assim como dar aquela acenada para o prédio do Banco do Brasil que sem sombra de dúvidas é bem mais alto que este palacete. 

Praça Mauá – Santos 

Monte Serrat 

Monte Serrat, é o ponto mais alto da cidade e que tem uma vista incrível de Santos, podendo ser visto de 360º. O charme desse lugar que anteriormente foi um casino e hoje é além de turístico um local para eventos é o glamour de subir de funicular. Atenção ao valor para subir e descer que custa R$25,00 ida e volta, mas também é possível ir andando, prepare as pernas que tem muita escada para subir ou descer. Esse local dependendo da época é possível encontrar festividades religiosas e devotos subindo e descendo a escadaria. E se der sorte, ou até mesmo ser convidada para um casamento por lá. 

Praça Corrêa de Mello, 33

Por fim,

E aí gostou de conhecer os três mirantes do Centro Histórico de Santos? Esqueci de algum? Deixa aqui as mensagens se esqueci de algum, vou amar conhecer e compartilhar.

Santos - São Paulo Guia completo

Rodoviária de Santos: Guia completo para quem vem de ônibus

Como chegar à Rodoviária de Santos: um guia completo para quem vem de ônibus e poder curtir ao máximo Santos, por Rebecca Aletheia.

Se você está pensando em conhecer a cidade de Santos em São Paulo, neste post vou compartilhar contigo um guia completo que poderá te ajudar a planejar essa viagem.

Em primeiro lugar, vale lembrar que a cidade de Santos está a 60km da capital paulista, ou seja, é possível fazer um bate e volta, que podemos dizer ir e voltar no mesmo dia. 

Como ir de forma econômica?

Se está buscando uma praia econômica a minha sugestão é poder ir de forma boa barata, certo? Ir de carro é realmente mais caro, pois é a gasolina o pedágio é caro, se você for em 1 ou 2 pessoas pode não compensar. Porém, se você for de ônibus é possível ir por R$32,40. Se for pelo ABC a passagem pode ser mais barata e tem saídas da cidade de Osasco, assim como do bairro de São Mateus em São Paulo.

Guia Rodoviária de Santos 

1. O banheiro é gratuito

Pode parecer uma informação tão sem valor, mas para quem é viajante sabe que grandes rodoviárias do país cobram taxas para o uso do banheiro, assim como para tomar banho. Sendo assim, aqui é grátis.Além de grátis, é limpo!

2. Tem chuveiro

É possível tomar banho na rodoviária, informação importante pra quem estiver pós praia. 

3. Não tem guarda volume

Pasmem, não tem guarda volumes, para quem frequenta rodoviárias algumas delas é possível encontrar esse serviço, porém aqui não tem. Então caso vá de mala não poderá deixar por lá.

4. Tem ônibus que vai para o Aeroporto de Guarulhos 

Se você está no aeroporto ou que ir para lá, na rodoviária de Santos é possível encontrar essa opção. A única informação é, a viagem vai demorar 2 horas, então planeje para não ficar na berlinda e os horários são desde às 3:30 da manhã áte as 18h tem ônibus saindo. 

5. Conheça o Centro histórico à pé 

Bondinho Centro Histórico de Santos- São Paulo arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Bondinho Centro histórico de Santos- São Paulo arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

O centro histórico da cidade de Santos fica próximo da rodoviária de Santos, ou 

seja, dá pra desembarcar e já aproveitar desde a chegada. 

6. Monte Serrat

Também parte do Centro histórico porém merece destaque especial por ter uma vista incríve e vale a vista de 360º da cidade de Santos, da pra subir ou descer andando e/ou de funicular. 

7. Qual a diferença ônibus Ponta da Praia e Rodoviária de Santos? 

Santos é bem grande então dependendo de onde você estará hospedado, ou o que deseja na cidade descer na Ponta da Praia pode ser uma outra opção evitando que você precise se locomover de transporte público. Na ponta da Praia já sai de frente pra barcas que ligam Santos- Guarujá, também está próximo do Mercado de Peixe de Santos.

E aí, gostou desse guia completo da Rodoviária Santos Guia? Espero que sim, se esqueci de algo próximo da rodoviária deixe aqui nos comentários assim podemos ajudar bastante a comunidade de viajantes.

Fique por dentro …

Conheça a Veneza Paulista – Um roteiro imperdível pelos canais de Santos

Já que a cidade do Guarujá é do lado, leia também: 10 Praias para se conhecer no Guarujá – 2023 e O que fazer grátis no Guarujá – Atualizado em 2022

Eterna Glória Maria viajante negra - Bitonga Travel

Eterna Glória Maria a Viajante Negra Inspiradora

A Glória Maria a musa inspiração das mulheres que são Viajante Negra da contemporaneidade, aquela rompeu tantas barreiras. Mostrou que não existia limites quando o assunto era IR!

Em primeiro lugar, vale lembrar que no dia 02/02/2023, quando salvadamos a Rainha do Mar, fomos noticiados com sua partida. Rainhas não morrem, se eternizam sendo assim, há muito o que fizer sobre ti!

Audáciosa

Foi audaciosa, trabalhou com o que mais amava, assim como fez da profissão caminhos para o seu percorrer. Quando falamos e mulheres viajantes, falamos de Glória Maria! A sua pele retinta sempre impactou, mas não esmoreceu, mostrou que além da sabedoria, tinha carisma, simpatia e beleza.

Viajou, viveu e curtiu como ninguém! Não tinha fronteiras para dizer o que via e pensava. O mundo à abraçou, acolheu e mostrou o quanto és amada.

Primeira no Brasil a usar Lei Afonso Arinos

Ser mulher negra nesse Brasil nunca foi uma missão fácil, assim como você ensionou a importância de lutar por direitos, assim como tê-lo como um ato de bravura! Foi você que mais uma vez mostrou através da lei Afonso Arinos (Glória Maria foi a primeira no Brasil a usar Lei Afonso Arinos 1390/51) e do seu saber onde é lugar de racista.

“Racismo é uma coisa que eu conheço, que eu vivi, desde sempre. E a gente vai aprendendo a se defender da maneira que pode. Eu tenho orgulho de ter sido a primeira pessoa no Brasil a usar a Lei Afonso Arinos, que punia o racismo, não como crime, mas como contravenção”.

Glória Maria – Viajante Negra

Um VIver admirável

Queria ter tido a oportunidade de ter uma conversa contigo, seria muita ousadia pedir uma viagem contigo e outras mulheres negras viajantes. Tenho certeza que riríamos muito e íamos ficar de boquiabertas ouvindo cada história nos seus mínimos detalhes.

Admiro e amei o seu viver. Se existe uma coisa que vc fez e muito bem nessa vida, foi VIajar com VI de VIver, VIvenciar…

Agradecemos pelo seu VIVER

Obrigada por tudo, pros viajantes a frase vá algum lugar que nunca foi antes, só posso dizer que onde é que você estiver, faça mais uma grande experiência.

Fica a nós os seus passos, sua VIVAcidade!

Para os viajantes não existe a morte, é apenas mais uma partida e sem um até logo, afinal de contas temos muito à viver.

Descanse 🙌🏾💓

EU SOU GLÓRIA MARIA, EU SOU VIAJANTE NEGRA! SOMOS GLÓRIAS MARIAS, SOMOS VIAJANTES NEGRAS.

Por fim, um beijo💋de Rebecca Aletheia.

Sua eterna admiradora e também viajante negra . Assista Roda viva com Glória Maria.

Adolescente negro sofre racismo em lojas Americanas de Fortaleza

Lojas Americanas Racistas
Lojas Americanas Racistas – adolescente negro sofre racismo lojas Americanas em Fortaleza

Carta de dor de uma mãe preta após o seu filho adolescente, negro sofrer racismo em lojas Americanas do Montese em Fortaleza – Ceará.

Aconteceu ontem, dia 31 de janeiro de 2023, no final da tarde, mais um ato racista promovido dentro das LOJAS AMERICANAS e protagonizado por funcionários dessa loja.

Entenda o caso

Meu filho, um garoto preto de 15 anos, que está profundamente abalado e não quer ser exposto, saiu da escola e, antes de pegar o ônibus para nossa casa, foi até a LOJAS AMERICANAS do MONTESE, segurou 3 chocolates KIT KATs (que estavam anunciados como promoção, ao levar 3, pagando R$ 10,00). Nesse momento, minha filha liga pra ele preocupada, já que era o segundo dia dele na escola nova e a primeira vez que ele ia voltar de ônibus. Ele, então, para pegar o celular, põe os chocolates no bolso lateral TRANSPARENTE da sua mochila, juntamente com sua carteira e se dirige ao caixa.

À partir desse momento, um dos seguranças da própria loja, adulto branco, identificado como Paulo, passa a acompanhá-lo de forma mais ostensiva. Eis que ele chega ao caixa e procura sua carteira para pagar os chocolates e não acha. Ele então pergunta à uma funcionária da loja se era aceito o pagamento por PIX, ao que a atendente responde mentirosamente que NÃO, haja vista que, desde 2021, todas as lojas físicas da rede, aceitam esse tipo de pagamento (Como pode ser confirmado por várias matérias como a deste informativo).

Acusado de tentativa de furto

Com a negativa da caixa, meu filho volta a procurar a carteira e o segurança se aproxima dele e o acusa de tentativa de furto. Assustado, compreende nesse momento que, pela atitude do segurança, ele poderia estar com sua carteira, e o questiona se ele tinha visto sua carteira cair da mochila.

Fato que o segurança nega e desdenha dele o acusando de descuidado e complementa: “a única coisa que eu vi foi você pegando os chocolates e colocando dentro da bolsa”.

Em seguida, o segurança informa para a gerente da loja e sugere fazer uma revista em meu filho que, desesperado, liga pra irmã, minha filha, uma garota preta, de 19 anos, que chega ao estabelecimento para salvaguardar os direitos dele que, premeditadamente estava sendo vítima de flagrante caso de racismo, injúria racial e calúnia.

Minha filha questiona ao segurança sobre sua postura e acusações, ao que este não se retrata em momento algum e a trata com desrespeito, desdém e deboche, deixando o seu posto na loja e não devolvendo a carteira (ou pelo menos não se preocupando em solucionar de maneira inconteste os fatos que este mesmo levantou e acusou o jovem de forma covarde).

Algumas perguntas…

Lojas Americanas Racistas - adolescente negro sofre racismo lojas Americanas em Fortaleza
Lojas Americanas Racistas – adolescente negro sofre racismo lojas Americanas em Fortaleza

Para finalizar esse relato deprimente e repugnante, eu, como mãe preta, indignada, me questiono e questiono os responsáveis por esta injúria racial:

  • Se meu filho ia roubar, porque pegou exatamente as três unidades do chocolate da promoção?
  • Se meu filho ia roubar, porque “escondeu os chocolates em um bolso TRANSPARENTE da mochila?
  • Se meu filho ia roubar, porque se dirigiu ao caixa?
  • Se meu filho ia roubar porque se prontificou a pagar com PIX?

A resposta para essas perguntas é uma só: é porque meu filho NÃO IA ROUBAR!

É porque meu filho é um jovem preto e porque todos os protocolos de segurança das LOJAS AMERICANAS são ancorados no preconceito racial e social, institucionalizando e normalizando atos abertamente RACISTAS.

Não é um caso isolado

Esta não é a primeira vez que situações como esta acontecem nas LOJAS AMERICANAS. São inúmeros relatos com situações quase idênticas mudando-se apenas os nomes dos envolvidos, mas as cores das peles são sempre as mesmas: PRETAS.

Outros casos recentes semelhantes: JUNHO DE 2020, OUTUBRO DE 2022, SETEMBRO DE 2022. Este é mais um dos inúmeros casos que se somam à postura CRIMINOSA das LOJAS AMERICANAS. Muito provavelmente está longe de ser o último e, por isso mesmo, não é aceitável sermos condescendentes ou impassíveis com este ato criminoso.

DEVEMOS EXPOR OS FATOS, MOSTRAR INDIGNAÇÃO COM O RACISMO E NÃO RECUAR DIANTE DO DIREITO AO RESPEITO E À JUSTIÇA SOCIAL, SEJA QUAL FOR A COR DA PELE, OU A CONDIÇÃO SOCIAL.

Carta de uma mãe que pede Justiça mediante à tantas brutalidade de um racismo institucional- “Paremos de expor as vítimas e vamos expor os Racistas”

Fortaleza, 1° de fevereiro de 2023.

Lojas Americanas, basta de Racismo, queremos que esse adolescente assim como outros adolescentes pretos tenham o direito de viver!

Museu da Inconfidência Mineira - Ouro Preto MG

Afroturismo Ouro Preto – MG roteiro de 3 dias

Se você está planejando conhecer Afroturismo em Ouro Preto – MG, nesse texto queremos te contar nos mínimos detalhes quanto custou essa viagem de 3 dias.

Em primeiro lugar, Ouro Preto é considerada Patrimonio Cultural da Humanidade pela UNESCO! Um outro ponto importante é que faz parte da rota do ouro. capitania de MG, cidade que faz parte da rota do ouro. compreender a formação do Brasil.

Essa viagem aconteceu em grupo com 5 mulheres no primeiro final de semana de 2023. E vale lembrar que foi uma viagem incrível regada de muitas emoções e imersão.

Quando ir?

Ouro preto é um destino para o ano todo e a única recomendação evite época de chuvas, dezembro e janeiro.

Portanto, todavia, entretanto… no primeiro final de semana de janeiro acontece a festa do Reinado da Guarda de Nossa Senhora do Rosário, Santa Efigência e São Benedito, ou seja, faça chuva ou faça sol tem celebração. Essa festividade faz parte das atividades de Afroturismo de Ouro Preto e sinceramente, é uma festa magnífica que vale cada minuto.

Bem como, rola alguns festivais imperdíveis como Carnaval de rua, Festival de Inverno, Festival de Cinema entre outros…

Como ir?

Saindo de Belo Horizonte é possível alugar carro, ônibus da rodoviária, ou buser à partir de R$27,00, menos de 2 horas de viagem!

Não recomendo ir de carro, motivo? Muita ladeiras, a cidade é bem estreita e é mais fácil fazer tudo andando mesmo que tenha muitas ladeiras mas é mais fácil se locomover.

Congado e Moçambiques 

De origem Africana celebra-se em diversos povos em favor do Rei Congo. Uma dança que começou com o nascimento de crianças em palácios e aldeias, com saudações à primavera e à colheita.

Congado, ou reinado, é uma importante festa afro-brasileira,  é abordado dentro de um contexto social, religioso e cultural, que por meio de dança, música e muitas cores, representa passagens históricas em homenagem a São Benedito, Santa Efigênia e especialmente à Nossa Senhora do Rosário. Exercendo um papel importante dentro do universo religioso, a função identitária dentro e fora das guardas, a importância da resistência e o empoderamento da cultura afro-brasileira.

Na festa de coroação tem também a guarda de Moçambique é considerada a mais importante nos festejos; sua presença é indispensável por fazerem a guarda da coroa da rainha.

Então já anote aí, 1º final de semana de janeiro acontece a festa do Reinado e é primordial participar!

O que fazer?

Afroturismo - Festa do Reinado Nossa senhora do Rosario, Santa Efigênia e São Benedito - Ouro Preto MG foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Afroturismo – Festa do Reinado Nossa senhora do Rosario, Santa Efigênia e São Benedito – Ouro Preto MG foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

No Dia 1, conhecer a cidade e tenha o seu primeiro encontro, afinal de contas existe amor à primeira vista!

Dia 2 – Faça um tour de Afroturismo com Dim Neguinho, um dos melhores guias na minha opinião, tenha tempo pois ele irá andar e mostrar todos os pontos sem pressa.

Por fim, no dia 3, vá a cidade de Mariana – cidade que também faz parte do circuito do Ouro.

O que fazer em Mariana

Mas e aí, como chegar e o que fazer em Mariana? Bom cidades vizinhas com 20 minutos de distância em Mariana você poderá dar continuidade à rota do ouro. Uma outra super dica é possível ir com transporte público pagando R$6,75. Assim como, conhecer outras atividades, são elas:

O Museu da Música fundado em 1973, que tem um grande acervo de músicas sacras e músicos da cidade.

Após o museu da música visite a recém restaurada a catedral da Sé de Mariana local onde possui o orgão Arp Schinitger que foi instalado desde 1753. Dessa forma, irá fazer muito sentido entender o porque do orgão está na catefral da Sé de Mariana.

Dessa forma, não deixa de conhecer o centro histórico, suas igrejas, a arte e história.

Visite a dona Efigênia e receba uma bendição através de uma reza. Assim como, conhecer o artista e vizinho Mestre Paiva, grande artista referencia do Neo Barroco no Brasil.

Custo da viagem por pessoa

Roteiro 3 dias - Ouro Preto - MG Foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia
Roteiro 3 dias – Ouro Preto – MG Foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia

E aí, quanto que foi essa viagem?

A Hospedagem saiu R$300,00 por pessoa

Conhecer Mina Jeje – R$50,00

Muito interessante com uma proposta pós colonial com a sabedoria dos escravizados para a construção da mina e de como fazer a exploração do ouro com técnica de engenharia, geologia. Dando a dimensão do conhecimento das pessoas africanas escravizadas.

Tour com Dim Neguinho R$60,00 fez a apresentação da cidade com o olhar afroturismo, aliás tem muito à se aprender com as igrejas, assim como com a sua arquitetura barroca no seu rigor de detalhes. 

Turismo - Ouro Preto - Guia Dim Neguinnho
Turismo – Ouro Preto – Guia Dim Neguinnho

Colocando tudo na ponta do lápis, a viagem saindo de BH foi em torno de R$750,00 por pessoa com comida, passeios, hospedagem, transporte e bebidas.

Culinária Mineira

Falar de Minas Gerais – Ouro Preto, Afroturismo é impossível não falar sobre comidas. Deixo aqui 4 restaurantes para comer bem e preço justo.

Restaurante Vovó Chica – Rua Conde de Bobadela, 139 – Ouro Preto, MG – Restaurante com ótimo ambiente e com comida mineira para matar toda a vontade.

Quê cê Qué é um ótimo restaurante além de ter ótimos e lindos drinks para saborear.

Para noite em Ouro Preto indico Taberna Music Bar, é um bom restaurante gerido por uma quilombola de família Moçambicana, vale a ida, tem almoço também e pela noite é possível curtir o Espaço.

Para Almoço como à vontade e baixo preço indico o- Restaurante Tiradentes situado na R. Amália Bernhaus – Ouro Preto, MG. Não espere um restaurante sofisticado mas esse restaurante serve comidas populares e do dia à dia mineiro, com bom preço. Então se quer bater um bom prato para poder caminhar, aqui é o lugar.

Para um café recomendo – Café esquina da Realeza, com direito a vestir-se como rainha e rei e tomar um café.

Onde se hospedar?

Vista de Ouro Preto do topo com imagem da igreja Nossa Senhora do Carmo - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Vista de Ouro Preto do topo com imagem da igreja Nossa Senhora do Carmo – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Vou deixar aqui 3 indicações de lugares para se hospedar, mas deixo livre para que possa encontrar um lugar, são elas:

Viagem solo – Uai Hostel – O local é familiar, Rodney o done é muito gente boa e o espaço é bem acolhedor.

Viajando de casal – Kit Net Solar do Rosário, tem uma vista linda do Pico Itacolomi tanto ao amanhecer e ao entardecer.

Viajando em grupo indico a hospedagem do Sr. Rodolfo – Alquimia House – sua casa em Ouro Preto, que além de ser muito grande, também tem vista da rua do centro, assim como no quintal é só subir a escada sem medo até o fim tem uma vista inacreditável da cidade de Ouro Preto.

Curiosidades sobre Ouro Preto

O primeiro nome da cidade foi vila Rica por conta da grande quantidade de ouro que tinha na região.

A cidade não tem UBER, nem 99, ou seja, use os aplicativos locais como 2V, Ubiz Car Brasil e OP Expert.

Aleijadinho nasceu em Ouro Preto e é um dos artistas negros de grande nome no Brasil.

A igreja do Pilar tem 400kg de ouro. a segunda igreja do Brasil com mais quantidade de ouros.

No museu da Inconfidência é possível encontrar uma Santa do Pau Oco.

A rua Conde de Bobadela é considerada uma das mais bonitas do Brasil, na minha opinião sim, exceto se não tivesse carros.

Ouro Preto tem um parque lindíssimo e vale muito à pena visitar, sendo assim, não vá embora sem visitar o Parque Horto dos Contos.

A bebida tradicional do local é a Ouro Pretana, vale a pena experimentar.

A primeira faculdade de Farmácia foi em Ouro Preto.

Por fim, Afroturismo em Ouro Preto,

Conta pra gente se você gostou dessa matéria, você imergiu no Afroturismo em Ouro Preto? Já visitou a cidade, tem vountade? Espero que essas dicas tenha te ajudado muito a imergir no que há de melhor pela cidade.

Podcast Bitonga Travel destino Ouro Preto – Maria Teresa
Confissões de Viajante (sem grana) - Manoela Ramos

Manoela Ramos – “Confissões de viajante (sem grana)” – 3ª Edição

Manoela Ramos - vendendo livors pelas praias do Brasil
Manoela Ramos – vendendo livors pelas praias do Brasil

Quem nunca sonhou em viajar pelo Brasil, sem data de volta e se conectando com as comunidades locais? Muitas vezes esse sonho é interrompido pela falta de grana, mas a escritora viajante – Manoela Ramos vem mostrando que é possível viajar, mesmo que sem dinheiro.

É o que conta o livro “Confissões de viajante (sem grana)” que chega em sua terceira edição. Com mais de 2.700 cópias vendidas, mais de 5mil leitores em e-book e duas vezes o mais vendido da Amazon na categoria Viagens da América Latina, o Guia de viagens/ diário de bordo é um livro independente que já alcançou pessoas do Brasil todo, através da narrativa de uma mulher preta, que viaja sozinha, conectando-se com suas raízes, ancestralidade e com a pluralidade cultural do Brasil.

Primeira Edição Confissões de viajante

Publicado em 2018, após seu primeiro ano de estrada, o livro reúne uma série de dicas preciosas de como viajar sem grana, e traz as experiências de uma escritora que começou vendendo artesanatos pelas praias do Brasil até desabrochar seu dom, transformando sua arte em livro.

Para além das dicas, o livro contém diversas confissões, de uma mulher rastafari que viaja sozinha para viver seu processo de autoconhecimento sem interferências e projeções de pessoas conhecidas. É um mergulho pelas questões interiores que vem gerando conexões com inúmeras pessoas, que inclusive começaram a viajar depois de ler o livro.

A cada nova tiragem de impressão, a autora aperfeiçoa a edição de um livro independente, produzido pela própria, além de mudar a capa. Segundo ela, “é uma forma de comemorar mais uma tiragem que se esgotou, de coroar uma nova edição e demonstrar que ele vem diferente, mesmo que a história seja a mesma”.
O Confissões ainda tem uma continuação: ‘Em Busca de Norte’ disponível em ebook. A ideia é desenvolver uma trilogia de como viajar sem grana pelo Brasil, contemplando todos os estados;

O livro mais rodadão

Ao todo já foram 22 visitados pela escritora viajante, que quer concluir o projeto em 2023, tendo visitado todos os cantos do Brasil e fechando a trilogia da Viajante Sem Grana.

Para comemorar a terceira edição, a escritora viajante vai fazer a roda de conversa ‘Escritos e Viagens’ que rodou o Brasil inteiro, demonstrando uma forma alternativa de viajar e escrever por aí.

Lançamento da 3ª Edição

Participe do lançamento da 3º Edição do livro – “Confissões de uma viajante (sem grana)”. O evento ocorrerá dia 19/01 a partir das 18:00 no Ateliê Cabuloso no Pelourinho e terá participação do jornalista e embaixador do Afro Turismo, Guilherme Soares Dias, o Guia Negro.

Afroturismo - 5 Ilhas de obrigatórias para se conhecer em África - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Afroturismo – 5 ilhas obrigatória para se conhecer em África

Se viajar para você é sinônimo de mergulhar na história, assim como dar possibilidades ao afroturismo, te convido a conhecer 5 ilhas importantíssimas para se conhecer em África.

Leia também: Afroturismo: 5 Destinos Internacionais para conhecer em 2023.

Me chamo Rebecca Aletheia, uma viajante, não sou historiadora mas percorrendo África é notório perceber e compreender como as ilhas e suas funções no período do tráfico de pessoas africanas, assim como pós abolição servirão de espaços para o tráfico ilegal.

Sendo assim, apresento à vocês algumas das ilhas em África que merece visitação, assim como reflexão além da diversão e curtição.

Robben Island – Cape Town – África do Sul

Robben Island - Cape Town - África do Sul
Robben Island – Cape Town – África do Sul

Conhecida popularmente por ter sido prisão de ativistas que lutaram contra o Apartheid, entre eles ex-presidente da África do Sul – Nelson Mandela. Assim como, já foi colônia de leprosos, hospital psiquiátrico e base de treinamento da defesa. As ilhas de afroturismo e nesse caso a de Robben, é parada obrigatória para quem visita Cape Town – África do Sul. Afinal de contas foram quase 2 séculos (18 anos), onde Nelson Mandela ficou preso e nunca deixou de lugar pela libertação do seu povo. Atualmente, o local é inclusive considerado Patrimônio Mundial pela UNESCO.

Ilha de Moçambique – Nampula – Moçambique

Ilha de Moçambique - Jardim da Memória - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Ilha de Moçambique – Jardim da Memória – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

 A Ilha de Moçambique, que fica na província de Nampula. A ilha é pequena e é possível conhecê-la andando. 

De uma riqueza cultural indescritível, você encontrará mulheres moçambicanas, conhecidas como “macuas”, andando com “mussiro”, um pó como uma máscara de origem natural para cobrir todo o rosto, que além de ser uma espécie de ritual com conotação cultural e identitária, também tem efeito rejuvenescedor. 

Lá você poderá ver a dança das mulheres macuas, chamada de Tufu, a coisa mais linda de se ver. Aliás, nessa região a mulher é o centro da cultura. E também não se assuste se encontrar por lá mulheres muçulmanas, cristãs, hindus e até mesmo protestantes. Trata-se de uma fusão das religiões advinda do processo colonizador. 

Ao mesmo tempo, um lugar que vale a pena visitar na ilha é o Jardim da Memória, construído em homenagem às pessoas negras da região e arredores que foram retiradas de seu continente e enviadas como escravos para diferentes partes do mundo.]

Dessa forma, também vale à pena lembrar, que este espaço também é considerado Patrímonio Cultural de Moçambique.

Zanzibar – Old Town – Tanzânia

Old slavery Market - Ilhas Afroturismo - Zanzibar - foto arquvi pessoal de Rebecca Aletheia
Old slavery Market – Ilhas Afroturismo – Zanzibar – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Além do Azul de Zanzibar que encanta os poetas, músicos e viajantes. Em primeiro lugar, vale lembrar que Zanzibar foi uma das ilhas com maior tráfico de pessoas africanas da África Oriental.

Hoje é possível descobrir um pouco dessa história de barbárie no Old Slave Market, museu localizado na catedral Anglicana que retrata o período e o processo de escravidão em Zanzibar.

Predominantemente muçumana, Zanzibar tem uma ligação forte com a cultura árabe, o que fica evidente na comida e na arquitetura, por exemplo.

Banana Island – Freetown – Serra Leoa

Banana Island - Freetown Serra Leoa
Afroturismo Ilha África- Banana Island – Freetown Serra Leoa

Por fim e não menos importante, indo mais para a África Ocidental, vamos falar da Ilha da Banana em Freetown – Serra Leoa, uma ilha de parada obrigatória por quem passa por este país.

Ilha da Banana foi uma das ilhas onde muitas pessoas africanas da região ocidental eram deixadas antes de atravessarem o Oceano Atlantico. A ilha além de ser paradísiaca tem moradores locais com amplo conhecimento da história que aconteceu, dando um show de afroturismo. Assim como, ressignificam o espaço de dor, lutas e sangue.

Por diversos momentos pensei estar na Jamaica, pois os habitos e práticas são muito comum, ou seria a Jamaica a Ilha da Banana. Ligando os fatos foi dessa região onde muitas pessoas africanos foram involuntariamente sequestrados ao Caribe.

Tive a oportunidade de produzir um conteúdo sobre no canal do Youtube onde é possível ver e conhecer a ilha mais de perto.

Aforturismo Ilhas em África – Ilha da Banana

Dessa forma,

Diz aí, você conhece algumas dessas ilhas em África voltada ao Afroturismo? Se sim, compartilha sua opinião. Se ainda não conhece, conta pra gente qual dessas ilhas você quer visitar?

Motivos para ir ao Afropunk 2023

Saiba 8 Motivos para ir ao Afropunk Bahia 2023

Se você precisa de alguns motivos para ir ao Afropunk Bahia em 2023 eu, Rebecca Aletheia gostaria de te mostrar alguns.

1. Maior festival de música preta organizada por pessoas pretas – Afropunk 

O Afropunk o maior evento de cultura preta organizado por pessoas pretas já tem data e local marcado, 18 e 19 de novembro de 2023 em Salvador na Bahia.

2. Salvador da Bahia – Capital Afro

Recém eleita a capital Afro, Salvador da Bahia, como dizem os estrangeiros, é a cidade onde se concentra a maior população negra fora do continente Africano. Não é à toa que que se vive a verdadeira Africanidade desde sabores, aromas, cultura, território, pessoas, gingados e muita musicalidade. 

3. Uma junção Barril Dobrado 

Como dizem as/os baianos quando a coisa é boa mencionam ser barril e dobrado é mais que bom, ou seja, Afropunk em Salvador é Barril Dobrado! Imperdível de se viver no mínimo uma vez na vida.

4. Se vc não tenho com quem ir

Então, Rebecca Aletheia, reune mulheres pretas de todo o Brasil para que possar ir juntas, então se você não quer ir sozinha  preparem-se para se juntar ao grupo de mulheres e ir ao festival preto mais esperado do ano e como vocês sabem, não falha nada!

5. Se planejar bem, não sai caro!

Pré Afropunk Salvador Bahia 2022
Pré Afropunk Salvador Bahia 2022

Isso mesmo que você leu acima, se planejar bem não sai caro, como o festival só acontece em novembro, comece desde janeiro juntando seu dinheirinho, ou seja, guarde no mínimo R$250,00 por mês que vai dar bom. Fique de olhos nas passagens, se você quiser se juntar ao grupo de Rebecca Aletheia – assine a lista da viagem. Caso queira fazer por fora, já fica essa super dica. Compre o ingresso antecipado, ou seja, fique atenta ao primeiro lote e já vai salvando o seu precioso dinheiro, que novembro está logo aí. 

Sendo assim, se você planejar bem essa viagem pode custar à partir de R$1500,00 com tudo incluso. Comece agora ou se inscreva nesse grupo de viagem que podemos fazer acontecer juntes. 

6. Seja você no seu look

Ah já vai preparando o seu look de afropunk, mas lembre-se aqui a criatividade, originalidade, naturalidade e a ousadia AFRO futurista são bem vindas, ouse pois aqui é o espaço onde pessoas pretas sentem-se mais que confortáveis de serem elas mesmas.

7. Contato com afrocelebridades 

Se é o maior festival de música preta organizado por pessoas pretas, é isso mesmo aquela sua afrocelebridade que você vê na TV, Instagram ou YouTube poderá estar por lá. Se você estiver no lounge provavelmente eles estarão por lá, se você estiver na pista, eles terão que passar pela pista e você poderá dizer um oi, pedir uma foto e até mesmo tietar. 

8. É Seguro!

Já pensou viver a experiência de um festival seguro, sem brigas, sem relatos de roubo? Foi o que pude vivenciar e presenciar no festival, aliás é nós por nós e nós de novo! Então, que possamos preservar esse movimento e fazer nosso espaço esse ambiente. 

Por fim,

Pra sentir o gostinho do que é essa viagem deixo aqui o vídeo do Youtube para já sentir essa viagem – Afropunk Bahia 2022.

Assista e encontro motivos para ir ao Afropunk Bahia

E aí, partiu Salvador?

Assine a lista Afropunk Bahia 2023 e vamos juntes nessa viagem com Rebecca Aletheia.

Quanto custa visitar os principais pontos turisticos de New York?

Quanto custa visitar os principais pontos turísticos de Nova York?

Imagem de NY - fonte pixel
Fonte: https://www.pexels.com/pt-br/foto/preto-e-branco-p-b-predios-edificios-14189856/

Neste post queremos te ajudar saber quanto custa os principais pontos turísticos de New York.

Nova York é um prato cheio para viajantes que vão em busca de atrações turísticas. Afinal, essa megalópole estadunidense é uma das principais cidades do planeta.

Porém, algumas atrações de NY não têm entrada franca e, para acessá-las, é necessário pagar um ingresso. Esse fato alarma alguns turistas, que querem saber quanto é cobrado por esses ingressos.

Esse artigo foi pensado exatamente para ajudar esses turistas. Abaixo, serão apresentados alguns dos principais pontos turísticos de Nova York e, no transcorrer dessa apresentação, informaremos o valor cobrado no ingresso.

Continue lendo e saiba os preços para o Empire State, Times Square, Museu de História Natural, The Metropolitan Museum of Art e alguns outros locais de visitação localizados em Nova York.

Central Park

Localizado no centro de Manhattan, que por sua vez é a região central de Nova York, o Central Park é um dos parques urbanos mais conhecidos de todo o mundo.

Nesse local os visitantes podem encontrar áreas de piquenique, lagos, observatórios, bolsões de floresta e até um zoológico.

A entrada no Central Park é totalmente gratuita e está disponível tanto a cidadãos americanos quanto a turistas. 

Contudo, se o visitante quiser acessar áreas específicas, como o Central Park Zoo, por exemplo, deverá pagar alguma taxa estipulada.

Estátua da Liberdade

A icônica Estátua da Liberdade é mais que um mero ponto turístico, mas também um símbolo do mundo ocidental livre. Por esse e outros motivos, o local é visitado por milhões de pessoas todos os anos.

Como você já deve ter notado em alguma imagem, esse monumento fica localizado em uma ilha. O local é chamado de Liberty Island, ou “ilha da liberdade”, e para chegar lá é preciso pegar um barco em um dos terminais portuários de Nova York.

Atualmente o ingresso para a Estátua da Liberdade custa US$ 23,50 para adultos, US$ 12 para crianças de 4 a 12 anos e US$ 18 para idosos acima de 62 anos de idade.

Vale destacar que o valor pago inclui o acesso à Liberty Island e à estátua em si, dando aos visitantes a possibilidade de subir até a sua coroa.

Empire State Building

O Empire State Building é outra grande atração turística de Nova York e um dos mais famosos edifícios do mundo.

Hoje em dia não é cobrada nenhuma taxa para quem quiser apenas conhecer o prédio. Contudo, existem taxas para quem quiser ir até o observatório que fica instalado nele.

O observatório do Empire State tem dois decks. O primeiro, localizado no 86° andar, tem ingressos vendidos a US$ 27, enquanto o segundo e principal deck do observatório, instalado no andar de número 102, tem entrada a US$ 57.

Memorial e museu do 11 de Setembro

Em 11 de Setembro de 2001 um bárbaro atentado terrorista destruiu as chamadas torres gêmeas que ficavam localizadas no World Trade Center, em Manhattan.

No lugar onde existiam as torres, foi erguido um novo arranha-céu, um memorial e um museu em homenagem às vítimas do atentado terrorista.

A entrada no memorial é totalmente gratuita, mas para acessar o museu é necessário pagar uma taxa simbólica. 

O preço do ingresso está em US$ 26 para adultos, US$ 15 para crianças de 7 a 12 anos e US$ 20 para jovens entre 13 e 17 anos, universitários e idosos que tenham mais de 65 anos de idade.

Museu de História Natural

Considerado como o maior museu do mundo em sua categoria, o Museu de História Natural de Nova York é outra atração imperdível para quem vai viajar para a cidade que nunca dorme.

Lá, é possível encontrar milhares de fósseis de dinossauros, memoriais, tours que contam a história da evolução do planeta e muito mais.

Já os preços dos ingressos são os seguintes:

  • Adultos: US$ 23;
  • Crianças de 2 a 12 anos: US$ 13;
  • Estudantes e aposentados: US$ 18.

One World Trade Center

No tópico sobre o memorial e museu do 11 de Setembro, citamos que no local onde haviam as duas torres do World Trade Center foi construído um novo arranha-céu, além do museu e do memorial.

Pois bem, esse arranha-céu é o One World Trade Center, também conhecido como Freedom Tower, que abriga o One World Observatory. 

A entrada no prédio é franca, assim como no memorial. Porém, para alcançar o observatório, que fica no 100° andar e que é um dos mais visitados de Nova York, é necessário pagar.

Crianças de até 6 anos de idade não pagam para entrar no One World Observatory. No mais, os preços são:

  • US$ 34 para adultos;
  • US$ 32 para idosos;
  • US$ 28 para crianças que tenham entre 6 e 12 anos.

Rockefeller Center

O Rockefeller Center é um dos centros comerciais mais movimentados de toda Nova York. 

Como todo local do tipo, a entrada no espaço é gratuita para quem quiser visitar lojas, restaurantes e outros pontos de comércio.

Contudo, o Rockefeller Center também abriga um observatório, chamado de Top of the Rock, onde cobra-se um valor para o ingresso. O observatório está localizado no 70° andar do prédio.

Para entrar e observar a paisagem urbana da Big Apple os visitantes têm que pagar os seguintes valores:

  • US$ 36 para adultos;
  • US$ 30 para idosos;
  • US$ 34 para crianças.

Summit One Vanderbilt

Outro famoso observatório de Nova York é o Summit One Vanderbilt, que traz uma proposta bastante ousada para os seus clientes.

No local, que é um imenso terraço a céu aberto, é possível observar a megalópole através de vidraças gigantes em uma experiência de 360°.

Mas afinal de contas quanto custa para Para acessar o Summit One Vanderbilt? Os adultos devem pagar US$ 42,46 se forem fazer a visita durante o dia, e US$ 53,35 caso queiram ir à noite. Crianças menores de 6 anos podem entrar de graça.

The Metropolitan Museum of Art

Fundado em 1870, o The Metropolitan Museum of Art, ou apenas  The MET, como também é conhecido, é um dos mais visitados pontos turísticos de Nova York.

Segundo estatísticas divulgadas recentemente, o prédio é visitado por mais de 6 milhões de pessoas todos os anos, que vão até lá para conhecer o acervo de mais de 2 milhões de peças que contam mais de 5 mil anos de história.

Os valores dos ingressos para o The MET são os seguintes:

  • Adultos: US$ 30;
  • Idosos acima de 65 anos: US$ 22;
  • Estudantes: US$ 17;
  • Crianças de até 12 anos: Gratuito.

Times Square

O largo da Times Square é um outro local de visitação de Nova York extremamente famoso, recebendo cerca de 300 mil pessoas todos os dias.

Para chegar no local, que fica no centro comercial de Manhattan, é possível utilizar o transporte público da metrópole ou táxis e Ubers, para quem preferir.

Por ser um local público, nenhum ingresso é cobrado para a visita à Times Square. Contudo, quem quiser conhecer os estabelecimentos que ficam nas imediações do endereço, com certeza pagará alguma entrada ou valor de compras e consumo, no caso dos restaurantes e lojas.

E aí gostou dessas dicas de quanto custa visitar os pontos turísticos de New York?

Este texto foi produzido em parceria com Ninja Seo, envie seu texto para faleconosco@www.site-antigo.bitongatravel.com.br

Mulheres Negras viajantes - Bitonga Travel - Imersão Cultural Quilombo Cafundó - foto do arquivo pessoal

Dia da Consciência Negra 2022 – Viagem Quilombo Cafundó

Vocês pediram e após o grande sucesso da primeira visita, aqui vamos nós mais uma vez para o Quilombo Cafundó celebrar o dia da Consciência Negra no dia 20 de novembro 2022. Em primeiro lugar, vamos lembrar que a viagem acontecerá em um domingo e a programação está para lá de especial, vamos?

Leia também: Afroturismo no Brasil: 6 Agências e Roteiros Comandados por Mulheres Negras.

Venha celebrar o Dia 20 de Novembro, ou seja, o Dia da Consciência Negra com o povo do Quilombo Cafundó, um pedacinho de África no Brasil.

O Quilombo do Cafundó fica na cidade de Salto de Pirapora e é formada por negros descendentes principalmente dos povos do norte de Angola. Em seu território desenvolveram uma linguagem própria, a chamada Cupópia, mistura de línguas como Kimbundo, Kikongo e Umbundo.

No Quilombo Cafundó também é possível encontrar uma grande plantação de produtos orgânicos, ou seja, um dos maiores do estado de São Paulo.

Com o objetivo de democratizar o acesso ao turismo, ou seja, devolver às pessoas negras o direito de ir e vir essa viagem propõe-se a possibilitar que pessoas negras volte às suas origens. Assim como possa imergir nessa atividade que vai além de cultura é realmente uma troca de experiência.

Nosso roteiro Dia da Consciência Negra 2022 – Viagem Quilombo Cafundó:

Saída de SP as 7:00 – Metrô Vergueiro defronte ao Centro Cultural São Paulo

8:00 -Parada para café

9:30 – Chegada no Quilombo

10:00 – Visita monitorada

12:00 – Almoço

13:00 – Atividades Culturais em comemoração ao Dia da Consciência Negra:

Tributo a Vó Ifigênia: Madrinha da Comunidade;

Apresentação do Samba de Roda Turi Vimba;

Oficina sobre autocuidado  por meio das plantas e flores;

Apresentação do grupo de samba;

Apresentação do percursionista Manu Neto e

Encerramento com a Banda Voz do Morro.

17:30 – Café de despedida

18:00 – Retorno para São Paulo

Roteiro inclui:

Transporte ida e volta SP

Atividades Culturais

Almoço e café da tarde

Guia Cadastur

Seguro passeio

Valor por pessoa: 330,00 (trezentos e vinte reais) – pagamento:

À vista 5% de desconto (via pix) Parcelamos no cartão de crédito em até 3x sem juros

Por fim, acompanhe o que aconteceu na última viagem ao Quilombo e foi Incrível!

Essa viagem é realizada pela Rota da Liberdade em parce Bitonga Travel em parceria com a Rota da Liberdade.

Sendo assim, vamos viajar! Venha embarcar nessa e outra viagens.

Rebecca Aletheia Freetwon Serra Leoa

Visto e Como chegar em Freetown Serra Leoa

Se você está buscando informações de como chegar em Freewton Serra Leoa e sobre o visto, bem vindes, você está no lugar certo!

Após morar 6 meses em Serra Leoa, quero compartilhar com vocês essa informação que pode ser muito útil para programar a sua viagem.

Esse texto será dividido em 2 partes, a primeira sobre visto e a segunda parte sobre como chegar.

Visto

Sendo assim, vamos começar pelo visto!

Em primeiro lugar, tirar o visto em Serra Leoa é algo muito simples, acredite! Lembre-se estou escrevendo esse texto em setembro de 2022, ou seja, nessa data é muito fácil. Algumas coisas podem mudar ao longo dos anos, então faça uma consulta no site do governo de Serra Leoa.

Algumas nacionalidades, não precisam de visto como Angola, Moçambique, São Tomé e Principe,  Trinidad e Tobago, África do Sul, Barbados, Jamaica…

Mas nós do passaporte Azul, vulgo Brasil, precisamos do visto e custa 80 USD! Leve esse dinheiro trocado, para evitar qualquer transtorno.

Mas é muito simples e foi uma faz imigrações mais simples e tranquilas da minha vida, sem fila, sem confusão e rápido.

Como tirar o visto de turista Serra Leoa

Chegando em Serra Leoa

O aeroporto está localizado na cidade chamada Lungi (Lungui Town), e Freetown é uma Península. Duas informações extremamente ouro pra quem está viajando para Serra Leoa, ou seja, você pode fazer o caminho por terra ou por barco até Freetown.

Por terra, é muito longe e demora muitas horas, tipo mais de 6 horas, de barco você irá demorar 40 minutos no máximo e muito seguro.

Serra Leoa - Rebecca Aletheia
Serra Leoa – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A companhia que realiza essa atividade chama SEA COACH EXPRESS, e tem horário interligado com o horário da chegada dos aviões.

Ao chegar no aeroporto procure o balcão e os rapazes irão te conduzir até uma van, na van chegará na área dos barcos.

Uma outra dica ouro, os leonenses são muito solícitos, eles irão te ajudar, vão te ajudar e deixarão sua mala até no carro. Minha única recomendação é dê esse cuidado aos rapazes da empresa do barco, assim você tem garantia de que entregou a sua mala à pessoas confiáveis.

O preço da lancha, mais uma vez, atente-se à data desta publicação, é de 45 dólares. Tem pessoas que compram antes, existem pessoas que comprar na hora, super possível comprar na hora.

Visto e Como chegar em Freetown Serra Leoa

País Seguro

Bom não é o tópico do texto, mas vou dizer mesmo assim! Serra Leoa é um país muito seguro para viajar e para se viver, lógico que capital sempre é um pouco mais perigoso, mas sinceramente é muito baixo risco. Então se joga e aproveite muito esse lugar, que sinceramente eu sou apaixonada.

Rebecca Aletheia conexão em Paris de 6 horas

Conexão em Paris de 6 horas visita à Torre Eiffel

Se você chegou até aqui, com certeza é porque quer saber se na sua conexão de 6 horas em Paris é possível visitar a torre Eiffel, certo?

Que delícia poder compartilhar essa minha louca aventura por aqui da minha ida à torre Eiffel em uma conexão de 6 horas por Paris.

Em primeiro lugar essa maratona aconteceu no mês de maio de 2022 e não foi a minha primeira vez em Paris, o que considero que fez muito sentido para eu encarar essa loucura!

Desembarque

Por do sol no aeroporto - foto de Rebecca Aletheia
Por do sol no aeroporto – foto de Rebecca Aletheia

A primeira dica é, faça o check in pela internet e tente pegar os primeiros assentos, ou seja, pra vc já sair correndo pro setor de imigração e desembarque.

Você terá que passar pela imigração para eles carimbarem seu passaporte, talvez tenha fila, então corra, peça informações, sempre terá alguém pra ajudar e se der sorte alguém que fale português também rola.

Muitas pessoas vão te dizer, você está louca! Acredite, você realmente estará mais é isso, respira e vai!

Dentro do aeroporto tem metro gratuito até chegar na estação de trem!

Chegando na estação de trem

Tenha euros no bolso, pra facilitar a sua vida, procure as máquinas que é possível comprar bilhetes para um dia intero.  O que sai mais barato, conforme orientação do rapaz e não titubear na estação do metro qual passagem comprar. O rapaz do posso ajudar recomendou comprar a passagem de 17,90 euros, e que pode ser usado por 24h.

Mantenha o bilhete sempre contigo no bolso porque todas as estações precisarão apresentar para continuar pelas outras estações.

Quando eu voltei para o aeroporto entreguei para alguém que estava na fila comprando passagens. Eu sou dessas, o direito de 24h serve para qualquer ser humano, não está restrito apenas à mim.

O percurso

Metrô Paris
Metrô Paris

Saiba que você está muito longe da estação então, ande rápido, se possível for corra, pra poder desfrutar mais tempo na torre Eiffel ou encarar a fila pra comprar um croissant.

Calculando a rota e seu tempo, um ponto importante é que se vc tem 3 horas 1 hora 30 pra ir e 1 hora e 30 minutos pra voltar e 30 minutos pra curtir!

Ao descer do metrô, você irá ter que andar aproximadamente 10 minutos. Você vai descer atrás da Torre Eiffel então terá que ir pro jardim. Então já sabe, corra!

No metrô você irá fazer diversas baldeações, então atenção. A estação mais fácil e rápida para desembarcar será Champ de Mars Tour Eiffel.

Retorno ao Aeroporto

Bom, como você percebeu que a viagem é longa na ida, vai ficar mais esperta na volta, então corra porque você terá que passar pela imigração.

DICA OURO

Rebecca Aletheia na Torre Eiffel Paris
Rebecca Aletheia na Torre Eiffel Paris

Cuidado com sua carteira, tenha muito atenção no metrô furtos são bem comum e assim como a famosa bate carteira. Na minha primeira vez e nas minhas primeiras horas em Paris fui furtada. Então o seguro morreu de velho.

E aí se animou? Vai encarar essa aventura na conexão de 6 horas em Paris. Corra e depois me conte o que achou…

Quer conhecer mais dicas e ver essa aventura, acesse o instagram de Rebecca Aletheia.

Por fim, assista essa aventura no canal do Youtube!

Visitando a Torre Eiffel na conexão de 6 horas
Mulheres Negras viajantes - Bitonga Travel - Imersão Cultural Quilombo Cafundó - foto do arquivo pessoal

Mulheres Negras viajantes visitam Quilombo Cafundó – SP

Em celebração ao Dia das Mulher Negra Latino Americana e Caribenha celebrado em todo 25 de julho o coletivo Bitonga Travel – de mulheres negras viajantes – juntamente com a Agência de viagens – Rota da Liberdade realizou no dia 30 de Julho de 2022 uma viagem de imersão no Quilombo Cafundó em Salto de Pirapora, durante todo o dia.

Dia Internacional da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha

Entenda a data – No dia 25 de julho é celebrado o dia da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha que surgiu no ano de 1992 com o intuito de dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de raça, gênero e a exploração. Assim como, na mesma data se homenageia no Brasil Tereza Benguela, símbolo de luta e resistência da comunidade negra e indígena no Brasil.

A importância do Afroturismo

Considerando a importância do afroturismo como protagonista de retorno às raízes, assim como democratização do acesso ao lazer/turismo. A viagem teve como intuito deixar viva a história de nossos ancestrais.

Hoje, o afroturismo também coloca os negros como protagonistas de sua própria história e não mais apenas como objetos de pesquisa ou do local visitado. E isso pôde ser sentido através de cada vivência, troca de olhares, experiências e principalmente do sentimento mútuo de que aquela história é de quem está contando e também de quem está ouvindo.

A viagem

Deu-se inicio à viagem com partida da cidade de São Paulo e contou com uma programação incrível, mas que superou as expectativas das participantes.

Ao chegar no Quilombo, as viajantes receberam as boas vindas com um delicioso café da manhã e uma roda de prosa.

A vivência foi de forma imersiva, com vivências através de oficinas de bonecas Abayomi, Jongo e Ervas. O Quilombo possui uma extensa plantação orgânica da qual pudemos adentrar, adquirir e experimentar diversas leguminosas e ervas lá plantadas.

Logo no início da apresentação do Quilombo fomos surpreendidas por uma troca extensa de possíveis parentescos entre as participantes e os locais.


“Quilombos são sagrados como o templo, o nosso corpo é o que restou de muitos quilombos, por isso são sagrados, já que essa terra que pisamos é “deles” mas ao mesmo tempo é “nossa”

Viajante regina

Acompanhe todos os detalhes dessa viagem com mulheres negras ao Quilombo Cafundó, através do Podcast da Bitonga Travel.

Negras Viajantes visitam Quilombo Cafundó


Sobre o Quilombo Cafundó


Localizado em Salto de Pirapora – SP, situada a 12 quilômetros dessa cidade, a 30 de Sorocaba e a não mais de 150 quilômetros da capital de Paulista.


O Quilombo do Cafundó foi originado no século 19. Com a história de Joaquim congo e Ricarda que se casaram em 8 de julho de 1855. Com muita luta contra invasões de fazendeiros e resistência o Quilombo tem 219,45 hectares, onde residem 24 famílias. Pudemos ver a casa da Dona Ricarda e sua capela e sentir toda sua força ali enpregada.

Como já dissemos, o Quilombo Cafundó é destaque em produção de alimentos orgânicos. Dessa forma, tudo ali é cultivado sem uso de agrotóxicos, adubos químicos, aditivos sintéticos, antibióticos, hormônios, nem técnicas de engenharia alimentar. Ao passo que, antes de entrar nas plantações fizemos uma oração para sentir e pedir permissão para pisar naquele solo


Um outro destaque ao território é a preservação da língua africana de tronco bantu – Quibundo ( língua falada no noroeste da Angola). Dessa forma, esta língua é nomeada como cupópia, pudemos repetir e assim e aprender a dizer “ta mukanda” (está escrito) e turi vimba (terra do povo negro)

As viajantes

Mulheres Negras viajantes – Bitonga Travel Quilombo Cafundó – SP

O grupo de viagem que saiu da capital paulista com destino ao Quilombo Cafundó, contou com 26 mulheres negras para a imersão, mulheres pretas de 18 a 74 anos, ou seja, a sua maioria participando de uma viagem à primeira vez em um território quilombola em seu próprio país/Estado.

Como disse a viajante Rute:

“Um povo forte amedronta o sistema, tentaram e tentam nos ridicularizar, podando nossa cultura, tentaram podar nosso poder, mas não vão conseguir, porque sempre fomos e sempre seremos resistência, estar num quilombo é resgatar nossa cultura”

Viajante rute

Desse modo, mulheres negras viajantes existem, resistem, trocam, transformam e encorajam outras mulheres à pertencerem ao mundo e reintegrar-se ao direito de ir e vir por essa sociedade.

E essa foi mais uma experiência de negras viajantes no Quilombo Cafundó! Realizada e organizada com muito amor por Rota da Liberdade, Quilombolas do Cafundó e Bitonga Travel.

Por fim,

Assista ao nosso vídeo no Canal do Youtube, venha sentir um pouquinho do que foi essa viagem! Afinal, tudo que é bom precisa ser registrado, não é mesmo?

Negras Viajantes visitam Quilombo Cafundó – SP

Para saber mais das atividades realizada pelo coletivo, assim como apoiar essas iniciativas entre em contato através do nosso email – faleconosco@bitongatravel.com ou através do nosso SITE.

Ah e é possível chamar a gente pelo WhatsApp, assim como mostrar o seu interesse em alguns das nossas viagens. Esperamos sua mensagem com muito carinho.

Morro dois irmãos Vidigal - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Visite a favela mais famosa do RJ o Vidigal!

A Anfitriã e idealizadora dos melhores tours e de modo economico pela cidade do Rio de Janeiro – Natasha do Localiza 021- proporcionará uma visita incrível à favela mais famosa do RJ – Vidigal, e de tem maneiras inesquecível

Sobre a Favela do Vidigal

Queridinha dos turistas, a favela do Vidigal atrai gente do mundo todo pela energia do lugar e a vista de tirar o fôlego! 
Localizada na Zona Sul da cidade, além da vista incrível, segurança e ambiente de muitos artistas que se hospedam ou moram no local, existem muitas opções de lazer dentro dela além de bares famosos e mirantes que não tem como não parar pra tirar umas fotos. 
Vidigal dispensa apresentações né? É linda de todas as formas!! Assim como nesse roteiro é possível imergirn na beleza que é impossível ignorar até o passado da favela chegando aos dias atuais.  

Motivos para que você visite a favela mais famosa do RJ – Vidigal!

Pracinha da Favela do Vidigal - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Pracinha da Favela do Vidigal – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Se liga o que rola no local:

Historia, segurança e Nós do Morro

Falar do Vidigal e não falar da arte, da história local e da segurança atual é um grande equivoco. Existem alguns pontos de interesse que fazem parte da cultura local como o teatro Nós do Morro. Um projeto que além de incentivar a cultura dentro da favela, ajudar no desenvolvimento artistico de jovens da comunidade e proporcionar nova perspectiva de vida para os integrantes. Foi deles que saíram muitos nomes famosos da musica, cinema e televisão mostrando a potência que existe dentro das favelas do Rio.

Mirantes do Vidigal

É impossível caminhar pelo Vidigal – favela mais famosa do RJ e não parar pra tirar algumas fotos nos muitos mirantes com vista incrível para a praia. Então se você quer guardar recordações inesquecível desse rolé, esse vai ser um dos muitos pontos atrativos. Um dos mirantes mais famosos do trajeto é o Mirante da Casa do Jogador David Beckham. É isso mesmo ele comprou uma mansão no Vidigal depois de se apaixonar pelo local. 

Bares e restaurantes

Assim como os bares mais famosos da comunidade e que proporcionam também vista incrível. Aqui é possível além de comer e beber conhecer um pouco sobre a história de cada um deles. Assim como, alguns projetos que eles desenvolvem e muito mais! Além dos bares, becos cercados de arte urbana vão ilustrar o caminho mas isso é só um resumo de tudo que você vai ver.

Por fim, recomendamos:

  • Faça esse passeio com guias locais e agências de turismo local.
  • Feche com agências que realizem esse pacote e a nossa queridinha, favorita e com os melhores preços é a Agência – Localiza 021.

Chama elas no zap ou acesse o site e fique por dentro das datas de tour, não perca tempo e Visite a favela mais famosa do RJ o Vidigal

 

Comida Amazonia Venezuelana - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

América do Sul – Conheça os melhores restaurantes em SP

Já pensou em viajar pelos países da América do Sul através dos sabores pelos restaurantes sem sair de SP? Se a resposta é sim, venha conhecer os melhores restaurantes na cidade de São Paulo, assim como, fazer um giro gastronômico pelos países vizinhos do Brasil. Em primeiro lugar, vale lembrar que São Paulo é a capital da gastronomia que qualquer comida que você pensar, provavelmente na capital paulista você irá encontrar.

Antes de mais nada, a América do Sul é composta por 13 países e reunimos restaurantes de 10 países localizados na cidade de SP. É importante ressaltar a similaridade nas comidas latinas e sul americana, pois não é à toa que somos do mesmo continente, e a demarcação territorial foi realizada pelos colonizadores, no final das contas somos muitos parecidos, porém com cada um com suas especificidades.

Sendo assim, não se espante em encontrar o mesmo prato em 3 países, como é o caso da empanada, o churrasco então, nem se fale… Por favor, sem brigas, afinal de contas somos todos co-irmãos, ok? Mas, lembre-se cada tem a seu toque especial, sua receita e costumes muitas às vezes secreto e isso é o que faz o prato ficar mais saboroso. Mediante à culinária da América do Sul além dos restaurantes que estão na cidade de SP, reforcemos que essa culinária também é nossa cultura, é do nosso continente, brindemos!

Para dinamizarmos e não falar que puxamos sardinha para um país ou outro, dividimos por ordem alfabética os países com suas respectivas iguarias alimentícias.

Argentina – Restaurante Parilla Argentina

Eles sempre querem competir conosco, não é mesmo? Como se não bastasse no futebol os argentinos garantem que tem o melhor churrasco do mundo. Olha o melhor do mundo, não vou garantir, mas posso dizer que eles fazem um excelente churrasco depois do Brasil obviamente.

Aos amantes de empanadas, vale lembrar que a empanada Saltenha tem a sua particularidade de ser realmente diferenciada, não é à toa que existe uma cidade chamada Salta na Argentina e por este motivo dizem ser empanadas Saltenhas por conta da sua tradicionalidade. E por falar em tradicional vale provar a de carne com batata.

O restaurante que vamos indicar aqui é o Parilla Argentina, com mais de 26 anos de história e presença na cidade de São Paulo é o lugar certo para apreciar pratos argentinos assim como excelentes vinhos.

Onde fica? Rua Professor Souza Barros, 493 – Vila da Saúde

Horário de Funcionamento – todos os dias das 11:40 até as 17hs

Instagram – ParillaArgentinaSP

Bolívia – Donã Flora – Rincon la Llajta

Bolívia não é um país muito procurado para viagens assim como pela sua gastronomia. Mas, quem já visitou o país mais especificamente o departamento de Cochabamba sabe minimamente que há sim iguarias bolivianas a serem provadas, assim como destinos incríveis que precisam ser visitados uma vez na vida.

Importante lembrar que a Bolívia é um país majoritariamente indígena, ou seja, a sua culinária tem forte influência dos povos quéchuas, aimarás, guaranis entre outros. Sendo assim, a comida contará com alimentos riquíssimos da agricultura como batata, cereais, grãos, mandioca e banana da terra, ok?

Bom, para ajudar na decisão do que escolher, deixo de indicação, vale experimentar a empanada, para poder comparar qual que é a que mais te agrada ao paladar, se for na época do natal lechón al horno, é um prato típico de final de ano, mas é possível encontrar em restaurantes, charquekan, que é milho, batata doce cozida, ovo cozido, queijo fresco e carne desfiada é uma ótima pedida.

São Paulo tem grande concentração de imigrantes boliviano, e a pergunta que não quer calar, onde temos um restaurante para nos juntarmos à eles, não é mesmo?

Sendo assim, o restaurante indicado é o Donã Flora – Rincon la Llajta, um restaurante tradicionalíssimo desde 1986 na cidade de São Paulo, dando o nome quando o assunto é culinária boliviana.

Onde fica? Alamenda Clevelant, 698 – São Paulo

Horário de Funcionamento – Quarta à sexta 12h-16h

                                                     Sábado e domingo 10h – 19h

Instagram –  FloraFernandes_LaLlajta 

Colômbia – Café Colombiano

Restaurante América do Sul - Café Colombiano - São Paulo
Restaurante América do Sul – Café Colombiano – São Paulo

Vamos falar das comidas colombianas? Mas antes vale lembrar que esse país também é dono de uma culinária riquíssima com fusão de raízes indígenas e africanas. Assim como essas iguarias alimenticias percorre o caribe, pacífico e amazonia quando o assunto é sabores.

Os patacones, que é a banana frita, assim como as arepas colombianas são os pratos que se destacam na culinária. A almojabanas e os frijores rancheros se destacam por ter uma leve similaridades com alguns pratos brasileiros, pão de queijo e a feijoada respectivamente. Mas lembre-se que é bem vagamente lembra nossos pratos, ok? Não quero decepcionar ninguém, assim como fiquei decepcionada, mas dependendo do lugar que provar vai remeter a esses sabores.

Indicação de lugar para imergir na culinária colombiana deixo aqui como sugestão o Café Colombiano, com mais de 8 anos na cidade proporcionando além de sabores valorização da cultura e que vai muito além com um espaço muito acolhedor, atendimento de primeira e uma equipe com uma inclusão de diversidade e o melhor, a comida vale à pena.   

Onde fica? Dentro da Oficina Cultural Oswald de Andrade – Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro – São Paulo

Horário de Funcionamento – Segunda à Sexta-feira das 12:00 às 20:00

                                                      Sábado 12:00 às 18:00

Instagram – CaféColombiano

Chile – Él Guaton

Falar da gastronomia chilena é também falarmos sobre povos indígenas, andinos e com influencias europeias. Assim, é importante ressaltar que o país também é possível encontrar frutos do mar, devido a presença litorânea que é banhada pelo oceano pacífico. O ingrediente mais importante da base alimentar é o “choclo”, ou seja, o milho, como chamam os chilenos.

A indicação de comida, para não ser repetitiva sobre empanada( risos), ceviche de congrio ou um pastel de Choclo, fica aqui essa super dica e volte quantas vezes preciso for para experimentar todas as comidas.

Dessa forma, indicamos o restaurante El Guaton, com mais de 25 anos de atividade em São Paulo, o local é considerado simples porém de uma riqueza nos sabores.

Onde fica? Rua Artur de Azevedo, 906 – Pinheiros, São Paulo/SP

Horário de Funcionamento – Segunda a Sábado 12h às 00:00

Instagram – ElGuatonRestaurante

Equador – Mitad del Mundo

Bom, agora vamos para uma comida em erupção. O Equador abriga o único vulcão em atividade da América Latina, e não seria diferente trazer essa explosão de sabor às nossas mesas, não é mesmo?

A banana, conhecida como plátano pelos nossos vizinhos, é o ingrediente mais importante, comida de norte ao sul do país.

Deixarei como indicação do que comer, o famoso Moros, que é a junção de arroz com lentilhas e queijo. Assim como, para não perder o costume de recomendar empanadas e o ceviche.

Como o Equador está no meio do mundo, a indicação nada mais justo que o restaurante Mitad del Mundo, que é o primeiro restaurante gourmet equatoriano do mundo, então já sabe o que pode esperar desse lugar, não é mesmo?

Onde fica? Rua Flórida Mirim, 1771 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil

Horário de Funcionamento: Segunda a Quinta-feira 12:00 às 23:00

                                                  Sexta à Sábado 11:00 às 00

                                                  Domingo 11:00 às 17:00

Instagram – MitadDelMundo

Paraguai – Tembi’u Cozinha Paraguaia

Restaurante Paraguaio em São Paulo
Restaurante Paraguaio em São Paulo

A culinária Paraguaia é quase toda baseada em carne, legumes, mandioca e milho, não esquecendo LÓGICO do Tereré clássico Paraguaio, cheio de sabor, ervas e plantas.

A nossa sugestão do que comer é a famosa sopa paraguaya, chipa guasu estão na lista do que é imperdível de provar.

O Restaurante Paraguaio que vamos indicar é o Tembiú Cozinha Paraguaia, ou seja, bem tradiconal na capital de São Paulo.

Onde fica? – Rua Guarani, 454 – Bom Retiro, São Paulo – SP

Horário de Funcionamento – Segunda-feira – 8h às 16h

Terça-feira à Domingo 8h – 22h

Instagram – Não tem!

Peru – Riconcito Peruano

Ceviche - Riconcito Peruano - SP
Ceviche – Riconcito Peruano – SP

Restaurantes peruanos é muito comum se encontrar por São Paulo, principalmente por serem excelente quando o assunto é gastronomia. Assim como ser um país incrível regado de muita cultura história principalmente dos povos incas e seus antecessores. A base alimentar é composta pela batata, milho, quinoa e pimenta. A particularidade desses povos indígenas que mantem sua tradição até hoje deu-se graças à sabedoria milenar de como cultivar os seus ingredientes.

Vale ressaltar que é obrigatório comer comida peruana uma vez na vida pois são reconhecidos e sempre ganham prêmios por serem uma das melhores gastronomias do mundo, então fica essa super dica. E por falar em dica, como entrada sugiro a cancha peruana permita-se experimentar o ceviche  o pisco sour, bem disputado pelos chilenos como autores, mas vale provar o peruano e para que não é fã de bebida alcoólica experimente a chicha morada que é um suco de milho roxo.

Restaurante sugerido – Riconcito Peruano que conta com mais de 10 unidades espalhadas pela cidade de São Paulo e Guarulhos ( Santa Efigência, Antônio de Godói, República, Santana, Moema, Pinheiros, Vila Leopoldina, Tatuapé, Guarulhos e Morumbi)

Onde fica? R. Aurora, 443 – Santa Ifigênia – São Paulo – SP
Horário de Funcionamento – Segunda-feira das 12h às 17h
Terça-feira a Sábado das 12h às 22h
Domingos e Feriados das 12h às 21h

Instagram – RiconcitoPeruano

Uruguai – Parilla Fuego

A culinária Uruguaia assim como todos os países da América Latina, mostra para que veio quando o assunto é fartura alimentícia. Seu brilho é ofuscado por fazer fronteira entre Brasil e Venezuela. Mas não podemos desmerecer o seu mérito de serem ótimos na gastronomia também.

Como sugestão do que saborear deixo a parillada, assim como milanesa.

O Restaurante que queremos sugerir uma visita e para que possam comer essas iguarias é Fuego Celeste que desde 2017 se faz presente na cidade de São Paulo e recentemente com duas unidades, uma em Vila Mariana outra em Moema.

Onde fica? Rua: Joaquim Távora, 1068 – Vila Mariana – São Paulo – SP

Av.Jacutinga, 365 – Moema – São Paulo – SP

Horário de Funcionamento – Terça a Sexta-feira das 12h às 15h – 18:30 às 22h

Sábado – 12h -22h

Domingo – 12h – 16h

Instagram: FuegoCelesteOficial

Venezuela – Sabores da Venezuela Bar e Restaurante

Pabellón Criollo - Prato típico venezuelano
Pabellón Criollo – Prato típico venezuelano

E por último e não menos importante restaurantes em SP com a gastronomia da América Sul e neste caso, venezuelana, preciso compartilhar que sinceramente sou apaixonada por essa gastronomia, principalmente após poder estar nos 4 cantos do país – Caribe, Andes, Amazonia – Realmente é muito saborosa a comida venezuelana e vale a pena se deliciar.

Sugestão do que comer, pabellón criollo, que sinceramente é delicioso feijão preto com carne desfiada, arroz branco e banana frita é de dar água na boca, as tradicionais arepas mesmo comendo as colombianas considero essas arepas as mais deliciosas do mundo, vale provar e depois voltar aqui e me dizer. Na época do natal a Hallaca (assista no Youtube) são uma ótima pedida também, sinceramente não precisaria ser só no natal, risos, mas vale a pedida.

Restaurante sugerido é o Sabores da Venezuela Bar e Restaurante que é um point de venezuelanos

Onde fica? Av. Engenheiro Heitor Antônio Eiras García, 1364 – Jardim Ivana – São Paulo – Brasil

Horário de funcionamento: Quarta à Sexta-feira – 18:00 às 22:30

                                                  Sábado 9:30 às 22:30

InstagramSaboresDaVenezuela

Dessa forma deliciosa regada de muitas comidas e indicações nos despedimos por aqui. E aí, gostou desse post? Enfim, espero que tenha dado pra sair salivando e querendo ir correndo pra todos esses restaurantes da América do Sul na cidade de SP, não é mesmo?

EXPLORAÇÃO DE ANIMAIS, ATÉ QUANDO VALE NO TURISMO?

Exploração de animais, até quando vale no Turismo? 

Sabe aquela famosa foto abraçado elefantes leões…. até quando vale no turismo essa exploração de animais? Recentemente me deparei com a matéria: Elefantes passam fome na Tailândia durante a pandemia do novo coronavírus. Respeitar e ajudar a cuidar do meio ambiente é muito mais do que não jogar lixo no chão.

Temos que ser responsáveis e críticos em tudo que é relativo ao planeta em que vivemos. Enquanto turistas e viajantes temos que repensar algumas atitudes e refletir sobre o que é sustentável no turismo e o que não é.

Aliás, o que a pandemia de Covid19 pode nos ensinar ou nos fazer refletir sobre nosso papel enquanto turistas ou viajantes responsáveis que cumprem seu papel na sustentabilidade?

Exploração de animais no turismo e suas polêmicas

em primeiro lugar vale lembrar que não é novidade que muitas atrações turísticas que envolvem interações com animais são um tanto polêmicas. Assim como, nadar com golfinhos, andar em elefantes, assistir show de baleias confinadas são apenas alguns dos exemplos de como os animais são explorados para atrair turistas.

indiamacaco_boradescobri
Macaco servindo de atração na India – imagem: Pixabay

Particularmente sou bem pé atrás com esse tipo de atrativo com expliração de animais no turismo. Assim como, quando visitei Buenos Aires não cogitei incluir na minha lista o zoo de Lujan, famoso por permitir que os visitantes posem ao lado de leões e tigres. Li vários relatos negativos em blogs, que não me animaram em nada a visitar o local. Por mais “domesticado” que um leão seja, ele não está no seu estado natural. Quem garante que eles não estão dopados? Quem garante que não são maltratados?

Por outro lado, em Cartagena visitei um oceanário na Islas del Rosario e não curti muito o passeio. Qual o sentido de confinar animais marinhos em uma ilha? O ponto alto da atração era o momento do show com os golfinhos, onde no final algumas crianças desciam até o tanque, sob supervisão do treinador, para interagir e tirar fotos.

oceanariocartagena_boradescobrir
Menina e golfinho no oceanário da Islas del Rosário – imagem acervo pessoal

Vale refletir…

Entendo a importância de zoológicos e que muitos animais que estão ali foram resgatados em situações precárias como estando em cativeiro e muitas vezes sofreram maus tratos. Mas até quando a interação direta desses animais com seres humanos é saudável e ética? Ninguém interagiria com um animal em seu estado selvagem e em seu habitat natural. Para que aconteça qualquer interação com esses animais, sua condição natural provavelmente ocorreu uma alteração, ou seja, foram dopados. Golfinhos, leões, elefantes, tigres…ninguém posaria  ao lado deles para tirar fotos caso se deparasse com eles no meio da selva.

Ao mesmo tempo, os animais utilizados como atrações turísticas geralmente são dopados ou sofrem maus tratos para estarem dóceis e aptos para interagirem com os seres humanos.

thailandiaelefante_boradescobrir
Elefantes usados para passeios na Tailâdia – imagem Pixabay

Definitivamente ao meu ver o ser humano por vaidade e como forma de mostrar poder, usa dessas demonstrações exibicionistas que prejudicam os animais e muitas vezes não param para pensar as consequências de lugares assim existirem. Há outras formas de se aproximar de animais selvagens que não sejam em lugares do mesmo modo que alteram seu estado natural.

tigrethailandia_boradescobrir
Um monge e um tigre em cativeiro na Tailândia – Imagem Pixabay

Turismo Responsável

Dessa forma, opte sempre por um turismo responsável. Existem tours e passeios que permitem ver esses animais livres na natureza, geralmente dentro de espaços protegidos por lei, ou seja, que são criados especialmente para proteger a biodiversidade local.

Logo, aqui vão algumas opções:

Passeios de barco – geralmente um passeio marítimo permite observar muito da fauna marinha como tartarugas, golfinhos, botos e peixes. Aqui no Rio tive a oportunidade de avistar esses animais em passeios na Ilha Grande, Arraial do Cabo e até mesmo na Baía de Guanabara.

– Trilhas em Parques Naturais – é possível observar  micos, macacos, tucanos, lagartos e outros animais endêmicos e exóticos. Trilha do Morro Dois Irmãos, Parque Nacional da Tijuca, trilha pro Morro da Urca.

Mergulho – em passeios de barco é possível mergulhar em meio a peixes multicoloridos, geralmente as embarcações alugam snorckel para que o turista tenha a experiência de visualizar toda a fauna marinha do local.

– existe também a opção de fazer trabalhos voluntários em parques , reservas e ONGs. Além de estar ajudando na preservação do meio ambiente, você vai poder ver de perto muitos animais. Ao mesmo tempo, no Brasil temos projeto Tamar, que cuida das tartarugas marinhas; o SOS Mata Atlântica; ONGs de preservação no Pantanal e Amazônia. No exterior, ONGs na Costa Rica que cuidam de tartarugas na praia; ONGs na Ásia que cuidam da preservação de elefantes e outros animais.

Alguns Documentários

Por fim, caso ainda não esteja convencide o quaão danoso é a exploração de animais no turismo, seguem alguns documentários que contam histórias tristes e cruéis de como esses animais são separados das mães ainda filhotes, para serem treinados para shows e interação com humanos:

– A enseada (The Cove) – é um documentário norte-americano lançado no ano de 2009. O filme analisa e questiona a prática de caça aos golfinhos no Japão.

– Blackfish – O documentário centra-se no cativeiro da orca Tilikum, que foi responsável pela morte de três pessoas, e nas consequências de manter tais animais grandes e inteligentes em cativeiro.

– Gardeners of Eden – O filme tem como foco a crise da caça e do tráfico de partes de animais na África, documentando um berçário no Parque Nacional Tsavo no Quênia, onde se hospedam bebês elefantes cujos pais foram mortos

– Blood Lions – O filme traz importantes denúncias acerca da exploração comercial de leões e outros animais nas savanas sul-africanas, normalmente associadas a um suposto ecoturismo e a esforços de conservação dessas espécies.

– An Elephant Never Forgets– percorre o mesmo caminho que milhares de turistas britânicos fazem todos os anos quando visitam atrações que envolvem elefantes na Tailândia. Joe Keogh, um ator comediante de Manchester, oferece um grande insight sobre as condições de vida e de escravidão dos muitos elefantes usados e abusados na indústria de turismo.

Enfim…

Assim, me despeço de vocês por hora e espero que essa discussão para o futuro sobre exploração de animais no turismo seja um assunto desnecessário. Assim como espero poder compartilhar mais reflexões com vocês por aqui! Me siga no Instagram – Bora Descobrir, e acessem o meu Website – www.boradescobrir.wordpress.com . Até a próxima!

Filme Soteropolitanas um filme de todas nós

Confira Agenda de Lançamento Filme em Salvador: Soteropolitanas

Filme – Soteropolitanas: Filhas de Salvador mostram a importância da mulher na construção do Brasil. Um retrato do olhar de mulheres negras sobre a Salvador Mulher. Essa é a principal abordagem do filme “Soteropolitanas”, um registro documental e poético de 25 minutos que apresenta, através de depoimentos, poemas, imagens e música, a importância da mulher na construção de Salvador, berço do Brasil.

Realização da Lima Comunicação em uma coprodução da Papa Jaca Filmes e Têm Dendê Produções. Soteropolitanas é um filme baseado em um poema escrito pelas mãos de várias mulheres de Salvador. Especialmente de mulheres pretas, que estão escrevendo sobre ontem, o hoje e o amanhã que está sendo construído por elas e por muitas outras mulheres.

Julho das Pretas

Julho das Pretas - Lançamento do FIlme Soteropolitanas em Salvador
Julho das Pretas – Lançamento do FIlme Soteropolitanas em Salvador

“Esse filme fala sobre a ideia dessa Salvador Mulher, que pariu tantos talentos e abriga tantos outros. Uma Salvador Mulher que atua e luta para a construção dessa sociedade igualitária e humanitária, sobretudo nesse mês, que é o Julho das Pretas. São temáticas importantes que nos atravessam e reverenciam nossa própria ancestralidade, fala sobre ser mulher nessa sociedade, ser uma mulher preta e a diversidade de existências dessas mulheres. Trata de como nós, mulheres, somos parte da criação e do desenvolvimento dessa de Salvador”.

explica Keyti Souza, Produtora Executiva da obra.

A produção é uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha e ao Dia Nacional de Tereza de Benguela. Assim como, faz parte das comemorações pelo 25 de julho, evidenciando, nesta data, as potências das soteropolitanas.

“O filme conta com oito protagonistas com diferentes idades e trajetórias dentro dessa cidade e, em meio a representações diversas faz um chamado para falar sobre o ontem e mostrar como essas mulheres chegaram em Salvador e como chegaram nesse atual momento da história. A partir dessas referências, um poema gera uma reflexão sobre o ponto de vista ao fazer uma saudação às mulheres ancestrais que dão força para as mulheres contemporâneas falarem das suas lutas”.

completa a Diretora Vânia Lima

“Salvador é a grande matriarca negra brasileira. Do ventre fértil da Roma Negra é gerada a negritude em toda a sua riqueza e diversidade cultural. Soteropolitanas é uma justa homenagem às várias mulheres negras de Salvador”

Define o Gerente de Equipamentos Culturais da FGM, Chico Assis.

Soteropolitanas terá exibição nos Espaços Boca de Brasa e Casa do Benin, geridos pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) apoiadores do projeto e ficará disponível nas redes sociais da FGM e do Grupo Têm Dendê.

Filme Soteropolitanas
Filme Soteropolitanas

Confira a programação:

Por fim deixamos aqui a programação para assistir o filme Soteropolitanas e suas exibições:

  • 27/07 QUA, 18h – Casa do Benin (Pelourinho)
  • 28/07 QUI, 19h – Espaço Boca de Brasa Cajazeiras
  • 29/07 SEX, 15h – Espaço Boca de Brasa Céu de Valéria
  • 29/07 SEX, 19h – Espaço Boca de Brasa Subúrbio 360
Navio Naugrafado - Praia do Estoril Beira

Afroturismo – Confira 6 roteiros realizados por mulheres negras!

Com muito prazer irei apresentar 6 roteiros incríveis de afroturismo realizados por mulheres negras no Brasil. Aperte o sinto e vamos…

Em celebração ao Dia da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha – 25 de julho – quero apresentar 6 roteiros que são comandados por mulheres negras que são imperdíveis e devem ser realizado no mínimo uma vez na vida.

25 de Julho – Dia da Mulher Negra Latina Americana e Caribenha

Em primeiro lugar, gostaria de falar um pouco sobre a importância dessa data e qual o motivo da sua celebração.

No dia 25 de julho celebra-se o dia da Mulher Negra Latina Americana e Carinhenha que surgiu no ano de 1992 com o intuito de dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de raça, gênero e a exploração. Assim como, na mesma data se homenageia no Brasil Tereza Benguela, símbolo de luta e resistência da comunidade negra e indígena no Brasil.

O que é Afroturismo?

Antes de mais nada, precisamos falar que Afroturismo, ou turismo afrocentrado, é a valorização do turismo cultural através de patrimônio cultural e/ou imaterial de um determinado grupo étnico, neste caso a população negra.

Para ouvir sobre esse tema, o coletivo de mulheres negras viajantes Bitonga Travel convidou Tânia Neves, do Coletivo pelo Afroturismo, para um episódio de podcast sobre o tema. Disponível em todas as plataformas digitais.

Conhecido anteriormente como turismo étnico à partir de 2018 utilizamos o termo “Afroturismo”. Que nada mais é que englobar não só as Experiências Afrocentradas. Assim como também destacar a presença dos profissionais negros que comandam Agências de Viagens, Comunidades Quilombolas e Periféricas majoritariamente negras construindo roteiros, além de profissionais de Transporte e Guias Negros atuando na área.

Mulheres Negras no turismo

Muitas mulheres negras atuam no setor turismo, como empreendedoras, empresárias, guias de turismo … E não é à toa que dessa forma, recentemente 3 mulheres negras foram eleitas como a mais poderosas do Turismo no Brasil pela PANROTAS, são elas: Solange Barbosa, Bia Moretti e Tania Neres.

Leia mais sobre – Mulheres negras mais poderosas do Turismo Panrotas 2022.

Roteiros incríveis de afroturismo realizado por mulheres negras

Vamos para o assunto mais esperado desse post, que é sobre os roteiros incríveis de afortuismo realizado por mulheres negras.

Jalapão – TO – Rota Nativa

Jalapão - Foto arquivo Pessoal de Rebecca Aletheia
Jalapão – Foto arquivo Pessoal de Rebecca Aletheia

Já pensou imergir em um turismo de base comunitária em uma comunidade Quilombola, neste caso no Quilombo Mumbuca. Além de imergir na experiência todo mês de setembro tem a festa da colheita, onde fazem a colheita de Capim dourado. Uma celebração imperdível que vale cada minuto dessa experiência.

O quilombo Mumbuca está localizado em Mateiros – Jalapão – TO/Brasil e tem como responsável por este lindo passeio pela Rota Nativa comandado pela Illana, vale à pena. Aliás, convidamos você para imergir na festa da colheita que acontece em setembro – VENHA VIVER TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA NO JALAPÃO TOCANTINS.

Quilombo dos Palmares – Alagoas – Dandara

Realizar turismo no Parque Memorial Quilombo dos Palmares juntamente com a guia de turismo Dandara –Visita Quilombo dos Palmares é obrigatório e fundamental! A sua expertise de Dandara do território regado de muito conhecimento, ancestralidade e vivência fazem desse tour mais que especial.

Assim como a importância de conhecer subir a Serra da Barriga, compreender a história de uma maneira única e muito além de Zumbi. Deixo aqui o filme Quilombo de 1984 como indicação de obrigatoriedade para compreender a história mais à fundo.

Assim como, esse roteiro faz com que o visitante possa imergir na história de Ganga Zumba, Akotirene dentre outras e personalidades negras que fizeram e fazem parte da nossa história como Abdias Nascimento dentre outros.

O Parque Memorial Quilombo dos Palmares, fica no estado de Alagoas, à 80km de Maceió. Deixo aqui um vídeo da visita que realizei ao Memorial.

Rebecca Aletheia visita Memorial Quilombo dos Pamares

Pequena África – RJ – Conectando Territórios

Na cidade do Rio de Janeiro é possível encontrar a Pequena África. Assim como é possível realizar esse tour que conta mais sobre este lar histórico da comunidade afro-brasileira. Recentemente falamos sobre o samba na cidade do Rio de Janeiro e contamos minimamente sobre a pequena África e a Pedra do Sal. Se você não leu, corre aqui e leia – Samba – 8 rodas para curtir no Rio de Janeiro!  No tour da pequena África é possível passar pelo vestígios arqueológicos no Cais do Valongo, ou seja, vestigios que marcam o local onde se encontrava o mais ativo mercado de escravos do Rio de Janeiro. Durante sua operação entre 1774 e 1831, um número estimado de 500.000 a 700.000 africanos escravizados e capturados forçadamente à atravessar o oceano Atlântico e desembarcar no Cais do Valongo.

Infelizmente foi o maior porto do Brasil de recebimento de pessoas pretas escravizadas de África, você consegue imaginar isso?

Largo da Prainha Rio de Janeiro
Largo da prainha Rio de Janeiro

Indicamos a empresa Conectando Territórios, com os tours realizado pela Thaís Rosa, que tem uma vasta experiência no destino.

Tour Heroínas Negras – SP

Realizado pelo centro da cidade de São Paulo o tour heroínas negras conta a história de mulheres negras que fizeram e fazem parte do Brasil e da capital paulista.

O Guia Negro promove esse tour juntamente com a guia e idealizadora Débora Pinheiros desse roteiro.

Caminhada Boipeba Roots – Boipeba – BA – Quase Nativa

Quilombo em Boipeba - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Quilombo em Boipeba – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Quem conhece Boipeba sabe que esse lugar tem encanto, tem magia e é lindo de imergir nessa vivência, e nada mais justo que com locais, ou seja, uma imersão junto com a comunidade.

A caminhada é idealizada pela Manoela Ramos – Escritora viajante – que trás a imersão nessa vivência contagiando os viajantes a interagirem com a comunidade, assim como a divisão de renda entre os locais. Dessa forma bem descontraida, o tour Tour também é realizado em parceria com o Guia Negro.

Caminhada Ancestral Maria Firmina dos Reis – São Luís – MA

Por fim e não menos importante no nosso giro pelo Brasil, não podemos deixar de fora São Luís do Maranhão com o a caminhada Ancestral Maria Firmina dos Reis –Da cor ao Caso . A escritora considerada primeira romancista preta do Brasil tem muito a ser conhecida pelos viajantes.

Esse tour é passagem obrigatória, assim como é possível fazer este tour na modalidade on-line, e está disponível através do link . Dessa forma também indicamos essa caminhada que é realizada pelo Guia Negro, consulte a agenda do mês.

E aí gostou de conhecer esses 6 roteiros de afroturismo dirigidos por mulheres negras no Brasil? Conte pra gente e indique mais para que possamos proporcionar muitas outras possibilidades para mais viajantes. Assim como, promover e fomentar o black money!

Viagem para Europa? Saiba tudo antes de ir 2022

Viagem para Europa? Saiba tudo antes de ir 2022

Viagem marcada para Europa, pós ápice da pandemia de COVID-19, com aquele medo básico da imigração, e querendo resposta antes de ir, certo? E a nossa podcaster e blogueira Dani Romão, conta tudo como foi sua última passagem pelo continente.

Antes de mais nada, gostaria de dizer recentemente (Abril 2022) fiz uma viagem para Espanha. Tinha um casamento para acontecer lá. Mas esse detalhe é papo para um episódio no Podcast da Bitonga Travel. Como é sábido, brasileires não precisam de visto de turismo para entrar, então #PartiuEuropa

Nesse nosso retorno as viagens a dúvida é: o que eu preciso apresentar em relação ao Covid? Então vamos a minha experiência.

Viagem Europa – Documentos Necessários contra COVID-19 antes de ir

Dani Romão viajando para Europa 2022
Dani Romão viajando para Europa 2022

Meu voo foi: São Paulo x Madrid.
Precisei apresentar o formulário Spth. Ele só não será exigido em caso de você ter tomado suas vacinas na União Européia. Como não é esse o meu caso, esse formulário deve ser preenchido aqui no Brasil.

No aeroporto existe identificação para entrega desse formulário, onde você apresentará a sua vacina. Leve o certificado internacional impresso, em Espanhol que assim será super tranquilo a checagem.

Você consegue emitir esse certificado no site do governo – ConectSUS

Com esses documentos em mãos sua entrada quanto a confirmação vacina contra covid-19 será super tranquila.

Dica Ouro

Salve seus certificados de vacinação (você tomou as 3 doses né? Diz que sim!) em inglês e Espanhol em seu Celular para apresentar em todos os passeios que te pedirem, assim você não fica na dependência de internet para acessar o conecte sus toda hora.

Dani Romão viajando em Madri 2022
Dani Romão viajando em Madri 2022

Em Dublin – Irlanda

De Madrid peguei um voo para Dublin na Irlanda. Lá não se exige apresentação nem de teste e nem de vacinação. Mas quando fiz meu check in no voo da Ryanair foi solicitado anexar a vacina. Então indico ter em mãos os comprovantes também.

Lisboa – Portugal

Depois fui para Lisboa, que deixou de exigir também comprovantes de vacinação ou imunização recentemente.

Espanha e Portugal exigem o uso de máscaras em transportes, e unidades de saúde. Assim como devemos usar no avião.

Bom é isso, espero que este texto tenha te ajudado a planejar a sua viagem para Europa antes ir. No mais, bons vôos e planejamentos para você.

E por fim, para se inspirar em novos destinos, escute o Podcast da Bitonga Travel onde Rebecca Aletheia e eu – Dani Romão, batemos um papo de fila de aeroporto com negras viajantes inspiradoras. Se estamos na fila do aero, significa? Que estamos usando máscaras! Se essa foi a sua resposta, muito bem!

Escute o Podcast da Bitonga Travel – Disponível em todas as plataformas digitais
Serra do Espirito Santo - Jalapão - TO - Foto arquivo pessoal de Lurdinha Souza

20 lugares para se visitar em Palmas e Jalapão

Recebemos esse brilhante texto da Lurdinha Souza contando os 20 lugares para se visitar em Palmas e Jalapão no Tocantis.

Envie seu texto para faleconosco@www.site-antigo.bitongatravel.com.br

Em primeiro lugar, gostaria e dizer que Jalapão era um destino que já me atraia há muito tempo. Sendo assim, no início desse ano, resolvi me presentear, em razão do meu aniversário em fevereiro, com essa viagem.

Como sou mochileira e prefiro viajar no modo econômico, comecei a cogitar a ideia de alugar um carro e ir sozinha (sou dessas, aventureira). Mas pesquisei bastante, e vi que poderia ser arriscado e bem caro.

Leia também: Afroturismo no Brasil: 6 Agências e Roteiros Comandados por Mulheres Negras

Planejamento

Minha pesquisa iniciou imediamamente no google que me retornou várias agências que faziam pacotes. Entrei em contato via whatsapp com várias delas. Como era domingo, só na segunda comecei a receber os retornos.

Planejadora que sou, logo selecionei as que tinham os roteiros mais completos e melhor preço ($$$ 😊). Finamente fiquei entre quatro, logo depois entre duas e finalmente resolvi tentar fechar.

Fechei com a agência Jalapoeiros. Combinei tudo via whatsapp, e agora era esperar…. ainda estava em fevereiro. Site Jalapoeiros.

No meio disso tudo, tive uma mudança em função do trabalho, de Manhuaçu (leste de Minas) para BH. Insegurança da mudança, se isso ia afetar minhas férias. A agência foi muito compreensiva na situação.

Enfim, junho chegou. Férias e a tão esperada viagem ao Jalapão.

3 dias em Palmas – TO

Minha viagem começou em Palmas, separei três dias para conhecer a caçulinha das capitais do país, com apenas 33 anos (mais nova que eu rsrs).

Uma cidade muito bonita, com comida muita farta. Essa é minha descrição de Palmas.

Dia 1 em Palmas – TO

No primeiro dia, saí cedo do hostel fui caminhando até o Parque Cesamar. Se você gosta de caminhar pelas cidades, como eu, se prepare: Palmas praticamente não tem pedestres. Dizem que pelo calor, sol quente e aquelas ruas muito planas 1 km parecem 5.rs

Depois visitei o Relógio de Flores. Vencida pelo sol do meio-dia, chamei um carro de aplicativo e fui almoçar no restaurante que me indicaram para experimentar o chambari, um prato típico, ou quase, do TO.

No fim da tarde, fui para Praia da Graciosa ver o pôr do sol, e que pôr do sol.

Lugares para se Visitar em Palmas - TO Por do sol na praia da Graciosa Palmas - TO foto arquivo pessoal de Lurdinha Souza
Lugares para se Visitar em Palmas – TO Por do sol na praia da Graciosa Palmas – TO foto arquivo pessoal de Lurdinha Souza

Dia 2 em Palmas

Dia seguinte, ou seja, o segundo dia, fui até a praia da Graciosa, tomei o barquinho e fui até a Ilha do Canela. Vale super a pena.

Descobri que tem umas telas de proteção, mas não são demarcação de profundidade e sim porque tem piranha do Rio Tocatins.

Junto com uma moça que conheci no hostel fiz uma tentativa frustrada de ir a pé da graciosa até a praia do Prata, como disse frustrada… muito frustrada no sol das 14h rsrs. Ah, outra coisa que não rola em Palmas é carona.

Dia seguinte, decidimos encarar a caminhada até o Prata, uns 50 min. Valeu muito a pena, mas o lance das piranhas ainda tava gritando na minha cabeça. 

Praia de rio, assim como a Graciosa, lindíssima.

Fui conhecer a maior praça da América Latina e segunda maior do mundo, Praça dos Girassóis.  Muita história e muitos monumentos pra visitar. Lá está localizado o centro geodésico, que marca o centro do Brasil.

Centro geodesio do Brasil Palácio Araguaia - Foto arquivo pessoal de Lurdinha Souza
Centro geodesio do Brasil Palácio Araguaia – Foto arquivo pessoal de Lurdinha Souza

Viagem em grupo

O lado ruim de comprar essas viagens de grupo é que, no meu caso, como estava sozinha não escolhi o grupo. Tive sorte de encontrar outra moça viajando sozinha e ficamos superamigas.  Sorte a minha, já que tinham outros dois casais. E a gente escapava das opiniões do lugar de branco privilegiado conversando entre nós sobre vários assuntos: livros, personalidades negras, nossas histórias de vida… enfim sorte a nossa nos encontramos.

O lugar é muito mais do que vemos em fotos, muito mais lindo. Energia surreal…. Minha experiência foi muito além de uma viagem, foi uma imersão terapêutica em mim mesma. Mas esse papo vai pra terapia, aqui falemos da viagem…

5 dias no Jalapão

Bom, após visitar esses lugares em Palmas, hora de partir para o Jalapão!

Jalapão é incrível! Os deslocamentos nos dois primeiros dias foram longos. E grande parte em estrada de chão. Como sou cria de interior, de roça, achei tranquilo, mas é uma opinião muito pessoal. Mas Jalapão é ecoturismo, então não vá esperando pavimentação.

O que fazer no Jalapão

O primeiro atrativo que visitamos foi a Pedra Furada. A formação rochosa de arenito é muito impressionante.

De lá seguimos para a Lagoa do Japonês, outro maravilhoso atrativo.

Visitamos o cânion Sususapara, o nome é por causa de um cervo nativo do cerrado.

O lugar é de uma energia maravilhosa, as raízes das arvores do cerrado se aprofundam pela terra em busca de água. O cânion mostra um pouco do quão longas são essas raízes. Momento reflexivo pra mim. Sobre minhas raízes….

Comunidade Quilombola

No segundo dia almoçamos em uma Comunidade Quilombola, há algumas pelo Jalapão. A aparência é de uma comunidade mais rural, assim como as casas são distantes uma das outras, não consegui conhecer muito. Uma pena….

A prainha do Rio Novo foi o único lugar de água fria que vi no Jalapão.

A serra do Espírito Santo foi apenas contemplação, mas a imponência chama atenção ema vários pontos do trajeto.

As Dunas são um capítulo à parte, exuberantes. Sempre me encanto com dunas. Uma nuvem encobriu o pôr do sol, mas não tirou a beleza daquele lugar e momento.

Cachoeira da Formiga é outro capítulo à parte, primeira cachoeira de água quente que já vi na vida. Minas tem cachoeiras maravilhosas, mas agora vai ficar difícil não comparar a temperatura gelada daqui com aquela temperatura incrível.

Os fervedouros eram o ponto alto pra mim. E não decepcionaram, na verdade superaram muito todas as minhas expectativas. Visitei 07 fervedouros: Buriti, Buritizinho, Ceiça, Jatobá, Rio do Sono, Macaúbas e Bela Vista. (Palmas pro guia que viabilizava tudo com muito carinho).

Todos têm água morna. Deliciosos e exuberantes. O que eu mais gostei foi o Macaúbas – o que tem maior pressão, a gente flutua mais. Foi o que me senti mais à vontade flutuando sem tocar os pés no solo. (já que não sei nadar).

Mas todos me impressionaram muito, a beleza que a gente vê nas fotos nem chega perto da beleza real daquele lugar.

Hospedagem, Guias e Valores

Esperava acomodações mais simples, na casa de moradores. Eu amo essa interação, mas não posso reclamar, pois as pousadas eram de alto padrão. O roteiro incluía transporte, acomodações, café, almoço e janta. Tudo muito farto e delicioso.

Os guias são da região e os restaurantes que almoçávamos eram dos próprios moradores, que já estavam ali antes da chegada do turismo. Achei isso fantástico. E, por mim, deveria ser proibido ir gente de fora montar negócios por lá.

Enfim, à primeira vista Jalapão parece um destino caro, mas achei acessível o valor que paguei em relação a tudo que disfrutei em 05 dias e 04 noites naquele paraíso.

Foi uma viagem da vida. A viagem!

 Aviso: Jalapão mexe em todos os seus sentidos. A imersão naquele paraíso teve um efeito terapêutico pra mim. Todas as viagens que já fiz me proporcionaram autoconhecimento, mas essa foi bem mais profunda, talvez por que foi a primeira depois de 02 anos de pandemia.

Enfim, esse paraíso é nosso e pra nós! Só vai pro Jalapão meninas. Espero que tenha gostado desses lugares para se visitar em Palmas e Jalapão. Assim como, te convidamos para escutar o Episódio da Bitonga Travel – Jalapão

Podcast Bitonga Travel – Jalação fala de Lugares para se visitar em Palmas e Jalapão – TO

Por fim, duas últimas grande sugestão: Pensando em viajar ao Jalapão – Vá participar da Festa da Colheita em Setembro – Agenda Bitonga Travel. Assim como, leia o texto – Venha viver Turismo de Base Comunitária no Jalapão – Tocantins.

Lurdinha Souza - Fervedouro do Jatobá -  TO

Lurdinha Souza

Mineira, nasceu no interior de Minas. Cresceu a zona rural e como boa aquariana sonhadora ( que não acredita em signo rs) ousou ir para vida e para o mundo.

Vozes Negras o Musical - Dani Romão

Vozes Negras – A força do canto feminino – O Musical

Está acontecendo na cidade de São Paulo a temporada teatral “Vozes Negras – A força do canto feminino” no Teatro Sergio Cardoso, um musical além formato de série. O diferencial é que cada semana duas vozes negras recebem homenagem.

Na semana de estreia o tema foi: A Era do rádio onde foram homenageadas Carmen Costa e Elisete Cardoso.
Assim como, esta semana o tema é : Samba, terreiro e Ancestralidade onde as homenageadas são Clemetnina de Jesus e Ivone Lara.

Além do musical, logo depois do espetáculo, acontece um papo super bacana com a convidada do dia para aprofundar mais sobre temas abordados no musical. Dessa forma, entre as futuras conversas terá Djamila Ribeiro, Erica Maluguinho, Nina Silva e muitas outras mulheres potentes.

Definitivamente é uma das coisas mais lindas acontecendo na cena teatral Paulista no momento, difícil assistir e não identificar nas histórias pessoas próximas a nós. Assim como, assistindo ao espetáculo encontrei ali naquela historia Tios Zés, vós Marias, Mães Aparecidas, avós Joãos.

Outro destaque para este musical são os figurinos, sob o mesmo ponto de vista do espetáculo, são perfeitos, é sério.

Um musical com mulheres negras, homenageando outras mulheres negras tão importantes da nossa história sendo muitas vezes caladas. Ali no palco ganham vida e a devida homenagem que merecem.

Onde está acontecendo – Vozes Negras – O Musical?

A peça acontece no Teatro Sergio Cardoso, de quinta a domingo.
Ingressos a partir de R$25
O Espetáculo estará em cartaz presencial até o dia 07 de agosto.

Ah, nas próximas semanas teremos como tema: “Do Samba ao Jazz, sem limites” homenageando Alcione e Elza Soares, “Do Soul ao Afropop” homenageando Margareth Menezes e Sandra de Sá, assim como “Novas Gerações” homenageado Tati Quebra Barraco, Iza e Ludmilla.

Para saber mais sobre o espetáculo Vozes Negras – A força do canto feminino, acesse o site Teatro Sergio Cardoso assim como, adquirir o seu ingresso.

Se você for me encontrará lá algum dia da semana : ) – Dani Romão

Jalapão - Foto arquivo Pessoal de Rebecca Aletheia

Venha viver Turismo de Base Comunitária no Jalapão Tocantins

Pensando em viajar para o Jalapão e ter uma imersão cultural através do turismo de base comunitária, você está no lugar certo! Neste post iremos compartilhar um pouco sobre esse paraíso.

Em primeiro lugar vale lembrar que Jalapão é o meu destino número 1 de lugares mais lindo do Brasil, pasmem! E obviamente quero que o mundo inteiro conheça o lugar, mas com moderação respeito e muito cuidado. Pois é através desse forma de turismo que o local terá sua beleza preservada.

Antes de darmos continuidade, vamos falar um pouco sobre o que é turismo de base comunitária?

O que é Turismo de Base Comunitária – TBC?

Turismo de Base Comunitária – TBC, são iniciativas e atividades protoganizadas pelas comunitária locais. O TBC tem como objetivo valorizar o modo de ser, assim como, amplia a autonomia e promove o protagonismo dos povos e comunidades tradicionais.

Em suma, é um modelo de turismo onde o protagonista é a comunidade, ou seja, gerando benefícios coletivos, assim como promovendo a vivências intercultural, preservando a qualidade de vida, valorização da história e da cultura local dessas populações. Bem como, a utilização sustentável para fins recreativos educativos. O TBC juntamente com a comunidade organiza e presta serviço para os visitantes tais como a valorização de guias locais entre outras atividades imersivas.

Deixaremos aqui um vídeo e o texto – Mulheres Negras viajantes que inspiram, com a produtora de conteúdo, viajante e Turismóloga Camila Franca caso queria saber mais sobre TBC.

Camila Franca fala sobre o que é Turismo de Base Comunitária

Turismo de Base Comunitária no Jalapão?

Sim, é possível realizar TBC no Jalapão! Mas antes, de falar dessa imersão nos Quilombos da região, vamos falar um pouco sobre o que é quilombo.

O que é Quilombo?

Anteriormente Laynara – Imersões Cultural produziu um brilhante texto – Você sabe o que é Mucambo, Quilombo e Remanescentes, se você não leu vale a leitura.

Mas enfim, o que é Quilombo? Quilombo é genericamente o local para onde pessoas escravizadas (pretas e não pretas, indígenas também) tinham como refugio e forma de sobrevivência, resistência e fuga dos “seus” senhores.

Enquanto durou a escravidão no Brasil, desde a colonização até o final do Império, existiram os quilombos.

O que é Mocambo Quilombo remanescentes de Quilombo
O que é Mocambo Quilombo remanescentes de Quilombo – por Laynara Imersões Cultural

Quilombo Mumbuca – Turismo de base comunitária no Jalapão

Localizada na região de Mateiros – Jalapão – TO, o Quilombo abriga atividades de TBC, ou seja, turismo de Base Comunitária.

Comunidade Mumbuca – A comunidade se tornou conhecida por ser a pioneira no extrativismo do capim dourado e sua inovação em costura-lo, dessa forma, deu origem a lindas peças de artesanato.

A designação “Capim Dourado” foi criada no ano 2000, ou seja, época da fundação da Associação da Comunidade Mumbuca, tendo sido este nome escolhido devido ao brilho do capim típico encontrado somente na região do Jalapão, que lembra o ouro amarelo. Antigamente este tipo de capim era denominado capim de vereda.

O nome Mumbuca

O nome Mumbuca se origina de uma abelha da região, cujo mel é usado para fins medicinais. Bem como, os fundadores do povoado Mumbuca eram pessoas negras escravizadas que fugiram da Bahia e Piauí durante a seca. Foi na região do Jalapão onde encontraram abrigo e alimento, adotando esse local para viver. Dessa forma, esse povo em busca de uma vida de liberdade em um lugar rico em água, e com uma beleza cênica impar, no final do século 18.

Comunidades no Quilombo Mumbuca

Antes de mais nada, vale lembrar que dentro do Quilombo Mumbuca pela sua grande extensão territorial no Jalapão o território é dividido em Comunidades, são elas:

  • Mumbuca
  • Rio Novo
  • Quintais do Prata
  • Rio da Prata

Quais são as atividades de TBC no Quilombo Mumbuca – Jalapão?

  1. Oficina de Costura em Capim Dourado – Nesta vivência, tem a oportunidade de conhecer melhor os processos de costura das artesãs que transformam o capim dourado em lindas biojóias e acessórios. 
  2. Trilha Nativa saindo da Comunidade Mumbuca – Prainha do Mumbuca – Encontro das Águas Trilha de nível fácil percorrido em 2 horas.
  3.  Cantiga de Roda com  o músico Arnon Tavares, artesão de peças em talo de buriti, vivencia como se constrói a viola de buriti que embala as cantigas cantadas e tocadas por este jalapoeiro.
  4. Roda de Conversa com Dona Doutora, a matriarca da comunidade. Conversa sobre saberes tradicionais bem como sobre os recursos naturais do cerrado. Momento com doutora em sua casa, toma-se o famoso cafezinho da região, juntamente com Dona Doutora que conta como foi nascer e se criar ali na comunidade. Dessa forma, compartilha sua grande experiencia com os recursos ali disponíveis, principalmente as plantas medicinais que já lhe permitiu salvar vidas de mumbucenses.
  5. Vivência com a Nativa Cleusa – Realizada na comunidade Rio Novo. Nesta vivencia tem-se a demonstração do modo de produzir  Farofa do “Boi Curraleiro” que antigamente se alimentavam durante os longos percursos de viagens  pelo Jalapão. Degustação da faropa pronta.
  6. Roda de Conversa com jovens nativos da comunidade Rio Novo sobre suas vivências e expectativas com inserção do turismo de base comunitaria na região.
  7. Bate-papo com Sr. Doutor e sua esposa Maria,  os anciãos da Comunidade do Prata com o famoso “café com rapadura” , cultivado e produzidos ali mesmo.
  8.  Visitação ao cultivos  orgânicos que os nativos produzem. Assim como de onde tiram suas fontes de subsistência através de alimentos que sustentam a comunidade (Mel, Buriti,Café e Rapadura, hortaliças).
  9. Trilha Nativa para o pôr do Sol  no Mirante do Prata com parada no fervedouro, trilha nível fácil duração de 30 minutos.

Festa Tradicional no Quilombo Mumbuca Jalapão

Festa da Colheita Capim Dourado Jalapão - TO - Turismo de Base Comunitária
Festa da Colheita Capim Dourado Jalapão – TO – Turismo de Base Comunitária

Além de toda essa variedade de atividades de Turismo de Base Comunitária que o Quilombo Mumbuca tem a oferecer eles ainda promovem no mês de setembro a festa da colheita.

Já pensou participar da colheita do capim dourado? Com direito à algumas das atividades descritas acima. Assim como participar da grande colheita. A festa acontece do dia 07 à 11 de setembro e possui vagas limitadas. Consulte os valores e garanta a sua vaga e venha participar dessa imersão.

Instagram Rota Nativa Br

Por fim, leia também…

20 lugares para se visitar em Palmas e Jalapão – Lurdinha Souza.

E aí gostou desse conteúdo? Deixe aqui nos comentários, você já fez TBC? Tem vontade? Assim como, será um prazer poder fazer parte em te ajudar a visitar esse e outros lugares incríveis de TBC.

Mulher preta viajante e a solidão na estrada

Mulher preta viajante e a solidão na estrada

Fui convidada para uma conversa via Instagram pela Flaviana Alves -para dialogar sobre o tema – Mulher preta viajante e a solidão na estrada. Essa conversa aconteceu em novembro 2019, sendo assim, resolvi organizar meus pensamentos e traduzi-los em palavras escritas, então vamos lá.

O que é Solidão?

Primeiramente, precisamos conseguir entender um pouco mais do significado da palavra SOLIDÃO. Em uma busca rápida pelo Google encontro a definição que considero muito perspicaz:

“A solidão não requer a falta de outras pessoas e geralmente é sentida mesmo em lugares densamente ocupados. Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão.”

Quando falamos de viagem acredito permear pela AUSÊNCIA da identificação de alguém igual a mim. Assim como, da compreensão do outra de mim enquanto mulher e negra e compaixão em compreender o outro, neste caso eu/nós sem invadir, no entanto, o meu/nosso espaço.

Na psicologia podemos encontrar a definição de solidão – superficialmente falando principalmente porque eu não sou psicóloga – como o sentimento de não pertencer ao mundo que nos cerca. Não conseguimos criar vínculos ou nos identificar com os outros. Entre as causas da solidão, estão a dificuldade para se relacionar com outras pessoas, medo de ser julgado e o vazio existencial.

Fazer a escolha de viajar é você quebrar uma barreira do universo que vivemos como uma forma de afrontamento de que o nosso corpo dos quais o sistema capitalista fará questão de trazer à tona a solidão. O que é diferente de um(a) viajante branco/a que viaja em busca da solitude – é o estado de se estar sozinho e afastado das outras pessoas, e geralmente implica numa escolha.

Mulher preta viajante e a solidão na estrada

Trago todos esses conceitos ou parte deles, porque acredito que os conceitos são bem mais profundos do que mencionei acima. Compartilhar a minha história que tenho certeza de que não é só minha, ela é muito parecida com a de muitas outras mulheres negras.

Sou uma viajante desde pequena. Para nós negras e negros volto a repetir, que esse prazer que nos privam, faz parte do sistema do qual vivemos – O capitalismo! É esse tal capitalismo que faz com que a burguesia nos aprisione dentro de nossas casas, comunidades, do nosso gueto. O trecho da música do RAP 2000 é emblemático em retratar o nosso rompimento de barreiras em descobrir o mundo: “Fui pra zona sul pra conhecer água de coco”, o nome disso é emancipação, e sinceramente? Isso incomoda muita gente.

Não acordo todos os dias pensando em incomodar! Saio ao mundo para pertencer, sou parte dele, eu sou o mundo, assim como, posso cruzar as fronteiras, atravessar, permear, dançar. Se sentir solta da zona leste à zona sul, por quaisquer zona e me sentir livre é poder quebrar todos os paradigmas da solidão.

O turismo pode ser uma armadilha para conosco, ou seja, ele vem vestido de traiçoeiro, e posso te explicar o porquê penso isso.

A chegada do turismo nas comunidades/favelas tem aumentado absurdamente, porque é chic estar na comunidade só de passagem. Mas agora morar, quero ver quem quer morar por lá. É bonito de se ver, mas de se viver deixo à vocês pobres e mortais. Quando pertencemos a lugares que nos foram tirado, como zona sul, passeios e viagens glamurosos nos questionam quem somos e de onde viemos. Nos atribuindo todos os estereótipos desse mundo maléfico, está certo isso?

Vista a minha pele

Solidão? Sim! Me sinto solitária quando o direito de viajar me é negado, quando a minha cor vem primeiro, meu gênero em segundo e o meu conhecimento subestimado. Como se sentir acolhida meio à tantos preconceitos e discriminação. Vista a minha pele por algumas horas, por alguns dias, por algumas viagens que tu irás ver o quão doloso é ser uma mulher negra brasileira pelo mundo.

Na estrada deste mundo e obviamente Brasil, me senti e muitas vezes sinto falta de identificação, compreensão ou compaixão, me sinto solitária! Nem sempre viajo sozinha, mas obviamente a maioria das vezes a faço, por ser mais prática de planejar e ter mais autonomia nas escolhas pré e durante a viagem. Quando éramos pequenas/os e viajávamos para a casa de praia do meu tio e tia, ambos negros, em um condomínio fechado no litoral norte. Éramos os negros do condomínio, os farofeiros a tradicional e literal família negra cheia de crianças e todas as idades a literalmente desfrutar do nosso direito, do nosso poder de pertencimento deste espaço.

A excessão deve ser a regra!

Rebecca Aletheia - Victoria Fall - Zimbabuê - África
Rebecca Aletheia – Victoria Fall – Zimbabuê – África

Tentavam nos intimidar, mas éramos muitas e muitos, não estávamos sós! Mas lembro perfeitamente a nossa felicidade ao ver e ter outra(s) famílias negras pelo condomínio. Era o assunto por dias entre nós, estávamos nos reconhecendo nunca perdendo o medo e muito menos nos sentindo intimidados por estamos lá. Trazíamos conosco nossa história e nossas raízes, nossos pais sempre traziam a discussão racial e a discussão de classe além das salas de aula, o mundo nos ensinava na prática e nossos pais nos davam a munição para enfrentar a vida.

Não éramos chamados para festinhas do condomínio assim como, não fazíamos parte do hall de amigos da pracinha, principalmente eu e minhas primas negras, eles/elas não queriam nossas/os amizades. Nem preciso dizer o porquê, aliás vou dizer: porque somos negras, sim sofríamos racismo, era nós por nós. Nosso quarto, a sala, a varanda era nosso espaço para nossas brincadeiras os olhares matavam mais do que bala de revolver.

Viajar e não encontrar outro viajante igual a mim tem muito significado, porque é encontrar-se literalmente só, é não poder compartilhar felicidades e angústias, é saber que aquela sua piada não fará sentido algum ao não negro. Desde ter a imensa felicidade em poder tomar um banho em uma banheira, desde a primeira vez que tomei um vinho ou na primeira vez que andei de helicóptero enquanto já era a segunda/terceira vez das pessoas que estavam comigo e eu ser a única negra do grupo. Com quem eu vou conversar? Quem veio da mesma realidade que eu? Quem compreende os mesmos sentimetos que o meu?

Afeto e reconhecimento entre os nossos

Vos escrevo como uma expatriada, ou seja, uma pessoa de uma nacionalidade vivendo em outro país. Este é o meu terceiro ano vivendo fora do Brasil, e infelizmente o meu conhecimento e minhas habilidades são sempre questionados por outros expatriados, assim como dificilmente consigo ter uma relação de amizade profunda, o nome disso é Solidão!

Desde sempre imperceptivelmente viajo para lugares afro centrado, onde há negros, mas isso não quer dizer que os negros estão viajando, mas são lugares onde a população negra está/vive. Como foi o caso de Salvador, Maranhão, Piaui, Rio de Janeiro, Pernambuco, Trinidad e Tobago onde morei por quase 6 meses, Moçambqiue, África do Sul, Swazilandia/Eswatini, Zimbabwe, Zambia, Botswana, Peru, Cuba, Panamá, Bolívia… onde tive literalmente o abraço da comunidade. Não foram os viajantes que me acolheram porque na sua maioria os negros não estavam nessa posição de viajante, foram e são os locais os que fazem e abrilhantam o turismo, assim fui abraçada/acolhida. O reconhecimento em verem uma mulher negra viajando é fazer com que elas/eles sintam-se representados pela ocupação deste espaço. Recebo tanto afeto, carinho, presentes físicos que só tenho a agradecer.

Não mexe comigo, que eu não ando só…

Mediante a discussão mulher preta viajante e a solidão na estrada, preciso dizer que por todos os lugares do mundo me oferecem orações nunca nego. Acredito que é por esse motivo que estou em pé, que tenho chegado com os meus pés e corpo por todos os lugares do mundo.

Finalizo aqui esse texto com um trecho para poder ilustrar melhor o nosso diálogo – Não mexe comigo – na voz de Maria Bethânia.

“Eu tenho zumbi, besouro o chefe dos tupis Sou tupinambá, tenho erês, caboclo boiadeiro Mãos de cura, morubichabas, cocares, arco-íris Zarabatanas, curarês, flechas e altares. A velocidade da luz no escuro da mata escura O breu o silêncio a espera. Eu tenho jesus, Maria e josé, todos os pajés em minha companhia O menino deus brinca e dorme nos meus sonhos O poeta me contou

Não mexe comigo que eu não ando só Eu não ando só, que eu não ando só Não mexe não”

Música: Não Mexe comigo – cartas de Amor

Artista: Maria Bethania e Compositores: Paulo Cesar Pinheiro

Por fim, te convido a ler o livro – Cartas de Uma viajante Negra ao redor do mundo e imergir nessa e mais reflexões da autora Rebecca ALetheia.

Assim como, deixa seu comentário sobre este tema – Mulher preta viajante e a solidão na estrada, vamos amar poder ler seu comentário por aqui.

Viva Air - Infoemções importante para não passar perrengue

Viva Air – 4 informações para não passar perrengue!

Tá sabendo da novidade, a companhia aérea Viva Air, colombiana e de baixo custo começou a operar no Brasil proporcionando vo baixo custo para a Colômbia, mas atente-se para não passar perrengue. Assim como, uma boa companhia baixo custo para viajar pela Colombia.

Mas antes, é importante saber algumas informações importantes sobre essa companhia e não ter nenhuma frustração.

1. Preço barato

Realmente os preços são muito baratos, mas atenção às entrelinhas. As passagens são extremamente baratas, porém, todavia, entretanto, nem tudo são flores! As passagens não inclui bagagem ou seja é necessário comprar com bagagem caso tenha bagagem.

2. Bagagem de mão

As bagagens de mão são realmente são malas de mão, ou seja, esqueça o jeitinho brasileiro eles vão fazer questão de pesar a mala ver o tamanho da mala e tudo mais que eles possam tirar vantagem.

Na dúvida minhas amigas e meus amigos não invente! Já compre a bagagem extra se este for seu caso.

3. Check in

O grande vilão das tarifas da Viva Air é o check-in. Se você optar por esta companhia (Viva Air) saiba que terá que realizar o check in pela internet 2 horas antes do voo, caso contrario terá que pagar para fazer o check-in no balcão. Devido aos preços baixos custos a companhia aérea poupa a atividade de check-in nos balcões sendo assim é extremamente importante gente ler as entrelinhas.

4. Compra pela Internet

A compra da passagem é possível comprar pela internet é super fácil, seguro e atualmente é possível pagar em reais! Não precisa comprar muito antecipado pois como já mencionado anteriormente ela é baixo custo então é possível comprar passagens 1 semana antes do vôo.

Por fim, após todas essas recomendações para salvar a sua vida e você não passar perrengue com a Viva Air. Anote, salve todas essas são as super dicas de como viajar pela Viva Air lines sem stress assim como eu – Rebecca Aletheia – e amigas passamos!

Leia e Escute…

Turista Responsável - Juh Oliveira - Bitonga Travel

Você sabe o que é ser um turista responsável?

Em primeiro lugar, você sabe qual é o seu papel como turista responsável nos destinos que visita? Ser um turista responsável é muito mais que escolher uma hospedagem “sustentável” que utiliza painéis solares para gerar energia elétrica, ou que utiliza torneiras com acionamento por tempo determinado pra economizar água. Depois que fiz o curso Curso ‘Turismo Responsável: Tirando seu Projeto do Papel’ tive muito o que pensar a respeito do que é de fato um turismo responsável. De acordo com a definição da Organização Mundial do Turismo:

“O turismo sustentável pode ser definido como o turismo que considera as repercussões atuais e futuras, econômicas, sociais e de meio ambiente para satisfazer as necessidades dos visitantes, da indústria, de todo entorno e as comunidades anfitriãs. ”

Organização Mundial do Turismo (UNWTO)

Com o afrouxamento das restrições para viagens em decorrência do Coronavírus, muitas pessoas estão aproveitando para voltar a viajar. Carnaval está aí, apesar de adiamento dos festejos, o feriado será mantido em grande parte do Brasil e muitos destinos vão receber viajantes.

Seria turismo responsável sinônimo de boas práticas sanitárias?

Em tempos de pandemia de Covid-19, turismo responsável virou sinônimo de seguir boas práticas sanitárias para evitar que o vírus se alastre e o turista possa viajar com segurança. Mas será que é só isso? O selo “Selo de Turismo Responsável, limpo e seguro” criado em 2020, pelo Ministério do Turismo, que estabelece práticas a serem seguidas pelos estabelecimentos, é apenas um selo simbólico, sem nenhum tipo de fiscalização por parte das autoridades sanitárias do país.

Seno assim, esse contexto é importante lembrar que nem sempre o que uma marca vende é real. Existe um termo chamado “greenwashing” (lavagem ou maquiagem, verde em português) que é quando uma empresa ou uma marca se vende como sustentável, praticando ações que na realidade não impactam em nada na sustentabilidade. Na verdade, elas não estão fazendo mais que sua obrigação.

Vale lembrar que impactos ambientais não são só aqueles ligados à natureza, mas também ao social, visto que o ser humano depende da natureza para moradia e alimentação.

Um meio ambiente ruim e degradado também causa impactos negativos para as pessoas que vivem naquele local. Alguns exemplos são a falta de saneamento básico (abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto), falta de coleta de lixo e reciclagem, preço abusivo dos itens básicos de subsistência por conta de alta demanda de visitação, especulação imobiliária que expulsa os nativos de suas terras em troca de baixas indenizações. Como dizia meu professor de Geografia Aplicada ao Turismo, no primeiro semestre de curso “um lugar só é bom para os turistas, se é bom para os moradores.”

Overtourism

O overtourism é um outro problema que sofrem alguns lugares turísticos. Destinos que estão saturados, pois recebem um turismo de massa e não respeitam a capacidade de carga local, impactando diretamente na qualidade de vida na população local, que acaba vendo o turismo como um problema e não uma solução. Isso acontece mais na Europa, lugares como Barcelona e Veneza que despontam no turismo mundial em termo de visitação. Aqui na América Latina também temos esse problema em alguns atrativos, como mostra a matéria De qual overturismo estamos falando na América Latina?

É um tema complicado e delicado, porém importante que deve ser olhado com cautela, principalmente no Brasil onde o turismo em sua maior parte é feito à base de exploração.

Cristo Redentor Rio de Janeiro foto Gab
Cristo Redentor Lotado Rio de Janeiro – Imagem Pixabay

Dessa forma, questione:

Em síntese, vamos pensar. Com relação aos destinos e serviços contratados numa viagem:

  • a empresa contratada no destino gera oportunidades de emprego para população local?
  • está realmente envolvida positivamente com na mitigação dos impactos ambientais locais?
  • tem no seu quadro de funcionários negros, mulheres, LGBTs e deficientes?
  • utiliza produtos produzidos localmente?
  • promove algum tipo de turismo que envolva de forma negativa fauna e flora local sem fins de preservação?
  • promove algum tipo de impacto positivo na comunidade? Oferece cursos de capacitação, oficinas de empoderamento econômico local?
  • evita o desperdício alimentar e utiliza materiais reutilizáveis?
  • contrata guias locais, assim se tem a certeza que a renda gerada está beneficiando economicamente a comunidade local.

Essas são apenas algumas perguntas que devemos fazer antes de viajar para um destino ou escolher um serviço turístico.

É importante termos essa consciência e entender que o turismo, apesar de um momento agradável para quem está viajando, pode sim ter consequências negativas. Muitas das quais nem imaginamos, ou seja, a responsabilidade também é nossa e devemos fazer a nossa parte.

Como ser um turista responsável?

Então aqui vão algumas dicas de como ser um turista responsável:

  • Apoie a economia local comprando principalmente de pequenos empreendedores;
  • Escolha agências de guias locais, que conhecem bem o lugar onde vivem;
  • Visite comunidades tradicionais (aldeias, quilombos)
  • Não realize turismo que promova a interação com animais ou que tenham como atrativos animais em cativeiros. Aqui neste post tem dicas de passeios com animais livres em seu habitat
  • Procure programar a visita aos atrativos de forma a evitar os horários mais cheios.
  • Busque atrativos fora dos tradicionais, pois estes costumam estar já saturados.
  • Se possível viaje fora da alta temporada. Além de evitar aglomeração, ainda ajuda a economia local a sobreviver em períodos fora da sazonalidade.

Por fim, responda pra gente, você se considera um turista responsável? Assim como, leva em consideração algum desses fatores na hora de escolher um destino?

Juliana Oliveira Bitonga Travel Viajando pela Colombia

Juh Oliveira – Bora Descobrir

Turismóloga, Arquiteta e Urbanista e Guia de turismo. Habitante da Baixada Fluminense no Rio de Janeiro. Viajante pobre latinoamericana. Apaixonada por viagens, fotografia e conhecer novas culturas. Quero inspirar as pessoas a viajar e pensar no seu papel como viajante responsável, consciente de seus impactos nos locais que visita.

Leia também -6 lugares para conhecer pela Colômbia – Viajando sozinha
Livro EscreVIVER - Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo

Livro EscreVIVER – Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo

Rebecca Aletheia lança o seu primeiro livro EscreVIVER – Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo. Um livro que tem dado o que falar! Antes de mais nada, vale lembrar que este livro foi mencionado por Dito como manual do viajante, um livro veio para inspirar, rir, se emocionar e acima de tudo te encorajar se jogar no mundo.

Como se deu a prática da escrita?

Sempre gostei de escrever, a prática do diário era algo que sempre levei da infância. Assim como, a escrita de cartas, de enviar para outras crianças que anunciavam seus endereços nos jornais ou nas revistas infantis.

Em 2017 na minha primeira viagem internacional como expatriada no Tadjiquistão para atuar como enfermeira humanitária, mantive a prática da escrita em formas de carta para mim mesma.

O ano de 2019 foi o ano que fui à Moçambique e também continuei escrevendo. Nesta jornada, se intensificou no momento em que vivi e sobrevivi à um ciclone no país.

A escrita sempre foi algo terapêutico pra mim! Pude diversas vezes me encontrar e reencontrar, ou seja, mergulhar na mulher que sou e presentear o meu futuro com o que tenho me formado.

Viajante e Escritora?

Rebecca Aletheia - Autora do Livro EscreVIVER cartas de uma viajante negra ao redor do mundo
Rebecca Aletheia – Autora do Livro EscreVIVER cartas de uma viajante negra ao redor do mundo

Nascemos “livre” e realmente parece que o mundo nos coloca essa tal barreira que mesmo invisível ela existe e de uma forma brutal através do racismo, machismo, sexismo e classe.

Costumo dizer que me permitir IR, ou seja, cruzar todas essas barreiras que nos são impostas já é um grande ato e não digo de formas apenas internacionais é romper com tudo aquilo que nos impõe de não sermos merecedoras.

Acredito também que sou a continuação da minha história familiar de rompimento, de percorrimento, compreendo que a o caminho se torna um pouco mais leve. Porém ainda continuo a olhar a minha volta e não ir sozinha! Pois onde passa 1, passam 2, 3, 4 e quantas preciso for para rompermos com todas essas formas de opressão.

Não pensava em publicar o livro e por diversas vezes eu fazia por mim e não pelos outros! Foi nesse momento em que ao reler as minhas cartas vi a necessiadae de compartilhar relatos nunca compartilhados antes para o mundo!

E foi através de mulheres negras, a sua metade nordestina que abraçaram o livro e me encorajaram a publicar assim como realizar todo o processo.

Atualmente o livro foi produzido 100% independente, assim como, produzido integralmente por mulheres negras.

Sobre o livro?

A autora brinca com os diversos formatos e formas sensoriais do livro e trouxe o livro em diversas formas, são elas:

O livro será lançado na forma física, e-book, áudiobook (- versão Youtube -), ou seja, com o intuito de democratizar o acesso à pessoas que não tem a prática de leitura, assim como poder entregar à Moçambicanos, Tadjiques, Malawianos suas histórias.

E por fim, não menos importante um livro em formato de  Scrapbook, onde os manuscritos estão em formato de cartas e os leitores terão que abrir uma à uma.

Sinopse do Livro – EscreViver Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo:

A cidadã do mundo Rebecca Aletheia, ao percorrer por cidades estados e países como Tadjiquistão, Moçambique, Malawi e Tanzânia escreve cartas à si mesma com relatos ríquissimos de suas experiências e vivências. Em seu livro traz uma narrativa alegre, emocionante, comovente de forma bem comunicativa e agitada.

Com profunda sensibilidade e uma imensa gana pela vida, ela passeia pelas mais diversas culturas e países e vai nos trazendo sentira a força, a magia e o encantamento das cores. Se os seus dias estiverem cinzentos e embaçados, percorrer os relatos de “EscreVIVER – Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo” vai te ajudar a resgatar o brilho e a vivacidade do cotidiano.

Adquira o seu livro EscreVIVER!

Sendo assim, te convidamos à adquirir o seu livro EscreVIVER – Cartas de uma viajante negra ao redor do mundo!

E-book (Kindle) – https://www.amazon.com.br/dp/B09WZXNSL3/ref=mp_s_a_1_1

Livro Físico + Frete para todo o Brasil – https://pag.ae/7Y8xgzmCG

Livro e AudioBook – https://pag.ae/7YfTyJVju

Audio vídeo Book = https://pag.ae/7YfTB8hr8

Acesse a nossa Loka: https://rebeccaaletheiaribeirosantana4148.sualojaonline.app/

Por fim, escute mais sobre o livro com a autora

Encontro de Economia Periférica em SP

8 mulheres que abrilhantarão o Encontro de Economia Periférica – SP

O X da Questão – Consultoria em Diversidade, Educação e Desenvolvimento de Projetos, vem apresentar em 2022 o Encontro de Economia Periférica na zona Sul de SP, evento cujo objetivo é evidenciar as potencialidades da economia periférica, em princípios como a economia cooperativa, união, trabalho coletivo e responsabilidade.

Sobre o Encontro

Encontro este que proporcionará aos seus participantes rodas de bate-papo e painéis de debate sobre o jovem e o mercado de trabalho, o futuro das profissões, a importância da educação para a prosperidade econômica. Assim como, oficinas e workshops – empreendedorismo, na prática, ferramentas de produtividade, preparação para o mercado de trabalho com oficina de currículos e dinâmicas de processos seletivos, foco em diversidade, além de atividades culturais – música, dança, artes visuais, literatura.

Sendo assim, deixamos aqui a sugestão de dois paineis, dos quais mulheres pretas periféricas abrilhantaram o evento são eles:

Painel Finanças – 12h

Painel Finanças - Economia Periférica 2022
Painel Finanças – Economia Periférica 2022

Barbára Terra -Idealizadora da Rede Nois por Nnois, viajadeira, astrologa, anfitrião de experiências turiticas do Guia Negro, Produtora culutra Preta Periférica.

Marília de Oliviera – CEO da Ife Assessoria, Contabilista, administradora e mãe da Ashanti e da Mali.

Painel Turismo – 14h

Painel Turismo - Economia Periférica - SP 2022
Painel Turismo – Economia Periférica – SP 2022

Luanny Faustino – Internacionalista incomodada tentando transorar o mundo num lugar melhor. Consultora e Colunista – Diversidde e Inclusão

Economia Periférica: Painel Inovação – 17h

Painel Inovação - Economia Periférica - SP 2022
Painel Inovação – Economia Periférica – SP 2022

Acontecerá as 17h e a mesa conta com as painelistas

Keila Almeida – Mulher preta, lesbica, surda, periférica. Analista na Accenture do Brasil, Agilista, Palestrante, mentora e empreendedora

Priscila Cadette – Método Cadette para gestão de negócios, consultoria para empresas e mentoria para empreendedores e startups.

Marcelly Firmino – COO da Cadette, co-fundadora do núcleo de estudantes negros de relações internacionais e special advisor da Pan Africana Vision, uma plataforma de ativismo economico de fomento a cooperação e ao desenvolvimento da comunidade na Diáspora e África.

Adriana Vasconcellos – Mãe, educadora étnico-Racial, secretária de Relações internacionais, Idealizadora da 1ª Expo Internacional dia da Consciencia Negra.

Glauce Cristine Cacau – Mulher-menina, palhaça, uma amante da música, dança, artes. No ato de viver. Conectar trasmutar, sorrir (eu e o outro)

Venha participar deste dia de interatividade, atualização e colaboração para e com a economia periférica.

Programe-se e participe deste super encontro!

O Encontro de Economia Periférica SP 2022 acontecerá em 14/maio/2022, Sábado.
Horário: 10h00 às 19h00.
Local: Centro de Culturas Negras – Jabaquara – São Paulo – SP
Público-alvo: Jovens e Adultos moradores nas regiões periféricas de São Paulo.

3 enfermeiras negras abolicionistas que fizeram história no EUA - Bitonga Travel

3 Enfermeiras Negras Abolicionistas que fizeram história nos EUA

Em primeiro lugar antes de começarmos a falar das 3 enfermeiras negras abolicionistas que fizeram história nos EUA, gostaria de trazer a reflexão sobre essa profissão.

A enfermagem é a arte do cuidar e não seria diferente o cuidar quando o assunto é combater desigualdades e nesse caso a escravidão. Afinal de contas, ser livre, ter direitos, não sofrer racismo é gozar de saúde, não é mesmo?

Mas, frente a tanto racismo e apagamento histórico que a história colonial é capaz de nos omitir. Sendo assim, compartilho 3 enfermeiras negras abolicionistas que fizeram história nos EUA.

Harriet Tubman

Harriet Tubman - enfermeira negra abolicionista EUA
Harriet Tubman – enfermeira negra abolicionista EUA

Além de nascida sem sua liberdade, Tubman foi escravizada assim como, espancada e açoitada por seus vários senhores durante a infância. Ainda jovem, ela sofreu uma lesão craniana traumática quando um senhor de escravo jogou um pesado peso de metal num escravo fugitivo, mas acabou acertando-a. Diante de tanta injustiça, não deixou de lutar pela abolição, de pessoas escravizadas entre elas familiares e parentes.

Durante a Guerra Civil, ela se ofereceu como cozinheira e enfermeira para o Exército da União, e logo depois como batedora armada e espiã. Há registros em 1865, Harriet cuidou de pacientes negros feridos no Hospital Fortress Monroe, Virgínia. Ela fervia raízes e ervas e fazia uma tintura para ajudar os pacientes a se recuperarem de disenteria e outras doenças.

Foi a primeira mulher a liderar uma expedição armada na guerra, guiando o ataque no rio Combahee, que liberou mais de 700 escravos. Depois de sua morte em 1913, tornou-se um ícone de coragem e liberdade e atualmente.

Sojourner Truth ou Isabela Baumfree

Soujourner Thuth - Isabella Baumfree - Enfermeiras negras abolicionistas fizeram história nos EUA
Soujourner Thuth – Isabella Baumfree – Enfermeira negra abolicionista fez história EUA

Isabella Baumfree, nascida como escrava renomeada como Soujourner Truth. O que não pouco conhecido sobre Truth é que ela foi uma pioneira na prática e educação de enfermagem.

Truth primeiro serviu como enfermeira enquanto era escrava da família de John Dumont em West Park, Nova York. Ela escapou para a liberdade antes do Ato de Emancipação de 1827 e inicialmente se estabeleceu em Michigan durante a Guerra Civil, onde coletou alimentos e roupas para os regimentos Negros.

Em 1863, Truth mudou-se para Washington, D.C., onde trabalhou nos hospitais da Union, cuidando de pacientes doentes e feridos, ensinando habilidades domésticas e se dedicando ao trabalho de ajuda humanitária para pessoas libertadas.

Como uma mulher livre, Truth defendeu programas formais de educação em enfermagem junto ao Congresso, embora ela própria nunca tivesse tido essa oportunidade. A insistência de Sojourner Truth em padrões mais elevados de cuidado e limpeza teve um impacto duradouro no campo da enfermagem.

Susie King Taylor

Enfermeira Susie Taylor - abolicionistas negras fizeram história EUA
Susie-King-Taylor Enfermeira abolicionista EUA

Assim como as demais Taylor também foi à guerra, porém, se destaca em ser primeira mulher a primeira enfermeira negra do exército na Guerra Civil. Foi libertada da escravidão em 1861, colocou suas habilidades em uso para o Exército da União.

A enfermeira Taylor cuidou de soldados feridos, chegando a se infiltrar nas tendas de soldados que foram colocados em quarentena com varíola para ajudá-los a se recuperarem. Ela finalmente começou uma escola para crianças e soldados negros e serviu por mais de três anos viajando com as 33ª Tropas de Cor dos EUA. Seu ativismo certamente preparou o terreno para que as enfermeiras sindicais fossem compensadas com salários justos.

Racismo, gênero e Classe

É importante lembrar que todas as enfermeiras abolicionistas descritas aqui não foram pagas pelos cuidados de enfermagem que prestaram. Aliás muitas delas e bem referenciado por Soujourner Thuth – “E eu não sou mulher?”. Embora seus trabalhos tenham sido subestimados, seus ativismos são guias para o compromisso contínuo das enfermeiras em acabar com a opressão e a desigualdade salarial, enquanto lutam por justiça racial e um mundo saudável para todas as pessoas.

E conte para nós, você conhecia a história dessas 3 Enfermeiras negras abolicionistas que fizeram história nos EUA? Lembra de mais alguém, compartilhe conosco.

Leia também…

12 Enfermeiras Negras Negligenciadas na história para conhecer

Perdi o Passaporte ou RG viagem internacional, o que fazer?

Perda do passaporte ou o RG na viagem internacional – O que fazer?

Me chamo Rebeccca  Aletheia, e hoje quero falar da falsa perda do passaporte ou o RG na viagem internacional, e aí, o  que fazer? Em primeiro lugar espero que este incidente nunca aconteça com você que está lendo este texto. Mas, caso esteja lendo por ter tido algum problema você está no lugar certo!

Tenha calma

Se você perdeu o seu passaporte ou o RG na viagem internacional, mantenha a calma! Não é nada complicado, não entre na neura e não perca a vibe, provavelmente será uma noite de festa ou em um passeio. Calma, respire fundo e procure o telefone, e-mail do consulado Brasileiro.

Contacte ao Consulado Brasileiro

A maioria dos países tem consulado do Brasileiro! Exceto 55 países não tem consulado no país mas tem consulado de referência que irá ou deverá resolver esse problema que agora é coletivo!

Como contactar o Consulado?

A primeira coisa é fazer a busca do telefone de plantão, sempre haverá alguém de plantão e que fala português. O mais legal é que se não atenderem o telefone, volta à informação anterior, mantenha a calma! Eles irão retornar a ligação se for um número de celular. Mas duas vezes me ligaram, assim como é possível encontrar WhatsApp ou e-mail para tentar a comunicar.

Para quem perdeu o RG

O consulado emitirá uma carta/ Documento de autorização de saída do país. O mesmo, organizará a melhor forma e todas as opções para que chegue até sua mão de forma segura. Alguns países tem Consulado honorário, ou seja, um na capital e outra em outro em um outro Estado/Província/Departamento.

Atenção, essa opção é válida, caso você tenha um voo direto ao Brasil do país onde perdeu o RG. Uma outra informação é que O documento de autorização de saída do país é aceito em conexões no Panamá.

O custo desse serviço é gratuito.

Para quem perdeu o passaporte

Bom, para quem perdeu o passaporte o procedimento é o mesmo acima. Porém, o consulado realizará todas as medidas para que seja emitido um novo passaporte. Vale lembrar que será necessário o pagamento de um novo passaporte, ou seja, um custo extra não programado para a sua viagem. 

Essa opção também é possível para quem perdeu o RG, mas o custo de um passaporte é um pouco alto por isso vale muito a pena a saída através da carta emitida pelo consulado.

Faça o Boletím de Ocorrência

É importante lembrar que se você perdeu, sofreu um furto ou roubada. Como em qualquer país do mundo é necessário fazer um boletim de ocorrência ou uma denúncia policial Todos esses procedimentos são possíveis através da internet. Mais caso não saiba como fazer ou realizar no país do qual você está a dica é procure a polícia do turismo ela pode te auxiliar.

A denúncia policial é de extrema importância, pois assim como o passaporte o RG brasileiro são extremamente visado, devido a diversidade do povo brasileiro.

Antes de viajar

O que pouca gente lembra é que quando for viajar tenha uma cópia digital salva em seu e-mail do documento da viagem. Quando for se realizar a solicitação de um novo documento ou o documento de autorização de saída, será necessário apresentar uma cópia do documento(RG ou Passaporte), ou seja, Algo que prove que é você.

Parece bobagem, mas é nesse ponto que muitas das pessoas não tem nenhum outro documento ou nenhum backup de seus documentos salvo em qualquer planilha ou e-mail no celular.

Atente-se aos horários

A maioria dos consulados possuem horário de funcionamento, ou seja, atende-se aos horários! Funcionam de segunda à sexta caso o seu voo seja no final de semana ou em algumas horas antes do voo será importantíssimo voltar a opção 3, ou seja, obter essa informação junto ao consulado de como proceder. 

E aí, gostou dessa dica? Já aconteceu a perda do RG ou o passaporte na viagem? Conte-nos como procedeu, e se teve um bom atendimento junto ao consulado brasileiro fora do Brasil.

E por fim, assista também:

Prrdi o Passaporte ou RG na viagem Internacional

Brasil terra mãe! – Quem ganha com essa fake ?

Brasil terra mãe, assim escuto dos oriundos de África.

Todos querem conhecer esse país preto e acolhedor.
Brasil terra preta, em que os corpos que aqui ocupam, tem suas histórias ceifadas.

Brasil terra da democracia racial, que apaga as histórias de violência do povo preto e reescreve histórias de cumplicidades e relações amigáveis.

Entre enganos da dita e dura demo…cracia racial, o Brasil corta e açoita seus filhos e parentes de cor , enquanto adota filhos alheios.

A Quem interessa?
Quem ganha com essa fake ?

Terra mãe que engole seus filhos que aqui vivem e que mata aqueles que ousam visitá-la.
Terra mãe que decide a cor de quem morre e de quem mata.

Terra mãe desnaturada
Mãe? Como uma terra dita mãe, aborta seus filhos?
Ouso chamar de terra pai, terra de homens que gerem, criam e alimentam aqueles que convém.

Terra pai, sim. Que acolhe aqueles que tem a cor alva e cala os corpos de pele alvo.
Terra pai, que abandona os seus que não pediram para vir.
Terra pai que aborta diariamente seus filhos e somem sem registrar seu nome.

Brasil terra mãe! – Quem ganha com essa fake ?

Joice do Santos - Turismologa

Joice Santos

Joice é soteropolitana, turismologa, sagitariana. Agitada ao extremo, estar sempre procurando algo para se ocupar.
Ama falar sobre viagens, sobre música, dançar e fazer análises das relações sociais. E faz tudo isso entre choros e sorrisos.

Por fim…

Faça como Joice envie o seu texto para o blog da Bitonga Travel faleconosco@www.site-antigo.bitongatravel.com.br ou bitongatravel@gmail.com

Leia também…

MONUMENTOS E SUA HISTÓRIA ÚNICA. O QUE O TURISMO TEM HAVER COM ISSO?

E todos são Pretos!
Sofri Racismo na Croácia - Por Joelma Imigrante viajante

Racismo na Croácia? Relato de uma viajante negra

Pela primeira na minha vida eu – Joelma Maciel, senti o que é sofrer um racismo, e aconteceu na Croácia. País que amo, na cidade de Rijeka, uma cidade encantadora de praias belíssimas. Vale lembrar que continuo gostando do país! Assim como, encontrei muitas pessoas boas e incríveis por lá, por isso esse fato não serve de julgamento para generalizar o lugar. 

Já tinha sofrido xenofobia no Brasil, ao sair da Paraíba e ir morar em São Paulo. Muitas brincadeirinhas com o meu sotaque, na universidade e no trabalho. Ser motivo de piada por ter um sotaque, foi uma sensação bem desconfortável e quando isso aconteceu há 15 anos atrás, não soube lidar, minha postura foi apenas me isolar. 

O ato de racismo sofrido na Croácia:

Aconteceu em uma loja de roupa e artigo de artesanato localizada em um shopping no centro da cidade. Estava vestida com roupa de praia, percebi que a loja era um pouco luxuosa mas, não tenho problema em entrar em nenhum lugar, mesmo que não esteja vestida “adequadamente”.

Na loja tinha apenas duas pessoas, um homem e uma mulher, que acredito que era o dono ou gerente e uma funcionária, no momento que comecei a olhar as peças de roupa o homem falou alguma coisa para mulher em Croata.

Então, ela então começou a me seguir, cada passo que eu dava, ela caminhava junto, quando pegava em alguma coisa, ela depois checava se eu coloca de volta no lugar. 

Peguei algumas roupas para provar ao sair do provador a funcionária estava lá na porta me esperando. Perguntou se gostei das roupas, falei que sim e que iria levar uma, nesse momento os dois se olharam e aguardaram eu efetuar o pagamento.

O desconforto…

Fiquei tão desconfortável com a situação que na hora do pagamento peguei o cartão errado e deu erro na compra. O homem começou a falar algo em Croata para ela bem irritado. Pedi desculpas, e efetuei o pagamento com o outro cartão e fui embora.

Sentimentos e pensamentos após ser vitima de racismo 

No caminho minha cabeça esta explodindo de pensamentos:

Será que eles agiram assim porque eu não estava bem vestida?

Porque eu sou imigrante?

Porque eu sou negra?

Sentir vontade de chorar! Lembrei que antes de viajar para Croácia uma amiga Croata, falou que isso poderia acontecer, que infelizmente as cidades pequenas que não recebem muitos turistas são racistas.

Não podemos nos calar

Não conseguia parar de pensar na cena, nessa noite não conseguir dormir, precisava fazer alguma coisa, busquei na internet algum contato ou email da loja mas, sem sucesso. Porém, encontrei o perfil do shopping e enviei uma mensagem relatando o ocorrido. Eles me responderam pedindo desculpas, que a administração do shopping desaprova este tipo conduta, que a loja seria notificada e que aproveitasse a minha viagem.

Depois disso, sentir que fiz a minha parte, ou seja, que não poderia ficar calada e simplesmente aceitar.

Hoje percebo que muita coisa mudou dentro de mim, que qualquer sinal de preconceito meus olhos conseguem captar e não importa onde esteja, não vou me calar. 

Por esse e outros motivos é necessário ter um Coletivo de mulheres negras viajantes, pois nosso choro, nossas frustrações e pensamentos devem e precisam ecoado e ouvidos. Obrigada Joelma por contar esse relato de dor, sinta-se abraçada e acolhida, pois Racistas não passarão! Faça como Joelma envie seu texto para nós e não se cale!

Racismo na Croácia, no mundo não passarão!

Por fim, nosso e-mail é: faleconosco@www.site-antigo.bitongatravel.com.br , será um prazer ter o seu texto publicado aqui conosco!

Foto Perfil Joelma - Imigrante viajante

Joelma

Me chamo Joelma, também conhecida como Viajante Imigrante, nordestina, negra e atualmente estou na Europa viajando sozinha e conhecendo lugares incríveis. Até o momento estive em 07 Países, fiquei hospedada como voluntária, recebendo alimentação e hospedagem em troca de algumas horas de trabalho, partilho em meu blog – A Imigrante – minhas vivências positivas e negativas com o intuito de incentivar e/ou alertar o leitor mas, o meu maior propósito é mostrar que somos capazes de chegar em qualquer lugar, enfrentando o preconceito e desafios.

https://aimigrante.blogspot.com/

E a Shakira ? - Texto de Valeria Lourenço

Cadê a Shakira? Um breve passeio pela música colombiana

Vamos fazer um passeio pela música colombiana? Este texto produzido por Valéria Lourenço.

A salsa nasceu oficialmente nos Estados Unidos da América. Oi? Você sabia dessa informação? Eu não! Confesso. Mas Juan, meu guia pelas ruas de Bogotá, me contou um pouco dessa história: migrantes de vários países latinos estavam nos Estados Unidos, Nova Iorque mais precisamente, “tentando” a vida (é no mínimo instigante o uso desse verbo para se referir a esse deslocamento que muitos fazem ao saírem de seus lugares de origem para trabalhar) e ali nasce esse ritmo que, em espanhol, significa tempero ou molho.

A capital da Salsa


Bem, dito isto, o que eu sabia até então sobre a música colombiana, é que Cali era a capital mundial da salsa. Eles conseguiram esse título e parecem, com razão, fazer questão de defendê-lo com todo carinho. Assim, em TODOS, sem exceção, TODOS os lugares de Cali, é possível ouvir salsa. Seja em uma lanchonete de esquina, em um espetinho na praça, nos táxis, nas festas de família, a cidade respira salsa. Para além disso, há várias escolas de salsa na região e, também, muitos hotéis que já incluem entre suas atividades o ensino do ritmo para seus hóspedes. Ou seja, há um turismo forte pautado no que a cidade tem de mais potente: a salsa.

Feria de Cali

Em Cali, anualmente acontece a “Feria de Cali”, de 25 a 30 de dezembro, e a cidade para, ou melhor, baila, todos os dias e em diferentes horários, e tem até um salsódromo em que os bailarinos das escolas de salsa se apresentam. Cali parece não dormir. Você pode rumbar (dançar, festejar) de segunda a segunda, sem intervalo já que os caleños dançam muito e todos os dias.

Entre as centenas de clubes de dança, a gente pode se deliciar no La Topa Tolondra e se imaginar em um filme dos anos 1920 com a decoração do Malamaña. Além destes bares, há a Calle 66 e as ruas ao redor do Parque Alameda, espaços que reúnem dezenas de discotecas de salsa para todos os gostos. Devido à mistura de influências musicais que criou o ritmo, incluindo os toques de tambores, para nossos ouvidos, a salsa soa a todo momento como um som familiar que parece já conhecíamos desde sempre.


Importante destacar que a salsa é dançada com uma sincronia quase perfeita dos pés do casal de dançarinos. Eles têm tanta agilidade que faz com que não consigamos desgrudar os olhos daquelas pernas e pés que se mexem freneticamente.

Mas e a Shakira?


Talvez essa seja aquela impressão estereotipada e superficial que temos de um determinado país: a tal história única a que Chimamanda Adichie se refere. A Colômbia tem diversos ritmos musicais, entre eles, a cumbia, o vallenato, o reggaeton, a bachata, o RAP e o currulao, para citarmos somente alguns. Também poderíamos fazer uma lista imensa de cantores e conjuntos de salsa que fazem a festa nos sons espalhados por toda Colômbia. Joe Arroyo, Jairo Varela, Orquestra Calibre, Orquestra Guaycán, são alguns desses artistas.


Então, sinto muito em decepcioná-lo (a) caro (a) amigo (a), mas durante tantos dias em que estive na Colômbia, só ouvi uma música da Shakira e uma única vez. Lembro-me exatamente o dia e a hora. Estava em Santa Marta conversando com um grupo de jovens de Medellín e, depois de descobrirem que eu era brasileira, decidiram colocar alguma música para dançarmos todos juntos. Naquele momento, iniciou-se uma disputa entre ouvir J. Balvin ou Calle 13 (aquele grupo de Porto Rico que tem uma música bonita chamada “Latinoamérica”. Se você não conhece, dá um Google rapidim). Mas, não sei como a Shakira se meteu ali no meio, e também não me lembro qual foi a música tocada.


Tarde da noite, a caminho do hotel, me lembrei daquela menina tímida que tentava pronunciar as palavras que o professor de espanhol nos ensinava durante as aulas do Ensino Médio no Colégio Estadual Círculo Operário, lá em Xerém. Aprendíamos com músicas diversas. Mas me lembro bem de Shakira: “Perteniceste a uma raza antigua de pies descalços y de sueños blancos. Fuiste polvo, polvo eres que el hierro siempre al calor es blando”. Quase 30 anos depois, percebi que não me esqueci de algumas palavras daquela época e que o rebolado… Ah! Seria capaz de fazer Shakira morrer de inveja.

Por fim…

Faça como a Valéria Lourenço, envie o seu texto para nós através do nosso e-mail: bitongatravel@gmail.com

Leia também:

Crônica – ” Aonde meus pés me levarem”
Valéria Lourenço

Valéria Lourenço

Escritora poeta e professora de língua portuguesa e literaturas no IFCE – Campus Crateús.

A quem é concedido o direito de conhecer o mundo - Giselle Christina

A quem é concedido o direito a conhecer o mundo?

Escrito por Giselle Cristina vem-se a pergunta: A quem é concedido o direito a conhecer o mundo?

Viajante inveterada, a preta é muito bem humorada, bem disposta e acima de tudo generosa. Não demorou muito e as peripécias de viagem dela viraram meu melhor entretenimento no final do dia, não tinha novela das 9h que batia.

Não era só ver por onde ela passou, era sentir o que ela sentia, era saborear cada comida de rua, gargalhar com as dancinhas nos monumentos e até se aperrear com os perrengues que ela passava e ainda compartilhava com a gente, afinal a vida da mulher negra viajante, NÃO É FÁCIL rs.

Rodar com ela por esse mundo sempre curiosa pra saber o próximo destino foi a minha grande diversão em 2021, mas ainda assim a mente e o coração já estavam conformados que só assistir já estava bom.

Vem comigo, no caminho eu explico

No meio do segundo semestre de 2021 Rebecca Aletheia “lançou a braba”, quem quer viajar comigo põe o dedo aqui que já vai fechar o abacaxi. Mas Rebe, vamos pra onde? E essa era a grande sacada, literalmente Rebecca Aletheia estava propondo um VEM COMIGO, NO CAMINHO EU EXPLICO. E qual foi a minha surpresa quando disse sim sem nem pensar, sem fazer contas, sem escolher destino, sem controlar a minha própria vida.

Quando me dei conta estava fazendo várias coisas pela primeira vez, trabalhando insanamente em um emprego na minha área, me programando pra viajar “sozinha” me arriscando a conhecer pessoas absolutamente novas e ainda não.controlando nada (sou leonina com ascendente em touro, controlo tudo o tempo todo).

Estava apreensiva, mas em nenhum momento senti medo. Eu fui acolhida e muito bem amparada, principalmente depois do choque de saber que a viagem era internacional e eu não tinha nem passaporte. Fui conduzida e até ciceroneada pelas burocracias que cercam um evento desses e acima de tudo fui inspirada por todas as mulheres que toparam essa jornada gloriosa e cheia de perrengues.

6 mulheres negras viajando juntas

Viagem Afroturismo na Colômbia por mulheres negras
Viagem Afroturismo na Colômbia por mulheres negras

Nós viajamos ao todo em 6 mulheres, e eu era a única virgem de trip, mas as trocas entre a gente foram tão genuínas e intensas que parecia que aquilo era comum pra mim também.

Cada uma de nós era muito boa em alguma coisa e isso facilitou a nossa longa estadia de 20 dias perambulando para lá e para cá, tinha dia que uma tava rica e outra tava pobre (problemas de câmbio) mas nenhuma de nós passou vontade de nada, as finanças eram do grupo e todas nós nós responsabilizamos por todas as contas conjuntas. E tudo isso ainda com uma liberdade nunca experimentada antes.

Por mais que fosse uma viagem em grupo, não foi uma viagem engessada, cada uma fez o seu roteiro e assim teve gente que chegou antes, que chegou no meio que ficou mais em determinada cidade e menos em outra. Mas mesmo assim nós.estavamos juntas tomando conta uma da outra.

Voltando ao Brasil da Colômbia por terra

Acompanhar o ritmo da blogueira de viagem não é fácil e voltamos da Colômbia por terra, passando dois dias dentro de um barco até Manaus, uma das experiências mais incríveis da minha vida.

Resumindo conhecemos 6 cidades na Colômbia e duas no norte do Brasil, Rebecca ainda emendou Rondônia e Acre, mas a estreante aqui já estava sem forças e só pensava na própria cama.

De toda essa experiência eu só tenho duas certezas, mulheres pretas podem fazer qualquer coisa nesse mundo todo e que eu vou usar esse mundo todo pra fazer todas as coisas.

Escute e imagine a quem é o direito de conhecer o mundo:

Escute o Podcaste com Giselle Christina – contando a sua viagem em San Basilio de Palenque – Colômbia
Giselle Christina

Giselle Christina

Consultora em diversidade e inclusão (D&I corporativa) é Mestranda em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades pela Universidade de São Paulo – USP e Bacharel em Sociologia e Política pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP.

Entusiasta em Data Science, Fundamentos de Estatística e Processos de Decisão, possuí vasta experiência na execução de pesquisas qualitativas, quantitativas, mercadológicas e desenvolvimento de projetos de inteligência de mercado e consumer insights.

Destacam-se os projetos realizados para clientes como Afrobras, Faculdade Zumbi dos Palmares, Feira Preta, EmpregueAfro (censo da diversidade Médicos Sem Fronteiras), Campari (censo da diversidade) no desenvolvimento de análise de dados, produção de relatórios, pesquisas e planejamento estratégico.

E aí, a quem é concedido o direito de conhecer o mundo? Assim como a Giselle, envie o seu texto para nós e tenha o seu texto divulgado por aqui: faleconosco@www.site-antigo.bitongatravel.com.br ! Será um prazer ter o seu texto aqui conosco.

LEia também: Rio Amazonas: Tabatinga a Manaus percorrendo o maior rio do mundo texto de Luciene Silva

Primeira Santa Africana - Conheça a históra da Santa Bakhita

Primeira Santa Africana – Conheça a história da Santa Bakhita!

Você conhece a Santa Bakhita, a primeira Santa Africana e a Santa protetora dos imigrantes, refugiados e dos negros? Antes de mais nada, te convido a conhecer essa Santa que se faz muito presente no Estado de São Paulo mais especificamente na cidade de Santos.

Mediante a tanta brutalidade e crueldade contra refugiados e imigrantes, assim como Moïse Kabse Kabamgabe, será que existe uma Santa que zela por essas pessoas? Essa foi a pergunta feita por Rebecca Aletheia sem ao menos ser religiosa. E para sua surpresa conheceu através da oralidade a primeira Santa Africana, e sua grande importância e milagre na cidade de Santos-SP.

Sua história

De origem Sudanesa, nasceu em 1869 em Darfur Sudão e faleceu em Schio Vicenza-Itália em 1947. Ao longo dos seus 78 anos, de vida teve em sua história de vida o rapto e escravidão presentes em sua jornada.

Além disso, mediante a tanta brutalidade a sua verdadeira identidade assim como, o seu nome foram apagados em decorrência dos traumas e agressões. Sendo assim, o seu nome ficou como Josefina Bahkita – sendo Bahkita o significado de afortunada.

Cronologia resumida da primeira Santa Africana – JOSEFINA BAKHITA

1869 (aproximadamente): nasceu na região de Dafur, Sudão;

– 1876/1877: raptada por mercadores de escravos;

– 1883: comprada por um Cônsul Italiano:

1885: chega à Itália e é “cedida” à Maria Turina Michieli;

– 1889: recusa-se a retornar à Africa e permanece no Catecumenato de Veneza, dirigido pelas Irmãs Canossianas;

– 1890: recebe os Sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma:

1893: entra no noviciado das Filhas da Caridade Canossiana:

– 1896: emite votos temporários em Veneza;

– 1947: encerra sua vida terrena em Schio;

– 1978: é promulgado o decreto de Heroicidade;

– 1991: é promulgado o decreto de Beatificação;

– 1992: é proclamada Beata pelo Papa João Paulo II e dez dias após a Beatificação, ocorre o milagre na Catedral de Santos, qual foi acolhido para a sua Canonização:

1995: Dom David Picão constitui o Tribunal Diocesano para estudar o milagre;

-2000 (1º de outubro) Canonização em Roma

O seu milagre  

Ao mesmo tempo, Josefina Bahkita precisava de um milagre comprovado para ser Santa. Sendo assim, a Santa Bakhita fez a cura de Eva da Costa Onishi que tinha diabetes e com o diagnóstico grave prevendo a amputação da perna direita, pdevido aos primeiros sinais de gangrena.

]No dia 27/05/1992 em uma quarta-feira Eva vai à igreja e roga por Santa Bahkita para que cure as suas pernas por caridade e em 24 horas após invocar a Santa e esfregar a imagem santinho nas feridas que tinha na perna elas voltaram ao normal e curadas.

A igreja da Santa Bakhita

Localizada na cidade de Santos, é possível visitar e conhecer um pouco de sua história. Assim como, nos dias 8 de fevereiro a festividade da santa em forma de missas são realizadas.

Igreja Santa Bahkita - Santos - SP
Igreja Santa Bahkita – Santos – SP

Rua República Portuguesa, 20 Vila Nova Santos – SP, CEP: 11013-450

E uma outra coisa é que é possível encontrar a imagem da Santa Bahkita na catedral de Santos – SP.

Neste dia 8 de Fevereiro que a Santa Bakhita possa dar proteção aos povos pretos africanos que buscam refugio no Brasil e em qualquer lugar do mundo, assim como promulgar justiça à esses povos.

E por fim, me conte, você reconhecia a história da Santa Bakhita a primeira Santa africana, assim como a  Santa das refugiados e das pessoas pretas?

Leia também: Dia da Consciência Negra ao redor do Mundo

E todos são Pretos - Justiça por Moïse Kabamgabe - Por Valéria Lourenço

E são todos pretos!

e são todos pretos
eles
a noite
meus irmãos
filhos
Tios
Pai
Eu

e são todos pretos
os que vieram
de uma terra escura
construir um país
e o mar vermelho ficou

e são todas pretas
minhas lembranças do passado

e são pretos meus projetos de futuro
pretas as mãos de minha mãe
de minha vó

e preto o corpo da criança
de ontem
Preta a mulher arrastada no asfalto
preto o homem espancado hoje

preto um país
branco de vergonha
amarelo de covardia
preta a letra no jornal que
escreve o linchamento

minha mão
tão preta e
amarrada
minha boca
tão preta e
amordaçada

Minhas pernas igualmente pretas
tremem de medo

E meu coração agora preto de ódio

Leia também:

CRÔNICA – “AONDE MEUS PÉS ME LEVAREM”

Valéria Lourenço

Valéria Lourenço

Escritora poeta e professora de língua portuguesa e literaturas no IFCE – Campus Crateús.

Viagem - Pirmeiros Socorros através de frutas, ervas e plantas medicinais - Bitonga Travel

Viagem: Primeiros socorros através frutas, ervas e plantas medicinais

Vamos falar de viagem e primeiros socorros através plantas medicinais e como as frutas, ervas podem te auxiliar nos primeiros cuidados?

Viajar é saber que tudo pode acontecer, quer dizer, talvez uma virginiana pensaria nas 1001 coisas que podem acontecer, até mesmo um acidente ou uma dor aqui e acolá. E obviamente que tudo isso não acontece sempre, que assim seja e continue sendo…

Se você é do time que ama viajar assim como eu, Rebecca Aletheia e que não gosta de remédios. Assim como, não acredita que faça sentido andar com um kit de primeiros socorros porque não vai caber na mala. Bem vindes, hoje quero compartilhar um pouco de primeiros socorros através das plantas medicinas e o poder das frutas e ervas o quão elas podem nos ajudar pela estrada.

A psicossomática

A primeira coisa que vale lembrar é que viajar também é curar-se, ou seja, muitas transformações acontecerão dentro de si e merecem atenção especial. Por exemplo, primeira viagem sozinha, medos, angústias, aflições, stress, podem te dar dor de cabeça, dor de barriga, dores musculares… Sendo assim, antes de qualquer ação medicamentosa, cura, atente-se aos sinais, qual é a mensagem que o seu corpo deseja passar a você para assim tratarmos este sintoma.

Nem tudo é doença, são apenas sintomas e que podem estar associados à diversos fatores externos por sair do seu habitat contínuo, pela partida, da viagem em si, do que está por vir ou de para onde vai.

Sendo assim, trago este guia prático que aprendi boa parte com minha avó Alice e pela estrada principalmente na região amazônica.

Dor de Garganta

Bom considero a dor de garganta um aviso sobre o que estamos guardando dentro de nós, o que não dissemos e que talvez poderia ser dito ou simplesmente que exagerou no mix das temperaturas entre frio e quente.

A melhor receita é o gargarejo de água morna, sal e vinagre, faça no mínimo 2 vezes por dia. Irá limpar a garganta. Coma maças durante o dia, irá ajudar em manter as cordas vocais mais limpas e melhorar na a rouquidão, assim como o mal hálito. Evite comer doces!

Diarreia

A primeira coisa que gosto de lembrar é que diarreia é a mudança da consistência das fezes assim como o aumento da quantidade de vezes que se evacua. Provavelmente quando você viajar e comer algo que não te cair bem no estômago pode ser pá pum, ou seja, uma evacuação líquida e a dor de barriga rápida serão suficientes para se recuperar.

Porém, se a diarreia persistir a recomendação é hidrate-se! Beba muito líquidos como água, mas gostaria de destacar água de coco e se não houver pode tomar um Gatorade.

Para a melhora da consistência das fezes recomendo goiaba, elas ajudam no trabalho vulgarmente falando em prender o intestino.

Mais uma vez, evite açucares e doces.

Intestino Preso

Se você não conseguir ir ao banheiro, pode estar relacionado à novos ambientes, o tal: não consigo cagar fora de casa. Quando a viagem é curta tudo bem, mas se é uma viagem longa é sempre bom estar preparado para como lidar. A recomendação é, coma alimentos rico em fibras como aveia, ameixa, mamão, casca da laranja.

O consumo de água também é importante para que possa auxiliar na passagem das fezes.

Repelente

Material indispensável para qualquer viagem pelo Brasil, América Latina, Caribe, África! Os vetores e nesse caso o da dengue, da febre amarela, malária são ótimos inimigos dos viajantes, então previna-se!

A Andiroba, um óleo de origem amazônica é um ótimo repelente contra os insetos, eu particularmente uso. O uso da andiroba deve ser puro.

Pelo continente africano onde a malária é comum, a ingesta de Quinina presente nas águas tônicas de 350ml, podem ser um grande aliado para prevenção. Recomenda-se a ingesta diária de 350ml de água tônica com quinina.

Mas, já que estamos falando dos repelentes, gosto de lembrar que os comprados em farmácias deve possuir DEET maior de 25%.

Atente-se na periodicidade do uso do repelente assim como o uso entre as 5h da manhã até as 8h e das 17 as 20h são recomendados o horário.

Cortes e feridas

Bom se você se cortou ou ralou a perna e está com uma escoriação durante uma atividade física. Aplique óleo de andiroba ou copaíba na ferida imediatamente. Se puder lavar antes é melhor, molhe com água e aplique depois um dos óleos. Continue fazendo o uso do óleo para auxiliar na cicatrização assim como auxiliar em não deixar cicatriz e manchas.

Resfriado ou se sentir estranho

Provavelmente houve uma baixa da imunidade e será necessário darmos um UP! Bom a minha dica é sempre trabalharmos com o que temos, use frutas e sucos ricos vitamina C, como a laranja e o limão são sempre as melhores. Assim como um chá de gengibre ou alho são ótimos para ajudar no aumento da imunidade. Se possível evite por açúcar, mas se preciso for não exagere na dose, ok? Fazer um chá mesclado como gengibre e limão, pode ser excelente.

Pílula do dia Seguinte

Na vida de viajante, e serve para homens e mulheres pensando na responsabilidade afetiva, considero primordial homens e mulheres andarem com pílula do dia seguinte na mala. Por que falo isso? No texto: Anticoncepcional na mala de viagem: estórias de perrengues e vexame de mulher viajante dá a dimensão e responde um pouco desse tópico.

Estar em alguns países a violência e o preconceito contra mulheres que compram pilula do dia seguinte é algo horripilante. Vale a leitura do texto acima e sem spoiler.

Bom, a dica é: ter pílula do dia seguinte na mala. Se não for possível, os primeiros socorros através das plantas medicinas é o chá de canela, próximo ao seu período, 3 a 4 dias antes da menstruação inicie a ingesta do chá 2 vezes ao dia. Caso a menstruação esteja atrasada, inicie com o chá. É importante lembrar que provavelmente o ciclo vai vir muito maior

Dor de dente

A melhor coisa para dor de dente é massagear um cravo da índia na gengiva e no dente doendo. Infelizmente pelas noites irá doer muito, sugiro a ingesta de sorvetes e coisas geladas que amenizarão a dor. Passar um óleo de copaíba ou de andiroba na bochecha na região onde tem a dor são ótimos como anti-inflamatório.

Dor muscular

Dores musculares por atividade física ou por tensão podem ser a causa do sintoma. E nesta daqui indico o uso do óleo de andiroba ou óleo de copaíba são ótimos para dores musculares, vão ajudar a relaxar o músculo, assim como qualquer batida sofrida no local.

Espero que este guia de primeiros socorros prático com indicação de frutas, ervas, plantas medicinais, possam te ajudar pela estrada. Aproveite para compartilhar com mais pessoas assim como deixar comentários.

Rio Amazonas: Tabatinga a Manaus, percorrendo o maior rio do mundo por Luciene Silva

Rio Amazonas: Tabatinga a Manaus percorrendo o maior rio do Mundo

Antes de compartilhar esse relato de viagem pelo Rio Amazonas, cruzando a fronteira Colômbia – Brasil e percorrendo o maior rio do mundo de Tabatinga até Manaus. Primeiramente, vou me apresentar, me chamo Luciene Silva, formada em Geografia, professora ensino fundamental e EJA em São Paulo.

A Amazônia


Eu nunca havia chorado por estar em um lugar, mas a Amazônia é o sítio mais vivo. Que eu já estive.
É a vida sobre as águas, é o caminho das águas, são encontros que se dão a partir das margens. As casas nas margens são o aspecto central da perspectiva de quem está no barco, no meio do Rio Solimões, estar a margem aqui é estar bem localizado.
Tem barco grande, tem barco pequeno, tem lancha tem canoa, tem com motor e tem movido a remo. Tem com ar condicionado, tem ar úmido do vento.
Tem barco de dezenas e tem barco de um só.
Serão 32 horas nas águas. Tem muita água pra rodar…
A cada parada nos portos nas cidades ribeirinhas, São famílias que se encontram com mulheres crianças seguras pelas mãos, são despedidas de olhares de quem diz “Vá com Deus”, Vá com Deus não, minha avó diria que é mal agouro o certo é olhar de “Deus te acompanhe”.

Tabatinga – Manaus


Descer de Tabatinga até Manaus de barco, não é trajeto, é uma experiência que realmente inunda a nossa alma e nos faz perceber que a vida sobre as águas é muito mais movimentada e fluida do que trafegar sobre o concreto.

Luciene Silva - atravessando o Rio Amazonas de Tabatinga a Manaus - Foto arquivo pessoal
Luciene Silva – atravessando o Rio Amazonas de Tabatinga a Manaus – Foto arquivo pessoal


Sobre a funcionalidade da lancha

Para chegar precisamos antes encontrar um Tuk Tuk (triciclo que só pode rodar na Colômbia mas pode cruzar a fronteira do Brasil com passageiros) tínhamos marcado horário com um motorista mas ele não compareceu e ficamos e mercê de encontrar um encima da hora. Assim que encontramos fomos ao porto hidroviário, no mesmo local em que havíamos reservado as passagens na lancha rápida Madame Crys (gostei do nome).

O Valor de 880 reais para uma viagem de 32 horas, a passagem é cobrada por trecho percorrido. Chegamos, formamos uma fila com as bagagens, porém, na hora em que liberou a partida foi cada um por si e bom pra quem corre mais. Entre as bagagens se avistava uma TV 60 polegadas e uma gaiola de ramisters , no cartão do que não transportam animais, mas acho que os ramiters eram quase da família…

Tem ar condicionado, como eu não gosto, foi a sala de refeição e lá permaneci pois é ao ar livre e sem ar condicionado. Café da manhã com variedades, almoço muito bom, TV por satélite com filmes que eu nunca assistia por inteiro porque a paisagem sempre me desperta a atenção para a sua beleza.

Ao anoitecer…


Fiquei num lugar muito barulhento, no motor da lancha, acho que vou ficar com zunido o dia todo, tudo isso pra não enfrentar o ar condicionado… Aqui no fundo, ao anoitecer, as pessoas começaram a se ajeitar pra deitar, quem não conseguiu banco forrou o chão com toalha ou coberta e se ajeitou.

A moça sozinha se agasalhou, o moço desconhecido ofereceu seu próprio colo para o descanso dos pés da moça, ao perceber o frio ainda jogou uma toalhinha. A mãe e o pai que não conseguiram poltrona para a filha, cederam seus lugares para que a menina deitasse e velaram o seu sono. A outra mãe se deitou embaixo do banco com o filho.

O sonho coletivo

Ahh eu também me deitei, não iria ficar fora desse sonho coletivo. Dividi o a beira do banco com outra ribeirinha, fizemos uma espécie de símbolo do Ying Yang para aconchegar nossos corpos no banco estreito…
32 horas sob as águas do Solimões de muita água rolando, de muita vida fluindo de muita beleza pelas margens.

As pessoas

A moda das mulheres ribeirinhas transborda feminilidade: aqui tem muito brilho nas roupas e nos acessórios, muito rosa do bebê ao pink, tem pele exposta, shorts curtos, as unhas, as unhas sempre bem feitas e com arte, as mulheres são imensamente perfumadas. As mulheres aqui, em geral, não são magras como as modelos de passarela dos anos 90, nem são as aclamadas mulheres de cintura fina e quadril grande da população. Elas aqui tem ombros largos e cintura troncuda, como esperar cintura fina e estreiteza de quem gera uma humanidade no ventre e carrega um mundo nas costas?

Os homens são atentos aos cortes de cabelo impecáveis, pulseiras e colares são sempre vistos, que gente cheirosa!
A tripulação da lancha é constituída apenas por homens, parece que a manutenção da estética é muito rigorosa.

Por hoje é só, deixo aqui esse relato de viagem pelo Rio Amazonas de Tabatinga a Manaus percorrendo o maior rio do Mundo.
08/01/2022, por Luciene Silva

Leia Também…

Elza Soares para sempre agora por Clarisse Guelves

Elza Soares para sempre agora

Ela veio do Planeta Fome, também conhecido como Vila Vintém. Ou qualquer comunidade pobre feita por pessoas pretas na diáspora brasileira.

Quando eu era menina, ela me assustava. Sua voz rasgava minha alma de uma maneira que eu não conseguia entender. Precisei amadurecer para compreender Elza.

Talvez seja essa uma marca do lugar que nos pariu, eu tampouco me identificava com Padre Miguel até compreender que minha estranheza também era filha daquele chão.

A mesma Mocidade que nos embalou, demorou mais de 80 anos para reverenciar o talento de Elza. As filhas estranhas levam mais tempo para pertencer.

Mas a mulher saiu de dentro de cada uma de nós e foi assim que se deu nosso reencontro.

E Elza nos ensinou a uivar, grunhir, trazer a rispidez mais profunda da alma trabalhada em lata dágua na cabeça como resistência.

Do cóccix ao pescoço bradou o preço que era colocado em pessoas como ela, e como todos nós reescrevemos, um dia compreendeu sua própria grandeza e gritou veemente: Deus é mulher.

Cantou apaixonadamente por seus amantes e abraçou o luto de cada mãe que perdeu seu guri.

Provocou nos lembrando que se há lugar para o ensino do cordeiro, Exu também deve ter espaço sagrado na escola.

Por sua existência, muitas de nós fomos capazes de trilhar um caminho diferente. Para além do arroz e feijão.

Afirmou que entendeu o quão era incrível, gostosa e interessante já na maior idade. Aquele tempo além do tempo. Sabe lá a revolução que é quando uma mulher preta se enxerga assim no espelho?

Que honra ter existido no mesmo tempo e espaço. Que honra sermos cria do mesmo chão. Que honra te sentir Ancestral.

Segue, rainha, mil nações moldaram sua cara e sua voz será sempre ouvida, dizendo aquilo que ainda se cala.

Clarissa Guelves

Clarissa Guelves

Mulher, preta, gorda, viajante, cria do bairro Padre Miguel no Rio de Janeiro. Escritora, e Terapeuta Integrativa, atua cuidando de mulheres brasileiras cidadãs do mundo enquanto projeto de descolonização e aquilombamento.

Leia também…

Métrica SEO, como ter o seu texto ranqueado - Bitonga Travel

Métricas SEO, como ter o seu texto ranqueado?

Olá escritores, sempre uma honra poder dar super dicas práticas de como escrever para blog e ter o seu texto ranqueado no Google nas Métricas SEO . Me chamo Rebecca Aletheia e tive a oportunidade de falar sobre 2 temas dos quais gosto de muito, são eles:

– Como escrever para Blog

– Criar meu blog pessoal até que ponto vale à pena

Mas neste texto vamos falar de Métricas do SEO, que já comentei antes sobre, porém agora vou aprofundar. Lembrando que eu não sou expert no assunto. Mas quero compartilhar com vocês um pouco do que aprendi e tenho aprendido diariamente.

Entenda o que é o SEO

SEO significa Search Engine Optimization (otimização para mecanismos de busca). É um conjunto de técnicas de otimização para sites, blogs e páginas na web. Essas otimizações visam alcançar bons rankings orgânicos gerando tráfego e autoridade para um site ou blog. – Fonte Rockcontent.

Resumindo, SEO didaticamente falando é alguns requisitos que devem ser preenchidos para estar no ranking do Google.

Essa parte é onde além do seu texto você precisa preencher alguns requisitos básicos para ter seu tema como elegível.

Pois é, temos regras por aqui também, mas são bem tranquilas e vou te mostrar como descomplicar a sua vida…

Título

Escolha um título que tenha número de 60 a 70 caracteres.

Busca-se títulos que tenha pergunta ou que desperte a curiosidade do leitor, então seja criativo! E não esqueça de atentar-se a quantidade de caracteres.

Palavra Chave

O texto deverá ter palavras chave, ou seja, considere 4 palavras que descrevam o texto. Essas palavras deverão ser encontrada no título, no primeiro parágrafo e no decorrer do texto.

As palavras chaves não devem utrapassar 4 Algumas vezes dependendo da quantidade de subtítulo também é necessário ter palavras chaves ou sinônimos, mas não é obrigatório.

SLUG

O slug é a parte em que você deverá colocar o título do texto para aparecer no link da pagina por exemplo: https://www.site-antigo.bitongatravel.com.br/blog/o-que-fazer-em-olinda-pernambuco-em-1-dia/

Meta-descrição

É o texto que irá aparecer nas buscas do Google e no seu blog despertando ainda mais curiosidade do leitor. Nesta parte você também deverá colocar as palavras chaves e se atentar a quantidade de caracteres de 180 a 200.

Fotos

Sabe as fotos que buscamos no Google? Pois é, elas são ranqueadas assim como os textos elas também devem ser colocadas nas métricas. Sendo assim, ao incluir uma foto no texto, preencha o texto alternativo com as palavras chaves e nomeie a foto corretamente. Em breve falarei mais sobre foto e métrica SEO!

Link no texto

Todo texto deve conter links de saída, por exemplo, clique aqui e acesse ao texto . Isso facilita e dá também mais versatilidade ao texto assim como poder referenciar outro texto, blogs e pessoas.

Quantidade de palavras

Como já dito em texto publicado anteriormente, o mínimo de palavras para o blog são 300 palavras, ou seja, não precisa escrever muito. Mas precisa ter um conteúdo que corresponda com o título e coerente.

Agora me diz, já se sente preparado para ter o seu texto ranqueado pelo Google com as métricas do SEO ?

Precisando de ajuda ou apoio, conte comigo, será um prazer poder apoiá-les.

Conheça o dia da consciência negra ao redor do mundo

Dia da Consciência Negra e sua importância ao redor do mundo

Você sabia que o Dia da Consciência Negra é celebrada ao redor do mundo e fortemente pelos países da Latino, Caribe, América e também em África? Em primeiro lugar, é importante lembrar Antes de falarmos dessa celebração em memórias aos povos que foram parte na construção desse continente, é relembrar que as Américas foi onde a imigração forçada de pessoas negras aconteceu em grande escala. Sendo assim, vamos fazer um giro ao redor do mundo e ver quando se celebram, assim como rememoram o Dia da Consciência Negra.

Dia Mundial da Cultura Africana e Afrodescendente

No ano de 2019 a Unesco adotou o dia 24 de Janeiro como o dia Mundial da Cultura Africana e Afrodescendente. Bem como, esta data coincide com o aceite da carta para o renascimento Cultural de África em 2006 pelos chefes de Estado e Governo da União Africana.

Brasil

Em 20 de novembro – Dia da Consciência Negra, feriado em alguns Estados Brasileiro. Do mesmo modo, a data é uma referência ao dia do assassinato de Zumbi, o grande líder quilombola do maior quilombo do período colonial na América Latina – Quilombo dos Palmares.

Venezuela

No ano de 2005, após luta de ativistas por reconhecimento da cultura e história africana na Venezuela, foi proposto o dia 10 de Maio, ou seja, a data da insurreição negra na Serra de Coro de tributo a luta contra a escravatura e liberação de povos africanos e descendentes no país. A data possui atualmente mais de 225 anos, ou seja, uma luta que foi encabeçada por José Chirino. Leia também: Améfrica: Venezuela negra, conheça a cultura Afrovenezuelana.

Peru

O dia 4 de junho – Dia da Cultura Afro Peruana, data é rememorada nacionalmente desde o ano de 2006 do mesmo modo em homenagem ao poeta peruano Nicomedes Santa Cruz. A data é alusiva ao nascimento do artista.

Argentina

No dia 8 de novembro – Dia Nacional das e dos Afroargentinos em referencia a data de falecimento da Capitã Afroargentina María Remedios dell Vale, bem como, nomeada como “Mãe da Patria”.

Chile

Ainda não é oficial, mas tem-se a discussão para a oficialização da data de 3 de dezembro como o Dia Nacional do povo Afrodescendente em Chile.

Bolívia

O dia 23 de setembro – Dia Nacional do Povo e da Cultura Afroboliviano, a data foi incorporada ao calendário nacional desde 2009.

Uruguai

No dia 3 de dezembro, Dia Nacional do Candombé da Cultura Afrouruguaia e da Igualdade Racial, a data encontra-se no calendário nacional desde o ano de 2006.

Colômbia

Dia 21 de maio é o dia de celebração e regate histórico das Afrocolombianidade. Desde 2001, a data foi escolhida em referência ao dia da abolição.

Barbados

Ao passo que, Barbados vai além e tem essa Celebração de Abril até Agosto, denominado como temporada da Emancipação, incluindo: 14 de Abril Aniversário da rebelião de Bussa; 28 de Abril Dia dos Herois 25 de Maio Dia da África 26 de Julho  Rebelião Trabalhista de 1937 01 dia da Emancipação 17 de Agosto dia de Marcus Gavey 23 de Agosto Dia internacional da memória do tráfico de escravos e sua abolição

Guadalupe e San Martin

Dia 27 de Maio, Guadalupe tem a data nacional como data de emancipação e San Martin, ou seja, data de memória da abolição da escravatura.

Martinica

A data é feriado nacional no dia 22 de maio, data de relembrar a resistência e luta de pessoas escravizadas em 1848 quando lutaram forçando a abolição do país.

México

15 de Setembro

Caribe e Canadá

Um fato curioso é que a maioria dos países do Caribe celebram a data no mesmo dia, provavelmente por terem tido os mesmo colonizadores. Assim como a data celebrada na região é o dia 01 de Agosto e os países que possuem a mesma data em comum são: Trinidad e Tobago, Canada, Anguilla, Jamaica, Antigua e Barbuda (primeira segunda feira de agosto)

África do Sul

Dia da Consciência negra em África? Vale lembrar que o continente africano sofreu muito com a colonização e a história recente da África do Sul e Apartheid. Dessa forma, o dia 1 de Dezembro é rememorada em todo país sul africano , porém é muito forte em Cape Town. Trazendo a importância da data de emancipação assim como das pessoas negras em um país onde o Apartheid se fez presente de forma brutal. Com certeza ainda existem muitos países que também tem a data do dia da consciência negra em seu calendário nacional ou estão lutando para a efetivação dessa data. Mas acredito que neste texto consegui dar uma visão do dia da Consciência Negra ao redor do mundo.

E por fim…

Conte-nos se você conhecia essas datas? Sentiu falta de algo, ajude-nos agregar mais informações, assim como fazer com que essas datas possam ser repercutidas aos 4 cantos do mundo. Me chamo Rebecca Aletheia, e com muito carinho será um prazer poder escrever aqui para vocês…Sendo assim, te convido para saber mais sobre dicas de viagem e fatos importantes pelo Instagram.
Livros de mulheres negras para ler em 2022

12 livros de mulheres negras para ler em 2022

Em primeiro lugar, olá manas, me chamo Ariani Teodoro e quero falar de 12 livros de mulheres negras para ler em 2022.

O ano de 2022 já iniciou, mas todo janeiro sempre temos aqueles planos que por muitas vezes ficam na gaveta ou que nos forçamos para executar e não conseguimos seguir o ano todo; mas….estamos aqui para motivar vocês para um desses planos que sempre ficam na nossa cabeça e listinha de afazeres: “Preciso ler mais!”

E…porque não lermos Mulheres Negras? Sendo assim, que tal começar a ler separando no mínimo um livro ou livros por mês de mulheres negras necessárias para adquirir mais conhecimento, habito de leitura e conhecer e contar nossa história? Além de viajar pelo mundo, porque aqui tudo termina em viagem! Sendo assim, se prepare para conhecer mulheres negras escritoras do mundo todo!

Assim, separamos um livro para cada mês para você se deliciar e conhecer mais, são eles:

1 – Pequeno Manual Antirracista – Djamila Ribeiro

Este é um realmente um pequeno livro que ainda dá tempo de ler em Janeiro, ou seja, uma leitura super rápida e que com certeza vai te dar um gás para os próximos meses.

O Racismo não é um ato de vontade individual mas sim, um complexo sistema de opressão, que cria desigualdade social e abismos entre as pessoas”

Partindo desse princípio, Djamila propõe nesse manual 11 estratégias pautadas em filosofia, sociologia, lugar de fala e como transformar nossa sociedade questionando mitos como a meritocracia com muito embasamento sempre citando outros autores.

Assim como, com várias reflexões, nos levando a pensar em melhores políticas públicas, questionar cultura que consumimos, atos e falas, Djamila nos dá esperança e inteligência para criar um diálogo limpo, coerente e um futuro melhor para todos.

Livros Mulheres negras para ler em 2022 - Pequeno Manual Antiracista - Djamila Ribeiro
Editora: Companhia das Letras
Valor: A partir de 15 reais

2 – Insubmissas lágrimas de mulheres – Conceição Evaristo

Neste livro de contos, pautado pela sua escrevivência, como gosta de pontuar, Conceição Evaristo, nossa inspiração da militância negra e da escrita brasileira entrevista mulheres negras de todas as idades e através das entrevistas nos brinda com 13 contos que misturam realidade e ficção.

Nesse sentido, Evaristo faz questão de pontuar que essa obra é uma mistura das entrevistas, com suas próprias experiências, a famosa “escrevivência” que ela adotou e também  com experiências vividas por tantas mulheres negras nesse país racista e desigual.

O que é bem interessante é que a maioria dos contos é em primeira pessoa, então você sente que aquela mulher está abrindo seu coração e vida para você leitor ❤

Mulheres negras para ler em 2022 - Insubmissas Lágrimas de Mulheres - Conceição Evaristo
Editora: Malê
Valor: A partir de 30 reais

3 – Fique Comigo – Ayobami Adebayo

Vamos levar em consideração que Março é um mês longo…um mês que precisamos de ânimo e nos manter animadas, portanto a dica para o terceiro livro ou livro para Março é da Nigeriana Ayobami Adebayo: Fique Comigo, seu primeiro livro, um premiado romance de 2019 que nos ensina um pouco sobre a cultura nigeriana: de casamentos poligamicos ao papel imposto pela sociedade à mulher: apenas procriar e; quando não o faz é porque esta amaldiçoada.A história é contada por Yejide, que acreditando ser estéril espera por um milagre: um filho.

Yejide trabalha e é  casada com Akin já por quatro anos e não aguenta mais a pressão da família do marido e aceita, (acreditando estar amaldiçoada a não ter filhos) a receber uma segunda esposa para seu marido… a partir daí manas… surge um suspense e um drama incrível. Na Nigéria de 1980, além do contexto político severo retrato no livro, vemos como casais que tentam não ser poligamicos sofrem e acompanhamos Yejide por momentos desesperadores: De uma suposta gravidez de mais de 1 ano até uma subida de joelhos nas montanhas seguimos Yejide na luta constante em estar “de acordo” com o que a mulher necessita.

Além disso, o final é arrebatador e INESPERADO! Nos faz refletir em vários aspectos: como se sentem as segundas, terceiras esposas? Assim como, discussão sobre Maternidade Real ou Imposta? Do mesmo modo questiona, existe um felizes para sempre? Em contrapartida, é possível ser mãe completa?

O livro se encerra em 2008 num misto de tristeza, raiva, felicidade, amor…vários sentimentos e muitos questionamentos.

Prepara o lencinho porque desde as primeiras páginas as lágrimas já rolam!

Editora: Harper Collins
Valor: A partir de 22 reais

4 – A terceira vida de Grange Coperland – Alice Walker

“Como pode uma família, uma comunidade, uma raça, uma nação, um mundo, ser saudável e forte se uma metade domina a outra por meio de ameaças, intimidações e atos reais de violência?”

Alice Walker, negra, celebrada escritora, poeta e ativista nos presenteia com uma narrativa impossível de parar de ler

A história se passa na Geórgia, nos Estados Unidos em 1940, no auge da segregação e a dura realidade de tratamento irracional dos negros como mercadoria e escravização continua nos campos em troca de abrigo e comida.

Durante três gerações, o livro conta o cotidiano de uma família negra, oprimida pelo racismo estrutural, misoginia, alcoolismo e violência em todos os sentidos.

Em suma, passamos pelas três vidas de Grange, que abandona a família para tentar a vida no Norte e causa uma grande dor e reviravolta na família e acompanhamos a dor de sua esposa e de seu filho.

Em sua terceira vida, Grange nos surpreende…e como sempre uma mulher muda tudo!!! (risos)

Alice, escreve um posfácio onde conta com exatidão como era ser negra nos EUA nessa época, e escreve uma frase que para mim resume muito deste livro: “Em uma sociedade em que tudo parece descartável, o que deve ser valorizado, protegido a todo custo, defendido com a própria vida?”

Livros Mulheres negras para ler em 2022 - A terceira vida de Crange Copeland - Alice Walker
Editora: José Olympio
Valor: A partir de 28 reais

5 – Caminhando contra o vento – Igiaba Scego

Falei que iriamos viajar, né? Então agora se prepara para uma afro-italiana, Igiaba Scego nasceu em Roma, mas sua família de origem somali refugiada em Roma, como tantos outros refugiados sentiram na pele o racismo e as dificuldades de uma vida pautada de lutas e sobrevivência.

Igiaba trabalhava em uma loja de discos onde se deparou com o disco Cores, Nomes um dos mais populares de discos de Caetano Veloso que contém a famosa musica Sina: música que homenageia Djavan… Então, é à partir daí Igiaba nos contempla uma narrativa com um mix de sua vida pessoal pautada pela música popular brasileira na Itália! Olha que Mara!

Livros Mulheres negras para ler em 2022 - Caminhando contra o vento - Ibiaga Scego
Editora: Buzz
Valor: A partir de 16 reais

6 – Heroínas Negras Brasileiras – Jarid Arraes

Voltamos ao Brasil com Jarid: nordestina, cordelistas e escritora aprendemos em forma de cordel e com lindas ilustrações 15 histórias necessárias e lindas de heroínas brasileiras

Livros Mulheres negras para ler em 2022 - Heroínas Negras Brasileiras em 15 cordéias - Jarid Arraes
Editora: Seguinte
Valor: A partir de 23 reais

7 – Minha história – Michelle Obama

Mês 7 – Julho: Férias para algumas ….hora de por o pijama e assistir um documentário e ler um livro motivador:  Minha História, que também originou o documentário que nos mostra o lançamento do livro no streaming Netflix.

Michelle retrata diversas situações nas quais nós, mulheres negras diariamente enfrentamos: A necessidade imposta pela sociedade de estarmos num padrão; um padrão que muitas vezes não condiz com nossa ancestralidade e com nosso coração, sem contar em “pintar” mulheres fortes como raivosas ou egoístas.

Além de detalhes de sua infância, adolescência e relacionamento com Barack Obama, Michelle retrata o dia dia de uma mulher negra referência para o mundo, inspira e nos faz acreditar que não estamos sozinhas, que de alguma maneira nós, mulheres, principalmente as negras estamos conectadas, além de uma leitura leve e com muitas fotos, lemos detalhes da casa Branca, dos encontros políticos e também curiosidades vividas pela família Obama (a minha favorita, é o encontro com  Rainha!)

Livros Mulheres negras para ler em 2022 - Minha História - Michele Obama
Editora: Objetivo
Valor: A partir de 40 reais

8 – Por um feminismo afro-latino americano – Lélia Gonzalez

“Leiam Lélia Gonzalez!”, convocou a filósofa americana Angela Davis sua visita no Brasil em 2019.

Após essa convocação feita por Davis, Lélia já com vasta publicações se torna mais procurada, conhecida e finalmente louvada! Este livro traz textos produzidos de 1979 a 1994 e que marcaram diversos processos brasileiros e também o “pretuguês”. Um livro lindo e necessário!

“Eu sinto que estou sendo escolhida para representar o feminismo negro. E por que aqui no Brasil vocês precisam buscar essa referência nos Estados Unidos? Acho que aprendi mais com Lélia Gonzalez do que vocês aprenderão comigo.” ― Angela Davis

Livros Mulheres negras para ler em 2022 -  Por um feminismo Afrolatino americano - Lélia Gonzalez
Editora: Zahar
Valor: A partir de 44 reais

9 – Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus

Primeiramente, se você planejar esse livro para Outubro, necessita começar em setembro: Carolina nos dá um show de política e que tipo de governantes precisamos! Bem como, em 2022 teremos eleições decisivas para nosso país esse ano, essa inspiração é necessária.


Nascida em Sacramento, Minas Gerais, em 1914, se mudou para São Paulo em 1947, onde foi empregada doméstica e, depois passou a catar papel e outros materiais recicláveis.

Apaixonada pela leitura, via a escrita como uma forma de esquecer as amarguras da vida e da fome.

Sobretudo, Quarto de Despejo foi seu maior sucesso: 30 mil exemplares vendidos apenas na primeira edição em 1960 e traduzido para treze idiomas.

Carolina: negra, mãe solo, com pouca escolaridade e moradora da periferia. Extremamente politizada foi mais uma vítima do racismo estrutural presente em nossa sociedade e não teve todo o prestígio que merecia em vida, sempre soube que teria seus mais de 20 cadernos encontrados no lixo e com exímios detalhes da vida dura na favela: suicídio, bebida, assédio….publicados.

… A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde eu moro

Livros Mulheres negras para ler em 2022 - QUarto de Despejo - Diário de uma favelada - Carolina Maria de Jesus
Editora: Ática
Valor: a partir de 30 reais

10 – Filhos de Sangue Osso – Tomi Adeyemi

Antes de mais nada, para quem gosta de Harry Potter é uma obra e tanto, de início quero ressaltar que Tomi é uma nigeriana americana, que vive hoje nos EUA e depois de se graduar com honras em Literatura de Língua Inglesa pela Universidade de Harvard, estudou mitologia, religião e cultura africana em Salvador, no Brasil, onde ela deixa bem explicado em seus vídeos que foi a inspiração para seu livro.

Filhos de Sangue e Osso é o primeiro de uma triologia, e é contada por seus personagens:

Zélie é uma MAJI (tem magias especiais enviadas por deuses) que teve a família destruída pelo Rei e sua família; um rei que destruiu a Magia que tinham os MAJIS e todos hoje vivem na pobreza e em busca de não deixar a Magia acabar de vez, montada em Nailah seu bicho de estimação luta para sobreviver com seu pai e seu irmão Tzain.

Numa de suas negociações é surpreendida por AMARI, a princesa que viu o que o pai pode fazer com a Magia e procura ajuda.

Nesse encontro  Zélie, Tzain e AMARI tem a chance de fazer  a Magia de volta e o povo de Zelie feliz novamente.

Porém, muitos mistérios rondam essa felicidade e busca, um deles é o irmão de Amari: INAN que esconde muitos segredos e pode atrapalhar essa busca.

Além disso, este é um livro que nos remete diversas questões simbólicas de orixás, família, diversidade, opressão.

Como é uma trilogia, o final fica “meio aberto”  mas é uma fantasia escrita por uma mulher negra e que trata a questão da religião com muita delicadeza e naturalidade, principalmente onde infelizmente no nosso país, vivemos a cada dia mais cenários de intolerância religiosa.

O terceiro livro ainda não foi lançado e a previsão é para 2023 nos EUA, porém o segundo já está aí: Filhos de Virtude e Vingança! E é mara!

Livros Mulheres negras para ler em 2022 - Filhos de Sangue e Osso - Tomi Edeyemi
Editora: Fantástica/Rocco
Valor: A partir de 40 reais

11 – Minha mãe usa touca de cetim – Cintia Santos

Em sua primeira obra Cintia, juntou o desejo de ser escritora à um foto tirada por seu companheiro que representa além da maternidade, a importância da afirmação às nossas crianças negras de como elas são lindas e descendentes de reis e rainhas 🤴🏽👸🏿🤴🏿👸🏿👸🏽 cheio de representatividade, potência, amor e fofuuuuuraaaaaaaaa

Sobretudo, essa pequena obra, guia adultos e crianças a amar seus cabelos, sua origem e conhecer grandes nomes como bell hooks e Conceição Evaristo.

Sabe o mais legal? Você pode gratuitamente fazer o download, assim como, ler online direto no site da editora: https://www.letraria.net/minha-mae-usa-touca-de-cetim/

Dessa forma, o livro físico é tão lindo e tão fofo que vale a pena ter na prateleira viu!

“Ler para e com uma criança é partilhar amor, afeto, histórias, esperança e alegria”

Editora: Letraria
Valor: 25 reais

12 – As lições que eu aprendi viajando e morando na China – Joana Silva

Por fim, porém não menos importante, vamos fechar com chave de ouro nossas dicas com um livro de uma das nossas!

Jô, negra, baiana e correspondente Bitonga Travel lançou seu primeiro livro em 2021

Ao passo que, com muita leveza e paixão, nos guia para um passeio emocionante pelo país. É mais que um livro de viagens: é uma jornada profunda rumo a si mesma. Uma viagem pelo desconhecido, guiada pela intuição. Sem julgamentos ela divide com os leitores sua experiência pela China, nos transportando para uma realidade diferente.

Como ela define na sinopse é  uma viagem que nos faz mergulhar num processo de desconstrução de preconceitos e visões ocidentais

Livro - As lições que aprendi viajando e morando na China - Joana Silva
Livro – As lições que aprendi viajando e morando na China – Joana Silva
Valor: 39,90

E assim encerramos nossas dicas de 12 livros escritos por mulheres negras para ler 2022 que você deve colocar na sua listinha de desejos do ano! Conta aí, mais algum que você acrescentaria nessa lista?

Criar meu Blg pessoal até que ponto vale a pena - Bitonga Travel

Criar meu blog pessoal até que ponto vale a pena?

Bem vindes, se você é do time que ama escrever e se pergunta se criar um blog pessoal até que ponto vale a pena? Resumi alguns pontos para que você possa entender e dar algumas dicas.

Mas antes de mais nada, se você perdeu o post te convido a ler o texto – 5 motivos para você começar a escrever para blog. Agora vamos para a parte de criar um blog pessoal, será que realmente vale a pena?

Domínio e Hospedagem

Saiba que você terá mil possibilidades de fazer gratuito e sempre vai se esbarrar em alguns fatores, são eles: Domínio e Hospedagem, que é onde as empresas ganham seu dinheiro. Domínio, nada mais é que quando o site tem www.meusite.com.br ou algo do tipo www.oteusite.org é isso que faz ser o domínio. No final das contas, para ter um nome exclusivo terá que pagar.

A outra coisa é que o site deve ficar armazenado em algum lugar, ou seja, precisa ser hospedado! E aí muitas empresas vendem a hospedagem que é onde será armazenado na nuvem.

Periodicidade

Bom se você quer manter seu blog vivo, precisa pensar na periodicidade e manter. Talvez não ter a quantidade de acessos que se almeja pode causar uma desmotivação, ou seja, querendo iniciar com 1000 leitores. Mas nem sempre funciona assim. O primeiro passo é comece a publicar e à partir daí os resultados vem! Avalie depois de 3 meses, 6 meses e 1 ano e veja como está fluindo os acessos, toda flor precisa ser regada para crescer.

Métrica SEO

Bom para quem já escreve em blogs, sabe do que estou falando o famoso SEO! Mas se você não o conhece, quero te apresentar. O SEO, didaticamente falando é alguns requisitos que devem ser preenchidos para estar no ranking do google. Em breve prometo falar mais sobre, pois aqui está a cereja do bolo.

Descomplicando a vida

Logo que comecei a escrever passei por todas as etapas anteriores até encontrar alguns sites/blogs de coletivos que aceitam textos.

E foi a melhor coisa que pude ter feito! Pois, todas as vezes que entrego o material para eles, tenho a certeza que irá chegar para muitas pessoas que eu nunca imaginava. Assim como aumentar minha possibilidade de alcance.

A ideia é que esses sites já possuem uma periodicidade de publicação e já pagam tanto o domínio, hospedagem e entendem de métrica SEO. Aí é que você entra com o texto fará parte de um grupo e todos ganham.

Visibilidade com coletivos

O outro lado legal é que fazer parte de grandes blogs é que você pode usar tal informação ao seu favor! Como por exemplo, escritora do blog da Bitonga Travel, isso dá mais visibilidade para o seu nome e ao seu trabalho. Sendo assim, fica a dica que a Bitonga Travel aceita textos de mulheres negras com todos os assuntos.

Mais e aí, criar um blog pessoal vale a pena?

Tudo vale a pena quando a alma não pequena! Mas sugiro começar a escrever, o primeiro passo, envie e para alguns blogs e faça o teste. Outra dica é guarde esses textos e quando criar o seu blog pessoal você já terá muito conteúdo já pronto!

E aí, sanou as dúvidas? Espero que este post tenha ajudado a sanar algumas dúvidas aproveito para deixamos o convite a mulheres negras com qualquer conteúdo que envie para nós por e-mail bitongatravel@gmail.com . Assim como, se quiser saber mais de como produzir textos, converse comigo no Instagram – Rebecca Aletheia.  

Anticoncepcional na Mala de viagem - perrengues de mulheres viajantes

Anticoncepcional na mala de viagem: perrengues de mulheres viajantes!

Bem vidas, me chamo Rebecca Aletheia e gostaria de trazer alguns relatos da importância de ter anticoncepcional na mala de viagem, evitando assim perrengues e desconforto à mulheres viajantes.

Sou uma viajante solo na maioria das vezes. Sim, nós mulheres temos prazeres, conhecemos pessoas incríveis, outras nem tanto e rola aquele sexo. Mas infelizmente nem tudo são flores e a camisinha pode estourar ou as vezes ela nem aparecer neste momento.

Gostaria de compartilhar histórias e relatos de mulheres sobre os perrengues e vexames desnecessários de viajantes que encontrei na estrada.

Como pedir pílula do dia seguinte em francês?

Era Paris, a viagem dos sonhos assim como o homem perfeito para a ocasião de amar e ser amada. Mas infelizmente a camisinha estourou… No dia seguinte, cada um por si, este problema só cabia a mulher resolver. Ele não falou nada, muito menos perguntou ou ofereceu apoio.

Procurou no google como se fala e escreve pílula do dia seguinte em francês, deu print de tela e foi à farmácia. Esperou ser chamada pela balconista mulher, mas quem à chamou foi um homem, tentou disfarçar que não queria ser atendida, e ele insistia.

Logo que a balconista mulher ficou livre ela correu para ser atendida por uma mulher querendo ser acolhida e entendida. Mostrou o print de tela de que queria uma pílula do dia seguinte e adivinha? A balconista gritou para a farmácia toda o pedido. Sem saber onde enfiar a cara, comprou a pílula e sumiu, na certeza que ninguém, mas com a certeza que foi exposta a um vexame.  

Pílula Vencida

A milhas e milhas distante do seu país e das mil estórias que pode acontecer com uma viajante, a camisinha ficou dentro. Mais uma vez o problema parece não ser do homem, esse problema é apenas da mulher.

Sendo quase 72h para encontrar a pílula do dia seguinte, era 68h após o ato e ela só queria uma pílula. Conseguiu uma farmácia, já sabia falar o nome na língua local, eis que quando entrou no carro pronta para tomar a pílula se atentou que estava vencida. Sendo assim, voltou correndo para a farmácia e a resposta do balconista foi: – Desculpe só temos vencida, não vendemos muito esse medicamento por aqui. Em um mix de medo e incertezas, tomou a pílula e pediu muita proteção ao corpo e ao útero para não engravidar.

Neste país não se vende pílula

O subtítulo já diz tudo e essa foi a resposta ouvida no balcão da farmácia! O desespero, o choro de uma mulher por 30 dias sem saber o que esperar daqueles próximos meses. Na proteção de Obá, nada lhe aconteceu!

Kit PREEP na mala com Medo de violência pela estrada

Em contrapartida, em uma das minhas viagens, tive muito medo de violência sexual e uma amiga me ofereceu um kit de emergência, chamado PrEP caso alguma coisa acontecesse. O kit PrEP de profilaxia pós exposição sexual que alguns países possuem gratuitamente após qualquer exposição sexual consentida ou não. Que ponto chegamos, estava realmente com muito medo, você tem noção disso?

No momento em que poderia levar, roupas, maquiagem, biquini você dá espaço para frascos de medicamentos prevendo e supondo uma possível violência que pode te acontecer na estrada. E graças a Deus, nada me aconteceu, infelizmente alguns medicamentos estragaram, era muito tempo tomando sol e sem o correto armazenamento.

Por algumas fronteiras fui questionada e julgada pela medicação que levava na mala se eu estava doente, porque usava tudo aquilo de remédios.

Anticoncepcional na mala de viagem da viajante

São por essas e várias outras histórias e algumas delas trágicas por abuso sexual que digo à mulheres viajantes a importância de levar pílula do dia seguinte na mala de viagem. Porém, também ciente de que não é só da gravidez que temos que ter medo, são várias outras doenças sexualmente que estamos em risco.

Assim como, trago também a reflexão de que encontramos poucos homens parceiros à ponto de se responsabilizar e saber que o corre pela busca da pílula do dia seguinte também é dele. A responsabilidade afetiva tem faltado muito, na hora de dividir o valor, pagar pela pílula, perguntar como ela se sente, está com a mulher após o ato é necessário.

Esses e outros perrengues, violências e sufocos não nos compete!

Por fim, de todas as culpas que já temos essa não é nossa, e com o objetivo de minimizar mais um stress neste momento exaustivo, uma sugestão é: leve anticoncepcional na mala de viagem.

Leia também… 5 Motivos para viajar sozinha na própria cidade.

5 motivos por que você deve escrever para blog - Bitonga Travel

5 motivos – por que você deve escrever para blog?

Provavelmente já passou pela sua cabeça escrever para blog, mas ainda precisa de alguns motivos para começar? Se a resposta é sim, você está no lugar certo! Quero compartilhar alguns motivos para escrever para o blog, são eles:

1 – Ficará para a eternidade!

Quando eu digo ficará para a eternidade, vai depender do site. Mas, sim o blog terá uma vida útil mais longa. Infelizmente hoje as redes mais usadas como Instagram, a vida útil do assunto é muito curta. Por exemplo, sabe aquela postagem incrível que você fez a 1 ano atrás, você consegue localizar de imediato?

Pois bem, escrevendo para um blog é possível você ir ao google e fazer a busca facilmente e encontrar.

2 – Alcance de pessoas interessadas no seu conteúdo

Como dito anteriormente, nos preocupamos muito com seguidores e muitas as vezes o que escrevemos nem é notado no Instagram ou qualquer outra rede social. No blog as pessoas que fazem a busca ou recebem o artigo estão interessadas em ler sobre o tema.

3 – Escrita simples

Se escrever é o seu desejo, mas o medo de errar e não ter uma escrita técnica, saiba que atualmente busca-se escritores com escrita simples! Sim, você pode escrever e deixar com que as coisas aconteçam e flua de uma maneira mais dinâmica sem ter aquelas regras de ABNT….

4 – Mínimo de palavras

Para poder escrever para um blog você precisará de no mínimo 300 palavras, ou seja, melhor impossível, não é mesmo? Sim o texto só precisará ter 300 palavras para ser considerada elegível para o blog.

Bom por hora, é isso! Espero que tenha gostado desses 4 motivos para escrever para blog e se tornar literalmente o que mais temia, blogueira real!

E aí gostou dessa dica, me siga no Instagram Rebecca Aletheia e vamos conversar sobre, será um prazer te ajudar nesse processo de escrita para blog.

Leia também… O que fazer em Olinda Pernambuco em 1 dia.

5 Motivos para começar a escrever para Blog - Bitonga Travel

5 Motivos para você começar a escrever para blog

Quais seriam os motivos para você escrever para blog? Provavelmente já passou pela sua cabeça escrever para blog, certo? E uma das mil coisas que você pensou foi: vou fazer o meu blog e começar a escrever, certo? Se a resposta foi sim, aqui está super dicas para você começar a escrever para blog.

Sendo assim, bem vindes e em primeiro lugar vou me apresentar, me chamo Rebecca Aletheia e escrevo para blog desde 2019. De lá para cá tem sido incrível compartilhar minhas vivências de viagem, assim como escrever vários outros temas. Se você também tem ess a vontade gostaria de te mostrar o caminho.

Sendo assim, gostaria de te dar 5 bons motivos para escrever para o blog.

1 – Ficará para a eternidade!

Quando eu digo ficará para a eternidade, vai depender do site. Mas, sim o blog terá uma vida útil mais longa. Infelizmente hoje as redes mais usadas como Instagram, a vida útil do assunto é muito curta. Por exemplo, sabe aquela postagem incrível que você fez a 1 ano atrás, você consegue localizar de imediato?

Pois bem, escrevendo para um blog é possível você ir ao google e fazer a busca facilmente e encontrar.

2 – Alcance de pessoas interessadas no seu conteúdo

Como dito anteriormente, nos preocupamos muito com seguidores e muitas as vezes o que escrevemos nem é notado no Instagram ou qualquer outra rede social. No blog as pessoas que fazem a busca ou recebem o artigo estão interessadas em ler sobre o tema.

3 – Escrita simples

Se escrever é o seu desejo, mas o medo de errar e não ter uma escrita técnica, saiba que atualmente busca-se escritores com escrita simples! Sim, você pode escrever e deixar com que as coisas aconteçam e flua de uma maneira mais dinâmica sem ter aquelas regras de ABNT….

4 – Mínimo de palavras

Para poder escrever para um blog você precisará de no mínimo 300 palavras, ou seja, melhor impossível, não é mesmo? Sim o texto só precisará ter 300 palavras para ser considerada elegível para o blog.

5 – Monetize

Diariamente, busca-se escritores de blog. Muitos sites precisam de conteúdos e buscam escritores dos quais é possível monetizar e incrementar a renda. Tudo vai variar da quantidade de página, do conteúdo e tempo de envio do material.

Bom por hora, é isso! Espero que tenha gostado desses 4 motivos para escrever para blog e se tornar literalmente o que mais temia, blogueira real!

E aí gostou dessa dica, me siga no Instagram Rebecca Aletheia e vamos conversar sobre, será um prazer te ajudar nesse processo de escritora de blog.

5 Dicas de viagem para aproveitar o máximo Manaus – Amazonas

Gente, queria compartilhar com vocês o meu relato de viagem e 5 dicas incríveis de Manaus – Amazonas. Caso você ainda tem dúvidas sobre conhecer lugares exóticos no Brasil, com toda certeza do mundo você vai se apaixonar  e querer visitar

Teatro municipal de Manaus - Amazonas Gislaine Cruz
Teatro municipal de Manaus – Amazonas Gislaine Cruz

Essa é a trilionésima vez que visito Manaus, cada viagem proporciona um momento único e vivo uma experiência diferente. As paisagens e o clima mudam constantemente e a cada segundo a natureza trás uma paisagem ou uma surpresa diferente.

Aproveitei o final pra fazer um tour por Manaus e também conhecer Presidente Figueiredo, por isso gostaria de compartilhar algumas dicas

Gislaine Cruz - MAnaus Amazonas
Gislaine Cruz – Manaus Amazonas

Locomoção

Fiz o passeio  por conta própria junto com mais umas amigas, isso possibilita uma  uma redução nos custos bastante significativa e também maior autonomia, mas caso esteja sozinho os passeios variam de 70 a 270 reais tudo depende dos passeios que você deseja;


Presidente Figueiredo

tem centenas de cachoeiras e paisagens para serem exploradas por isso se programe antes e defina certinho os roteiros e locais que quer visitar;

Mesmo sendo uma cidade turística, muitas pessoas não conhecem os lugares ou atrações famosas, além disso, existe uma certa  oscilação de sinal de internet e pouca oferta de locais com wifi;

Pôr do sol - Manaus Amazonas por Gislaine Cruz
Pôr do sol Manaus – Amazonas por Gislaine Cruz

Alimentação

um almoço custa em media 25 por pessoa e existem diversos locais oferecendo a banda de tambaqui por 60 a 80 reais para 4 pessoas;

Clima

O Amazonas muda muito constantemente, por isso pesquise antes sobre as características do mês que você irá, pois na seca você terá belezas que a cheia esconde.

Gislaine Cruz em Manaus - Amazonas
Gislaine Cruz em Manaus – Amazonas

Por fim, espero que tenha gostado dessas dicas de viagem por Manaus, assim como te ajudado!

Quer saber mais?

Quem quiser mais saber mais dicas ou acompanhar as minhas aventuras me chama aqui ou no instagram: https://www.instagram.com/gislaineh.cruz/

Baixe agora Planner 2022 organize e alcance os seus objetivos

Baixe agora Planner 2022 – Organize-se e alcance seus objetivos!

Sempre é tempo para se organizar e ter um lindo Planner ou o famoso planejador de atividades que pode ser diário, semanal ou mensal/anual, sendo assim, a Bitonga Travel para facilitar a sua vida lança o seu primeiro Planner 2022, baixe agora!

Planejando o dia

Se você é do tipo de pessoa que precisa planejar o seu dia para ter bons resultados, este é o planner ideal! Você pode colocar suas metas do dia e ir executando e ao final fazer o seu balanço diário. Então já sabe, vai fundo!

Planejamento Semanal

Talvez planejar diariamente possa ser muita coisa, nesse sentido, há quem prefira o planejamento semanal. O que sinceramente é ótimo para lembrar o que deve fazer das suas atividades rotineiras e não perder os grandes eventos da semana.

Planejamento – Mensal/Anual

Para quem procura aquele planner mensal/anual de 2022, baixe aqui para poder ter em uma visão mais global de tudo que tem que fazer no mês, meses e ano, aqui é uma alternativa. Aliás, esse planner não exclui ter cada um dos outros já citado, muito pelo contrário, é possível usa-los juntos.

Planejamento de Finanças

Então, se estamos falando de planejamento e viajantes que somos, não podemos deixar de falar de planejamento de finanças! Sendo assim, como um bônus dessa postagem de planners, deixamos aqui esse planejamento as finanças. Um espaço onde você poderá fazer suas anotações de ganhos, investimentos e aquele dinheiro que você conseguiu guardar e que vai ser muito útil para a realização de vários outros projetos.

Planner 2022 por Marina Martinz

Sob o mesmo ponto de vista quando o assunto é planejamento, a produtora de conteúdo Marina Martinz, aquela mulher visionária que entende muito sobre marketing de conteúdo para progredir sem surtar! Assim como, quando o assunto é planejamento e foco no Império à longo prazo. Sendo assim, a Marina compartilhou sua preciosidade de Planejamento para não passar apuros. Caso queira entender melhor, entre em contato e tenha um apoio personalizado de como começar essa vida baseaada em planejamento e metas.

E aí gostou?

Espero que tenham gostado desses planners , feito com muito carinho? Desejamos que suas metas possam ser alcançadas. Compartilhe esse planner para que mais pessoas possam organizar suas vidas!

Por fim, lembre-se, planejamento é parte do processo e aprende-se com o hábito, só vai!

Podcast viajar Colômbia Bitonga Travel viajar Colômbia- Arte de Julia Motta

3 Episódios Podcast para escutar e viajar pela Colômbia

O melhor Podcast de viagem de todo o mundo – Bitonga Travel – tem 3 episódios deliciosos para viajar e conhecer a Colômbia de uma forma audível. Daniela Romão e Rebecca Aletheia são as podcasters que comandam essa viagem.

Em primeiro lugar, saiba que o coletivo de mulheres negras viajantes latinas americanas, caribenhas e africanas de países lusófonos, tem um Podcast incrível com muitas dicas de viagens. Todas as quarta-feira é possível encontrar episódios disponíveis em todas as plataformas digitais. Então, pensou viagem corre pro Podcast da Bitonga Travel, 100% produzido por mulheres negras viajantes.

Assim como, já falamos compartilhamos 7 destinos do continente Africano contados no Podcast da Bitonga Travel.

Mas o destino de hoje é Colômbia então vamos focar nele, se não vamos querer falar de um milhão de destinos e possibilidades.

#5 Sr. & Sra. Browns – San Andres – Colômbia

Antes de mais nada, quem ama uma históira de amor e casal preto viajando levanta a mão? Aquele casal para se apaixonar, Eloah brasileira e Jhon americano, se conheceram o Brasil, com uma linda história de amor! Assim como, não podiam deixar de ter uma lua de mel dina em território colombiano. O destino que viajamos com o casal foi San Andres, muitas descobertas de cultura, povos, similaridades e uma gastronomia incrível de dar água na boca, não é mesmo John? Vai perder? Aperta o play!

#8 Juh Oliveira – Cartagena e Palenque – Colômbia

Em contrapartida, Juh Oliveira, estudante de turismo encarou a viagem de intercâmbio pela Universidade para a Colômbia. Assim como, teve a oportunidade de viajar por Cartagena e Palenque, e o melhor com a galera que entende muito de turismo e são profissionais da área, ou seja, impossível dar ruim com essas dicas, não é mesmo?

#8 – Juh Oliveira – CArtagena e Palenque – Colômbia

#35 Danielle Marques – Medelín – Colômbia

E por fim, partiu Medelín? Assim como Juh Oliveira, Danielle Marques é do time das mulheres . Se aventurou em uma viagem de intercâmbio de línguas logo após, sua demissão e se apaixonou pela Colômbia. Nesse meio tempo, trancou a faculdade e em menos de 1 mês já estava neste novo destino onde ficou 6 meses. Se precisa de um empurrãozinho para se jogar, esse episódio é inspirador!

#35 Danielle Marques – Medelín – Colômbia

Conta pra gente, você já foi para a Colômbia ? Qual destino você gostaria de ouvir por aqui?

Desse modo, esperamos que estes 3 episódios do Podcast da Bitonga Travel possam te trazer muitos gatilhos para viajar pela Colômbia. Em contrapartida, se ainda não é a hora, que possa ter servido para conhecer lugares nunca imaginado de uma forma audível!

Certificado Internacional de Vacinação - Como tirar - Bitonga Travel

Certificado Internacional de Vacinação como tirar?

Vai viajar e precisa do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) e aí, como tirar? Recentemente foram publicados os textos: Documentos importantes para levar na mala de viagem e o outro texto, Países que exigem a vacina de Febre Amarela. Mas a pergunta que não quer calar, como tirar o Certificado Internacional de Vacinação?

Gratuito

A primeira coisa que você deve saber é GRATUITO, ou seja, não precisa pagar nada por isso!

Onde tomar a Vacina

Muitos postos de vacinação disponibilizam essa vacina mediante comprovante de viagem, caso não seja uma região endêmica. Como a Febre Amarela também é uma doença endêmica no Brasil, talvez você já tomou! Mas, vale lembrar que o seu cartão de vacina não serve pra viagem, ok?

Aeroportos Internacionais Brasileiro

Se você tem seu cartão de vacina brasileiro ao ir no aeroporto Internacional na sala da ANVISA, isso mesmo, existem essas salas e fazer a solicitação. Sai na hora, o risco de fazer no dia a viagem é que tudo pode acontecer, a sala estar fechada, ter fila, estarem ocupados… Enfim, planeje para não ficar na mão.

Postos de Vacinação Credenciados com emissão do cartão

Bom, falando de SP existem 3

Procure o posto de vacinação credenciado mais próximo da sua casa, realiza a vacina e eles já emitem o cartão internacional de vacinação, são eles:

Hospital das Clínicas – (11) 2661-6392 8h as 16h (2ª a 6ª)

Hospital Emílio Ribas – (11) 3896-1366 / 3896-1499 das 8h as 17h (2ª a 6ª) e Sábado 8h 15h

Unifesp (11) 5576-4993 8h-16h (2ª a 6ª)Para quem não está em SP

Mas para quem não está em SP, deixo aqui a lista do Brasil inteiro que é possível conseguir a vacinação e o certificado, mas ligue e se informe antes.

Certificado via Internet

Quem já tem a vacina, e só quer a emissão também é possível solicitar o certificado pela internet – Click aqui! Após todo o processo você receberá o seu cartão de vacina por e-mail.

Espero que essa dica tenha sido valiosa e te ajudado à emitir o seu Cartão Internacional de Vacina, assim como tomar a vacina.

Por fim…

Me siga pelo Instagram e tenha acesso a dicas incríveis de viagem – Rebecca Aletheia.

Viagem Internacional Documentos Obrigatórios de levar na Mala - Bitonga Travel

Viagem Internacional, documentos obrigatórios de levar na mala!

Planejando sua viagem Internacional e com muitas dúvidas dos documentos que são obrigatórios levar na mala, certo? Bom, sendo assim deixarei aqui alguns deles:

Cartão Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP

Pra quem é viajante, caderneta de vacina nunca foi novidade, não é mesmo? Mas atente-se, pois muitos países – 125, exigem a obrigatoriedade no check-in ou na fronteiras o Cartão Internacional de Vacinação com a comprovação da vacina de Febre Amarela!

Com dúvida, se o país que você irá viajar exige essa vacina? Leia aqui no Post – Países que exigem Vacina de Febre Amarela.

Leia também: Certificado Internacional de Vacinação – Como tirar?

Cartão de Vacina COVID-19

Tudo muito novo sobre o Cartão de Vacina COVID-19/Passaporte COVID, enfim, porém vale lembrar que muitos países já não estão exigindo o teste Covid, apenas o cartão de vacina!

É possível ter o Passaporte de Vacinação contra Covid-19 na língua Inglesa e Espanhola através do aplicativo do Conect-Sus. Uma super dica é, tenha esse cartão em formato impresso e miniatura pra caber na bolsa, carteira, capinha do celular…

Declaração de Saúde do Viajante

Alguns países tem pedido um cadastro de saúde on-line que deve ser preenchido no máximo 24h ou até 1 hora antes de chegar ao país de destino, informe-se antes de chegar no aeroporto! No balcão de embarque irão te exigir, ou seja, não te deixarão embarcar sem isso.

Assim como, uma outra dica importante é que ao retornar ao Brasil também tem sido solicitado o preenchimento desse formulário de saúde. Sendo bem sincera, as vezes pedem, as vezes não… Deixo aqui o Link!

RG

Para quem for viajar pela América Latina, em muitos países não é preciso passaporte a maioria dos países aceitam o RG, ou seja, carteira de habilitação não é RG! Vale lembrar que os países: Venezuela, Guiana, Guiana Francesa exigem o passaporte, pasmem!

Cópia Plastificada do Passaporte

Uma dica pessoal e que acho fundamental e vai te ajudar muito na vida de viajante. Tenha uma cópia plastificada em miniatura da página 2 e 3 do passaporte e se já tiver o visto do país de destino, inclua na plastificação. Parece bobagem, mas andar com passaporte é o maior perigo de qualquer viagem. Tudo pode acontecer, roubo, molhar, rasgar…

Cartão de Crédito

Leve consigo no mínimo 1 cartão de crédito! Dependendo do que você irá fazer alguns lugares vão pedir cartão de crédito pra reservas e tudo mais, Booking.com por exemplo. Mesmo que vc pague no hotel eles vão te pedir um cartão de crédito para reservar a compra.

Uma outra dica que pode parecer óbvia, mas não é, desbloqueie o cartão antes da viagem!

Dinheiro Local

É possível trocar dinheiro de muitos países direto no Brasil, ou seja, existem casas de câmbio que fazem isso. Dependendo do país onde o cambio seja estável, considero importante chegar com um pouco do dinheiro do país.

Dependendo do destino a exaustão tomara conta, casas de câmbio com fila e se der sorte de encontrar casas de câmbio dependendo da hora de chegada do voo.

Seguro Viagem

Sempre digo, o seguro morreu de velho, frase de vovó, mas que faz muito sentido, só quem já passou perrengue em viagem por questões de saúde que sabe a importância de ter um, assim como alguns países fazem a exigência do seguro para a entrada no país.

O mais legal é que nós da Bitonga Travel, conseguimos te dar 5% de desconto em qualquer seguro na Seguros Promo, basta usar o cupom BITONGATRAVEL5 ou o Link vai perder?

[seguros_promo_shortcode theme=”card-large” ideal_para=”6″ ideal_para_lbl=”América do Norte” /]

Bom, acho que por hora é isso! Gostou dessas informações sobre Viagem Internacional e documentos obrigatórios?

Por fim, te convido a fazer parte do meu Instagram e ter dicas incríveis de viagem, segue lá – Rebecca Aletheia!

Afroturismo ACUPE - Terra Quente

Acupe – Terra quente! Conheça esse destino de Afroturismo

Gostaria de compartilhar um pouco o quão rico de cultura é Acupe – Terra quente, um destino de afroturismo, impossível de se apaixonar.

Leia também: Afroturismo no Brasil: 6 Agências e Roteiros Comandados por Mulheres Negras

Em primeiro lugar é importante destacar que Acupe é um distrito de Santo Amaro da Purificação formado por uma comunidade quilombola banhada pela Baia de Todos os Santos. Nessas terras viviam também povos indígenas e inclusive foram eles que batizaram a região de Acupe – terra quente.

Esse distrito é riquíssimo em manifestações culturais que quero contar. Mas não posso começar sem trazer aqui uma lenda!

Alguns moradores contam que na região vivia um senhor de engenho falido e que para reconquistar o sucesso recorreu a um de seus escravizados famosos por praticas espirituais.

Ficou então combinado que o senhor de engenho sacrificaria a vida de escravizados rebeldes como oferenda a Icu – orixá responsável por tirar o sopro da vida.


Esses corpos eram enterrados atrás do engenho e em cada cova era plantado um pé de bananeiras. Os locais afirmavam que ao cortar qualquer bananeira era possível ver o sangue dos escravizados que foram mortos.

Logo o senhor de engenho ficou sem escravizados para oferecer como sacrifício e então Icu lançou uma grande praga sob o engenho e ordenou a morte de muita gente no mês de agosto.


Com medo, a comunidade pediu aos espíritos bons que saíssem as ruas em julho para afastar os espíritos ruins e assim proteger a comunidade dessa grande tragédia.

Com base nessa história, muitas manifestações culturais nasceram, principalmente no mês de julho.
E ai, bora acompanhar esse afroturismo e aprender mais sobre Acupe – Terra quente?

O NEGO FUGIDO

NEGO FUGIDO- Afroturismo Acupe - Terra quente
NEGO FUGIDO- Afroturismo Acupe – Terra quente arte de Laynara

Uma das manifestação que ocorrem nos domingos do mês de julho é o Nego Fugido, acredito que seja uma das mais importantes da região, pois se trata de um teatro de rua onde adultos e crianças participam todos os anos.

É uma herança oral, um legado da ancestralidade deixado para a comunidade de Acupe. Algo único de se ver! Que acontece a centenas de anos.

Como contei antes, a cada vida sacrificada pelo senhor de engenho, era plantado um pé de bananeira e caso cortassem essa bananeira, era possível ver o sangue dos escravizados mortos.

Essa manifestação parte daí! Pois as roupas criadas são feitas com as folhas dessas bananeiras e por isso tem um caráter espiritual muito forte.

Nesse teatro de rua, 25 pessoas interpretam:
– As “negas” – crianças de calção branco, com o rosto pintado de preto e a boca de vermelho que representam o sangue derramado nas fugas e pedem dinheiro para a plateia para comprar suas cartas de alforria.
– O caçador – este com a saia de palha de bananeira, o restante da roupa feita de couro e cabaças  e o “sangue” escorrendo pela boca persegue as negas e as captura
– O capitão do mato que com o chicote na mão impõe respeito e ordena a venda das negas capturadas
– O Rei – que tem a carta de alforria

Toda a interpretação acontece na rua ao som de muitos cantos em ioruba e atabaque.

As Caretas de Acupe

As Caretas de Acupe - Afroturismo
As Caretas de Acupe – Afroturismo

Existe ainda mais uma lenda: As Caretas de Acupe.

Após lançarem a praga por Icu em toda região do engenho, a comunidade com muito medo pediu aos bons espíritos que aparecessem e espantassem os espíritos ruins que trariam a morte ao local.

Então, durante todos os domingos do mês de julho é possível ver grandes caretas passando pelas ruas.

Assim como, outras pessoas contam que a origem dessa manifestação são as antigas festas de máscaras carnavalescas trazidas pelos portugueses para a região.

Com essa influência, as pessoas escravizadas fizeram sua própria festa de máscaras que foi apreciada pelos senhores da “elite”. Que chegou a ser ter a sua permissão justamente com a festa principal.

Uma última teoria conta que um único escravizado fez sua máscara para participar as escondidas na festa do seu senhor de engenho. Ele brincou tanto e entreteve os convidados que ninguém chegou a perceber que estava faltando uma pessoa na senzala e assim conseguiu fugiu sem ser reconhecido.

Independente das especulações, essa manifestação ocorre até hoje e é linda! Encantadora! Essas máscaras são feitas de papelão e tendem a ser bem assustadoras!

Conheça Acupe

Grupo experiência de viagem Raizes Salvador e Recôncavo 2022 com Laynara - Afroturismo
Grupo experiência de viagem Raizes Salvador e Recôncavo 2022 com Laynara – Afroturismo

Acupe é uma terra incrível e cheia de segredos, esses que contei aqui são só alguns deles. Mas para conhecer de verdade nós precisamos conhecer os verdadeiros protagonistas desse movimento, precisamos conhecer as pessoas que moram nesse lugar e se esforçam durante o ano inteiro para manter a historia viva.

Sendo assim, te convido à essa viagem de Afroturismo, visitando Acupe – Terra Quente e toda a região, garanto que você irá se surpreender!

Assim como fazer parte do nosso grupo de viagem e para conhecer essa cultura mais de perto em 2022, corre para saber mais e me chama no Instagram! (@laynara.afroindigena.tur) Pois, as vagas para a viagem em grupo RAÍZES são muito limitadas.

Leia Também:

6 Lugares para fazer bate-volta ao redor de Salvador

Laynara - Imersões culturais Afroindigena

Laynara Imersões Culturais

Compartilho alguns fatos e alguns saberes que acredito que fazem parte da nossa história afro-indígena e que precisam ser aprendidos, relembrados e mantidos vivos.

Onde ver o Nascer do Sol no Rio de Janeiro - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Onde assistir o nascer do Sol no Rio de Janeiro?

Se você é amante de do Sol e o seu nascer é uma paixão, deixo aqui uma listinha básica de 6 lugares onde assistir e contemplar este espetáculo Solar no Rio de Janeiro. Mas antes, deixo aqui o meu Instagram para saber dicas incríveis de viagem > Rebecca Aletheia

Mirante Dona Marta

Mirante Santa Marta vista do Nascer do Sol - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Mirante Santa Marta vista do Nascer do Sol – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Para chegar no Mirante Dona Marta, saindo do centro, vai dar em torno de uns R$15 a R$20,00 pelo UBER no máximo. Bom considerando que você é preto e pedir um uber/taxi esse horário da manhã pode ser meio chato e um pouco complicado, por isso coloque nome do hotel que você está como referência pra pedir o uber, tá?

5:54 o sol se nasce amanhã, então chegue por lá umas 5:30 no máximo… Do flamengo é uns 22 minutos então 5h tu já tem que estar dentro do carro. 5:54 quando o sol já vai estar bem brilhante.

Quando chegar o carro lá em cima é uma entrada do lado direito, quando vc for embora, siga pelo estacionamento até o fim que vc vai dar no heliponto que vale a vista!!!

Uma dica… se for cara de pau, pede uma carona pra quem estiver descendo, talvez os uber não vão subir pra te buscar e o celular por ali a comunicação é péssima!

Se você é louco por natureza umas 7h da manhã que você vai ir embora de lá…. vale cada minuto pensar na vida por ali!!!

Posto 6 Copacabana

Onde ver o Nascer do Sol Rio de Janeiro - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Onde ver o Nascer do Sol Rio de Janeiro – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Contemplar o nascer do Sol no Posto 6 de Copacabana também é uma pedida! Vale muito à pena, leve a canga e desfrute.

Vista Chinesa

Vista Chinesa RJ - Foto arquivo do Parque Nacional da Tijuca
Vista Chinesa RJ – Foto arquivo do Parque Nacional da Tijuca

A Vista Chinesa fica na Estrada Dona Castorina, dentro do Parque Nacional da Tijuca, no bairro Alto da Boa Vista.

Como chegar: Precisa ir de carro, os aplicativos de carro te levam, porém é a mesma dica de ida do Mirante Santa Marta.

Praia Vermelha

Praia Vermelha - Rio de Janeiro - Foto arquivo pessoal Rebecca ALetheia
Praia Vermelha – Rio de Janeiro – Foto arquivo pessoal Rebecca ALetheia

Ao lado Pão de Açúcar a Praia vermelha bem intimista e muito frequentada por Cariocas tem um lindo nascer do sol, assim como um local propício para atividades esportivas aquáticas pela manhã por ter o mar bem calminho.

Museu do Amanhã

Museu do Amanhã - RJ - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Museu do Amanhã – RJ – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Localizado na Praça Mauá no Rio, também é possível contemplar um belíssimo nascer do sol e depois aos arredores.

Espero que você tenha gostado dessas dicas de Rebecca Aletheia, me conte depois como foi e onde é o seu lugar favorito para assistir o nascer do Sol no Rio de janeiro.

5 movitos para viajar sozinha na própria cidade

5 motivos para viajar sozinha na própria cidade

Retomando o #PassagemPraUma, conversamos sobre: “Viajar sozinha na própria cidade” e o papo rendeu!
E confesso, que ás vezes estou mais fora do que na minha própria cidade e aí tem lugares que acabo não conhecendo.

É interessante, além do “onde”, também observar o “como fazer” e assim as ideias vão aparecerendo. Acredito muito na personalização do rolet, o quanto podemos pegar ideias diferentes e transformar em algo próprio pra nossa caminhada.

Então, eu Pamela Rocha, compartilho algumas ideias, aí escreva aqui no comentários algumas das suas e vamos fazer uma bela troca?

Com a flexibilização e aumento de pessoas vacinadas, uma das muitas alternativas para retomar as saídas ou começar novas experiências de forma segura, é viajar pela própria cidade.

Antes de dizer que tô viajando (eita trocadilho), umas das ideas que mais defendo é:

“O IMPORTANTE É IR!” Assim como, já abordado no texto da Karina do Viajar é o motivo – Viajar é ir e qualquer lugar pode render momentos incríveis!

E isso inclui viajar na própria cidade. E eu te explico por quê:

1 – (Re) conhecer o entorno

Muitas vezes, com a correria do dia a dia, acabamos por não conhecer o quem tem de interessante em nossa própria cidade. Mas só conhecer, mas valorizar.

2 – Fazer saídas de curta duração

É um bom recurso, porque se houver algum desconforto em ficar sozinha, não está longe para voltar para casa. Tentar ficar o tempo que der ou deixar a experiência para outra ocasião e chamar uma companhia Tudo ao seu tempo!

3 – Ajudar a ganhar mais confiança

Para muitas pessoas sair sozinha é um desafio e tanto, então vamos com calma! Pode começar com saídas curtas, (dica 1). Quanto mais saídas, mais a confiança cresce para fazer outras coisas, explorar outros lugares e muito mais!

4 – Perceber seus gostos

Museus, barzinho, show, parques, lugares calmos ou de movimento: O que você gosta mais?

Saídas em grupo podem influenciar nossos gostos. Tudo bem, sem problemas! Mas este momento solo permite saber o que você curte de verdade. E pode ser surpreendente!

5 – Testar sua organização

Esse é o momento de testar para perceber o que puder e quais suas preferencias: tipos de bagagem, peso de bagagem, se acostumar com app de mapas usando as ruas da cidade.

Experimentar errar e acertar faz parte da vida!

E aí bora experimentar viajar sozinha pela própria cidade? Ajudou, então já sabe compartilhe para ajudar mais pessoas.

Pamela Rocha - Rolet da Pam

Pamela Rocha

📍 Sorocaba (não o cantor)
🌎 Viagens, passeios e ideias.
✊🏾 Faça seu rolet, o importante é ir!

O que levar na Trilha de 1 dia - Débora Pinheiro

Trilha de 1 dia: super dica do que levar na mochila!

Alôoo amigos que querem começar a fazer trilhas fica aqui algumas dicas do que levar para trilha de 1 dia. Em primeiro lugar, gostaria de me apresenta, me chamo Débora Pinheiro, sou guia de turismo e amo trilhas. Para mim é sempre uma paixão poder trilhar e realizar travessias.

Antes de mais nada, gostaria de relembrar o texto feito pela Natasha – Localiza021 que fala muito sobre auto sabotagem quando o assunto é trilha, vale a pena ler!

Faça trilhas a sua mente está te sabotando sem você perceber!

Sendo assim, se você nunca fez trilhas deixo aqui algumas dicas do que levar para realizar essa atividade:

Calçado confortável

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
➡️ Utilize um calçado confortável e aderente ao solo (pode ser tênis ou bota de trilha), nunca use um calçado novo na trilha porque isso pode machucar demais os pés; ⠀⠀⠀⠀⠀

Alimentação e hidratação⠀⠀⠀

O que levar em Trilha de 1 dia por Débora Pinheiro
O que levar em Trilha de 1 dia por Débora Pinheiro


➡️ Você pode montar um lanchinho com frango ou peito de peru, alface, tomate e cebola. Levar barrinha de cereal, o chocolate snickers ,frutas como maçã, doce de banana (conhecido como bananinha).

Pense em lanches práticos, ou seja, que recarregarem sua energia.

Não esqueça de levar água (costumo levar 1,5 mas bebo pouca água) e quem gosta de bebidas isotônicas, vale levar também.

Acessórios

➡️ Bandana, viseira e óculos escuro;⠀

Kit Higiene⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

➡️ Repelente, protetor solar e labial e desodorante; ⠀

Kit Emergência

⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
➡️ Remédios, esparadrapo, papel higiênico, canivete, pinça e cobertor de emergência;

Eletrônicos

➡️ Gosto muito de fotografia e utilizo sempre minha Gopro nas trilhas, além do celular e levo sempre o Powerbank/carregador portátil, para não ficar na mão. E antes de fechar a mala, não posso me esquecer de dizer, para levar uma lanterna.⠀⠀⠀

Dicas Extra

Débora Pinheiro Trilha com Cachoeira
Débora Pinheiro Trilha com Cachoeira


Se a trilha for para uma cachoeira: leve uma toalha de rosto ou toalha de microfibra, assim não ocupa muito espaço na mochila.

Não esqueça de levar chinelos, assim se seu calçado molhar você pode voltar para casa de pés secos .⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

Você trilheiro, o que mais tem na sua mochila e que não pode deixar de levar em trilha de 1 dia?

Por fim, gostaria de te convidar para ouvir o Podcast da Bitonga Travel, que participei falando dessas e mais dicas. Assim como, te convido para que possa me seguir nas redes sociais – Debora Pinheiros, e também conhecer o meu trabalho de guia.

Podcast Bitonga Travel – Travessia com Débora Pinheiros
Débora Pinheiro

Débora Pinheiros

Guia de turismo apaixonada pela natureza.

2 de julho - Independência do Brasil! A história que a escola não conta

2 de julho – Independência do Brasil! A história que a escola não conta

Seria 2 de julho a data da Independência do Brasil? Em primeiro lugar, precisamos te contar que dia 7 de setembro de 1822 não foi a data da real da independência do Brasil! Agora vou explicar um pouco da história que não é contada na escola.

A província da Bahia entrou em guerra com os portugueses. Motivo? Queriam a Independência do Brasil, do jeito que estava não dava mais!

“Nunca mais, nunca mais o despotismo
Regerá, regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros, brasileiros corações”

Hino da Bahia ao 2 de julho.

Foram 17 meses, de fevereiro de 1822 a julho de 1823, através de uma ampla mobilização popular, em batalha armada contra tropas portuguesas.  Unindo dos senhores de engenho à pessoas escravizadas descendentes de africanos e todas as camadas sociais em torno de um projeto unificado de um Brasil independente, de um país economicamente autônomo e com a esperança de uma sociedade mais justa e livre da escravidão. Por isso, até hoje comemora-se na Bahia o dia 2 de julho de 1823, a verdadeira data da independência brasileira!

Sendo assim, 2 de julho é o dia em que o exército português se retirou da Bahia.

Mas e o 25 de junho de 1822?

Estação de Trem Cachoeira - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Estação de Trem Cachoeira – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Bem, a data remete ao primeiro passo na batalha contra a tirania portuguesa. A vila de Cachoeira, que defendia a instauração de um poder executivo central no Brasil, ou seja, abriu os caminhos na luta pela independência. Então, no dia 25 de Junho ocorreu a instalação do primeiro governo restrito à vila de Cachoeira. Para o desespero dos portugueses, Salvador e diversas vilas do Recôncavo Baiano, estiveram mobilizadas em lutas populares contra a colonização.

Os portugueses tinham o Brasil como sua fonte de renda para financiar a revolução industrial do seu país, assim como a sua reconstrução após as guerras Napoleônicas e os saques de tropa francesa. Por esse motivo a Bahia disse Não para mais esse abuso!

Sendo assim, em comemoração a data, criou-se a lei 10.695/07, que define Cachoeira como a capital da Bahia por um dia. A comemoração vem sendo realizada desde o ano de 2017.

Nomes importantes dessa batalha?

Bom vale ressaltar que os baianos e brasileiros, porque para vencer esta guerra houve um amplo recrutamento de soldados de todo o sertão da Bahia e de várias partes do Brasil. Mas ressaltamos aqui três mulheres importantes dessa batalha – Maria Quitéria de Jesus, de Maria Filipa e da Joana Angélica e de todas as mulheres que ficaram nas roças cuidando da plantação para alimentar as tropas.

Porque ninguém fala dessa data tão importante?

Cidade de Cachoeira - Bahia - Recôncavo Baiano, foto de Rebecca Aletheia
Cidade de Cachoeira – Bahia – Recôncavo Baiano, foto de Rebecca Aletheia

Vocês acham que realmente os portugueses iriam dizer que perderam uma batalha? O tal perígo da história única, assim como após tanta mobilização em nome de um país justo, o povo foi traído depois que venceram esta guerra. Assim como, o 2 de Julho enquanto independência do Brasil, foi omitido por uma hegemonia que se estabeleceu logo em seguida pelo governo centralizado no Rio de Janeiro, que chamou a si todas as glórias da independência. E para deixar a história perfumada, construiu-se o 7 de Setembro como data nacional e para isso apagaram o 2 de julho.

Eai, conhecia essa história? Alguém aprendeu isso na escola?

Infelizmente a história do colonizador é a que fica por mais tempo, não podemos aceitar! Conhecer a nossa história neste do nosso Brasil é um ato de resistência. Não aceitemos que a nossa história seja apagada e com a versão apenas do colonizador.

E por fim, aquela super dica de viagem, afinal de contas amamos um destino para imergir, conhecer então fica aqui o texto incrível – Lugares para fazer Bate Volta saindo de Salvador.

Pico do Papagaio - Ilha Grande - RJ foto arquivo pessoal de Dandara Rosa - Dandarix

Como ir ao Pico do Papagaio? – Ilha Grande Rio de Janeiro

Como ir ao Pico do Papagaio – Ilha Grande Rio de Janeiro? Em primeiro lugar, o Pico de Papagaio possui 982 metros de altitude e é segundo ponto mais alto de Ilha Grande. São aproximadamente 3:30 para subir e olha… você sobe hein! É só subida! É a trilha mais difícil de toda Ilha Grande.


A trilha tem início na estrada que leva a Dois Rios, você anda uns 20 minutos e verá a entrada da trilha a sua direita. São 3 montanhas para chegar até o Pico, sendo a terceira montanha a mais longa, ou seja, interminável!

Nível da Trilha Pico do Papagaio


O caminho é através de raízes, pedras e mata fechada, prepare os joelhos. O nível da trilha é pesado e não achei a orientação fácil não… Você encontra algumas marcações pelo caminho, mas sabe aquela placa com uma seta dizendo pra onde ir? Ela não existe nessa trilha.

Como ir ao Pico do Papagaio?

É necessário a contratação de um guia ou ser bem experiente em trilhas para se localizar. Vi alguns grupos subindo sem guia pela manhã, mas caso vá na madrugada para ver o nascer do sol, CONTRATE UM GUIA! É muito fácil se perder a noite e o local possui alguns animais. Meu grupo viu uma cobra jararaca 😬

Indico os guias @hansguia @guiacarolilha que são incríveis ❤️

A vista!

Como chegar em Ilha Grande - RJ por Dandara Rosa - Dandarix
Pico do Papagaio – Ilha Grande – RJ por Dandara Rosa – Dandarix


A vista é surreal de linda! Você consegue ver a vila do Abraão, Dois Rios, Lopes Mendes (minha praia favorita ❤️), a ilha de Jorge Grego e até a Pedra da Gávea.

Por fim, gostou dessa dica? Conte para nós assim como leia também:

Essa dica é de Dandara Rosa – Dandarix! Envie-nos seu texto com dicas e roteiros de viagem para nós também!

Dandara Rosa - Dandarix

Dandara Rosa – @Dandarix

“Dandara é professora e viaja porque acredita que o conhecimento ultrapassa as paredes das Instituições Educacionais. Ama uma praia e um trekking cujo único peso que precisa carregar é o de sua mochila.”



Oficina de Escrita relatos de viagens e livros itinerantes com Flay Alves

Oficina de escrita de viagem para mulheres negras – On-line

Querida mulher negra, se você deseja se aprimorar na escrita de viagem ou vida, inscreva-se para a oficina de escrita para mulheres negras. Esta oficina também ira mostrar e fazer entender os caminhos possíveis de publicação de uma obra literária, já pensou suas escritas virando livro?

Esse espaço é para você, sendo assim, se inscreva-se na Oficina de Escrita “Relatos de Viagens e Livros Itinerantes”, uma parceria da Bitonga Travel com a Plataforma CriAtivas. Em primeiro lugar, o evento será ministrado pela jornalista e escritora Flay Alves, e vai acontecer no dia 16 de novembro, das 18h às 22h e será transmitido totalmente on-line pela plataforma Zoom.

Como surgiu o evento?

Antes de mais nada, entenda como surgiu a ideia desse evento. A proposta dessa oficina de escrita surgiu por ocasião da campanha de financiamento coletivo da Plataforma CriAtivas, que ocorreu em agosto de 2021 e teve a Bitonga Travel como uma das parcerias da iniciativa.

Se você é uma das mulheres que já garantiu a sua vaga via colaboração ou compartilhamento da campanha, mais uma vez, muito OBRIGADA! Para efetiva sua inscrição, pedimos que preencha o formulário para que possamos nos organizar para esse super encontro, okay?

Quem poderá participar?

Oficina de escrita - relatos de viagens e livros itinerantes
Oficina de escrita – relatos de viagens e livros itinerantes mulheres negras

As inscrições são gratuitas, exclusivas para mulheres negras e estão abertas até o dia 14 de novembro, basta preencher o formulário disponível neste link.

Compartilhe com outras manas

Esta iniciativa surge como uma aliança entre o movimento #NegrasViajantes e o movimento #PretasEscritoras. Tendo em vista que precisamos apoiar e fortalecer a presença de mulheres negras nas rotas de viagem e no ofício da escrita.

Compartilhe esta oficina com outras manas pretas que desejam começar com a escrita, assim como melhorar a sua produção textual. E por fim, lembre-se que abraçar a escrita é uma ferramenta de cura, autoconhecimento, partilha e expansão.

Então já sabe, nós da Bitonga Travel com a Plataforma CriAtivas te esperamos para a oficina de escrita de viagem para mulheres negras. Até o dia 16 de novembro!

Com afeto e potência,

Rebecca Aletheia e Flay Alves

Idealizadoras do Evento

Casamento às cegas - Casais Pretos - BRasil - Carol e Hudson

Amor às cegas – Casais pretos e a vida real pontos comum EUA e Brasil

Em primeiro lugar gostaria de dizer que não sou especialista no assunto amor mas, gostaria de trazer a reflexão dos casais pretos do experimento de amor às cegas no Brasil e EUA.

Preciso dizer que o match entre casais pretos é algo que realmente é possível às cegas, temos os exemplo de que pretas e pretos dão match! Nossas semelhanças, afinidades não negam, a voz, o carisma assim como foi o caso de Diamond Jackson e Carlton Morton, Carol Novaes e Hudson Mendes.

Pretas e pretos se amarem é um ato revolucionário, porém o experimento mostrou explicitamente como que é esta realidade vivenciada diariamente por homens e mulheres negras.

A primeira coisa que podemos notar é a insegurança de homens pretos diante de uma mulher negra, vou exemplificar para ficar mais fácil.

Diamond e Carlton

Amor às cegas EUA - Diamond e Carlton
Amor às cegas EUA – Diamond e Carlton

A pergunta que não quer calar: o que deixou Carlton puto da vida em dizer ser bissexual como algo ruim? Diamond aparenta ser uma pessoa tão aberta, assim como madura para isso. Quando Carlton se abriu, parecia que tinha cometido o maior crime da humanidade.

Tenho a certeza que poderiam, have fun – como se diz em inglês que em português é se divertir juntos sexualmente sem pensar em julgamentos. Mas, infelizmente o auto julgamento, cobrança de masculinidade negra e orgulho falaram mais alto.

O homem negro sofre e falar da sua intimidade em aberto ainda dói, doeu mais ainda por ser televisionada. Será que continuaremos com o tabu em poder falar de relações afetivas, prazeres de homens pretos?

Assim como, em nenhum momento esse rapaz teria o direito de ser mega escroto, agressivo e ofensivo com Diamond e depois com Lauren Speed. O fato de homens pretos terem mil problemas e conflitos internos, não lhe dão o direito de ser ofensivo colocando os seus problemas, orgulho em cima da mulher e neste caso uma mulher preta.

Vale a pergunta, será que ele faria esse show com uma mulher branca? Aposto que não…

Carol e Hudson

Amor às cegas - casais pretos Carol e Hudson
Amor às cegas – casais pretos Carol e Hudson

Aquele amor pra chipar e querer super ter esse relacionamento dos sonhos, um casal muito lindo mesmo. Mas que, não ia ser diferente dos EUA.

Adivinha quem foi o primeiro casal a ter DR e externalizada aos outros casais? O casal preto!

É notório que Carol está além da idade real, da idade mental e de vida de Hudson. Isso não quer dizer que ele não esteja aberto à aprender ou disposto a se tornar uma pessoa melhor a cada dia.

O problema é o quanto isso o intimida e lhe dá insegurança de se tornar um homem mais seguro de si. Admiro a postura de Hudson no sentido de poder se abrir em dizer sim, estou e estou inseguro no inicio do programa! Considero essa postura muito comum e de se esperar de um homem negro mais novo o que talvez não ouviríamos de um homem preto mais velho.

Enfim, chegou o dia 4 e pudemos saber se eles ainda estão juntos ou não, e como muitas de nós já imaginávamos, eles não estão.

A mulher negra quer amar e ser amada, mas ainda temos muita incompatibilidade com os homens pretos, o conto de fadas dura o tempo do programa, 30 dias e os outros 130 fingimos ter algo sem que os telespectadores de nossas vidas saibam a verdadeira realidade.

O impacto da escravidão no ato de amar

A forma como “acabou” por hora o experimento Amor às cegas no Brasil, assim como o dos EUA, nos deixou de coração partido. Talvez assim como esses casais criamos a expectativas e vale lembrar que junto com elas, vem a decepção. Esperávamos mais, queríamos que eles ao menos conseguissem conversar direito ou ao menos se abrirem, mas que ainda sangra. O reencontro nada cordial, revela que não estamos abertos para abrir realmente nossos sentimentos. Que sinceramente, como diriam as sábias das nossas avós, roupa suja se lava em casa.

Incomodou, frustrou a gente não poder ter visto casais pretos no felizes para sempre desses experimentos, talvez ainda não conseguimos imergir no ato de amar. Temos pontos tão frágeis notório em experimentos e na vida real para poder ter o prazer de viver o conto de fadas com prazo de validade prolongado.

Sentimos muito pelos casais pretos do amor às cegas tanto nos EUA e no Brasil não serem o que sempre sonhamos em programas de relacionamentos televisionado.

Vibramos muito, choramos e acreditamos no amor, mas será que ele ainda é algo distante para casais pretos?

Energias novembro fase da lua 2021

Energias Novembro 2021: Programe-se para aproveitar cada fase da lua

Em primeiro lugar, bem vindes às energias de Novembro do ano de 2021 de acordo com as fases da lua, entenda cada fase da lua e se programe para aproveitar o melhor delas:


✨🌑 04/11 às 18h14Lua Nova em Escorpião ♏


Semana super auspiciosa para iniciar projetos transformadores, principalmente aqueles relacionados a espiritualidade e cura. Ótimo período para começar tratamentos de saúde, processos terapêuticos em geral e também mergulhos internos para autoconhecimento. No lado sombra, podemos ficar mais desconfiadas/os e um tanto irritadiças/os nesse período. No mais, semana incrível para resgatar o poder pessoal e uma linda oportunidade para confiar mais na sua intuição.


✨🌗 11/11 às 09h46Lua Crescente em Aquário ♒


Semana em que vai ser crescente a necessidade de expressar a nossa autenticidade, ou seja, O que é único em você? Reflita também: O que te faz diferente?, assim como: O que faz você ser você? Essas reflexões podem vir a tona com muita potência nesse crescer da Lua. Assim como, pensar se é possível que a sensação de inadequação em ambientes, situações e/ou relacionamentos se torne insuportável aqui. Como uma convocação a revolucionar, transformar e deixar a sua essência fluir livremente.


✨🌕 19/11 às 05h57Lua Cheia em Touro ♉


Semana em que as nossas emoções costumam estar expandidas. A energia taurina traz consigo um enorme potencial para manifestação e materialização. Por isso, esse período da fase cheia da lua tá incrivelmente maravilhoso para colocar a mão na massa e trabalhar duro trazendo para realidade aquilo que você deseja. Projetos de longo prazo serão favorecidos aqui. Ao mesmo tempo, é possível também que os caminhos financeiros estejam mais fluidos nesse período. Se alinhe a essa egrégora para fluir com ela.


✨🌒 27/11 às 09h27Lua Minguante em Virgem ♍


Essa é uma semana para revisão, auto análise e possível lapidação interna. Algumas reflexões podem vir a tona juntamente com uma disposição para melhorar, sabe? Bem no estilo virginiana. Vale a pena ter ao alcance das mãos um caderninho ou o bloco de notas do celular. Assim você vai poder anotar e fazer listinhas a vontade, tomando nota do que precisa aprimorado. Esse minguar da lua é reflexivo mas também muito ativo, trazendo disposição para mudar rumos e planejar os próximos passos.


⚠️ Por fim, SALVE esse post para revisitar outras vezes. Com certeza, vai ser muito útil no seu mês.
🌠 Vamos fazer que as energias de novembro com o entendimento das fase da lua seja um mês incrível?
No servir pelo amor, e com amor,Larissa 💫🧡✨@larinovaes.solar

O que fazer em Olinda: Rua dos Quatro Cantos - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Olinda – Pernambuco: o que fazer em 1 dia

Indo pra Olinda e ainda não sabe o que fazer, bom Rebecca Aletheia deixa a dica do que fazer em 1 dia.

Mosteiro de São Bento

Mosteiro de São Bento - Olinda O que fazer em Olinda - foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia
Mosteiro de São Bento – Olinda O que fazer em Olinda – foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia

Visitar o Mosteiro de São Bento – a igreja com a maior quantidade de Ouro da região, há que diga que são mais de 100kg, duvida? Vai lá ver, ué!

Mercado da Ribeira

Mercado da Ribeira - Antigo mercado de comercio de pessoas escravizadas - Olinda-PE - Afroturismo - Foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia
O Mercado da Ribeira – Antigo mercado de comercio de pessoas escravizadas – Olinda-PE – Afroturismo – Foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia

De acordo com a história do BRasil, o Mercado da Ribeira – Antigo mercado de comércio pessoas escravizadas, ou seja, um local onde ainda é possível ter a dimensão da crueldade marcada pela escravidão #afroturismo .Atualmente é um mercado de artesanato local.

Igrejas com arquitetura Barroca

Igrejas e Mosteiro de Olinda - foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia
Igrejas e Mosteiro de Olinda – foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia

São mais de 20 igrejas e conventos religiosos, com arquitetura Barroca, mas vou aliviar a sua vida deixando 3 principais: Igreja da Sé, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos( primeira igreja do Brasil do país pertencente a uma irmandade de negros) #afroturismo, Igreja Nossa Senhora da Misericórdia e Igreja de São Francisco.

Rua dos Quatro Cantos

O que fazer em Olinda: Mercado da Ribeira - Antigo mercado de comercio de pessoas escravizadas - Olinda-PE - Afroturismo - Foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia
O que fazer em Olinda: Mercado da Ribeira – Antigo mercado de comercio de pessoas escravizadas – Olinda-PE – Afroturismo – Foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia

Tem que ir na Rua dos Quatro Cantos, lá é o local de grande encontro de batuqueiros, foliões no Carnaval, assim como sem o carnaval é possível encontrar ótimos bares e curtir a qualquer hora do dia.

Rua do Amparo

  • Artista João Andrade - Olinda - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Andar pela Rua do Amparo, a rua mais antiga da cidade. Assim como, é nesta rua que é possível conhecer a casa do artista João Andrade @joaoandradeatelie. Do mesmo modo olhe para o telhado das casas para ver as eiras, beiras e tribeiras assim como visitar o a Bodega de Véio, o bar mais antigo da cidade.

Axé de Fala

Axé de Fala - Bebida africana em Olinda - Afroturismo - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Axé de Fala – Bebida africana em Olinda – Afroturismo – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Tomar o Axé de Fala, uma bebida alcóolica africana de produção artesanal e de Olinda, que por sinal deliciosa.

Grupo Recreativo Escola de Samba Preto Velho

Escola de Samba Preto Velho Olinda - Afroturismo - Foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Escola de Samba Preto Velho Olinda – Afroturismo – Foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Visitar a quadra da escola de Samba GRES Preto Velho fundada em 13/11/1978. É possível visitar durante o dia #afroturismo

Alto da Sé

Visitar o Alto da Sé, assim como visitar o comércio local na praças e nas lojas.

Igreja da Sé - Olinda - foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia
Igreja da Sé – Alto da Sé – foto arquivo pessoal de Rebecca ALetheia

Pôr do Sol

Pôr do Sol - Alto da Sé - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Pôr do Sol – Alto da Sé – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Assistir ao Pôr do Sol no Alto da Sé.

Ufa, partiu Olinda!

Antes de mais nada, vá com sapatos confortáveis, são muitas ladeiras, assim como as ruas são de paralelepípedo, tem que ter disposição.

Há quem diga que quem vai para Olinda e faz tudo isso que está escrito acima fica mais linda, as fotos não negam!

Quer mais dicas de viagens, roteiros e destinos me siga no Instagram Rebecca Aletheia, assim como deixo o destaque desse roteiro.

Por fim, querendo viajar em conjunto embarque na viagem com Afrotrip para o destino Recife e Olinda em setembro 2022.

Jhenny Santine - Tempestade oya

Negra Viajante estreia nas plataformas musicais – Tempestade de Oya

Mergulhada nas forças ancestrais, Jhenny Santine faz sua estreia nas plataformas de streaming musical om o single “Tempestade de Oya”.

O projeto teve início com uma campanha de financiamento coletivo realizada no final de 2020 que possibilitou a gravação da faixa. Assim como o fortalecimento da arte de artistas independentes envolvidas em cada etapa do projeto e a produção de um videoclipe. Que será lançado no dia 4 de dezembro, ou seja, dia nacional de Iansã.

Oya ou Iansã

Oyá ou Iansã é a divindade que guia a narrativa da canção e do videoclipe.

Oyá é a orixá guerreira que reina sobre os ventos, raios e tempestades.

Assim como Iansã representa o movimento, o fogo, a necessidade de mudança, a luta contra as injustiças e é essa energia que o single transmite para o público. 

“Para mim, ‘Tempestade de Oya’ tem essa força do vento que é brisa, mas também faz temporal. A força da natureza que traz o movimento da mudança”, afirma Camila Trindade, cantora e compositora que colaborou com a direção vocal do single de Santine. 

Camila Trindade

“Quando eu compus essa música, eu estava muito triste e me sentindo desamparada, então a força do vento na beira da praia me fez sentir completa novamente. Era como se eu não estivesse mais sozinha e nem precisasse sentir medo dos problemas futuros, pois a música estaria comigo, a ancestralidade estaria comigo, os orixás estariam comigo sempre.” diz a cantora, compositora e atriz Jhenny Santine, também conhecida nas redes sociais como Amoras Livres. 

Jhenny Santine

As Artistas

Além disso, é importante ressaltar que todo o trabalho foi desenvolvido por uma talentosa equipe de artistas independentes, sendo a maioria de mulheres negras periféricas. São elas:

Isabela Alves e Tay Oluá design gráfico, Keithy Alves, fotografia, Joy Soares, produção executiva, Camila Trindade, direção vocal. Domenica Guimarães direção audiovisual. Nos instrumentos ouvimos Heloá Holanda, Piano e Backing Vocal; Xeina Barros, Percussões; Lua Bernardo, Baixo Elétrico; Camila Oliveira, Cello; Jucks, Guitarra e Cristine Ariel, violão, Mix e Master, Nebulosa Selo. 

Além disso, Suka Figueiredo, produtora musical de “Tempestade de Oya”, destaca:

“Trabalhar com a Jhenny foi uma grande oportunidade de crescimento pessoal. A produção deste single durou quase um ano e foi uma das experiências mais completas da minha carreira como Produtora Musical. Sou grata por assinar esta produção e caminhar junto a esta artista tão potente.” 

Tempestade de Oya

Jhenny Santine - Single Tempestade de Oyá
Jhenny Santine – Single Tempestade de Oyá

“Tempestade de Oya” se apresenta justamente como a força proveniente da união da comunidade que se ergue frente às injustiças, a potência coletiva do povo que luta contra os golpes e armadilhas de um sistema excludente. É energia de movimento e transformação tão necessária para a realidade que vivemos atualmente no Brasil e no Mundo. 

“Acredito que essa canção possa ser um abraço para todas as pessoas que precisam de afeto nesses tempos tão difíceis e, ao mesmo tempo, ela também resgata uma força ancestral que é imprescindível para que a gente consiga viver as diversas batalhas do cotidiano. Essa música não é só minha, ela é totalmente nossa!”

Afirma a cantora Jhenny Santine.

Excelente Jhenny, nós também acreditamos e precisamos, assim como queremos muito ser abraçada por essa canção que está por vir. Parabéns pelo seu trabalho, assim como sempre trazendo canções de acalanto e de representatividade.

Por fim, te convidamos para que envie seu trabalho, lançamento, textos que publicaremos aqui com o maior prazer.

O nosso e-mail é: faleconosco@www.site-antigo.bitongatravel.com.br

Um paraíso chamado Santo André no Sul da Bahia - foto arquivo pessoal de Karina do Viajar é o Motivo

Santo André – Um paraíso escondido no Sul da Bahia

A princípio, é um vilarejo chamado Santo André – cá entre nós, um paraíso – no Sul da Bahia, perto de Porto Seguro que ficou ‘quase’ conhecido por ter hospedado a seleção alemã na Copa, o que fez a praia de mesmo nome virar “Praia do 7×1”.

Eu disse que Santo André ficou QUASE conhecido. Em outra palavras, a maioria nunca ouviu falar, a outra parte faz cara de espanto quando ouve que vc tá vindo pra cá? Pegamos o combo de “Vão fazer o que lá?” + “Tem nada de bom!” e chegamos.

Chegamos em praias quase desertas, padaria no fundo do quintal, em uma vila que se resume a uma rua, em pôr do sol na beira do rio.

Pôr do Sol em Santo André - paraíso no Sul da Bahia por Karina de Viajar é o Motivo
Pôr do Sol em Santo André – paraíso no Sul da Bahia por Karina de Viajar é o Motivo

Assim como, chegamos no absurdo de conseguir ouvir o silêncio e sentir paz. Onde ninguém te indica ir, mas que quando vc chega não vê a hora de voltar. Voltar pra ficar, por 3 dias ou 3 meses, não importa… qualquer minuto que vc fique por aqui já vale a pena.

Não tem axé músic, nem música alta, não tem glamour…é a Bahia de Tieta rs, da minha imaginação, a que eu tava procurando, é a magia do simples que me inspira tanto.

No fim, a gente percebe que quem deu a goleada foi esse paraíso Santo André e a seleção de ouro do Sul da Bahia.

Hospedagem em Santo André

Hospedagem em Santo André um paraíso no Sul da Bahia - foto arquivo pessoal de Karina do Viajar é o Motivo
A Hospedagem Santo André um paraíso no Sul da Bahia – foto arquivo pessoal de Karina do Viajar é o Motivo

Não tem como resumir esse lugar como: “Hospedagem em Santo André”,.

@sitioportotaigun é lar, é aquele lugar que vc quer contar pra todo mundo. É lar, mas vc se sente hóspede, pq os donos mesmos são os pássaros, calangos e tantos outros animais que vão te deixando andar por ali. É lar onde não tem chaves nas portas, as luzes são baixas, a paz te inunda.

Eu nunca vou conseguir colocar em palavras as experiências que tive ali e nem acho que dê! É preciso viver esse lugar, viver nesse lar. Meu lar no Sul da Bahia, tá decidido💛
.
Eles estão no Airbnb (só pedir que mando o link),tem 2 bangalôs e uma casa que cabem até 8 pessoas! A propriedade é imensa, tem piscina e uma cozinha na beira do rioo 🤩. Paguei R$ 275,00 na diária do bangalô, mas se falar com o Jan (o cara mais gente boa dessas bandas) direto por aqui ou pelo tel, tem sempre um precinho maneiro e um papo melhor ainda na beira da piscina😂😂

Por fim, salva essa dica pq é de ouro hein!!

Ah! Deixo o link do destaque com todos os detalhes desse paraíso chamado Santo André no Sul da Bahia🤩. Aproveito para te convidar a seguir a minha página do @viajaromotivo com dicas de viagem e experiências.

Panrotas 2021 - 3 mulheres negras mais poderosas do turismo

3 Mulheres negras mais poderosas do Turismo Panrotas 2021

Conheça as 3 mulheres negras mais poderosas do turismo premiadas pela Panrotas no ano de 2021 pelo seu brilhante trabalho. Essas mulheres mostram ao Brasil que mesmo com medo, a força, garra, resiliência, determinação e persistência em seus trabalhos não foram motivos para desistir.

Em primeiro lugar entenda o que é a Panrotas. É uma empresa líder na produção de informações para o profissional de turismo, ou seja, o Troféu de ouro do Turismo do Brasil. Na sua 11º edição, trouxe a importância e reconhecimento da questão de gênero, ou seja, dando maior visibilidade às mulheres do ramo.

E por falar em mulheres, precisamos enaltecer as 3 mulheres negras que estão na lista das + poderosas do Turismo de 2021. Bem como, na certeza de que existem muitas outras mulheres negras, porém hoje os holofotes vão para elas.

Antes de mais nada, os nossos parabéns para essas três e todas as mulheres potentes do turismo. Aclamamos à todas essas potencias, micro, pequena e média empresas que em meio à pandemia não soltaram as cordas e sempre acreditaram em seus trabalhos.

Sem delongas, vamos mostrar das 3 Negras Mais Poderosas do Turismo de 2021 segundo a Panrotas:

Solange Barbosa – Rota da Liberdade

Solange Barbosa –

Premiada no quesito distribuição, Solange Barbosa é uma das pioneiras do Afroturismo no Brasil. Idealizadora do programa cultural e turístico de mapeamento da diáspora africana no Vale do Paraíba, em São Paulo. Solange Barbosa é CEO da agência de Turismo Rota da Liberdade que desde 2006 realiza atividades nos quilombos do interior paulista.

Em 2020 foi indicada pelo Global Shakers como uma das 40 líderes do turismo responsável por lutar por tornar as viagens mais sustentáveis e benéficas tanto para as pessoas quanto para o meio ambiente.

Conecte-se com Rota da Liberdade pelo Site, Facebook, Instagram ou Linkedin

Tania Neres – Salvatur Viagens e coletivo Afroturismo

Também premiada no quesito distribuição, Tania Neres é responsável pelo Marketing Estratégico do Depto de Lazer da Salvatur Viagens e implementação do Clube Salvatur desde a Pandemia .

Tania Neres_
Tania Neres_


Graduada em Adm. de Empresas, Pós Graduada em Planejamento e Mkt Turístico. Assim como possui 30 anos no mercado turístico, passando pelas maiores referências de Turismo Operacional no Brasil.

Acompanhou as inovações tecnológicas no mercado, passando por GDS , Sistemas de Reservas inteligentes. Assim como, criação de roteiros , vendas , gerenciamento e relacionamento muito positivo em gestão de produtos turísticos. Atuante na criação conteúdos de turismo dando ênfase a Diversidade, principalmente ao Afroturismo.


Criadora de um canal chamado Check In do Agente para ajudar a promover a ponte entre os profissionais turismo desempregados x Empregadores na Cidade de Salvador e entorno.

Conecte-se com Tânia Neres no Linkedin

Beatriz Moremi – Brafrika

Bia Moremi_foto_Folha de São Paulo
Bia Moremi_foto_Folha de São Paulo

Por fim e não menos impotrante, Bia Moremi também premiada na categoria distribuição. CEO e Diretora Criativa da Brafrika Viagens e da Brafrika DNA. Ambas empresas focada na reconexão da diáspora negra brasileira com uma África urbana e contemporânea e outras diásporas negras pelo mundo através de viagens e experiência in loco.

Conecte-se com a Brafrika através do site, Instagram e Linkedin.

Termino essa singela homenagem em vida para essas mulheres que inspiram e que acima de tudo nos faz mais feliz com essa conquista. Pois se uma mulher preta feliz é um ato revolucionário, imagine 3?

Que a força das nossas mulheres que vieram ante de nós possam continuar a dar forças sabedoria, proteção assim como a união para que mais mulheres negras possam ser reconhecidas em vida pelo seu trabalho.

Lugares com História Negra Salvador - por Laynara

Lugares com a história do povo negro em Salvador

Em primeiro lugar, gostaria de dizer o Centro Histórico de Salvador é riquíssimo de lugares com história, e o seu maior tesouro é a historia do povo negro presente em vários cantos das ruas deste local.


Ao passear por lá, você poderá ver a expressão da cultura negra acontecendo em seu esplendor: baianas super calorosas prontas para te receber, trancistas em suas barraquinhas, bares que já fazem parte da historia do local, bem como, casas de músicas, centros de capoeira, negócios locais dirigidos por pessoas negras, associações entre outros.

Sendo assim, deixo aqui a dica de 5 lugares que fazem parte da nossa historia, seja no passado assim como nos dias atuais. Sendo de extrema importância enquanto turistas, moradores e viajantes mantê-las viva.

Sociedade Protetora dos Desvalidos – SPD (1832)

Lugares com História Negra Salvador - Sociedade Protetora dos Desvalidos - por Laynara
Lugares com História Negra Salvador – Sociedade Protetora dos Desvalidos – por Laynara

Antes de mais nada, destaco a obrigatoriedade de conhecer este lugar. Um grupo de homens negros liderados pelo africano livre Manoel Victor Serra fundaram essa associação. Ao mesmo tempo, a entidade possuía carácter religioso e tinha o objetivo de auxiliar a comunidade negra e promover a compra de cartas de alforria, ajudando africanos escravizados e seus parentes, a adquirirem liberdade. A entidade funciona até os dias de hoje em prol do povo negro e é possível realizar visita guiada.

Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (1709)

Lugares com História Negra Salvador - Sociedade Protetora dos Desvalidos - por Laynara
Lugares com História Negra Salvador – Sociedade Protetora dos Desvalidos – por Laynara

Construída por uma confraria de culto católico, criada para abrigar a religiosidade do povo negro, ou seja, as pessoas pretasque na época da escravidão era impedido de frequentar as mesmas igrejas dos senhores. Além disso, é imperdível assistir a missa que acontecem nas terças-feiras são únicas e misturam o catolicismo e a cultura afro.

Monumento de Zumbi dos Palmares

Estátua Zumbi dos Palmares em Salvador- Arte de Layanara
Estátua Zumbi dos Palmares em Salvador- Arte de Layanara

Monumento ao representante da resistência negra contra a escravidão no Brasil com tem 2,20 metros de altura. Localizado na Praça da Sé.

Dique Tororó

Dique Tororó lugares cultura negra em Salvador - Por Laynara
Dique Tororó lugares cultura negra em Salvador – Por Laynara

O Dique é o único manancial natural da cidade de Salvador, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Assim como, conhecido por ter monumento aos orixás Oxum, Ogum, Oxóssi, Xangô, Oxalá, Iemanjá, Nanã e Iansã flutuando no dique.

Feira de São Joaquim

Feira de São Joaquim Salvador - lugares cultura negra em Salvador - Por Laynara
Feira de São Joaquim Salvador – lugares cultura negra em Salvador – Por Laynara

A feira é um ícone da cultura negra e já tem mais de 45 anos de existência. Assim também, é uma chave, ponto de encontro e de abastecimento para as pessoas praticantes de religião de matriz africana.

Existem walking tours especializados em contar a historia do lugar com um olhar afro centrado e valem muito a pena de conhecer!

Me chama que eu te ajudo a encontrar!

Por fim, gostou de conhecer esses 6 lugares com a história do povo negro em Salvador? Então, já salva o post para quando for conhecer a nossa Roma Negra!

Leia também…

6 lugares para fazer bate-volta saindo de Salvador
Laynara - Imersões culturais Afroindigena

Laynara Imersões Culturais

Compartilho alguns fatos e alguns saberes que acredito que fazem parte da nossa história afro-indígena e que precisam ser aprendidos, relembrados e mantidos vivos.

O que fazer em Ilha Grande por Dandara Rosa - Dandarix

O que fazer em Ilha Grande? 5 super dicas para curtir a ilha

A pergunta que não quer calar, o que fazer em Ilha Grande? Em primeiro lugar, é um lugar que eu, Dandara Rosa – Dandarix tem o meu coração. Já visitei este paraíso algumas vezes (não lembro quantas) e tive diferentes experiências, tanto que só descobri a existência do Pico do Papagaio no ano passado. A Ilha tem mais de 100 praias, montanhas, cachoeiras, ou seja, acho difícil esgotar as opções por lá. Mas, estou aqui para dar algumas sugestões, você pode:


Passeios de Barco

Em contrapartida, é possível fazer passeios de barco: Meia Volta ou Volta à Ilha, Ilhas Paradisíacas, Super Sul e outros… Todos são lindos! Não precisa perder muito tempo decidindo entre eles.

Trilhas

Pico do Papagaio - Ilha Grande - RJ foto arquivo pessoal de Dandara Rosa - Dandarix
Pico do Papagaio – Ilha Grande – RJ foto arquivo pessoal de Dandara Rosa – Dandarix

Fazer trilhas: no site da Ilha você encontra umas 16 possibilidades de trilhas. Sim, tudo isso! Eu amo andar pra Lopes Mendes desde o Abraão. É a minha praia favorita e acessível apenas por trilha. É possível pegar um barco até à praia do Pouso e andar apenas uns 20 minutos, mas, de qualquer jeito, você precisa fazer nem que seja uma pequena trilha até Lopes Mendes.

Acampar

O que fazer em Ilha Grande - Dandara Rosa - Dandarix
O que fazer em Ilha Grande – Dandara Rosa – Dandarix

Acampar: apenas nas área permitidas e sendo responsável com o lixo que você produz.

Ficar de Boa

Ficar de boa na Vila do Abraão: lembrando rapidinho, eu consigo pensar na Praia do Abraão, Praia Preta, Praia do Canto, Praia da Crena, Praia da Júlia, Praia do Abraãozinho e Poção (cachoeira). Tem restaurante, barzinho, forró, música ao vivo, umas cachaças e comida boa ( comam peixe com banana).

Remar

Remar: e não é que a galera dá a volta a Ilha de canoa havaiana? 🦾

Por fim, antes de terminar e antes de você me perguntar de como chegar, deixo aqui aquela super dica, mas aquele spoiller é Conceição de Jacareí. Tem estacionamento pra deixar o carro, tem ônibus que para pertinho do cais e saídas constantes de taxiboat. Mas deixo aqui a minha outra publicação:

Como chegar em Ilha Grande – Rio de Janeiro

Só vai!

Dandara Rosa - Dandarix

Dandara Rosa – @Dandarix

“Dandara é professora e viaja porque acredita que o conhecimento ultrapassa as paredes das Instituições Educacionais. Ama uma praia e um trekking cujo único peso que precisa carregar é o de sua mochila.”

O que fazer em 2 dias em Porto Seguro por Karina - Viajar é o Motivo

2 Dias em Porto Seguro e 12 coisas para fazer

Antes de tudo, vou me apresentar, me chamo Karina e viajar para mim é literalmente o motivo e quero compartilhar 12 coisas para se fazer em Porto Seguro em 2 dias. Ah, mas antes disso espero que você passe lá na minha página e conheça mais dicas incríveis em tempo real – Viajareomotivo!

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que nem só de ziguiriguidum e carnaval vive a terrinha que encantou os português tudo! Assim como a fama de “lugar batido” e o turismo de massa ainda não conseguiram tirar o brilho da cidade e ela pode proporcionar muita coisa legal, sendo assim, se liga no que eu fiz por lá:

Barraca de com e sem Lambaeróbica

🥁Visitar alguma barraca famosa de praia com show de lambaeróbica (@axemoioficial , @toatoaba ) e descobrir outras tranquila também como a @hibiscopraia

Caminhar pelo Centro Histórico de Salvador

💒Caminhar pelo Centro Histórico, perceber os detalhes e sem romantizar os fatos que aconteceram ali, ou seja, sentir a história que ainda pulsa!

Praia

🏖 Se o tempo é corrido, a sugestão de praias são: Taperapuã, Mundaí, Mutá e Coroa Vermelha.

Provar uma Kenga

🥥Além disso, não deixe de provar uma Kenga (opa!) na barraca da Regina @barracarecantodofarol.

Andar de Bicicleta no Mar

2 dias em Porto Seguro - Foto arquivo pessoal de Karina do Viajar é o Motivo
2 dias em Porto Seguro – Foto arquivo pessoal de Karina do Viajar é o Motivo

🚴🏾Isso mesmo que você leu, andar de bicicleta no mar de Coroa Vermelha com a galera do @marebikebr.

Passarela do Álcool

🍹Ir na Passarela do Álcool (ou do Descobrimento😒), tomar um Capeta, uma X0x0ta Depil4da ou um Periquit0 Pelad0, ou seja, quem viu os stories vai entender, corre lá que deixei salvo nos destaques😂.

Se tá achando que acabou? Se quiser substituir alguma coisa da lista aí de cima, então, ainda dá pra:

Bate e Volta nas cidades vizinhas

🚘Fazer bate e volta até Santo André, Arraial D’Ajuda , Trancoso etc. Assim como se não pretender se hospedar em nenhuma delas.

Parque Marinho do Recie de Fora

🐠Ir no Parque Marinho do Recife de Fora, assim como em suas piscinas naturais.

Reserva Pataxó

🏹Conhecer a @reservapataxodajaqueira. Deixo aqui um episóido do podcast da Bitonga Travel falando sobre essa Aldeia e as atividades que poderá encontrarp por lá

Laynara – Aldeia Pataxó Porto Seguro – BA

Passeio de Chalana

🛳Passeio de chalana (um barcão imenso, acho meio “pega turista” mas a galera curte rs) pelo rio João de Tiba;

Passeio de Escuna

🚤 Assim como, passeio de escuna até os recifes de Coroa Alta;

Parque Aquático

🏊🏾‍♀️Ir no parque aquático @arraialecoparque .

🚩 Por fim, não esquece de me seguir nas redes sociais viajareomotivo e atualizar de roteiros e destinos incríveis em primeira mão, hein!


Agora me diz, já fez alguma dessas coisas em Porto Seguro em 2 dias ou mais?

Leia também…

https://www.site-antigo.bitongatravel.com.br/destaques/santo-andre-um-paraiso-escondido-no-sul-da-bahia/

Isis - Viaja Black - Alexandria Egito foto arquivo pessoal

Bate-volta em Alexandria – Egito, o que não pode faltar?

Se você vai ao Egito não deixe de fora uma visita nem que seja bate-volta à cidade de Alexandria que fica no litoral do país. A orla da cidade lembra muito as nossas no Brasil. Essa super dica foi escrita por Isis Viaja Black.

Antes de mais nada, quer se transportar para um mais um filme na sua passagem por Alexandria? A Cidadela de Qaitbay é parada obrigatória. 🏰Construído em 1480 o Forte de Qaitbay, foi erigido pelo Sultão Quaitbay para proteger a cidade de possíveis invasores. Você ainda encontra antigos canhões e muitas passagens secretas no local.

A visita é super interessante e o local revela diversos segredos nos seus três andares, fora a vista incrível para o mar. São tantos lugares fotogênicos que dá vontade de passar o dia inteiro. Juro!

Tem algo super legal: o forte foi construído onde antigamente ficava o Farol de Alexandria, uma das 7 maravilhas do mundo antigo que foi destruído por um terremoto em 1303.

Com certeza você precisa colocar na sua lista de coisas para fazer em Alexandria. Mas antes vou compartilhar informações importantes para planejar e saber tudo antes de ir:

Tempo de Viagem

Isis Viagem Black em Alexandria - Egito foto arquivo pessoal
Isis Viaja Black em Alexandria – Egito foto arquivo pessoal

Da capital do Egito – Cairo para Alexandria são 3 horas de viagem e você consegue facilmente de ônibus. Sendo assim, vale sair do Cairo entre 5h e 6h da manhã. 

O que fazer primeiro?

Coloque a biblioteca como a primeira parada, tem ingressos por dia, ou seja, pode esgotar, então não perca essa oportunidade. 

Visitas obrigatórias

Isis bate-volta Alexandria - Egito foto arquivo pessoal
Isis bate-volta Alexandria – Egito foto arquivo pessoal

O Forte Qaitbay como já mencionado acima e as Catacumbas de Kom el Shoqafa são uma visita necessária, você se sente em filmes diferentes, assim como rola imaginar as coisas que aconteciam naqueles lugares!

Se o tempo tiver apertado deixe de fora…

Isis Viagem Black - Dica do que fazer em Alexandria Bate-volta
Isis Viaja Black – Dica do que fazer em Alexandria Bate-volta foto arquivo pessoal

O Museu Nacional de Alexandria é uma fofura, mas se seu tempo tiver apertado eu deixaria de fora, tem coisas parecidas que você encontra nos Museus da capital, mas se tem tempo, vai! 

Pôr do Sol

– Finalizar o dia com um pôr do sol na Stanley Bridge é tudo! Vale chegar nessa ponta da orla, assim como sentir o clima do mar mediterrâneo. 

Custo da Viagem de 1 dia

Da pra gastar tranquilamente 500,00-600,00 libras em um dia. Um valor bom para incluir passeios e todo transporte de Uber. Com certeza mais dias você consegue fazer por um valor bom.

Por fim, te convido à salvar esse post bate-volta pra fazer seu roteiro personalizado em Alexandria – Egito! Assim como, te convidar para viajar por este país incrível com a Afrotrip em dezembro2023 no roteiro Egito um país surpreendente.

Isis - Viaja Black

Isis – Viaja Black

Fascinada por viagens e a conexão entre pessoas.

Formada em Relações Públicas e desenvolvedora de estratégias digitais, acredita que o mundo pode ser melhor e faz sua parte construindo novos espaços para mulheres.

Mulher Negra, comunicadora e apaixonada por viagens

6 Bate-volta saindo de Salvador - por Laynara

6 Lugares para fazer bate-volta saindo de Salvador

Em primeiro lugar, vou me apresentar, me chamo Laynara e é sempre um prazer poder compartilhar dicas de viagem e quero apresentar 6 lugares para fazer bate-volta saindo de Salvador.

Existem vários lugares que você pode conhecer na região e ao redor de Salvador e enriquecer ainda mais a sua viagem na Bahia. Sendo assim, vou deixar aqui algumas ideias, assim como um mapa, com dicas de possíveis lugares conhecer em um bate-volta de um ou dois dias:

Mapa ao redor de Salvador - Locais para bate e volta
Mapa ao redor de Salvador – Locais para bate e volta

1. Cachoeira

Bate-Volta Cachoeira saindo de Salvador por Laynara
Bate-Volta Cachoeira saindo de Salvador por Laynara

Cachoeira (118km): Nessa cidade todo mundo é d’Oxum! Vale conferir essa cidade encantadora e rica de historia. Já foi até Sede do Governo Provisório do Brasil por duas vezes!

2. Santo Amaro

Bate-volta em Santo Amaro saindo de Salvador por Laynara
Bate-volta em Santo Amaro saindo de Salvador por Laynara

Santo Amaro e distritos (80km): Recheado de cultura, Santo Amaro e seus distritos tem diversas festas e manifestações para conhecer, entre elas: Bembé do Mercado, Nego Fugido, Caretas de Acupe…

3. Ilha de Itaparica

Bate-volta em Itaparica saindo de Salvador por Laynara
Bate-volta em Itaparica saindo de Salvador por Laynara

Itaparica (28km): Uma ilha que pode ser acessada de carro ou balsa (recomendo a balsa, pois a vista é impagável). Bem como, foi a casa de Maria Felipa, heroína negra e muitos outros heróis.

4. Ilha de Maré

Ilha de Maré (26km): Uma das 56 ilhas da baia de todos os santos. Faço um destaque para a Ilha de Maré tem meu carinho, mais calma, mais aconchegante. Separe um dia para curtir nessa praia paradisíaca. Aliás, deixo um ótimo texto de como chegar por lá:

Dica de viagem: Ilha de Maré uma das belezas do Suburbio de Salvador

5. Ilha dos Frades

Ilha de Maré e Ilha dos Frades - Bate-volta ao redor de Salvador da Bahia
Ilha de Maré e Ilha dos Frades – Bate-volta ao redor de Salvador da Bahia

Frades, que é uma ilha a 26km de Salvador: assim como a ilha de Maré é uma das 56 ilhas da baia de todos os Santos. Bom mas se tiver dúvida Frades ou Maré, vá para a Maré.

6. Praia do Forte

Praia do Forte - Bahia bate e volta de Salvador
Praia do Forte – Bahia bate e volta de Salvador

Por fim e não menos importante a Praia do Forte (83km): Cartão postal quando se fala em Salvador e região, ou seja, para essa praia nem precisa descrição!

Para uma viagem de sete dias, nesse sentido, separe de dois a três dias para fazer um bate-volta saindo de Salvador conhecer esses lugares.

Salva a dica para quando começar a planejar a sua viagem!

Grupo experiência de viagem Raizes Salvador e Recôncavo 2022 com Laynara - Afroturismo

*Venha fazer parte do grupo de viagens que realizarei em 2022, conheceremos a maioria desses locais a partir de um ponto de vista único! Me chama para saber mais detalhes =)

Laynara – Imersões Culturais

Leia também…

Laynara - Imersões culturais Afroindigena

Laynara Imersões Culturais

Compartilho alguns fatos e alguns saberes que acredito que fazem parte da nossa história afro-indígena e que precisam ser aprendidos, relembrados e mantidos vivos.

Livro de Joana Silva - As lições que aprendi viajando e morando na China

Livro: “As Lições que eu aprendi viajando e morando na China”

Mulheres negras viajantes escrevem suas histórias sobre viver, percorrer e trocar, nós da Bitonga Travel temos o maior prazer de poder compartilhar o livro de Joana Silva: “As Lições que eu aprendi viajando e morando na China”.


Em primeiro lugar, gostaríamos de apresentar a autora. Joana Silva, mulher negra e baiana deixou para trás a carreira de Executiva em Recursos Humanos numa multinacional para viver novas experiências. Além de ter viajado por mais de 30 países morou, bem como, trabalhou na China, registrou essa experiência no livro: “As Lições que eu aprendi viajando e morando na China”.

Com muita leveza e paixão, Jô nos guia para um passeio emocionante pelo país. É mais que um livro de viagens: é uma jornada profunda rumo a si mesma. Uma viagem pelo desconhecido, guiada pela intuição. Sem julgamentos ela divide com os leitores sua experiência pela China, nos transportando para uma realidade diferente.

Como surgiu o livro?


Segundo, a autora o livro surgiu pelo desejo de compartilhar as experiências que contribuíram para trocar a lente por meio das quais ela costumava experimentar a vida; de produzir, a partir de diferentes perspectivas, mais conteúdos em português sobre experiências de viagens pelo continente asiático; e também para ressignificar a temporada não planejada no Brasil, logo após, ter o retorno à China impossibilitado pela pandemia.

O que temos a aprender com a China?

Jô - as lições que eu aprendi viajando e morando na China
Jô – as lições que eu aprendi viajando morando na China


Jô conta no livro que a experiência de viajar e morar na China a ensinou dentre outras coisas que a grandiosidade do mundo está na diversidade dos povos. Assim como, que nem tudo que é diferente do que consideramos errado ou não existe! E principalmente a questionar sob qual perspectiva as histórias são narradas e quem está se beneficiando com essas narrativas.

Para quem é o livro?


Acima de tudo, o livro é para todos os públicos que desejam ou não conhecer a China. Bem como, o livro trás à partir de perspectivas diferentes das quais historicamente o país é apresentado pelas mídias convencionais no ocidente.

É pra você que se interessa por viagens e quer viajar por um país de dimensão continental e cultura milenar sem sair de casa. Em contrapartida, se você nunca considerou visitar o país, o livro pode ser o empurrãozinho que falta para te inspirar a incluir a China no roteiro da sua próxima viagem. É para quem está de malas prontas para China, tem contato com os chineses e para quem deseja se iniciar na cultura do país. É também para quem deseja se lançar no desconhecido, se despir dos preconceitos e ampliar o olhar para o mundo.

Informações sobre as Vendas:

Adquira já o seu livro! PRÉ-VENDA rolando até 25 de Outubro
Comprando na pré-venda ganhe: 20% de Desconto + Frete grátis para todo Brasil.
De: R$ 39,90
Por: R$ 31,90

Link para compra: https://pag.ae/7XAd2vj68

Canal Aberto Bitonga Travel

Por fim, se você tem algum material e quer ter seu texto, evento, poesia por aqui envie-nos um e-mail bitongatravel@gmail.com

Você sabe o que é um Quilombo? - Bitonga Travel

Você sabe o que é um Mocambo, Quilombo e remanescentes?

Te convido a vir comigo, Laynara Imersões Culturais, que vou te contar um pouco mais sobre esses termos aqui: Mocambo, Quilombo, comunidade remanescentes de Quilombo.

Em primeiro lugar, para nós viajantes ou não é muito importante que saibamos alguns termos técnicos para que não possamos continuar reproduzindo alguns erros assim como conhecer mais da nossa história do Brasil.

Quilombo

Quilombo é genericamente o local para onde pessoas escravizadas (pretas e não pretas, indígenas também) tinham como refugio e forma de sobrevivência, resistência e fuga dos “seus” senhores.

Enquanto durou a escravidão no Brasil, desde a colonização até o final do Império, existiram os quilombos.

Mas é possível e se faz necessário olhar essa definição com um pouquinho mais de profundidade:

Mocambos

O que é um Mocambo, quilombo? Arte de Layanara
O que é um Mocambo, quilombo? Arte de Layanara

🏡 As pequenas aldeias eram também chamadas MOCAMBOS, ou seja, um quilombo, como o Quilombo dos Palmares por exemplo, poderia abraçar muitos mocambos distintos. Mocambos Acotirene, Alquatune …

🏘️ Sendo assim, os maiores QUILOMBOS era formado por vários mocambos.

Quilombolas

As pessoas que habita ou habitavam em quilombos, ou seja, os chamados de QUILOMBOLAS 🧍🏿‍♀️🧍🏿🧍🏿‍♂️.

Comunidades remanescentes de quilombo

Quilombo Urbano - O que é Remanescentes de Quilombo - O que é um Mocambo, quilombo? Arte de Layanara
Quilombo Urbano – O que é Remanescentes de Quilombo por Layanara

Dessa forma, hoje temos as COMUNIDADES REMANESCENTES DE QUILOMBO que são grupos sociais cuja identidade étnica até hoje os distingue do restante da sociedade. Assim como a identidade étnica de um grupo é a base para sua forma de organização, de sua relação com os demais grupos e de sua ação política.


Nesse sentido, esses grupos quilombolas podem ser observados em dois contextos: RURAIS E URBANOS 🏙️.

Agora me diz, esse texto te ajudou a entender minimamanete sobre o que é Mocambo, Quilombo, comunidade remanescentes de Quilombo?

Espero que tenha gostado deste conteúdo? Me ajuda compartilhando com alguém que pode gostar de saber disso. 📱📲

Leia também:

Palmares terra da liberdade! – Afroturismo em Alagoas
Laynara - Imersões culturais Afroindigena

Laynara – Imersões Culturais

Compartilho alguns fatos e alguns saberes que acredito que fazem parte da nossa história afro-indígena e que precisam ser aprendidos, relembrados e mantidos vivos.

4 exposições negras gratuitas para se visitar em SP

4 Exposições negras gratuitas imperdíveis de visitar em SP em 2021

Antes de mais nada, já pensou em visitar 4 belíssimas exposições negras gratuitas com histórias, homenagens, assim como exposição de arte feita por artistas negros na cidade de SP? Rebecca Aletheia, tem a honra de indicar, assim como, teve a oportunidade de visitar a sua maioria.

1 – Ocupação Sueli Carneiro

Ocupação Sueli Carneiro - Exposição negra gratuita imperdível de se visitar em SP
Ocupação Sueli Carneiro – Exposição negra gratuita imperdível de se visitar em SP

Esta ocupação nasce para homenagear uma vida e um pensamento. Nesse sentido, aos 71 anos, completados em junho de 2021, Sueli Carneiro é uma das intelectuais negras mais atuantes e referenciais em atividade no país. Da menina nascida no bairro da Lapa, zona oeste da capital paulista, à doutora em educação pela Universidade de São Paulo (USP), assim como, é um dos nomes que abriram os caminhos do feminismo negro brasileiro. Além disso, a trajetória de Sueli é imensa – e uma pequena parte dela é celebrada aqui.

Em exposição desde o dia 28 de agosto até o dia 31 de outubro de 2021

Localizada no Itaú Cultural

Av. Paulista, 149 – Bela Vista – São Paulo – SP

Terça à Domingo – 11h às 19h

Entrada Gratuita

Não é necessário agendamento prévio

2 – Enciclopédia Negra

Enciclopédia Negra - Pinacoteca de SP - Exposição negra gratuita para se visitar em SP 2021
Enciclopédia Negra – Pinacoteca de SP – Exposição negra gratuita para se visitar em SP 2021

Antes de mais nada, a exposição Enciclopédia Negra é um desdobramento do livro homônimo de autoria dos pesquisadores Flávio Gomes e Lilia M. Schwarcz e do artista Jaime Lauriano, publicado em março de 2021 pela Companhia das Letras. Assim como, a exposição também se conecta com a nova apresentação da coleção do museu que se apoia em questionamentos contemporâneos e reverbera narrativas mais inclusivas e diversas. Na publicação, estão reunidas as biografias de mais de 550 personalidades negras, bem como, em 416 verbetes individuais e coletivos. Do mesmo modo, muitas dessas personalidades tiveram as suas imagens e histórias de vida apagadas ou nunca registradas.

Assim como, para interromper essa invisibilidade, juntamente com 36 artistas contemporâneos, foram convidados a produzir 103 retratos de alguns biografados personagens negras, negros e negres da história.

Exposição até dia 08.11.21

Localizada na Pinacoteca de São Paulo

Praça da Luz 2, São Paulo, SP

Quarta à segunda das 10h às 17h30 com permanência até as 18h

Ingressos gratuitos aos sábado para todas as pessoas pelo site

Nos demais dias valor R$22,00

Entrada gratuita

É possível visitar on-line e em 3D

https://www.portal.iteleport.com.br/tour3d/pinacoteca-enciclopedia-negra/fullscreen/
Tour virtual 3D – Enciclopédia Negra

3 – Exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para brasileiros

Exposição Negra gratuita para se visitar em SP - Exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros
Exposição Negra gratuita para se visitar em SP – Exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros

A exposição Carolina Maria de Jesus: Um Brasil para os brasileiros é dedicada principalmente à trajetória e à produção literária da autora mineira que se tornou internacionalmente conhecida com a publicação de seu livro Quarto de despejo, em agosto de 1960. Dessa forma, a exposição tem como objetivo apresentar sua produção autoral que incluiu a publicação, em vida, de outras obras. Além de destacar suas incursões como compositora, cantora, artista circense, ou seja, uma multiartista.

Assim como, a exposição é resultado de um enorme esforço para destacar a grandeza da escritora e apresentar Carolina Maria de Jesus como convém: mulher negra e artista emancipada, símbolo de resistência e de luta política e cultural para o país.

Desde o dia 25/9/2021 até o dia 30/1/2022

Localizada no Instituto Moreira Salles (IMS) Paulista

Avenida Paulista, 2424 São Paulo – SP

Terça a sexta, 12h às 19h.

Sábados, domingos e feriados (exceto segundas), 10h às 19h. Última entrada às 18h.

Entrada gratuita

É necessário agendamento prévio pelo site

4 – Rostos Invisíveis da imigração no Brasil

Exposição Rostos invisíveis da imigração no Brasil - Paulo Chavonga
Exposição Rostos invisíveis da imigração no Brasil – Paulo Chavonga

Do mesmo modo, rompendo a invisibilidade, 0 Museu da Imigração do Estado de São Paulo, realiza a exposição “Rostos invisíveis da imigração no Brasil”!


Em contrapartida, é possível conferir as grandes telas do excelente artista angolano Paulo Chavonga @paulochavonga, criadas para o Programa de Residência Artística. Assim como, as obras se relacionam com a temática “As migrações e os tijolos do racismo estrutural no Brasil”

Desde o dia 02/10/2021 até dezembro 2021.

Localizada no Museu da Imigração do Estado de São Paulo.

R. Visc. de Parnaíba, 1316 – Mooca, São Paulo – SP, 03164-300, Brasil – A estação de metrô mais próxima ao Museu da Imigração é a Bresser-Mooca.

De terça a sábado, das 09h às 18h.
Domingo, das 10h às 18h. 
(Fechamento da bilheteria às 17h).

Exposições aos sábados entrada Gratuita – nos demais dias à partir de R$5,00 a R$10,00.

É possível fazer agendamento prévio pelo site, mas se for exposição ao sábado o ingresso é apenas na bilheteria local.

E por fim, espero que tenha gostado dessa super dica de exposições negras gratuitas na cidade SP e que você possa aproveitá-la assim como depois contar como foi.

Energias de Outubro 2021 nas fases da lua por Larissa Novaes

Em primeiro lugar, bem vindes às energias de Outubro de acordo com as fases da lua. Entenda cada fase da lua e se programe para aproveitar o melhor delas:


✨🌑 06/10 às 08h05 Lua Nova em Libra ♎


À princípio, semana super auspiciosa para iniciar projetos, principalmente em parceria com outras pessoas (♎) Tem uma energia propícia para foco nos relacionamentos (♎) Assim como, aproveite para harmonizar relações, com o outro e consigo mesma/o. Momento bacana para fazer acordos e movimentos de reconciliação, em vários sentidos (♎), ou seja, uma ótima pedida também é investir no autocuidado. Inclusive, é uma boa época para fazer mudanças no visual (♎).


✨🌗 13/10 às 00h25Lua Crescente em Capricórnio ♑


Do mesmo modo, semana maravilhosa para se dedicar ao mundo profissional (♑) Além disso, podemos sentir mais gás para colocar a mão na massa e trabalhar para conquistar o que desejamos. A energia capricorniana é ambiciosa e costuma nos impulsionar ao planejamento (♑) Afinal, é mais fácil atingir as metas e aspirações (♑) quando se tem um plano para isso, não é mesmo? Nessa semana, é possível também que nos sintamos mais disciplinadas/os (♑) Aproveite para se planejar e começar a tirar suas metas do papel.


✨🌕 20/10 às 11h56Lua Cheia em Áries ♈


Semana em que as nossas emoções costumam estar expandidas. Áries, no lado sombra, traz a tendência a impulsividade, reatividade e irritabilidade (♈) Por isso, vai ser importante cuidar com essa lado desafiador. Você pode canalizar essa energia ariana se movimentando com exercícios físicos, fazendo algo novo, se aventurando (♈) Nesse período, é possível que você se sinta mais forte e mais corajosa/o (♈) Aproveite!


✨🌒 28/10 às 17h05Lua Minguante em Leão ♌


Essa é uma semana para revisão e autopercepção (♌) Algumas reflexões podem surgir desse movimento de se perceber. Como você tem expressado a sua luz? (♌) Você tem se permitido exercer os seus talentos e habilidades? (♌) Como anda a sua criança interior? Você se lembra da última vez que se divertiu muito? Tem sido prazerosa (♌) a sua vida? Nesse minguar da Lua seremos chamadas/os para o resgate da leveza e do prazer em ser/viver. Responda a esse chamado.


⚠️ SALVE esse post para revisitar outras vezes as energias de Outubro e as fases da lua. Com certeza, vai ser muito útil no seu mês.


🌠 Vamos fazer de outubro um mês incrível?
No servir pelo amor, e com amor, Larissa Novaes 💫🧡✨@larinovaes.solar

Ilha de Boipeba 2021 - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Ilha de Boipeba – Bahia: 12 coisas que você precisa saber antes de ir

Se você está pensando em visitar Ilha de Boipeba e Moreré na Bahia – Brasil, então anote as 12 coisas que você precisa saber antes de ir. Este post foi atualizado em Junho de 2021.

1º – Não tem banco

Leve dinheiro vivo, dinheiro em efeito! Na cidade não tem banco, muito menos caixa eletrônico. Alguns lugares/ estabelecimento específicos podem até fazer o saque para você mas cobrarão taxas altíssimas que no momento do apuro será o que tem.

2º Internet móvel é raridade

Bom se você é daquelas pessoas fissuradas por internet e quer dicar boa parte do dia conectado, retire Boipeba da sua lista. É o lugar para grandes conexões internas e com o meio ambiente. Alguns lugares terão Wi-fi, mas não serão todos, ok? Então, sem neura, relaxe e curta o momento.

3º Não vá a Boipeba com pressa

Se você é do tipo que quer completar lugares, Boipeba é o destino que precisa de no mínimo 5 dias para se imergir nessa conexão Baiana. Uma rapidinha por ali não rola.

4º A ilha é grande

Sim, parece que não mas é uma ilha muito grande que terá muitas atividades a serem feitas, como banho de Rio, mangue, mares, sim mares, como é uma ilha cada canto da ilha tem sua particularidade em Mar e cada uma mais linda que a outra e obviamente quanto mais longe, mais lindo é.

5º Quilombo em Boipeba

Quilombo em Boipeba - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Quilombo Monte Alegre em Boipeba – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Existe uma comunidade quilombola Monte Alegre em Boipeba que é linda e vale a pena visitar, assim como apoiar atividade local dessa comunidade.

6º Sinta-se na Amazônia

Rio dos Patos 2021, (sentindo-se na Amazonia) - Ilha de Boipeba - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Rio dos Patos 2021, (sentindo-se na Amazonia) – Ilha de Boipeba – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Como dito anteriormente, existe um rio que passa pela Ilha e é possível se sentir na Amazonia, passeios através do barco te teletransporta sem sair da Bahia, para quem viu e viveu Amazonia saberá do que estou falando. E se nunca viveu, uma ótima oportunidade para iniciar.  

7º Comer pastel de Lagosta queijo e banana

Pastel de Lagosta com Banana - Ilha de Boipeba
Pastel de Lagosta com Banana – Ilha de Boipeba foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Os brasileiros desafiam qualquer culinária, e não seria diferente quando o assunto é comida. Na praia dos Castelhanos coma o pastel de Lagosta com queijo e banana, sua vida nunca mais a mesma após provar esse pastel.

8º Comer lambreta

A melhor lambreta da vida, você irá encontrar na praia dos Castelhanos – Boipeba, uma delicia.

9º Tomar Caipirinha de Cacau com biri-biri

Drink de Cacau com Biri Biri - Ilha de Boipeba - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Drink de Cacau com Biri Biri – Ilha de Boipeba – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Nem só de comida vivemo então prepare-se para tomar a caipirinha de Cacau com Biri-biri junto com a lagosta quejo e banana. Por favor, sem fazer cara de espanto, lembre-se a sensações de sabores dão o requinte da viagem.

10º Comer no Cantinho da Maria

Cantinho da Maria - Ilha de Boipeba - Foto arquivo pessoa de Rebecca Aletheia
Cantinho da Maria – Ilha de Boipeba – Foto arquivo pessoa de Rebecca Aletheia

O Cantinho da Maria, é um excelente restaurante para tomar desde um café da manhã até um jantar, um lindo local um pouquinho afastado do centro de Boipeba, mas vale a pena, referência em comida Vegana.

11º Comer Di cume da Ciça

Di cumê di Ciça - Ilha de Boipeba - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Di cumê di Ciça – Ilha de Boipeba – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Se estiver em grupo, organize para comer o Di Cumé da Ciça, uma comida nordestina digna de ser saboreada por um preço justo. Ciça prepara a comida para grupos então organizando bem todos saem felizes e certeza que ela irá planejar um lugar barril pra esse evento.

12º Rolê com Quase Nativa Boipeba

Quase Nativa - Ilha de Boipeba - Turismo de base comunitária
Quase Nativa – Ilha de Boipeba – Turismo de base comunitária

Se você quiser ir além das praias e ter uma experiência de Quase Nativa com o turismo comunitário, é possível realizar caminhada, passeios de canoas e participar de festividades do local. Idealizado e realizado pela anfitriã Manoela Ramos – escritora viajante. Embarque nessa viagem e vem ser Quase Nativa em Boipeba

13º Inverno em Boipeba

O que poucas pessoas sabem, que existe inverno na Ilha de Boipeba que é caracterizada pelo período de maio a julho, ou seja, o período de chuvas da região. Então, se for para curtir essa ilha o recomendado é evitar esses meses.

14º Como se locomover na ilha

ônibus Trator em Ilha de Boipeba - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
ônibus Trator em Ilha de Boipeba – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

15 – Locomoção pela Ilha

Lembre-se da dica nº4, a ilha é grande então se locomover é preciso planejamento, pois existe apenas alguns meios e horários específicos são eles:

  • Caminhada – e esse será um dos meios mais utilizado
  • Barco – Lembre-se que a saída é de pontos específicos e com horário!
  • Tratorbus – Um trato que puxa um ônibus
  • Quadriciclo
  • Moto

E aí gostou das dicas de o que você precisa saber antes de ir para Boipeba? Compartilhe com geral, assim como deixe um comentário.

O que fazer no Guarujá - foto do arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

O que fazer grátis no Guarujá – Atualizado em 2023

Em primeiro lugar, bem vindes, mais uma vez para as dicas de Rebecca Aletheia, para quem procura o fazer no Guarujá além das praias, anote as dicas:

Visitar o Mirante das Galhetas

Mirante das Galhetas - Guarujá - Foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Mirante das Galhetas – Guarujá – Foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Recém inaugurado, junho 2021, o Mirante das Galhetas vale a visita. Com um deck de vidro incrível para que possa contemplar a praia do Tombo assim como a sensação de estar sob o mar. Também é possível saltar de parapente.

Assim como, o pôr do sol é lindo deste mirante!

Horário de Funcionamento: 8 – 20h

Visitar o Mirante da Campina

Vista Noturna Mirante Campina- O que fazer no Guarujá - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Vista Noturna Mirante Campina- O que fazer no Guarujá – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

O queridinho e mais visitado da cidade o Mirante da Campina é um ótimo lugar para avistar os 5km da praia da Enseada. A maior de praia da cidade é um ótimo lugar para se avistar a qualquer hora do dia, principalmente pelas manhãs e pela noite.

Visitar o Mirante Costão das Tratarugas

Mirante dos Tortugas - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Mirante Costão das Tartarugas – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Popularmente conhecido como Mirante do Tortugas. Fácil acesso no final da praia Enseada, não tem erro após a Peninsula, virar a esquerda e suba até o fim.

Além da vista incrível, é possível comer no restaurante e curtir a paisagem além de tirar muitas fotos.

Visitar Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande

Forte da Barra - Fortaleza de Santo Amaro - O que fazer no Guarujá
Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande – O que fazer no Guarujá

Para quem ama locais históricos, vale a pena conhecer o Forte da Barra. Mas, para quem não gosta de história vale a vista privilegiada da cidade de Santos assim como contemplar o tráfico marítimo de gingantes navios a todo momento da visita.

Horário de Funcionamento: Terça à domingo das 9h as 17h e domingo das 9h às 15h

Agendamento visitas: (13)3385-6194 ou fortalezadabarra@gmail.com

Curtir o Boulevar Gastronomico

Boulevard Gastronômico - Guarujá - Coisas para fazer - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Boulevard Gastronômico – Guarujá – Coisas para fazer – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A pequena Rio de Janeiro no Guarujá, localizada na rua Rio de Janeiro, além da rua ser como Copacabana as artes nas paredes dos Restaurantes dão um Charme.

No Boulevard é possível encontrar diversos restaurantes a qualquer hora do dia e da semana, assim como poder se divertir e experimentar diversos tipos de comidas.

E aí gostou? Esqueci de algum, compartilhe conosco!

Por fim, leia também:

https://www.site-antigo.bitongatravel.com.br/blog/praias-para-se-conhecer-no-guaruja-2021/
Eu Amo Guarujá - 10 Praias para conhecer no Guarujá

10 Praias para se conhecer no Guarujá – 2023

Primeiramente, obrigada por vir até este post, me chamo Rebecca Aletheia e deixo aqui dica de 10 praias incríveis para se conhecer e curtir no Guarujá em 2022.

1 – Praia do Guaiuba

Praia do Guaiuba - Guarujá - Foto do arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Guaiuba – Guarujá – Foto do arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Queridinha pelos moradores locais a praia realmente é linda parece uma piscina em alto mar, ou seja, raramente você irá encontrar ondas. Uma praia aconchegante e intimista, durante a semana e em datas não tão disputadas/cheias, sendo possível desfrutar da praia.

2 – Praia do Tombo

Praia do Tombo - Guarujá - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Tombo – Guarujá – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A praia mais frequentada pelos surfistas, como o próprio nome já diz, praia do Tombo. O mar é forte e aquele tombo básico pode rolar, ou seja, atenção. A vibe é boa, dá pra curtir assim como desfrutar da praia que recebeu mais de 6 títulos internacional consecutivos de Bandeira Azul, ou seja, a praia que possui cuidados é uma distinção atribuída anualmente pela Fundação para a Educação Ambiental a praias e marinas que cumpram um conjunto de requisitos de qualidade ambiental, segurança, bem-estar, infra-estruturas de apoio, informação aos utentes e sensibilização ambiental.;

Mas lembre-se em datas muito concorridas a praia estará bem cheia.

3 – Praia das Astúrias

Praia das Astúrias - Guarujá o que fazer - foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia
Praia das Astúrias – Guarujá o que fazer – foto arquivo pessoal Rebecca Aletheia

Além de ser uma linda praia, ótima praia para se contemplar o Nascer do Sol, mais especificamente no canto da Astúrias, é um espetáculo à parte. Assim como, se der sorte entre as pedras é possível ver tartarugas e contemplar a natureza.

4 – Enseada – Canto do Tortuga

Pôr do Sol Guarujá - Canto do Tortugas
Pôr do Sol Guarujá – Canto do Tortugas

Acima de tudo, vale a ida para contemplar o Pôr do Sol mais lindo do Guarujá, é realmente um espetáculo diário, faça chuva ou faça sol.

5 – Praia do Sorocotuba

Praia Sorocotuba - Guarujá - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia Sorocotuba – Guarujá – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Uma praia reservada, ocupada por moradores locais, vale cada minuto, é necessário se identificar na portaria, assim como ter acesso por uma trilha com uma queda d’água por todo o percurso. A praia é intimista e cheia de seguranças. Vale a pena pela beleza e um local que poucas as vezes estará cheia.

6 – Praia do Éden

Praia do Éden - Praia para conhecer no Guarujá - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Éden – Praia para conhecer no Guarujá – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Já foi melhor e menos povoada, hoje está muito cheia, então se quiser ir para contemplar a sua beleza, procure dias mais tranquilos para aproveitar o local, que não seja as datas muito concorridas, o estacionamento é pago em todas as épocas do ano, assim como o mar é bem forte.

7 – Praia do Mar Casado

Praia para conhecer no Guarujá - Praia do Mar Casado - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Mar Casado – Guarujá – Foto_arquivo Pessoal Rebecca Aletheia

Um espetáculo à parte a junção das praias de Pernambuco e do Mar Casado, uma praia muito tranquila que vale a travessia para a ilha assim como ter acesso à trilha, é bem bonito e muito contato com a natureza.

8 – Praia de Iporanga

Praia do Iporanga - Guarujá - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Praia do Iporanga – Guarujá – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Das praias para se conhecer, que é um pouco mais afastada d cidade do Guarujá. Vale cada minuto neste paraíso! Praia localizada na Serra do Guararu, uma área de reserva ambiental.

No caminho na chegada da praia tem uma área de cultivo de abelhas, assim como banheiros e local para tomar banho. Não existe quiosque! Vale muito à pena, mas atenção o limite máximo de visitantes são 75 carros, ou seja, chegue cedo ou opte por dias da semana que são sempre vazios. O plus dessa praia é a cachoeira que dá de cara com o mar, ou seja, vale muito a pena cada minuto neste lugar.

9 – Praia de São Pedro

Praia SÃO-PEDRO-Foto arquivo Prefeitura Guarujá
Praia São Pedro – Guarujá-Foto arquivo Prefeitura Guarujá

Assim como a praia de Iporanga, também está localizada na Serra do Gararu, reserva ambiental. Uma linda praia e vale a pena a visita e se deliciar nesta linda praia. Não existe quiosque! A regra é a mesma, sem quiosque e com limite máximo de visitantes são 75 carros, ou seja, chegue cedo ou opte por dias da semana que são sempre vazios.

10 – Prainha Branca

Prainha Branca - Guarujá - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Prainha Branca – Guarujá – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Queridinha da galera good vibe, tem estacionamento próximo, dá pra ir de ônibus da cidade do Guarujá (O5). Descer no pé da trilha e é só subir até chegar no paraíso da Prainha Branca. Assim como, uma outra dica, é possível acampar no local e poder desfrutar da maravilhosa serra do Gararu e de uma bela praia.

Vai para a praia, atente-se às bandeiras da Sabesp qual praia está própria para banho, sempre há alterações regulares – CETESB.

Por fim, agora me diz, gostou dessas dicas de 10 praias para se conhecer no Guarujá??

Leia também:

O que fazer Gratis no Guaujá
Como chegar em Ilha Grande - RJ por Dandara Rosa - Dandarix

Como chegar em Ilha Grande – Rio de Janeiro? (atualizado 2021)

Papo reto sobre como chegar em Ilha Grande com Dandara Rosa – Dandarix, a melhor pessoa para dizer como e o que fazer neste destino. Em primeiro lugar é importante que saiba que tem que pegar um taxiboat ou barca saindo aqui do Rio : Angra dos Reis, Conceição de Jacareí e Mangaratiba.

Sou pobre, não tenho carro e digo logo que Conceição de Jacareí é a melhor opção. Aqui do Rio a empresa que faz o trajeto é a viação Costa Verde, primeiro piso da rodoviária Novo Rio.

Como chegar em Ilha Grande por Angra dos Reis


A rodoviária de Angra não é tão próxima do cais de Santa Luzia e você precisará andar uns 30 minutos no sol ou pagar um táxi pra chegar lá.
🕟A travessia leva uns 45 minutos.
🚤O taxiboat sai de hora em hora.


Como chegar em Ilha Grande por Conceição de Jacareí


O ônibus te deixa a 3 minutos do cais!!! E Conceição é antes de Angra (pra quem vai do Rio), ou seja, você chega mais rápido. Você ficará na pista e basta perguntar onde é o cais para Ilha Grande.
No caminho tem restaurante, barzinho, lojas…
Quem vai de carro diz que tem estacionamento. Eu não sei dar detalhes porque nunca fui de carro, mas dizem que vale a pena.


🕟A travessia leva uns 15 minutos.
🚤O taxiboat sai a cada 30 minutos ou 1 hora.

Como chegar em Ilha Grande por Mangaratiba

Como chegar em Ilha Grande - foto arquivo pessoal de Dandara Rosa - Dandarix
Como chegar em Ilha Grande – foto arquivo pessoal de Dandara Rosa – Dandarix


É a opção mais barata, mas você precisa pegar o ônibus das 5:00, 5:30 para conseguir ir na única barca que sai às 8:00. O ônibus te deixa na calçada da bilheteria da barca e do outro lado da rua tem uma padaria bem simples que é a nossa fonte de café e pão de chapa 🙏🏾


🕟A travessia leva por volta de 1:30 😬
Eu durmo, mas quem vomita precisa repensar esse trajeto.

Detalhe de suburbano: barato mesmo é ir por DUQUE DE CAXIAS no 1901t, Caxias – Conceição de Jacareí. Joga aí no Google pra ver os horários senão o post fica imenso, mas antecipo que é bem mais barato que o ônibus da Costa Verde e te deixa exatamente no mesmo ponto em Conceição de Jacareí! Não é possível comprar antecipado, mas nunca passei perrengue nele.

BlaBlaCar: o famoso App de carona funciona e muito nessa região! É bem mais em conta do que pegar qualquer ônibus.

É isso. Tem um ou outro detalhe faltando, mas é no perrengue que a viagem fica boa 😂
Espero ter ajudado!

Dandara Rosa - Dandarix

Dandara Rosa – Dandarix

Viajante e com muito rigor nos conteúdos educacionais e de viagem.

Afroturismo em Belo Horizonte - Igreja das Santas Pretas - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Afroturismo em Belo Horizonte – BH: Conheça a igreja das Santas Pretas!

Em primeiro lugar, se você vai para o Belo Horizonte – BH, uma parada obrigatória é conhecer a igreja das Santas Pretas, um lindo roteiro de afroturismo. Rebecca Alethéia teve a honra de conhecer o Padre Mauro do qual compartilhou essa história riquíssima que não podemos deixar morrer.

Que tal, conhecer a história dessa igreja e saber por qual motivo se tornou a igreja das Santas Pretas em Belo Horizonte.

Afroturismo – A História das Igreja das Santas Pretas BH

14 Santas Negras - Afroturismo Belo Horizonte - MG (foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)
14 Santas Negras – Afroturismo Belo Horizonte – MG (foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)

Na periferia da cidade dos brancos – Belo Horizonte – um pequeno grupo de mulheres pretas, pobres e periféricas edificou um templo para, finalmente, “ser aí a Santíssima Senhora Louvada”, assim como foi o desejo da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos do Curral Del Rey.

Inaugurada em 1819 a Capela do Rosário dos Homens Pretos foi demolida em 1897 e do mesmo modo, a Irmandade do Rosário foi expulsa dos templos católicos em 1927, por Dom Cabral.

Nas periferias e favelas os pretos e pobres edificaram seus templos, assim também entre eles a Capela Maria Estrela da Manhã, debaixo de uma majestosa Gameleira.

Em 2008 as Mulheres Pretas da Vila Estrela inauguraram sua Igreja de Verdade. Em 2018 foi concluído o afresco, ou seja, A Igreja das Santas Pretas, dos artistas Cleiton Gos e Marcial Ávila, sendo o projeto iconográfico da autoria do Padre Mauro.

Cleiton Gós - Um dos artista da - Igreja das Santas Pretas - Belo Horizonte - MG - Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Cleiton Gos – Um dos artista da – Igreja das Santas Pretas – Belo Horizonte – MG – Foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Leia também: Afroturismo no Brasil: 6 Agências e Roteiros Comandados por Mulheres Negras

Onde Fica?

“A gente só foi ficando, porquê não tinha pra onde ir.”

(Emerenciana, Grupo de Mulheres Pretas da Vila Estrela, 2019)

Localizada na Região Centro Sul de Belo Horizonte, ou seja, exatamente a 800 metros da Avenida do Contorno, limite entre a cidade dos brancos e as periferias e favelas da capital mineira.

Tanto quanto, na Vila Estrela, está o Muquifu – Museu dos Quilombos e Favelas Urbanos – e o único templo religioso católico, no Brasil, onde absolutamente todas as representações das personagens sacras são inspiradas em MULHERES: PRETAS, POBRES, PERIFÉRICAS e POUCAS.

14 Santas Pretas

14 santas negras e Padre Mauro na igreja das Santas Pretas - Belo Horizonte - MG - obra dos artistas Cleiton Gos e Marcial Avila - (foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)
14 santas negras e Padre Mauro na igreja das Santas Pretas – Belo Horizonte – MG (foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)

Além disso, o afresco é obra dos artistas Cleiton Gos e Marcial Avila, onde estão registrados fragmentos das histórias de 14 Mulheres que resistiram ao racismo estrutural e permaneceram em um barraco onde elas edificaram a sua IGREJA DE VERDADE.

A obra do afresco é dos artistas Cleiton Gos eMarcial Ávila, assim como um projeto iconográfico da autoria do *Padre Mauro .

As 14 MULHERES: PRETAS, POBRES, PERIFÉRICAS e POUCAS são:

Maria da Conceição Frois (Virgem Anunciada), Terezinha (Santa Isabel),

D. Generosa (Nossa Senhora da Visitação / Maria Estrela da Manhã),

Tia Neném (Nossa Senhora da Natividade),

Emerenciana (Nossa Senhora da Epifania)

Tia Santa (Nossa Senhora das Dores),

Dona Jovem (Nossa Senhora do Desterro),

Maria Rodrigues (Nossa Senhora em busca de Jesus),

Josemeire Alves (Nossa Senhora Doutora no Templo),

Sônia Silva (Nossa Senhora da Consolação),

Marta Maria (Nossa Senhora da Piedade),

Marilda Batista (Nossa Senhora no Santo Sepulcro),

Dona Tina (Santa Maria Madalena),

E por fim, não menos importante a Rainha Maria Marta (Nossa Senhora Gloriosa).

Rainha Maria Marta, símbolo da igreja das Santas Negras -Igreja das 14 Santas Negras - Afroturismo Belo Horizonte - MG - Arte de  (foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)
Rainha Maria Marta, símbolo da igreja das Santas Negras -Igreja das 14 Santas Negras – Afroturismo Belo Horizonte – MG – Arte de (foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia)

As 5 esculturas sacras

Assim também, as 5 esculturas sacras, em terracota policromada, da escultora e ceramista Sônia Toledo, são inspiradas em GENTE PRETA, POBRE, PERIFÉRICA: Maria Estrela (Dona Generosa), Santa Efigênia (Rainha Maria Marta), Santa Bakita de Schio (Sonia Silva), São Benedito e São Martinho.

Quem visita a IGREJA DAS SANTAS PRETAS vivencia a experiência – única no Brasil -, ou seja, de estar em um templo religioso católico DECOLONIAL e ANTIRRACISTA, onde todas as representações das personagens sacras são inspiradas em GENTE PRETA, POBRE e PERIFÉRICA.

E aí, gostou? Conte-nos se você conhecia esse roteiro de Afroturismo em BH das Santas Pretas. Aliás ajude-nos a conhecer mais espaços como este e propagar nossa cultura.

Por fim e não menos importante, agradecemos imensamente ao Pe. Mauro Luiz da Silva que nos organizou essa visita assim como também nos abrilhantou compartilhando esse texto.

*Padre Mauro Luiz da Silva é Mestre e Doutorando em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da PUC Minas; Bolsista da CAPES; Diretor e Curador do Muquifu; Coordenador do Projeto NegriCidade; Pároco da Paróquia Jesus Missionário

Podcast viajar Colômbia Bitonga Travel viajar Colômbia- Arte de Julia Motta

Viaje pela África: 8 episódios de podcast com dicas de viagem

Em primeiro lugar, já pensou viajar para a África através de Podcast e ainda por cima ter todas as dicas de viagem para este destino? Sendo assim, reunimos 8 episódios para percorrer por países do continente e compartilhar um pouco com quem tem o sonho de conhecer África e ainda não sabe qual país.

O Coletivo de mulheres negras viajantes, Bitonga Travel está em formato podcast em todas as plataformas digitais de música, retratando viagens de mulheres pretas percorrendo diversas partes do mundo e principalmente o continente africano, sozinha, acompanhada, em família, com o marido, filhas….

Vale a pena ouvir cada episódio, então, aperte o play:

Zimbábue

Primeiramente, vamos iniciar com um episódio lindo narrado cada detalhe por Valéria Lourenço do que fazer no Zimbábue, em sua viagem conhecendo a Victória Falls e a capital Harare. Valéria inicia a viagem cruza pela África do Sul, depois Moçambique e regressa a África do Sul, ou seja, vale muito a pena ouvir esse episódio.

Viajando com Valéria Lourenço para o Zimbábue

África do Sul – Dicas de viagem em forma de Podcast

Chris Chirinda viaja com a família pela África do Sul, reencontra os filhos e se permitem percorrer por Cape Town. Nesse episódio é possível ter as melhores dicas de como se locomover, onde visitar, como gastar pouco em tamanho família.

Viajando pela África do Sul com Chris Chirinda e família

Moçambique

Desde que realizou a sua primeira visita em 2016 e após morar 1 ano por Moçambique (2019) e a possibilidade de viajar por diversas províncias do país, nada mais justo do que compartilhar todas as dicas dessa viagem.

Rebecca Aletheia, além dos relatos de viagem, compartilhou todas as dicas neste podcast, ou seja, é possível encontrar relato de viagens em família e conhecer a maioria das províncias do país, exceto Niassa e Cabo Delgado.

Viajando com Rebecca Aletheia para Moçambique

Zanzibar – Tanzânia – Dicas de viagem pela África em forma de Podcast

Karina Procópio, a pessoa mais animada desse universo, neste episódio é possível viajar até o paraíso em Zanzibar, com muito bom humor e Hakuna Matata, frase típica da população local, bem como, dita na língua oficial do país o Suaíli .

Karina realizou um voluntariado no Quenia e depois se jogo para umas férias em Zanzibar, no lema: pouca grana sim, mas eu estou aqui!

Viajando com Karina Procópio para Zanzibar – Tanzânia

Botswana – Dicas de viagem pela África em forma de podcast

Vamos falar daquela viagem ao acaso? Viajando com o namorado pela África do Sul, Mirella Maria e o namorado decidem conhecer Botswana após estarem na rodoviária de Johanesburgo – África do Sul, ou seja, mergulharam nesse destino ao acaso.

Dessa forma, se jogaram na estrada e foram conhecer o país que não estava nos planos. Nesse sentido, assim como as outras história, vale a pena ouvir essa episódio e se encantar com esse país, assim como com as pessoas.

Viajando com Mirella Maria para Bostuana

Cabo Verde

Assim como, convidamos vocês para embarcar na viagem com Amina Bawa para Cabo Verde e conta todos os detalhes da sua viagem partindo de Portugal . Enfim, mais um episódio do podcast Bitonga Travel, ao som de Cesária Évora, assim como aquele com aquele gostinho e vontade de pegar as malas e ir morar em Praia, capital de Cabo Verde.

Viajando com Amina Bawa para Cabo Verde

Quênia

Ingrid Galva, com 32 anos de idade, una mujer apaixonada por la vida, dominicana vivendo nos Estados Unidos. Nesse sentido, viajou com as duas filhas( 14 anos e 8anos). Uma viagem dos sonhos desta família, ao passo que se tornou realizada no ano de 2021.

Viajando Ingrid Galva – Quênia

Egito

Isis Beatriz nos conduz por uma viagem incrivel ao Egito. Quem nunca pensou em conhecer esse destino que para muitos parece distante, mas Isis mostra que não é tão compliado como parece.

Viajando com Isis Beatriz ao Egito

Por fim, motivos não falta para começar a mergulhar nesse universo audível das viagens pela África, assim como, planejar a sua viagem.

Caso você,, mulher preta, tenha viajado para algum país da África e gostaria de compartilhar a sua viagem no nosso podcast envie mensagem por aqui ou pelo Instagram ou no nosso email: faleconosco@www.site-antigo.bitongatravel.com.br

Nos despedimos por aqui, assim como esperamos que tenha gostado, e até a próxima dica de podcast ou de viagens!

Energias de setembro 2021 nas fases da lua por Larissa Novaes

Energias de Setembro de 2021 nas fases da lua por Larissa Novaes

Primeiramente, gostaria de agradecer a sua presença por aqui, te convido para entender as energias de setembro de 2021 nas fases da lua e se programe para aproveitar o melhor delas:

✨🌑 06/09 às 21h51Lua Nova em Virgem ♍

Semana super auspiciosa para iniciar projetos. Tem muita energia de co-criação e materialização disponível no céu. Aproveite para escrever com fé e intenção aquilo que deseja manifestar. Lembrando que a escrita a mão tem um poder surreal pra isso. Nessa semana, estaremos com disposição, foco e disciplina para fazer acontecer dando o nosso melhor. Assim como, cuidados com a saúde e adoção de hábitos saudáveis são muito bem vindos aqui.

✨🌗 13/09 às 17h39Lua Crescente em Sagitário ♐

Semana maravilhosa para se dedicar aos estudos. Podemos nos sentir mais otimistas em relação a conquistar o que desejamos. Aproveite a determinação sagitariana para fazer movimentos que te permitam crescer/expandir. Sobretudo, nessa semana, é possível que sintamos impulsos para conexão com a nossa fé. Desde a fé no Todo, até a fé em si mesma/o. No lado sombra, cuidado com a tendência a soberba. Foque na luz e o seu crescimento será mais leve e divertido.

✨🌕 20/09 às 20h54Lua Cheia em Peixes ♓

Semana em que as nossas emoções costumam estar expandidas. A energia pisciana pode trazer grandes oscilações nesse sentido. Por isso, vai ser importante resgatar os seus sonhos. Ao se conectar ao que sonha pra sua vida, ou seja, você se sentirá mais motivada a fazer o que precisa ser feito. Outro ponto importante é que a semana tá maravilhosa para conexão espiritual.Que tal fazer um ritual no dia da Lua cheia? Uma oração, meditação, prática de Ho’oponopono. O mundo holístico vai tá te chamando nesse período.

✨🌒 28/09 às 22h57Lua Minguante em Câncer ♋

Por fim, essa é uma semana para reajuste e realinhamento emocional. Memórias de dor podem vir a tona junto sentimentos de raiva e rancor. O minguar da lua pede soltura e limpeza. Essas emoções e lembranças virão a superfície para serem liberadas e curadas. A prática do Ho’oponopono aqui é muito bem vinda nessa semana. Assim como o exercício do amor ao outro e a si mesma/o. A energia canceriana é muito amorosa no lado luz. Aproveite para dar e receber amor nesse período.

SALVE esse post para revisitar outras vezes as energias do mês de setembro para as fases da lua. Com certeza, vai ser muito útil no seu mês. No servir pelo amor, e com amor, Larissa Novaes.

Améfrica Cultura Afrovenezolana

Améfrica: Venezuela negra – Conheça a cultura Afrovenezuelana

Em primeiro lugar, engana-se quem pensa que não existe população negra na Venezuela, neste texto iremos compartilhar um pouco sobre Améfrica e a Cultura Afrovenezuelana.

Antes de tudo, vale lembrar que a população preta venezuelana , autodeclarados negros e afrodescendentes é de aproximadamente 3,6%; segundo o senso de 2011. E a maioria das pessoas escravizadas na Venezuela exerciam a função de pescas de pérolas.

Um outro dado importante, é que em um determinado momento da história a quantidade de população africana chegou a quantidade de 406 mil habitantes para 200mil de europeus, ou seja, muito maior a quantidade de negros no país.

Assim como a porcentagem dea auto declarado é de se questionar. Lembrando que falamos de uma geolocalização de Caribe e América Latina, no meio de de 2 países que receberam a maior quantidade de pessoas africanas escravizada do mundo Brasil e Colômbia.

Vamos conhecer algumas terminologias?

Améfrica

Mas para que comecemos a falar sobre Venezuela, queria relembrar o perfeito debate trazido pela Lélia Gonzales nos anos de 1980, quando faz a menção da Améfrica – “América Africana” que sofreu uma forte influência negra na sua formação histórico-cultural.

Améfrica – Geinne Monteiro

Mambises

Assim eram chamados a população escravizada quando fugiam em busca de liberdade. O interessante, é que a a palavra deriva-se Mbi, voz africana, e consolidou-se como expressão de liberdade.

Cimarrones

 É o termo usado para o que chamamos de Quilombo no Brasil.

Data da abolição da Escravidão na Venezuela

No ano de 1854, foi oficializada a abolição da escravidão na Venezuela por Nabuco de Araujo.

Antes de mais nada, vale lembrar que leis não impedia de ações ilegais de tal ato, ou seja, após a oficialização a escravidão continuou.

Um outro fato interessante que neste mesmo período o Peru também assinava também a abolição da escravidão em seu país.

José Leonardo Chirino

José Leonardo Chirino El negro primero - Afrovenezuela
José Leonardo Chirino El negro primero – Afrovenezuela

Conhecido como Chirino, nascido em 25 de abril de 1754. Filho de mãe indígena livre e pai negro escravizado, bem como, foi uma das pessoas mais importantes pela abolição da escravatura organizando a insurreição negra na Serra de Coro.

Chirino foi morto, em outras palavras, executado no dia 10 de dezembro de 1796, na praça Bolívar de Caracas. Assim como, teve a sua cabeça colocada em uma jaula a caminho de Coro e suas mãos cortadas na montanha.

Consequentemente a sua família também foi punida e a sua esposa e três filhos foram vendidos como escravos.

A comissão Presidencial Contra a Discriminação Racial

Em 2004, foi criada a Comissão Presidencial contra a discriminação racial no país venezuelano.

Dia 10 de Maio dia da Afrovenezolanidad

No ano de 2005, após luta de ativistas por reconhecimento da cultura e história africana na Venezuela, foi proposto o dia 10 de Maio, ou seja, a data da insurreição negra na Serra de Coro de tributo a luta contra a escravatura e liberação de povos africanos e descendentes no país.

A data possui atualmente mais de 225 anos, ou seja, uma luta que foi encabeçada por José Chirino.

Negro Primeiro – Pedro Camejo

Negro Primeiro - Pedro Camejo - Afrovenezolano
Negro Primeiro – Pedro Camejo – Afrovenezolano
De escravo ao exército da nação. Atuou como oficial de cavalaria (tenente) do exército venezuelano na Guerra da Independência. 

O apelido de Negro Primero pelo qual é conhecido foi inspirado por sua bravura e habilidade no manejo da lança. 

Conselho Nacional para o Desenvolvimento das comunidades Afrodescendentes – Consejo Nacional para el Desarrollo de las Comunidades Afrodescendientes (CONADECAFRO)

Em 2011, assinou-se a lei contra a discriminação racial.

Neste mesmo ano também e criado o Instituto contra a discriminação racial (Incodir)

Procedência de pessoas escravizadas trazidos à Venezuela

Do mesmo modo que no Brasil, pelos poucos documentos que se tem acessíveis, podem se determinar a origem das pessoas escravizadas trazidas de forma involuntária e de maneira forçada à Venezuela vieram da costa do Golfo da Guiné (entre a Costa do Ouro e Benin) e a outra metade da região do Congo-Angola.

Afrovenezuelana – Argélia Laya mulher negra da Venezuela – Améfrica

Argelia Laya - Mulher Afrovenezuelana - Améfrica
Argelia Laya – Mulher Afrovenezuelana – Améfrica

Considerada uma das mulheres mais importantes da história da Venezuela. Sobretudo, um dos símbolos mais importante das mulheres Afrovenezolanas.

Argélia Mercedes Laya López (Río Chico, 10 de julho de 1926 – 27 de novembro de 1997) foi uma professora, ativista política, defensora dos direitos das mulheres e filósofa venezuelana. Bem como, trabalhou incansavelmente por seus ideais políticos e sociais.

Nasceu em uma fazenda de cacau, seu pai era um montonero e esteve várias vezes na prisão; assim como, sua mãe, integrante do “Grupo Cultural Feminino”, a ensinou a defender a condição de ser mulher e ser negra.

Além disso, fez parte do Partido Comunista na política de luta armada, ingressou no movimento guerrilheiro e passou à clandestinidade.

Percorreu a serra da Lara, como a “Comandante Jacinta”: durante seis anos preparou bombas molotov e empunhou uma espingarda; ou seja, esta mulher corajosa lutou diariamente contra a injustiça social.

Tambor Venezuelano

É uma expressão musical que tem sua origem de africanos escravizado, principalmente ao longo da costa do país. Dessa forma, práticas religiosas e tradições africanas se fundiram para formar uma mistura de ritmos populares repletos de canções e rituais. Cada zona foi assim desenvolvendo suas próprias cadências e projetando a ampla gama de tambores que conhecemos hoje.
Tambor venezuelano

Por fim: Améfrica Venezuela negra Afrovenezuelana…

Iniciei este texto com Lélia Gonzales, sendo assim, não seria diferente finalizar o trecho de um texto da mesma.

No racismo latino-americano, a alienação é alimentada através da ideologia do branqueamento cuja eficácia está nos efeitos que produz:

“O desejo de embranquecer (de ‘limpar o sangue’ é internalizado, como negação da própria raça e da cultura”.

Lélia Gonzales

Espero que este texto possa ter sidio útil e coloco ele aqui em aberto para que possamos continuar a escrever Améfrica: Venezuela negra – cultura Afrovenezuelana.

Acima de tudo, essas história só foi possível compartilhar após estar duas vezes na Venezuela e ver a necessidade de compartilhar neste blog, o que a mídia não nos conta!

Caso queira saber mais da Venezuela, te convido para povoar o meu Instagram Rebecca Aletheia.

Leia também:

CriAtivas: Campanha diversidade na literatura - Créditos - Banco de Imagens Unplash

Campanha CriAtivas: Apoie a diversidade na literatura!

A CriAtivas, teia de mulheres em sua diversidade na literatura, está com campanha de financiamento coletivo aberta até o dia 29 de agosto.

Dentre 268 negócios inscritos, a iniciativa foi uma das selecionadas pela Fundação Tide Setubal e, por isso, a cada R$ 1 doado na campanha, outros R$ 2 são aportados pelo Fundo Matchfunding Enfrente.

Até o momento a CriAtivas arrecadou cerca de 40% do valor projetado e restam apenas alguns dias para o encerramento da campanha. A verba será utilizada para a criação e o desenvolvimento de uma plataforma de educação, networking e geração de empregos para escritoras plurais, que incluem mulheres pretas, nordestinas, nortistas, periféricas, lésbicas, trans, dentre outras intersecções.

Como você pode ajudar Campanha diversidade na literatura

CriAtivas: Campanha diversidade na literatura - Flay Alves Créditos - Banco de Imagens Unplash
CriAtivas: Campanha diversidade na literatura – Flay Alves Créditos – Banco de Imagens Unplash

Para colaborar, basta acessar o site da benfeitoria (doe aqui). As contribuições podem ser feitas via pix, boleto ou cartão de crédito. Do mesmo modo, as faixas de apoio são oito (10 reais, 20 reais, 50 reais, 100 reais, 300 reais, 500 reais, mil reais e cinco mil reais). Também é possível colaborar com outros valores, basta clicar no botão apoiar.

Os benfeitores receberão diversas recompensas. Que vão desde marca-páginas e livros produzidos por escritoras plurais , bem como oficinas, workshops, mentorias e consultorias sobre diversidade, escrita ou literatura.

Por outro lado, ara empresas interessadas, também em se tornarem marcas apoiadoras;. A equipe da campanha tem articulado ações e contrapartidas personalizadas e alinhadas com as necessidades das empresas parceiras.

Basta entrar em contato pelo e-mail flayalvess@gmail.com ou enviar mensagem para o Instagram da idealizadora do projeto, Flay Alves.

Mais sobre a plataforma

Campanha diversidade na literatura
Campanha diversidade na literatura – Banco de Imagens Unplash

Em contrapartida, após o lançamento da plataforma, a CriAtivas dará início a um intenso processo de mapeamento, cadastro e conexão de mulheres em sua diversidade que escrevem.

“Além de fortalecer a obra dessas mulheres, também teremos um espaço onde poderão divulgar os serviços que prestam, de modo que o nosso trabalho será conectar as expertises dessa coletividade plural com as necessidades de marcas e organizações comprometidas com a diversidade”, explica Flay Alves, fundadora e CEO da CriAtivas.

A plataforma também vai abrigar capacitações, assim como cursos, workshops e oficinas de desenvolvimento criativo e profissional. Assim também, além de promover eventos educativos, tais como saraus, rodas de conversa e grupos de leitura.

Por fim, agradecemos toddas as pessoas que tem ajudado compartilhando, e divulgado essa campanha.

Mas, se você quiser ajudar ainda mais, para realizar a sua colaboração na Campanha criAtivas: diversidade na literatura, clique neste link. Até o dia 29 de agosto é possível fazer a sua doação.

Flay Alves, fundadora e CEO da CriAtivas Créditos - Acervo Pessoal

Flay Alves

Fundadora e CEO da CriAtivas

Torre Miroku - maior torre japonesa do Brasil em SP

Torre Miroku: vale a pena visitar a maior torre japonesa do Brasil em SP!

Primeiramente, antes de falar da maior torre (Miroku) japonesa no Brasil, localizada em Ribeirão Pires – SP.

Agora, quero dizer que é sempre muito bom poder vir aqui neste blog e compartilhar destinos e roteiros que amei e quero que todas as pessoas possam ir.

Se você é do tipo de pessoa que gosta de destinos para conhecer outras culturas e entre ela religiões, fica aqui este super destino ao Japão! Prepare-se, que irei contar um pouco sobre pra a torre Miroku, ou seja, um santuário xintoísta localizado em SP. Mas antes irie falar sobre essa religião.

O que é um santuário Xintoísta?

xintoísmo é uma religião de origem japonesa cujo objetivo é estabelecer a harmonia entre o homem e a natureza. O xintoísmo é considerado um modo de vida do povo japonês, que diferente de outras entidades religiosas não possui um fundador, nem um livro sagrado, mas baseia-se em textos antigos chamados de Shinten, são eles: O Kojiki: A mais antiga escritura, uma trilogia que conta as mais antigas histórias sobre a mitologia japonesa; a segunda é a Nihonshoki ou Nihongi que são crônicas japonesas, e a última Kogo-shui que fala sobre a família dos Imbe. (Fonte – Educa Mais Brasil)

Templo ou Santuário?

Na rota sagrada da Torre Miroku - maior torre japonesa do Brasil em SP - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Rota sagrada da Torre Miroku – maior torre japonesa do Brasil em SP – foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Os santuários estão relacionados ao xintoísmo, religião nativa do Japão. Por este motivo, o xintoísmo e seus rituais estão muito interligados com a história e com o folclore do Japão. Nesse sentido, a religião caracteriza-se pelo culto à natureza, aos ancestrais e pelo seu politeísmo (crença em vários deuses). As suas construções geralmente são dedicadas a uma divindade. (Fonte – Coisas do Japão)

Onde está localizado Torre japonesa Miroku SP?

Endereço da Torre Miroku – Avenida Palmira, 450 Represa, Ribeirão Pires CEP 09416-300

Antes que perguntem, onde é vale lembrar que para quem mora em São Paulo, praticamente 50km e saindo do ABC pode ser mais perto ainda o percurso

Uma vantagem é que da pra ir de trem, descendo na estação de Ribeirão Pires, é menos de 7km e é possível ir de Uber, ou seja, é pra todo mundo ir.

Uma outra dica, caso vá de carro, tem estacionamento no local e custa R$15,00.

Valor da Entrada

Torre Miroku e a represa Billings em Ribeirão Pires - Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Torre Miroku e a represa Billings em Ribeirão Pires – Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A entrada custa R$40,00 e é obrigatório agendamento antecipado pelo site. O valor dá direito à ida até o santuário com barco Koryu, ou seja, um barco estilizado com traços orientais e em sua proa encontra-se a figura de um dragão dourado, que simboliza a paz e prosperidade. 

Vale lembrar que este trajeto é de aproximadamente 10 minutos por um lindo visual da Represa Bilíngues, bem como, todos devem ir sentados.

Dias e horários de visitação

Os dias e horário de visitação acontecem aos finais de semana sábado e domingo, em 6 horários 9h30, 10h10, 10h50, 11h30, 13h e 13h30. Então, para essa ida planeje-se, eles sempre abrem a visitação 1 ou 2 semanas, é possível comprar o ingresso na mesma semana de ida.

Sobre a visita

Barco Koryu - Torre Miroku - foto arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Barco Koryu – Torre Miroku – Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

A visita é guiada e dura em torno de 1 hora e 40 minutos, 50 minutos a visita guiada além de explicar sobre a torre e a parte externa assim como, incluso uma cerimônia religiosa xintoísta e 50 minutos para passeio pelo local para fotos, fazer pedidos, conhecer a lanchonete e a lojinha.

Impressão de Rebecca Aletheia da Torre japonesa Miroku SP

Negras Viajantes - Bitonga Travel na Torre Miroku - Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia
Negras Viajantes (Grazi Peres, Dani Romão e Rebecca Aletheia) – Bitonga Travel na Torre Miroku – Maior torre japonesa do Brasil em SP foto de arquivo pessoal de Rebecca Aletheia

Vale super a pena esse destino, totalmente indico assim como gostaria que muitas pessoas tivessem essa super experiEñcia

O tempo não é suficiente para o tour e fazer o percurso bem slow/lento.

Uma super dica é ir no horário das 10:10 o horário que o sol está batendo na torre no ângulo de 90º o que fará que a foto fique incrível.

Por fim, é isso, mas antes vou deixar um link no Instagram com stories, para que você possa acompanhar tim tim dessa aventura entre amigas.

https://www.instagram.com/p/CSsOXJ2nL-W/?utm_source=ig_web_copy_link

Agora me conte, você gostou dessas dicas? Já foi, conhece a Torre japonesa Miroku em SP?

https://tamatur.com.br/
Site para agendamento da visitação da Torre de Miroku

10 Motivos para conhecer Holambra a cidade das flores em São Paulo

Se você precisa de alguns motivos para conhecer Holambra a cidade das Flores, Febe Pereira seleciona apenas 10, para mergulhar nessa viagem.

Os últimos anos têm sido sem cor, sem esperança. 😷 Sendo assim, nada melhor que depois de uma injeção de ânimo (literalmente) conhecer 🌻🌼HOLAMBRA 🌸🏵️. Uma cidade viva, colorida e alegre.


Antes de mais nada, esse foi um dia especial, onde os dias frios de inverno deram uma trégua para uma quente tarde de primavera.
Um dia inesquecível entre flores, mães, filhas & amigas, onde celebramos o que mais importa nessa Vida.

Dessa forma, vamos para os 10 motivos que te trás para este post: os 10 motivos para conhecer Holambra!

Motivo para visitar Holambra - Febe nas ruas dos guarda-chuvas em Holambra
Febe nas ruas dos guarda-chuvas em Holambra

🌺1- Holambra a Capital Nacional da Flores!

Em primeiro lugar, bem-vindos a Capital Nacional da Flores! De antemão, 45% de toda produção de flores e plantas ornamentais do Brasil vem de lá. Se na pandemia você comprou uma verdinha muito provavelmente tenha vindo de lá. Portal de Holambra – @portaldeholambra


🌸2- Tudo é florido

Além da informação assim, tudo que você vê será florido, inclusive as placas de sinalização da cidade.


🌼3- Flores na culinária

Sorvete de flores - Foto arquivo pessoa de Febe em Holambra
Sorvete de flores – Foto arquivo pessoa de Febe em Holambra

Na culinária vale a pena chupar provar flores, ou seja, o Sorvete de Flores( hibisco, rosas e violetas).


🌻4- Waffle Holandês

E já que o assunto é comida, a Oma Beppie (@oma.beppie), com seu delicioso waffle holandês de caramelo feito na hora. Crocante e quentinho é irresistível.


🏵️5- Campos floridos

Febe nos campos de girassóis em Holambra
Febe nos campos de girassóis em Holambra

É claro que você poderá visitar alguns os Campos Floridos, bem como Bloemen Park (@bloemenpark) pra vê de pertinho as verdinhas e lotar seu celular de fotos 🤭


💮6- Arquitetura Holandesa

A arquitetura holandesa da R. Maurício de Nassau é um verdadeiro portal para Holanda.


🌷7- Comer e comprar lembrancinhas

Colorida e com vários locais pra comer, comprar lembrancinhas na Casa Bela Presentes Holambra @casabelapresentesholambra) e flores, se tornou o point de Holambra.


💐8- Deck do Amor

Deck do Amor - Febe em Holambra
Deck do Amor – Febe em Holambra

Se você estiver com seu @ preferido troque juras de amor eterno no Deck do Amor colocando um cadeado 🔒, ou seja, para eternizar como diz a lenda. Uma outra dica, dá pra comprar o cadeado na hora caso esqueça de levar contigo Cadeado do Amor Holambra (@adeadodoamorholambra).


🌹9- Parque Van Gogh Holambra

Depois faça um passeio ao longo do Parque Van Gogh de Holambra (@parquevangoghholambra), aproveite lá tem pedalinho, tirolesa, casinhas bem charmosas e pinturas do mestre.


🌵10- Moinho Povos Unidos

Motivos para conhecer Holambra - Moinho povos unidos - Febe em Holambra
Motivos para conhecer Holambra – Moinho povos unidos – Febe em Holambra

Tenha uma vista panorâmica do interior do Moinho Povos Unidos @moinhopovosunidos e conheça também seu funcionamento interno.

Por fim, vale ressaltar que a maioria dos locais são acessíveis e permitem estar com seu pet e toda família.

E não deixe de dizer se esses 10 motivos foram suficientes para conhecer Holambra. Aproveite e me conte depois!

Febe

Olá, aqui quem fala é ela, Febe – (@febenp).  Sou Assistente Social, SoteroPaulistana,  Mochileira Solo, Idealizadora do @negrosviajam e como já perceberam louca por conhecer novos destinos. Seja longe ou perto, acompanhada ou sozinha. Sabendo que “deixamos e  recebemos um tanto” por onde passamos. Convido a todes a acompanhar minhas postagens com dicas de locais e compartilhar seus destinos nosso quilombo digital usando a #negrosviajam. Um Xêro!

Monumentos e sua história única - o que turismo tem haver com isso - Texto de Joice Santos - Bitonga Travel - Arte de Julia Motta

Monumentos e sua história única. O que o turismo tem haver com isso?

Em primeiro lugar, me chamo Joice dos Santos, trago a reflexão sobre: Monumentos e sua história única, o que o turismo tem haver com isso?

Com a derrubada de monumentos e personalidades históricas que fazem parte do processo racista que nossa sociedade foi construída.

Lembrei-me da época que trabalhava em museu no Pelourinho, tinha a responsabilidade de atender e contar desde a arquitetura a situações ocorridas naquele espaço aos visitantes.

“História única contada” – Monumentos e o turismo

Claro, aquele aceito e reconhecido pela “história única contada”. Apesar de existir uma crítica da minha parte, seguia o roteiro e atendia os visitantes.

Se hoje estivesse trabalhando naquele museu, certamente teria outro comportamento, quanto mais você se informa e aquilombar-se fica mais fácil questionar e enfrentar certas situações. A impessoalidade que havia na época, não seria possível nesse momento. Naquela época sabia apenas de uma coisa, não poderia inventar histórias para agradar o turista, contava apenas o que era registro e fatos.

Enquanto graduanda de turismo e estagiária daquele museu percebia a irresponsabilidade de contar algo que sabia que não existia ou exaltar pessoas que não considerava positivo para a cidade.

Lembro-me de grandes conflitos com alguns Guias de turismo, que faziam totalmente o oposto, ou seja, entravam no museu e contavam histórias mentirosas para encantar os visitantes.

Sempre os desmentia, não sei se era uma atitude correta, mas não conseguia me calar ao ver situações daquele tipo. Era muito “pega pacapa”, no fim eu contava minha versão para os turistas.

O que quero dizer com isso? Nós profissionais de turismo somos responsáveis por espalhar a história pelo mundo através dos turistas. O que for contado aqui, certamente será passado para amigos e familiares ao voltarem para seus destinos.

Imagem é um meio de acesso

Ainda assim, voltemos a pensar nos monumentos, se a imagem é um meio de acesso para uma experiência no mundo, esses monumentos que contam apenas uma história, fortalece o racismo estrutural, mantém a ilusão da democracia racial, vendem a imagem de estar TUDO BEM.

Então, pensando no turismo, nós profissionais dessa área podemos ser um instrumento de novas narrativas, que ao ter contato com o turista possuímos a responsabilidade de informar o outro lado da história.

Imagem reprodutora de conhecimento

Além disso, sendo a imagem reprodutora de conhecimento, é possível até visitarmos um monumento que remete a escravização, violência ou apagamento do povo preto e indígena, porém, para contar como a sociedade, ainda, precisa melhorar e do porque esses monumentos não deveria existir.

Por fim, precisamos desmistificar a história! Não sei se atear fogo seja a solução, apesar que ver o queimar traga uma grande satisfação, porém é necessário pensar, e depois das cinzas? O que posso dizer é que o turismo é um ótimo companheiro nessa jornada.

Joice do Santos - Turismologa

Joice Santos

Joice é soteropolitana, turismologa, sagitariana. Agitada ao extremo, estar sempre procurando algo para se ocupar.
Ama falar sobre viagens, sobre música, dançar e fazer análises das relações sociais. E faz tudo isso entre choros e sorrisos.

Conta pra gente, qual a sua opinião sobre? Deixe seu comentário, assim como envie seu texto para o nosso blog

Palmares - Terra da Liberdade - Alagoas por Érica Rocha

Palmares – Terra da Liberdade! – Afroturismo em Alagoas

Neste texto iremos falar sobre Afroturismo em Alagoas, e nada mais justo que falar da Terra da Liberdade, Palmares. Antes de mais nada, vou me apresentar, meu nome é Érica Rocha, nasci em Salvador e aos 20 anos me mudei para Maceió.


As vezes fico me perguntando o que vim fazer em Alagoas, se moro aqui quase metade da minha vida? Por todos esses anos não houve um dia que eu não sentisse saudade da Bahia.

Já planejei voltar diversas vezes, mas sempre acontece alguma coisa que me faz ficar.

Em uma das idas mais recentes a Salvador – antes da pandemia – lembro de dizer a minha mãe que não sabia explicar, mas que sentia que tinha uma missão por aqui.

E sempre recebo a confirmação disso.

Ontem foi um dia desses, durante uma reunião com pessoas de SP rolou um papo sobre viagem e eu acabei falando do Parque Memorial Quilombo dos Palmares, que fica localizado aqui em Alagoas, fiquei surpresa, como assim ninguém conhece a história do Quilombo dos Palmares, de Dandara, Zumbi, Aqualtune, Gangazumba?

Não deu outra, indiquei o Tour Virtual “Palmares, Terra da Liberdade”.

Projeto que me sinto muito honrada por ter participado, por ter sido equipe, um produto necessário que agora está acessível a todos na internet.

Uma experiência que recomendo a todos os brasileiros, bem como, não existe história do Brasil que não atravesse a história de Palmares.

Nesse sentido, se você é brasileiro e não conhece a história de Palmares tem uma parte muito importante da história do seu país que você desconhece.

O tour virtual é minha estréia no audiovisual alagoano, segmento formado predominantemente por homens brancos.

Ao mesmo tempo, acredito que foi isso que eu vim fazer em Alagoas!

Vim me tornar uma mulher preta, periférica, roteirista audiovisual, vim propagar a história de Palmares! Assim como, vim para boicotar as estatísticas e para pisar naquele solo sagrado!

Sou muito grata a Alagoas, grata pelo meu companheiro e neto alagoanos, por meus amigos, por tudo que eu vivi e construí nessa terra até aqui, por ter recebido muito mais do que eu sou capaz de retribuir.

Você já subiu a Serra da Barriga?

Quilombo dos Palmares Alagoas - por Erica Rocha
Quilombo dos Palmares Alagoas – por Érica Rocha

Em Alagoas é bastante comum a expressão “você já subiu a Serra?”, que é para saber se você já pisou no solo sagrado.

E é sagrado mesmo, só sabe quem vive e se permite sentir. O Quilombo dos Palmares emana uma energia inexplicável, cada pessoa relata um sentimento particular.

Me sinto conectada com minha ancestralidade, é como se estivesse reverenciando cada preto escravizado que deu a sua vida por nossa liberdade.

O Quilombo dos Palmares foi o maior palco de luta e resistência contra o sistema escravocrata das Américas, Zumbi dos Palmares, Herói Nacional, ou seja, foi o líder que ganhou maior reconhecimento.

Em 2017 o Parque Memorial Quilombo dos Palmares foi considerado Patrimônio Cultural do Mercosul, ou seja, Palmares é a nossa Wakanda Ancestral.

Tour Virtual – “Palmares, Terra da Liberdade” – Afroturismo Alagoas

O tour virtual “Palmares, Terra da Liberdade” estreou em Maceió no dia 20 de novembro de 2020, no MCZ Play, evento de empreendedorismo organizado pelo Sebrae Alagoas, o tour foi produzido com o intuito de proporcionar uma experiência virtual guiada pela anfitriã Dandara ao Parque Memorial Quilombo dos Palmares.

Imaginávamos que devido a pandemia o acesso a Serra da Barriga seria bastante restrito no dia 20 de novembro, foi para manter a tradição de “subir a serra” no dia 20 – especialmente para os alagoanos – que o tour virtual foi produzido.

Dessa forma, “Palmares” está disponível no Canal Youtube do Sebrae Alagoas.


Por fim, peço que prestigiem e divulguem, o objetivo é que o tour tenha o maior alcance possível, vamos espalhar a história de Palmares até que todos os brasileiros saibam o que aconteceu aqui.

Alagoas, terra da liberdade!

Escute ao Podcast da Bitonga Travel e saiba mais sobre Alagoas

Podcast Bitonga Travel – Disponível em todas as plataformas

Mas já aproveite esse post e conte pra gente, você já subiu a Serra da Barriga, conhece Palmares? Sabe da importância desse solo sagrado? Conte pra gente

E uma dica importante, caso vá a Serra da Barriga, não deixe de conhecer a Dandara! Em suma, será uma experiência incrível, só vai.

Querendo viajar em grupo, embarque nessa viagem com Afrotrip em outubro de 2022 – Maceió e Palmares.

Érica Rocha

é Relações-Públicas, empreendedora criativa, ex-sócia e co-fundadora da Alagoas Cultural – a primeira operadora de turismo cultural de Alagoas.

fases da Luas de agosto 2021 e sua energia por Larissa Novaes

Energias de Agosto de 2021 nas fases da Lua – por Larissa Novaes

Antes de mais nada, entenda as energias de agosto 2021 nas fases da lua e se programe para aproveitar o melhor delas:

✨🌑 08/08 às 10h50Lua Nova em Leão ♌


Semana super auspiciosa para iniciar projetos. Assim como, uma energia de muita alegria e brilho (♌) estará disponível. Aproveite! O que for começado aqui, tem grandes possibilidades de ser um sucesso (♌) ou seja, se você tem o desejo de assumir o palco da sua vida através dos seus talentos e habilidades (♌) esse é o momento. Assim, com essa Lua poderosa em Leão nosso alcance vai estar ampliado.


✨🌗 15/08 às 12h19Lua Crescente em Escorpião ♏

Semana maravilhosa para se dedicar ao autoconhecimento, então práticas holísticas são bem vindas aqui. Ao passo que a sua intuição (♏) vai tá aflorada nesse período, se conecte a ela. Mergulhos intensos e internos (♏) podem rolar nessa semana. Assim como, atenção com a raiva, ciúmes (♏) e demais emoções de baixa vibração. Nesse ínterim, momento ótimo para auto percepção e possíveis saltos no processo de evolução espiritual. Foque no lado luz e permita que cresça em você o que há de melhor.


✨🌕 22/08 às 9h01Lua Cheia em Aquário ♒

Por fim, a semana em que as nossas emoções costumam estar expandidas. A energia aquariana pode evidenciar aqueles campos da nossa vida em que nos sentimos deslocados (♒) Aproveite esses impulsos para intuir o que pode ser feito para que você se aproxime cada vez mais de lugares/pessoas/oportunidades que acolham o seu ser e a sua autenticidade (♒) 


✨🌒 30/08 às 4h13Lua Minguante em Gêmeos ♊

Essa é uma semana para reajuste e alinhamento de ideias (♊) Por isso, se for possível, tire algum tempinho para refletir e tentar colocar no papel aquilo que idealiza. Tanto quanto, momento incrível para: estudos, observação dos pensamentos, criatividade, trocas. Fique atenta/o aos insights (♊) que podem surgir. Trocas/diálogos (♊) estão com tudo e serão maravilhosos para facilitar esse processo.


⚠️ SALVE esse post para revisitar outras vezes as energias do mês de agosto para as fases da lua. Com certeza, vai ser muito útil no seu mês. No servir pelo amor, e com amor, Larissa 💫🧡✨@larinovaes.solar

Larissa Novaes - Astrologia Akashira

Larissa Novaes

Estou Larissa Novaes. Intuitiva e sonhadora desde novinha, fui uma criança apaixonada pelo Céu. Hoje, minha criança permanece viva e apaixonada: traduzindo as mensagens do Céu.

De maneira simples e acessível, através da interpretação da Astrologia e das canalizações que faço.

Sou canalizadora do método de leitura akáshica através da Astrologia. Atualmente, faço leitura de mapa natal personalizada, intuitiva e canalizada com a guiança dos Mentores Espirtuais. E, ministro um curso online de Formação em Astrologia Akáshica (método autoral canalizado por mim).

Te convido a adentrar esse mundo fantástico da espiritualidade junto comigo! Você vai amar  Vem!

Maior pirâmide do mundo - Pirâmide de Tepanapa - também conhecida como a Grande Pirâmide de Cholula ou Tlachihualtepetl

Sabia que a maior pirâmide do mundo se encontra em Puebla México?

Antes de mais nada, você sabia que a maior pirâmide do mundo encontra-se em Puebla México ? Pasmem, mas este post irá contar tudinho e dizer todos os detalhes para ir conhecer.

A Pirâmide de Tepanapa, também conhecida como a Grande Pirâmide de Cholula ou Tlachihualtepetl (náuatle para “montanha feita à mão”), é um enorme complexo localizado em Cholula, Puebla, México. É o maior sítio arqueológico de uma pirâmide (templo) no Novo Mundo, bem como a maior estrutura piramidal já registrada.


A pirâmide fica 55 metros acima da planície circundante e, em sua forma final, mede 450 por 450 metros. A pirâmide é um templo que tradicionalmente é visto como dedicado ao deus Quetzalcoatl. O estilo arquitetônico do edifício estava intimamente ligado ao de Teotihuacan, no vale do México, embora a influência da Costa do Golfo também seja evidente, especialmente de El Tajín.

Maior pirâmide do mundo - Pirâmide de Tepanapa - também conhecida como a Grande Pirâmide de Cholula ou Tlachihualtepetl
Maior pirâmide do mundo – Pirâmide de Tepanapa – também conhecida como a Grande Pirâmide de Cholula ou Tlachihualtepetl


A pirâmide está localizada no município de San Andrés Cholula. Bem como, a cidade é dividida em dois municípios, chamados San Andrés e San Pedro. Esta divisão se origina na conquista da cidade por toltecas e chichimecas no século XII, u seja, eles expulsaram a etnia dominante anterior dos olmecas. Esses povos mantinham a pirâmide como seu principal centro religioso. Mas os recém-dominantes toltecas fundaram um novo templo para Quetzalcoatl, onde fica o mosteiro de San Gabriel.


O nome cholula tem sua origem na antiga palavra náuatle cholollan, que significa “local de refúgio”. A Grande Pirâmide era um importante centro religioso e mítico nos tempos pré-hispânicos. Durante um período de mil anos antes da conquista espanhola, fases consecutivas de construção gradualmente ergueram a maior parte da pirâmide até se tornar a maior da Mesoamérica em volume.

Como chegar na maior pirâmide do mundo

Trem Turístico Puebla México - Maior Pirâmide do mundo
Como chegar a cidade de Puebla Mexico de transporte público – Trem Turístico Puebla México – Maior Pirâmide mundo

Para você chegar na Pirâmide você pode ir no serviço de transporte gratuito
Terminal de Cholula – Segunda a Sexta07:45 h | 12:20 h | 17:40 h 
Sábado, domingo e feriados – 07:45 h | 08:30 h | 09:15 h | 10:00 h | 15:15 h | 16:00 h | 16: 45h | 17:30 h | 18:15 hr

Terminal de Cholula Estacionamento: No terminal de Puebla você pode deixar seus carros na rua de trás da estação (privada 11 norte). O terminal de Cholula está localizado próximo a um estacionamento público. Aberto das 9h00 às 20h00 O custo é de $ 10,00 pesos por hora ou fração.
Horários Terminal de Puebla: Segunda a Sexta07:00 h | 08:30 h | 16:50 h
Sábado, domingo e feriados: 07:00 h | 07:45 h | 08:30 h | 09:15 h | 10:00 h | 15:15 h | 16:00 h | 16: 45h | 17:30 h

Nota: Feriados são apenas aqueles estabelecidos por lei. – Atualizado mês Maio de 2021.

E aí gostou deste post? Se precisar de mais dica, fique à vontade em perguntar, assim como essa e outras dicas do México com a BRAxicana Glaucia Ortiz.

E por fim, e não menos importante, um pouco sobre a Glaucia Ortiz escritora deste lindo texto.

Glaucia Ortiz

Gláucia BraXicana

Me chamo Gláucia e sou natural de Salvador – BA. Sou amante de Natureza, das artes e amo viajar. Atualmente estou vivendo no México, sou casada com um mexicano. Tenho uma filha brasileira de 10 anos do meu primeiro casamento e um filho mexicano de 3 anos. Faz pouco tempo que comecei a falar um pouco sobre como é viver no México e estou amando a experiência.

Dicas de como irar visto para os Estados Unidos por Hope Trip

7 dicas importantes para tirar o visto para os Estados Unidos

Se você está querendo tirar o visto para os Estados Unidos, aqui iremos compartilhar 7 dicas importantes, para que consiga embarcar nessa viagem.

1 – Como se vestir na entrevistas de visto para os Estados Unidos?

Não é necessário comparecer para a entrevista em trajes sociais!

A não ser que essa seja a vestimenta em todos os dias da semana devido ao trabalho que exerça.

2 – O que falar na entrevista?

Pergunta válida para homens e mulheres, orientamos não forçarem situação fora da sua realidade.

3 – Pode ir acompanhado?

Apenas o requerentes pderão adentrar ao consulado. Menores devem estar acompanahdos por um dos pais e pessoas deficientes ou portadoras de neessidades especiais podem e devem ir acompanhados por cuidadores ou responsáveis.

Para visto de acompanhantes como babá, motoristas e demais trabalhadores, é importante estar acompanhado pelo empregador.

Requerentes que não estejam nas categorias acima, aconselhamos que não compareça acompanhados.

4 – Quais perguntas serão feitas pelo entrevistador?

Lembre que neste momento, o consulado já terá acesso a todas as informações do requerente, ou seja, que foram inseridas no sistema de imigração (conforme o formulário preenchido).

Não há como saber quais perguntas o cônsul fará no momento da entrevista, mas ele se baseará nas informações fornecidas no formulário e nos documentos de renda.

5 – O que não fazer ao solicitar o visto para os Estados Unidos!

Além disso, não emita passagem antes e nem faça reservas de hotéis, isso não garante a sua aprovação.

6 – CPF restrito na Receita Federal

Diferente do que muitas pessoas pensam que ter restrição no nome não pode tirar o visto, isso é MITO!

Porém, o mais importante é não estar com o CPF restrito na Receita Federal (irregular)… Dessa forma, além de não sair do país não consegue comprar moeda estrangeira em casas de câmbio.

7 – Contrate uma empresa para fazer e organizar o visto para os Estados Unidos

Contratar empresas especializada em assessoria para visto e fazer boa parte do processo, ou seja, essa pode ser uma saída para descomplicar sua vida.

Cuidado existem muitas empresas picaretas no mercado, e para facilitar sua vida e indicação nunca é D+. Recomendamos a empresa Hope Trip Assessoria.

E aí gostou? Espero que essa dica possa ter ajudado e que você possa organizar o visto para os Estados Unidos de uma forma tranquila.

Por fim, deixo aqui um pouco sobre mim e o meu contato, caso eu possa ajudar em algo mais.

energias junho 2021 fases da lua por Larissa Novas Astrologia Akáshica

Energias de junho de 2021 nas fases da lua – por Larissa Novaes

energias junho 2021 fases da lua por Larissa Novas Astrologia Akáshica
Energias junho 2021 fases da lua por Larissa Novas Astrologia Akás

Antes de mais nada, entenda as energias de junho 2021 nas fases da lua e se programe para aproveitar o melhor delas:


✨🌒 02/06 às 4h24Lua Minguante em Peixes ♓


Antes de mais nada, muito bacana para fazer aquela revisão e perceber como andam os seus projetos de vida. Você tem realizado os seus sonhos (♓)? Então, sinta, intua (♓) como você pode se aproximar cada vez mais da vida dos sonhos. A semana da Lua minguante é maravilhosa para olhar para se recolher e identificar o que pode ser melhorado, lapidado, repaginado, na fase seguinte ⬇️


✨🌑 10/06 às 7h52Lua Nova em Gêmeos ♊


Semana super auspiciosa para iniciar projetos, principalmente, aqueles que exigem estudo e/ou que envolvam comunicação (♊) Será uma semana em que o nosso fôlego e senso de adaptação (♊) estarão fortalecidos. Aproveite para colocar a mão na massa, fazendo as mudanças necessárias com mais fluidez e leveza (♊)!


✨🌗 18/06 às 00h54Lua Crescente em Virgem ♍


Primordialmente, semana maravilhosa para fazer aquela limpeza (♍) em vários sentidos. Similarmente, deixando ir crenças, vícios, coisas, relacionamentos que, de alguma forma, estão te impedindo de crescer (♍). Do mesmo modo, ótimo momento para se abrir a um fluxo mais saudável (♍) de vida. Tanto quanto, utilize o senso de organização, planejamento, praticidade e inteligência virginianos para impulsionar o seu crescimento e expansão. 


✨🌕 24/06 às 15h39Lua Cheia em Capricórnio ♑


Por fim, na semana de lua cheia as nossas emoções costumam estar expandidas. Porém, a energia capricorniana, tende a trazer mais estabilidade (♑) a esse campo emocional. Dessa forma, fazendo deste, um momento bacana para focar nos seus objetivos com determinação e racionalidade (♑) Aproveite esses impulsos para trabalhar (♑) na direção do que deseja manifestar na sua vida.


⚠️ SALVE esse post para revisitar outras vezes as energias junho nas fases da lua. Com certeza, vai ser muito útil no seu mês.
No servir pelo amor, e com amor, Larissa Novaes 💫 🧡✨

Larissa Novaes - Astrologia Akashira

Larissa Novaes

Estou Larissa Novaes. Intuitiva e sonhadora desde novinha, fui uma criança apaixonada pelo Céu. Hoje, minha criança permanece viva e apaixonada: traduzindo as mensagens do Céu. De maneira simples e acessível, através da interpretação da Astrologia e das canalizações que faço.

Sou canalizadora do método de leitura akáshica através da Astrologia. Atualmente, faço leitura de mapa natal personalizada, intuitiva e canalizada com a guiança dos Mentores Espirtuais. E, ministro um curso online de Formação em Astrologia Akáshica (método autoral canalizado por mim).

Te convido a adentrar esse mundo fantástico da espiritualidade junto comigo! Você vai amar  Vem!

Maíra Candido quanto custa viajar por Mar de Plata

O que fazer, quanto custa viajar por Mar de Plata – Argentina?

Em primeiro lugar vou me apresentar, me chamo, Maíra Cândida e hoje vou falar sobre quanto custa viajar por Mar del Plata é uma cidade mais ao sul de Buenos Aires – Argentina, uma cidade litorânea. Peço licença para um parênteses, farei uma referência que qualquer mineira/o compreenderá: Mar del Plata está para Buenos Aires, como Guarapari está para Belo Horizonte! Brincadeiras à parte, Mar del Plata é a referência de litoral da população de Buenos Aires. É uma cidade média, e que no verão é a casa de muitas famílias que vivem na capital.

Eu viajei cerca de dois dias antes do ano novo, ou seja, enfrentei aquele engarrafamento de final de ano, com milhares de carros e familias tentando chegar ao litoral. Depois de 6 horas cheguei.

A cidade possui um tamanho médio, ao passo que te possibilita andar a pé pelos principais pontos turísticos/centro/praia. Contudo, tive a felicidade de conhecer pessoas locais, que me levaram para conhecer as praias mais distantes que são mais bonitas, abertas e agradáveis.

Muitas praias privadas…

Uma coisa que me surpreendeu é o fato de existirem muitas praias privadas. Sim, isso mesmo, seguindo sentido norte onde estão as melhores praias, boa parte do caminho são de praia privadas, que se paga para acessar pelo asfalto. E o que mais me surpreendeu é que estavam cheias de carros, as pessoas realmente pagam para acessar praia, em contrapartida, tem estrutura de barracas/tendas que as pessoas alugam.

Outra questão interessante é que próximo às praias há espaços verdes, onde as famílias acampam, fazem piqueniques, churrascos, é algo bem bonito, o uso dos espaços públicos nas imediações das praias. Diferente das praias que estou acostumada a frequentar no Brasil, as praias de Mar del Plata possuem areias escuras e grossas e o mar em contrapartida é extremamente gelado, mais gelado do que qualquer praia que já tenha frequentado antes.

        Passei o ano novo com uma família que foi muito receptiva e me acolheu, me senti em casa. Não conheci muito da cidade de Mar del Plata, pelo período que fiquei na cidade, que era feriado e a maioria dos lugares/espaços turísticos estavam fechados. Mas foi uma experiência interessante no sentido de conhecer praias argentinas que são muito diferentes do que estamos ambientados no Brasil. Infelizmente, também foi um período de chuvas.

Custo de viagem Mar de Plata Argentina
Mar del Plata – Argentina foto arquivo pessoal de Maíra Cândida

MEU ROTEIRO:

27, 28 de dezembro – Buenos Aires

29, 30, 31 de dezembro e 01 de janeiro– Mar del Plata

02, 03 e 04 de janeiro – Buenos Aires

DICAS IMPORTANTES:

  1. Perdi muito tempo em trânsito, recomendo que opte pelas viagens de ônibus pela madrugada, eu não tive escolha, pois eram as últimas passagens que restavam nestas datas e eram durante o dia.
  2. Acho que poderia ter ficado menos em Mar del Plata e ficado mais em Buenos Aires. Buenos Aires merece mais tempo.
  3. Viajar de ônibus convencional não é caro, mas é bom pesquisar com antecedência.

RESUMO DESPESAS:

Custo de viagem Mar del Plata Argetina
Mar del Plata – Argentina foto arquivo pessoal de Maíra Cândida

Por fim, gastei ao todo cerca de 1.000 reais (valores desatualizados), sem contar a passagem aérea, apenas com alimentação, hospedagem e deslocamentos internos no país.

Em suma, os maiores gasto foram as passagens de ida e volta para Mar del Plata, que me custaram entorno de 160,00 reais. Descontando elas no valor total de gastos, a minha média diária de consumos foi entorno de 93,00 reais (alimentação e hospedagem) (preço desatualizado).

É possível gastar menos, com hostel mais em conta e buscando lugares mais baratos para comer, mas avalio que essa média esta equilibrada, tive confortos, fiquei bem localizada e me alimentei bem.

Cotação da época (janeiro 2019): 1 real = 10 pesos argentinos (cotação desatualizada).

E aí gostou desta dica sobre quanto custa viajar para Mar de Plata?

Enfim, um pouco sobre a autora

Maíra Candido - Correspondente BItonga Travel

Maíra Candida

Pesquisadora, arquiteta e urbanista, e viajante. Mineira de Belo Horizonte, 30 anos, viajei por várias regiões de Minas e do Brasil antes de lançar o voo internacional. Amo conhecer novas culinárias, mas a preferida é a comida mineira que tá no coração. Para mim, viajar é vivenciar experiências únicas, conhecer pessoas, ouvir histórias e preservar memórias. Em cada viagem aspiro por novos aprendizados, conhecimentos e amizades.
Atualmente vivo no México, onde estou cursando o doutorado. Uni o interesse pela pesquisa com o desejo de viajar, conciliando a experiência de estudar no exterior assim como conhecer novos lugares.
Já passei pela Argentina, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Guatemala e México, minha atual casa. Em contrapartida, os planos futuros tem como destino o Caribe.

Leia também….

Igatu Chapada Diamantina - Machu Pichu baiana por Diana Reis

Conheça Igatu – Chapada Diamantina a Machu Pichu baiana!

Antes de mais nada, você já ouviu falar de Igatu – a Machu Pichu baiana? 

Então, caso não saiba, Igatu, é um povoado na região da Chapada Diamantina, mais conhecido como a Machu Picchu baiana! 

Quando se fala na região da Chapada e lugares turísticos, rapidamente pensamos em Lençóis ou Vale do Capão. Mas hoje quero apresentar uma vila construída de pedra, carregada de história, natureza e gastronomia.

Assim é a pequena, mas linda e cheia de energias, vila de Igatu, distrito de Andaraí. A chegada até a vila já é a própria magia; a sensação é de estar voltando no tempo, a hora passa mais devagar.

A vila

Igatu Chapada Diamantina - Machu Pichu baiana por Diana Reis
Igatu Chapada Diamantina – Machu Pichu baiana por Diana Reis


Construída no alto de uma montanha, na época do garimpo de diamante no século XIX, foi formada por pequenas casas de pedras que hoje, com grande parte em ruinas, é um grande museu a céu aberto!

Tombada em 1980 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), ainda hoje é possível conhecer antigas famílias que contam histórias de seus familiares que ali viviam. Sem dúvida, ir a Igatu é poder vivenciar a história, no passado e no presente.


Uma outra dica, é a possibilidade de visitar uma gruta utilizada no garimpo, inundada pelos mananciais hídricos (vale a pena um banho). Talvez possa parecer um cemitério, mas fique tranquiles: é uma homenagem aos garimpeiros em desenhos formados de cimento aos garimpeiros que ali além do trabalho, foram explorados. Estar dentro da gruta escura e silenciosa traz tantas sensações, que só indo para entender.

Igatu Chapada Diamantina - Machu Pichu baiana por Joice Santos monumento aos garimpeiros
Igatu Chapada Diamantina – Machu Pichu baiana monumento homenagem por garimpeiros por Joice Santos


Ah, se tem dificuldade de locomoção, não vá; é necessário agachar bastante para ter acesso, mas se não tem, aproveite a oportunidade para experienciar uma das melhores coisas da vila.

Uma história sinistra e interessante da vila são os extraterrestres. Siimm, segundo moradores, é possível vê-los no auto de um morro, inclusive, existe um morador que acompanha visitantes para essa experiência. E aí, vai encarar?
De antemão, a pessoa aqui foi, se aventurou, junto com amigues, e ouso dizer: vi algo que não sei explicar 😱.

Gastronomia

Mas não só de historia vive esse povoado, a gastronomia também é algo que não se pode desconsiderar. O pastel de jaca, bastante conhecido na região, em Igatu é feito com o próprio fruto verde, diferente do Vale do Capão, que utiliza o palmito da fruta. Outra iguaria é o pastel de palma, dúvido que já tenha comido, vale experimentar.

Trilhas e Cachoeiras


E se estamos falando da Chapada, é óbvio que tem trilha e cachoeira. Cercada por 6 cachoeiras, é possível fazer algumas trilhas sem guiamento, mas para outras mais distantes, converse com os moradores e contrate um guia local.

Próximo a Igatu, é possível fazer o passeio para Marimbus (pantanal baiano), mas esse atrativo ficará para outro post.

Marimbus - Pantanal Baiano por Joice Santos - Chapada Diamantina
Marimbus – Pantanal Baiano por Joice Santos – Chapada Diamantina

Quando Visitar

Sugiro visitar o vilarejo no São João. Mesmo sendo época de festa, não fica lotado e a festa acontece no meio da praça, entre os casarios de pedra. A interação com os moradores é o diferencial, comida típica e muito forró pé de serra.

Por fim, saiba que Igatu, a Machu Pichu baiana, a cidade das pedras te espera!

Leia também:

10 coisas que re(descobri) em 2020 atravessando o Atlântico

Em primeiro lugar me chamo Helen Rose e gostaria de compartilhar coisas que re(descobri) em 2020 atravessando o Atlântico.

Ao longo de meio século de vida tive muitos aprendizados, teóricos e práticos, mas morando sozinha em outro país tive a oportunidade de reavaliar alguns conceitos sobre o processo de autoconhecimento. Então, fiz uma lista com os 10 pontos que considero que foram importantes para superar as adversidades do turismo, intercâmbio e sabático durante a pandemia. São eles:

1º) Confiança

Em muitos momentos da minha vida ficava em dúvida sobre fazer ou não alguma coisa, com medo de errar ou do julgamento das pessoas. O ponto principal foi não desesperar, tomar todos os cuidados e sonhar com dias melhores.

2º) Superar o medo

Além disso, tive muito medo de não conseguir aprender inglês, porém, aos poucos fui relaxando e na segunda semana já estava mais tranquila, aceitando o meu tempo de aprendizado.

3º) Aceitar ajuda

Aprendi com a minha família a ser independente, não esperar ajuda de ninguém e a resolver os problemas sozinha. Mas quando se está sozinha em um país

4º) Alimentação

Não tenho restrição alimentar, adoro pimenta e não senti falta da comida brasileira.

5º) Inteligência emocional

O que fazer nas situações difíceis, equilibrar tristeza, dor e alegrias. Principais emoções durante a vivência na África do Sul.

6º) Flexibilidade

Precisei colocar de lado alguns conceitos que levei na bagagem para conviver melhor com as pessoas.

7º) Resiliência

Desespero com o lockdown durou apenas alguns dias, logo consegui superar a frustração de ficar três meses sem sair de casa.

8º) Pensamento sistêmico

É a base para aproveitar melhor as adversidades da vida. Meditava todos os dias e assim consegui ter calma para evitar o desespero.

9º) Diversão

Sorrir em situações de doença e restrições não é fácil, mas o autoconhecimento possibilita viver também com leveza.

10º) Não sentir culpa

A pandemia atingiu todos os países e milhões de pessoas, mas aprendi que não é necessário ostentar felicidade e respeitar a dor das pessoas. Ter cuidado ao postar fotos nas redes sociais, mas também não sentir-se culpada por estar bem.

Helen Rose

Helen Rose

Helen Rose, viajante do tempo, praticante de yoga e meditação, historiadora, pesquisadora independente de estudos africanos e relações raciais no Brasil.

Por fim, se você gostou, gostou desses aprendizados? Compartilhe conosco o seu texto bitongatravel@gmail.com

Em contrapartida, leia também:

Um ano sabático na África do Sul durante a pandemia de 20201
12 de maio dia da Enfermeira e Enfermeiro

12 de maio – A voz de profissionais de Enfermagem pelo mundo

Neste dia 12 de maio que celebra-se o dia da Enfermagem, damos voz à todas as pessoas que atuam nessa profissão nos 4 cantos do mundo. Quando digo enfermagem leia auxiliares, técnicos, enfermeiro, parteiras, obstetras…

Em primeiro lugar, PARABÉNS Enfermagem pelo dia 12 de maio! Mesmo sabendo que está palavra é muito pequena para expressar tudo o que você fez e tem feito por essa profissão.

A pandemia COVID-19 e a Enfermagem

Antes mesmo de oficializarem uma pandemia, nós já víamos que algo estava acontecendo e que evoluía muito rápido para o óbito. Fomos nós, quem prestamos na sua maioria os primeiros cuidados a essa nova doença chamada COVID-19. Assim como em conjunto com a equipe de higienização fomos as/os primeiros a ficar sem EPI.

Somos nós que quando falta profissional de limpeza, médico, nutricionista, psicólogos diretores da unidade que estamos ali prontamente para quebrar o galho. Aliás, sabemos que nunca fugimos da luta e tivemos essas disciplinas na nossa formação: gerenciamento, limpeza, desinfecção e as práticas clínicas.

Não podíamos e não nos deixam reclamar, aliás, somos a enfermagem! Aquela profissão que muitas às vezes estudam mais de 6 anos e as pessoas estremecem a voz em dizer a Doutora!

Uma enfermeira Dra, onde já se viu isso? Se for destaque na excelência do saber associam à: quase médica/o; ou seja, mais uma vez a menosprezo aos nossos saberes.

Nessa tal pandemia não desistimos da luta! Já estávamos destruídes e com todas as LERS(Lesão por Esforço Repetitivo), DOT (Doença Ocupacional do Trabalho) e a tal Burnout, permanecemos nesta guerra. O serviço essencial não pode parar, troca plantão aqui, faz plantão para amiga que está familiares doente. Deixe de corpo mole, afinal, você enfermagem não pode parar!

Cuida ali e acolá e ainda tem que estar na sua integralidade para a família. O desejo de dormir por mais de 12h seguidas parece um sonho, mas a mente não desliga. Sempre pensando nas rotinas do trabalho que ainda precisa fazer, preocupada com o paciente que piorou, projeto para entregar, mais isso e aquilo…

Dessa guerra estamos esgotades, mas nossa súplica e lamento é apenas um murmúrio para muitos porque somos a mera enfermagem.

Jornadas de Trabalho

Muitos de nós começamos como voluntariados para ter a tal experiência, aliás nenhum serviço quer profissional inexperiente principalmente quando o assunto é saúde.

Salário baixo, condições precárias de trabalho, somos o sustento de nossas famílias, não se poder negar trabalho. Na sorte conseguimos 2/3 empregos na promessa que será só por um tempo e esse um tempo virou uma vida. Mas é para pagar a faculdade do filho, terminar de reformar a casa ou pagar o carro.

Além dos pacientes, nossas e nossos amiges de profissão estão partindo! Somos a classe trabalhadora que mais está morrendo nesse momento pandêmico e no Brasil então, nem se fale….

Enfermagem – A profissão com identidade

Uma profissão que é marcada de identidade forte de gênero, raça, orientação sexual (gays, lésbicas, bi e trans), ou seja, a população mais negligenciada desse planeta chamado terra.

O nosso ar está acabando, não deixe a nossa profissão morrer! Não podemos romantizar tudo isso frente a tantos profissionais incríveis e invisíveis que fazem e fizeram parte dessa trajetória profissional.

Feliz dia, SIM! Porém, queremos ser dignamente tratades como PROFISSIONAIS. Assim como ter a garantia de melhor condições de trabalho, reconhecimento profissional monetário, por jornadas humanas de trabalho e sem assédio profissional.

E por fim, leia também:

12 Enfermeiras Negras Negligenciadas na História – por Rebecca Aletheia
https://www.instagram.com/p/CEAUKzLnC78/?utm_source=ig_web_copy_link
Chacina Jacare... - E nós queremos justiça! Por Poeta Julia Motta e Yara Sereya

Chacina Jacare… por Yara Sereya

Por Yara Sereya – Chacina Jacare…

Todo dia passo por vielas e de repente um pipoco soa o meu ouvido,

Então eu ouço gritos

Uma criança metralhada em minha frente, policial me xingando um monte de nomes, quando eu olho para trás, eu tomo soco, chute e outro pipoco

Corro para casa, achando estar salva, pé na porta arrombada ele disse
Arma na cabeça, porque eu disse invasão?

Qual esperança, tiramos para alimentar a própria fé, para ficar de pé,
Querem apagar, invisibilizar
Tá faltando nomes, mais de trinta
A Chacina Jacare …

Cadê? Como assim vocês não estão vendo? Olha pro lado, tá passando em sua timeline e você acha normal, sente, tem do, da notícia da vez, que passa logo quando será próxima vê-z?

Essa é a estrutura, não me venha com “policiais presos ou dispensados” porque é a estrutura que precisa ser reparada. É máquina de matar gente,
Sapatos juntos, sete palmos,

Que quem escuta já apavora
Mas não pensa, como é voltar para casa, nas favelas desses cantos, de cada canto, nem tão de canto assim, central.

É necropolitica, pensado, arquitetado pelo estado. Acham que é só dizer “abolição da escravatura” como uma palavra mágica para desaparecer com toda a gestão, pseudo do sistema de então, que era a escravidão? Oh

Me poupe, isso já é cinismo
Mas eu te digo, você só vem até aqui
Não me fale de pessoas,
Que eu digo que os nomes de quem mata é o racismo.

E aí? Julgue, criminalize e ressocialize se quiser continuar com “estrutura”.

Qual termômetro, qual parâmetro, quem te disse que não temos direito,
Não somente com a saúde em tomar vacina
Direito a vida, em plena pandemia
Economia fodida
Faltando comida na mesa, de favela
Sentimentos e emoções para o dia das mães
Em Jacarezinho e nas favelas, vocês operando uma chacina?

Nossa voz ecoa
Não está só nos becos, mas também nas passarelas.
Somos e estamos de ponta a ponta
E essa conta não tá batendo.

Yara Sereya

Yara Sereya

Mulher negra retinta, indígena
Mulherista Candace
Filha de Yansã
Pan africanista artista irreverente
Artivista

Yara Sereya

Quantas mulheres existem em uma só por Poeta Julia Motta

Mulherismo africano: quantas mulheres existem em uma só?

Vamos falar de mulherismo africano? Um texto de Júlia Motta @poetajuliamotta

A história das mulheres pretas é marcada por muitos roubos, anulação e romantização de nossa cultura e vontade. Diante o cenário escravocrata, nossos corpos foram explorados tendo como resultado a ‘desafricanização’ de nossa história, liberdades tolhidas, pois foram consideradas propriedades de senhores.

Isto é, nossos ancestrais não obtiveram seu espaço e respeito devidamente por este período, e os resultados que ainda impactam na vida de muitos de nós.

 Falar de mulheres pretas não é apenas falar sobre as últimas colocadas na pirâmide racial, não somos somente números de violência, abandono, mortes… É falar sobre diásporas, conhecimento ancestral e cultura sagrada.

O mulherismo

Quantas mulheres existem em uma só – por Julia Motta

Mulherismo vem de mulher, entre o gênero preto de milhares, africano vem do território ancestral do povo preto hoje. É retornar aos espaços, como identidade, revolução e mais ainda resgatar o que tiraram de nós. Por isso definimos, o mulherismo enquanto pensamento político e cultural.

A questão de classe e raça é fortemente apresentada, no livro mulheres, cultura e politica  – marca a filósofa negra Angela Davis: ‘Como mulheres negras, temos diversas razões para celebrar a forte tradição de ativismo moldada por nossas ancestrais no curso de muitas gerações de luta’ a autora define a luta de milhares no contexto de protagonismo negro feminino.

Mulheres carregam consigo a responsabilidade de continuidade, não somos a oposição de nenhum conceito ou agrupamento, temos  ações efetivas de sobrevivência, a nossa preocupação é nos mantermos vivas para assim afetuosamente cuidar de nosso povo.

O que difere do ‘feminismo’ é que não se pensa em combater somente a violência e opressão em gênero, antes disso vem a raça e logo após a classe social.

É PARA ONTEM!

Mulherismo Africano é retornar a nossa ancestralidade que nos foi roubada. por Poeta Julia Motta
Mulherismo Africano é retornar a nossa ancestralidade que nos foi roubada. por Poeta Julia Motta

Desejamos o comprometimento de líderes à frente de movimentos políticos e ou sociais, a atuação, construção de um diálogo que chegue até as nossas, é oportuno falar de um movimento onde os espaços para manifestar-se são abrangentes e acessíveis. Nenhuma dessas lutas é fácil, e não existe ainda qualquer vitória a ser aplaudida em paz.

Se uma de nós ainda convive com a violência, opressão e silenciamento sem qualquer apoio é porque ainda o domínio no poder é preenchido por vozes e forças tão retrógradas.

Isto é, o seu discurso contribui em ações, e o seu ativismo ele chega a espaços e pessoas que precisam? Certamente, se a resposta não houver é um problema, e se ainda não chega é uma urgência repensar nesse esquema.

É um ciclo contínuo, quando você diz ‘ele não’, quem das nossas sim? Nós queremos viver em cenas, foco e atuação. Com saúde mental tranquila, contas pagas,  andar na rua sem ser a mira, direitos seguros e mais ainda queremos ser escutadas, vistas e compreendidas.

Poeta Júlia Motta

Júlia Motta

Poeta marginal, escritora do livro independente “resistir para existir”, monitora cultural pela associação de capoeira Motta e cultura afro e educadora pelo projeto de incentivo à leitura e escrita “sonhar com as mãos” e “versos de resistência”.

Energias Luas mês de maio 2020 por Larissa Novaes

Energias de maio 2021 nas fases da lua – por Larissa Novaes

Antes de mais nada, das energias de Maio de 2021 – entenda cada fase da lua e se programe para aproveitar o melhor delas:


✨🌒 03/05 às 16h50Lua Minguante em Aquário ♒


Muito bacana para fazer aquela revisão necessária sobre os seus projetos de vida (♒) O que pode melhorar? Como você pode se reinventar (♒)? A semana da Lua minguante é maravilhosa para olhar para identificar o que pode ser reinventado, repaginado, na fase seguinte ⬇️


✨🌑 11/05 às 15h59Lua Nova em Touro ♉

Semana super auspiciosa para iniciar projetos de longo prazo, que precisam de persistência e constância (♉) E/ou para dar uma fortalecida em algum projeto já em andamento. Existe uma possibilidade forte de fluírem ganhos financeiros, através desses movimentos. Aproveite para colocar a mão na massa e manifestar (♉) esse poder!


✨🌗 19/05 às 16h12Lua Crescente em Leão ♌

Semana maravilhosa para fortalecimento da autoestima, do amor próprio, da autoconfiança (♌). Ótimo momento para permitir a expressão da sua criatividade! Coloque os seus talentos e as suas criações pro mundo. Suba no palco (♌) da sua vida e assuma o protagonismo!


✨🌕 26/05 às 08h13Lua Cheia em Sagitário ♐

Uma semana em que as nossas emoções estarão expansivas. Por isso, cuidado com a ansiedade. Será um momento incrível para focar nos seus objetivos com otimismo e alegria (♐) Aproveite para fortalecer a fé em si e no Todo. Energias auspiciosas (♐) podem estar disponíveis no campo coletivo. Se jogue e desfrute!


⚠️ SALVE esse post para revisitar outras vezes. Com certeza, vai ser muito útil, apreveite as energias de maio lua 2021
🍀 Me siga em minhas redes sociais para receber os próximos conteúdos @larinovaes.solar
No servir pelo amor, e com amor, Larissa 💫🧡✨

Larissa Novaes

Larissa Novaes

Estou Larissa Novaes. Intuitiva e sonhadora desde novinha, fui uma criança apaixonada pelo Céu. Hoje, minha criança permanece viva e apaixonada: traduzindo as mensagens do Céu. De maneira simples e acessível, através da interpretação da Astrologia e das canalizações que faço.

Sou canalizadora do método de leitura akáshica através da Astrologia. Atualmente, faço leitura de mapa natal personalizada, intuitiva e canalizada com a guiança dos Mentores Espirtuais. E, ministro um curso online de Formação em Astrologia Akáshica (método autoral canalizado por mim).

Te convido a adentrar esse mundo fantástico da espiritualidade junto comigo! Você vai amar  Vem!

Keyti Souza - cabelo afro feminino milita

Quando descobri que meu cabelo afro feminino milita?

Antes de tudo, quando descobri que meu cabelo afro milita e em uma perspectiva de gênero feminino, é de extrema importância começar esse texto com uma definição do que é ‘cabelo’. Afinal, é apenas um artifício de beleza?  Me frustrei na pesquisa do Google, pois só apareceram imagens de cabelos longos e lisos de pessoas brancas. A pesquisa foi uma furada, mas descobri que meu cabelo afro milita.

É fato que por muitos anos fomos reféns de uma beleza padrão que não existe e muito menos se adequa aos diferentes tipos de identidade. Nos Estados Unidos, Madam C. J. Walker, lá pelos anos 1880, já empreendia técnicas e criava químicos que as mulheres negras pudessem usar pra ter um cabelo mais “bem apresentável” ou ao menos parecido com o de mulheres brancas. E ao longo dos anos essa ideia e tipo de empreendimento permaneceu. A indústria de cosméticos continuou criando produtos para alisamento dos cabelos crespos e cacheados. Os cabelos fora do padrão que precisavam ser domados.

A infância

Como muitas mulheres negras, eu já usei cabelos alisados. Aliás, da minha infância (12 anos) até a vida adulta (30 anos), eu não conhecia meu cabelo original, não sabia como era meu fio, meu tipo de cabelo. Morava no interior da Bahia, em Feira de Santana, e pouco discutimos raça e muito menos nos sentíamos à vontade pra usar o cabelo natural. Já não conhecia meu fio, morria de medo do que podia me esperar se abandonasse todos os artifícios possíveis para deixar meus cabelos lisos e ‘bonitos’ como o das pessoas brancas e como era esperado de mulheres negras.

Comecei usando um tipo de relaxamento que prometia deixar meus cabelos soltos, mesmo sendo um produto agressivo, que ardia meus olhos e às vezes feria minha cabeça, era melhor que ser natural e ‘feia’. Feia, foi assim que fomos descritos durante muito tempo, ser negro é feio. Levou muito tempo para descobrirmos nossa beleza e assumir nossa identidade.

Passei por vários produtos químicos nessa jornada pelo cabelo “perfeito”, inclusive, por muito tempo alisei como nossos ancestrais, no ferro aquecido no fogão. O problema do cabelo de ‘ferro’ era a chuva. Cheiro de cabelo queimado que deixava era terrível e ainda mais humilhante, então, permaneci na química. 

Guanidina, amônia, relaxamento, alisa e tinge e tantos outros fizeram parte da minha vida até 2017, quando mesmo escovava meus cabelos. Já não usava química, mas escovar e pranchar era minha rotina de final de semana. Trabalhava nele até ficar lisinho no estilo Kardashians.

Meu cabelo minhas regras

Então, foi em 2017, que resolvi me conhecer, tomar conta do meu cabelo. Fiz um post na rede social com o cabelo natural, dizendo que usaria meu cabelo como quisesse, fosse alisado ou natural. O post era um recado aos amigos que não paravam de fazer pressão pra que eu naturalizasse o cabelo. Depois de muito tempo, após esses posts de ‘cala a boca’, como a gente diz por aqui, resolvi cortar o cabelo.

Cortei curtinho e adorei, mas sabia que ali ainda não era meu cabelo, ainda tinha química. Foram precisos mais três cortes pra realmente conhecer meu fio. Não foi difícil aceitar. Amava aquilo, fazer carinho na minha própria cabeça e reconhecer quem eu era ali e pensar porque me neguei por tanto tempo.

Cabelo afro feminino no mercado de trabalho

Já ouvi dizer que mulher de cabelo afro não consegue emprego, e a gente sabe que em muitos lugares isso é verdade. Assim como também é verdade sobre o preconceito com cabelos trançados, dreads e outros modelos de afro hair. Sim, estou na cidade com a maior quantidade de negros do Brasil – Salvador, conhecemos nossa história desde o Daomé. Conseguimos nossa libertação com armas na mão, e não com a pena da Princesa Isabel, mas ainda assim, a cor da pele e o cabelo ganham mais destaque que nossa inteligência e articulação. 

Atuo com negócios e administração, trabalho como liderança. Lido com clientes do país inteiro, viajo e faço reuniões com pessoas de fora do país. Participo de eventos no Brasil inteiro, onde muitas vezes olho para o lado e não vejo um semelhante. Não tenho motivos pra me orgulhar disso, pelo contrário, queria ver mais gente preta ocupando esses espaços. Mas não me abato, seguro firme e penso que preciso guardar lugar pra que novos negros possam chegar ali.

Cabelo afro milita

Descobri que meu cabelo afro quem milita, especialmente quando vejo e ouço pessoas pretas querendo ocupar aquele lugar quando me veem ali com meu black ou minhas tranças.

Em Salvador, o cabelo das mulheres fala por elas e a riqueza de cortes, penteados, tranças e toda a infinidade de possibilidades é um encantamento. Mas não, nem toda mulher negra é obrigada a deixar o cabelo natural. Nem toda mulher negra de Salvador usa o cabelo afro. Mas entenda, nosso cabelo milita.

Recentemente resolvi experimentar usar tranças, as Box Braids, ou seja, ovamente me apaixonei por mim e pela cabeleira que tô carregando. Desde que descobri que meu cabelo afro milita, continuo deixando meu cabelo militar. Continuo mudando ele como um camaleão, ou seja, vou continuar tentando inspirar outros pretos e pretas a ocupar o espaço.

Agora me diz, o seu cabelo afro na versão feminino ou masculino, milita?

Keyti Souza

Keyti Souza

Formada em jornalismo, mas atuando na área de negócios em audiovisual, sou nascida no interior da Bahia, mas resido em Salvador. Um dia ouvi dizer que eu moro onde as pessoas tiram férias, e é a mais pura verdade. Viver em Salvador é ter sempre um ponto turístico na palma da mão, uma cultura pra celebrar e uma boa praia pra pegar um sol. Mas gosto de ir além, de conhecer novos lugares, novas culturas e novas identidades. Quando a gente viaja, sempre traz na mala e no coração um pedaço daquele lugar.

É por isso que viajo. Da Bahia pra conhecer o mundo.

Instagram @keytissouza

Twitter @keytisouza

Leia também…

3 comidas na dinamarca que não são bem o que parecem ser

3 comidas da Dinamarca que não são bem o que parecem ser

Nem tudo parece o que é, e não seria diferente na Dinamarca algumas comidas que parecem com as do Brasil e não são, um texto por Cris Viriato.

Como muitas pessoas sabem a vida do expatriado em muitas vezes pode ser resumida a uma única palavra, saudade.

E não necessariamente só de pessoas, há também saudade de lugares e por último, mas não menos importante, a da comida. Então eu reuni neste post 3 comidas da Dinamarca que parecem ser idênticas as que nós temos no Brasil, porém, não são bem o que parecem ser. 


Imagine a seguinte situação, você está há meses fora do seu país de origem onde tudo lhe era familiar, e se muda para um outro país onde tudo lhe parece novo, imaginou?

Ou talvez você já tenha vivido essa experiência. A sensação quando mudamos de país é que o nosso cérebro está sempre em alerta, buscando conexões para te manter viva e segura.  

Neste momento, é bem normal você ver pessoas na rua que se parecem com alguém que você conhece, ouvir vozes (mesmo que em outra língua) que te soem familiar, e é claro, a ver objetos. Por exemplo, você está caminhando e no nada você encontra uma plantinha que parece com uma planta que a sua mãe tem em casa. 


Com comida acontece exatamente a mesma coisa, e eu precisei reunir essas 3 comidas da Dinamarca que não são bem o que parecem ser para que você tente entender o tamanho da minha surpresa ao “vê-las” aqui, e também a minha frustação ao experimentá-las.  


Romkugler – Em tradução livre, “Bolas de Rum”

Romkugler - “Bolas de Rum” - Comidas na Dinamarca que parecem do Brasil por Cris Viriato
Romkugler – “Bolas de Rum” – Comidas na Dinamarca que parecem do Brasil por Cris Viriato


Imagina a surpresa ao encontrar essas bolinhas de chocolate envoltas em confeito numa padaria aqui da Dinamarca, o seu cérebro diria imediatamente que é brigadeiro enquanto você se pergunta “como assim?”. Mas, infelizmente, isso não é o que parece ser. O Romkugler é um bolo feito com sobras de bolos, amassadas com essência de rum, e passadas em confeito. Com o meu cérebro esperando o docinho do brigadeiro na boca experimentar o Romkugler não foi para mim uma experiencia agradável.  

Risengrød “Mingau de arroz”, em tradução livre.

Risengrød “Mingau de arroz” - comidas Dinamarca parecem Brasil por Cris Viriato
Risengrød “Mingau de arroz” – comidas Dinamarca parecem Brasil por Cris Viriato

Outra comida da Dinamarca que não é bem o que parece ser é o Risengrød. É visualmente idêntico ao nosso arroz doce, cheira igual o nosso arroz doce, mas não é bem isso. o Risengrød é salgado. Servido como uma refeição (no jantar) as vésperas do Natal, para se servir é praticamente um ritual, pelo menos é na família do meu marido. Com o Risengrød já no prato, você acrescenta um pedaço de manteiga, a canela, e finaliza com açúcar. Esse foi o pior choque cultural que eu já tive na Dinamarca até agora. 


Berliner “Bolinho de Berlim”, em tradução livre

Berliner “Bolinho de Berlim” - Comidas na Dinamarca que parecem do Brasil por Cris Viriato
Berliner “Bolinho de Berlim” – Comidas na Dinamarca que parecem do Brasil por Cris Viriato


Das 3 comidas da Dinamarca que não são bem parecem ser, essa é a que mais me agrada, mas prova para mim mesma a capacidade que nós brasileiros temos de melhorar as comidas. Essa não é uma comida de origem dinamarquesa, mas é tão presente nas padarias daqui que você nem se dá conta apesar do nome.

Quando você ver uma Berliner na sua frente você vai pensar em sonho, e é. A diferença entre o sonho e a Berliner é que o recheio é geleia, na maioria das vezes de frutas vermelhas. E como a Berliner foi virar sonho no Brasil?

Através dos portugueses que substituíram a geleia do bolinho alemão por aquele creme branco de confeiteiro. Chegando no Brasil, provavelmente alguém pensou “Até que é bom, mas deixa eu melhorar isso daqui” e acrescentou o doce de leite e sinceramente, ficou muito melhor, eu acho. 

Espero que goste. 

Cristiane Viriato

Cristiane Viriato

moro em país considerado um dos mais felizes do mundo, a Dinamarca . Amo neste país que hoje chamo de casa, e mais ainda falar sobre ele, mostrar as suas peculiaridades, e o meu dia-a-dia aqui. Espero que a Dinamarca também te encante da mesma forma que ela me encanta todos os dias e “Vi ses” (vejo vocês, em dinamarquês).

Chapada Diamantina Dicas antes de ir por Joice Santos

Chapada Diamantina 4 dicas que você precisa saber antes de ir!

Olá, antes de mais nada me chamo Joice dos Santos, sou turismóloga e moro em Salvador, quem me conhece sabe que amo a Chapada Diamantina, e vou compartilhar 3 dicas que você precisa saber antes de ir! Mas antes de mais nada quero que saiba que sempre que posso corro para lá, nos últimos 4 anos seguidos meus Réveillons foram lá, todas em cidades diferentes.

Minha última viagem foi no Réveillon de 2021 para o Vale do Capão e após receber mensagens de amigues com dúvida sobre a Chapada, perguntando sobre trilhas e passeios que ficam em outra cidade. Ao mesmo tempo, percebi que muita gente não sabe exatamente a magnitude do que é a Chapada Diamantina.

Então, antes de qualquer coisa é importante saber que a Chapada Diamantina é uma região extensa com mais de 40mil km² e dezenas de cidades. Como é isso Joice? Pois é menina, para conhecer a Chapada Diamantina todinha é necessário anos de visita.

Então, uma região tão grande como escolher o primeiro destino? Vamos lá…

Joice Santos Dicas Chapada Diamantina
Joice Santos Dicas Chapada Diamantina

Independente do seu estilo, sempre terá uma cidade na Chapada para te receber, ou seja, desde a aventureira que dorme no camping selvagem ou a preta patrícia que gosta de uma cama confortável.

Nesse sentido, sem mais conversas, se liga na dica:

Escolha a cidade!

Primeiro escolha a cidade, as principais com infraestrutura turística estão em Lençóis, Vale do Capão(palmeiras), Mucugê, Andaraí, Igatu( andaraí), Ibicoara, rio de contas.

Chapada Diamantina – foto arquivo pessoal de Joice Santos

*Vale do capão e Igatu, são duas vilas distritos das cidades em destaque.

Destaco meu amor por Igatu, apesar de fazer parte no circuito turístico é possível ainda sentir o ar bucólico da vila, casas construídas de pedra e muita história contada pelas senhorinhas e senhorzinhos nas portas da casa.

Além das citadas, há outras que vale arriscar – Itaitê, Piatã e Catolés (Abaíra)

Hospedagem

Dessa forma, depois de escolhida a cidade, parta para o tipo de hospedagem: camping, hostel, pousada, aluguel uma casa, tem para todo mundo, garanto que sem abrigo não fica. Dependendo da época, rola chegar sem reserva e encontrar o lugar desejado.

Atrativos

Busque os atrativos que existem próximo a cidade, não adianta querer conhecer os pontos turísticos mais divulgados, a maioria deles ficam em cidades diferentes e não vale o deslocamento, vai perder muito tempo indo de norte ao sul da chapada. Por exemplo, não adianta estar na cidade de lençóis e querer conhecer a cachoeira do buracão em ibicoara, são quase 3 horas de distância.

E não é só de cachoeira que vive a chapada, além das mais de 30 que existe, há também trilhas que percorrem campos rupestres, cerrado e mata atlântica em meio a paisagens de tirar o fôlego, andar bike, escaladas, sítios históricos, cavernas e o marimbus (área chamada de pantanal da chapada diamantina).

Ufa, é muita coisa pra se conhecer.

Chegue à cidade, faça amizade, converse com os moradores e deguste a iguaria local, aproveite os atrativos que estão nos entornos. Em alguns é possível fazer sozinha, outros contrate um guia local, sinta a brisa e a energia que a chapada proporciona e volte renovada.

Quantos dias?

Por último e não menos importante, sugiro ficar no mínimo 4 dias e no máximo a vida de toda

E aí gostou? Em síntese, espero que essas 4 dicas básicas para visitar a Chapada Diamantina sejam úteis! E se precisar de mais dicas, pode me procurar, amo falar dessa região.

Joice Santos
Joice Santos Turismóloga soteropolintana

Ah, e por fim, leia também:

Helen Rose ano sabático em África do Sul

Um ano sabático na África do Sul durante a pandemia de 2020

Da série Negras Viajantes Presentes! Histórias que inspiram vamos compartilhar a história de Helen Rose em um ano Sabático pela África do Sul durante a pandemia de 2020.

O ano era 2019, quando finalmente resolvi realizar o sonho de morar fora do Brasil, unindo a experiência de moradora, estudante intercambista e turista. Morar na África e ainda aprender inglês? Maravilha! Uma mulher negra, pobre e aos 50 anos ir para um sabático, rompendo as barreiras do preconceito racial.

Mas antes de contar a viagem de 2020, quero dizer que a minha primeira viagem internacional ou o carimbo no passaporte, foi em 2016, para a África do Sul (Joanesburgo), Dubai e Índia (Nova Déli, Agra e Rishikesh). Foram 30 dias intensos e maravilhosos com um grupo de 18 pessoas. Como sou praticante de yoga e meditação há mais de 15 anos, ir para a Índia também era um sonho para conhecer as práticas de yoga disseminadas mundo afora.

Voltando para 2019/2020, foram alguns meses organizando, fazendo orçamentos, conversando com pessoas via web, busca em milhares de sites de viagens, renovar passaporte, cuidar de todas as burocracias e eis que chega o grande dia, fevereiro de 2020. Hora de partir, fazer o check in.

Lembro que em dezembro de 2019, tivemos as primeiras notícias sobre um vírus contaminado as pessoas na China, e que alguns turistas europeus também começavam a ter alguns sintomas. O tempo vai passando, até que em fevereiro a imprensa noticia o aumento de casos, mostrando pessoas em algumas cidades chinesas intensificando o uso de máscaras. Ainda não tínhamos muitos dados detalhados, até que um grupo de brasileiros que estavam na cidade de Wuhan, na China, são trazidos ao Brasil em um avião fretado pelo governo brasileiro e precisam ficar isolados, de quarentena para evitar a transmissão. Mas você que está lendo essa postagem deve também ter acompanhado o noticiário, a ideia era apenas contextualizar a organização da minha aventura.

Enfim, com as malas prontas cheguei ao aeroporto de Guarulhos, vi várias pessoas já usando máscaras, algumas até com luvas. Mas eu estava sem, apenas com álcool em gel na mala e bagagem de mão. Isso foi em um sábado, meu voo era via Angola com previsão de chegada na Cidade do Cabo no domingo à tarde.

A viagem foi tranquila, nenhum atraso, no aeroporto de Angola fui convidada para ir à “salinha”, fui revistada, questionada sobre o motivo da viagem e apresentei todos os documentos. Detalhe, em um voo lotado fui a única pessoa que a ir para a burocracia da imigração. Tudo pronto, liberado o voo para a África do Sul.

Ansiedade, alegria e expectativas, afinal seriam seis meses em uma cidade nova, morando com uma família sul-africana e depois moraria sozinha. Isso estava no planejamento.

Ano sabático na África do Sul

Trilha table moutain Africa do Sul Helen ROse
Trilha Table Mountain Africa do Sul por Helen Rose

Já era domingo, fui recebida por Rosie e Lionel no aeroporto, minha nova família na Cidade do Cabo, na segunda-feira, era a minha primeira aula na escola de inglês. Até agora tudo lindo, divino e maravilhoso.

Como fiz meu diário de bordo, sei que após duas semanas recebo a notícia de que a África do Sul começará um lockdown de vinte dias para evitar o avanço do Corona vírus, e as aulas de inglês que eram presenciais a partir de agora serão online. Todas as fronteiras fechadas, voos turísticos suspensos, permissão apenas para repatriação e comercial. Meu paraíso durou pouco, tive que recalcular a rota e me preparar emocionalmente para aproveitar a experiência dos meus sonhos.

E assim foi, fiquei quatro meses de lockdown morando com Rosie e Lionel, mais dois cachorros e com acesso limitado à internet porque na casa não tinha banda larga (fibra ótica), então eu colocava crédito no celular para acompanhar as aulas de inglês. O que era para ser um lockdown de vinte dias durou meses.

Quando foi em junho, na fase 3 do lockdown resolvi que era o momento de ampliar minha experiência indo morar sozinha e ter a possibilidade de conhecer outros bairros (mudei do Brooklin para Tamboerskloof) e outras pessoas. Através do Airbnb fui para um apartamento perto da Long Street, famosa rua turística em Cape Town.

Ano sabático na África do Sul Helen Rose
Helen Rose em Waterfront – Cape Town – Africa do Sul

A partir desse momento minha rotina era estudar com as aulas online, agora tinha uma boa conexão, com a fase 3 do lockdown já podia sair para fazer caminhadas, ir ao supermercado, shopping, seguindo todos os protocolos de segurança (máscara, álcool em gel e distanciamento social).

Aproveitei também esse momento para ser voluntária em dois projetos, um de horta comunitária e outro para moradores de rua, e, assim praticar a fluência em inglês e ter mais contato com os sul-africanos. Aos poucos as coisas foram se ajeitando, consegui sozinha me adaptar a nova rotina, conheci alguns brasileiros e fazíamos os passeios que eram permitidos. Fiz também contato com pessoas do Congo, Zimbábue, Senegal, Moçambique, Angola, Alemanha, França, Arábia Saudita.

A Cidade do Cabo (Cape Town) tem muitas praias, turismo de aventura, ecoturismo, então aproveitei para fazer muitas trilhas e caminhadas no principal ponto turístico, a Table Mountain (Montanha da Mesa). Uma formação rochosa linda, patrimônio natural da humanidade e é possível avistá-la de vários pontos da cidade. E com o coração acelerado, fui a Robben Island, ilha onde Madiba, Nelson Mandela, ficou preso por 27 anos, na luta contra o regime segregacionista do Apartheid.

Ainda não consegui ser fluente em inglês, mas já melhorei muito, tive algumas dificuldades em me adaptar as aulas online, pois confesso que prefiro presencial. Se não fosse a pandemia com certeza meu aproveitamento na aprendizagem da gramática teria sido muito melhor. Mas não posso reclamar, afinal, não fui a única a ser afetada pela Covid-19. Seri que fram os oitos meses mais importantes e incrveis da minha vida.

A resiliência faz parte da minha vida desde criança com a superação de muitos desafios, talvez essas características tenham sido fundamentais para que conseguisse aproveitar da melhor maneira possível o intercâmbio atravessado pela pandemia. Sou de uma família grande, meus pais não são alfabetizados, criaram oito filhos, minha mãe empregada doméstica e meu pai segurança de porta de fábrica (falecido há 30 anos). Comecei a trabalhar oficialmente aos 12 anos, como babá, empregada doméstica, balconista de padaria e cuidadora de idosos. Até que aos 18 anos fui aprovada em concurso público, para trabalhar como agente de saúde, a partir daí, pude começar a sonhar com um futuro melhor.

Atualmente pesquiso sobre história do continente africano, com destaque para o turismo na diáspora e países africanos de língua portuguesa.

Helen Rose ano sabático na África do Sul

Helen Rose

Viajante do tempo, historiadora, pesquisadora independente da história e cultura afro-brasileira.

Podcast Bitonga Travel

Essa foi a história de Hellen Rose e seu ano sabático na África do Sul. E aí gostou? Compartilhe a sua história e textos conosco: bitongatravel@gmail.com

Planejando ida ao museu na viagem

Vamos ao museu? 5 dicas de como se planejar na viagem

Vamos ao museu durante a viagem? Em primeiro lugar gostaria dizer que viajar nem sempre ir à museus…. Vou te contar que é um investimento “caro” e se não colocarmos na ponta do lápis esse rolê, parte do seu orçamento da viagem fica aqui.


Sendo assim, vou dar algumas dicas sobre como ir em museus se planejar para não gastar muito ou ir de graça.

1ª Nem toda viagem você precisa ir ao museu!

Planejando ida ao museu na viagem
Rebecca Aletheia museu Real da África Central – Bélgica


✅A primeira coisa é que nem toda viagem você precisa ir aos museus, tá tudo bem! Vc não vai morrer se não for em todos. Já fui pra Paris e não entrei no Louvre, ou seja, sobrevivi. Motivos tempo e dinheiro 😅

2º Todos os museus têm dia gratuito na semana, mês ou ano!

✅Segunda todos os museus têm um dia gratuito na semana, mês ou no ano, se informe! Brasil, países africanos, europeus e asiáticos super rola. Às vezes tem uma burocracia de enviar e-mail ou uns truques dia do museu(18 de maio) vc pode entrar gratuitamente, foi assim que entrei gratuitamente na maioria os museus de Maputo – Moçambique.

3º Planejamento financeiro antes da viagem

✅ Terceiro se tiver um/dois/três museus que você quer muito visitar, já guarde esse dinheiro antes da viagem e coloque no orçamento.

4º Planeje tempo

Planejando ida ao museu na viagem
Rebecca Aletheia museu do Amanhã – Rio de Janeiro


✅Quarto não vá ao museu com tempo corrido. Se você for ficar 2 dias e quer colocar 1 museu na rota, planeje bem porque obras são para contemplar. Lembro eu e minha prima na África do Sul no museu Hector Pieterson que chegamos 15 minutos antes de fechar. Adivinha? Corríamos por todas as áreas do museu igual doidas e era o museu que mais queríamos ir, adivinha? Não vimos nada direito, lembro pouco e nem inglês eu falava, ou seja, não entendi nada🤷🏾‍♀️🤦🏾‍♀️.

5º Vá em museus menos populares

✅Quinto vá aos museus menos populares, você poderá se surpreender. Foi em museus menos populares como na cidade de Tefé – AM que pude conhecer um historiador que sabia da história da cidade além do museu como ninguém e soube coisas e informações que anos viajando nunca iria saber.


E por fim gostaria muito de saber como é a sua relação de museu e viagem ? Você é do tipo que investe em museus ou nem quer saber sobre…

Ah, eu espero que tenha gostado dessas 5 dicas escrita por Rebecca Aletheia.

Dia da Mulher Moçambicana - pela artista Zeny Frasão e Bitonga Travele

Mulher Moçambicana – 5 viajantes pretas que você precisa conhecer

Em primeiro lugar, o dia 7 de Abril é celebrado o Dia da Mulher Moçambicana e vamos falar de 5 viajantes pretas que você precisa conhecer, afinal de contas o nosso assunto favorito é viagem. Mas, antes de tudo vamos falar um pouco sobre essa data.

A data é um alusivo e memória do aniversário de morte de Josina Machel (1945-1971), uma combatente da liberdade de Moçambique, ou seja, uma das heroínas nacional. Contudo, em 25 de junho de 1975, Moçambique conquistou sua independência de Portugal após uma década de guerra pela libertação.

Ao mesmo tempo, temos mulheres incríveis da atualidade que dão um espetáculo e inspiram diariamente quando o assunto é fazer história através de suas narrativas e viagens, são elas:

Chelsea Nzualo

Realizando um mochilão pelo Brasil mais de 1 ano, trás muita vivência e experiências incríveis pelo Brasil e mundo, aquela inspiração de mulher preta que te fará ficar mergulhadas em suas histórias, assim como te fará cair em muitas gargalhadas.

Chelsea Nzualo - Viajante preta moçambicana - Dia da Mulher moçambicana
Chelsea Nzualo – Viajante preta moçambicana – Dia da Mulher moçambicana

” Com a intenção de conhecer alguns países da América do Sul, Ásia e África, terminei “vivendo” em um país continental por um ano, Brasil. (E nada é por acaso) . Como falar dum ano tão particular, marcado por uma pandemia mundial, introspecção obrigatória e muito mais. Não sei quantos caracteres seriam suficientes para partilhar o meu 2020, uma verdadeira mistura de aprendizados, emoções e encontros.”Chelsea Nzualo

Atija Assane

Uma pássara que viaja, de mochila às costas, uma tenda/barraca na mão e amor no coração. Assim como é aquela tipo de mulher para se apaixonar e amar em insporações de viagens em seu próprio país e adjacência e não mede esforços para se imergir entre montanhas, rios e aventuras pelo mundo.

Atija Assane - Dia da Mulher Moçambicana - Viajante moçambicana
Atija Assane – Kgale Hills Botsuana – Viajante moçambicana

“Desde que me conheço como gente, escalar uma montanha era a última das coisas a ser pensada em fazer!!! Mudar de ideia foi a melhor decisão que tomei!
I did it 🙏” Atija Assane

Tina Tadeu

Vamos falar de uma viajante preta moçambicana apaixonada por ecologia e meio ambiente de tirar o fôlego quando o assunto é apaixonada animais, insetos e plantas, ou seja, imersa no mundo animal e com uma experiência acadêmica. Ao mesmo tempo que vive no Norte de país, Não mede esforços para estar entre norte, Centro e Sul do país imensra no universo da fauna e flora.

Tina Tadeu - Viajante Moçambicana - Dia da Mulher Moçambicana
Tina Tadeu – Parque Nacional da Gorongosa – Moçambique

“A biodiversidade começa aqui… quando Moçambicanos de vários pontos do país se juntam em prol da conservação…
………Prontos Para Conservar o Meio Ambiente……” Tina Tadeu

Beatriz Majoi

Assim como temos a viajante que compartilha viagens e passeios ao redor do mundo. Se aventurar é com ela mesma, ama bicicleta, uma mulher de exalar amor, carisma, paixão e simplicidade.

Beatriz negra moçambicana viajante - Dia da Mulher Moçambicana
Beatriz – foto do arquivo pessoal

“Viaje e volte com a mala repleta de alegria, sorrisos, lindas recordações e ótimas histórias pra contar.”

Beatriz

Eliana N´Zualo

Por fim e não menos importante a viajante, escritora, produtora, contadora de história, podcaster, artista e fabulosa mulher, adjetivos faltam para uma mulher do universo criativo.

Eliane N´zualo Dia da Mulher moçambicana - Mulher viajante
Eliane N´zualo Dia da Mulher moçambicana – Mulher viajante

Criatividade é uma cena muito louca. Quanto mais tu treinas, mais usas, mais tens. E isso atrai pessoas criativas e projectos criativos também, o que por sua vez alimenta o fluxo de criatividade na tua vida.
Faço um esforço consciente para chamar para os meus projectos pessoas que eu sei que sabem mais do que eu, são tão talentosas (ou mais) do que eu e que vão estimular a minha energia criativa.
Então imaginem o meu entusiasmo agora quando eu adicionar ao meu CV: Directora Criativa! 😂😂 sim, ela é contadora de histórias e ela direciona Criatividade. Ela sou eu 💁🏿‍♀️👸🏿 Eliana N´Zualo

E aí gostou? Portanto, no Dia Mulher Moçambicana indique e compartilhe esse texto assim como nos indique mais viajantes pretas moçambicanas ou de países africanos que precisamos compartilharmos aos 4 cantos do mundo.

Dessa forma deixamos o nosso e-mail para que envie texto ou sugestões: bitongatravel@gmail.com

O SABIDÃO ESTÓRIAS SECRETAS DE AMOR DE UMA VIAJANTE PRETA

O sabidão! Estória secreta de amor de uma viajante preta

Crônicas de uma viajante preta, vamos conhecer a história de amor com o sabidão.

Se conheceram em uma festa, ele todo simpático, conversador, amigo de todo mundo. Do tipo fala alto, canta, brinca, prepara uns drinks bebe várias cervejas. São amigos de amigos, sabe?

Chamada de Daia e ele conhecido pelo nome de André, na malandragem o cavaleiro deu um jeito de conseguir o contato dela através de uma amiga. Na ingênuidade e no desejo de realmente querer conhecê-lo Daia retribui as mensagens durante a semana.

Era o primeiro encontro ela foi toda linda, não se conteve em esbaldar-se no perfume, iam para um barzinho tomar uns drinks e comer aquele petisco maroto. Ela nunca tinha ido naquele bar, mas parecia ser interessante.

Se encontraram por lá, ele chegou no seu estilo, assim como conhecia todas as pessoas no bar, comprimentava e falava com todos os garçons até chegar na mesa. Sim, Daia chegou no horário primeiro, André estava 38 minutos atrasado.

O sorriso da Dai era mais lindo que da Monalisa (filme): – Deseja beber o que? Perguntou André.

Ela disse uma cerveja, ele retrucou e sugeriu que ela bebesse uma caipirinha!

Conversa vai e vai, ela se dá conta de que ela não fala, só escuta. O sabidão não consegue parar de falar um segundo mostrando todas as suas mil habilidades de um homem que auto declara-se o melhor do mundo.

De cabeça baixa e com a elegância de uma mulher com classe, faz cara de sociável, sorri e fica rodando o canudinho da caipirinha para que derreta o gelo e ela consiga beber. Caipirinha não é a sua bebida favorita, afinal de contas foi ele quem escolheu não lhe dando espaço para ouvi-la.

Começou a pensar em mil coisas e onde estava com a cabeça em ter visto graça neste homem. Quando tentava falar algo era interrompida ou com vários julgamentos sobre o seu pensamento.

Dos mil pensamentos era, como eu vou embora daqui? Deixarei esse babaca e na certeza de que serei alvo de comentários dos amigos dos amigos.

Cavar um buraco seria uma ótima saída, André tenta beijá-la, quer fingir que o encontro está bom, talvez esteja realmente bom para ele, pois só André quem fala e diz ser o melhor do mundo! Parecia o real exemplo real do marketing pessoal, são tantas histórias que só sendo muito idiota pra cair. Pode-se imaginar quantas mulheres caíram nessa.

Parecia que Dai era uma recrutadora de seleção de emprego, eram tantas as qualificações em um currículo só assim como as atividades extra curriculares e as atividades que faz na hora livre. (gargalhadas intentas)

A pergunta: E Você? O que você acha? Fale sobre você… Nunca apareceram no diálogo, André falava tanto que Dai queria bocejar ou mudar de mesa e estar com outras pessoas. Aliás, quem quer monólogo não vá ao bar!

Tempo para planos mirabolantes ela tinha afinal de contas, estava acompanhada porém sozinha em seus pensamentos…

O que fazer? Era muita perca de tempo esse encontro, a comida chegou! Comeu, fez a phyna, a caipirinha já era gelourinha, André ia pedir outra, ela conseguiu interrompê-lo e dizer ao garçom: – Estou bem, pode me trazer um água por favor?

Na segunda tentativa de beijo, André é interrompido…. Dai vai ao banheiro, escreve um bilhete:
“Quando um ser é tão foda, tenho a certeza de que essa pessoa se basta!”

Retornou à mesa e esperou a primeira ida ao banheiro de André. Na primeira ida, ela pega o bilhete coloca embaixo do copo e vai se embora! Recusando-se a pagar a conta dessa indigestão de sabidão.

Esta crônica foi escrita por Rebecca Aletheia

Leia também…

Couchfucking! Estórias secretas de amor de uma viajante preta
Energias de Abril 2021 lua por Larissa Novaes

Energias de Abril 2021 nas fases da lua – por Larissa Novaes

Em primeiro lugar, entenda cada fase da lua e se programe para aproveitar o melhor das energias do mês de Abril 2021:


✨🌒 04/04 às 07h02 Lua Minguante em Capricórnio ♑


Muito bacana para fazer uma revisão sobre os seus caminhos relacionados a trabalho e carreira (♑), principalmente. Você tá feliz com o caminho que construiu (♑) até aqui? A semana da Lua minguante é maravilhosa para olhar pra dentro e identificar o que pode ser melhorado, repaginado, na fase seguinte ⬇️

Energias de Abril 2021 lua por Larissa Novaes
Energias de Abril 2021 lua por Larissa Novas


✨🌑 11/04 às 23h30Lua Nova em Áries ♈


Semana super auspiciosa para iniciar novos projetos. E/ou para dar uma repaginada em algum projeto já em andamento. Sabe aquela ideia que falta coragem (♈) para tirar do papel? Ou aquele passo que você quer dar mais falta impulso (♈)? Então, essa Lua Nova traz energias muito fortalecedoras e impulsionadoras para esses movimentos. Vamos lá? 


✨🌗 20/04 às 03h58Lua Crescente em Leão ♌


Semana maravilhosa para fortalecimento da autoestima, do amor próprio, da autoconfiança (♌). Ótimo momento para entrar em um processo de fazer as pazes com o espelho. Reconhecer a sua beleza (♌), interior e exterior. Se admire. Admire seus talentos, suas conquistas, quem você é.

Energias de Abril 2021 lua por Larissa Novaes
Energias de Abril 2021 lua por Larissa Novaes


✨🌕 27/04 às 00h31Lua Cheia em Escorpião ♏


Uma lua de cura. De cura cármica, inclusive. É bem possível que seja uma semana com emoções a flor da pele, resgate de feridas e dores do passado. Um chamado para mergulho nas profundezas de nós (♏) Faça os mergulhos necessários, mas saiba retornar a superfície. Algumas feridas precisam de ar para curar (♏) Vai ser importante focar nas vibrações mais altas para aproveitar as energias de cura e as intuições (♏) que podem surgir.


Por fim, ⚠️ SALVE esse post para revisitar outras vezes. Com certeza, vai ser muito útil no seu mês de Abril de 2021 as Energias da lua.

Leia também…


No servir pelo amor, e com amor, Larissa 💫🧡✨@larinovaes.solar

Larissa Novaes

Larissa Novaes

Estou Larissa Novaes. Intuitiva e sonhadora desde novinha, fui uma criança apaixonada pelo Céu. Hoje, minha criança permanece viva e apaixonada: traduzindo as mensagens do Céu. De maneira simples e acessível, através da interpretação da Astrologia e das canalizações que faço.

Sou canalizadora do método de leitura akáshica através da Astrologia. Atualmente, faço leitura de mapa natal personalizada, intuitiva e canalizada com a guiança dos Mentores Espirtuais. E, ministro um curso online de Formação em Astrologia Akáshica (método autoral canalizado por mim).

Te convido a adentrar esse mundo fantástico da espiritualidade junto comigo! Você vai amar  Vem!

Dica de viagem Ilha de Maré umas das belezas do Subúrbio de Salvador

Antes de mais nada, Salvador é regada de lugares magníficos e não seria diferente no seu subúrbio, regada de muitas ilhas, a Ilha de Maré é um passeio imperdível para se fazer, Joice Santos compartilha a dica dessa viagem. Nesse sentido, não é novidade que a natureza foi generosa com a Bahia.

Eu particularmente sou suspeita, mas não há dúvida que na Bahia você encontra tudo de mais belo.

Já ouviu falar de Ilha de Maré? Uma pequena ilha cercada por águas cristalinas e vegetação de mata atlântica, manguezais e a calmaria de vilarejo.

O que pouca gente sabe é que não precisa ir muito longe para conhecer essa ilhota. Localizada na baía de todos os santos, ou seja, a segunda maior Baía do mundo e à 20km de Salvador.

 Ilha de maré pertence a Salvador – BA

Dica de viagem Ilha de Maré Subúrbio Salvador
Ilha de Maré foto arquivo pessoal de Joice Santos

Como chegar:

Localizada no subúrbio ferroviário de Salvador, na cidade baixa, você pode ir de ônibus, uber ou carro.

Há ônibus que saem da rodoviária de salvador, no ponto em frente ao elevador Lacerda, tenha paciência porque será uma viagem, em média 1h:30 de busão.

Não há carros na ilha, então caso vá de carro, terá que estacionar nos arredores da praia de São Tomé de Paripe, próximo Base Naval.

o local que saem as embarcações, fica próximo a praia de Inema (praia particular onde se encontra a casa de férias do presidente do país), pequenos barquinhos saem a todo momento, valor atual R$7,00 com duração de 20min. Nem precisa procurar muito, os marinheiros irão até você.

Ilha de Maré - Dica de viagem Bitonga Travel e Joice Santos
Ilha de Maré – Foto arquivo pessoal de Joice Santos

As Praias:

Há diversas praias que você poderá ficar, praia de botelho, Santana, itamoabo e praia das neves

As mais procuras são praia das neves e itamoabo

Praias cristalinas, com pequenas poças e sem ondas, ótimo para crianças e para adultos que tem medo de onda (eu no caso) KKKKKK

É possível dar uma volta pela ilha em um dia, só não se perca nas horas a última embarcação para Salvador é às 17h, então esteja na praia antes do último barquinho.

Ilha de Maré - conheça este destino com dica de viagem por Joice Santos
Ilha de Maré – Foto arquivo pessoal de Joice Santos

Vou ser bem sincera com você, não crie expectativa, não há infraestrutura turística, com hospedagem e/ou serviço especial para turista. A ilha é simples, com pessoas simples. Uma pequena comunidade de doceiras, marisqueiras e pescadores, pessoas de idade que vivem no vilarejo a anos.

Conexão com moradores e com a natureza é o que você busca, então venha para ilha de maré.

Como os moradores dizem, a ilha é esquecida pelos governantes, se por um lado o acesso para alguns serviços são precários, por outro os moradores conseguem manter os costumes e tranquilidade do vilarejo sem interferência de tantos turistas.

Dica de viagem com Joice Santos Ilha de Maré - Salvador Bahia
Ilha de Maré – Foto arquivo pessoal de Joice Santos

Hospedagem:

Até o momento identifiquei apenas três pousadas conhecidas, duas ficam na Praia de Itamoabo e uma na Praia das Neves. Segundo os moradores é melhor alugar uma casa dentro do vilarejo e passar alguns dias.

Em época de férias (Natal, Réveillon) os moradores de salvador, alugam casas em pequenos grupos, ótima pedida para sair dos destinos tradicionais de festas.

Alimentação:

Antes de mais nada, as praias possuem barracas, algo que poucos anos, uns cinco, seis anos atrás, não se via.

Bebida e comida acessível, preço de povão. Adorooo! 

Cerveja 10 reais, Pastel 6 reais, moqueca em média 60 Reais, atende duas pessoas confortavelmente.

Barracas de drinks com direito a dj, sim temos. Kkkkkk

Por fim, Salvador é outro sabor, já dizia O POETA: música, bebida e festa é nosso gás.

Não há dúvida que a ilha esta mudando e a frequência de visitantes aumenta a cada dia, acredito que daqui a 5 anos teremos mais opções de hospedagens, por enquanto, o bate volta funciona diariamente e vale super apena.

E aí, gostou dessa dica de viagem ela Ilha de Maré? VENHA CONHECER O SUBÚRBIO FERROVIÁRIO DE SALVADOR

Joice Santos

Joice Santos

✊🏾Preta 🧳Turismologa 🏨Hoteleira
🎉eventos ✈viagens
Correspondente @bitongatravel
Leia, ouça, mude, você não é um robô 

VOCÊ CONHECE AS ÁGUAS CRISTALINAS DE NOBRES -MT? – por Keyti Souza

Teste Covid-19 aeroporto de guarulhos

Vai viajar? Informações sobre Teste COVID-19 no Aeroporto de Guarulhos

Se você tem uma viagem internacional e precisa obter um teste de COVID-19 para saber se está com a doença ativa, saiba que o Aeroporto de Guarulhos está realizando a testagem e será o maior prazer poder falar sobre.

Como funciona?

Como funciona, no terminal 3 você irá encontrar praticamente 3 postos de coleta COVID por lá, ou seja, andou tropeçou em um ponto de coleta, talvez eu tenha exagerado. Mas não tem erro, eu encontre 4 pontos, no Mezanino 3 e no mezanino 2ºAndar.

Para que serve  teste COVID-19 PCR?

O teste PCR ele serve para ver se você está com a doença ativa.

Como é o procedimento?

O Teste do PCR, é o teste do Cotonete, ou seja, vão introduzir 3 cotonetes 1 em cada narina e um na garganta. Sorria, é verdade esse bilhete!

Qual o laboratório que realiza o teste?

Existem dois laboratórios que realizam o teste, Hospital Albert Eisten e CR Diagnóstico.

Existe alguma orientação para a coleta do exame?

Não, a única orientação é quando enfiar o cotonete na narina, respire pela boca, o que fara com que não sinta tanto incômodo. Aqui vos escreve a pessoa que já fez mais de 6 vezes o teste do cotonete.

Preço?

O valor do teste está custando R$350,00, podendo parcelar em até 6 vezes. É bom falar disso porque muitas às vezes estamos indo viajar esperando sem muito dinheiro… Dependendo da companhia aérea tem desconto, então mostre o seu bilhete/ passagem e pega esse desconto.

Precisa de pedido médico?

Não, não precisa do pedido médico.

Em quanto tempo fica pronto o resultado do exame?

Em até 4 horas você recebe o resultado do exame, mas vou dizer que o meu teste ficou pronto em 1 hora. Não dá para prever, a dica é chegue antes do embarque coisa de 4 horas antes da abertura do check-in.

Se der positivo?

Em primeiro lugar antes de fazer o teste, você é obrigado a assinar um documento da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e deve saber das suas responsabilidades em arcar caso o teste for reagente, ou seja, positivo. Isso quer dizer que você não poderá ir viajar por 10 dias assim como a obrigatoriedade da famosa 40tena que será por 10 dias.

Posso agendar?

Poder, pode! Mas não adianta nada, a dica é não perca o seu tempo querendo agendar! Não tem fila e é super rápido.

Se fizer em outro lugar, posso viajar?

Pode, muitas companhias aéreas ou países solicitam o resultado com até 72h antes do voo, então faça o que você se sentir melhor! A praticidade do aeroporto é que fica pronto na hora e facilita logística de deslocamento e não precisa pedido médico e será trilíngue o resultado – português, espanhol e inglês.

Qual horário de Funcionamento?

24 horas, isso mesmo! Você pode fazer em qualquer horário e terá equipe para fazer o atendimento

Como são as salas de coleta?

São bem equipadas, seguras e profissionais bem gentis, assim como protocolos de segurança na hora de identificação das amostras.

Espero que tenha gostado dessa informação sobre o teste Covid-19 Aeroporto Guarulhos. Caso irá viajar, tenha uma boa viagem!

Esse texto foi escrito por Rebecca Aletheia

Place Massena em Nice, a Fontaine du Soleil com Apolo, arquivo pessoal Preta na Itália

A França não é só Paris, então reserve 3 dias e conheça Nice!

Veja porque a França não é só Paris, então reserve 3 dias e conheça Nice!

Escrito por Priscila Cardoso – Preta na Itália https://linktr.ee/Pretanaitalia

Paulistana, troquei o interior paulista pela cidade enigmática de Turim, Itália, a cidade das artes e do segundo maior museu egípcio do mundo. Criadora do perfil @pretanaitalia onde compartilho minha paixão por viagens, através da minha visão de mulher preta e latina.
Priscila Cardoso Praia Nice - França
Priscila Cardoso – @pretanaitalia – Praia Nice

A lendária Nice localizada no Sul da França (CÔTE D’AZUR), vale a pena reservar 3 dias de sua viagem à França.

Portanto te convido a conhecer à França, além de Paris. Nice é um dos destinos mais desejados do mundo, porém só descobri a cidade depois que me mudei para a Itália. Realmente é encantadora e fascinante! Se você estiver na França, porque não aproveitar a elegância das praias francesas?

Motivos para você você conhecer a França além de Paris

  • Nice, aliás, é considerada um dos destinos mais procurados da Europa desde o século XIX.
  • Nice além disso é a segunda cidade mais visitada da França. A capital da Costa Azul afinal é uma grande cidade, com muitos atrativos e é dividida entre a parte antiga e a nova.
  • A parte nova é ideal para quem gosta de fazer compras, ainda mais oferece uma infinidade de comércios. A propósito, você encontra por lá as marcas mais famosas do mundo. E se ainda assim desejar fazer um “Dia Cultural”, a cidade oferece 14 opções de Museus e um dos mais procurados é o Museu de Arte Moderna e Contemporânea.
  • Na parte antiga da cidade entretanto, você poderá contemplar as estreitas ruas charmosas, com arquitetura antiga; opções de restaurantes franceses, bem como opções variadas da culinária mundial e ainda o mercado Cours Saleya, espaço local surpreendentemente cheio de cores, perfumes e sabores.
  • As praias certamente são um dos principais motivos de Nice ser a segunda cidade mais visitada da França: são belíssimas, tranquilas e com um azul fascinante turquesa.
  • Ainda mais, estando em Nice, você poderá visitar cidades como: Cannes e Mônaco, que ficam a poucos quilômetros de distância.

Deixo aqui com carinho os principais pontos de Nice, portanto, se optar por conhecê-la, você visitará uma das cidades francesas mais interessantes da história pela sua cultura, arte, natureza magnífica e gastronomia.

A França não é só Paris! Reserve 3 dias em Nice. Costa Azul Francesa. (CÔTE D’AZUR).

Conhecendo as ruas de Nice

Promenade des Anglais: Inegavelmente, um dos cartões postais de Nice! A famosa avenida contempla cinco quilômetros de extensão, primordialmente conhecida pelos seus restaurantes e hotéis de luxo. Entretanto, o mais famoso deles e que também é um dos cartões postais de Nice é o Hotel Negresco – (será que a bolacha foi inspirada no nome deste Hotel?). Sua cúpula rosada de fato foi assinada por Gustave Eiffel…ele mesmo, o que projetou a torre mais famosa do mundo. A Torre Eiffel!

Place Massena: Atrevo dizer que é uma das praças mais lindas de Nice com edifícios de cores terra-cota e janelinhas azuis. Nela está a famosa Fonte do Sol (Fontaine du Soleil), e no centro dessa é colocada a escultura do Deus grego Apolo com aproximadamente 7 metros de altura, aliás, arte não falta, outra obra fantástica é do artista espanhol Jaume Plensa. Sete esculturas espalhadas pela praça, assim sendo, homens a cerca de 10 metros de altura do chão, representando um diálogo entre os 7 continentes. Cada um deles voltados para um continente. São feitos de resinas translúcidas e ficam iluminadas a noite, trocando de cores.

O Promenade du Paillon: Primeiramente esse lugar no verão é quase uma passagem obrigatória, pois é super arborizada, em meio a cidade e possui um espelho d’água para se refrescar. É uma caminhada no meio da natureza, com plantas raras e áreas para piqueniques.

Catedral Saint Nicolas A igreja ortodoxa Russa na Costa Azul Francesa foi construída no início do século XX , de tal forma que é facilmente reconhecível pela sua arquitetura, típica de Moscou, colorida, com suas cúpulas decoradas.

Dica preta: O carnaval de Nice é um dos mais famosos do mundo, além disso acontece desde 1873. Dessa maneira se estiver por lá nesse período, aproveite!
Conheça Nice Costa Azul Catedral Russa na França
Preta na Itália, Nice Costa Azul a Catedral Russa

Reserve 3 dias da sua viagem à França e conheça Nice!

Curiosidade

Se ouvir um estouro por lá, não se assuste! Já que às 12:00 de todos os dias um tiro de canhão é disparado. Existe um decreto municipal e antes de mais nada ele virou tradição na cidade desde 1860.

Diz a tradição que em 1860 o escocês chamado Sir Thomas Coventry morador em Nice, estava insatisfeito com a sua esposa, ela saia de casa para conversar com as amigas e se esquecia de voltar antes do horário de almoço. O cidadão -(folgado o rapaz) – então teve a “brilhante” ideia de disparar o canhão às 12:00, com a finalidade de lembrar a pobre esposa de retornar para casa. Gente!

A cidade gostou do alerta e assim sendo, até hoje às 12:00 horas a prefeitura de Nice dispara o canhão.

Conheça a belíssima Nice na França
Priscila Cardoso – @pretanaitalia – Villefranche – Nice – França

Vamos para a praia?

Villefranche- sur- mer: A cidadezinha mediterrânea coladinha em Nice, já que ela parece um pedacinho do paraíso, ruas charmosas, antigas e românticas, te convido a conhecer e fazer uma foto por lá. As praias são incríveis, com o azul turquesa do mar e sem dúvida possui uma atmosfera radiante.

Paloma Beach: A trinta minutinhos de carro de Nice, ou seja, vale a pena dar um pulinho por lá. A praia Paloma Beach possui a parte paga, você poderá alugar cadeiras, tem opção de restaurante com a gastronomia francesa e em contrapartida, você poderá optar pela praia free, só levar comidinhas, sua toalha e aproveitar a natureza.

Plage de La Calanque d’En Vau en Cassis: Se você é aventureira como eu e adora uma praia escondidinha no meio da natureza, com cara de intocada, é provável que essa seja a sua praia. São cinquenta minutos a uma hora de caminhada, mas vale a pena cada esforço. Durante a caminhada certamente você poderá contemplar a paisagem que é fantástica!

Dica Preta: Preparem-se para se sentir à vontade de fazer Topless, aliás um costume natural por essas bandas. No entanto se sentir-se a vontade. Porque não?

Se puder leve aquelas sapatilhas hidroginásticas, a princípio a maioria das praias são de pedrinhas e não de areia, desse modo para caminhar as sapatilhas seriam mais confortáveis. De fato, há quem não goste de praias de pedrinhas, eu como sempre vejo o lado bom da vida, acho ótimo, ou seja, não fico toda “a milanesa”.

Conheça a belíssima Nice na França
Priscila Cardoso – @pretanaitalia – Paloma Beach -Nice – França

Conheça a Culinária de Nice – França

Socca: A Socca lembra um crepe, mas feito de grão de bico, é delicioso.

Maison Auer: A loja de doces é antiga, afinal está aberta desde 1820, lá você encontra: doces feitos com frutas, geleias e chocolates maravilhosos.

Salada Niçoise: A salada Niçoise é muito saborosa, feita com pimentões, atum, alface, tomate, vagem, batatas, anchovas, azeitonas e claro, temperinhos, portanto quase uma refeição principal.

Ratatouille: Muito conhecido em toda a

França, um mix de legumes muito saboroso e colorido, feitos com abobrinha, berinjela, pimentão amarelo, cebola, alho e temperos, enfim vale a pena apreciá-lo por Nice também.

Vinhos: Os vinhos franceses são conhecidos no mundo todo e a cerca de 2 horas de Nice tem alguns vinhedos, então saborear um dos vinhos da região tem um sabor muito especial. Se ficar mais de três dias, assim poderá conhecer um dos vinhedos da Costa Azul.

Conheça Nice na França e a sua comida!
Priscila Cardoso – @pretanaitalia – Culinária Nice

Um pouco da Pri

Auto Retrato Priscila Cardoso

Priscila Cardoso

Priscila Cardoso é do interior de São Paulo, mora na Itália desde 2018. É comunicadora e mestranda em Comunicazione e Culture dei Media- Università degli Studio di Torino, Itália. Atualmente docente de Marketing Digital para o Instituto Amirassy em Moçambique.

Criadora do perfil @pretanaitalia que conta sua vivências de uma mulher preta e latina na Itália e suas paixões e a principal delas viagens. É nossa escritora e correspondente Bitonga Travel!

INSTAGRAM: @pretanaitalia

7ª Mostra Cineclube Palmares 19 a 27 de março 2021

11 Filmes do Cinema Negro Brasileiro gratuitos no Festival Cineclube

O Cineclube Palmares realizará a sua 7ª Mostra de cinema com 11 filmes Negro Contemporâneo Brasileiro do dia 19 a 27 de março de 2021. E vamos conhecer quais são os filmes que estão em cartaz.

http://www.poloaudiovisual.tv/title/7a-mostra-cineclube-palmares/

A Pedra (Davidson Davis Candanda, 2019, RJ)

A Pedra_Adelson Martins Filmes Cineclube Palmares
Filme – A Pedra_Adelson Martins

Duração: 81 min

Sinopse

Roberto Borges dá aula no mestrado em Relações Étnico-Raciais. A professora Heloise da Costa realiza, na favela da Vila Cruzeiro (RJ), um projeto que trabalha a construção da identidade de crianças negras. Aos 42 anos, Adelson Martins tenta terminar o ensino médio e gerir o seu próprio negócio, uma serralheria, com ajuda da esposa. O filme é um olhar sobre esses três personagens, além de levantar questões sobre o impacto do racismo estrutural na educação.

Ficha Técnica

Argumento, roteiro, direção, produção, fotografia e montagem: Davidson Davis Candanda. Direção de produção: Hugo Lima e Dandara Luanda Som direto: Hugo Lima Câmera: Pam Nogueira Elenco: Adelson Martins, Heloise da Costa e Roberto Borges

Filmografia

Reexistências – histórias de vida e resistência na Baixada Fluminense (2018); A Pedra (2019); Dias de Quarentena (2020)

Café com Canela (Ary Rosa e Glenda Nicácio, 2017, BA)

Filme – Café com Canela

Duração: 102 min

Sinopse

Recôncavo da Bahia. Margarida vive em São Félix, isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida inicia-se um processo de transformação, marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores.

FICHA TÉCNICA

Roteirista: Ary Rosa TRILHA SONORA Compositor: Mateus Aleluiau, PRODUÇÃO – Produtor Executivo: Ary Rosa, Produtora Executiva: Glenda Nicácio, Produtora Executiva: Ohana Sousa, EQUIPE TÉCNICA Montadora: Poliana Costa, Montador: Thacle de Souza, Diretora de Arte: Glenda Nicácio, Engenheiro de som: Ary Rosa

FILMOGRAFIA

Café com Canela (2017); A Ilha (2018), Até o Fim (2020)

A Vizinhança do Tigre (Affonso Uchôa, 2014, MG)

Filme – A vizinhança do Tigre

Duração: 95 min

Sinopse

Um grupo de jovens que mora na periferia de Contagem se divide entre o trabalho e o lazer, o crime e a esperança. Para conseguir sobreviver à luta de cada dia, eles terão que domar o tigre que mora dentro de cada um deles.

Ficha Técnica

Produção: Affonso Uchôa (VASTO MUNDO) ; Coprodução: Katásia Filmes e A Produtora; Direção: Affonso Uchoa; Direção assistente: João Dumans e Warley Desali; Roteiro e diálogos: Affonso Uchoa, João Dumans; Aristides de Sousa, Maurício Chagas, Wederson Patrício, Eldo Rodrigues, Adílson Cordeiro, Produção executiva: Thiago Macêdo Correia, Fotografia: Affonso Uchoa, Som direto: Warley Desali, Montagem: Luiz Pretti, João Dumans, Affonso Uchoa, Desenho de som: Pedro Durães, Bruno Vasconcellos, Mixagem: Pedro Durães

Filmografia

  • MULHER À TARDE (2010), A VIZINHANÇA DO TIGRE (2014), SETE ANOS EM MAIO (2019), ARÁBIA (2017) como codiretor.

Cavalo (Rafhael Barbosa e Werner Salles Bagetti, 2020, AL)

Filme O Cavalo - CINECLUBE PALMARES 7º festival de cinema
Filme O Cavalo

Duração: 84 min

Sinopse

Envolvidos num processo artístico, sete jovens dançarinos são provocados a um mergulho em suas ancestralidades.

Ficha Técnica

Roteiro e direção: Rafhael Barbosa e Werner Salles Bagetti; Preparação de elenco: Glauber Xavier e Flávio Rabelo; Direção de produção: Adriana Manolio, Produção executiva: Valeska Leão, Assistência de produção: Renah Roxo Berindelli, Som direto Simone Dourado, Direção de arte: Nina Magalhães e Weber Salles Bagetti, Montagem: Werner Salles Bagetti e João Paulo Procópio, Direção de fotografia: Roberto Iuri, Assistência de câmera: Chapola Silva, Edição e mixagem de som: Lucas Coelho, Finalização: Gabriel Çarungaua, Assistência de direção: Guilherme César, Iluminador: Moab de Oliveira Santos, Trilha sonora original: Luciano Txu

Filmografia Werner Salles Bagetti: – Interiores ou 400 Anos de Solidão, (2012); – Imagem Peninsular de Lêdo Ivo, – História Brasileira da Infâmia – Parte 1.

Rafhael Barbosa: – KM 58, – O Que Lembro, – Tenho.

A Morte Branca do feiticeiro Negro (Rodrigo Ribeiro, SC, 2020, Classificação 16 anos)

A Morte Branca do feiticeiro Negro
Filme – A Morte Branca do feiticeiro Negro

Duração: 10 min 20 segundos

Sinopse: Memórias do passado escravista brasileiro transbordam em paisagens etéreas e ruídos angustiantes. Através de um poético ensaio visual, uma reflexão sobre silenciamento e invisibilização do povo preto em diáspora, numa jornada íntima e sensorial.

Filmografia: Quadro Negro (2019)

Nove Águas (Gabriel Martins e Quilombo dos Marques, MG, 2019, Classificação livre)

Nove Aguas-Gabriel Martins 7ª mostra de cinema CINECLUBE palmares 2021
Nove Águas-Gabriel Martins

Duração: 25 minutos

Sinopse: Em 1930, Marcos e seu grupo de descendentes de escravizados saíram do Vale do Jequitinhonha rumo ao Vale do Mucuri. Fugindo da seca, da fome e da violência no campo, os quilombolas buscavam um novo território para construir sua comunidade. Dos tempos do desbravamento aos atuais, a história de luta por água e terra protagonizada pelos moradores do Quilombo Marques, no Vale do Mucuri, em Minas Gerais

Filmografia (roteiro e/ou direção)

  • Filme de Sábado (curta 2009)
  • No final do mundo (curta 2009)
  • Contagem (curta 2010) codireção
  • Estado de Sítio (longa 2011) codireção,
  • Dona Sônia pediu uma arma para seu vizinho Alcides (curta 2011),
  • Meu Amigo Mineiro (curta 2012) codireção
  • Mundo Incrível Remix (curta 2014)
  • Aliança (longa 2014) – codireção
  • Alemão (longa 2014) – roteiro; direção de José Eduardo Belmonte
  • Rapsódia para o Homem Negro (curta 2015), Nada (curta 2017)
  • O Nó do Diabo (série 2017) – roteirista e diretor do episódio 02,
  • No Coração do Mundo (longa 2018)

Coragem! (Mel Jhorge, MG, 2019, Classificação 14 anos)

Coragem! Filme de Mel Jhorge
Coragem! Filme de Mel Jhorge

Duração: 26 min.

Sinopse: Duas pessoas guiadas pela fé, ressignificam suas vidas no amor e na arte.

Filmografia:

  • Letra B (2017),
  • SAPATÃO – Uma Rachadura No Sistema (2020),
  • Que Bixo é Esse (2020)

Coração do Mar (Rafael Nascimento, SP, 2018, Classificação livre)

Filmes Cinema Negro Brasileiro - Filme Coração do Mar de Rafael Nascimento
Filme Coração do mar-Rafael Nascimento

Duração: 20 minutos

Sinopse: Cercado pela violência da região metropolitana, onde no Brasil a cada 23

minutos um jovem negro é assassinado, Cadu, filho de Teresa, aos 10 anos sonha

conhecer o mar.

Filmografia:

  •  Sangue – Batalhas Racionais (2014) – Documentário
  •  O Subterrâneo na Superfície (2015) – Experimental em Super8
  •  No Ritmo das Obás (2016) – Documentário
  •  Coração do Mar (2018) , Ficção Banzo (2019) – Vídeo-dança

Eu sou a Destruição (Eduardo Camargo, PR, 2020, Classificação 12 anos)

Filmes Cinema Negro Brasileiro
Filme Eu Sou a Destuição – Eduardo Camargo

Duração: 5 min. 40 seg

Sinopse: No dia 16 de janeiro de 2020 o ex-secretário da Cultura e co fundador do Club Noir de São Paulo, Roberto Alvim, divulga um registro em vídeo de seu discurso que apresenta um prêmio direcionado a artistas plásticos; e plagia Joseph Goebbels enquanto é acompanhado ao fundo pela música Lohengrin de Richard Wagner. Alvim afirma que a arte brasileira será

romântica, nacional, heroica e dotada de grande envolvimento nacional, ou não será nada. Optamos pelo nada e a anunciação da destruição. A cultura não pode ficar alheia.

Filmografia:

  • Malícia (2021)
  • Tanya II (2020)
  • EU SOU A DESTRUIÇÃO (2020),
  • Brasa (2019)
  • Céfalo (2019),
  • TML (2017)
  • Aos estudantes ocupantes do Pedro Macedo (2016)
  • O Choro de Piranha (2016)

Paz no mundo camará – Capoeira de Angola e a volta que o mundo dá (Carem Abreu, MG, 2012, Classificação livre)

Filmes Cinema Negro Brasileiro - Filme - Paz no mundo Camará de Carem Abreu
Filme Eu Sou a Destuição – Eduardo Camargo

Duração: 55 minutos

Sinopse: A história da resistência cultural afro-brasileira impulsionada pela natureza libertária frente à intolerância. Conversamos com mais de 40 mestres e pesquisadores populares do Rio de Janeiro, Salvador, Pernambuco, Alagoas e Minas Gerais para compreender, via a perspectiva da capoeira angola, qual foi a contribuição afro para formação da identidade cultural e histórica dos brasileiros. Como em menos de um século a capoeira angola, a primeira prática cultural institucionalizada como crime na República, tornou-se “um instrumento de inclusão social e de paz no mundo”? Pesquisamos mais de 600 anos da trajetória da raiz cultural da Capoeira Angola no Brasil e no mundo e comprovamos o seu efeito transformador: suas raízes estão tão ligadas a origem do samba, do frevo, das religiosidades afros, como também influenciaram na libertação dos povos escravizados e na configuração das atuais ocupações urbanas brasileiras.

Filmografia:

  • Conexão Brasil Senegal (2019/2020)
  • É golpe! (2017)
  • O partido do evento (2014), Paz no mundo camará (2012)
  • Angola Capoeira Ancestral (2011), Praia da Estação(2010), Encontro de Raiz (2007)
  • Mestre da Lição (2007)

Trajetória – Julgamento, 20 Anos de Rap (Carlos Machado, 2018, MG, 33 min)

Filmes Cinema Negro Brasileiro
Filme TRAJETORIA – JULGAMENTO 20 ANOS DE RAP de Cred Marco Aurélio Prates 2016

Duração: 33 min

Sinopse

Com mais de 20 anos de estrada o Julgamento é o mais longevo trabalho de rap da capital mineira e parte desta história está registrada no documentário “Trajetória – Julgamento, 20 anos de rap” no qual os integrantes falam sobre a caminhada ao longo dessas duas décadas, contando sobre o desenvolvimento do gênero, os avanços e dificuldades do cenário, bem como a forma como as mudanças sociais e políticas influenciaram na abordagem do rap brasileiro e belo-horizontino. 

Ficha Técnica

Roteiro e Direção: Carlos Machado; Produção e Som Direto: Ana Luiza Siqueira; Direção de Fotografia e Montagem: Daniel Ferreira; Direção de Arte e Finalização: André Oliveira; Mixagem: Helder Araújo e Sérgio Giffoni

Filmografia

  • Trajetória: Julgamento, 20 anos de rap (2018)
  • Dublê de Eletricista (2015)
  • O migrante (2008)
  • Salve a Coroa (2007)

E aí, se interessou pelos Filmes Cinema Negro Brasileiro? Qual você irá assistir? Compartilhe e nos conte como foi assistir e participar deste festival.

7ª Mostra Cineclube Palmares 19 a 27 de março 2021

7ª Mostra Cineclube Palmares – Cinema Negro Contemporâneo Brasileiro

O Cineclube Palmares realizará a sua 7ª Mostra de cinema com 11 filmes Negro Contemporâneo Brasileiro do dia 19 a 27 de março de 2021.

Dando continuidade às atividades realizadas entre 2014 e 2019, em que  foram exibidos filmes sobre protagonismo negro em casas de cultura e escolas públicas de Mateus Leme e na hoje extinta Imprensa Oficial de Minas Gerais, o Cineclube Palmares chega à sua 7ª edição, desta vez online e, como sempre, com entrada franca.

O foco deste ano é o cinema negro brasileiro contemporâneo, trazendo um recorte representativo do que foi produzido nos últimos anos, lançando um olhar atento ao cinema periférico e independente – em especial, ao cinema mineiro.

Serão 11 filmes, que serão disponibilizados entre os dias 19 e 27 de março de 2021, na plataforma do Polo Audiovisual da Zona da Mata, parceria fundamental nesta edição. O acesso se dará através de um registro rápido e simples que solicitará apenas o e-mail do usuário. Não será cobrada nenhuma taxa deste, a plataforma é aberta a todes. O endereço do sítio em que os filmes estarão hospedados é:

http://poloaudiovisual.tv/cineclubepalmares

Pela primeira vez, a Mostra conta com apoio do poder público para sua realização, remunerando o coletivo que a realiza e premiando xs diretorxs dos filmes selecionados pelos curadores Matheus Antonio (produtor e escritor) e Renato Novaes (professor e ator). Os recursos foram recebidos por meio da Lei Aldir Blanc, verba federal repassada pela Secretaria de Cultura e Turismo do Estado de Minas Gerais, através da Fundação Clóvis Salgado.

7ª Mostra Cineclube Palmares 19 a 27 de março 2021
7ª Mostra Cineclube Palmares 19 a 27 de março 2021

Programação 7ª Mostra Cineclube Palmares:

No dia 19 entra no ar Cavalo, longa-metragem alagoano de Rafhael Barbosa e Werner Bagetti, que traz representações dos orixás do candomblé através de números de dança criados pelxs dançarinxs/atores do filme. Merecem destaque a belíssima direção de fotografia de Roberto Iuri e a trilha sonora original de Luciano Txu. O filme fica em cartaz até o dia 26.

No dia 20, entram em cartaz outros nove filmes, entre curtas, médias e longas metragens, que geram reflexões sobre temas diversos: infância (Coração do Mar), juventude (A Vizinhança do Tigre), inclusão social e ingresso no mundo acadêmico (A Pedra), política (Eu Sou a Destruição), poesia e respeito às questões identitárias (Coragem!), protagonismo feminino (Café com Canela) e cultura hip hop (Trajetória – Julgamento, 20 anos de rap). Todos têm negrxs como figuras centrais e, na maioria das vezes, únicas, embora plurais, de seus enredos.

Há também filmes que resgatam heranças que nos foram legadas de África: a capoeira (Paz no Mundo, Camará), a sabedoria dos povos tradicionais (Nove Águas, sobre o Quilombo dos Marques) e o candomblé (o já citado Cavalo).

No dia 27,  A Morte Branca do Feiticeiro Negro encerra a programação. Com atmosfera de filme de terror, o curta tem como tema central o banzo, a saudade que as pessoas escryavizadas sentiam de sua terra natal e que, muitas vezes, resultava em morte.

Além dos curadores, o Coletivo Cineclube Palmares é formado por Matheus Antônio (coordenador e curador), Renato de Novaes (curador), Lourenço Veloso (técnico de tráfego de cópias), Priscila Sousa e Cleide Lírio (divulgação), Meg Fabulante e Nicolly Rejayra (produtoras), Fran Lima (produtora executiva) e Marcel Inácio (identidade visual).

Boas sessões a todxs!

SERVIÇO:

O quê é? 7ª Mostra Cineclube Palmares

Quando? De 19 à 27 de março de 2021

Onde? poloaudiovisual.tv/cineclubepalmares

Quanto? R$ 0,00

Quer divulgar o seu evento? Envie o release para o email: bitongatravel@gmail.com

Marte em gêmeos

Marte em Gêmeos até 23/04/2021 – por Larissa Novaes

MARTE EM GÊMEOS ♊ (até 23/04) por Larissa Novaes.

Saiba qual área da sua vida vai ganhar movimento até 23/04, observando no seu mapa natal onde está o signo de Gêmeos ♊?

Marte é ação, movimento. É o guerreiro do zodíaco, que com sua coragem e força faz as coisas acontecem.

Gêmeos, que é o signo mais comunicativo, tem relação com a educação (ensinar, aprender).

Essa passagem de Marte pelo signo de Gêmeos pode nos trazer muita vontade de aprender algo novo. Fazer cursos, aprender uma nova língua. Ou até mesmo, o impulso pode ser para ensinar o que se sabe, e ganhar dinheiro com isso.

Pois, a energia geminiana também tem relação com vendas, negócios, comércio. Então, esteja atenta/o, podem surgir novas ideias para ganhar dinheiro, empreender (bem a vibe marciana)…

Na via desafiadora, peço que tenha atenção ao que se fala. Nossa comunicação vai está mais acelerada e impulsiva (Marte). Por isso, exercite a paciência. Respire fundo antes de sair falando tudo e qualquer coisa sem pensar.

Outro ponto importante, como gêmeos tem associação com vendas, no lado sombra dessa energia, podemos comprar coisas por impulso (Marte). Aqui cabe também o respirar fundo, pensar 2x antes de fechar um negócio, uma compra ou uma venda.

No mais, aproveite essa energia linda para aprender. É um período maravilhoso para os estudos. Incrível também para iniciar um negócio, principalmente, se for no ramo da comunicação/educação.

Por fim, fique atenta/o as novas ideias e possibilidades que surgirem pra você. Por q é como se o nosso raciocínio ganhasse mais gás nesse trânsito, sabe? E é daí que podem surgir insights.

Me conta nos comentários onde está Gêmeos no seu mapa natal e eu te digo como essa energia pode influenciar na sua vida ao longo desse período ❤️

No servir com amor, e pelo amor,

Larissa Novaes

Larissa Novaes 💫🧡✨

Estou Larissa Novaes. Intuitiva e sonhadora desde novinha, fui uma criança apaixonada pelo Céu. Hoje, minha criança permanece viva e apaixonada: traduzindo as mensagens do Céu. De maneira simples e acessível, através da interpretação da Astrologia e das canalizações que faço.

Sou canalizadora do método de leitura akáshica através da Astrologia. Atualmente, faço leitura de mapa natal personalizada, intuitiva e canalizada com a guiança dos Mentores Espirtuais. E, ministro um curso online de Formação em Astrologia Akáshica (método autoral canalizado por mim).

Te convido a adentrar esse mundo fantástico da espiritualidade junto comigo! Você vai amar ❤️ Vem!


Negras viajantes Presentes! Améfrica entre viagens e escrevivências

Améfrica entre viagens e escrevivências: como conhecer outros países latinoamericanos me ajudou a encontrar meu tema de pesquisa? por Geinne Moreira

No processo de escrita do meu trabalho de conclusão do curso de Geografia sobre as relações raciais na América Latina, eu fui atravessada por memórias que me levaram para bem antes de quando comecei a refletir sobre minha corporeidade negra diaspórica. Lembrei muito das mulheres negras e nordestinas que mais me dão forças: minha mãe, minha avó, minha irmã e minhas tias. Foram elas que, mesmo não tendo sinalizado sobre como enfrentar o racismo, me ensinaram a ser forte e a lutar, o que eu vejo como uma das maiores referências que tenho sobre (re)exisistência, já que em meio a condições tão duras, além de tudo, me ensinaram o que é o amor. São elas também, as minhas memórias ancestrais e raízes mais profundas, que me dão motivação e força para ocupar e lutar por espaços que historicamente sempre nos foram negados.

Não lembro a primeira vez que falei “eu sou negra”, porém recordo-me profundamente dos impactos do racismo não só na minha trajetória, mas também de outras pessoas negras a minha volta. Junto isso, refletir sobre os processos e os efeitos do racismo, dentre outras coisas, é o que as palavras de Beatriz Nascimento nos descreve:

[…] enfrentar uma história de quase quinhentos anos de resistência à dor, ao sofrimento físico e moral, à sensação de não existir, a prática de ainda não pertencer a uma  sociedade na qual consagrou tudo o que possuía,  oferecendo ainda hoje o resto de si mesmo.

(1974b: 76 apud RATTS, 2006, p. 39).

Nesse sentido, ser negra no contexto latino-americano é fazer parte de uma frente de batalha constante dentro de sociedades racistas que de todas as formas tenta nos negar e segregar, seja aqui no Brasil, ou na Argentina, Peru, Colômbia, etc.

Lembro que em uma das milhares de palestras que eu vi sobre a questão racial, o Professor Silvio Almeida disse que uma pessoa se torna negra através de duas formas de nascimento: um quando nasce e outro quando passa a se questionar sobre os impactos do racismo em sua vida.

Dentro disso, é dolorido perceber, como nos mostra Franz Fanon (2008), as máscaras brancas que somos obrigadas/os a usar para nos inserir na sociedade e do quanto dentro desse processo há uma autonegação da nossa própria existência, já que para que a inserção aconteça, passamos por diversas imposições e assimilações dos padrões da branquitude, que Neusa Souza Santos (1983. p. 23) nos descreve bem em seu livro “Torna-se Negro”.

Por outro lado, a desconstrução desse processo é um dos maiores atos de liberdade, ou seja, é como se fosse um segundo nascimento, já que a partir daí, passamos por um processo de diluição e desconstrução dos efeitos do racismo através da mudança da forma como nos enxergamos e vivenciamos o mundo, mesmo sabendo que a consciência negra não nos torna isentos do racismo estrutural.

Pensando nisso, lembro-me de cada livro, encontro, texto, poema, música, palestra, filme, teatro, dança, coletivo, atos, manifestações e vivências sobre as relações raciais que passaram por mim, principalmente, através da forma como eles continuam me atravessando e me fazendo refletir até hoje, assim como cada viagem, que ao ir de encontro a conhecer um novo lugar, pude conhecer também lugares dentro de mim mesma. Isso ficou ainda mais forte quando viajei para outros países na América do Sul, pois esse autoconhecimento ampliou ainda mais a forma como eu pude vivenciar a dimensão e diversidade cultural Peru, Colômbia e da Bolívia, que foi o país que eu tive a oportunidade de visitar duas vezes.

É por isso que acredito profundamente no que Conceição Evaristo chama de escrevivência(s), que significa “a escrita de um corpo, de uma condição, de uma experiência negra” (2007, p.20), mas que podemos levar para outro tipo de escala, ligada às experiências negras latino-americano, pois apesar de estarmos em múltiplas particularidades e territorialidades, existem fatores que nos unem, principalmente em relação às lutas contra o racismo.

Junto a isso, escolhi estudar o meu trabalho de conclusão de curso, assim como agora no mestrado, sobre a população negra na América Latina, pensando no que Evaristo nos ensina em relação a importância de romper com a passividade da leitura e buscar o movimento da escrita. Para ela, o ato de ler oferece a apreensão do mundo, já o de escrever ultrapassa os limites de uma percepção de vida: “(…) Em se tratando de um ato empreendido por mulheres negras, que historicamente transitam por espaços culturais diferenciados dos lugares ocupados pela cultura dominante, escrever adquire um sentido de insubordinação” (EVARISTO, 200. p. 20 e 21).

Pensando nas escrevivências, não foi diferente em relação a escolher estudar mais especificamente as relações raciais na Colômbia, pois teve ligação direta com uma viagem universitária que fiz em julho de 2013, em que através de um encontro de estudantes de todos os lugares da América Latina e de algumas outras partes do mundo, pude conhecer algumas comunidades indígenas e alguns dos mais importantes Parques Arqueológicos da Bolívia, Peru e Colômbia.

Foi nessa viagem que aprendi a olhar mais de perto e refletir sobre a minha corporeidade negra latino-americana, principalmente pelo fato de que uma das coisas mais marcantes que acontecia, muitas vezes sem que eu dissesse uma palavra, era a tentativa das pessoas de adivinhar de que país eu era e sempre perguntavam: “Você é brasileira ou colombiana?”. Depois de ter escutado isso algumas vezes, percebi o quanto eu não sabia praticamente nada da história da Colômbia, muito menos sobre a população negra de lá, da qual, eu como uma geógrafa em formação na época, ainda mais estudando dentro de uma das mais importantes universidades da América Latina, nunca tinha ouvido falar sobre tais assuntos nas aulas.

Ao voltar da viagem e ao entrar em uma imersão sobre estudos ligados as questões históricas e geográficas dos negros na Colômbia e de outras localidades da América Latina, como por exemplo, no Chile, Venezuela, México, Peru, Argentina e etc.

Dentro disso, pude constatar que mesmo no Chile, houve um processo de branqueamento tão forte que praticamente apagou vestígios da presença africana, mas os dados demonstram que entre 1540 e 1620, havia muito mais negros que brancos (MELLAFE, 1959 apud NASCIMENTO, 2008, p. 143); na Venezuela a população africana chegou a quantidade de 406 mil habitantes e a europeia, de 200 mil; já o México recebeu, entre os períodos de 1519 a 1650, dois terços de todos os africanos que foram trazidos a força para as terras colonizadas pelos espanhóis, onde em 1570, a população africana do México chegou a 20.569, dos quais 2.000 moravam em comunidades livres chamadas cimarrones (BELTRÁN, 1946, p. 111-2 apud NASCIMENTO, 2008, p. 144); em Buenos Aires na Argentina, no século XIX, mais de um terço da população era negra (RAMA, 1967, p. 15 apud NASCIMENTO, 2008, p. 148); em Lima, capital do Peru, antigos censos mostram que em 1640 havia quinze mil negros, o que correspondia praticamente a metade da população (NASCIMENTO, 2008, p. 147) e nas décadas de 1970 havia mais ou menos sessenta mil negros no Peru (CRUZ, 1974 apud NASCIMENTO, 2008, p. 147); na Colômbia, por sua vez, a população negra chegou a somar 80% da população em 1901 (VELASCO, 1966 apud NASCIMENTO, 2008, p. 143). 

Através desses dados, venho pesquisando sobre o tanto de histórias, sociedades, culturas, conhecimentos, tecnologias e múltiplas formas de se organizar vieram junto com as populações africanas, e que por muitas (re)existências a todo tipo de genocídio, nos atravessam até os dias de hoje.

                É extremamente importante lutar pela visibilidade e não apagamento das produções de conhecimentos sobre o tema, não só no contexto da Colômbia, mas de toda a diáspora africana presente dentro do continente Americano, que podemos também chamar de Amefricano, como nos mostra Lélia Gonzalez (1988), ao escrever sobre a “categoria político-cultural Amefricanidade” e a experiência comum da população negra nas Américas, onde a autora destaca a ligação e a importância da nossa ancestralidade através das propostas que buscavam alternativas de organização social, como por exemplo, os quilombos no Brasil, que era muito similar ao que acontecia na Colômbia através dos palenques e em outras partes do continente Americano com os cimarrones, cumbes e maroon societies.

É importante enfatizar, que não se trata de trazer um olhar essencialista e fixa sobre a cultura, mas sim o que Gonzalez, como nos mostra Bairros (2000, p.11), aponta sobre reivindicar que essas experiências são patrimônios culturais históricos vindos da África, onde negras e negros deram continuidade até os dias de hoje em toda a diáspora africana.

Escolher estudar as relações raciais na Colômbia através de algumas experiências de viagens pela América Latina, vai de encontro com a importância de desconstruir/descolonizar a ideia da história e a geografia da exclusão da população negra ao reafirma “a produção de uma imagem de território que remete exclusivamente à colonização pela imigração europeia, oculta a presença negra, apaga a escravidão da história da região e assim autoriza violências diversas” (SANTOS, 2007, p. 15). Com isso, a importância do papel de estudos dentro desse tema, e como reforça Santos (Ibid) , no que diz respeito a novas construções críticas, releituras e representações da realidade, para não reforçar os padrões perversos e violentos impostos pelas estruturas de poder que sustentam o racismo.

Geinne Monteiro

Geinne Monteiro de Souza Guerra

Nordestina, nascida em Juazeiro na Bahia, migrante em São Paulo, viajante do mundo, educadora, mestranda em Geografia Humana (USP), membro-fundadora do Núcleo de Estudantes e Pesquisadoras Negra do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (NEPEN GEO-USP). Atualmente realiza pesquisa ligada às relações raciais da população negra na América Latina.

Referências usadas neste texto

BAIRROS, Luiza. “Lembrando Lélia Gonzalez- 1935-1994”. Revista Afro-Ásia. N°23, 2000. Disponível em: https://portalseer.ufba.br/index.php/afroasia/article/view/20990/13591> Acesso: 15/12/2020.

EVARISTO, Conceição. Da grafia-desenho de minha mãe, um dos lugares de nascimento de minha escrita. Marcos Antônio Alexandre, org. Representações performáticas brasileiras:teorias, práticas e suas interfaces. Belo Horizonte: Mazza, 2007.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução de Renato da Silveira- Salvador:

EDUFBA, 2008. p. 194. Disponível em:

<https://www.geledes.org.br/frantz-fanon-pele-negra-mascaras-brancas-download/> Acesso:

15/10/2020.

GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo brasileiro.

Rio de Janeiro, n°.92/93 (jan./jun.). 1988, p.69-82. Disponível em:

<https://negrasoulblog.files.wordpress.com/2016/04/a-categoria-polc3adtico-cultural-de-amefricanidade-lelia-gonzales1.pdf> Acesso: 15/12/2020.

NASCIMENTO, Elisa Larkin. Lutas Africanas no Mundo e nas Américas. A Matriz Africana no Mundo. Elisa Larkin Nascimento (org.). São Paulo: Selo Negro, 2008. Sankofa: Matrizes africanas da cultura brasileira. Disponível em:

<https://afrocentricidade.files.wordpress.com/2016/04/a-matriz-africana-no-mundo-colec3a7c3a3o-sankofa.pdf > Acesso: 10/ 12/2020

RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. Imprensa Oficial, São Paulo, 2006. Disponível em: <https://www.imprensaoficial.com.br/

downloads/pdf/projetossociais/eusouatlantica.pdf> Acesso: 16/12/2020.

SANTOS, Renato Emerson dos. Diversidade, espaço e relações étnico-raciais: O negro na Geografia do Brasil. Apresentação. Org. por Renato Emerson dos Santos- Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

SOUZA,   Neusa   Santos.   Torna-se  negro:   As   vicissutudes   da                 identidade         do  Negro

Brasileiro em Ascensão Social. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983. Coleção Tendências;v.4.

Júlia Motta - Poesia Nascer da Liberdade

Poeta Júlia Motta nos faz viajar para um mundo novo.

Júlia Motta, poeta marginal, escritora do livro independente “resistir para existir”, monitora cultural pela associação de capoeira motta e cultura afro e educadora pelo projeto de incentivo à leitura e escrita “sonhar com as mãos” e “versos de resistência”.

A poeta acredita no transgredir da palavra, na dualidade entre leitor e protagonista da história. Defendendo em suas escritas um caminho aberto, uma viagem tranquila para onde desejamos ir.

Enquanto mulher preta e de periferia, o seu trabalho é fortemente para atender outras pessoas que identificam com seus caminhos. Cria-se um novo ambiente para que “todes” sintam-se pertencentes daquela literatura.

Júlia nasceu e foi criada dentro do espaço cultural, desenvolvendo o gosto pela leitura cedo e mais ainda pela arte de escrever a sua rotina, falar sobre suas inquietações e felicidades. Atualmente, desenvolve o trabalho de escrita e vídeo poesia como um novo modelo de atender o público.

“As pessoas precisam de cura, e a poesia chega em seus fones e som como revolução. Quando as pessoas entram em contato comigo, e fala que de certa forma aquela poesia ajudou ela a continuarem, sinto como se a minha missão está sendo comprida aos poucos. O que faço, o que defendo e acredito nunca foi sobre mim, é sobre caminhos que vem de longe, por isso escrever é como voltar ao passado para transformar o presente.” Afirma Júlia.

Escritora Júlia motta está aberta ao diálogo, trocas, palavras amigas e afins, através de suas redes @poetajuliamotta ou @resistir.existir

Poesia: Nascer da liberdade

Habitei em cada canto,

Um lamento que prosseguia

Lentamente com meu caminhar

Ainda que continues

Contar-me a poesia,

As passagens serão de vindas.

Sejam bem-vindos,

A cidade da primavera

Onde as flores são belas

Margaridas são elas…

Santa Bárbara terra da pureza

Que tens viva, natureza.

Deixaste ocupar todos os espaços…

Ao nascer da liberdade

Quando o povo pra cá viria

Arrumei-te versos em cada canto,

Pois não quero te ver em prantos

Vejo um povo chegar,

Carregando a revolta

Junto ao canto da saudade

Construíram nossa história, deixando raízes

Entre árvores, esquecimentos.

Corpos cansados, quando um povo trabalhava

Uma vida vendida, um caminho perdido

O sol queima a pele

Dos trabalhadores que tiram sustento da cana

Lá na mata, capoeira

Dança no manifesto de um novo caminho.

Vejo gerações da resistência,

Tomando os cantos migratórios

Buscando as raízes,

Que tens no céu e na terra.

O navio ainda sangra,

Como o sangue derramado no mar

Imploro pela liberdade

De quem muitas vezes

Teve á vida dura, sofrida.

Oh! Terra sagrada

Viva Santa Bárbara ,Disse que viria carregada de poesia

Contar-te a história que aqui não foi contada.

Júlia Motta

Poeta Júlia Motta
Poeta Marginal Júlia Motta

Faça como a Julia, compartilhe sua poesia/texto por e-mail – bitongatravel@gmail.com

8 itens obrigatórios para levar na mala e 2 mantras

8 Itens obrigatórios para levar na mala e 2 mantras

No último texto falamos sobre á formula para arrumar a mala de viagem, e hoje falaremos de 8 itens obrigatórios para levar na mala e 2 mantras.

1) Identifique os looks que façam sentido com o local e clima onde vai.

Ex.: Uma localidade litorânea pede cores claras e tecidos leves.
Uma localidade de costume muçulmano não permite mostrar determinadas partes do corpo.
Assim, todas as suas escolhas deverão combinar com estas ideias.


2) Cuidado com peças estampadas, elas precisam combinar com os demais itens.

Tenha roupas sem estampas para poder multiplicar suas opções de criação.


3) Se for para um lugar frio, ou tiver peças que soltam pelos, tenha um bom rolinho de tirar pelos a mão.


4) Caso tenha mala para ser despachada, tenha uma outra de mão com os seguintes itens básicos: Escova de dentes, 1 peça íntima, 1 desodorante, 1 blusa e 1 turbante, porque com o nervoso seu digníssimo cabelo pode se revoltar.
Porque isto?
Digamos que sua mala se extravie na viagem, você terá itens de sobrevivência para pernoitar em algum lugar.


5) Kit de mini frascos para shampoo, creme, condicionador.


Ninguém merece carregar potes em tamanhos normais que são super pesados.
Inclusive atente-se porque, se for viajar de avião, existe um limite de 100ml para líquidos.


6) Informe-se sobre a presença de mercados e drogarias grandes no destino, pensando em poder comprar cosméticos no local. Assim você pode até experimentar marcas locais.

7) Tenha uma mini farmácia de emergência:

Remédio para dor de cabeça, anti-alérgico, remédio para enjoo, anti-inflamatório para o caso de torções e repelente para o caso de fazer trilhas ou acampamento.
Questione um médico sobre remédios básicos que podem ser consumidos sem receita e sem medo.


8) Se você sempre arruma a mala nos 45 min do segundo tempo, mantenha uma gaveta de viagem com tudo o que planeja precisar.

*Caso este seja seu caso, eu posso preparar esta gaveta permanente para você.


Os 2 Mantras: itens levar na mala:

8 itens obrigatórios para levar na mala e 2 mantras por Bia Campos


Evite a famosa frase: Vou levar isto por via das dúvidas.
É Cilada!!!


Tudo bem repetir roupas durante a viagem. Tudo bem repetir roupas durante a viagem. Tudo bem repetir roupas durante a viagem.


Porém, respeito seu gosto e posso te ajudar a não repetir. E o melhor, sem levar 200 peças diferentes.

Quer saber o melhor look para o avião?
Como calcular a quantidade de peças e sapatos?
As maiores e melhores dicas para levar pouca bagagem?
Me chame pra gente conversar melhor e assim você viajar mais tranquila.
Afinal, você não quer ter dores de cabeça né?!
Nem nas costas (risos).

https://www.instagram.com/biacampos_consultoriaimagem/

Ana Beatriz de Campos - Consultora de Imagem

Ana Beatriz Campos

Consultora de Imagem formada pela Escola Belas Artes, já atuei com clientes tradicionais e em projetos sociais, usando a moda como ferramenta.
Apresento uma proposta de mergulho interno, dedicado a quem busca auto conhecimento, auto estima e empoderamento.
Convido homens e mulheres a se darem esta oportunidade, para então dedicar um olhar mais carinhoso e atento sobre si.
Com a consultoria de mala inteligente pretendo ajudar as pessoas a terem mais tempo e menos preocupação nos momentos de lazer ou trabalho, porque fazer a mala não é só pegar um monte de roupas e jogar lá dentro, mas pensar em sua apresentação de maneira assertiva.

Gramado Rio Grande do Sul, vale a pena conhecer

Já pensou em conhecer Gramado e Canela no Rio Grande do Sul?

Situado no Rio Grande do Sul, Gramado é um destino muito procurado por casais, principalmente para comemorar a lua de mel. Além do famoso festival de cinema de Gramado, os chocolates artesanais e maravilhosos vinhos de fabricação regional. A cidade ainda proporciona o evento mais aguardado do ano por muitos: O NATAL LUZ!

Nessa época toda cidade é iluminada, enfeitada, e recebe várias atividades culturais como apresentação de luzes ao som de orquestra e coral natalino. Um ambiente perfeito para se sentir naquelas cenas bem clássicas de filme americano, com direito à bonecos de neve e tudo! (Sim, apesar de não ser comum, já houveram registros de anos que nevou na cidade, inclusive 2020 foi um deles).

Falando em neve, Gramado tem um parque temático de neve, isso mesmo: o Swonland! A temperatura lá chega até -5° e a diversão é garantida!

Snowland - Gramado - Rio Grande do Sul foto de arquivo pessoal Aline Montenegro
Snowland – Gramado – Rio Grande do Sul foto de arquivo pessoal Aline Montenegro

O parque tem pista de patinação no gelo, castelinho de neve, descida em tobogãs. Assim como todo, ou quase todo lugar da cidade, tem um chocolate quente maravilhoso que não se encontra em nenhum outro lugar.

Como se todos esses argumentos não fossem suficientes para te incentivar nessa viagem, Gramado ainda tem uma vizinha muito carismática: Canela. Diferente de Gramado que tem um clima bem urbano, canela possui uma personalidade mais voltada para contemplação da natureza.

A cidade conta com váaaaarios parques temáticos, e parques de diversões com arborismo.

Canela

Mas a dica que não pode faltar é: a visita ao Parque Estadual do Caracol! O parque tem diversas trilhas ecológicas de dificuldade leve, e em diversos pontos ao longo da trilha você encontra mirantes onde é possível contemplar a queda da cachoeira.

Canela - Cachoeira Caracol - Rio Grande do Sul foto de arquivo pessoal Aline Montenegro
Canela – Cachoeira Caracol- Rio Grande do Sul foto de arquivo pessoal Aline Montenegro

http://www.parquedocaracol.com/

Logo ao lado do parque são oferecidos passeios de bondinho (Entrada paga), o trajeto por cima da floresta e com visita para cachoeira é simplesmente encantador! Para os mais corajosos e aventureiros, também tem um brinquedo parecido com um teleférico, mas muito, muito rápido mesmo!

Espero que tenha te convencido a ir conhecer Gramado e Canela no Rio Grande do Sul depois dessa resenha, fiquem de olho porque sempre rola umas promoções com preços bem bacana, no mais, boa viagem!

Alene Montenegro @afro.ntosa

Aline Montenegro – @afro.ntosa

26 anos, Biomédica e pesquisadora. Apaixonada por viajar!

Maíra Candida 4 dias em Buenos Aires - Dicas de uma viajante negra

4 DIAS EM BUENOS AIRES – DICAS DE UMA VIAJANTE NEGRA

Antes de mais nada, me chamo Maíra Candida, e compartilho o que fazer em 4 dias em Buenos Aires. Dicas de uma mulher negra viajante, já te explico o porquê desse viés racial.

Buenos Aires é uma cidade fantástica que é impossível conhecer e vivenciar tudo em apenas uma viagem, é preciso voltar e voltar para conseguir viver tudo que essa cidade proporciona, ou mesmo morar uma temporada nesse lugar. E para nós viajantes, em contrapartida, temos poucos dias para tentar aproveitar o máximo desse encanto, vai um relato breve sobre minha experiência 4 dias em Buenos Aires e algumas dicas, e informações que podem ajudar no rolê.

Passagem Aérea para Buenos Aires

Antes de tudo, a primeira coisa que precisamos ficar de olho é a passagem aérea, eu paguei um pouco mais caro por desatenção. Para esse destino rola muitas promoções, inclusive viagens 2 em 1, ou seja, pode ser uma junção de Argentina + Chile ou Argentina + Uruguai.

Dessa forma, recomendo o site passagens imperdíveis, que costuma mostrar sempre as promoções para esse destino.

https://www.passagensimperdiveis.com.br/passagens-aereas/

Hospedagem

Buenos Aires oferece uma infinidade de hotéis, hosteis, pousadas, Airbnb, couchsurfing logo tem para todos os gostos. Desse modo, bom pesquisar sempre a localização do local que escolheu, os preços variam muito, mas é possível encontrar ótimas hospedagens bem localizadas, cômodas e num bom preço.

Fiquei em dois lugares diferentes, os primeiros dias fiquei em Montserrat e os outros dois no Recoleta. Eu fui em janeiro, no alto verão e a cidade estava bem quente, dessa forma, antes de viajar é bom dar aquela conferida na previsão do tempo para ajudar a organizar a mala.

4 Dias em Buenos Aires – Argentina

Maíra Candida 4 dias em Buenos Aires - Dicas de uma viajante negra
Maíra Candida 4 dias em Buenos Aires – Dicas de uma viajante negra

Em 4 dias em Buenos Aires foi possível conhecer bastante da cidade e andar muito pelos bairros mais centrais, então vai a lista de lugares que recomendo e que ficam no eixo turístico da cidade:

Tours por Buenos Aires

Maíra Candida 4 dias em Buenos Aires - Dicas de uma viajante negra
Maíra Candida 4 dias em Buenos Aires – Dicas de uma viajante negra

Existem tours para quase todas essas indicações. Realizei dois tours guiados que me possibilitaram conhecer muito da cidade e saber um pouco da história. Os tours que realizei não tem preço fixo, ou seja, são colaborativos onde ao final do tour você define o valor que irá pagar,  chama-se Free Walks Buenos Aires. https://www.facebook.com/BuenosAiresFreeWalks/

São tours diários que tem horário e local de saída pré estabelecidos, além disso, tem guias em dois idiomas (espanhol e inglês). Realizei o tour na Recoleta e o tour do Centro, são tours a pé de cerca de 3 horas, muito informativos e interessantes para quem quer saber mais sobre a cidade. Não realizei o tour da Boca, que muitas pessoas recomendaram e é realizado pelo mesmo pessoal, custa cerca de 40 reais. Então, fui na Boca de forma independente.

Alimentação

Sobre a alimentação, se encontra de tudo em Buenos Aires, mas uma coisa que me marcou muito é a presença do açúcar na alimentação. Eu já sabia sobre a fama da carne assim como, do vinho na Argentina, mas os doces me surpreenderam.

Para além dos alfajores fantásticos, se encontra muitas confeitarias que tem uma diversidade de doces e medias lunas, extremamente açucaradas. Assim como, as empanadas são maravilhosas (melhor que as empanadas uruguaias, desculpa, falei)

TOP 4 Alfajor

Após provar muitos alfajores, então, não hesitei e fiz o meu próprio ranking de recomendação:

  1. Havana Tradicional (encontra nas lojas da Havana)
  2. Jorgelín 3 tapas (encontra em qualquer banca)
  3. Entre dos (encontra no mercado de San Telmo)
  4. Cachafaz tradicional (encontra nas lojas da Cachafaz)

Custos da viagem – 4 dias em Buenos Aires

Maíra Candida 4 dias em Buenos Aires - Dicas de uma viajante negra
Maíra Candida 4 dias em Buenos Aires – Dicas de uma viajante negra

Sobre custos da viagem, Buenos Aires tem um custo de vida similar as capitais brasileiras, não achei a alimentação cara, os preços são muito similares aos praticados no Brasil. É possível comer bem a um preço muito em conta no centro, mas se quiser algo mais sofisticado, opções não faltaram!

Transporte Público

O transporte público é bem barato, seria na conversão para o real cerca de R$1,50 (preço desatualizado) e o metro tem várias linhas que conectam a cidade. Dessa forma, recomendo muito que para os passeios e para conhecer a cidade se utilize o transporte público.

Vida Noturna

Sobre a vida noturno, sai pouco na noite Argentina, em contrapartida, tive muitas recomendações sobre os bares e boliches (baladas) em Palermo, acabei indo apenas em um boliche em Palermo e um bar no centro. Na Argentina as festas começam muito tarde, ou seja, é preciso ter muito ânimo. Umas das recomendações é provem o tal Fernet (bebida alcoólica) com Coca-Cola, é muito comum nos boliches e festas.

Buenos Aires possui muitas casas de cervejas artesanais, ou birras como verá escrito nas portas, bem como, considerei relativamente barato e recomendo que conheça uma dessas cervejarias.

Mulher Negra em Buenos Aires

Sobre a experiência em si, ser uma mulher negar em Buenos Aires é chamar a atenção! Buenos Aires é uma cidade com população majoritariamente branca, então corpos negros se destacam facilmente. E há situações em que as pessoas te abordam na rua para saber de onde você é, na maioria das vezes com muito respeito, mas de fato, há um grande estranhamento. Não passei qualquer situação de constrangimento, mas por onde andei era rapidamente notada.

          Não cheguei a pesquisar sobre a história da Argentina, nesse sentido, o que sei sobre a história de Buenos Aires foi a partir dos tours e conversando com argentiness e moradores da capital. Evidentemente, a ausência de pessoas negras e indígenas, fala muito sobre a colonização desse território, seja pelo extermínio ou expulsão.

           Buenos Aires proporciona uma experiência fantástica, de uma cidade extremamente viva e alegre, mas, ao mesmo tempo, minha experiência pessoal de mulher negra foi também de estranhamento, no sentido de não me ver nesse espaço e do mesmo modo, ser rapidamente ser identificada como alguém externa a esse lugar.

E aí, gostou das dicas?

Por fim, espero que tenha gostado dessas dicas. Não hesite em me contacte para quaisquer dúvidas.

Maíra Candido - Correspondente BItonga Travel

Maíra A. Cândida
Pesquisadora, arquiteta e urbanista, e viajante. Mineira de Belo Horizonte, 30 anos, viajei por várias regiões de Minas e do Brasil antes de lançar o voo internacional. Amo conhecer novas culinárias, mas a preferida é a comida mineira que tá no coração. Para mim, viajar é vivenciar experiências únicas, conhecer pessoas, ouvir histórias e preservar memórias. Em cada viagem aspiro por novos aprendizados, conhecimentos e amizades.
Atualmente vivo no México, onde estou cursando o doutorado. Uni o interesse pela pesquisa com o desejo de viajar, conciliando a experiência de estudar no exterior assim como conhecer novos lugares.
Já passei pela Argentina, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Guatemala e México, minha atual casa. Em contrapartida, os planos futuros tem como destino o Caribe.

Camping - o que levar por Natasha Francisco @localiza021

Dicas sobre camping e 18 itens obrigatórios para levar

⁣Trouxe um resumo de 18 itens que são obrigatórios levar num acampamento/camping + dica bônus para você se jogar nas trips de baixo custo.

O que levar para camping:

  • Barraca ⁣
  • Isolante térmico⁣
  • Toldo pra proteger do sol e outro pra colocar no chão.⁣
  • colchão inflável ou saco de dormir.⁣
  • Travesseiro e cobertor. ⁣
  • Botijão de gás ou fogareiro ( caso fique em lugares onde não tem estrutura pra cozinhar)⁣
  • Prato, copo, talher e panela. 🍛⁣
  • Fósforo ⁣
  • Abridor de latas⁣
  • Filtro e coador de café⁣
  • Bolsa térmica (vai precisar comprar gelo né?) ⁣
  • Água ⁣
  • Sabão e esponja pra lavar a louça. ⁣
  • Itens de higiene pessoal ( sabonete, toalha, pasta de dente, papel higiênico, etc)
  • Repelente⁣
  • Protetor solar ⁣
  • Extensão com bocal pra lâmpada.⁣
  • Lanternas
  • Carregador portátil. ⁣

DICAS BÔNUS: ⁣

  • APP para encontrar seu camping ideal: MaCamp.⁣
  • Muitos campings não aceitam pagamento em cartão então é bom levar dinheiro. ⁣
  • Quer saber mais sobre camping? Segue a @rupenatrip , várias dicas brabas!⁣
  • ⁣Os valores em média pra ficar num camping varia, mas dá para achar umas instalações ótimas por 30, 40 reais com banheiro e cozinha. Sim, consegue achar até por 10, mas geralmente fica nessa faixa de valores que ainda assim, são super baratos né? ⁣

Então se você quer viajar e pegar pesado na economia, se joga nos campings que é sucesso! ⁣😍

Por fim, deixo aqui um pouco sobre mim!

Natasha Francisco – localiza021

Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!

Couchfucking! Estória secreta de amor de uma viajante preta

Das estórias secretas de amor de uma viajante preta, ela se permitiu AMAR em Paris e dessa forma, foi certeira na escolha do couchfucking!

Primeiramente, é necessário saber o que é o Couchfucking – Sofá da foda! – Uma junção do famoso couchsurfing – hospedagem gratuita no sofá de moradores locais e fucking – foder/transar. Uma junção dessa só pode dar, PRAZER!

Destino novo, homem bonito e escolha de um possível sexo consensual!

O Destino

Escolheu o destino: PARIS! Afinal de contas, quem é a pessoa em sã consciência que não sonha com noites de amor em Paris? Ela também é sonhadora e ama realizar seus sonhos com a pitada de desejo.

A escolha do Sofá

Em seguida, procurou com calma pelo aplicativo do Couchsurfing, ativou os filtros: à 3km de Paris, possuir referências, quer conhecer pessoas, ser homem e a idade próxima à dela. Partiu para o quesito visual, ela só queria que ele fosse negro após todos os outros filtros acima! Seria pedir muito para a fada viajante em Paris?

Não tardou na busca e no radar dela foram 6 preciosidades que apareceram, oh dúvida cruel, quem escolher? Focou em 3, aliás já trabalhava com as impossibilidades e as possíveis ausência de respostas.

A escolha do homem

Por fim, se apaixonou por 1, foi amor à primeira vista em Paris sem nunca ter pisado lá! Era o número dela no quesito visual, porém ele não entrava muito no site. Malandra ela, incorporou Sherlck Holmes e descobriu suas redes sociais, na época em que não existia Instagram. Malandro ele, era bloqueado o perfil, para não ter azaração. Malandra ela, solicitou amizade e já causou a inquietação.

De besta ele não tinha nada e ela muito menos. Ele aceitou, ela perguntou: – Te vi no Couchsurfing, será que ainda abriga uma viajante louca para se apaixonar POR Paris? Mal sabia ele, que ele seria o PARIS dela.

Couchfucking

Em uma das conversas ambos jogaram a real, ele disse ter só uma cama e um sofá individual e se ela não se importasse em dormir juntos….  

Não deu outra, convite aceito! Bienveu PARIS! Lá estava ela, chegou sorrateira e o encontro foi o que as redes sociais mostrava, primeiro encontro olho no olho, apresentação da casa e realmente um sofá(couch) vermelho, 1 cama e Paris….   

Era muito cedo no dia, ela chegando e ele indo trabalhar eram apenas olhares, pois ela chegava e ele saia. Ele tinha medo, pois o olhar de uma mulher decidida por um homem é como bala de carabina, que veneno estricnina e peixeira de malandro.

Ela curtia a cidade de Paris enquanto ele trabalhava, um bombeiro da cidade, a escolha foi perfeita! Ela tinha o fogo, ele tinha a água. Ele é mulçumano e ela recitava trechos do alcorão, ele estava louco para se deliciar de algo do Brasil e ela era a própria receita brasileira em pessoa.

Uma noite foi pouca para Paris estremecer, à ponto da cidade das luzes ter um Blackout e o bombeiro ter que entrar em ação, a cidade parou e o AMOR e o TESÃO reinou.

Foram 7 noites em Paris, ou seja, sete noites de couchfucking, uma sintonia entre duas pessoas que sabiam o que queriam, se AMAR e saciar o desejo em PARIS. Ele viajado por vários lugares do mundo ela apenas uma ouvinte de estórias fabulantes um sotaque de inglês com francês.

É hora de partir – Au revoir!

Ela ouviu o Je t’aime, ela falou o mesmo, ele sorriu ela deu o beijo e partiu…. Nunca mais se encontraram, porém ela é certa que além de um amor ela tem um Couchfucking em Paris.

Ah, qualquer semelhança é mera coincidência e por favor, continue mantendo segredo!

Crônica escrita por Rebecca Aletheia

App de relacionamento – Estória secreta de amor de uma viajante preta

Priscila Cardoso @pretanaitalia - 4 roteiros em Atenas

4 Roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida!

Quero compartilhar com vocês 4 roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida!

Antes de mais nada, irei me apresentar! Me chamo Priscila, sou paulistana, troquei o interior paulista pela cidade enigmática de Turim na Itália. Isso mesmo, a cidade das artes e do segundo maior museu egípcio do mundo. Além disso, sou criadora do perfil @pretanaitalia onde compartilho minha paixão por viagens, através da minha visão de mulher preta e latina.

Sou apaixonada por história, artes e uma curiosa pela filosofia grega, e fiquei sabendo que os gregos beberam da filosofia egípcia para construir suas narrativas. Definitivamente, é fascinante pensar o legado que a África tem deixado em todo o mundo.

Confesso que uma viagem em 2020 com a pandemia não estava nos meus planos. Minha filha completou 15 anos em outubro e escolheu de presente de aniversário a viagem para a Grécia. Em síntese, filha de mãe viajante, viajante é!

 Mas… opa, perai, Pri! E a pandemia? Pois é, essa pandemia atrapalhou nosso cotidiano, mas neste período de julho a setembro as fronteiras estavam livres entre Itália e Grécia. Imaginem só a minha felicidade de poder comemorar essa data tão importante viajando com ela!

Enfim, com todos os cuidados necessários e a ajuda das deusas gregas, fizemos uma viagem de 15 dias pela Grécia e assim saiu os 4 Roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida!

Neste roteiro de 3 dias em uma cidade como Atenas, com tamanha concentração de arte e cultura não foi tarefa fácil. Porém, separei 4 ideias para visitar em Atenas que considero imperdíveis! Vem comigo?

Primeira parada: Atenas e os seus 4 roteiros!

Quando pisei naquela terra eu senti que a viagem seria maravilhosa e minha intuição estava certa, fiquei apaixonada por Atenas, uma cidade linda, charmosa, com uma simplicidade deliciosa e uma energia inexplicável. Os atenienses são muito gentis, simpáticos e essas características fizeram a nossa viagem ser ainda mais prazerosa.

Se estiverem em dúvida de quantos dias ficar em Atenas, meu conselho é: separem 3 dias inteiros do seu roteiro Grego para Atenas, camaradas, ela merece!

1-Museu da Acrópole

Foto de Acropole do arquivo pessoal de Priscila Cardoso @pretanaitalia - Atenas - Grécia
Foto do Museu de Acropole do arquivo pessoal de Priscila Cardoso – Atenas – Grécia

Sabe aquele museu lindo por dentro, por fora, moderno, bem iluminado, a casa das relíquias mais preciosas da Grécia antiga? Então, é o museu da Acrópole.

Os achados arqueológicos da Acrópole estão bem conservados no museu, que está localizado ao lado da Acrópole. Em alguns pontos do museu você visualiza o emponente Partenon.

As novas instalações inauguradas em 2009 têm cerca de 25.000 m² e foram feitas para resistirem a terremotos. Depois de tanto sofrimento causado pelo tempo e pelos homens, achei merecida toda essa proteção.

Se você compartilha comigo a paixão por museus e gosta de olhar tudo com calma, apreciar sem pressa, recomendo separar de 4 a 5 horas para essa visita. Se você for dar uma olhada rápida, ele é dividido por seções, anote as que mais te interessa e foque no seu objetivo. Além da parte interna do museu, quando terminar a visita, pelo lado de fora há o acesso à parte arqueológica do museu, que foi descoberta durante a sua construção. São ruínas de casas de civilizações antigas. Achei muito interessante a visita e a maneira que construíram o museu suspenso para preservar esse achado.

Dica preta: Se você pretende ir no verão, reserve esse passeio para o período da tarde, assim você fica protegida do sol, deixe sua manhã livre para os passeios a céu aberto.

Preço: 10 euros (2020).

2- Acrópole

Priscila Cardoso - @pretanaitalia - 4 roteiros em Atenas - Acrópoles
Priscila Cardoso – @pretanaitalia – 4 roteiros em Atenas – Acrópoles

Acrópole em grego significa cidade alta e é o nome que os arqueólogos dão para designar centros de cidades, civilizações antigas ou sítios arqueológicos. Onde a Acrópole de Atenas está localizada, encontram-se vestígios de civilizações Micênicas de 6.000 anos, por isso ela é tão importante para os gregos e para a humanidade. Nela encontramos diversas construções marcantes, o mais famoso dele é o Partenon que é dedicado à deusa Atenas, protetora da cidade. A construção levou cerca de 9 anos, iniciou em 480 a.c.

Outro belissímo monumento é o Erectheion, ele é considerado um templo dedicado à Atenas e Poseidon, acho que é um dos mais lindos monumentos que já vi de perto. No estilo jônico e com colunas em formatos femininos de túnicas como se estivessem segurando o teto com a cabeça, porém fique atento, pois ali estão as réplicas dessas esculturas, as originais estão no Museu da Acrópole.

Logo no início do passeio pela Acrópole você já vê o Teatro de Dionísio, o teatro mais antigo do mundo. É um passeio que exige que você esteja sem pressa, para se deliciar com os monumentos, a beleza e a visão de quase 360° de Atenas. É de tirar o fôlego!

Dica preta: Se vier no verão, comece seu passeio pela manhã, passe muito protetor solar, coloque roupas e sapatos confortáveis e traga água, na Acrópole, se não me engano, tem apenas dois bebedouros.

Preço: 20 euros (2020).

3-Cabo de Sounion-Templo de Poseidon

Poisedon - Foto arquivo pessoal de Priscila Cardoso @pretanaitalia - Atenas - Grécia
Poisedon – Foto arquivo pessoal de Priscila Cardoso @pretanaitalia – Atenas – Grécia

O templo foi construído em 440 a 400 a.c. para o deus grego Poseidon. Apesar de não estar localizado em Atenas, incluí a visita porque ele fica apenas 73 km de Atenas. De carro é uma hora, a estrada é muito boa e tranquila com um pedágio de 2,80 euros. Tem também a opção de ir de ônibus a saída é próxima ao metrô Victoria, a empresa de ônibus se chama Ktel com horários de 1 em 1 hora.

Considero esse um passeio essencial, a natureza incrível, o pôr do sol dos mais lindos que já presenciei, e dizem que é um dos monumentos mais legais para tirar uma fotona!

Curiosidade: A mitologia nos conta que neste local o Rei Egeu se suicidou, ele pensou que seu filho Teseu estava morto. Eles haviam combinado de se comunicarem no período em que Teseu estivesse em confronto, todo dia ele acenderia uma vela branca para sinalizar ao pai que estaria tudo bem com ele. Um dia, porém, Teseu esqueceu de acender a vela e seu pai desesperado se jogou no mar pensando que o filho havia morrido no confronto. Dessa mitologia nasceu o Mar Egeu.

Dica preta: Visite esse local próximo ao pôr do sol, a dica é chegar 1 hora antes do evento solar, assim você aprecia um pouco, lê os cartazes sobre a história do local e escolhe um bom lugar para acompanhar a mudança das cores do céu e a transformação que vai acontecendo no local, é mágico!

Preço: 8 euros (2020).

4-Passeio por Atenas, bairros Plakas e Monastiraki

Foto Grécia- Vista de Atenas - foto arquivo pessoal de Priscila Cardoso - @pretanaitalia
Foto Grécia- Vista de Atenas – Priscila Cardoso – @pretanaitalia

Conhecer a vida real dos trabalhadores sempre é algo que gosto de incluir em meus roteiros. Em Atenas, incluí uma tarde para sair um pouco do centro turístico, ou seja, aproveitei para fazer um giro pelos bairros, visitei uma feira de rua (amo feiras!) E que só de lembrar, me vem à memória o perfume delicioso das azeitonas, as cores vivas das verduras, dos legumes e das frutas, além das muitas barracas com antiguidades.

O famoso bairro de Plaka é o mais antigo de Atenas e super turístico, lá você encontrará muitas lojas com souvenirs, arquitetura belíssima e muita opções de restaurantes. Como é um local mega turístico, a alimentação por ali é mais cara.

Se o seu nome é agito, o seu bairro é Monastiraki, o bairro boêmio de Atenas! Ele reúne um comércio vasto e diversificado, muitos bares e restaurantes. Você poderá degustar a maravilhosa culinária grega em uma atmosfera muito animada. Além de toda a beleza dessa cidade e a simpatia grega, eu ressalto a culinária, muito saborosa, deliciosa! A comida mediterrânea é considerada uma das mais saudáveis do mundo.

Além dos 4 Roteiros em Atenas, vamos falar de comida?

Foto Atenas - Grécia- Moussaka - Arquivo Pessoal Priscila Cardoso
Foto Atenas – Grécia- Moussaka – Arquivo Pessoal Priscila Cardoso @pretanaitalia

Por último vamos falar de Culinária?

Culinária: Destaco aqui alguns pratos típicos que você encontrará por lá:

  • Salada Grega (queijo feta, pepino, pimentão, tomate, cebola roxa, azeitonas e muito tempero);
  • Moussaca (berinjela, batata, carne moída, molho branco e de tomate e muito tempero);
  • Souvlaki e Gyros (os famosos lanches gregos, com diversos sabores). Espero que estas dicas sejam úteis e tenham te inspirado a conhecer essa cidade maravilhosa.

E aí, me diz, gostou dos 4 Roteiros em Atenas, para se fazer pelo menos 1 vez na vida?

Priscila Cardoso - Preta na Itália

Priscila, sou paulistana, troquei o interior paulista pela cidade enigmática de Turim na Itália. Isso mesmo, a cidade das artes e do segundo maior museu egípcio do mundo. Além disso, sou criadora do perfil @pretanaitalia onde compartilho minha paixão por viagens, através da minha visão de mulher preta e latina.

Trilhar é preciso! Chapada dos Guimarães por Keyti Souza

Venha trilhar pela Chapada dos Guimarães com Keyti Souza.

Li algumas vezes que coragem não é a ausência de medo, mas enfrentar o seu medo. Essa frase de Nelson Mandela me guia toda vez que escolho meu próximo destino e toda vez que alguém me chama de corajosa (ou de louca) por viajar sozinha. E quantas de nós já não foi chamada de louca por escolher seu próprio destino? 

A primeira vez que viajei sozinha foi em 2013, e não foi uma decisão fácil, nem era algo que tivesse sido planejado ou desejado, mas viver essa experiência foi uma das melhores coisas da minha vida e de lá pra cá, passou a ser opção.

De acordo com o Ministério do Turismo, mais de 17% das mulheres brasileiras desejam e planejam viajar sozinhas, enquanto apenas 11% dos homens têm a mesma intenção. O número ainda é baixo, se comparado com outros lugares no mundo, onde o percentual pode chegar a 50%. O medo da violência, do assédio e até da solidão são entraves para que mais mulheres possam viajar sozinhas. São medos que eu mesma já compartilhei e compartilho ainda, afinal, muitas vezes, ser mulher não é seguro. Mas sempre penso que esse perigo pode nos alcançar em qualquer lugar, até mesmo dentro de casa.

Chapada dos Guimarães (MT)

Em 2019 vivi uma das experiências mais incríveis da vida. Decidi conhecer todas as Chapadas do Brasil e estava em viagem pela terceira da minha lista, Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. O Parque Nacional tem o mesmo nome da cidade que o abriga, Chapada dos Guimarães, e fica há 69 km da capital Cuiabá. Não há voo direto de Salvador para o Mato Grosso, então, foram algumas longas horas até chegar lá. De Salvador para Recife (PE), de Recife para o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. 

Bem, como não dirijo, peguei um ônibus da rodoviária de Cuiabá e em uma hora eu estava na Chapada. Lembrando que no Mato Grosso o fuso horário é diferente do horário de Brasília. Lá, tem uma hora a menos.

Ainda no caminho até lá, fiquei encantada com os paredões de arenito do entorno da cidade. Fiquei hospedada no hostel de uma pessoa preta, o que foi muito bom. Uma pena o hostel ter fechado as portas por conta da pandemia. Também faço votos pra que volte a se reerguer.

Viajar sozinha não significa estar sozinha, a não ser que você opte por isso e não tem problema nenhum. Mas chegando lá eu conheci tanta gente que hoje está no meu coração e faço votos pra sempre ter notícias sobre eles. Pessoas amigas, divertidas, animadíssimas, preocupadas com a natureza, preocupadas com as pessoas.

Mas viajar sozinha nos dá oportunidade para estar aberto a conhecer novas pessoas, novos lugares e a buscar mais sobre a cultura do lugar. Conheci pessoas tão diversas, identidades realmente distintas. Sim, quando a gente viaja, a gente carrega um pouco do lugar, da cultura e das pessoas conosco e deixa um pouco de nós nos que ficaram.

Foram dias incríveis na Chapada dos Guimarães e ainda assim foi pouco pra conhecer tudo de bacana que tem por lá, mas aqui seguem algumas dicas de passeios.

Circuito de Cavernas

São três cavernas para visitação e uma gruta, que ficam dentro de uma fazenda. A visitação custou R$100 (cem reais por pessoa) e só é permitida a entrada com a presença de um guia. Na verdade, na maioria dos locais só é possível visitar com guia, então, pesquise muito seu guia antes de contratar. Veja referências, modelo do carro, se ele tem instagram ou alguma rede social que você possa ver outras viagens feitas por ele. É preciso confiar no guia. 

Para acessar as cavernas é preciso fazer uma trilha de mais ou menos 10 km, mas no retorno é possível voltar de trator pagando a diferença. Independente do valor, achei a trilha tão curta e como gosto de caminhar, optei por voltar andando pela trilha.

A primeira caverna é Aroe Jari que tem mais de 1.500 metros de extensão. Dependendo da época, é possível fazer a travessia entre as duas bocas da caverna, mas quando fui, estava cheia de água e não deu pra atravessar. Não dá pra enxergar nada lá dentro, apenas com uso de lanternas. 

Logo após fica a Gruta Lagoa Azul, que é apenas para contemplação, o que acho super correto. É preciso preservar o local, que tem a água totalmente azul. A próxima caverna é a Kiogo Brado, seguida pela Pobe Jari. 

Depois do passeio, tem um almoço delicioso no restaurante do local. Comida totalmente regional.

Importante: É preciso usar a perneira anti picada de cobras, pois tem muitas na região. 

Circuito Águas do Cerrado

O circuito Águas do Cerrado fica na Fazenda Buriti e paguei R$75 reais pra entrar. São oito cachoeiras, sendo permitido banho em cinco delas. E ainda tem o Poço do Amor, que tem formato de coração. 

Na Cachoeira Almas Gêmeas, Pedra Encantada e Mistério não é permitido banho. Mas você pode se encantar na Cachoeira das Orquídeas, que tem várias quedas (e dá pra fazer um book de fotos),  Sossego, Coração, Cambará e Escadarias.

Circuito Cachoeiras

  • Cachoeira das Orquídeas - Keyti Souza
  • Cachoeira Almas Gemeas

Apesar de também ter cachoeiras, o Circuito Águas do Cerrado e o Circuito Cachoeiras são totalmente diferentes e ficam em lados opostos. 

Nesse circuito está a famosa Cachoeira Véu de Noiva, que é cartão-postal da Chapada dos Guimarães. A cachoeira também é apenas pra contemplação, mas vale a pena, porque é muito linda.

Depois do Mirante da Cachoeira Véu de Noiva, seguimos uma caminhada de aproximadamente 6km pra conhecer outras seis cachoeiras, nenhuma com a mesma magnitude da primeira.

Cachoeiras Sorrisal, Pulo, Prainha (parece uma prainha mesmo, com um banco de areia pra tomar sol), Degraus, Piscinas Naturais e Andorinhas. 

Cidade da Pedras e Vale Rio Claro

Chapada Dos Guimarães – Cidade da Pedra por Keyti Souza

De antemão, a Cidade das Pedras é outro cartão-postal da Chapada e descanso  de tela do Windows. É um dos lugares mais incríveis e belos de se ver, porque realmente parece uma cidade de pedras. Grandes paredões de arenito e ao longe dá pra ver Cuiabá.

Depois um passeio pelo Vale do Rio Claro pra ver a Crista do Galo que é uma das formações rochosas mais lindas que já vi.

Trekking no Morro São Jerônimo

Morro São Jerônimo

Amo um trekking. O Morro do São Jerônimo é um dos picos mais altos da região e tem 850 metros de altura e o melhor, dá pra ter uma vista 360º de lá do alto. Pra chegar no pé do morro tem uma trilha e depois inicia a subida. É preciso ter preparo físico, porque a caminhada é longa e a subida é íngreme. 

A vista é linda, é perfeita. Acabou começando a chover enquanto estava lá no alto, e na Chapada tem muitas chuvas e raios, então tivemos que descer logo. O alto do morro é um campo aberto e não tem como se proteger da chuva e dos raios lá.

Noite na Chapada dos Guimarães

A cidade é pequena, mas se você fizer os amigos certos, vai ter noites super animadas. 

No Centro da cidade você pode conhecer o Bar Santos, que fica na praça e geralmente tem música ao vivo. Minha amiga Queilinha toca lá. No Chapada Hostel geralmente tem um luau à noite. O Restaurante Osteria tem vinhos e chopes artesanais muito bons.

Keyti Souza

Keyti Souza

Formada em jornalismo, mas atuando na área de negócios em audiovisual, sou nascida no interior da Bahia, mas resido em Salvador. Um dia ouvi dizer que eu moro onde as pessoas tiram férias, e é a mais pura verdade. Viver em Salvador é ter sempre um ponto turístico na palma da mão, uma cultura pra celebrar e uma boa praia pra pegar um sol. Mas gosto de ir além, de conhecer novos lugares, novas culturas e novas identidades. Quando a gente viaja, sempre traz na mala e no coração um pedaço daquele lugar.

É por isso que viajo. Da Bahia pra conhecer o mundo.

Instagram @keytissouza

Twitter @keytisouza

Negras viajantes PRESENTES! – Nossas histórias precisam ser contadas

Em primeiro lugar, saiba que mensamente temos relatos de mulheres negras viajantes que merecem sler lidas e compartilhadas, e a história de hoje será da Thais Silveira.

Sou gaúcha (meu DD é de Porto Alegre), mas nasci no Interior do Rio Grande do Sul (Santa Cruz do Sul). Uma cidade em que a cultura germânica se faz tão presente e é extremamente valorizada. Em festas, eventos, e até mesmo nas escolas, com o ensino da língua alemã.

Estudei em colégio particular e geralmente era a única em vários ambientes. Essa falta de representação me estimulou a buscar maneiras de encontrar minha identidade. Assim como valorizar mais pessoas que se pareciam comigo, com a minha família, pessoas importantes para mim.

Negras viajantes – Carreira profissional


Desde o início da minha carreira, no ambiente acadêmico e também no profissional. Minha motivação é guiada por aproximar as pessoas, no caso conectá-las de alguma maneira, ampliar as narrativas – de raça, gênero e inclusão social.

Tanto na redação de textos, por conta de ser jornalista e priorizar fontes diversificadas. Assim como na curadoria de eventos relacionados às questões étnico-raciais, busco apresentar novas histórias e incluir outros protagonistas – pessoas negras, em diferentes áreas.

Neste contexto fundei a revista Pretas (2017-2019), que teve o objetivo de ampliar a representação positiva das mulheres negras, suas histórias de vida, e evitar estereótipos influenciados pelo racismo inconsciente ou mesmo intencional.

Esse projeto e tantos outros me permitem transformar em prática o meu real propósito: potencializar ações que tragam benefícios às pessoas negras, promover oportunidades e manter a nossa história viva para as futuras gerações.

Minhas experiências envolvem: aulas, coordenação e organização de eventos, assessoria de comunicação e de imprensa, produção de conteúdo, projetos de consultoria, pesquisas e palestras sobre afroempreendedorismo, comunicação na diáspora, história e cultura afro-brasileira, mulheres negras na comunicação e temas afins.

Ainda em 2020 atuei como professora do MBA em Diversidade nas Organizações e Desenvolvimento de Práticas Inclusivas, da Universidade La Salle – RS – o primeiro sobre a temática no Brasil, na disciplina de racismo e questões ético-raciais nas organizações.

Atualmente, sou mestranda em Ciências Sociais. O meu projeto de pesquisa buscará abordar debates identitários a partir das mídias de língua portuguesa, com foco em Cabo Verde.

Como pode perceber, eu gosto de alinhar o discurso à prática naquilo que me envolvo. Bom, mas um importante fato que potencializou minha percepção do impacto positivo que novas narrativas e imaginários trazem na vida das pessoas foi a viagem que fiz à África do Sul, em 2019.

Ida à África do Sul

Integrei uma press trip, a convite do Escritório de Turismo do país aqui no Brasil. Assim como, escrevi uma matéria sobre isso para um jornal específico daqui:

https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/ge2/noticias/2019/11/713856-turismo-e-identidade-inspiram-novos-negocios-na-africa-do-sul.html

Mas tem muuuita coisa ainda para falar (em breve meu site/ blog está ON e vc encontrará mais materiais). É difícil explicar esse sentimento de pertencimento em palavras, mas eu realmente, me senti em casa na África do Sul.

Uma conexão muito grande com a minha identidade, ancestralidade foi gerada, assim como a certeza de que lá sempre serei acolhida. Pois, isso se manifestou de diversas formas. Desde ver pessoas negras em diversos espaços, trabalhando nos locais, mas também consumindo, se divertindo, liderando negócios, órgãos políticos, sem barreiras.

Também tive a oportunidade de conhecer a história de outras mulheres negras empreendedoras e de perceber que nossos desafios são muito similares. Ainda mais impactante foi conhecer mais sobre a história de Nelson Mandela, a casa em que ele morou e hoje é atração turística. O Museu do Apartheid, além do legado que o país ainda carrega, em diferentes perspectivas.

  • Mulheres negras viajantes que inspiram por Thais Silveira

Voltei ainda mais inspirada em promover essa mensagem de empoderamento pelo Brasil inteiro. Essa foi minha primeira viagem internacional. Parece que virou uma “chave” mesmo, em busca de minha ancestralidade e de um resgate de autoestima, força, inspiração, coragem.

Retornei reabastecida de sentimentos bons. Pisar em África foi impactante demais e tinha planos de retornar a cada ano, conhecendo mais do continente, mas veio pandemia e ferrou tudo).

Compartilhe a sua história – Negras Viajantes

É muito inspirador e motivador integrar, se sentir parte desse espaço que Bitonga proporciona pra nós, pretas brasileiras. Nosso país é imenso, assim como nossas vivências que ganham diferentes significados em cada parte do Brasil e, pelo mundo, nossa presença é única.

Assim como a Thais Silveira. Compartilhe sua história conosco, envie para o nosso e-mail: bitongatravel@gmail.com

Thais Silveira
Thais Silveira
Hostel por Natasha Francisco @localiza021

COMO ESCOLHER O MELHOR HOSTEL? Por Natasha Francisco

Antes de tudo, você sabe como escolher o melhor hostel? Eu, Natasha Francisco – Localiza021 vou te dar as dicas para não cair em roubada.

Com tanta variedade, cabe a nós escolhermos a opção que melhor atenda às nossas necessidades então⁣ pra te ajudar na saga da escolha do seu hostel.

5 itens que você precisa observar ao escolher o hostel e reservar:


1 – HOSTEL GRANDE PORTE X PEQUENO PORTE⁣⁣


⁣Se você é do tipo simpático, que curte fazer amizade mas gosta de ter seus momentos de reserva, um hostel grande talvez não seja tão favorável pra você. ⁣⁣
Quanto maior o Hostel, maior o fluxo de pessoas nele e se você gosta de sossego, vai acabar se frustrando. ⁣


Nesse caso, escolha um hostel um pouco menor, talvez com quartos que comportem menos pessoas, é uma forma de manter sua privacidade!

2- LOCALIZAÇÃO⁣⁣
Um tópico muito importante pra se atentar! De acordo com os lugares que você pretende conhecer, o ideal é ficar hospedado no centro ou com melhor acesso para esses atrativos, sem contar que pesquisar a localização pode te tirar de muitas furadas.⁣

3- BANHEIROS⁣⁣
Nem todo mundo gosta de dividir banheiros com desconhecidos e esse item precisa ser avaliado de acordo com o que você quer.⁣
Muitos Hostels possuem quartos privativos com banheiro privado mas outros disponibilizam quartos com banheiros compartilhados então fica ligado na hora de escolher o tipo de acomodação. ⁣

4- ÁREA COMUM OU ÁREA DE SOCIALIZAÇÃO⁣.⁣

Hostel por Natasha Francisco @localiza021
Hostel por Natasha Francisco @localiza021


Isso também é importante! Verifique se o Hostel possui uma cozinha equipada disponível já que isso é um dos pontos de maior  interesse dos hóspedes nesse tipo de hospedagem.

Depois de todas essas informações, escolha a sua hospedagem de acordo com suas prioridades e aproveita os benefícios de ficar hospedado num hostel que com certeza você vai adorar! ⁣

E AI, ME DIZ AQUI QUAL HOSTEL VOCÊ JÁ FICOU E AMOU!

Por fim, conheça mais sobre Natasha Francisco @localiza021.

Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!

Arrumar mala de viagem - crédito da foto àTamar Gogua

A fórmula para arrumar mala de viagem, você está preparada?

Antes de mais nada, eu Bia Campos que além de viajante sou consultora de estilo, quero falar sobre o que levar e como arrumar a mala de viagem.

Aos amantes de aventuras por terras desconhecidas digo que: “Pouco há de melhor nesta vida do que viajar.”

Entre os que concordam 100%, e os que não, sei que teremos uma unanimidade em minha próxima afirmação: ” Em se tratando de viagem com qualquer propósito, um item essencial a se pensar e que requer Muito cuidado, está a Mala.”

Afinal, concorda?

Vejamos:

Arrumar a mala - créditos da foto Redcharlie
Arrumar a mala – créditos da foto Redcharlie

Em uma viagem, frequentemente, você precisará de roupas, calçados, protetores de pele, cabeça, corpo etc.

E onde a gente carrega tudo isto?

Uai, na mala, óbvio! Parafraseando aquele ‘simpático’ senhor do filme O Poço. (contém ironia, risos)

A digníssima mala ou mochila, pode tanto te salvar assim como ser sua penitência pesada durante a viagem.

Este poderoso acessório pode até comprometer seu passeio, caso seja desafiada…

Pois, é população! Esta danadinha tem o poder. Então recomendo fortemente que não negligencie a mesma. Aqui vão algumas dicas:

  • Escolha com cuidado e com intenção cada peça,
  • Crie looks antecipadamente;
  • Planeje seus dias, paradas e passeios.
  • Informe-se sobre a previsão do tempo no destino e paradas, quais as chances de esfriar, esquentar, chover, ter um furacão e etc. Pois, dependendo do destino, tudo pode acontecer principalmente mudanças climáticas bruscas.

Então, a partir de todas estas variáveis, faça escolhas estratégicas e não precisará carregar metade do seu armário na viagem.

Ao mesmo tempo, você poderá até fazer uma viagem internacional de 10 dias com 20 peças ou menos, e não pagar bagagem extra para a Companhia Aérea. Assim como, não irá repetir looks se você for uma pessoa que tem este tipo de preocupação. Sem ao menos rodar com uma mala ou mochila pesadíssima que compromete total a elegância (risos).

Loucura, loucura, loucura galera.

Descomplique a vida ao arrumar a sua mala

Como resultado, tudo isto você consegue seguindo conceitos de mala inteligente e arrumar mala sua de viagem.

Caso você queira viajar de forma descomplicada, da mesma forma, saiba que você pode contratar serviços personalizados que realizam essa atividade. Quer saber como?


Eu, Bia Campos posso te ajude na próxima viagem?

Ana Beatriz de Campos - Consultora de Imagem

Viajante, consultora de Imagem formada pela Escola Belas Artes, já atuei com clientes tradicionais e em projetos sociais, usando a moda como ferramenta.


Apresento uma proposta de mergulho interno, dedicado a quem busca auto conhecimento, auto estima e empoderamento.
Convido homens e mulheres a se darem esta oportunidade, para então dedicar um olhar mais carinhoso e atento sobre si.


Com a consultoria de mala inteligente pretendo ajudar as pessoas a terem mais tempo e menos preocupação nos momentos de lazer ou trabalho, porque fazer a mala não é só pegar um monte de roupas e jogar lá dentro, mas pensar em sua apresentação de maneira assertiva.

Contrate este serviço que eu te mostro na prática e sua vida será outra, meu e-mail é anabeatriz.decampos@hotmail.com

Por fim, compartilho meu último texto sobre Moda e sustentabilidade.

Moda – como vivenciar de modo sustentável

Como escolher hospedagem

Qual a sua prioridade ao escolher o tipo de hospedagem?

Kelly Cristine – baianamochileira, compartilhar dicas incríveis de como fazer para escolher por tipo de hospedagem.

Ao escolher a minha hospedagem antes de mais nada, sempre priorizo café da manhã e wi-fi! Mas, dependendo do objetivo e da companhia da .osso tentar me arriscar a brigar com a minha preguiça matinal e encarar preparar algo na cozinha (risos).

Hotel - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Hotel – por Kelly Cristine
  • Hotel – Este tipo de estabelecimento para estadia oferece serviços, como, recepção, serviço de quarto, café da manhã, piscina, etc. Por outro lado, os valores podem variar, dependendo da categoria do hotel.
Pousada - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Pousada – por Kelly Cristine
  • Pousada – Apresenta um ambiente mais familiar, oferece serviços básicos de uma acomodação, como café da manhã, e serviço de quarto. Em contrapartida, alguns pacotes não possuem o café da manhã, é importante verificar no momento da reserva.
Camping - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Camping – por Kelly Cristine
  • Camping – Para quem ama estar em contato com a natureza, mas não dispensa um pouco de conforto. Existem campings que já oferecem uma infraestrutura com cozinha compartilhada, wi-fi e banheiros com chuveiro elétrico.
Hostel - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Hostel – por Kelly Cristine
  • Hostel – É um dos tipos de hospedagem mais em conta financeiramente, por oferecer estadia em quartos compartilhados. Ainda assim, é possível reservar quartos para casais com ótimos preços. Além disso, você pode ter a cozinha a disposição para preparar as suas refeições.
Resort - Tipo de Hospedagem - por Kelly Cristine
Resort – tipo de Hospedagem – por Kelly Cristine

Resort – Oferece um mundo de possibilidades que vão além da estadia, com a sua estrutura de lazer. Você pode encontrar academia, spa, piscina, salão de jogos, serviços all inclusive  e outras atividades de recreação. 

Esse texto foi escrito por Kelly Cristine @baianamochileira 

Quem sou eu!

Kelly Cristiane Santos - Baiana mochileira

Me chamo Kelly Cristine Santos, @baianamochileira, tenho 24 anos, sou psicóloga e amo estar em contato com outras culturas, principalmente as latinas, viajar, desenvolver projetos voluntários em ONG’s e me engajar em aventuras que me desafiem.
Desde pequena viajar era significado de elo e conexão.

Por último, faça como a Kelly envia seu texto por e-mail e apareça por aqui: bitongatravel@gmail.com

Maíra Candida - Lugares para conhecer no Uruguai

Dicas de viagem – 6 lugares para conhecer no Uruguai

Antes de falar dos lugares para conhecer no Uruguai, a primeira coisa que você precisa saber é que o inverno é intenso. Então, se não está querendo sentir um frio congelante, minha indicação é que vá no verão. É uma época linda, as praias, o campo, a paisagem, tudo fica muito alegre e vivo, sendo assim deixo dicas e referência de 6 lugares para conhecer no Uruguai.

Para ir ao Uruguai é possível várias rotas, por terra entrando pelo Chuy ou por avião, chegando em Montevidéu. Fui pela segunda opção e cheguei em Montevidéu no meio de dezembro, ainda com chuvas e o verão começando. Conheci pouco da cidade e devido à chuva sai pouco também, mas fiquei na região histórica – Ciudad Vieja – o que me permitiu fazer alguns passeios à pé.

Lista de 7 lugares para conhecer em Montevidéu – Uruguai no eixo turístico ou no Centro Histórico:

  • Ciudad vieja
  • Mercado del Puerto
  • Caminhe pela rambla
  • Caminhe pela avenida 18 de julio
  • Teatro Solís
  • Palácio legislativo
  • Museus da Ciudad Vieja
Maíra Candida - Montevideo Uruguai
Maíra Candida – Montevideo Uruguai

Não fui nas praias de Montevidéu, e um uruguaio me recomendou não ir. Deixei para me banhar em outras cidades da costa, que serão nosso destino.

Punta Del Este

Em PUNTA DEL ESTE fui contemplada com bons dias de sol e praia, fiquei no Hostel F&F que super recomendo. Bom preço (creio ser o mais barato da região, que, em geral é bem cara), piscina e o principal, cozinha equipada para fazer suas próprias refeições. A entrada de bebida alcoólicas de fora, é a única proibição, porque eles possuem bar próprio, o que é muito comum em hostel.

Em primeiro lugar, Punta del Este não é uma cidade muito grande, basicamente, os atrativos turísticos são a praia mansa, a praia brava, o centro comercial com cassinos e casas de festas, e a atração mais famosa que é a Casa Pueblo. Vou falar um pouquinho sobre esses pontos turísticos e minha experiência nessa cidade.

http://www.clubhotelcasapueblo.com/

Casa Pueblo – Punta del Este

Sobre a Casa Pueblo: Já foi a residência do grande artista, pintor e escutor Uruguai Carlos Paéz Vilaró e, inclusive frequentada por artistas brasileiros como Vinicius de Morais. Hoje parte é um Museu e parte é um hotel, sendo assim é um dos lugares para conhecer no Uruguai.

Foto arquivo pessoal de Maíra Candido - Casa Pueblo em Punta del Este - lugares para conhecer no Uruguai
Foto arquivo pessoal de Maíra Candido – Casa Pueblo em Punta del Este

É imperdível esse passeio, realmente é encantador. Para informações detalhadas:

https://www.puntadeleste.com/es/informacion/punta_del_este/paseos/casapueblo

Foto de Maíra Candido - Punta del Este - lugares para conhecer no Uruguai
Foto arquivo pessoal de Maíra Candido – Punta del Este

Como chegar a partir do centro da cidade de Punta del Este: É possível alugar carro, ir de ônibus ou a terceira opção que foi a que fiz, ir de bicicleta. São 13 km da cidade, fizemos em cerca de 1h cada trecho. Uruguai é muito plano, então é um percurso quase reto, com poucas subidas e descidas, diria que só há dois pontos críticos em todo os percursos.

As bicicletas, estão disponíveis para locação no centro da cidade. Se você é cliente do Banco Itaú tem direito a 3 horas de uso grátis, se for de outros bancos é apenas 1 hora, basta apresentar o cartão de crédito e preencher uma ficha. Não é como as bicicletas do Itaú que estamos acostumados a liberar com aplicativo, é mais uma banca com alguns funcionários que disponibilizam as bicicletas.

Praias em Punta del Este

Praia Brava ou Praia Mansa? O nome fala por si, uma com ondas fortes e outra calma, quase sem ondas, simples assim! São apenas duas praias em Punta del Este. A primeira costuma ter mais jovens e surfistas, pessoas praticando esportes na areia e a segunda me pareceu serem mais frequentadas por família e crianças. Imagino que pela segurança do mar ser mais tranquilo.  

Punta del Este recebe muitos estrangeiros, conheci gente de muitas partes do mundo viajando e mochilando pela América Latina. Fiquei 4 dias em Punta del Este e avalio como tempo suficiente para conhecer a cidade, se divertir, ir à praia e sair pela noite em boliches. Particularmente, não me interessam os cassinos, mas para quem goste esta também é uma opção na cidade. 

Baladas em Punta del Este

Sobre os boliches em Punta del Este, creio que é importante contextualizar essa balada, não é meu tipo de diversão preferido mas decidi conhecer, principalmente, porque estava acompanhada com outras viajantes.  São baladas caras, brancas e hétero, e que os funcionários passam horas antes nos hotéis e hostels distribuindo cortesia e vale drinks para as mulheres (aff). Mas o ambiente é bem dançante, tocam muito reggaeton, músicas bem animadas. Na primeira noite que fui, me diverti, dançamos muito e amanhecemos na praia vendo o nascer do sol. Na segunda noite, já não foi tão interessante, ao menos para mim. Para mim é o tipo de experiencia pra dose única. Em geral, Punta del Este vale a pena conhecer, mas não é um dos meus lugares preferidos no Uruguai, recomendo poucos dias.

PUNTA DEL DIABLO

Foto arquivo pessoal Maíra Candído - Punta del Diablo - lugares para conhecer no Uruguai
Foto arquivo pessoal Maíra Candído – Punta del Diablo – Uruguai

Antes de mais nada, esse lugar é fantástico, muito receptivo e te faz não querer sai de lá mais. Diferente da badalação e dos grandes prédios luxuosos de Punta del Este, Punta del Diablo está mais para uma pequena vila, com ruas de terra e pouca iluminação pública.  Uma espécie de vila de pescadores, super acolhedora. Meu lugar preferido no Uruguai. Praias lindas, povo alegre, sossego, lugar de paz e tranquilidade.  

Além disso, é tão pequena a cidade que são poucos os mercadinhos, há uma quantidade boa de opções de restaurantes e bares, algumas poucas lanchonetes. As praias são extensas e se caminha por algumas poucas horas chega a reserva de Santa Teresa que tá coladinha, e é possível acampar.

Fiquei em um hostel chamado Vente al Diablo, o qual recomendo. Ao mesmo tempo, não é difícil encontrar boas opções de hostel e hotéis na região, e com bons preços. Como é basicamente uma pequena vila, diria que quase todas as localizações estão muito próximas da praia e do pequeno centro comercial que concentra os bares, restaurantes e mercadinhos.

O que esperar de Punta del Diablo

Punta del Diablo tem uma outra vibe, ou seja, é um lugar de muitos artistas, muito artesanatos e diria que tem uma proposta de ambiente mais alternativo e tranquilo. Diferente de Punta del Este, aqui as praias são mais abertas e amplas, excelentes para caminhas, passar o dia e desfrutar da paisagem. 

É uma região que recebe muito argentinos nessa temporada, ao mesmo tempo que também encontra alguns mochileiros que estão percorrendo a América Latina e buscam um lugar pra trabalhar no verão. É um lugar interessante para conhecer pessoas, fazer amizades e ter bons encontros.

Como é uma região próxima à fronteira, é comum que quem tem transporte próprio vá fazer compras na fronteira, inclusive para adquiri produtos brasileiros. Também conheci brasileiros que vinha do Rio Grande do Sul e realizam essa viagem com frequência, me contaram que é preferencial fazer compras antes de entrar no Uruguai, para evitar a conversão e porque as coisas são mais caras no Uruguai.

Dicas de como Gastar pouco

Minha experiência foi de comprar comida nos mercadinho e sempre cozinhar no hostel, do café da manhã, almoço e lanche. Em geral, os preços dos restaurante me pareceram caros, mas esse é uma questão de todo o país, sendo que em algumas regiões como Punta del Este e Montevideo os valores são mais altos, ao mesmo tempo que pode sim encontrar escassas opções mais baratas.

Minha recomendação, se seu objetivo for não gastar muito, sempre cozinhar no hostel, por isso antes de reservar sempre confirmar se possuem cozinha equipada disponível. Eu passei o Natal no hostel com pessoas incríveis que conheci, foi uma excelente experiência, fizemos comidas de várias partes do mundo, onde cada um pode compartilhar um pouco sobre seu país. Sem dúvidas Punda del Diablo é um destino que recomendo muito, assim como, é um dos lugares que mais me encantou e gostaria de poder retornar no futuro. 

Para seguir a viagem e na linha de ugares para conhecer no Uruguai, a minha parada seguinte foi Cabo Polonio. Eu planejei mal meus dias e os deslocamentos, então vai outra dica: sempre verifique a rota de transporte que pretende fazer e o funcionamento dos transportes nessa rota.

O meu caso foi que minha saída do hostel aconteceu no dia 25/12, feriado de Natal e a estação não funciona nessa data. Minha situação era que já não tinha diárias no hostel que sai, ao mesmo tempo que já tinha pago as diárias seguintes. A solução foi ir para estrada e buscar carona, por coincidência encontrei outra brasileira na mesma situação que eu e viajamos juntas.

Sobre carona no Uruguai

Me pareceu super tranquilo, eu já tinha experiencia de pegar carona no Brasil, por isso não tive dificuldades de tomar a decisão. Tive boas experiencias e a cada carona uma boa conversa e historias sobre a região. O elemento que dificultou, foi que a data que estávamos viajando era feriado, então havia pouca gente circulando, o que fez com que nossa viagem durasse mais tempo. Próxima parada Cabo Polonio.

CABO POLONIO

Maíra Candido - Entrada do Parque Nacional de Cabo Polonio - 6 lugares para conhecer no Uruguai
Maíra Candido Entrada do Parque Nacional de Cabo Polonio

          Antes de tudo, este é o Parque Nacional Cabo Polonio, uma extensa área de paisagens belíssimas, com praias e dunas lindas. É um Parque Nacional, logo é uma área protegida, o que impede que possa ser acessada por carro. Para acesso ao parque é necessário pagar entradas, que inclui o transporte por um caminhão adaptado para deslocar nas dunas até a região da vila, onde se encontram os hosteis, restaurantes, mercadinhos e poucas casas na região. Então, para informações detalhadas:

https://www.portaldelcabo.com.uy/es/cabo-polonio

Essa é uma pequena vila onde todos os caminhos são de terra ou areia, não há carros e não há iluminação pública e a energia é produzida por geradores próprios de cada estabelecimento. Ao mesmo tempo que existem limitações, é possível conseguir energia para o básico como carregar o celular. A ausência de iluminação publica e poucas luzes na região como um todo possibilitam uma visão maravilhosa do céu.

Por suas praias amplas e com muitas dunas, tem-se a possibilidade de fazer boas caminhadas e desfrutar do mar. E o mais interessante desse parque são seus moradores ilustres, a colônia permanente de lobos marinhos que facilmente pode ser vista nas rochas próximas ao farol. Em outras palavras, são centenas de lobos marinhos o que torna a experiência única de poder se aproximar desses belíssimos animais.

Cabo Polonio é um belo lugar, um Parque Nacional com moradores muito especiais, onde é possível desfrutar muito da instancia e relaxar com toda a vibe alternativa da vila. Contudo, eu, particularmente, recomendo 2 dias para esse lugar, isso se você estiver realizando uma viagem de percorrer o litoral como foi o meu caso. Se você gosta de um ritmo mais lento e quer conhecer com calma e curtir o lugar, poderia desfrutar mais dias.

COLONIA DEL SACRAMENTO

Seguimos viagem a Colonia del Sacramento. Para este percurso, como tive a experiência anterior de pegar carona até Cabo Polonio resolvi tentar também para esse outro trecho, agora em uma data com a estrada mais movimentada. Esse trajeto é mais largo, contudo, é uma estrada de maior fluxo, já em direção a Montevideo, a capital.

          Por fim, chegando a Montevideo, tomei o ônibus para Colonia del Sacramento, onde cheguei já pela noite.

          Colonia del Sacramento foi minha despedida do Uruguai, ou seja, aqui tomei o barco para ir para Buenos Aires. Passei apenas um dia e uma noite na cidade, e o pouco que conheci foi caminhando pela região histórica, que é bem bonita e localizada junto a orla do mar.

          As lindas ruas e edificações explicam porque a região do antigo centro histórico foi declarado Patrimonio de la Humanidad, em 1995, pela UNESCO. É de uma arquitetura única, com diversas influencias. Com suas ruas e casas de pedras, misturados as arvores e flores o contraste é exuberante.

          Sem dúvidas é um lugar que merece mais dias, eu, infelizmente fiquei pouquíssimo tempo e recomendo ao menos dois para desfrutar com tranquilidade. Mas nossa viagem segue, rumo a Buenos Aires.  

Fizemos a travessia de barco: https://www.buquebus.com/colonia

LUGARES PARA CONHECER NO URUGUAI DEIXO AQUI O MEU ROTEIRO:

Dessa forma, o meu roteiro foi: Brasil> Montevideo> Punta del Este> Punta del Diablo> Cabo Polonio> Montevideo> Colonia del Sacramento> Buenos Aires

DICA: Como fui de avião tive que começar por Montevidéu, mas acredito que se tiver a oportunidade de ir de carro para o Uruguai (alugue no Brasil na fronteira) é melhor! Recomendaria entrar pelo Chuy  e seguir para Punta del Diablo (que merece mais dias que Punta del Este), depois Barra de Valizas, Cabo Polônio, Piriapólis, Punta del Este e, ai sim, Montevidéu. Vale a pena seguir até Colônia de sacramento, mas é um passeio de um dia, na minha opinião. Ir de carro é uma boa opção pra quem não vai seguir viagem para Argentina.

RESUMO DESPESAS:

O Uruguai é um país surpreendentemente CARO! Isso mesmo, CA-RO!

Enfim, gastei ao todo cerca de 1.300 reais, sem contar a passagem aérea, apenas com alimentação, hospedagem e deslocamentos internos no país, por cerca de 12 dias.

Então, o meu maior gasto foi em Cabo Polônio que é consideravelmente mais caro que as demais regiões. Tive que economizar bastante nesse país. Se quiser um pouco mais de conforto, hotel e refeições fora (comer em restaurantes e não estar cozinhando sempre), recomendo levar entorno de 2mil (para 10 a 12 dias).

Cotação da época (dezembro 2018): 1 real = 8 pesos uruguaios (aproximado) (desatualizado).

Espero que você tenha gostado do roteiro assim como se inspirado para fazer roteiro e conhecer esses lugares no Uruguai.

Maíra Candido - Correspondente BItonga Travel

Maíra Candido –

Santa Teresa RJ por Natasha Francisco @Localiza021

5 Coisas para fazer em Santa Teresa – Rio de Janeiro

Antes de compartilhar 5 Coisas para fazer em Santa Teresa – Rio de Janeiro. Primeiramente gostaria de saber se, ⁣ TU CONHECE SANTA TERESA? Irei compartilhar 5 coisas para fazer em Santa Teresa – Rio de Janeiro.

Em segundo lugar, posso te garantir que não! ⁣Em outras palavras, se você não mora em Santa tu não conhece lá.⁣

É igual o meu bairro, Méier/ Engenho de Dentro, se tu não for de lá tu não vai saber que perto da Escola Rio Grande do Sul, vendia o melhor joelho da vida!

E nem saber que na rua paralela do baixo Méier tem uns boteco legais e ⁣baratos.

Essas coisas só os cria sabe, mas vamos voltar ao assunto principal! ⁣
Hoje eu vou falar da estilosa, boêmia e requintada SANTA TERESA!

SE LIGA E JÁ SALVA ESSA LISTA O QUE FAZER EM SANTA TERESA

COMER BOLINHO DE ABÓBORA COM CAMARÃO NO BAR DO MINEIRO!⁣⁣

Bar do Mineiro - Santa Teresa RJ - foto do arquivo pessoal de Natasha Francisco @localiza021
Bar do Mineiro – Santa Teresa RJ – foto do arquivo pessoal de Natasha Francisco @localiza021

Bar do Mineiro, é aquele restaurante tradicional, já que Santa mistura o moderno com o antigo e esse relacionamento funciona muito bem! ⁣⁣Tá por santa e quer comer um pastel, bolinhos, uma feijoada? MINEIROO! ⁣

⁣Rua: Paschoal Carlos Magno, 99 – Santa Teresa.⁣

⁣⁣CURTIR UM SOM NO FAVELA HYPE

⁣⁣Sabe aqueles lugares diferentões,⁣⁣ com uma puta vibe? É o Favela Hype. ⁣⁣
Aqui você compra roupa, toma umas bebidas bonitas ( dose dupla de gin quinta, sexta e sábado das 19h às 20h30 heinnnn), curte um som e dá aquele rolé em santa bem moderninho 🤙🏾.
Rua Paschoal Carlos Magno, 103a – Santa Teresa.

  • ⁣⁣TIRAR FOTO NAS PAREDES COLORIDAS
Paredes por SAnta Teresa RJ - Foto arquivo pessoal de Natasha Francisco @localiza021
Paredes de SAnta Teresa RJ – Foto arquivo pessoal de Natasha Francisco @localiza021

Se tem um lugar que em cada esquina serve de cenário pra foto, esse lugar é Santa! Tá com seu insta xoxado, sem movimentação? Corre pra Santa pra tirar umas fotoca!

COMPRAR MACACÃO, VESTIDOS, BLUSAS NA BAOBÁ BRASIL

Loja Baobá Santa Teresa RJ - foto arquivo pessoal de Natasha Francisco @localiza021
Loja Baobá Santa Teresa RJ – foto arquivo pessoal de Natasha Francisco @localiza021

Se você, assim como eu é apaixonade em estampas afro, você precisa conhecer essa Loja.
Pertinho do Bar do Mineiro, vale muito a pena conferir as coleções disponíveis.⁣⁣
É uma estampa mais bonita que a outra.
⁣Rua Paschoal Carlos Magno, 92 – Santa Teresa.
⁣⁣

CONHECER A KOMBI DO SCOOBY DOO!

Kombi Scooby Doo - Santa Teresa RJ - Natasha Francisco @localiza021
Kombi Scooby Doo – RJ – Natasha Francisco @localiza021

Finalmente, esse aqui é o plus de Santa e é uma Kombi iradaaaa, toda inspirada na The Mystery Machine, do SCOOBY DOO.
A nostalgia rola solta mas ó, esse aqui eu não vou dizer onde fica, pra saber onde ela tá estacionada eu deixo pra Karina Procópio @viajareomotivo revelar o segredo.

E aí, já conhece Santa?

Por fim, convido vocês para me conhecer melhor assim como ler minhas dicas de lugares para ir.

Natasha Francisco Localiza021

Natasha Francisco

Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!

Esse texto foi escrito por Natasha Francisco.

Rota dos Quilombos - MG - foto arquivo pessoal de Belisa Andrade

Vamos falar de Afroturismo? A Rota dos Quilombos – MG

Antes de tudo, não foi por acaso que eu, Belisa Andrade encontrei a Rota dos Quilombos. Há algum tempo busco me reconhecer nas raízes que me formam. Por isso voltar ao quilombo é minha forma física de demonstrar gratidão pela liberdade e saciar a ansiedade de me conectar com a tradição.

Ao entrar em contato pelo e-mail após ver o vídeo da Folha de São Paulo no YouTube e encontrar a página no Facebook. Nesse sentido, plantei aquela sementinha pro universo me ajudar a regar, e não é que deu flor?

Esperava encontrar uma paisagem bonita, o sol se pondo já no meio da serra, vermelho pra não destoar da paleta de cores que essa parte do Vale do Jequitinhonha assume na época de seca. Foi uma bela de uma surpresa de boas-vindas, acima de qualquer expectativa. Aguçou ainda mais minha vontade de chegar logo para me encontrar com partes da minha ancestralidade que eu já sabia que não ia conseguir acessar fora dali.

Um pouquinho mais dos caminhos e cores do Macuco e do nossa mata de transição entre cerrado e caatinga - foto arquivo pessoal de Belisa Andrade
Um pouquinho mais dos caminhos e cores do Macuco e do nossa mata de transição entre cerrado e caatinga MG- foto arquivo pessoal de Belisa Andrade

As comunidades Quilombolas na Rota dos Quilombos

Dá pra sentir o carinho enorme das pessoas desde o primeiro oi. Se em cidade grande o cumprimento mais carinhoso é jogar dois beijinhos pro ar. Em quilombo tem olhos brilhando e abraço apertado a moda da roça: tem que encostar coração com coração. E aí parece que alguma coisa já se conecta e faz a timidez dos dois lados ir desaparecendo e a conversa flui.

No meio dos assuntos, a sede de mostrar o quanto é bom viver ali, sem romantizar as dificuldades. As comunidades são de difícil acesso e o descaso do poder público é bem claro na falta de pavimentação de várias vias, inclusive estradas federais, e nos problemas recorrentes de abastecimento de água, não esquecendo de como o agronegócio tem sido nocivo para a manutenção dos biomas do cerrado, mata de transição e caatinga.

Além disso, boa parte dos quilombolas passa longo período do ano trabalhando nas plantações no sul de Minas e em São Paulo, o que é a principal causa da dificuldade de se manter a cultura viva.

Poucas vezes na vida vi e ouvi tanta realidade e eloqüência em cada fala. Os livros dizem que aqui é o Vale da Miséria, mas só é se você tiver uma idéia muito restrita do que é riqueza. O que eu vi foi senso de coletividade funcionando e valores muito acima do dinheiro. As trocas vão além dos olhares.

A essência das comunidades

Cada comunidade é especial por sua própria essência. Na sabedoria de mato a gente ganha em cada passo das caminhadas ecológicas, os pontos nas colchas e bolsas artesanais em alguns quilômetros se transformam em diferentes trançados em palha e couro. E “logo ali” ainda dá pra ver artesanato em argila e tambores feitos apenas de madeira já deitada. Tem piquenique em praia de rio, tem cheiro e sabor de feira livre e muitas festas, tudo isso envolto em uma teia de histórias e numa relação de pertencimento que só mesmo a força desse território explica.

Rota dos Quilombos - foto arquivo pessoal de Belisa Andrade
Rota dos Quilombos – Associação de artesanato em Coqueiro Campo -foto arquivo pessoal de Belisa Andrade

As lembranças…

Acima de tudo o que fica gravado nas lembranças é o sabor da simplicidade em cada receptivo familiar, em cada café-da-manhã com quitanda, em cada almoço e jantar, claro, os quilos a mais depois da Expedição mostram quanto carinho cada prato carrega. A comida é rebuscadamente simples. O gosto de casa do arroz com feijão, a couve cortada tão fininha que quase se perde no meio da salada, mamão verde refogado com bastante urucum, aquele cuidado todo com o feijão-andu, muita farinha e pimenta queimando do vermelho até o amarelo. E tudo isso só dentro do mundo vegetariano, porque também tem galinha caipira pra quem quiser algo mais carnívoro.

  • Uma vista dos caminhos da comunidade quilombola de Macuco
  • Quitanda entrando no forno!

Já com saudades, a musicalidade do sotaque é a última sensação que não vai me deixar. É mineiro sim, uai, mas talvez os tambores do congado marquem ritmos para além das festanças.

Por fim, a Rota dos Quilombos acontece no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, passa por comunidades quilombolas nas cidades de Berilo, Chapada do Norte e Minas Novas.

Que tal conhecer o Afroturismo da Rota dos Quilombos?

Contato: Redetur – Rede de Apoio Integrado ao Turismo de Base Comunitária da Rota dos Quilombos

E-mail: turismoquilombolamg@gmail.com

Instagram: @rotadosquilombos

App de relacionamento - Crônica Estória secreta de amor de uma viajante preta

App de relacionamento! Estória secreta de amor de uma viajante preta

App de relacionamento, sabe aquela mina preta viajante, encontrei ela no aplicativo, dei Match, será que rola?

Primeiramente, saiba que você está diante de estórias secretas de amor de uma viajante preta, por isso mantenha o segredo. Qualquer semelhança é uma mera coincidência, quer dizer talvez seja a reprodução da história da mesma amiga que temos em comum que resolvi compartilhar de forma anônima…

Da era do Bate Papo Uol

Oi gata, quer tc?

De onde vc é?

Como você é?

Tem cam?

Pretinha dengosa: sai da sala…

Quem sobreviveu ao Bate Papo Uol, Terra e Bol, sabe muito bem do que eu estou falando… Os atuais aplicativos de relacionamento (Tinder, Happen, Bumble, Badoo…) são fichinhas para tudo o que a geração dos anos 80 viveu nesse planeta chamado Terra.

Ela desejou muito conhecer alguém que morava perto, meter um romance e por esse motivo entrava nos bate papo da cidade e pela idade, mas não encontrou ninguém.

Afinal de contas, ela era preta e naquela época e hoje, ela não era o padrão de beleza desejado virtualmente pelos:  Moreno do Surf, Moreno.22, Moreno da Z.O…

App relacionamento e a viajante preta

Ela não é confiável, uma mulher preta viajante? – “Ela só quer curtir a vida.”

Que mal há nisso? Ela ia te convidar para poder encarar uma viagem à dois e mergulhar em um romance sem pensar em um futuro distante de eu você 2 filhos e um cachorro?

Muito além do app de relacionamento, a preta viajante quer apenas conhecer alguém, sentir o sabor do beijo, ter alguém que não sai da cabeça. Entenda que quando você diz que mora longe ela não está pedindo para ir morar na sua casa, podem se encontrar no meio do caminho.

Lembre-se ela já foi pra ROMA e você acha mesmo que ir pra Zona Oeste, Lesta da cidade é um bicho de 7 cabeças?

Poxa, você não  ajuda, e ela pediu para que eu deixasse o seguinte recado. Lembre-se que é à partir de um LANCE que tudo vira um ROMANCE, permita ela mostrar o mundo dela, dê a oportunidade dela ser quem é, afinal de contas tudo precisa de um Match.

Escrito por Rebecca Aletheia

Karina Procópio (Viajar é o Motivo)

Viajar é ir e qualquer lugar pode render momentos incríveis!

Por que você viaja? Já se perguntou isso? Viajar é ir. Por muito tempo me questionei se era correto o que eu pensava, pesquisei, ouvi outras viajantes e tive a certeza:

No dicionário- O mesmo que caminhar, movimentar. Sair de um lugar pro outro.

Na minha alma- Ir! Pode ser por 1 ano ou 3 dias. Pro outro lado do mundo ou pro bairro vizinho.

Vi uma reportagem que dizia que pós pandemia do COVID- 19, nada seria igual, assim como em todos os setores, isso incluía o turismo e as viagens… não sei dizer se ouvir isso foi bom ou ruim, só sei que foi preciso!

Sempre falo sobre como viagens me transformam, me inspiram, mas preciso falar também que não existe mágica! Uma viagem não é um remédio que pode ser usado como solução de todas as dores, porque algumas dores não se curam ao pegar um avião. E aí, o que poderia ser uma experiência renovadora vira auto cobrança e decepção, porque afinal, problemas não tiram férias e sua vida não é (e não precisa ser) igual à da blogueira famosa.

Então que a gente viaje também pra dentro de nós! Que todas as mudanças que estão por vir sirvam para mudar também nossa maneira de encarar a vida e por que não encarar uma viagem?

Viajo porque acredito que qualquer lugar pode render momentos incríveis. Me permito viajar em cada porta bonita que vejo, a cada fim de tarde que deixa o céu laranja. Viajo com rumo, com propósito, mas aberta ao inesperado… aos perrengues, às mudanças de planos, tempo e humor.

Sendo assim…

Se viajar é ir, que a gente vá! E encontre o que nos inspira e o que nos dá vontade de arrumar as malas e partir, que respeite o destino que visitar e tudo mais que encontrar pelo caminho. Seja em um ano sabático, em um bate volta de fim de semana, seja em um lugar dos sonhos ou em um passeio pela nossa cidade.

Que nossa jornada seja incrível!

Eu já falei de mim, agora me diz, POR QUE VOCÊ VIAJA?

Karina Procópio

Karina Procópio – Administradora de empresas frustrada que encontrou nas viagens o motivo para seguir em frente. Acredita que qualquer lugar pode render momentos incríveis e quer mostrar pra todes as viagens reais, que conectam e que são possíveis. Apaixonada pela natureza, por encontros e pelas surpresas da vida.

Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval - Pará

Festa negra na Amazônia? Conheça o Marambiré do Quilombo do Pacoval

Joice Vasconcelos irá contar um pouco sobre a festa do Marambiré do Quilombo do Pacoval – Pará, uma festa negra na Amazônia.

“As festas de Santos são eventos muito comuns e tradicionais em comunidades indígenas e quilombolas da Amazônia. Através dessas festas é possível identificar e vivenciar de perto a influência da cultura africana, indígena e portuguesa nesses territórios tradicionais. Festas como essas são repletas de valores ancestrais, sincretismos e rituais que dizem muito sobre a identidade da região e, principalmente, dessas comunidades que manifestam sua ancestralidade por meio da cultura”

Todos os anos no quilombo do Pacoval, localizado no município de Alenquer, Oeste do Pará, interior da Amazônia, acontece a apresentação da Dança do Marambiré, uma tradição africana que simboliza a identidade e resistência da comunidade, pois a tradição remete a ancestralidade desse povo e as conquistas que eles obtiveram com o Marambiré, como por exemplo, a titulação do território.

Bem, antes de mais nada, vamos entender o que é o Marambiré!

O Marambiré é uma tradição religiosa e sagrada de origem africana, considerado uma festa negra de um ritual africano mais autêntico do interior da Amazônia, uma vez que essa tradição deixada pelos antepassados do quilombo do Pacoval reconta a saga de luta por liberdade dos africanos escravizados na Amazônia. A dança segundo a memória dos mais velhos, era uma forma de agradecer o sucesso obtido com as fugas das fazendas de engenho, por isso é possível encontrar no ritual cânticos que expressem acolhimento, agradecimento e despedida.

Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval – Pará (Foto arquivo pessoal de Joice Vasconcelos)

Para mais, o Marambiré representa a formação de um reinado africano na figura de seus principais personagens, o Rei e a Rainha de Congo. Além desses, tem-se as Rainhas Auxiliares, os Valsares que representam os Vassalos do Rei, um violonista e o um caixeiro, que acompanham o ritmo marcado dos pandeiros tocados pelos valsares. Ao total são 36 componentes que fazem parte do Marambiré que é apresentado em datas específicas no quilombo do Pacoval, dia 6 e 20 de janeiro.

Segundo manda a tradição, o Marambiré é apresentado todos os anos na comunidade nos dias 6 de janeiro, dia de São Benedito, padroeiro do Marambiré, pois é o santo que atende e realiza as promessas feitas pelos quilombolas do Pacoval que sempre tiveram muita fé no santo, uma vez que São Benedito é tido pela comunidade negra católica como o santo dos pretos. Além desse dia, o Marambiré também é apresentado na festa de São Sebastião, 20 de janeiro, dia em que o ciclo de apresentações do Marambiré se encerra com o ritual do Mar-a-baixo, ritual onde os dançantes do Marambiré vão para beira do rio, sobem em um barco e fazem o percurso de subir e descer o rio dançando e cantando, pois esse trajeto foi feito pelos seus antepassados que na busca por liberdade em encontrar um lugar seguro para se viver, muitas vezes se perdiam pelo caminho e subiam e desciam o rio.

Todos os rituais realizados na dança do Marambiré são lindos, emocionantes e cheios de simbolismo e significados. Presenciar essa tradição é uma experiência única, algo difícil de se traduzir pois vivenciar o Marambiré é vivenciar um mar de sentimentos e emoções, principalmente para quem é negro (a) e tem suas raízes em África.

Em 2020, em virtude da minha pesquisa de TCC que corresponde em investigar a contribuição das mulheres do Pacoval para preservação identitária do quilombo através do Marambiré, tive o privilégio de presenciar esse momento especial e compartilho com vocês um pouco desse momento único.

A comunidade do Pacoval, no dia 6 de janeiro de 2020, realizou o II Festival do Marambiré, um evento cultural, festa de cultura negra, que traz não só a apresentação do Marambiré, mas também outras manifestações culturais do quilombo na Amazônia. Pela parte da manhã, o Marambiré foi apresentado seguindo seu ritual de origem, começando dentro da igreja, depois saindo pelas ruas da comunidade e entrando nas casas das pessoas que estiverem com suas portas abertas para receber o Marambiré. Depois de entrar em algumas casas e dançar, os dançantes do Marambiré sempre vão até as casas dos promesseiros, as pessoas que fizeram promessas a São Benedito e oferecem um almoço ao grupo com objetivo de agradecer a graça alcançada.

Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval - Pará
Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval – Pará (Foto arquivo pessoal de Joice Vasconcelos)

Depois de visitar todas as casas dos promesseiros, o Marambiré retorna para o barracão (sede) da comunidade onde será servido um almoço comunitário aos comunitários e visitantes presentes, que acompanharam e participaram desse momento de alegria. Pela parte da tarde o Festival continua sua programação, trazendo as apresentações das demais manifestações culturais da comunidade, que concorrem a premiações. Esse dia foi lindo, especial, cheio de emoções e muita alegria, pois os quilombolas do Pacoval carregam consigo muito felicidade, energia positiva e sorriso no rosto.

Já na festa de São Sebastião, no dia 20 de janeiro, o Marambiré é dançado durante todo o dia para festejar o santinho e celebrar a vida, a liberdade e resistência dos quilombolas que ali vivem. Nesse dia o Marambiré também sai pelas ruas da comunidade, entra nas casas das pessoas para dançar e cantar, mas não há promesseiros, pois, o dia pagações de promessas é na Festa de São Benedito, o santo padroeiro da tradição. Porém, o almoço comunitário é ofertado aos comunitários e ao cordão do Marambiré, que celebram com festa e muita alegria mais um ano de apresentação da tradição.

Para os quilombolas do Pacoval, o Marambiré vai além de uma manifestação cultural, o Marambiré é sinônimo de identidade, resistência e conquistas, pois, por intermédio do Marambiré, a comunidade do Pacoval conquistou a titulação do seu território em 1996, se tornando o segundo quilombo a ser titulado no Brasil depois do território de Boa Vista, em Oriximiná, também no Pará. Ademais, por sua relevância na cultura paraense e amazônica, o Marambiré foi considerado em 19 de março de 2008, Patrimônio Cultural e Artístico do Pará, sendo uma expressão cultural e artística do município de Alenquer, de acordo com a Lei nº 7.113.

Festa negra na Amazônia -O Marambiré do Quilombo do Pacoval – Pará (Foto arquivo pessoal de Joice Vasconcelos)

Destaco que conhecer o quilombo do Pacoval e vivenciar essa experiência com os comunitários muito me mostrou como é o “viver em comunidade” através dos detalhes e dos valores que a comunidade carrega. Todos no quilombo são muito atenciosos, receptivos, gentis e alegres, com uma alegria que contagia. Também não posso deixar de relatar que presenciar o Marambiré foi muito importante no meu processo de conhecimento sobre a minha identidade enquanto quilombola, pois vivenciar essa tradição me fez sentir em muitos momentos no próprio continente africano mesmo nunca ter conhecido o lugar, mas como os quilombos são a própria África fora do continente, já que são nesses territórios de resistência que estão os frutos de África, vivencia um pouco dos saberes, conhecimentos, costumes e tradições que remetem ao continente.

Não poder participar do Marambiré esse ano é triste, pois assim como os quilombolas do Pacoval passei a respeitar muito a tradição e colocá-la na minha lista de prioridades, uma vez que o sentimento de vínculo e união com a comunidade foi selado e a vontade de contribuir com a perpetuação da tradição também, pois é responsabilidade de pesquisador(a) trazer retornos positivos ao seu público. Espero que esse momento de pandemia possa passar para que possamos novamente dançar, cantar e festejar muitos Marambiré.

Deixo como referência o artigo que eu, minhas professoras e colega construímos nas primeiras pesquisas sobre o Marambiré do Quilombo do Pacoval, no âmbito do Projeto FORMAZ – Formação Socioeconômica da Amazônia, da Universidade Federal do Oeste do Pará.

LEÃO, Andréa Simone Rente; SOUSA, Girlian Silva; QUARESMA, Edilmar Santana; OLIVEIRA, Joice Eliane Vasconcelos de. Marambiré como Patrimônio Cultural e Instrumento de Resistência do Quilombo do Pacoval/Pará.RELACult, Paraná, v. 05, ed. especial, nº 3, mai., 2019. Disponível em: http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/1517/989.

Espero que tenha gostado e que possa se permitir vivenciar o Marambiré – A Festa Negra na Amazônia do Quilombo do Pavocal Pará.

Joice Vasconcelos

Joice Vasconcelos é cria da Amazônia, nascida e criada no pirão de farinha e banho de rio na pérola do Tapajós – Santarém/PA. É acadêmica quilombola do curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional, na Univerdade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Apaixonada por ouvir e contar e histórias e pelos estudos sobre território e territorialidades, Joice é pesquisadora daquelas desbravadoras e atualmente segue pesquisando sobre resistência negra na Amazônia, Quilombo do Pacoval, Marambiré e Mulheres quilombolas da Amazônia.

Juh Oliveira na Colômbia

6 lugares para conhecer pela Colômbia – Viajando sozinha

Olá! Antes de mais nada, meu nome é Juliana Oliveira e esse é meu primeiro texto como correspondente Bitonga Travel e vou compartilhar dicas de 6 lugares para conhecer na Colômbia viajando sozinha, através da minha experiência.

Tenho 33 anos e sou estudante de turismo, além de já ser guia de turismo. Sou formada em arquitetura e urbanismo, mas abandonei a profissão em 2016.

Juliana Oliveira Bitonga Travel Viajando pela Colombia
Juliana Oliveira Viajando pela Colombia

Como cheguei até lá


Em 2019 tive a oportunidade de fazer um semestre de intercâmbio na Colômbia. Fui selecionada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), assim como beneficiada com uma bolsa para estudar na Universidad Industrial de Santander. Eu estava muito empolgada, apesar de com um pouco de medo.


Além disso, quando abriu o edital pro intercâmbio eram dois países: México e Colômbia. Pesquisei bastante sobre os 2 e me decidi pela Colômbia por conta da distância, do custo e da segurança. Sim, é isso mesmo que você leu: segurança. Apesar de todo estigma e imagem negativa, a guerra com as Farcs terminou em 2016 e isso abriu as portas para o turismo.

Apesar do destino mais conhecido ser Cartagena, o país tem lugares incríveis a serem descobertos. Basta dizer que ele foi eleito um dos principais destinos turísticos da América do Sul pelo World Travel Awards, que é considerado o Oscar do mundo do turismo, em 2018, sendo assim deixarei a dica de 6 lugares para conhecer na Colômbia.

Por onde comecei

Minha viagem começou primeiramente pela capital Bogotá, que é uma cidade grande bem estilo São Paulo. Muitas opções de passeios culturais e naturais também, já que a cidade está bem no meio da Cordilheira dos Andes. Meu destino final era a cidadezinha de Socorro, no departamento de Santander, bem no interior da Colômbia. Um contraste enorme .

Aliás, a Colômbia é um país de contrastes paisagísticos. Você tem praia e sol do Caribe e do Pacífico, a cordilheira dos Andes que divide o país ao meio, montanhas com mais de 4.000m de altitude onde você pode se aventurar e ver neve, cidadezinhas históricas preservadas da época colonial espanhola, Amazônia colombiana e uma gastronomia muito rica.


6 Cidades para conhecer na Colômbia

Como resultado do intercâmbio, tive a oportunidade conhecer alguns lugares nos 4 meses que passei lá e ainda faltou muito lugar para conhecer. Sobre viajar sozinha por lá foi bem tranquilo. As distâncias às vezes são longas por conta do relevo que tornam as pistas cheias de curvas e muito sobe e desce.

Os ônibus são bem confortáveis, tem tomada, wifi, achei bem melhores do que os que já viajei aqui no Brasil. E o melhor: as passagens costumam ser bem em conta. Às vezes várias empresas fazem o mesmo trajeto e o preço entre elas varia muito pouco.

  1. Bogotá – dpto. Cundinamarca
Juliana Oliveira Bogotá - Colômbia o que fazer
Juliana Oliveira Bogotá – Colômbia

A capital que apesar de caótica e com um trânsito que não deixaria Rio e nem Sampa com inveja, oferece muitas atrações culturais. É fácil se locomover pela cidade. A parte histórica é a região da La Candelária, onde estão os principais museus como o Museo del Oro, Museo Bottero, Plaza Simon Bolívar e Centro Cultural Gabriel Garcia Marques.

Dessa forma, super indico fazer o tour do grafitte, que conta a história de como a arte marginal e proibida passou a ser valorizada e fazer parte dos roteiros da cidade. É um desenho mais lindo que o outro. E por último, se quiser ter uma vista panorâmica da city, é só subir de trenzinho ou teleférico o Cerro Monserrate.

2. Buacaramanga – depto. Santander

 Juh Oliveira de Bucaramanga - departamento de Santander Colômbia o que fazer
Foto do arquivo pessoal de Juh Oliveira de Bucaramanga


A capital do departamento de Santander está a 10h de viagem de Bogotá. É a terceira cidade universitária do país ficando atrás de Manizales e Medellín, contando com mais de 20 universidades entre públicas e privadas.

É conhecida como a cidade dos parques pela quantidade de áreas verdes em sua zona urbana. Uma das opções de passeio por lá é fazer um walking tour pra conhecer a história da cidade que foi fundada em 1622. Outro lugar incrível a ser visitado é o Parque del Agua, que é a sede do Acueducto Metropolitano e que utilizou a estrutura dos antigos tanques que abasteciam a cidade para criar uma espécie de jardim aquático.

3. Socorro – depto Santander

Juh Oliveira El Socorro - departamento Santander Colômbia lugares para conhecer Colômbia
Juh Oliveira El Socorro – departamento Santander Colômbia


Apesar de não ser muito turística, porém é um lugar muito acolhedor e cheio de história. Foi minha casa durante o intercâmbio. Está a 6h de viagem de Bogotá. O pueblo foi fundado em 1683 e, ao passo que, é considerado o berço da independência colombiana, devido a diversos fatos históricos ocorridos por lá.

O cartão postal é a basílica de Nuestra Señora del Socorro. Suas ladeiras e ruas de pedra lembram um pouco nossa Ouro Preto. Por fim, o destaque fica por conta da estátua de Antonia Santos no parque principal em frente a igreja. Ela juntamente com Manuela Beltrán são personagens que participaram diretamente no processo de independência do país.

4. Barichara – depto Santander

Juh Oliveira em Barichara - Colômbia
Juh Oliveira em Barichara – Colômbia


Dos lugares para conhecer na Colômbia, gostaria e falar desse pueblo que fica a meia hora de Socorro é bem mais turístico. Percebe-se isso logo que se chega a praça principal e o que mais se vê são gringos e guias oferecendo passeios pela cidade. Suas ruas e arquiteturas são o charme principal. Além disse um dos grandes atrativos é o Salto del Mico, um mirante com uma vista incrível da cadeia montanhosa da serrania dos Yariguies.

5. Villa de Leyva – depto Boyacá

Villa de Leyva - Foto do arquivo pessoal de Juh Oliveira lugares para conhecer Colômbia
Villa de Leyva – Foto do arquivo pessoal de Juh Oliveira


Ao mesmo tempo, outra cidade patrimônio histórico fica no departamento vizinho de Boyacá. Também tem forte apelo para o turismo internacional. Diferente de Barichara, as temperaturas aqui caem devido a altitude, a cidade está 2.149m acima do nível do mar.

De antemão, aqui fica uma das maiores praças da América Latina. Os principais atrativos aqui são a Casa Museo Nariño, o Museo El Fossil com fósseis encontrados na região, Pozos Azules e Laguna de Iguaque.

6. San Basílio de Palenque – depto Bolívar

Juh Oliveira em Palenque - lugares afrorturismo para conhecer Colômbia
Juh Oliveira em Palenque Colômbia


Por fim e não menos importante, indico Palenque fica a 1h de Cartagena. Considerada a primeira comunidade de negros livres das Américas, patrimônio imaterial cultural da humanidade. Benkos Biohó, escravizado que se revoltou com as condições com que eram tratados pela coroa espanhola, fugiu e fundou a comunidade no séc. XVI.

Daqui são originárias as palenqueras, as coloridas vendedoras de doces que ficam no centro de Cartagena. Palenque é protagonista não só de sua própria história, como também de seu turismo. Ali são os moradores que contam sua história e mostram sua cultura.

Últimas informações…

Antes de mais nada, eu me apaixonei pela Colômbia. Quero voltar um dia para visitar tantos outros lugares maravilhosos que existem por lá. Espero que vocês tenham se sentido animades com esses lugares para conhecer na Colômbia e incarar essa viagem por esse país incrível.

E por fim, ligue o som e escute os Podcasts falando da Colômbia, disponível em todas as plataformas digitais.

Deixo aqui o meu Instagram @boradescobrir caso tenha alguma dúvida pode me contactar. Assim também, será um prazer poder compartilhar dicas dessa viagem e experiências.

Kwanzaa NIA

Vamos celebrar a Kwanzaa? – DIA 5 NIA – Propósito

Desde já, bem vinda, bem vindo, bem vindes em nossa celebração da Kwanzaa. No quarto dia da Kwanzaa temos como princípio a NIA que significa Propósito.

Kwanzaa é uma celebração da família, comunidade e cultura, é realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana desde 1966.

Caso tenha perdido o texto de ontem, compartilho por aqui, ou seja, confira lá.

kwanzza Ujama

Quinto príncipio da Kwanzaa – Nia Propósito

“Fazer de nossa vocação coletiva a construção e o desenvolvimento de nossa comunidade, a fim de restaurar nosso povo à sua grandeza tradicional”.

Saiba que todas as pessoas deste ao mundo tem um propósito, somos mensageiros.


No exercício de hoje vamos pensar além, pergunte em voz alta, qual o meu propósito, gosto muito do vídeo da doméstica que diz amar o que faz e ela faz com tanto amor que tudo se transforma.

Talvez você esteja cansado assumindo problemas que não são seus, sonhos interrompidos, porém lembre-se: SONHOS NUNCA MORTOS! É o tempo de reerguer, de olhar para si e dizer: EU SOU UM PROPÓSITO! Não desista de você…

Caiu, levante, não deu certo volte ao início, errou, corrija, nunca foi fácil e não podemos massager, mas saiba que quem nasceu pra ser vencer não pode recuar.

Exercício e reflexão do dia

Uma vida com propósitos requer pessoas que pensem aqui agora e no futuro, onde e como você se vê em 5 anos?

Como e onde você se vê daqui a 10 anos? Em tempos pandêmicos “aprendemos” a viver o presente, mas vou dizer à você que nós pretas e pretos sempre foi assim, vivendo o presente, não por escolha de vida mais consequências dela. Mas na linha dos demais princípios, olhar para o futuro ter um proposito individual, familiar e coletivo é para visionários.

Mesmo que iremos viver o hoje, mire mais adiante, planejar futuro faz parte do plano de sucesso, mas lembre-se você não está só e os planejamentos coletivos são necessários. Sendo assim, qual é mesmo o seu plano familiar?

E por fim, para tirar aquele projeto de viagem dos sonhos do papel, esta é a hora, aprenda a fazer planos à longo prazo, assim como investir nisso, uma vida com propósito requer ações e as ações precisam ser como podemos arcar, assim vivem as viajantes, através de planejamento.

Música do dia:

Por fim, saiba que este texto foi escrito por Rebecca Aletheia.

Vamos celebrar a Kwanzaa? – Dia 4 UJAMAA – Economia Colaborativa

Em primeiro lugar, bem-vinda, bem-vindo, bem vindes de volta em nossa celebração da Kwnzaa. No terceiro dia da Kwanzaa temos como princípio a UJAMAA que significa Economia Colaborativa.

Gostaria de agradecer imensamente pela leitura desses textos, foi através da Kujichagulia – autodeterminação que eu tenho escrito sobre os 7 princípios após estudá-los no decorrer do ano.

Antes de mais nada, caso ainda não saiba o que é a Kwanzaa. É uma celebração criada pelo Professor Dr. Maulana Karenga, realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana desde 1966. Sem nenhuma ligação religiosa e muito menos vem como substituição ao Natal.

Kwanzaa oferece um novo diálogo sobre a cultura negra, sobre nossas contribuições positivas para o mundo, e não apenas o estigma negativo da raça

Dr. Adam Clark

No dia anterior da nossa celebração da Kwanzaa, falamos sobre a UJIMA, que é sobre o trabalho coletivo e responsabilidade. Caso não tenha lido, deixo o link para que possa fazer essa leitura.

O quarto princípio da Kwanzaa – UJAMAA – Economia colaborativa

O quarto princípio da Kwanzaa – UJAMAA significa economia cooperativa. É a base do que vimos ser concretizado nas redes sociais com a popularidade do famoso Black Money.

Pronúncia Ujamaa

Como resultado a Ujamaa nos ensina a apoiar uns aos outros e construir negócios que beneficiem toda a comunidade e a ajudem a prosperar.

A ideia por trás dos movimentos Black Money é trocar o dinheiro dentro da comunidade primeiro, ou seja, fornecendo empregos para a nossa comunidade. Ao passo que estaremos aumentando a renda média, trazendo mais oportunidades para mais empreendimentos e expansão de negócios em nossa comunidade.

Quando falamos sobre a UMOJA (unidade) UJIMA (trabalho coletivo e responsabilidade), é também pensar UJAMAA. Se você tentar levantar algo pesado sozinho, será muito mais difícil do que se outras pessoas o ajudassem. Dessa forma, quanto mais trabalharmos juntos para elevar nossa comunidade, mais fortes seremos.

O que há para aqueles de nós que não possuem negócios? Quando as empresas em nossa comunidade estão indo bem, nossa economia prospera, ou seja, quanto mais o nosso dinheiro circular em nossa comunidade, mais famílias ajudamos.

As empresas que estão prosperando e podem oferecer mais produtos e serviços, expandir seu horário e oferecer produtos de melhor qualidade. Os proprietários de empresas podem contratar mais pessoas e pagar mais aos seus funcionários – para que suas famílias possam crescer e prosperar – espalhando a oportunidade de construir riqueza para mais pessoas.

Reflexão e exercício do dia

A primeira coisa a saber é que o seu dinheiro tem muito valor. Você ralou muito por cada centavo, tire a palavra gastei do vocabulário e use a palavra INVESTI. Esse investimento está sendo em primeiro lugar para você e consequentemente para os seus, os nossos.

O segundo exercício e não preciso dizer compre de pessoas pretas, mas irei mais além dos pequenos e médios produtores negros quero que reflita alguns pontos:

A população negra latina, americana, caribenha e africana vive em sua maioria trabalhos autônomos, atuando em projetos sociais, arte, cultura e lazer. Em síntese nossas mentes, nossas obras, nossas artes precisam também serem vistas como valor monetário, não é à toa que investimos em festas e shows caríssimos.

Quantos projetos sociais, artistas independentes você incentivou neste ano além do natal? De todo o seu dinheiro investido, separe dinheiro para investir neste ramo também, nem que seja R$5,00 por mês. Não pense no valor pense que se cada um fizer será um montante e para cada vitória de uma ou um é a vitória da arte e da cultura preta.

A terceira e última reflexão do princípio UJAMAA, não existe nada de graça nesta vida. A onda de recebidos do dia, me dá um brinde, pode fazer de graça? Não é correto para com os nossos. Acredite no universo da troca, o dinheiro existe para isso, mas se não há dinheiro há outros modos de se pagar. E lembre-se só prometa o que se pode e como se pode pagar a palavra é uma!

UJAMAA – Economia Colaborativa

Por fim, deixo aqui a música do dia. Gosto da frase da música em que diz:

Por quê você não vem me dar apoio do jeito que você sabe que pode!

Todas as coisas que você compra, nós vendemos;

Todas as coisas que você precisa, nós fazemos;

O que não temos nós criamos

Este texto foi produzido por Rebecca Aletheia

Kwanzaa - Ujima

Vamos celebrar a Kwanzaa? – Dia 3 princípio UJIMA – Trabalho Coletivo

Em primeiro lugar, bem-vinda, bem-vindo, bem vindes de volta em nossa celebração da Kwanzaa. No terceiro dia da Kwanzaa temos como princípio a UJIMA que significa a Trabalho Coletivo e Responsabilidade.

Antes de mais nada, é importante que saiba sobre a Kwanzaa, é uma palavra em suaíli que significa primeiros frutos, onde tudo começou. Suaíli é uma língua da África Ocidental falado pelos países (Quênia, Tanzânia, Congo, Uganda, Ruanda, Burundi, Moçambique, Somália, Zâmbia e Comores).

Neste sentido, a Kwanzaa é uma celebração realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana desde 1966, sem nenhuma ligação religiosa e muito menos vem como substituição ao Natal, criada pelo Professor Dr. Maulana Karenga.

O terceiro princípio Kwanzaa – UJIMA – Trabalho Coletivo e Responsabilidade

No terceiro dia da Kwanzaa temos como princípio a UJIMA, neste dia a cor da vela que iremos acender é a vermelha. Assim que a chama é acesa, o brilho desta vela simboliza uma cintilação que significa que somos coletivamente responsáveis ​​por nossas conquistas, bem como por nossos contratempos.

Então, devemos construir e manter nossa comunidade juntos e fazer dos problemas de nossos irmãos e irmãs nossos problemas e resolvê-los juntos.

Para os povos pretos, o viver em coletivo é saber que o trabalho e as vitórias são de todos. O trabalho coletivo é algo realmente mais difícil, pois lidamos com várias individualidades e desejo, porém mais prazeroso, pois todos ganham.

Esse princípio traz a reflexão da família. Quando trabalhamos coletivamente, é se importar com o outro, é saber que os nossos crescerão com tudo isso. Em um trabalho coletivo, todos tem a seu valor, assim como a importância do seu trabalho. Saber da potencial e dificuldade de cada um assim como a responsabilidade para com o coletivo se faz fundamental para o sucesso.

Reflexão e exercício do dia

Primeiramente antes de iniciarmos o exercício do dia, vamos aprender a pronúnciar a palavra UJIMA!

Como pronunciar a palavra Ujima

Gostaria de te trazer a reflexão do contexto familiar. Na cultura africana, os problemas familiares são discutidos em conjunto, são compartilhadas as angústias, assim como busca soluções coletivas. Se importar com o outro é respeito é saber que o seu problema é nosso.

Neste meio tempo, convido você a refletir quantas vezes você compartilhou os seus problemas com os seus familiares? Quantas vezes você foi ouvido e quantas vezes foi a voz ativa em pedir conselho aos mais velhos?

Não é à toa que pessoas das quais gostamos muito mencionamos ela como membro da família, pois se trata de coletividade, alguém que aprendemos a amar e respeitar com todos os seus defeitos. Assim como nos enchemos de orgulho quando os nossos vencem.

Quando foi a última vez que compartilhou algo com a sua família? Que pediu colo para quem você sabe que nunca te abandonará? Assim como, quantas vezes você foi ouvido ou simplesmente chamou alguém dos seus para conversar e abrir o seu coração para que ambos crescessem?

Quais as responsabilidades no cuidado que você tem com os seus? O exercício de hoje é pensar que o trabalho coletivo que vai além da UMOJA – unidade. Logo, o compartilhar, tem a necessidade de se abrir, falar o que está acontecendo, respeitando o outro para não colocar juízo de valores ou punitivo. Mas sendo ouvido que escuta e braço que acolhe.

Dessa forma, tenha a sua família como o seu porto seguro e os que nunca irão te desamparar seja a sua família biológica ou o seu grupo de amigos que você considera mais que irmãos. Pratique o falar, pratique pedir ajuda, pratique o ouvir, pratique a responsabilidade do cuidado.

UJIMA – Trabalho Coletivo e Responsabilidade

Por fim, deixo aqui a música do dia!

Este texto foi produzido por Rebecca Aletheia

Kwanzaa Kujichagulia

Vamos celebrar a Kwanzaa? Dia 2 Kujichagulia – Autodeterminação

No segundo dia de celebração da Kwanzaa iremos refletir sobre a KUJICHAGULIA, que significa a Autodeterminação.

Antes que iniciemos, caso ainda não saiba, Kwanzaa, é uma palavra em suaíli que significa primeiros frutos, onde tudo começou. Suaíli é uma língua da África Ocidental falado pelos países (Quênia, Tanzânia, Congo, Uganda, Ruanda, Burundi, Moçambique, Somália, Zâmbia e Comores). É uma ação realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana sem nenhuma ligação religiosa.

No período do dia 26 de dezembro ao dia 1 de janeiro, celebra-se a Kwanzaa e assim como a primavera, celebra-se o primeiro fruto em coletivo. Para cada dia irei trazer a reflexão de 7 princípios (Umoja, Kujichaguilia, Ujima, Ujamaa, Nia e Kuumba).

No texto anterior falamos sobre o princípio UMOJA – UNIDADE, caso ainda não tenha lido, deixarei por aqui para que possa ter acesso a essa material

Então, reflexões de coletividade para que possamos sair e adentrarmos da melhor forma no próximo ano que se inicia. Dessa forma, reforço o convite para o segundo dia da Kwanzaa refletindo sobre o princípio da Kujichagulia – Autodeterminação.

Kwanzaa, o segundo princípio é a KUJICHAGULIA – Autodeterminação

No ano em que tivemos literalmente nosso ar sufocado pelas notícias brutais de mortes pautadas pelo racismo. Pensar na Kwanzaa – Kujichagulia – Autodeterminação é extremamente importante para a nossa recomposição e darmos voz ao efeito de decidir por si mesmo.

https://youtu.be/Fd_zRk4NCqQ
Pronuncia da palavra Kujichagulia

O segundo princípio da Kwanzaa – KujichaguliaAutodeterminação, o que isso significa?

“Numa época em que a ocupação e a opressão de países e povos são imoralmente apresentadas como necessárias e até salvíficas, o princípio de Kujichagulia (Autodeterminação) rejeita isso e reafirma o direito das pessoas e dos povos de determinarem seu próprio destino e seu cotidiano; viver em paz e segurança; e florescer em liberdade em todos os lugares. ” Dr. Maulana Karenga

Antes de mais nada a vela na cor vermelha é a representação da Kujichagulia, simbolizando a luta pela perseverança enquanto trabalhamos duro para superar a discriminação e as adversidades em nosso dia-a-dia.

Simbolizando a nossa determinação em assumir o controle de nosso futuro. Devemos trabalhar com todas as pessoas e culturas para o bem da comunidade; mas devemos fazer isso sem perder nossa identidade, objetivos e autossuficiência no processo.

Que desafio, não é mesmo? No exercício do dia quero que possamos refletir em que todos os NÃO que recebemos nessa vida, em todas as falas de menosprezo, ou pejorativo podem se somarem e fortalecer os nossos sonhos, acredite em SI! Você pode, você é dona/dono dos seus sonhos, faça a decisão por si mesmo.

Reflexão e exercícío do dia

Então, vamos reascender os sonhos ocultados? Sabe aquele sonhos que foram ofuscado e que por qualquer razão te convenceram que não seria possível? De antemão, busque a sua autodeterminação, não se agarre no que os outros dizem, se você acredita, NÓS TAMBÉM ACREDITAMOS!

Primeiramente escreva os seus sonhos, não se sabote, se olhe no espelho e em 3 minutos fale para si quem é você, se venda, como apresentaria essa pessoa ilustre que você é no maior evento da sua vida.

Em seguida, convido para que reflita sobre quantos sonhos você contribuiu para que virassem realizdade? Ao olhar Joyce Bello que é artista metroviária que toca banjo no metro e trem do Rio de Janeiro, dá lição de que sonhar também é fazer.

Agora me diz, para o seu sonho valer você precisa contribuir com os demais sonhos, assim como incentiválos e valorizá-los. Sempre que possível, valorize o trabalho do outro, valorize, confie e acredite nos trabalho das pessoas que estão ao seu lado.

Existem muitos trabalhos e trabalhadores incriveis em potencial ao seu lado que você não imagina, se estamos falando em Kwanzaa, é saber entender que tudo é possível se estamos junte. Dessa forma, valorize o trabalho das pessoas próximas, é por esse e outros motivos que o Black Money – Dinheiro dos Pretos tem valor!

Saiba em quem e para quem você investe o seu dinheiro, aliás esse é um grande impeditivo de que possamos fazer que os nossos sonhos se concretizem.

Kujichagulia – Autodeterminação

Em síntese, Kwanzaa Kujichagulia Autodeterminação trás conosco a reflexão de que confie em si, não deixem que continuem matando, roubando, driscriminando os seus sonhos

Por fim compartilho aqui uma música para que possamos materializar esse momento.

Esse texto foi escrito por Rebecca Aletheia

Kwanzaa Umoja - Unidade

Vamos celebrar a Kwanzaa? – Dia 1 Princípio UMOJA – UNIDADE

Por diversas vezes incorporamos celebrações ao redor do mundo como o Natal, Dia de ações de graças, Saint Patrick´s Day, Halloween dentre outros. Gostaria de te convidar para que celebremos a Kwanzaa, e que iniciemos para o Dia 1 Princípio UMOJA – UNIDADE.

Em primeiro lugar, gostaria de apresentar o que é a Kwanzaa, que significa primeiros frutos, palavra suaíli, onde tudo começou. Suaíli é uma língua da África Ocidental falado pelos países (Quênia, Tanzânia, Congo, Uganda, Ruanda, Burundi, Moçambique, Somália, Zâmbia e Comores). É uma ação realizada por algumas comunidades afro-americanas da Diáspora Africana sem nenhuma ligação religiosa.

Kwanzaa UMOJA Unidade – Yolanda Fruturoso

No período do dia 26 de dezembro ao dia 1 de janeiro, celebras-se a Kwanzaa e assim como a primavera, celebra-se o primeiro fruto em coletivo. Para cada dia irei trazer a reflexão de 7 princípios (Umoja, Kujichaguilia, Ujima, Ujamaa, Nia e Kuumba).

Então, trarei reflexões de coletividade para que possamos sair e adentrarmos da melhor forma no próximo ano que se inicia. Dessa forma, reforço o convite para que iniciemos o primeiro dia da Kwanzaa refletindo sobre o princípio da UMOJA.

Kwanzaa, o primeiro princípio é a UMOJA – UNIDADE

Na data de hoje iremos falar sobre a necessidade de desenvolvermos e mantermos o senso da UNIDADE. A princípio é através da união dos pequenos e grandes grupos assim como nas relações significativas em forma de família, amizades, coletivos, escola, trabalho….

Nos princípios africanos ninguém pode viver sozinho, vive-se a unidade em coletividade, parece algo muito desconexo, porém conexo. Gostaria de trazer a reflexão da importância do respeito mútuo, justiça, cuidado e preocupação ao outro. Assim como compreender que todos somos iguais, ninguém é melhor, maior que ninguém neste grupo, a criança tem voz, assim como o idoso.

Traz também a reflexão da solidariedade ao próximo, a união ela sempre agrega mais um a qualquer momento do tempo, um casamento, um nascimento e assim trazemos conosco essa importância de agregar alguém que necessite, afinal de contas somos todos iguais e incluir essa pessoa ao círculo é importante para o crescimento de todos.

Vamos praticar?

No exercício do dia, como anda os seus círculos de UNIDADE, quem é você nos seus grupos? Alguém que está para somar ou dividir, alguém para criticar ou para ser a transformação? De cada um dos seus círculos, convido-te que vá elogiar alguém que foi muito importante para você neste ano. Alguém que talvez você não teve a oportunidade de dizer ou alguém que você realmente está bem distante, mas gostaria de se aproximar ou reaproximar.

Mande uma mensagem para ela dizendo o quanto ela é importante para você e o quanto você quer que ela continue sendo parte do seu novo ciclo.

Em segundo lugar, gostaria que pense em uma pessoa que ainda não é parte da sua unidade e que merece integrar. Talvez essa resposta não lhe venha tão rápida na mente, mas que você saiba o quanto você pode e deve ser apoio no ano de 2021 à pessoa da qual você escolher e que ela saiba que poderá contar com você independente de qualquer bem material e sim na questão de cumplicidade e apoio mútuo. Lembre-se o presente nesse momento serão as palavras, o cuidado, o carinho e o respeito, ok?

No ano das grandes perdas físicas de pessoas das quais amamos e não pudemos nos despedir, de quantas pessoas não pudemos abraçar, pense KWANZAA, UMOJA – UNIDADE, e saiba que só somos o que somos por termos o outro conosco, nos melhores e nos piores momentos. 

Por fim, compartilho essa música para que ilustre este dia. Com a certeza que as mágoas e feridas sejam cicatrizadas e transformadas em UMOJA -UNIDADE.

UMOJA – UNIDADE

Se chegou até aqui, agradeço a leitura e deixo aqui o segundo texto de celebração da Kwanzaa. Habari Gani – Feliz Kwanzaa!

Kwanzaa Kujichagulia

Este texto foi escrito por Rebecca Aletheia

Podcast Bitonga Travel

10 episódios de Podcast da Bitonga Travel que foram sucesso em 2020

O ano de 2020 não foi um ano fácil para ninguém, dentre mil planos, mil sonhos e algumas viagens planejadas Daniela Romão teve a excelente ideia de não deixar histórias reais e fascinantes de mulheres negras viajantes latinas americanas, caribenhas e africanas morrer e reascendeu a chama da memória de viagens ao redor do Brasil e Mundo através do Podcast da Bitonga Travel assim ser fonte de inspiração para outras mulheres viajarem assim como seguirem as dicas.

Mas antes de irmos aos podcast vamos para alguns números bombásticos, são eles:

– 31 Episódios;

– 37 Participantes estiveram presentes;

– 24 países ouviram os Podcast da Bitonga Travel – Costa do Marfim, Eslováquia, Singapura, Áustria, Grécia, Hungria, Países Baixos, Noruega, Japão entre outros.

– Disponível em mais de 10 plataformas digitais

10º – Lais Batista – Santiago – Chile

Lais Batista – Santiago – Chile

Para quem é fã de inverno, neve e clôse; este é episódio certo! Lais Batista não poupou dicas de como realizou o sonho de ir ao encontro da neve uma viagem que organizou as pressas afinal de contas ela queria estar bem plena em Santiago do Chile.

9º – Chelsea Nzualo – Bahia – Brasil

Chelsea Nzualo – Bahia – Brasil

Como ver a Bahia através dos olhos de uma moçambicana? Chelsea  Nzualo em seu mochilão pelo Brasil conta o quanto é e está apaixonada pela Bahia, uma mulher de uma sabedoria estupenda dá uma lição sobre afroturismo e sobre conexão com sua história em terras africana e atualmente na diáspora Africana.  

8º –  Sr. & Sra. Brown – San Andres – Colômbia

Sr. & Sra. Browns San Andres – Colômbia

Quem ama histórias de casais viajantes aqui temos o casal John e Eloá, casal viajante que contaram tudinho sobre o caribe colombiano, além do sotaque americano de Jon, esse episódio é bem gostoso de ouvir, pois, Eloá é ótima nos detalhes e como viajam sem muitos planos, o que realmente surpreendeu os telespectadores.

7º – Rebecca Alethéia – Moçambique

Rebecca Aletheia – Moçambique

Apaixonada por Moçambique Rebecca Aletheia a também podcaster do programa trás um episódio para se apaixonar, a mesma fala sobre várias províncias. Após alguns moçambicanos escutarem reproduzo a mensagem recebida: amamos como mostrou Moçambique, obrigada por enaltecer o povo moçambicano, orgulho define.  

6º – Daiane Ciriáco – Parintins Amazonas

Daiane Ciriáco – Parintins Amazonas

Aos amantes de cultura popular brasileira, história e geografia esse é o episódio para navegar além do Rio Amazonas é fazer aquela imersão na maior ópera à céu aberto do mundo. Uma viagem que não se limitou em uma ida, mas em várias idas e uma especial com os sobrinhos Livia e Vinícius Ciriáco – que também passaram no Podcast da Bitonga Travel no especial dia das crianças como foi essa aventura pelo Estado do Amazonas.

5º – Rute Borges – Cuba

Rute Borges – Cuba

Viajar para Cuba saindo da realidade americana, foi uma excelente experiência, afinal de contas mostrou uma Cuba fascinante através dos seus olhos e dando aquele sabor de quero ir o mais breve possível.

4º – Valéria Lourenço – Zimbábue  

Valéria Lourenço – Zimbábue  

Aquela história para se apaixonar por Zimbábue, aquela mulher destemida que saiu do interior do Ceará e foi para suas férias pelo continente africano e não poupou esforços e foi ao Zimbábue conhecer cada lugarzinho deixando os corações aquecidos e com muita vontade de conhecer a maior queda de água natural do continente africano a Mosi-ao-Tunya conhecida assim pelos locais a Victoria Falls.

3º – Chris Chirinda – Cape Town – África do Sul

Chris Chirinda – Cape Town – África do Sul

Viajando em família, Chris e o marido reuniram os filhos que vivem ao redor do mundo e organizou uma super viagem em família, não mediram esforços de conhecer cada cantinho de Cape Town assim como dar dicas excelentes do que fazer e como economizar.

2º – Karen Souza – Petrópolis – RJ

Karen Souza – Petrópolis – RJ

Em segundo lugar ficou o episódio de Petrópolis – RJ, Karen é petropolitana e não mediu esforços em contar sobre a beleza da sua cidade, encorajando locais e não locais a visitarem suas cidades.  

 1º – Priscila Estevão – Salvador – BA

Priscila Estevão – Salvador – BA

A história de viagem entre mãe e filhas viajando para Salvador foi realmente de se encantar e apaixonar, Priscila mostrou ser super possível viajar com criança e não mediu esforços em conhecer a tão sonhada Salvador.

Deixaremos aqui o Podcast Retrospectiva 2020 para quem ouviu todos e gostaria de recordar como foram as nossas viagens tívemos 3 convidadas (Belisa, Helen Rose dos Santos e Pâmela Rocha)pra lá de especial contando seus episódios favoritos.

Agradecemos imensamente a podcaster e editora de todos os episódios Daniela Romão e esperamos que vocês continuem ouvindo essas histórias e não deixando elas morrerem.

Vista da trilha dois irmãos por Natasha Francisco (Localiza021) Trilha dois irmãos - Vidigal Rio de Janeiro RJ

Faça trilhas, a sua mente está te sabotando sem você perceber!

Um grande tabu que muitas pessoas têm sobre trilhas é que precisa ser o maior crossfiteiro para conseguir fazer e muitas das vezes bate desânimo só de pensar que pode não aguentar, mas eu te afirmo que não é assim. ⁣ O que você não sabe é que a sua mente está te sabotando sem você perceber!

Texto produzido por Natasha Francisco Correspondente Bitonga Travel


Quantas experiências deixamos para trás por receio de não aguentar? Quantas afirmações declaramos internamente para justificar a nossa falta de decisão e quantos labirintos mentais nós criamos para deixar nosso medo em lugares confortáveis?


Nós nos sabotamos diariamente e o exercício de ponderar nossas escolhas deve ser diário.⁣

⁣Não se sabote! ⁣
Toda trilha tem definições, sendo elas: ⁣⁣

Trilhas Morro Dois Irmãos Vidigal - RJ
Natasha Francisco (Localiza021) Trilha Morro dois irmãos – Vidigal Rio de Janeiro RJ


⁣⁣INICIANTES⁣⁣
• Fácil⁣⁣
• Leve ⁣⁣
⁣⁣
NÍVEL MÉDIO⁣⁣
• Moderado⁣⁣
• Difícil⁣⁣
⁣⁣
NÍVEL TRILHEIROS EXPERIENTES⁣⁣
• Pesado ⁣⁣
• Radical⁣⁣
• Extremo ⁣⁣
⁣⁣
Normalmente são classificadas pela distância, tempo, terreno, desnível e o que você vai precisar levar (bolsa de passeio, mochila, mochila de trekking e mochila de trekking + itens pra camping)⁣

Sendo tão diversas as trilhas, como podemos radicalizar dizendo que não podemos ser trilheiras? ⁣

A nossa mente quando se depara com algo muito fora do que estamos acostumados no dia a dia acaba nos sabotando e enviando avisos de ” não faz isso, não vai dar certo.”⁣


Mas muitas das vezes quem está errada é ela e antes mesmo da gente experimentar já estamos afirmando⁣ sem nenhuma base:⁣
“Isso não é pra mim”.⁣

Outro detalhe importante, nosso corpo e nossa mente não são máquinas, eles dependem de muitos fatores para funcionar, precisam estar em conexão e nós temos o costume de generalizar a nossa resistência acreditando que o fato de fazer exercícios regularmente ou até mesmo fazer trilha com frequência indica que nosso desempenho em todas as trilhas serão o mesmo. ⁣


Não vai! ⁣

Cada experiência é única, cada preparo é único e nós precisamos estar bem e em harmonia para participar de forma proveitosa de cada atividade na natureza então não desanima se por acaso você já tenha tentado fazer uma, mas não se saiu muito bem, tente de novo, se permita no seu tempo, esteja com um grupo que te incentive, esteja em paz com você mesma, todos esses fatores influenciam e muito. ⁣

⁣⁣
Entenda: TODO MUNDO pode fazer Trilha e é uma experiência incrível! ⁣

⁣⁣
Escolha a que te deixa confortável,⁣ comece por níveis mais baixos, iniciantes, respeite seu corpo, respeite sua mente (porque não é só o corpo que precisa estar disposto) use roupas adequadas e tenha amor pelo que você encontrar pelo caminho.⁣
⁣⁣
Dar o primeiro passo vai te fazer chegar em muitos lugares,vai abrir portas que antes eram trancadas somente pelo fato de você não se permitir.⁣
Pôr seu corpo a prova, superar seus limites é prazeroso demais, é uma sensação que todos deveriam sentir. ⁣
Dê o primeiro passo, quando você menos esperar vai estar voando!⁣
⁣⁣
O QUE VOCÊ DEIXOU DE FAZER POR MEDO?⁣⁣

Natasha Francisco (Localiza021) Trilhas morro dois irmãos - Vidigal Rio de Janeiro RJ

Natasha Francisco
Turismóloga, viajante independente e carioca orgulhosa com intuito de mostrar um pouco mais do RJ para todes, ex praticante de danças urbanas e apaixonada pela cultura das ruas e gastronomia também urbana. Atualmente vivendo e mostrando a ideia de que viajar barato é mais que possível!

15 mulheres pretas viajantes no Congresso – O mundo é nosso

O primeiro Congresso Brasileiro de Pretas e Pretos viajantes terá a sua versão on-line e com datas flexíveis para assistir às palestras. O mais interessante que des 25 palestrante 15 são mulheres, isso quer dizer que 60% do evento dará voz às mulheres e com muito orgulho queremos apresentá-las, pois além de serem inspirações, são protagonistas de histórias fabulantes ao redor do Brasil e do Mundo, aliás o Mundo é Nosso.

https://go.hotmart.com/B43258666D

Manoela Ramos

Manoela Ramos - Idealizadora do Congresso o Mundo e Nosso, Pretas viajantes
Manoela Ramos – Idealizadora do Congresso o Mundo e Nosso

Idealizadora do Congresso o Mundo é Nosso, é natural de Cabo Frio, comunicadora social e viajante por natureza. Percorreu e percorre todos os estados brasileiro já fazem 3 anos. Publicou 2 livros na estrada Confissões de viajante (sem grana) e em busca do Norte. É uma grande inspiração de conexões afetuosas com os moradores locais assim como partilha lições praticas de como viajar com pouca grana.

Pâmela Rocha

Pamela Rosa - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Pamela Rosa

Paulista de Sorocaba, formada em Pedagogia e Professora de Educação Infantil na Rede Municipal da mesma cidade. Desde 2015, unindo crescimento profissional e interesse em viajar, conhecedora de lugares e narrativas diversas, começou a registrar em seu perfil do Instagram (@roletdapam) os processos e reflexões desta jornada, com foco em passeios e viagens. Também incentiva que as mulheres saiam e viajem sozinhas respeitando seus processos e possibilidades. Correspondente Bitonga Travel e tem como lema: “Não importa o tamanho do rolet, o importante é ir.”

Rebecca Aletheia 

Rebecca Aletheia - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Rebecca Aletheia

Cidadã do mundo, viajou mais de 30 países e mais de19 estados brasileiros, trás na naturalidade destinos afrocentrados ao redor do Brasil e mundo de uma maneira única e lúdica. Idealizadora do Projeto Bitonga Travel – coletivo de mulheres pretas viajantes- é digital influencer, podcaster, escritora de blog de viagens (Bitonga Travel e Worldpackers). Através do Instagram da Bitonga Travel, lidera uma revolução ao promover diversas narrativas de diferentes mulheres pretas viajando. 

Dandara Rosa 

Dandara Rosa  - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Dandara Rosa

Carioca, professora e viajante. Formada em Letras, leciona inglês na rede pública de ensino do Rio de Janeiro e é mestranda em Linguística. Já mochilou por 15 estados brasileiros e alguns países.

Kerolayne Kemblim 

Kerolyn Kemblin - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Kerolyne Kemblin

Multi artista manauara, rompeu as barreiras de locomoção da região Norte e ganhou o Brasil, ocupando as ruas com a sua arte.

Paula Augot

Paula Augot - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Paula Augot

Nossa celebridade preta de viagens, a baiana que atualmente mora em Hong Kong, é das viajantes brasileiras mais experientes que temos. Ao todo já percorreu 51 países. 

Sophia Costa

Sophia Costa - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Sophia Costa

Uma mulher negra, 26 anos que foi criada na capital do país. Formada em comunicação social com especialização em publicidade, fotógrafa, personal travel e mestre em direitos humanos. Entrou em um avião pela primeira vez aos 20 anos de idade e sua primeira viagem internacional aconteceu completamente sem querer. Decidiu que era do mundo e decidiu fazer dele sua casa. Nômade digital, ficou presa na Tailândia durante a pandemia e não tem data para sair do país. Criou o site Pretas Pelo Mundo e seu maior objetivo é incentivar e inspirar outras pessoas negras a explorarem esse mundão.

Janah e Maria Leite

Janah e Maria Eduarda Leite - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Janah e Maria Eduarda Leite

Uma mãe que busca ensinar sua filha a vivenciar o mundo de forma real com seus próprios olhos. Pois sozinha ela chegará mais rápido, mas juntas chegarão mais longe. Janah Leite tem 36 anos é Pedagoga e Maria Eduarda tem 13 anos e é estudante, moram em São José dos Campos-SP. Maria viaja com sua mãe Janah, desde os dois anos de idade e em 2017 fizeram um Mochilão pela América do Sul fazendo Voluntariado, Couchsurfing. 

Dayanne Ribeiro

Dayanne Ribeiro - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Dayanne Ribeiro

Natural de Salvador, administradora e mercadóloga, atua como Social Media e trabalha com Marketing Digital. Ama viajar e é apaixonada por café. Em seu instagram inspira com fotos de lugares paradisíacos trazendo a sensação da reconexão com a natureza.

Ingrid Ellen

Ingrid Ellen - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Ingrid Ellen

Oriunda de Salvador-Bahia, atualmente reside em Moçambique e revela uma África fora da Mídia, na província de Gaza caracterizada pela diversidade de praias paradisíacas.  Jovem, mulher preta, estudante de pedagogia (já atuando na área há 3 anos), poeta marginal/maloqueira. Amante da dança africana e capoeira Angola. Membro da organização Reaja ou Será Morta/o (Salvador-Ba), desenvolve o projeto da organização na cidade de Xai-Xai (Moçambique) – Teorias Sobre Nós, que visa a protagonização da história do povo preto, assim como o incentivo à leitura de autores pretos e incentivo à escrita sobre nossas “escrevivências”. Ama viajar, conhecer pessoas, culturas, tradições… Por onde vai, planta uma sementinha revolucionária. 

” Viajar enquanto mulher negra também é resistência.” 

Joana Silva

Joana Silva - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Joana Silva

Baiana, administradora e com especialização em psicologia organizacional, professora de inglês, escritora e pesquisadora independente de culturas não ocidentais. Em 2016 rompeu com a vida regular na cidade onde nasceu, com a carreira na área de recursos humanos e com um emprego relativamente estável. Neste período desenvolveu projetos como a viagem de volta ao mundo, morou em países da América do Norte e da Ásia, atualmente mora na China e está escrevendo o primeiro livro da trilogia sobre as lições que aprendeu viajando e morando por países do Continente Asiático.

Lola Cirino 

Lola Cirino - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Lola Cirino

Mineira, 25 anos e jornalista formada pela PUC Minas. Atualmente morando na França. Lola viaja fazendo intercâmbio e Au Pair. Autora do livro “O Próximo da Lista” pela @macabeaedicoes Traz perspectivas sobre como é ser uma mulher preta e lgbt morando em terras estrangeiras. 

Stefany Maia

Stefany Maia- Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Stefany Maia

Possui 24 anos, é atriz, viajante e empreendedora da marca @close.coletivo Nasceu em Contagem-MG, onde começou sua carreira de atriz, após se mudar para o Rio de Janeiro despertou sua paixão por viajar. Ela já viajou pela América Latina por 6 meses enquanto vendia sua arte para continuar na estrada.

Gabriela Palma

Gabriela Palma - Pretas viajantes no Congresso o Mundo e Nosso
Gabriela Palma

Gabriela é sócia fundadora da Sou+Carioca , Guia de Turismo, instrutora do SENAC-RJ no curso técnico de Guia de Turismo, líder de comunidade no Rio de Janeiro dos anfitriões de experiência do Airbnb, palestrante TEDx, mentora e apaixonada pelo mercado de turismo.

De você precisa de motivos para participar desse congresso e adquirir essas palestras e assistir até outubro de 2021, te apresentamos 15, e são elas mulheres pretas viajantes para te inspirar e trazer todos esses motivos.

Faça a sua inscrição

https://go.hotmart.com/B43258666D

O Mundo é Nosso – 1º Congresso de pretas e pretos viajantes

1º Congresso de pretas e pretos viajantes
Leandro Gonçalves, Dandara Rosa, Moyses Jr, Rebecca Aletheia, Nícolas Guerra

Palestras ocorrem a partir de 20 de novembro e discute invisibilidade e potências de pretas e pretos viajantes e sua negritude no mundo das viagens no primeiro Congresso Brasileiro de viajantes pretes.

O I Congresso Brasileiro de Viajantes Pretes “O mundo é nosso” ocorre em formato virtual e estará disponível de forma digital à partir de 20 de novembro do presente ano e pretende apresentar diferentes tratativas e narrativas e das mais variadas maneiras pela perspectiva de viajantes pretas e pretos.

O Congresso surge como uma resposta, para a baixa presença de palestrantes pretas e pretos em eventos de viagens e vai reunir 24 viajantes negros de diferentes regiões do país. 

Afinal, se somos um país composto por maioria de população negra, quais seriam os motivos para não estarem presentes em eventos de turismo? Antes que a resposta seja: porque não existem tantos viajantes pretos assim, selecionamos uma comunidade de palestrantes para apresentar diferentes perspectivas do ser viajante. 

O projeto é uma iniciativa da publicitária e escritora Manoela Ramos e do consultor de viagens Nícolas Guerra. A ideia é aproveitar a data em que é celebrado o dia da Consciência Negra para trazer essa reflexão para o segmento de turismo e viagens.

“Nosso congresso surge não como mais um, mas como o primeiro e único no segmento de viagens que tem o protagonismo negro. Surge da necessidade de demonstrar que somos muitos, pretos e pretas viajantes e que nossas narrativas têm relevância! Elas importam e precisam de espaço”, ressalta Manoela

Nícolas Guerra ressalta que o congresso “O Mundo é Nosso” não é mais um sobre viagens.  “É uma revolução no segmento. Estamos desenvolvendo nosso próprio espaço, é uma forma de resistência ao racismo velado que se manifesta em tudo, até nos congressos de viagens. O apagamento de nossas histórias também se dá no segmento de turismo e viagens. Queremos mostrar a pluralidade e riqueza de conhecimento e aventuras de nós, viajantes pretos e pretas. O mundo é nosso, é sim e estamos mostrando isso!”, ressalta.

As pessoas que adquirirem o ingresso do congresso, poderá assistir as palestras durante 10 meses.

O valor da pré-venda é de R$ 53 e começa a partir do dia 7 de novembro. O Congresso vai ao ar a partir do dia 20/11 e o ingresso a partir do dia 20 fica em R$ 88. 

https://go.hotmart.com/B43258666D

O congresso está dividido em 4 painéis com a reflexão de pretas e pretos viajantes, são eles:

Pessoas pretas também viajam:

Rebecca Alethéia (@rebeccalethei) – Por que uma rede de mulheres pretas viajantes?

Guilherme Soares (@guianegro) – A importância de fazer um turismo afrocentrado.

Leandro Gonçalves (@pretoviajante)- Eu, homem preto, posso viajar.

Dandara Rosa (@dandarix)- O mundo é a minha província.

Mario Junior (@mariojuniortravel)- Não precisa ser rico para viajar

Pâmela Rocha (@roletdapam)- Mulher viajando sozinha

Viagem é resistência:

Thiago Dias (@bichapretapelomundo)- Perspectiva de um preto gay viajando 

Fabio Mukanya (@fabio_mukanya_simoes) – África sonora; viagem como resgate da cultura africana  

Kerolayne Kemblim (@dacordobarro)- Viajar como forma de resistência artística

Fred Silva (@orastapelomundo) – Um rasta pelo mundo

Marcelo (@faveladospelomundo)- Favelados pelo mundo

Stéfany Maia (@stefanymaia)- Viajante e atriz, de minas para o mundo.

Viagem como reconexão:

Moysés (@negopelomundo)- Descobrindo minha ancestralidade

Nicolas (@mochilek)- Viagem como reconexão com a negritude

Dayanne Bernardo (@viajecomday_)- viagem como reconexão com a natureza

Manoela (@escritoraviajante)- Viagem como reconexão comigo mesma 

Janah e Maria (@maeefilhatrips)Viagem como reconexão com a família

Gabriela Palma (@soumaiscarioca)- Turismo afrocentrado como reconexão

O Mundo é Nosso 

Ingrid Ellen (@africa.fora.da_midia)- Perspectivas de uma baiana em Moçambique

Lola Cirino (@lolacirino)- Preta fazendo intercâmbio 

Sophia Costa (@whoisophia)- Nomadismo digital e o mundo como casa

Joana Silva (@registrosdajo)- O que eu aprendi viajando e morando na China?

Paula Augot (nomundodapaula)- 51 países visitados

Joaquim Costa (@viaja_preto)- Um pernambucano pelo o mundo

Faça já a sua inscrição no link:

https://go.hotmart.com/B43258666D

Ana torquato poeta e sua poesia

Poesia – Ainda carrego as correntes soltas dos meus ancestrais

Poesia de Ana Paula Torquato

Ela faz barulho

quando entro em lojas em bairros centrais
quando caminho por praias
quando sento primeira classe no avião
quando entro em um restaurante pra pedir a la carte
quando me hospedo em hotéis 5 estrelas
quando estou diante de uma platéia

pra mostrar que sim,

Minhas correntes ainda fazem barulho

são para os meus pés que olham, até atingirem os meus olhos

pra perguntar

se sou a faxineira
se sou a garçonete
se sou a cozinheira

Minhas correntes fazem barulho,
ao dizer que sou a proprietária!

São para os meus pés que olham, até atingirem os meus olhos

pra me informar o preço de um suco de laranja, quando eu só quero tomar o suco… poxa!

Vão dizer que é absurdo,

isso que acontece quando as correntes fazem barulho,
e julgam pela cor
não agem de cor(ação)
e sim de (re)ação…

como se nós fossemos a ação

Nós mudamos,

enquanto em outrora as correntes nos matavam
(ah, minha bisa)
outras eram “inofensivas”
(né vó)
abertas nos permitiam ir, pra onde?
(oh, mãe)

Hoje são nossa fonte de resistência pra continuar,

ainda carrego as correntes na minha pele!

Eu…

Ana Paula Torquato - Poesia Ainda carrego as correntes soltas dos meus ancestrais
Ana Paula Torquato – Poesia Ainda carrego as correntes soltas dos meus ancestrais

Ana Paula Torquato – Escritora e poeta por amor, com dois livros publicados e participação em antologias, foi premiada com o primeiro lugar em um concurso nacional de poesias no ano de 2019 , é membro da Academia de Letras da Manchester Mineira em Juiz de Fora, formada em Administração de empresas, é bacharela em Ciências Humanas e pós graduada em Gestão de Pessoas.

Apaixonada por viagens, fotografia, aventuras e correspondente da Bitonga Travel.

Escreva a sua poesia, envia para o nosso email apareça em nosso blog – bitongatravel@gmail.com

Leia também a poesia de Ana Torquato:

Mulheres viajantes websérie Nzinga lança Canal no Youtube

No dia 25 de maio de 2020 foi lançada a websérie Nzinga mulheres viajantes no Canal do YouTube da Conectando Territórios.

Thaís Rosa Pinheiro, é idealizadora da série e Fundadora da Conectando Territórios.

Nzinga: Mulheres Viajantes websérie

Está no ar a websérie Nzinga uma série pra lá de especial com relatós de mulheres viajantes ao redor do Mundo, realização Conectando Territórios.

Webserie sobre mulheres que movimentam suas vidas e através da viagem levam seus trabalhos, paixão, cultura, conhecimento e experiências pelo mundo.

Existem muitas formas de viajar. A turismo, estudos, a trabalho, independente da sua classe social, mulheres se deslocam e realizam seus sonhos. Empreendem seus projetos, trabalhos e levam para o mundo através do Intercambio de conhecimento, saberes e experiências

Nessa primeira temporada, quatro mulheres negras foram entrevistadas e contaram suas histórias de vida e viagem pelo mundo.

História de vida? História de viagem? Porque vida é uma viagem!

Entre Argentina, Alemanha, Brasil, Cuba, Estados Unidos, Finlândia e Nigéria aprendemos o deslocar de mulheres negras e quebras de estereótipos com suas histórias.

As convidadas da primeira temporada do programa foram Jéssica Barbosa (atriz e doula), Mary do Espírito Santo (pesquisadora), Sil Bahia (comunicadora e fundadora do Preta Lab) e Vanessa Soares (produtora cultural e dançarina)

Essa série tem como objetivo desmistificar o estereótipo da mulher negra brasileira perante o Brasil e o mundo, mostrando que existem mulheres em diversas posições sociais e profissionais. Segundo Angela Davis: quando uma mulher negra se move, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela.

Foto do arquivo pessoal de Jessica Barbosa Mulheres viajante websérie
Foto do arquivo pessoal de Jessica Barbosa

Fotos: Arquivo de Jéssica Barbosa

Thaís Rosa Pinheiro. Mestra em Memória Social (UNIRIO), Especialista em Análise Ambiental e Gestão do Território (ENCE/IBGE), Especialista em História da África e Afro Brasileira (FEEDUC), Guia de Turismo Embratur, Young Leaders of the Americas Initiative (YLAI) Alumni e Rotary Peace Alumni.

https://www.youtube.com/channel/UCmkt3SkiU-jdb4Z1HXSdtKQ/featured

https://www.instagram.com/conectandoterritorios/

Não deixe de acompanhar a primeira série da websérie Mulheres viajantes, se inscreva e entre nessa viagem.

12 enfermeiras negras negligenciadas na história para conhecer

O ano 2020 foi instituído pela Organização Mundial da Saúde(OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde(OPAS), como o ano internacional da Enfermagem e Obstetrícia. Mediante a este marco iremos apresentar ou relembrar 12 enfermeiras negras negligenciadas na história para conhecer.

Não foi à toa que se instituiu este ano para esta celebração, mas por duas razões: o mundo precisa de mais de 9 milhões de enfermeiras(os) e obstetrizes para atingir a meta de cobertura universal de saúde até 2030. E pelo 200º aniversário de nascimento da Florence Nightingale – a fundadora da enfermagem moderna.

No dia internacional da Enfermagem, 12 de maio, escrevo este texto com um histórico racial para que pensemos enfermeiras negras, que talvez não nos contaram nas aulas de história da enfermagem ou que no nosso dia-a-dia são negligenciadas devido seu estereótipo racial.

A enfermagem é conhecida como a arte do cuidar. E vamos trazer o histórico de mulheres negras tiradas forçadamente da África para o mundo, sendo submetidas a situação de escravidão e prestação do cuidado à todas as pessoas da sociedade colonial, em situações de manutenção da saúde ou na doença em todas as etapas do ciclo de vida. Neste contexto de escravidão nota-se que essas mulheres negras muitas vezes eram impedidas de cuidar de outras pessoas escravizadas e familiares, pois o cuidado exercido por estas mulheres negras no período colonial tinha como função social a servidão escravocrata. As mulheres negras prestavam o cuidado como negras domésticas, mães pretas, parteiras, enfermeiras e amas-de-leite.

No Brasil não seria diferente, o cuidado é/era exercido majoritariamente por mulheres negras. Atualmente no país há cerca de 3,5 milhões de profissionais da saúde, e aproximadamente 50% são da enfermagem, destes 86% são mulheres e 53% são negras e negros.

Neste texto gostaríamos de apresentar 12 mulheres negras que atuam como enfermeiras que fizeram e fazem parte da nossa história à nível mundial.

Mary Jane Seacole – Enfermeira negra jamaicana atuante na guerra da Crimeia, isso mesmo, a mesma guerra onde se tem o destaque para Florence Nightingale. Mary aprendeu através dos ensinamentos de sua mãe negra que praticava cuidados através da medicina tradicional,  assim como o tratamento aos doentes e combate às doenças endêmicas. Em 1854, inscreveu-se para participar da equipe de enfermagem da Florence para cuidar dos soldados feridos da Guerra da Criméia, porém não foi aceita, apesar das cartas de recomendações dos governos da Jamaica e Panamá.

Mary Jane Seacole - Enfermeira negra
Mary Jane Seacole – Enfermeiras negras

Um não, não é suficiente para barrar uma mulher negra, Mary Seacole arrecadou fundos para viajar por conta própria à frente de batalha. Com o dinheiro que obteve montou o British Hotel onde vendia comida e bebida aos soldados para custear as despesas do atendimento a doentes e feridos dos dois lados, teve como nome – Mãe Seacole.

Mary foi ignorada no Memorial da Guerra da Criméia, em Londres em 1915, até ter sua autobiografia encontrada em um sebo. Onde foi homenageada no Reino Unido e na Jamaica, onde dá nome à sede da Associação Jamaicana de Enfermagem.

Ressaltamos a história de Mary Elisa P. Mahoney, primeira mulher negra americana diplomada enfermeira pelo New England Hospital for Women and Children, em Boston

Mary Elisa P. Mahoney  - Enfermeira negra
Mary Elisa P. Mahoney – Enfermeira negra

Na história Brasileira, também temos a guerra e neste caso a do Paraguai e a enfermeira branca destaque – Ana Neri a percussora da Enfermagem no Brasil, como destacado na literatura. A guerra do Paraguai se deu no período da escravidão, ou seja, muitas mulheres negras enfermeiras estavam envolvidas porém com suas histórias negligenciadas.

Maria Soldado - Enfermeiras Negras na guerra
Maria Soldado – Enfermeiras Negras na guerra

Maria Jose Barroso, depois conhecida como “Maria Soldado”  foi uma notória enfermeira de guerra. Atuou na guerra civil da revolução constitucionalista de 1932, inicialmente, seus feitos e posicionamento político eram exercidos como “enfermeira” da Legião Negra, posteriormente passando a atuar na linha de frente de batalha. Maria Soldado, é considerada a precursora da enfermagem moderna no Brasil. A mesma não ingressou em uma instituição de nível superior para diplomação em Enfermagem, pois não tinha os requisitos de ser a mulher ideal para compor a enfermagem profissional no Brasil por não ser “branca, culta, jovem e saudável”, assim excluía – se as mulheres negras.

Maria Soldado - Enfermeiras Negras
Maria Soldado – Enfermeiras Negras

A profissão de enfermeira para mulheres negras no Brasil foi negada durante 2 décadas 1920 e 1930, ou seja, na primeira escola de enfermagem, Escola de Enfermagem Alfredo Pinto, pertencendo à Universidade do Rio de Janeiro – UNI-RIO, mulheres negras não eram bem-vindas.

Lydia das Dores Matta, Josephina de Melo, Lucia Conceição e Maria de Lourdes Almeida no ano 1943 na cidade de São Paulo, são as primeiras negras oriundas de estados pobres e distantes a ingressarem no Curso Básico de Enfermagem na Universidade de São Paulo, a escola de maior projeção da América Latina na época a ingressarem na universidade assim como formam-se en Enfermagem. A escola de enfermagem da USP foi criada em 1940, 3 anos depois ingressam as primeiras negras a cursar a universidade.

Lucia Conceição e Josephina de Melo primeiras enfermeiras negras diplomadas no Brasil
Lucia Conceição e Josephina de Melo primeiras enfermeiras negras diplomadas no Brasil

Rosalda Paim iniciou o curso em Enfermagem em 1947 pela Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa – EEAAC da Universidade Federal Fluminense – UFF, na época denominada Escola de Enfermagem do Estado do Rio de Janeiro, graduando – se em 1950. Com um currículo invejável de especializações, visava romper com o modelo hegemônico curativista a o trazer conceitos que ainda não eram discutidos e utilizados no sistema de saúde como, integralidade, humanização, hierarquização dos serviços, referência e contra-referência.

A trajetória profissional de Rosalda Paim é norteada por marcos teóricos, sociais e políticos da virada do século XX para o XXI no Brasil e no Estado do Rio de Janeiro, de modo que a mesma teve um papel de destaque no processo de modernização da enfermagem brasileira, na formação do enfermeiro e profissionais de saúde, na democratização brasileira e na mudança de paradigma na atenção em saúde.

Rosalda Paim, a primeira enfermeira parlamentar e negra do Brasil, exerceu o mandato de Deputada Estadual do Rio de Janeiro, pelo Partido Democrático Trabalhista – PDT no período de 1983 a 1987. Utilizando-se de sua formação em educação, saúde e enfermagem Paim criou e teve aprovada 20 leis na área de saúde e assistência social, assim ela exerceu uma atuação política notória e importante para a sociedade carioca e brasileira.

Rosalda Paim - Enfermeiras Negras
Rosalda Paim – Enfermeiras Negras

A enfermeira negra Izabel Santos iniciou sua trajetória profissional no Serviço Especial de Saúde Pública – SESP ligado a Opas – Organização Panamericana de Saúde na década de 50, onde atuou por 20 anos, posteriormente passou a integrar o quadro de professores Universidade Federal de Pernambuco – UFPB e por fim retoma seu vínculo com a OPAS em 1976, onde atuou como consultora até 1997, assessorando o Ministério da Saúde. A sua contribuição de maior destaque está na formação profissional de enfermagem, sobretudo no nível técnico com a idealização do Programa de Qualificação de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem – PROFAE.

Izabel Santos – Enfermeira Negra

Maria Stella de Azevedo dos Santos – Iyalorixá mãe Stella de Oxóssi,  iniciou a graduação de enfermagem aos 15 anos de idade, tornou-se enfermeira pela Escola de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Federal da Bahia – UFBA. Após sua formatura especializou-se em Saúde Pública e passou integrar o quadro de enfermeiras sanitaristas da Secretária de Saúde do Estado da Bahia – SESAB em um Centro de Saúde.

yalorixá mãe Stella de Oxóssi - Enfermeira Negra
Iyalorixá mãe Stella de Oxóssi – Enfermeira Negra

Enfermeira e Iyalorixá torna-se imortal em 12 de setembro de 2013 ao assumir a cadeira de número 33 na Academia de Letras da Bahia após ser eleita por unanimidade. Por essa cadeira que tem o poeta Castro Alves como patrono, já foi ocupada pelo seu amigo, o também escritor Ubiratan Castro de Araújo

Dona Ivone Lara formou-se pela Faculdade de Enfermagem do Rio (atualmente Faculdade Alfredo Pinto, da UNIRIO). Dedicou-se intensamente à profissão, especialmente à Saúde Mental. Costumava percorrer as enfermarias e pavilhões do Instituto Psiquiátrico Pedro II em busca das histórias, referências e laços familiares dos pacientes. Era uma rotina, que além de dar-lhe satisfação, fazia parte do tratamento terapêutico.

Done Ivone Lara - Enfermeira Negra
Done Ivone Lara – Enfermeira Negra

Prestou concurso público para o Ministério da Saúde em 1942, antes de ingressar na Colônia Juliano Moreira, onde atuou por mais de três décadas com pacientes afetados por graves transtornos mentais. Fazia plantões de 24/48 horas que, segundo ela, eram desgastantes, mas, ao mesmo tempo, muito gratificantes já que ajudavam a diminuir o sofrimento dos que procuram as unidades públicas de saúde.

Atuou com Nise da Silveira, psiquiatra brasileira que rebelou-se contra a lobotomia, eletrochoques e outros métodos agressivo de tratamento de Saúde Mental, defendendo um tratamento humanizado da loucura. Com Nise, especializou-se em terapia ocupacional.

Soube combinar a música e as habilidades de enfermeira para ajudar seus pacientes a enfrentar transtornos mentais. A música funcionava como um bálsamo consolador nas inúmeras festas que promovia com suas colegas de trabalho. Ela cantava e dançava com os pacientes e, assim, transformava aquela rotina, tantas vezes esgotantes, em momentos de felicidade.

E não poderia deixar de mencionar as duas ex-esposas de Mandela que se formaram enfermeiras Winnie Mandela e Evelyn Mase, mas essas histórias ficarão para outro texto.

Winnie Mandela - Enfermeiras Negras
Winnie Mandela – Enfermeiras Negras

Não há dúvidas que na nossa história existem muitas enfermeiras negras que fizeram e fazem história e que tem importância política nesta atuação, dispondo-se para serviços de guerras, endemias, pandemias, assim como atuação nas atividades científicas, hospitalares e nas comunidades.

Que essa profissão seja reconhecida e valorizada e com o seu devido destaque para a questão de gênero e raça.

Referência para esse texto foi o excelente estudo de graduação de Cláudio Bonfim de Oliveira Nascimento Junior: BLACK LADIES NURSES?! SIM: Enfermeiras negras e a construção da identidade da Enfermagem no Brasil

https://www.instagram.com/rebeccalethei/

Por que temos dificuldade de estarmos ou sentir-se satisfeitos?

Boa parte do tempo não estamos satisfeitos e sempre irá faltar algo e talvez nunca iremos aceitar o porquê tudo isso está acontecendo, temos uma dificuldade em encontrar ou se sentir completas/os.

Darei alguns exemplos de pessoas que encontrei pelo mundo e eu não compreendia as suas colocações e posteriormente a suas decisões:

— Eu estou cansado de viajar, vou retornar ao meu país!

Kevin, um viajante de bicicleta, que estava percorrendo o mundo após longa conversa ele sentiu-se seguro em dizer a sua decisão. Nos conhecemos no Tajiquistão e foi a primeira vez que eu ouvi alguém dizer isso principalmente quando esta parece a melhor escolha da vida, viajar o mundo com o seu próprio meio transporte. — Isso não quer dizer que ele parou de viajar, mas aquele plano por hora foi feito, parar de dar a volta ao mundo.

— Estou num hotel 5 estrelas com tudo pago por 2 semanas. Eu não queria estar aqui!

A frase da minha amiga Paloma — alterei o nome para preservar a identidade, após diversas vezes dizer que este era o seu sonho, estar dias em um hotel 5 estrelas, relaxando.   

— Ficar em casa tem sido um saco. Não estou aguentando mais…

A frase mais comum nesta quarentena de norte a sul do mundo. Sei que todo o mundo já verbalizou por diversas vezes a vontade de querer ficar em casa vários dias.

Quando digo que temos dificuldade em estarmos satisfeitos é saber que queremos ter sempre algo novo, novidade e talvez em casa não há mais a tal novidade. Mas tenha calma, temos que recriar este novo mundo. A internet vai fichar chata, os filmes estarão sem graça, aliás, já assistimos todos, os livros serão poucos, os challenges serão cansativos. Ao reler e rever a história de Frida Khalo me foi um re-start de pensar como alguém pode viver 18 meses na cama engessada e reinventar a sua vida?

Criança Tadjique muito parecida com a Frida Khalo - A dificuldade de estarmos satisfeitos
Criança Tadjique muito parecida com a Frida Khalo

Não estou aqui querendo romantizar essa história ou trazer toda a discussão sobre a sua vida entre prós e contras, mas pensar que uma estudante de medicina se descobriu artista, teve que se reinventar. Usar a saia para esconder as sequelas da paralisia infantil e usada como moda até os dias atuais.

Frida Khalo teve problemas mentais, não é fácil estar a se redescobrir, reinventar e lidar com o seu eu diariamente, mas poder se encontrar, se ver, se entender e/ou se desentender é necessário.

Quais foram as novas reinvenções da sua vida neste novo momento?

Queremos as nossas vidas de volta, queremos estar com todo o mundo, queremos essa tal liberdade de ir e vir, eu também! Como estamos nos reinventando?

Quantas vezes agradecemos pela vida, pelo emprego que ainda temos, pela comida nas nossas mesas, pela oportunidade de não termos contraído nenhuma doença.

Tenho certeza, que quando acabar tudo isso, você no muro das lamentações irá ecoar aquela velha frase:

— Podíamos trabalhar de casa e vir apenas 2 dias na semana;  

— Gostaria de ficar em casa todos os dias da semana;

— Odeio segunda-feira…

A diferença é que temos uma dificuldade de estarmos satisfeitos e estamos em busca de mais. Nem sempre o que não nos traz satisfação quer dizer que não seja bom, está apenas acontecendo que teremos que nos readaptar para tomar algumas novas decisões. Agradeça a oportunidade de poder estar quase tudo bem com você e a sua família, se recrie, não desista.

Leia Também:

https://www.instagram.com/rebeccalethei/

Ana torquato poeta e sua poesia

Poesia – O melhor de cada um

Poesia de Ana Torquato

Explore
Explorando
Sem ser
Explorado
Explore

O seu é diferente
Do outro,
Mostre o seu,
Insista com o outro
Compartilhem…

Pode ser dom
Pode ser bom
Com som
Sem som
Consuma…

Cada ser
Sabe ser
O melhor de si
É só deixar
Fluir…

Tem ali,
O que varre
O que costura
O que escreve
O que pensa

E até o que não faz nada
Acaba fazendo
O seu melhor,

As vezes é só
Ser só,
Explore,
Sem ser explorado
Permita-se!

Ana Torquato – Escritora e poeta por amor, com dois livros publicados e participação em antologias, foi premiada com o primeiro lugar em um concurso nacional de poesias no ano de 2019 , é membro da Academia de Letras da Manchester Mineira em Juiz de Fora, formada em Administração de empresas, é bacharela em Ciências Humanas e pós graduada em Gestão de Pessoas.

Apaixonada por viagens, fotografia, aventuras e correspondente da Bitonga Travel.

Envie sua poesia para bitongatravel@gmail.com

Leia também:

Moda e viajem – Um encontrando no universo dos tecidos coloridos

Eu não sou do mundo da moda e nem tenho pretensão de entrar neste mundo. Mas eu preciso dizer que ao longo da minha vida de viajante e quando a gente se encontra, quando nos conhecemos como parte neste mundo se vestir flui e não se torna um peso, se torna algo prático. Mas chega de romance amiguinhxs, antes de mostrar por onde vivi e por onde passei precisamos mostrar a caminhada e relação entre moda e viajem.


Rebecca Aletheia – Victória Fall´s na Zámbia – Moda e viajem

Criar a minha identidade pessoal em uma infância discriminatória, racista e machista fora do meu ambiente familiar foram sempre muito difíceis porém sempre me fortaleceram, longe de mim ser a super poderosa, a melhor bla, bla, bla. Saiba que essa não é questão de me enaltecer porque eu não preciso disso. Mas é pensar de onde surgiu esse EU!

Como criar minha identidade após anos/décadas as minhas roupas serem mencionadas como baiana? Como conseguir sobreviver sã com esse assa grave discriminação racista e xenofóbica, o que me fez a ter a minha consciência política de que SIM! Eu estou BAIANA e isso para mim, significa que estou mais linda.

Meus avós, nesse caso os três, Vó Alice, Vó Maria e Vô Sebastião vieram da Bahia e sempre nos ensinaram a ter orgulho e quanto a Bahia tinha muito a contribuir para todo o Brasil e eu não tenho dúvida, eles estavam certo, mostrando a sua importância na história, certamente meus irmãos e primos lembram da vó Maria dizendo todos os artistas baianos e sua importância para a nossa valorização cultural.

Eu sofri, ahh sofri muito, mas nunca deixei de ser eu, ter a minha personalidade, de ser livre em fazer minhas escolhas. Já contei para vocês no relato da minha história profissional parte 3 sobre como foi dolorosa a minha questões com roupas até para ser aceita no meu grupo de amigas quando eu usava uniforme para ir à escola no período do noturno quando não era obrigatório e quase ninguém usava.

Misturo cores, hoje você diz ser bonito, mas por muito tempo eu ouvi ser dito como ridículo. Doeu, mas eu nunca esmoreci, sobrevivi, o que você diz ser moda e viajem hoje, eu te digo, foi a minha teimosia e resistência.

Sempre fui apaixonada por cores e tenho um pai que tem muito estilo até mais que mamãe, tudo tem que se conectar, combinar, ser original e autêntico. Aprendi a importância de valorizar os artesãos e os produtores locais que não há preço que pague esse trabalho e reconhecer quem produz.

Eu nem preciso dizer que AMO CORES e poder viver por mais de um ano nos países dos tecidos(Tadjiquistão e Moçambique) foi uma realização, era como se eu estivesse no universo mágico das cores, se você der um Google sobre Tadjiquistão você não irá encontrar muitas informações e para a minha felicidade ao chegar por lá o país é colorido e cheio de tecidos um mais lindo que o outro, cada esquina uma loja de tecidos, ahhh eu estava no paraíso e reacendia o meu contato com moda e viajem.

Moçambique o país das capulanas, assim como chamam os tecidos africanos por aqui, nem preciso dizer que amo e como eu não coso, isso mesmo, eu não COSO! Em Moçambique a palavra costurar é dita como Coser, amo criar amo olhar o tecido e pensar no que podemos transformar esse tecido e fazer com que fique mais lindo. Os tecidos africanos têm uma pegadinha com os desenhos precisam ser simetricamente compostos e isso é realmente para especialistas e eu não me arrisco a cozer. Queria fazer aula de costura, mas era muita atividade para uma mulher só, ainda amo poder cada dia descobrir uma nova costureira ou costureiro e pensar ideias juntas, poder imaginar uma nova roupa, poder contribuir mais para a comunidade.

Rebecca Aletheia - Estação ferroviária de Maputo - Viajem e moda
Rebecca Aletheia – Estação ferroviária de Maputo – Viajem e moda

Sou do universo criativo, não sou das habilidades manuais, eu não tenho muita paciência, quero que as coisas fiquem prontas rápidas, mas no universo da costura, da moda tudo tem o seu tempo. Eu consigo compreender que está tudo bem em eu não poder fazer tudo e que tem pessoas aptas para todos os tipos de atividade, porém preciso cooperar para que todos os produtores tenham o seu legitimo e merecido reconhecimento.

Vivendo no Tadjiquistão, mas especificamente na rota da seda, fiz questão de ir em uma plantação de algodão e colher para sentir na pele que tudo tem uns preços e valores que não fazemos ideia o quão trabalhoso é desde o plantio e a colheita. Eu senti a dor em colher algodão, assim machuquei a minha mão. Isso para mim era pensar em moda e viajem. Pude parar para admirar o agricultor a rezar para Alá agradecendo a possibilidade de não ter tido praga este ano.

https://www.instagram.com/p/BaHHI3NAnKG/

Tentei por diversas vezes aprender a costurar, mamãe tentou, porém, santa de casa não faz milagre. Minha primeira vez com uma professora de costura ela só falava em Tadjique, ou seja, era no olho e por algumas palavras que eu podia entender. Cheguei a comprar a minha primeira máquina de costura no Tadjiquistão, tive uma relação de amor e ódio, a gente não se entendia, eu não sabia costurar e não sabia quantos detalhes tem a máquina. Comprei com um rapaz que só falava tadjique e o Sasha(motorista) me ajudava a traduzir, mas ele não falava muito bem inglês e me traduzia como conseguia. Eu voltava com a máquina toda semana e dizia que não funcionava, até o Sasha sugerir que eu pedisse a um tradutor para ir comigo, mas nada de eu aprender a coser, não era nosso tempo. Aprendi a passar a linha na máquina, aprendi a rebobinar aprendi a ter paciência assim como doei a máquina a um colega do trabalho que queria presentear a esposa fazia anos, porém não tinha dinheiro. Ele me liga até hoje agradecendo a máquina.

Rebecca Alethéia com a sua primeira máquina de costura no Tadjiquistão - Moda e viajem
Rebecca Alethéia com a sua primeira máquina de costura no Tadjiquistão – Moda e viajem

Voltei ao Brasil e fiz um curso básico de corte costura com as Candaces Moda Afro, foi muito legal e dessa vez em Português. Hoje me sinto muito segura em fazer bainha, considero um trabalho árduo preciso dizer.

Aprendi também que implorar desconto nem sempre é justo com todos os meios de produção é negligenciar cada ato da produção, considero a importância de poder pensar nas minhas roupas. Valorizar os produtores das regiões, países dos quais passo e pensar em um consumo consciente em doar quando tenho em excesso e doar enquanto está em boa qualidade, de poder fazer meus bazares de troca assim como fazer meu brechó de desapego.
E hoje compartilho meu guarda-roupa de roupas para que as pessoas possam alugar peças ao redor do mundo na Ubuntu Guarda-Roupas

Diminui meu guarda-roupa e acredito que nossas roupas assim como eu uma viajante, as minhas roupas precisam voar, precisa encontrar outros corpos e fazer com que nossa energia circule (como a Thalita Fonseca me ensinou), não podemos nos apegar às peças de roupa, precisamos é saber que tudo deve ser consciente, que além de ter é ser! A roupa traça a nossa personalidade, mas podemos trazer a nossa personalidade a roupa e é isso que temos que fazer.

Rebecca Aletheia - em uma festa de casamento tocando instrumento tradicional - Moda e viajem
Rebecca Aletheia – em uma festa de casamento tocando instrumento tradicional – Moda e viajem

Esta é a minha história com moda e viajem, viajem e eu. Conte-nos a sua história

https://www.instagram.com/rebeccalethei/

Poesia – A vida e o medo

Poesia de Alê Adão

Para os dias de tristeza, viva como um adolescente
Não daqueles que gritam sem parar ou choram sem motivo
Mas, daqueles destemidos, que riem do nada e para o nada
Que falam alto, cantam, dançam e vivem tão intensamente …
Como se aquele momento fosse eterno.

Para os dias incertos, enxergue como um adolescente , Que acredita que o agora, o presente  é o que importa. E, realmente importa. Mesmo que nos nublados dias a dúvida pairar, olhe para o horizonte como esse jovem, que apenas vê um horizonte, sol, chuva ou senti o vento. 

Por instantes, permita-se ser esse adolescente, sem precisar arrumar resposta pra tudo e pra todos. Sinta o dia, a vida, o vento, o momento intenso que é estar no agora, no presente. Além disso, perceba quão importante é estar e viver aqui. 

Como aquele adolescente, você meio que no turbilhão da onda pode escolher.  Se viver intensamente ou curtir o marasmo?! Se ir a praia com os amigos ou ficar em casa?! Se ter ou não amigos?! Se sentir o pulsar da vida nas veias?!

Ainda que lá no futuro, e não um futuro longe. Mas o futuro do daqui a pouco, que  possa te fazer se arrepender de algo, apenas se dê conta. Que no final das contas, quem sempre teve a rédea de tudo foi você. 

Esse adolescente às avessas, em meio a risos e choros, alegrias e tristezas, caminhadas acompanhadas ou sozinhas, na chuva ou no sol conseguiu chegar até aqui.  Fácil não foi!  Mas, foi necessário viver tudo isso até agora. 

Texto escrito por

Alê Adão - Poesia  " A vida e o medo"
Alê Adão – Poesia ” A vida e o medo”

Alê Adão – jornalista, professora, mulher negra e mochileira. Nas horas vagas se aventura a escrever alguns versos, como os recitados no vídeo. Além de já ter viajado por 7 países, ter contribuído em 2 publicações/coletânea, ama escrever poesia e sentir a sensação de liberdade e de estar ainda mais viva quando viaja. A propósito, a poesia ” A vida e o medo” teve início ou inspiração numa tarde no Rio Vermelho, em Salvador em 2018. 

Leia também:

Por trás de cada viagem, há uma história de superação

Da série mulher negra viajante que inspira contamos a história da Carina Silva, uma empreendedora que traz consigo a superação por de trás de cada viagem. Proprietária das empresas Destino Afro e Black Travelers .

Para algumas pessoas, viajar é um sonho nem sempre fácil de se realizar. Certa vez, uma colega me disse que queria muito de viajar, mas não tinha coragem devido ao medo de viajar sozinha. Ela dizia que viajar era um risco e que estar longe de casa em um imprevisto era arriscado. Na época eu era funcionária de uma agência de viagens e sugeri viagens em grupos e leituras sobre viagens. Ela até se animou, mas depois hesitou.

Carina Silva - Proprietária da agência de viagem Destino Afro e Black Travelers. Mulher negra viajante que inspira
Carina Silva – Proprietária da agência de viagem Destino Afro e Black Travelers

Quando penso na minha relação com viagens, vejo que desde o início sou uma viajante que sempre teve facilidade de viajar sozinha, seja pelo Brasil ou por exterior.

E faço isso quase que sem pensar em medos e anseios, na verdade, sei que viajar envolve desafios, mas o desejo e agora o hábito de viajar sempre foram mais fortes. E era interessante que esta paixão por viagens influenciava outras pessoas a viajar comigo. Em 2012 convenci minha mãe, irmã e ex namorado a viajar para Salvador juntos – foi a nossa primeira vez de avião. Foi fantástico. Nos próximos anos, isso se repetia – eu pensava em uma viagem, comprava a passagem e em seguida, amigos tomavam a coragem e vinham comigo. E foi assim para Gramado, Fortaleza, Europa e África do Sul. De certa forma, eu conseguia passar segurança para que as pessoas decidissem viajar.

Em 2018, já com minha primeira empresa aberta – a Black Travelers, eu fiz minha primeira viagem à África, e fui sozinha – uma amiga decidiu passar uma semana comigo na Cidade do Cabo :D. O meu plano era passar 3 meses na África do Sul, mas lá inclui Moçambique de última hora. E fui. Em Maputo, pesquisei regiões próximas para visitar e cheguei a praia de Macaneta. Um vilarejo de casas sem muros, sem barulho e caminhos de areia. A praia era enorme, uma longa faixa dourada de areia entre o verde da vegetação e o azul do mar e do céu. A paisagem era linda. E não havia ninguém ali. Devo confessar que está praia me trouxe medo. Sabe por quê? Eu estava sozinha, era deserta. 

Entre o medo e a coragem, decidi ficar. Caminhei por cerca de 30 minutos na presença da vegetação, areias, vento e cheiro do mar. Nenhum rastro de aves, muito menos de outro ser humano. Pensava em voltar, mas qual seria meu medo? Se não havia ninguém ali. Então continuei a caminhar e encontrei uns barcos de pescadores e cabanas onde fiz umas fotos.  Clique para ver a Foto

Esta caminhada na praia sozinha, me fez superar um medo que eu não sabia que tinha: de estar sozinha com a natureza. Foi um momento de entrega, reflexão e acima de tudo superação. Quando vi que não sentia mais medo de estar sozinha, decidi voltar para a Pousada. 

Ali mesmo, caminhando foi que pensei, se posso motivar amigos e familiares a viajar comigo, por que não motivar brasileiros a viajar para África e países da Diáspora? Senti que era um chamado. E dali decidi lançar o Grupo 2019, que me permitiu voltar a Moçambique com pessoas desconhecidas, que simplesmente foram tocadas por minhas histórias e vivências de viagens. O Grupo 2020 aconteceu em março em Cartagena na Colômbia, pouco antes da pandemia alastrar, mesmo em um cenário de futuro incerto, nosso grupo viveu momentos tão maravilhosos, que quase todos os dias compartilhamos fotos e vídeos sobre quão felizes estávamos apesar de as sombras das incertezas estarem na porta. E logo que a viagem encerrou, as janelas do mundo foram fechadas pela quarentena. O que fica? A gratidão em perceber que minha história pode ajudar pessoas a superarem medos e a ver quão belo, complexo e diverso o mundo é. Sejam elas físicas ou mentais, viajar é sobre superar fronteiras. Cruze as tuas!

 Viagem Destino Afro para Cartagena na Colômbia 2020 - Mulher negra viajante que inspira
Viagem Destino Afro para Cartagena na Colômbia 2020

Siga>>> https://www.instagram.com/blacktravelers/

https://www.instagram.com/destinoafro/

Da série mulher negra viajante que inspira, leia também:

O Coronavírus no continente Africano

Quem vôs escreve este texto é Rebecca Alethéia, enfermeira, infectologista e mestre em ciências da saúde, mas não quero colocar o ponto de vista de uma especialista do coronavírus porque neste exato momento sou uma mulher negra viajante, sozinha pelo continente Africano e quero falar nesta perspectiva de viajante pelo mundo.

Após 1 ano de voluntariado em Moçambique e viajando por países da África Austral, decidi revisitar outros países (África do Sul) assim como conhecer novos (Malawi, Tanzânia, Ruanda, Uganda, Quênia e Etiópia).

Com tudo que tem acontecido no mundo, parece que estou fora dele neste exato momento, não há pânico, medo, quarentena. Vos escrevo diretamente da Tanzânia em Zanzibar, precisava procurar um lugar em paz e para definitivamente tirar minhas férias uma vez que provavelmente não tenho muito para onde correr.

Zanzibar - 25 de março. O Coronavírus -19 no continente Africano
Zanzibar – 25 de Março de 2020 O Coronavírus -19 no continente Africano

Falar de um continente e neste caso o africano e de uma pandemia denominado coronavírus em geral é delicado, pois como sabemos ou deveríamos saber a África possui 54 países e é dividida em África do Norte que é designada como a “África Branca” (Argélia, Egito, Libano, Marrócos, Saara Ocidental e Mauritânia) e África Negra ou subsaariana composta por 47 países África do Sul, Angola, Benin, Botsuana, Burkina Fasso, Burundi, Camarões, Cabo Verde, Chade, Congo, Costa do Marfim, Djibuti, Guiné Equatorial, Eritreia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Ilhas Comores, Lesoto, Libéria, Madagascar, Malauí, Mali, Mauritânia, Maurício, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, Ruanda, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Seychelles, Serra Leoa, Somália, Sudão, Suazilândia, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.

Quero trazer algumas reflexões das minhas percepções de que como ainda possamos ter países onde os casos sejam Zero ou menores de 100 casos continente Africano? Quando pensamos em  números de óbitos esses números também são menores comparado a outros países ao redor do mundo?  E novamente nos remetemos essa disparidade aos países África Subsaariana, a África Negra.  (dados do dia 26/04/2020.)

A segunda reflexão é saber que na África do Norte (5 países), contabilizam mais de 12. 480 casos confirmados da doença e 918 óbitos, o que somando toda a África Subsaariana (47 países) arredondo para um montante de 382 casos, sendo 87 desses casos da África do Sul, e porque eu destaco a áfrica do Sul, pela população não negra vivendo no país. ( Dados do dia 19/03/2020), é uma discrepância quando se falar no mesmo continente, não acha? Mais uma vez estamos diante da questão racial.

Gosto de trazer a reflexão referente aos países do continente africano quando temos a grande circulação de Chineses, há quem diga que são os novos colonizadores da África, desde 1990 sua entrada tem tido uma ascensão e  2013 quando se tornou o parceiro econômico da África de países como Botsuana, Gana, Nigéria, Angola, Quênia, Madagascar, Namíbia, Tanzânia, África do Sul, Zâmbia Zimbábue e Djibuti, todos esses localizados na África Subsaariana, região que se concentra grande parte do investimento chinês. Acredito que não restam dúvidas da grande circulação, moradores e trabalhadores chineses em África, assim como turistas, viajantes de continente americano e europeus ao redor de África, o local onde o aumento do turismo foi mais de 40% nos últimos anos.

Outra questão que considero importante refletirmos sobre “casos ZERO”, é pensar que não há capacidade de diagnóstico em muito desses países, sabemos a escassez de recursos que existe em alguns países africanos e laboratórios de ponta. Não acredito que não sejam capazes de diagnosticar, não estou dizendo isso, mas sabemos a precariedade que os serviços públicos têm de acessarem tecnologias e neste caso laboratório para confirmação diagnóstica. São os serviços públicos que devem traçar resposta de emergência e atuar frente a uma epidemia. Existem serviços privados na África, porém quando eles não conseguem dar resposta a muitas doenças e são os serviços públicos que devem dar uma resposta rápida e eficaz. E os serviços muitas às vezes não são gratuitos.

Caso Zero pelo fato de as pessoas serem a sua maioria jovem? Boa parte da população africana é menor de 60 anos, o que é comum encontrarmos um maior número da população idosa no cenário asiático, europeu e americano, porém em África também tem as tais comorbidades o que não exclui tal acometimento severo à esta população assim como as vivendo com HIV/AIDS, tuberculose, malária.

 Atravessei 3 fronteiras de países do continente africano e estive em 4 países no período de incertezas sobre o novo coronavírus, porém a calma e tranquilidade comparada ao que vejo na televisão de outros países, é dizer que estamos em completa paz por aqui. Os supermercados não têm escassez de produtos, encontro dificuldade de achar álcool em gel que só é comercializado nas farmácias, não porque não tenha, mas pelo fato de realmente não trabalharem com estoque. Mas sempre dizem: volte amanhã que terá, ou seja, não há falta no país.

As rotinas diárias seguem como nada estivesse acontecendo, e fico perguntando como isso pode acontecer? Perguntar ao garçom, motoristas de táxi, ao recepcionista de hotel, médicos do país. Não há respostas, o que compreendo é que para muitos dos países do continente africano o viver é hoje, esses países sempre foram e são assolados com epidemias – cólera, ebola e a pandemia de HIV/AIDS, H1N1 e agora Coronavírus. Não precisamos dizer a resistência e existência quando o assunto é epidemias e pandemias não é mesmo?

O Coronavírus -19 no continente Africano - Alunos malawianos 15 de março quando a pandemia já tinha sido anunciada
O Coronavírus -19 no continente Africano – Alunos malawianos no restaurante na capital foto do dia 15 de março

Home-office e quarentena, como traduzir tais recomendações da Organização Mundial da Saúde para o continente africano? Quando a população vive da sua agricultura local e dos pequenos negócios? Como trabalhar de casa para não disseminar o vírus, como sustentar a família uma vez que a renda só dá para alguns dias? Onde está o dinheiro para fazer estoque de reserva e onde se estocar o mantimento é meio irônico tais recomendações como se pensar meios de adequação para tal?

Vendedor informal no Malawi - O Coronavírus -19 no continente Africano
Vendedor informal no Malawi – O Coronavírus -19 no continente Africano

Outro fato importante são os recursos de água e sabão para higiene das mãos, comunidades e grandes centros e serviços de saúde e espaços públicos onde temos a escassez de água?    

O que pensar enquanto estrangeira na África Subsaariana, confesso que fui bem tratada, quando não havia mais turistas nos países, não sofri qualquer discriminação por ser estrangeira ou proibida de entrar em hotel, Airbnb muito pelo contrário, eu era vista como a potencial consumidora e fonte de renda mesmo que fosse para auxiliar 1 família, cada compra era um lucro para aquela população. Por incrível que pareça mesmo as fronteiras sendo fechada eu recebia convites de uma comunidade de Uganda para trabalhar como voluntária.

Otimista que sou, a experiência em contenção de disseminação do ébola em países africanos me dão a grande certeza de que sim, é possível países africanos conseguirem ter estratégias de controle de disseminação, gosto de pensar sobre.

Aproveito este período para recomendar que assistam o filme nigeriano 93 Days, disponível no Netflix, que retrata a história de como a Nigéria atuou para salvar 21 milhões de vidas contra um surto de Ébola em 2014 com exemplo de sucesso, um filme que vale a pena ser visto ou revisto. Deixo o trailler do filme

Assim como um texto do que produzi sobre Coronavírus o que fazer durante a viagem e o aumento do dólar.

https://www.worldpackers.com/pt-BR/articles/coronavirus-aumento-dolar-viagem

Como ir para a Suazilândia de Maputo

https://rebeccaaletheia.wixsite.com/rebecca/post/como-ir-de-maputo-a-eswatini-de-machimbombo-ou-van-ou-%C3%B4nibus

Reserva Mantenga - Reino de Eswatini - Suazilandia
Reserva Mantenga – Reino de Eswatini – Suazilandia

Em minhas idas e vindas para Maputo, capital de Moçambique, sempre via no mapa o país Reino de Eswatini, antiga Suazilândia, buscava por informações entre conversas e panfletos, de como chegar e quando ir, não eram tão fáceis de encontrar… E sempre vinha na minha mente, devo me arriscar .

Há agências de viagem que fazem day trip (bate e volta), mas não me adaptava ao roteiro e queria ir para a estrada, chegar como as pessoas que moram por lá chegavam.

Após a minha experiência eu quer compartilha tudinho com vocês, e são elas: existem duas opções para chegar ou de van ou de transporte público até a fronteira e depois é só pegar uma van até a capital.

Quanto custa atravessar a fronteira Suazilandia via Maputo?

A passagem de Van custou R$25,00, oi??? Isso mesmo para ir de uma capital à outra custava 90 Rands. A van só sai após encher o carro, isso significa que você poderá esperar uma eternidade 2 a 4 horas, considere que você irá esperar e muito comum e normal. Como as pessoas já sabem que só enche lá pras 11horas elas esperam 10:50 pra sair de casa com direito de pedir para motorista ligar quando estiver saindo.

Outra dica importante é que eles vão ficar segurando os passaportes para garantir o seu lugar. Talvez você terá receio de entregar, tive, mas depois compreendi como funcionava e fiquei mais tranquila e até ele já sabia que eu era uma estrangeira cheia de manias e mil recomendações de segurança.

Você também pode pegar uma van no terminal rodoviário Transfala, a oralidade é algo que você encontrará em Moçambique, ou seja, todas essas informações parecem uma escrita de pessoa maluca, que você não entenderá nada, mas fará muito sentido na pártica. Pergunte onde fica o terminal de ônibus de Maputo localizado na Baixa, as pessoas irão te ajudar.

Outro jeito de ir é de transporte público, viva eles existem!!! Porém saem por volta das 6 da manhã na frente do terminal de trem de Maputo, deixa em uma cidade e depois você deverá fazer baldeação, eu não lembro o nome das cidades porém em breve atualizo e o total foi R$4,00 até a fronteira e depois lá pega uma van de 70 Rands que deixa na capital.

Um mês depois fiz esse roteiro de transporte público e embarquei pela Baixa da cidade, quer dizer, fui até lá, cheguei 5:30 (tinha aprendido a lição de chegar cedo), porém o motorista da van me confirmou que só consegue encher às 11h da manhã ou no mínimo às 10 da manhã. Isso significa que há de esperar. Mas os rapazes que trabalham no terminal me deram outra alternativa de ir roots, ou seja, de transporte público (ônibus/auto carro) até a fronteira. Eles me deixaram dentro do ônibus municipal, a minha dica é vá lá e peça aos seguranças essa orientação de como ir até à fronteira Naamacha.

Quanto tempo de viagem?

A viagem pode demorar no mínimo 3 horas (depende de onde vai descer…) as vans vão direto e tem que passar pela fronteira.

De onde sai os Machibombo / Van?

Eu posso te garantir que essa foi uma das respostas mais difícil de encontrar mesmo eu estando em Maputo. Disseram que eu deveria ir para a Junta, um terminal de ônibus/vans que fica bem afastada da cidade, se informe porque a maioria dos ônibus/machibombo passam por lá e sai por 10 meticais o equivalente à R$0,60; se for de taxi vai ser o equivalente à R$36,00, ou seja, 600 meticais. Pasmem, é verdade o taxi para circular dentro da cidade é mais cara do que você viajar para outro país! Então vale a pena ir de ônibus/machibombo e as linhas locais passam a todo minuto. Foi aqui que eu paguei R$25,00 na van e demorou mais de horas para sair

Descobri apenas quando estava na eSwatini que tem vans que saem da Baixa da cidade, ou seja, dentro da cidade e não precisa dar essa volta toda pela cidade. Talvez o preço tenha uma diferença de 10 meticais da passagem, mas é mais perto.

Horário de partidas

Como dito anteriormente, as vans só saem se estiverem cheias, ou seja, você pode esperar muito, então a dica é chegue cedo aos pontos de partida, 5:30 da manhã é o melhor horário, porque assim você vai na primeiro carro. Mas se você chegar atrasada e estiver animada, tem rapazes que passam fazendo as unhas com desenhos e tudo e acompanha toda a vida no terminal da cidade. Eu esperei 5 horas, eu cheguei as 6:45; ainda paguei 2 passagens extra e fizemos vaquinha para que a van saísse mesmo sem o número total de passageiros, mas com o número de pagantes.

Fronteira e visto

Brasileiros não precisam de visto. Que ótima notícia #PARTIUeSWATINI!

Super Dica: você também pode ir de Johanesburgo para eSwatini, mas sinceramente não sei detalhes de preços, mas é muito comum, possível e fácil. E você pode ir de Eswatini até Moçambique ou Africa do Sul – Johanesburgo, tem transporte diários a saída e chegadas são de Manzini.

Espero que você arrisque e me conte, ou quem sabe eu faça essa rota!

O que fazer em eSwatini?

Bom, isso deixo para próxima postagens

Leia também:

Medo da Imigração – um texto de Rebecca Alethéia
Rebecca Alethéia fala de gastos e custos de um mochilão por 6 países da África Austral

https://www.site-antigo.bitongatravel.com.br/destaques/gastos-e-custos-de-um-mochilao-por-6-paises-da-africa-austral/

Crônica – “Aonde meus pés me levarem”

Crônica de Valéria Lourenço

Sara levantou-se correndo, com medo de ter despertado tarde demais e perdido o voo, afinal, havia organizado aquela viagem com tanto cuidado durante um ano que não podia acreditar que, por conta de uma falha no despertador do celular, iria ver todos os seus planos correndo entre seus dedos.

O alarme, na verdade, era o anúncio da mensagem recém-enviada por Nando, que, desde a noite anterior, tornara-se seu ex-namorado: “Mulheres que viajam sozinhas só podem ser loucas”, dizia o texto. A primeira reação de Sara foi soltar uma gargalhada bem alta, depois veio o receio… E se ele estivesse certo? Loucura, para muitos, ainda era um sinal de que havia algo errado a ser consertado, fora da norma, do padrão estabelecido pela sociedade. Desvio. Quebra de regras. Mas, e se justamente esse fosse o único jeito feliz de se viver? Bem, Sara não tinha tempo para grandes reflexões, precisava terminar de ajeitar a bagagem e seguir para o aeroporto. 

Ao todo, foram dez horas dentro de uma aeronave cruzando o Atlântico e o Índico entre Brasil e Moçambique. Nunca em sua vida percorrera um caminho tão longo. Preferiu dormir para que o tempo passasse com um pouco mais de velocidade. 

Desembarcando em terras nem assim tão firmes, logo se apressou para chegar ao ponto de onde partiria o machimbombo para seu destino final. Mais seis horas pela estrada e lá estava ela, somente com um leve vestido vermelho para proteger o corpo, pisando as areias finas de uma praia quase deserta. 

Ainda parecia não acreditar no que via. O primeiro contato visual com a imensidão do mar sempre pode surpreender os olhares desavisados ou tão acostumados com paisagens nem assim tão belas. Sara estava em uma espécie de êxtase ao admirar aqueles tantos tons de azuis e a pensar no quanto havia sonhado estar ali.

Com pouco mais de quatro décadas de vida, dois filhos na bagagem e alguns relacionamentos desfeitos, essa era sua primeira viagem sozinha. Quando curiosos perguntavam qual seria o destino dessa “louca aventura”, ela teimava em responder: “Estou indo aonde meus pés me levarem”.  E, assim, escolheu a África como destino. Muito mais do que um pensamento sobre um continente com tanta história, tratava-se de uma ligação marcada pela cor da pele e pelo sentimento de pertencimento àquela terra.

Sentou-se na areia e perdeu a noção do tempo observando o vaivém das ondas do Índico.  Enquanto a noite se avizinhava, iniciou uma caminhada ao longo da praia, tocando, de vez em quando, os pés na água e agradecendo à Iemanjá por aquele momento.

O lugar era muito simples, não havia restaurantes chiques ou grandes casarões por perto, somente pequenas cabanas de palha e um bar que estava aberto naquele momento. Ela decidiu se arriscar, de novo e, adentrou o recinto. Os olhares masculinos a acompanhavam. Curiosos como se não pudessem acreditar no que viam: uma mulher sozinha, corpo úmido, carregava as sandálias nas mãos e parecia não se importar com ninguém ao redor. Caminhou até o balcão, pediu uma cerveja bem gelada e sentou-se à mesa aproveitando a brisa do mar e o som ambiente. Os homens, sempre tão corajosos e seguros de si, chegaram oferecendo “a melhor companhia da noite”. Sara, sempre com um leve sorriso no rosto, balançava a cabeça em tom negativo e dizia que aquela noite pertencia já estava dedicada a alguém muito especial. Em um misto de timidez e coragem, dançou sozinha duas músicas de Oliver Ngoma que embalaram a morna noite. E, finalmente, quando todos correram para perto da praia para acompanhar os poucos fogos de artifício que anunciavam a chegada de mais um novo ano, ela segurou o copo firme entre as duas mãos e levou-o ao céu brindando sua própria existência.

Crônica escrito pela Professora Valéria Lourenço Escritora poeta e professora de língua portuguesa e literaturas no IFCE – Campus Crateús.

Valéria Lourenço - escritora da Crônica - Aonde meus pés me levarem
Valéria Lourenço – escritora da Crônica – Aonde meus pés me levarem


Leia também:

Deseja aparecer por aqui? Envie a sua crônica para bitongatravel@gmail.com

10 dicas imperdíveis para viajar pela África Austral

Se viajar pela África é o seu sonho, Rebecca Aletheia, compartilha 10 dicas que irão dar-lhe razões de sobra para te inspirar a realizar de uma forma que nem imagina. 

Em primeiro lugar, antes todas as dicas preciso dizer quais são os países que fazem parte da África Austral. São eles: África do Sul, Angola, Botsuana, ESwatini/Suazilândia, Lesoto, Madagáscar, Maláui, Moçambique, Namíbia, Zâmbia e Zimbabué.

1 — Visto 

Brasileiros dispensam de visto para entrar na África do Sul, Botsuana, Reino de ESwatini/Suazilândia e Namíbia, assim como podemos ficar até 90 dias.

Em relação aos demais países é possível tirar o visto na entrada do país, ou seja, nos aeroportos e fronteiras terrestres. 

2 — Viajar por 2/3 países na mesma viagem

Ao mesmo tempo, uma dica ouro, é possível viajar mais de 2 países da África Austral na mesma viagem. Não vou estender-me nos roteiros, mas deixo aqui uma leve ideia do que é poderá fazer, são eles:

África do Sul, Moçambique, Reino de Eswatini

Uma viagem por Joanesburgo, Kruger Park, Maputo, Mebabane e Lombaba; é um roteiro possível e magnífico.  Vivenciar as diferenças e similaridades perceptíveis pelas roupas tradicionais e línguas locais entre esses países traz a possibilidade de ver a migração dos povos zulu.

Rebecca ALethéia na ferroviária de Maputo - Viajar pela África Austral
Rebecca ALethéia na ferroviária de Maputo – Viajar pela África Austral

Essa viagem é possível via agências de turismo assim como de forma independente de ônibus, autocarro ou vans.

África do Sul e Namíbia

Um roteiro bem realizado nos últimos anos por carro saindo de Cape Town sendo possível visitar boa parte da Namíbia, ou seja, uma viagem pelo deserto africano regado de muita cultura e um país não muito explorado pelos turistas. É possível encontrar agências de viagem fazem esse passeio. 

 Rebecca ALethéia na Victória Falls Zambia - Viajar pela África Austral
Rebecca ALethéia na Victória Falls Zambia – Viajar pela África Austral

África do Sul e Lesoto

Joanesburgo, Pretoria e Lesoto — Um roteiro pouco realizado pelos viajantes, mas é possível ir para Lesoto e uma rota comum de carro pelos sul africanos.

Zimbabué, Botsuana e Zâmbia

Na região das Cataratas Vitórias é possível visitar os 3 países, pois são muito próximos, Zâmbia e Zimbabué dá para cruzar a fronteira caminhando, contemplando e sentindo toda a atmosfera da Victória Falls. 

Rebecca ALethéia na Victória Falls Zambia – Viajar pela África Austral

3 — Clima de inverno é possível

Engana-se quem pensa que na África só existe calor extremo, vou dizer-te que é possível passar frio por esses países, ou seja, é possivel encontrar neve em Lesoto devido a sua altitude, nos meses de maio a agosto tem mínima de -1 °C e máxima de 15 °C.

Nesta mesma época a temperatura não é diferente nos países ao redor, Zimbabué mínimo 8ºC e máxima de 22 ºC; ESwatini/Suazilândia o clima é entre 6 °C a 23ºC ; África do Sul de 2ºC a 26 °C.

4 — Festivais de música

Todos os países da África Austral contam com festivais musicais incríveis e muito bem organizados com infraestrutura de primeiro mundo, ocorrem em épocas diferentes e há uma movimentação enorme para estar presente e poder ouvir excelentes artistas. Deixo aqui alguns links do website desses festivais.

Rebecca Aletheia no Festival Bush Fire – Reino de Eswatini

Bush Fire

O maior festival de música da África ocorre todos os anos em ESwatini vem pessoas do mundo inteiro para apreciar e poder vivenciar a tradição do festival, vale muito a pena esse festival! https://www.bush-fire.com/

Azgo

Festival de arte e cultura com um forte enfoque em artistas de Moçambique e de todo o continente africano. Me surpeendeu do começo ao fim, ou seja, se programe para ir neste festival! https://www.azgofestival.com/

Deixo aqui um relato e um vídeo que pude produzir este ano no festival.

https://rebeccaaletheia.wixsite.com/rebecca/post/azgo-let-s-go-na-mafalala-2019

Rebecca Aletheia no 9º Festival Internacional de Arte e Cultura em Moçambique

Maletsuanyane Braai

Acontece em Lesoto mais especificamente próximo às cachoeiras Maletsunyane, sim na catarata que foi certificada pelo Guiness como o maior rappel de gota única, operado comercialmente pelo mundo.  https://www.maletsunyanebraaifest.co.ls/

Lake of Stars

Este festival ocorre no Malawi ao redor do lago Malawi, e não há melhor combinação para uma só festa entre música, lago e cultura africana. https://lakeofstars.org/

5 — É possível viajar sozinha

Tomar a decisão de viajar sozinha é sempre uma grande e corajosa decisão. E uma das primeiras perguntas ao escolher o local é, este local é seguro para viajar sozinha? Para realizar essa viagem a “sós”, vou dizer-lhe que essa palavra a sós não existe, porque o espírito de coletividade e ajuda mútua é vivo em África. Porém, cuidado e cautela cabem em todos os lugares. 

  Rebecca ALethéia em Vilankulos Moçambique - Viajar pela África Austral
Rebecca ALethéia em Vilankulos Moçambique – Viajar pela África Austral

Bem como, deixo aqui um relato do meu mochilão viajando sozinha por 6 países da África Austral

6 — Língua oficial Português ou Inglês

Países como Angola e Moçambique tem o português como língua oficial, ou seja, o que facilita muito aos não falantes de inglês. 

Os demais países da África Austral é o inglês. Assim como, em muitas cidades irão encontrar o idioma de cada província, região, vilarejos. Porém a língua predominante é o inglês ou o português dependendo do país (Angola e Moçambique). 

7 — Imersão cultural

De antemão, a imersão na cultura africana é algo que acontece naturalmente! Assim como, imergir na riqueza cultural gastronómica, danças, músicas, pinturas, cerimonias e rituais são momentos que precisam e devem ser vividos.

Rebecca ALethéia em Chikawa Malawi de grupo de apoio de Mulheres
Rebecca ALethéia em Chikawa Malawi de grupo de apoio de Mulheres – Viajar pela África Austral

Cada país tem a sua própria cultura e arte, vale ressaltar a importância do respeito, assim como pedir licença para participar, assistir, filmar, fotografar.

Muitos ritos têm muito significado aos ancestrais, espíritos e para as comunidades. Conhecer a história do berço da humanidade, assim como, compreender o processo de imigração, escravização dos povos africanos é poder está disposto a trocar e aprender lições para a vida que talvez nunca foram contadas na escola.  

8 — África é Rica 

A África além de riqueza cultura, de pessoas afetuosas, do espírito mútuo, da coletividade e obviamente das riquezas naturais. É possível encontrar um país rico em desenvolvimento em muitas áreas.

As capitais são muito desenvolvidas assim como as Províncias/Estados possuem poder possibilitando autonomia nas suas fontes de renda e desenvolvimento local.

É possível encontrar pessoas com ótimas condições de vida. Um exemplo prático que gosto de compartilhar, África do Sul, por exemplo, em algumas cidades são possíveis encontrar UBER assim como Moçambique, app de táxi.

Hotel Emerson Spice - em Zanzibar - Tanzania
Hotel Emerson Spice – em Zanzibar – Tanzania

Os países têm buscado acompanhar o desenvolvimento mundial. 

9 — Previna-se contra a Malária

Em primeiro lugar, é importante lembra malária é endémica na maioria desses países! Então, já anote, repelente nunca é D+, é aquele amigo para todas as horas e obviamente procure repelentes específicos para viagens.

Outra dica importante é beber a água tônica com quinina. Que nada mais é um alcaloide de gosto amargo que tem funções antitérmicas, antimaláricas e analgésicas, há estudos e relatos que a ingestão de uma lata diária previne malária, sendo assim, não custa acreditar. 

Outra dica importante, caso a sua viagem seja maior 30 dias, há quem arrisque o uso da profilaxia antimalária. Mas lembre-se é importante sempre conversar com o seu médico sobre essa opção. 

Ao mesmo tempo, se contrair malária é o seu maior medo para não viajar à África. Vou dizer-lhe que temos a Dengue no Brasil, que também mata se não tratada em imediato assim como a malária. Muitos desses países têm sistema de saúde excelente e com profissionais muito bem qualificados, África do Sul e Angola.

10 — Beleza Natural 

África e os seus encantos! Quando viajamos queremos lugares paradisíacos, lindos, certo? E se possível na sua maior diversidade que são montanhas, praias, lagos, savana, cachoeiras, cataratas e deserto.

Há atividades para todos os gostos assim como a junção destes no mesmo local. Fazer a combinação de beleza natural com os esportes radicais são muito comuns assim como o maior Bungee Jump de ponte do mundo na ponte Bloukrans. A Victoria Falls, maior catarata e atração turística da África Austral. 

Rebecca Alethéia e Sonia Regina (mãe) viajando por Moçambique na Ilha de Moçambique
Rebecca Alethéia e Sonia Regina (mãe) viajando por Moçambique na Ilha de Moçambique

O tal Safari e passeios marítimos

O safari sempre está entre as atividades mais famosas pelos seus belos animais da selva. Existe a possibilidade de ser feitos na maioria dos países citados, mas destaco 3 são eles: o Kruguer Park (África do Sul), Chope Nacional Park e/ou Okavango Delta, (Botsuana) Gorongosa (Moçambique) são alguns dos lugares desfrutar na África Austral.

Assim como, tem-se a possibilidade de ver pinguins, focas, tubarões e as baleias que no mês de julho encantam os mares do sul ao norte da costa do oceano índico.  Indico um mergulho na praia do Tofo em Moçambique é de tirar o folego.

Safari em Botsuana - Sinceramente um dos mais lindos que já vivenciei na vida
Safari em Botsuana – Sinceramente um dos mais lindos que já vivenciei na vida

Espero que essas dicas tenham sido importante para que possa realizar o seu sonho de viajar pela África e neste caso a Austral ou simplesmente entrar na sua lista dos sonhos. 

Por fim, te convido a acompanhar os destaques do instagram sobre esses países no meu instagram Rebecca Aletheia.

Ser Mulher é Ser Manacage

Vamos de poesia? Viajemos pelo universo poético de mulheres negras africanas e poeta. Uma poesia diretamente da cidade de Quelimane, feita por Fátima Abel de Matos

Manacage é a força da natureza

Manacage traz consigo as virtudes da vida

Tu Manacage Lutaste Pela Liberdade

Aqueles que hoje a humilham, não sabem o quanto custo a própria liberdade

Manacage é Ancestralidade

Manacage tu és o elemento Importante na Diversidade

Manacage és a Força viva de se tracejar

Manacage tens uma alma pura condenada em deixar o Próprio véu rastejar

Hoje te tornaram uma Manacage na desgraça nua

Os teus traços lindos perdidos na lua

Não sabes o quanto retardaste a minha Idade

Ah então é assim, nos dias de hoje faz-me perder credibilidade 

No meu ventre te tornei um embrião

 Ainda deixas mi dormir sem colchão

Porque a minha luz o incomoda é mi colocas no chão

Sou Manacage forte como a montanha, com um coração do tamanho do mar

Acolhedora como a mamã africa, aquela que acolhe todos quando a te chegar

Manacage tu és o símbolo da Humanidade.

Autora ꓽ Fátima Matos

Fatima Abel Matos, nasceu aos 10 de novembro de 1994 na cidade de Quelimane Província da Zambézia – Moçambique.  Formada na área de educação de infância e empreendedorismo. Fundadora da Associação das Mulheres Empreendedoras da Zambézia e Associação Raparigas+Visão. Trabalha no Departamento de Recursos humanos, exercendo a função como Técnica de RH na Universidade Católica de Moçambique /Quelimane, também é produtora do arroz orgânico na Zambézia, Ativista social, atualmente frequenta o 4 º ano no curso de Gestão de Recursos humanos na Faculdade de Ciência Sociais e Politica-UCM. Participou em 2019 na coletânea Internacional Intitulada “Mulher e os Seus Destinos “com uma Antologia de Poesia “Ser Mulher”, recentemente no Mês de Fevereiro de 2020 Participou na coletânea Nacional Intitulada “Poemas e Cartas Ridículas de Amor” com uma Antologia “Quero Construir.”                               

Leia também

Mochilão sabático em Alter do Chão

Mulheres negras por elas mesmas – 3 Negras viajantes que inspiram

Mulheres negras por elas mesmas – 3 Negras viajantes que inspiram, a história de Dona Elza (mãe), da Odara (filha) e da Andreza Jorge do complexo da Maré para o mundo.

Hoje faz exato um mês que eu Andreza Jorge passei o primeiro dia em uma viagem internacional com minha mãe e minha filha.

Pra muitos esse feito talvez não signifique nada e tudo bem… acho estranho também isso significar tanto pra mim, mas a realidade é que tenho 31 anos de idade e já viajei internacionalmente 5 cinco vezes e todas elas tiveram a ver com minha trajetória e empreitada profissional depois dos 20 anos de idade, nunca foi por lazer simplesmente, como já vi acontecer por aí…


Minha mãe Elza Jorge tem 62 anos e foi a sua primeira viagem internacional, que só foi possível ser assim, por lazer, pq já há muitos anos trabalhou para que eu, hoje, possa viajar a trabalho.

Mulheres negras por elas mesmas - 3 Negras viajantes que inspiram Elza Jorge, Alice Odara e Andreza Jorge
Elza Jorge, Alice Odara e Andreza Jorge


No entanto, Alice Odara, com 5 anos de idade, tem sua primeira viagem internacional por lazer e ao lado de sua mãe e sua avó…


Inimaginável pensar nessa possibilidade se partir apenas de um recorte sobre minha trajetória que é marcada pelas desigualdades ao estamos inseridas… No entanto é também essa trajetória, forjada na maioria das vezes por mulheres e suas histórias que permitiram e permitem que os ciclos se renovem…


Foi preciso, mas eu desejaria profundamente que não, que Dona Tina, minha avó, não tivesse vivido em casa de madame desde sua infância até a vida adulta para criar 6 filhos, foi preciso que Dona Elza tivesse ousado romper com o ciclo de trabalho doméstico que se iniciou aos 14 anos em casa de família para conseguir outras oportunidades para criar 2 filhos e somente por isso, eu hoje acesso a lugares que sempre nos foi negado, para que Alice Odara, possa transcender a experiência única que dizem sobre seu corpo no mundo.

Alice Odara uma criança negra e favelada da Maré, experimenta e experimentará através desse ciclo e força de mulheres que nos antecede…Creio convicta.

Negras Viajantes que inspiram - Alice Odara
Alice Odara


Por isso, compartilho aqui tbm, mais uma feita, justo hj, no dia Internacional da Mulher….

Dona Tina, dona Elza e Alice Odara terão em minha vida a realização de um sonho: Ser a primeira da família a fazer um doutorado!!!


Ontem recebi a notícia de aprovação no doutorado na Escola de Comunicação da UFRJ.

É a minha vida que faz a ligação entre trajetórias tão distintas como a da minha mãe e da minha filha, mas somente por elas e pelas que antes foram, que essa trajetória EXISTE.

É assim, sempre tem sido, mulheres negras por elas mesmas…somos muito além do que nos impuseram, pq nós somos circulares e sempre adiante…


Obrigada a todas envolvidas, as mulheres da minha família que entenderam o real significado da vida de Dona Tina e honram essa história partindo desse lugar de pertencimento e JAMAIS elegendo, ao votar em representantes que odeiam tudo que ela representou… Somente a esses familiares eu agradeço, aos outros eu só sinto pena msm.


Agradeço as minhas amigas que compreendem as vitórias individuais como sonhos coletivos e inspiradores…

Negras Viajantes que inspiram - Andreza Jorge, Alice Odara e dona Elza Jorge em Nova York na primeira viagem internacional
Andreza Jorge, Alice Odara e dona Elza Jorge em Nova York na primeira viagem internacional

Será muito desafiador, mas a Dona Tina merece ter uma neta doutora, a Dona Elza merece ter uma filha doutora e a Alice Odara merece ter uma mãe doutora!!!

https://www.instagram.com/andrezajorge01/

Axé e bons ventos sempre!!!

Conte sua história para gente e vamos mostra aos quatro cantos histórias de mulheres negras viajantes que inspiram.

bitongatravel@gmail.com

Mulheres negras viajantes e a sua (R)existência no mundo

Aqui quem vos escreve é Rebecca Alethéia, uma mulher negra viajante e cidadã do mundo que neste momento encontra-se na estação ferroviária de Caia, Província de Sofala — Moçambique e retrata mulheres negras viajantes.

Pensar em mulheres negras viajantes como forma de (R) existência é praticamente impossível não conseguir retratar este cenário do qual estou vivenciando, a ferroviária.

Estação de Caia – Moçambique

Talvez você não saiba que Moçambique tem caminhos de ferros que ligam boa parte do país  e que funcionam muito bem, seguros e confortáveis. Decidi encarar essa viagem de comboio para realmente poder ter essa experiência de trem (comboio, como eles chamam por aqui).

Uma curiosidade é que existem muitos trens funcionais por países na África assim como já falei num vídeo no YouTube: trem na África do Sul.

As Mulheres negras viajantes e a sua (R) existência no mundo é algo milenar, tentarei contextualizar melhor sobre. Neste exato momento são quase 3 horas da manhã e adivinha?  O trem que iria passar as 22horas atrasou, a previsão de chegada é as 5 da manhã.

A quantidade de mulheres me impressiona, mulheres de todas as idades, todas as religiões, solteiras, casadas, divorciadas e as viajantes com filhos. Engana-se quem pensa que as mulheres negras não viajam ou que apenas viajam as que tem dinheiro. Seguiremos viagem juntas por mais de 10 horas para a cidade de Tete – Moçambique. Esse é o meio mais barato e seguro.

As mulheres africanas trazem consigo particularidades, andam sozinhas, porém sempre juntas. Ela pode vir só, mas irá se juntar à la outras mulheres no intuito de serem mais fortes, de terem apoio, de uma proteger a outra.

Existem muitas mães com os seus filhos, a madrugada sempre é a hora da mamada das crianças, não me impressiona ver muitas delas despertando com uma leveza para dar de mamar aos seus filhos, com uma naturalidade que não há choro, gritos. O único som que ecoa é do bar próximo da estação de trem, que não abala a dormida coletiva na ferroviária.

Dormir no chão é um hábito africano, o sono vem e deitar no chão não tem sido problema, as mulheres para lá de prevenidas colocam a sua capulana no chão, assim como se enrolam com outra capulana para barrar a brisa da madrugada e se proteger dos insetos.

Trazem consigo as suas malas, cestas, trouxas e todos os itens necessários para a sua viagem. sinto-me em um cenário de filme de Hollywood ao ver na madrugada casais de jovens namorados a caminharem pelo trilho a se flertarem e esperarem o trem. Ela vai partir e ele irá ficar…

Existem 3 classes neste trem, 1ª, 2ª e 3ª. Infelizmente as pessoas só têm condições de comprar a terceira classe, mas te digo que a primeira já está cheia. O trem é o meio mais barato de locomoção e para  essas mulheres o que importa é chegar.

No mês em que fazemos alusivo ao dia  internacional da mulher, escrevo esse relato de  história real de mulheres negras viajantes que talvez não seja instagramavel ou ganhadora de milhões de likes, mas que elas estão a se mover, percorrer e pertencer. Não é de hoje, é milenar, mulheres negras viajantes  existem, resistem diariamente pelas estradas, rodoviárias, ferroviária e avião.

As nossas vidas são diferentes e precisam ser tratadas com diferenças, especificidades e cuidados, por esses e outros motivos por conhecer que a trajetória de uma mulheres negras tem o seu diferencial e trás consigo muita ancestralidade, os países  africanos e continentes nomearam datas específicas para as mulher negras, além do dia 8 de março, por reconhecerem suas particularidades são elas:

30 de Janeiro — Dia da Mulher Guineense em homenagem a Titina Sila, a mesma lutou ao lado de Amilcar Cabral pela Independência da Guiné-Bissau. Foi morta em uma emboscada em 1973. Em sua homenagem, e as outras mulheres que combateram pela independência do país, foi instituído no aniversário da sua morte pelo dia Nacional da Mulher Guineense.

2 de Março – Dia da Mulher Angolana, celebra-se o reconhecimento ao seu papel empenhado na luta de resistência do povo angolano contra a ocupação colonial portuguesa.

Negras viajantes angolanas

7 de Abril — Dia da Mulher Moçambicana, aniversário de Morte de Josina Machel, segunda esposa de Samora Machel primeiro presidente de Moçambique, Josina Machel se juntou à luta armada de libertação ainda jovem e considerada uma heroína de Moçambique.

25 de Julho — Dia da mulher negra latino americana e caribenha, uma data para rememorar a luta de mulheres negras latino-americanas e caribenhas para uma sociedade mais justa. É dia para se relembrar a história de Tereza Benguela, líder quilombola símbolo da resistência contra escravização.  

31 de Julho – Dia da Mulher Africana — este dia foi consagrado no ano de 1962 para a reflexão do papel da classe feminina de África na sociedade.

9 de Agosto — Dia da mulher Sul-Africana, essa data surgiu no ano de 1956 quando mais de 20 mil mulheres sul africanas de todos os pontos do país marcharam em direção ao Union Buildings (Palácio Presidencial em Pretória e Sede do Governo) em protesto contra a extensão das leis que restringia o movimento das mulheres.

Nesta ferroviária, são diversas histórias em um único cenário e consequentemente aqui está sendo escrita a minha história de vida, uma mulher negra viajante que (R) existe e que veio trabalhar como voluntaria em Moçambique, com uma mochila nas costas, vivenciando experiências em casas de família que sempre foram muito afetuosas e cuidados para comigo.

Agora eu preciso ir porque o trem acaba de chegar e irei embarcar, embarque você também nessa viagem.

Rebecca Aletheia embarcando na viagem de trem em Caia Moçambique

https://www.instagram.com/rebeccalethei/

Este texto teve a sua publicação no Jornal da Folha de São Paulo, deixo o link para que possa apreciar.

https://checkin.blogfolha.uol.com.br/2020/03/04/mulheres-negras-viajantes-existem-e-resistem-pelas-estradas-diz-enfermeira/

Sugestões de viagens para 2020 e 2021

O ano já começou e já planejou a sua viagem ou viagens para 2020 ou 2021, nós da Bitonga Travel daremos algumas sugestões de lugares para você se planejar e embarcar em vivências e experiências prá lá de especial, estão preparados?

Não vale arranjar desculpa de que não gosta de viajar sozinha/o as opções são grupos de viagens, assim você poderá viajar muito bem acompanhada/o. 

E uma dica, quando você fechar qualquer viagem, mencione que foi indicação da Bitonga Travel e você irá receber um brinde ou desconto, vamos? 

Março – Viagem para 2020

Plana Vivências – Vivência no Quilombo “Prosa & Farinhada”

Plana Vivências
Plana Vivências

Destino: Quilombo da Fazenda  

Data: 20 a 22 de março (chegada sexta a noite e retorno domingo a tarde)

Local: Quilombo da Fazenda, Picinguaba, Ubatuba/SP

Valor: R$ 450,00 à vista (consulte opções de parcelamento)

Inclui: Duas noites de hospedagem coletiva em casa familiar; refeições completas (café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar); atividades da programação com monitores locais; e acompanhamento da equipe da Plana.

Reservas: http://bit.ly/pre-reserva-viv

https://www.instagram.com/planavivencias/

BRAFRIKA – Viagens

Brafrika - Viagens
Brafrika – Viagens

Destino: Expedição Palmares – Maceió De 20/03/20 – 24/03/2020 Chegada em Maceió, encontro no Aeroporto de Guarulhos para embarcar com destino a Maceió. Oportunidade de nos conhecer, conversar sobre nossas histórias até esse momento, e construir laços de afeto! Chegando em Maceió, teremos traslado até o hotel.

Reservas: https://brafrika.com.br/

https://www.instagram.com/brafrika_viagens/

Rotas Viagens e experiência

Viagens Julho 2020

Rotas Viagens e Experiência 

Rotas Viagens e Experiências
Rotas Viagens e Experiências

08/07 a 12/07 Serra Gerais -TO

Camila da Silva França Souza

Redes sociais – Instagram – @rotasviagens_experiencia

WhatsApp – ‪(11)97958-7378‬ 

E-mail – rotasviagensetrilhas@gmail.com

Viagens Setembro 2020

Brafrika – Viagens

Pacote Saara – Marrocos

https://brafrika.com.br/f/pacote-saara-%E2%80%93-marrocos—6-dias

Duração: 6 dias e 5 noites – Valor Terrestre e Aéreo: R$ 4.670,00  

Incluso no valor: Passagens aéreas saindo de São Paulo, Hospedagens, passeios e refeições mencionadas.

Data: Saída dia 21 de Setembro e volta dia 27 de Setembro. 

Keep Travel Viagens

Keep Travel
Keep Travel

Pacote Cartagena

Pacote inclui: Passagens aérea saindo de São Paulo, 9 diárias de hospedagem com café da manhã no hotel Cartagena Plaza, Transfer In & Out + 3 passeios incríveis

Mais informações: (37)3402-0268

https://www.instagram.com/keeptravelviagens/

https://linktr.ee/Keeptravel

Viagem Outubro – 2020

Rotas Viagens e Experiência 

08/10 a 14/10 ou 22/10 a 28/10 Deserto do Atacama – Chile 

Camila da Silva França Souza

Redes sociais – Instagram – @rotasviagens_experiencia

WhatsApp – ‪(11)97958-7378‬ 

E-mail – rotasviagensetrilhas@gmail.com

Viagem Novembro 2020

Brafrika – Viagens

AFROPUNK Brasil

Festival dia 28 e 29 de Novembro de 2020 em Salvador – Bahia

https://brafrika.com.br/

Viagem – Janeiro 2021

Destino Afro

Destino Afro
Destino Afro

Viagem Afrocentrada – Maputo Moçambique  

09 a 17 de Janeiro de 2021

Quer saber todos os detalhes, descrição detalhada no link abaixo. 

https://shoutout.wix.com/so/cfMxI-2b6?cid=00000000-0000-0000-0000-000000000000#/main

Carina Santos

Fundadora da Black Travelers

Telefone: 21 95905-4077

Instagram: @destino.afro @blacktravelers

Email: destinoafro@gmail.com

https://www.blacktravelers.com/

Destino Afro

Bom por hora é só, acredito que se você estava precisando de uma inspiração para sua ou suas viagens 2020 e/ou 2021, espero que esse cronograma tenha valido a pena.

Essas empresas são geridas por mulheres negras e acreditamos que potencializar o trabalho de mulheres negras é importante para uma sociedade mais igualitária.

Leia também…

4 Mulheres negras viajantes angolanas que você precisa conhecer

2 de março, é Dia da mulher Angolana, este dia é alusivo em reconhecimento ao papel das mulheres angolanas desempenhado na luta de resistência do seu povo contra a ocupação colonial portuguesa.

Nesta data mulheres angolanas importantes fizeram história como representativos dos feitos heróicos da rainha Ginga Mbandi, num passado distante, e de Deolinda Rodrigues, Irene Cohen, Engrácia dos Santos, Teresa Afonso, Lucrécia Paim e outras célebre anónimas.

Ginga Mbandi

A Organização da Mulher Angolana (OMA), criada em 1962 como ala feminina do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), teve uma influência crucial no apoio às forças guerrilheiras dentro e fora de Angola.

Organização da mulher Angolana

No dia da mulher Angolana, destacaremos 4 perfils de Instagram de mulheres negras viajantes angolanas que estão a se mover, percorrer e pertencer. Não é de hoje, é milenar, mulheres negras viajantes existem, resistem diariamente pelas estradas, rodoviárias, ferroviária e avião.

Reconhecer que a trajetória de uma mulheres negras e africanas tem o seu diferencial e muita ancestralidade.

1. Maria Borges

María Borges

Modelo, empreendedora visionária mulher africana que inspira e motiva pessoas por onde passa, até mesmo na passarelas.

https://instagram.com/iammariaborges/

2. Tatiana

https://instagram.com/piecesoftati/Tatiana em Zanzibar

Viajante sola por mais de 23 países, esbanja experiências magnífica ao redor do mundo e pelo continente africano, correspondente Bitonga Travel. Um perfil incrível para se inspirar e se apaixonar por essa mulher é por suas viagens.

https://instagram.com/piecesoftati/

3. Niria Gomes

Niria Gomes – Quedas de Calandula

Uma mulher que além de empreender, faz do seu país o seu melhor roteiro esbanjando duplamente a beleza local.

https://instagram.com/nicanela/

4. Mer lina

Mer lina – Hanoi

A dona do sorriso, da beleza e das viagens maravilhosas. Aquele perfil que é encantador.

https://instagram.com/thesmilesize/

Dicas de viagem – 35 dias de Mochilão sabático em Alter do Chão

Para quem não me conhece, me chamo Suzy Cruz. E neste relato irei compartilhar como foi a minha experiência de 35 dias em um mochilão Sabático em Alter do Chão – Pará

A mochilera – Suzy

De 2017 a 2018, percorri inúmeros locais na Amazônia. Após navegar pelos rios Negro, Amazonas e Branco, e dar um pulo na Venezuela, decidi conhecer o caribe de águas doce do Brasil: Alter do Chão, Pará.

Rio Tapajos – Suzy

Segue algumas dicas, fotos e minhas percepções sobre a região. Lembrando que os preços estão desatualizados, visto que a viagem aconteceu em 2018. Porém, achei importante inserir para vocês terem noção. Surgiu dúvidas? Anotem meu ig ou enviem as perguntas para meu e-mail, terei prazer em responder: suzi.tour@gmail.com

Alter do Chão

Alter do Chão

Curiosas para conhecer ou relembrar? Naveguem comigo!

Reparem na cor dessa água que muda conforme a posição do sol

Meu início em Alter do Chão

Cheguei em Alter num domingo à noite e nem tinha onde ficar. Saí da Venezuela direto para o estado do Pará com a cara e a coragem. Não havia pesquisado nada.

Pernoitei num redário, mas ainda não estava confortável. Nada contra dormir em redes. Passei toda a minha viagem babando dessa forma. Depois que você aprende a dormir atravessado, parece que você está numa cama mesmo.

Continuando: Saí sem rumo em Alter no outro dia e, através da Paula, voluntária do Hostel Don Preguiça, fez questão de me apresentar aos donos do local. Como iria ficar um tempo considerável no distrito, trabalhar em troca de hospedagem seria supimpa.

Como o universo nos conecta com pessoas incríveis. Imaginava ficar apenas duas semanas, todavia, acabei aumentando para um mês e alguns dias minha estadia por lá.

Cores do Alter por Suzy

Como cheguei nessa região?

– Barco de linha Manaus – Santarém: R$ 80,00;

– Ônibus coletivo Santarém – Alter do Chão: R$ 3,60.

Sobre as hospedagens em Alter…

– Há redários a partir de 15 pilas. Se ficar mais tempo, consegue pagar apenas R$ 10,00 por dia. Vale a pena conversar dependendo do tempo que ficará no local;

– Se a sua carteira está mais recheada, há pousadas requintadas. Em relação aos hostels, na época, encontrei quartos compartilhados, a partir de 35 reais;

–  No meu caso, eu fiquei mais de um mês. Então, procurava um local para dormir em troca de trabalho. Tive direito a uma cama macia, ar condicionado, banheiro limpinho e café da manhã!

Flona de Tapajós

Antes de desvendar Alter do Chão, tive a oportunidade de pernoitar na Flona do Tapajós.
Mas Suzy, o que isso? Significa Floresta Nacional. Tem como finalidade, o uso sustentável dos recursos florestais e, também, a pesquisa científica.

Flona de Tapajós – foto de Suzy

Como chegar na Flona?

Eu estava quase sem grana, então, fui de transporte público mesmo. Aliás, não tenho nenhum problema com isso. Praticamente, 99% das minhas viagens são aproveitadas dessa forma. Paguei 12 pilas. Baratíssimo. Saída do busão é em Santarém. O percurso dura, aproximadamente, 4 horas de viagem.

” Ainnn Suzy, muito tempo. Há outras formas de se chegar na floresta nacional? ” De barco, mas não recordo o valor. Quem souber e puder compartilhar…

Quantos dias ficou por lá?

Tive a oportunidade de ficar 3 dias na casa do Seu Bata e da Dona Socorro. Esse simpático casal mora na comunidade do Jamaraquá. Eles trabalham com turismo de base comunitária.

Dona Socorro, Seu Bata e eu

– Onde dormiu?

Para ficar no redário (local onde se coloca redes) dessa família, paguei um pacote 50 reais por dia, incluso as três refeições: café da manhã, almoço e jantar. Excelente custo benefício.

Redário

– Me fale mais sobre a trilha e guias disponíveis na Flona.

Seu Bata foi meu guia. Sabe de tudo sobre a floresta. Na trilha, contou muitas histórias. Desde quando era criança até quando se deparou com onça. Possui um senso de humor incrível. Evidente que há muitos outros guias, inclusive, os próprios parentes do seu Bata. Caso ele não esteja disponível na data que almeja, peça indicações em Alter do Chão – pousadas e hostels costumam informar. Ou vá direto ao local.

 – Quanto custou a trilha?

A trilha que eu fiz custou 150 reais divididos por 5 pessoas (30 reais para cada um). Conheci a Samaúma, dentre outras árvores também importantes, um mirante e descemos até um igarapé de águas límpidas! Aproximadamente 10 km (ida e volta).

Sumaúma ou Samaúma

Duração do percurso é de aproximadamente 4 horas. Se forem para a Flona, indico sua casa para pernoite e seu trabalho como guia de olhos fechados. Tenho certeza que será uma linda experiência!

Olha a cor dessa água

Carimbó

Uma das mais tradicionais expressões culturais da região norte, chama-se carimbó. Provém de uma fusão de influências indígenas, negra e ibérica. Desde 2014, é reconhecido como patrimônio cultural brasileiro.

Casal dançando carimbo

Todos bailam descalços. As mulheres sempre dançam com lindas saias coloridas e rodadas. Na época, toda quinta-feira à noite, rolava apresentações na rua. De graça!

Mulher dançando carimbó

Ilha do Amor

Fica defronte a região central do distrito. Na cheia, os quiosques desse local, ficam todos submersos. Na seca, o rio recua e as praias se descortinam.

Ilha do Amor aparecendo

O lugar é sensacional: possui águas claras, mornas e areia branquinha.

Ilha do Amor: quando as águas começam a baixar

Como chegar na Ilha do Amor?

Vá de catraia;

Barco comporta até 4 pessoas;

Na época, paguei 5 reais (1 real e 25 centavos para cada um – valores de 2018).

Catraias

Ilha do Amor

Serra da Piraoca

Há, também, uma trilha a partir dessa ilha, para chegar na serra da Piraoca ou Piroca. De lá, tu tens uma visão 360º graus. Muitos vão no final de tarde para ver o pôr do sol. Vale a pena! Em 20 minutos, cheguei ao cume. O início da trilha é bem tranquilo. Quando começamos a subir a serrinha, há pedras soltas e o aclive é intenso. Tomem cuidado para não escorregar. Água e lanterna é importante. E, claro, câmera/celular para quem quer registrar o espetáculo.

Vista do Tapajós da serra da Piraoca

Outros Tours que Valem a Pena

Passeio na Floresta e Igapó

Fui agraciada com um passeio na floresta (em Alter do Chão) com o Seu Pitó (guia/nativo): beber água direto do cipó, aprender o processo da seringa, ver uma infinidade de plantas medicinais, comer formigas com gosto de bala refrescante, nadar num igapó de águas cristalinas e, ainda, conhecer a formiga com propriedades de repelente natural (basta pegar algumas e friccionar em qualquer parte do corpo).

Seu Pitó

– Suzy, me explica: o que é um igapó?

– É uma floresta alagada. Caso queiram conhecer esse tipo de paisagem, tente ir antes de agosto;

– É seguro nadar? Minha amiga tu tá na floresta amazônica, então, sabe que nós que invadimos esse ambiente e não o contrário. Antes de entrar em qualquer local, pergunte a um nativo e/ou guia. Eles terão prazer em responder.

– Só explicando que no ano sabático que passei por lá, nunca fui picada por cobra, não fui mordida por piranhas, nem morcegos e nenhuma onça correu atrás de mim. Só tive um susto no rio Negro: estava tomando banho, quando um baita jacaré açu começou a vir na nossa direção. Eu nunca corri/nadei tão rápido na minha vida na água…  Nem sei nadar, se quer saber. Com nossos gritos, o jacaré acabou se assustando e sumiu…

– Outro detalhe é que voltei cheia de manchas na pele porque os insetos quase me devoraram. Gente, eu trabalhei por mais de 4 meses dentro de um parque nacional (floresta adentro). Natural ser picada por insetos. Tinha alguns que simplesmente passavam pelo tecido. E a coceira? Sabe aquela coceirinha gostosa que sai até sangue? Pois é. Aconteceu muito comigo. Mas, quer saber? Faria tudo novamente.

– Mataraí

Na época, estava sem grana para fazer passeios de barco e alcançar praias distantes. E ainda, ia visitar Algodoal, Belém e adjacências. Então, precisava poupar o restante. Estava viajando há 11 meses pela Amazônia com apenas 5 mil pilas. Tinha muito pouco no bolso. E o que a gente faz? Trekking, arrasta o chinelo, bate perna, come poeira. Eu amo caminhar e só a aventura de chegar nesse local, já super valeu a pena! Uma hora e alguns quilômetros depois, surgiu uma praia deserta com águas quentinhas e claras para chamar de nossa! Como cheguei por lá? Peguei um atalho na Ilha do Amor e andei sem rumo. Aportei nesse paraíso!

Praia Super Deserta

Não é o caso desse local, mas deixo um conselho: peça licença para a Mãe Natureza e aproveite das experiências sem barulho. Nas minhas andanças, não só pela Amazônia mas em outros locais do Brasil, percebi que as pessoas adoram fazer algazarra, gritar, levar caixinhas de som… Atente-se aos sons naturais. Respeite o silêncio!

– Encontro dos rios Amazonas e Tapajós em Santarém

Sabia que existe outro encontro de rios fora o Solimões e Negro? Simmm! É o encontro dos rios Amazonas (barrenta) e Tapajós (cristalina). Tem vontade de conhecer? Tenho uma dica: há um mirante bem bacana para visualizar essa obra da natureza. Fica em Santarém, na Praça da Fortaleza do Tapajós. Lembrando que é de graça, 0800, free!

Caso não seja essa experiência que tu queira, pode alugar um barco e ir até o ponto de encontro desses dois rios. Também é válido!

Encontro dos rios Tapajós e Amazonas

Pôr do Sol em Santarém

Mercadão (Santarém)

Recomendo visitar o mercadão 2000. Geralmente, eu comprava frutas e verduras nesse local. Super baratinho e melhor: você compra de produtores locais! Ah, o busão que vem de Alter te deixa em frente.

Mercadão 2000

Bom, essas foram as minhas dicas e imagens dessa linda região do Pará.

Foi uma experiência de 35 dias na região.

Curtiu? Já foi? Ficou com vontade de conhecer? Caso possuam meios e tempo para ir, aviso: irão se apaixonar!

Se surgirem dúvidas, enviem mensagens.

Fim de Tarde na Praia do Cajueiro

Pôr do Sol na Praia do Cajueiro

Passarela para o CAT- Centro de Informações Turísticas

Dias eventuais, apenas eu estava na praia

Encontro com mochileiras em Alter

Nas ruas do distrito

Infelizmente, não sei a autoria do desenho

                            Há outros locais que deixei para trás porque havia dias que queria ficar ociosa mesmo. Quando digo ociosa, era passar horas no meu esconderijo, numa praia quase particular, porque quase ninguém ia para lá. Confesso que, determinados momentos, sou bem introvertida e gosto de ficar só. Aliás, não estava com pressa e meu estilo de viagens é bem lento mesmo. Gosto de sentir a vibe, conversar com os moradores, saber a história, compreender a rotina. Evidente que, para quem trabalha e tem poucos dias de férias, isso realmente não funcione, enfim… Só digo: cada um tem uma maneira de contemplar e experimentar viagens.

Desfrute!

Pós Carnaval: informações e sentimentos sobre Caraíva – Bahia

Quando me perguntam sobre Caraíva-Bahia a e como é o Carnaval lá, me perco entre expressar meus sentimentos ou dar a informação ou os dois e, às vezes, preciso contar um pouco da minha vivência antes de responder.

Me chamo Karla Almeida, tenho 33 anos e a vida inteira ouvi falarem do verão como se fosse um evento de megas proporções, mas nunca entendi de onde vinha esse fascínio.

Karla Almeida em Caraíva - Bahia
Karla Almeida em Caraíva – Bahia

Foi somente no último ano morando em Caraíva, uma vila de pescadores com mais ou menos mil habitantes na Costa do Descobrimento no sul da Bahia, que entendi mesmo o que de fato é a época do verão brasileiro e entendi todo o frisson envolvido nessa estação mágica.

Sempre curti muito o Carnaval. Sou natural de Belo Horizonte e antigamente o Carnaval lá não era muito festejado, porém nós últimos 5 anos, BH tem recebido cada vez mais foliões do Brasil inteiro para curtir os tradicionais bloquinhos de rua e micaretas que pipocam pela cidade inteira.

Eu, claro, me jogava e dizia que aquele ali era o melhor Carnaval da vida!

A cidade toda fantasiada, crianças, idosos, cachorros, cadeirantes, ricos, pobres, direita, esquerda festejando e sendo feliz como nunca!

Claro que haviam os problemas que marcam grandes aglomerações de pessoas: roubos, furtos, algumas brigas, mas logo tudo era resolvido e a folia seguia. 

Aquilo para mim era Carnaval de verdade.

Então em 2018 comecei a mochilar e conheci novos mundos fora da minha bolha.

Foi na Bahia que entendi e aprendi a amar o verão e tudo o que ele representava: agitação, oportunidade de ganhar dinheiro trabalhando na praia, conhecer pessoas novas e diferentes todos os a e muito sol.

Quando me vi dentro do Carnaval de Caraíva – Bahia então, tudo o que eu sabia que amava no Carnaval de BH, deu um salto quântico.

Ali tinha tudo o que tinha em BH mais o bônus de ser perto do mar e do rio!

Fui jogada dentro de uma energia tão grande de interação, música, sol, mar, pessoas desconhecidas que parecem ser da sua família ou amigos de longa data e paixão que percebi que eu não sabia nada de nada do que é um Carnaval numa praia da Bahia!

O Carnaval de 2019 foi, até agora, o melhor da minha vida.

Foi tão mágico, naquele lugar mágico que ainda hoje sinto em mim a alegria que sentia só de acordar todo dia sabendo que logo mais ia ter bloquinho, Netuno gelado, aqueles amigos lindos que fiz ontem e muita Divindade Faraó para dançar.

Continuei morando em Caraíva – Bahia depois do Carnaval ainda nessa aura de paraíso e lugar perfeito, pois é o que aquela vila é: um lugar onde a energia te faz viver e agradecer todos os dias só por respirar aquele ar.

Estava certa de que o Carnaval de 2020 seria ainda melhor pois eu estaria ainda mais integrada a vila, as pessoas e a Bahia em si.

Mas, de forma inesperada, meus sentimentos foram colocados em cheque nos últimos meses.

Recentemente andaram pipocando casos de assédios, agressões, tentativas de estupro e importunação sexual na vila.

Em um momento estávamos curtindo uma festa linda no dia de São Sebastião, santo padroeiro da região, e no outro, ficávamos sabendo que uma amiga nossa havia sido molestada dentro da própria casa.

Karla Almeida - Em Caraíva - Bahia
Karla Almeida – Em Caraíva – Bahia

Recebíamos diariamente noticias de uma menina que quase foi estuprada na praia a luz do dia ou que outra havia conseguido fugir de alguém que tentou puxá-la para o mato no escuro.

E eu ali no meio dessas mulheres, tão próximas que sofreram coisas que poderiam muito bem ter sido comigo.

E pior, estávamos todas ali convivendo com os agressores todo o momento, já que alguns deles eram homens conhecidos da comunidade e a impunidade para esses casos ainda resiste: ninguém tem coragem de depor contra um morador ou um nativo, já que as represálias são fortes.

Ali, estamos todos em terra indigena, sendo meros colonizadores da terra.

Se essas coisas aconteciam diariamente com as mulheres nativas da comunidade, porque deixaria de acontecer com as mulheres que não são?

O medo, a revolta, a raiva e a tristeza se mesclavam com a magia, a alegria e o que significa morar na vila. E estávamos todos tentando entender o que estava acontecendo.

Eu amo Caraíva. Eu amo as pessoas dali. Eu amo como a energia do lugar trabalhou na minha e mudou toda a minha vida.

Participei de um festival com vivências  que foram muito importantes e impactantes na minha vida espiritual. Em uma dessas vivências, acessei memórias de infância onde uma pessoa que eu amava me estuprava. Bloqueei essas memórias ao longo da vida num trauma que me seguiu até a vida adulta.

Foto do arquivo pessoal Karla Almeida – Caraíva – Bahia

Ali estava eu, com minhas próprias dores a pleno vapor,  com amigas queridas sofrendo, sozinha, no meio do verão baiano bem na terra que me ensinou o que é Carnaval, o que é verão e como é delicioso curtir uma festa na Bahia!!

Não consegui completar outro verão ali. Acordava todos os dias querendo pegar o primeiro ônibus para longe, mas ao mesmo tempo com o coração partido de ir embora antes do Carnaval,mas não conseguia pensar em como meu Carnaval seria mágico novamente sabendo que estava tudo errado ali. Que eu estava errada.

Mas não sabendo se errada de achar que ali era o melhor lugar do mundo ou errada de estragada, desmontada mesmo. Precisando de conserto. 

Mesmo depois de um ano desconstruindo e renascendo em Caraíva, eu precisava de um conserto novo: do apego que eu estava ao lugar.

Antes do final de janeiro sai de lá e agora estou em Itacaré. A saída foi como um parto difícil: demorou, doeu, trabalhoso e até o último minuto teve dificuldade, mas consegui.

Meu coração acelera cada vez que vejo uma publicação ou comentário de alguem sobre o Carnaval de lá.

Quase fiz as malas duas vezes e voltei.

Foto do arquivo pessoal Karla Almeida  - Caraíva - Bahia
Foto do arquivo pessoal Karla Almeida – Caraíva – Bahia

A vontade de voltar é grande, mas ainda não curei esse sentimento de ter sido puxada de um sonho tão rápido.

Ainda amo Carnaval. Ainda amo Caraíva. E ainda acho que aquele foi o meu melhor Carnaval até hoje.

Mas eu ainda não tenho a resposta para a pergunta.

Convidamos também para ler :

2 Dicas úteis para uma chegada harmoniosa e linda no Rio de Janeiro

Ir ao Rio de Janeiro e ter uma chegada harmoniosa já sabendo todas as dicas que talvez não encontrará em lugar nenhum e que irão fazer toda a diferença na sua viagem. Desde o melhor lugar para sentar no avião e desfrutar a cidade maravilhosa do topo até como conseguir pegar um Uber na região da rodoviária e aeroporto.

Por isso eu gostaria de contar o que ninguém nunca me contou e se eu pudesse dar duas dicas tanto de avião quanto de ônibus, seriam essas:

Dica 1 – Chegada de Avião Rio de Janeiro

Caso vá de avião a dica é: O melhor aeroporto para estar próximo de tudo é o Santos Dumont.

Se vc está vindo de SP, vá na janelinha do lado direito! Essa dica é infalível você irá ter uma vista privilegiadíssima dos pontos turísticos do RIO, tipo um BEM VINDO SUPER LUXO!

Foto do Cristo Redentor no Rio de Janeiro - Dica de chegada de avião
Rio de Janeiro – Cristo Redentor – Foto do Arquivo Pessoal de Rebecca Aletheia

Ao chegar no aeroporto o UBER não param na área de desembarque, a dica é: vá até o shopping Bossa Nova e solicite um Uber de lá, você não terá dor de cabeça.

Dicas 2 – Chegada de ônibus na Cidade Maravilhosa

Ao chegar na rodoviária e caso for pedir um UBER/99taxi, ao solicitar o carro todos param na área de embarque e não desembarque. você poderá ficar horas perdida procurando seu UBER assim como ter a sua viagem cancelada por diversas vezes a dica é: dirija-se ao posto de gasolina que encontra-se ao lado do VLT. É garantido que você irá conseguir pegar o seu UBER/99.

Ao chegar na cidade maravilhosa para uma chegada harmoniosa é possível se locomover através dos meios de transporte:

Tem um terminal de ônibus municipal assim como a possibilidade de pegar o VLT. Vale arriscar e curtir o Rio de Janeiro através dos meios de transporte público eles são seguros.

Foto do VLT no Rio de Janeiro - Dica de chegada de avião
Rio de Janeiro – VLT- Foto do Arquivo Pessoal de Rebecca Aletheia

Atente-se ao uso de celulares na região da rodoviária. Você estará muito vulnerável.

Após essas dicas de chegada harmoniosa, desfrute a cidade maravilhosa chamada Rio de Janeiro espero que seja uma viagem incrível, desfrute.

Vá viajar faça a sua cotação de seguro viagem com 5% de desconto pela #BitongaTravel

https://www.segurospromo.com.br?utm_medium=afiliado&pcrid=3761&utm_source=site-blog&cupom=BITONGATRAVEL5

Sambar na rua – 4 Ensaios gratuitos em São Paulo de Escola de Samba

Que a rua é o lugar do povo e palco das expressões populares sabemos e é de onde surgiu o samba, sendo assim compartilhamos algumas escolas continuam a sua originalidade e se preparam para os ensaios gratuitos de carnaval de Escola de Samba pelas ruas da cidade de São Paulo.

Mocidade Alegre – Ensaio de Rua

Do Canto das Yabás - Mocidade Alegre - tema do Carnaval 2020
Do Canto das Yabás – Mocidade Alegre – Carnaval 2020

http://www.mocidadealegre.com.br/

Todas às sexta-feira a Escola de Samba Mocidade Alegre realiza o seu ensaios aberto e gratuitos que acontece na rua da Zona Norte.
Concentração as 20h
Rua Madalena Madureira, sítio do Morro Zona Norte – SP

Tom Maior – Ensaio de Rua

É coisa de Preto - tema do carnanal  Tom Maior - Carnaval 2020 Ensaio gratuito Escola de samba
É coisa de Preto – Tom Maior – Carnaval 2020

https://www.tommaior.com/

A Escola de Samba Tom Maior realiza Ensaios gratuitos todos os domingos na rua do Bom Retiro.
Horário às 17h,
R. Sérgio Tomás, Bom retiro, Região central – SP

Vale a pena conferir e sambar ao som do ritmo do carnaval 2020.

Gaviões da Fiel – Ensaio de Rua

http://www.gavioes.com.br/

A Escola de Samba Gaviões da Fiel realiza todos os domingos o seu ensaio de rua com entrada gratuita, com saída na frente da quadra.

Horário às 15h Rua Cristina Tomás, 183, Bom Retiro, região central.

Unidos da Vila Maria – Ensaio de Rua

Unidos da Vila Maria - Carnaval 2020 Ensaios gratuitos Escola de samba
Unidos da Vila Maria – Carnaval 2020

https://unidosdevilamaria.com.br/

Todas às quartas-feiras, o ensaio de rua da Escola de Samba Unidos de Vila Maria Horário às 20h Endereço: Rua Cabo João Monteiro da Rocha, 448, Jardim Japão, Zona Norte.

Atente-se aos ensaios técnicos uma ótima oportunidade para assistir gratuitamente todas as escolas de samba favoritas do carnaval 2019 e a possível vencedora do carnaval 2020.


https://ligasp.com.br/categorias/noticias/agenda-oficial-dos-ensaios-tecnicos—carnaval-2019

Mulheres negras viajantes que inspiram

E por ver que não achava aquilo que se encaixava no que eu buscava nas agências, eu decidir ser essa agência.” Camila França (Negras Viajantes que inspiram)

Nós da Bitonga Travel escolheremos uma mulher por mês para que possamos compartilhar suas histórias como mulheres negras viajantes que inspiram.

A entrevistada do mês, é Camila França, uma jovem mulher negra, empreendedora e dona da agência de turismo Rotas Viagens e Experiência.

Camila, conte um pouquinho sobre você.

Camila França - mulheres negras viajantes que inspiram no Chile- foto do arquivo pessoal
Camila França – Jovem mulher negra empreendedora no turismo


Depois de muito tempo tentando me entender e entender o meio em que estava, passando por um processo de depressão, mudanças de estado, acho que hoje eu finalmente estou mais perto de quem sou eu.

Gosto de estar no mundo sempre que possível, para conectar com o novo, dentro e fora de mim.

Não sou muito de só visitar, acabo morando por agum tempo nos lugares.

Fiquei 5 meses no Rio de Janeiro, 3 na Bahia e 2 no Chile, essas experiências me transformaram muito profissionalmente e pessoalmente, onde hoje os dois se completam.

Como já disse o turismo é minha profissão e minha vida.

Viajar para você é?


Minha vida! A viagem me ajudou muito em um período de depressão, e logo após mudar para Rio de Janeiro, comecei a pensar que além de ser algo que amava no pessoal, poderia ser no profissional também.

Camila França - mulheres negras viajantes que inspiram no Chile- foto do arquivo pessoal
Camila França – foto do arquivo pessoal

Então sempre falo que viajar, é o que me move, é o que me defini.

De onde surgiu a ideia de uma agência de turismo? 


A ideia surgiu de poder fazer a diferença através de algo que amo tanto.

De poder mostrar para as pessoas que o turismo é transformador, interno, externo, social. Por não encontrar aquilo que se encaixava no que eu buscava nas agências de viagem/turismo, eu decidir ser essa agência. 

Para você qual é importância do turismo sustentável? 


Total, por que vemos o sustentabilidade só ligado ao meio ambiente, mas quando na verdade tem que ser social, financeiro e totalmente sustentável, pra ser um turismo de troca, trocas boas, entre o espaço e o visitante.

Como o Rotas Viagens e Experiências tem atuado?


Hoje de forma mais responsável, não somente com os clientes, mas com o destino e parceiros. A importância de que os 3 sejam complemento tem me mostrado um retorno muito grande de quem viaja comigo.

Estamos entrando agora mais para o turismo de experiência e de base comunitária (TBC) procurando sempre tentar conhecer o destino para oferecer algo que não seja só um lazer, mas uma conexão.

Conte mais sobre esse Turismo de Base Comunitária

Mais conhecido como TBC (Turismo de Base Comunitária), é um turismo voltado mais para o contato direto com as comunidades locais da região, além de ser desenvolvido por eles, onde se capacitam os moradores para que o Turismo seja uma fonte de renda, com retorno direto para os mesmo.

O contato com essa população é extremamente importante, ajuda a fortalecer culturas, e a recuperar tradições, além de mostrar um respeito que acabamos não tendo com os que ali vivem.

Afinal eles são os guardiões dos lugares em que visitamos.

Viagens em comunidades como vocês tem atuado?


Eu decidi iniciar um novo caminho no rotas, de trabalhar com TBC, mas a ideia de poder passar mais do que fomos, para que entendamos quem somos.

De respeito por aqueles que levam tanto, de geração para geração, de fortalecer as comunidades locais e trazer para as pessoas o turismo cultural.

Isso em todos os tipos de comunidades, não só quilombola, é o que falta no turismo, para que as pessoas respeitem mais, os moradores e o espaço que eles vivem.

Quais são os próximas vivências para 2020?


Março – 13/03 a 15/03 Parati Mirim – RJ
Maio – 30/04 a 03/05 Parati Mirim – RJ
Julho – 08/07 a 12/07 Serra Gerais -TO
Outubro – 08/10 a 14/10 ou 22/10 a 28/10 Deserto do Atacama – Chile

Camila França - mulheres negras viajantes que inspiram no Chile- foto do arquivo pessoal
Camila França no deserto do Atacama – próxima expedição em outubro

Deixamos aqui o contato dessa mulher da série mulheres negras viajantes que nos inspiram diariamente a fazer o que amamos.

Rebecca Aletheia entrevista Camila França

Nome completo – Camila da Silva França Souza https://www.instagram.com/cami_franca/
Nome da sua empresa – Rotas Viagens e experiência
Redes sociais – Instagram – https://www.instagram.com/rotasviagens_experiencia/
WhatsApp – +55 ‪(11) 97958-7378‬ 
E-mail – rotasviagensetrilhas@gmail.com

Apoie empresas de turismo geridas por mulheres negras.

A DJ Lys Ventura realiza sua turnê pela Bahia – Tour 2020

LYS VENTURA desembarca na Bahia de todos os santos – a deusa, DJ, produtora cultural, executiva, assessora artística. Desembarca para turnê Lys Ventura Bahia Tour -2020 com apresentações para lá de especial.

Influenciada pela cultura dos bailes, Lys Ventura cresceu na zona leste de São Paulo, onde a rádio, instrumentos musicais, discos de vinil e passinhos de dança personificaram sua trajetória

Sua discotecagem é temperada pela música norte-americana e brasileira, mas sua especialidade é a música jamaicana que coleciona há 7 anos, como o reggae e o dancehall. Integrou o projeto Feminine Hi-Fi e já se apresentou com artistas como Anelis Assumpção, Karina Buhr, Marina Peralta e Mis Ivy. Além de discotecar nas principais cidades do Brasil, já realizou duas turnês internacionais incluindo as principais cidades da Europa.

Lys Ventura na Manteinga Radio

Já discotecou em casas como Boteco Pratododia (SP), Mundo Pensante (SP), Aparelha Luzia (SP), Teatro Mars (SP), Casa do Baixo Augusta (SP), Jai Club (SP), Fatiado Discos (SP), Memorial da América Latina (SP), Void (SP), Orfeu (SP), Trackers (SP), Mirante 9 de Julho (SP), Arena Fonte Nova (BA) e Circo Voador (RJ). Também em eventos como a Virada Cultural e SPNARUA, festas como a Ritmo Potente (Dj Hum), Discopédia, entre outras pelo Brasil. Pelo interior de SP já passou por Botucatu, Sorocaba, Assis, São Carlos, Campinas e Ribeirão Preto entre outras, além de levar seu acervo sonoro por Berlin, Londres, Paris, entre outras cidades da Europa.

Lys Ventura Bahia Tour 2020

Pela sétima vez na Bahia, Lys Ventura desembarca com uma agenda repleta de muito som pela Bahia, voltando pela herança da musicalidade e pelo ar de pimenta com brisa fresca.

Confira a agenda de shows e vá curtir cada

Agenda de Shows Lys Ventura - Turnê Bahia 2020
Agenda de Shows Lys Ventura – Bahia Tour 2020

Lys Ventura Discotecagem 

Lys Ventura - Foto do Arquivo pessoal
Lys Ventura – Foto do Arquivo pessoal

Produção CulturalDireção ExecutivaAssessoria Artística 55 11 96356 0398
Fresh Dancehall • • Ori Records • • Marina Peralta • • Aghata Saan • • Marietta Massarock • • Bianca Hoffmann • • Dj Hum • • Sound System A Voz da Quebrada • • Chef Lili Almeida • • 

https://www.instagram.com/lysventura/

Bitonga Magazine: A primeira revista de afroturismo do Brasil

Rebecca Alethéia, idealizadora do projeto Bitonga Travel, mandou uma mensagem no grupo das correspondentes perguntando sobre quem tinha experiência em jornalismo. Lys Silva, jornalista e viajante, respondeu que tinha. Nascia assim a Bitonga Magazine – Revista de Afroturismo.

Rebecca Alethéia, the creator of the Bitonga Travel project, sent a message in a group of correspondents asking who had experience in journalism. Lys Silva, journalist, and traveler, replied that she had. Thus, Bitonga Magazine was born.

A maior missão dessa revista digital é ter a população negra como protagonista de sua própria história e narrativa. 

The greatest mission of this digital magazine is the black population as the protagonist of its history and narrative.

A equipe completa inclui jornalistas, tradutoras, viajantes e entusiastas que perceberam a falta de protagonismo e de representatividade da comunidade negra nos meios de comunicação tradicionais voltados para o turismo.

The team includes journalists, translators, travelers, and enthusiasts who understood the lack of protagonism and representativeness of the black community in the tourism-oriented media.

“Temos certeza que nossa narrativa importa e que deve ser comunicada de maneira direta, leve e acessível para àqueles que compartilham do mesmo ponto de partida que nós e que vivenciam o turismo e a viagem de uma maneira única”, afirma Rebecca Aletheia, diretora da revista.

We are sure that our narrative matters and that should be transmitted easily, lightly and affordably to those who share the same starting point as us, and experience tourism and traveling uniquely, says Rebecca Aletheia, the magazine director.

Apoie essa campanha: https://apoia.se/bitongamagazine

Support this campaign: https://apoia.se/bitongamagazine

A partir da Bitonga Magazine haverá a expansão da narrativa do corpo negro enquanto turista e viajante, estudante e expatriado, vivendo em diáspora. 

From Bitonga Magazine, there will be an expansion of narratives of the black community as tourists, travelers, students, and expatriates, living in the diaspora.

“Sabemos que seremos capazes de dialogar, através da nossa revista, com diversas gerações que irão encontrar conteúdo relevante, informativo, leve e nichado”, comenta Lys Silva, editora chefe.

We know that we will be able to dialogue, through our magazine, with different generations that will find relevant, informative and exclusive content, comments Lys Silva, the chief editor.

O lançamento da Bitonga Magazine, a primeira revista de Afroturismo do Brasil, irá acontecer em abril de 2020 e terá uma rodada de eventos nacionais e internacionais. Acompanhe nossas postagens para mais informações e datas.

The release of the Bitonga Magazine will take place in April 2020 and will have a round of national and international events. Follow our posts for more information.

https://youtu.be/jgMQsWvIRXs
Apoia-se I Revista Virtual Bitonga Magazine

https://www.site-antigo.bitongatravel.com.br/

Menstruarsé y viajarsé

Recesso por Mary Ellen - Menstruarsé y viajarsé
Recesso por Mary Ellen – Menstruarsé y viajarsé

Por muitos anos viajar e menstruar foram coisas que pareciam simplesmente não
fazer sentido juntas. Procurava sempre uma maneira inteligente de separar os dias que ficaria fora e os dias que ficaria dentro, de mim.


Em viagens pequenas mulheres procuram ter esse tipo de preocupação. Que dia
menstruar? Que horas? Aonde? Será que estarei na praia? No mar?


Esse tipo de perguntas sempre esteve presente em minhas viagens que geralmente tem duração de pouco mais de um mês. Era quase impossível não menstruar emalgum momento. Entretanto, era pra mim fundamental que NÃO fosse na ida,porque minhas idas são longas. Custam muitas vezes três ou quatro dias de busão, ou sete dias de barco, e não cabia aí uma ajuste neste sentido.


Sabemos que viajar solo é encarar o mundo com coragem. É confrontarse todos os dias inclusive com a crítica social do por quê uma mulher linda como essa está viajando sozinha?

E precisa de constante companhia uma rainha como eu? Acho que não.

Depois de muito viajar solo poraí percebi que havia sempre alguns dias tristes na viagem. Dias que não são de solitude, mas de solidão. Dias em que acordamos sem saber entender o que nos levou alí e por que tão grande a saudade do nosso lugar. Dias em que saudamos nossa mãe terra e buscamos entender um milhão de coisas. Dias que nos sentimos sozinhas no mundo. Dias que não dá vontade de fazer nada. Nem de sair, nem paquerar, nem dançar. Talvez vontade só de ver o mar.

Praia do Cabo, Paraíba  -  Viajar Arquivo pessoal de Mary Ellen - Menstruarsé y viajarsé
Praia do Cabo, Paraíba – Viajar Arquivo pessoal de Mary Ellen – Menstruarsé y viajarsé


Custei a entender que dias como esse eram também dias de TPM. E que viajar e menstruar são verbos muito parecidos. Comecei a valorizar estes dias, como dias que davam jus a
minha viagem. Estar só pode não ser tão ruim quanto imaginam. Viver sozinha não é tão magnífico, mas ter momentos de liberdade e escolha são fundamentais para uma mulher na
TPM e fora dela. E você? Tens viajado menstruada alguma vez?

https://www.instagram.com/americaspretas/

3 Passeios Gratuitos para dias de chuva no Rio de Janeiro

Kau Moreira no Rio de Janeiro em dias de chuva

A chuva não é inimiga das viajantes e fazer passeios é possível. Caso esteja no Rio de Janeiro deixo 3 dicas de passeios gratuitos pela cidade maravilhosa.

01 – Real Gabinete Português

Kau Moreira no Gabinete Real Português


Considerada a 4ª biblioteca mais bonita do mundo, o Real Gabinete Português passou a entrar na rota de turistas brasileiros e estrangeiros. São mais de 300 mil exemplares.
O prédio é realmente lindo, instagramável e vale a visita. Ainda não há visita guiada, mas é possível tirar dúvidas com os funcionários. O horário de funcionamento é das 9h às 18h.

02 – Centro Cultura do Banco do Brasil (CCBB)


O CCBB já virou um dos lugares queridinho no Rio, mesmo em dias de sol. Na visita gratuita terão acesso a exposições, biblioteca e também ao Museu e Arquivo Histórico e Memória CCBB.

Também há apresentações de teatro, dança e exibição de filmes por R$6,00 (interia). Outro prédio lindo e que rende fotos, com destaque para o elevador.
Horário de funcionamento é das 9 às 21h. Fechado às segundas-feiras

03 – Museu do Amanhã

Museu do amanhã – RJ


De graça? Sim! Nas terças o Museu do Amanhã tem visita gratuita para todos e é um ótimo passeio para um dia de chuva no Rio de Janeiro.

Essa é uma opção para todas as idades e tem encantado visitantes desde sua inauguração. O horário de funcionamento é das 10h às 18h, com limite de entrada até as 17h

Navio Naugrafado - Praia do Estoril Beira

21 lugares para visitar na Beira – Sofala Moçambique

Após viver 1 ano na Beira, Província de Sofala – Moçambique, deixo a minha singela contribuição de 21 lugares para visitar na Beira.

Leia também: Afroturismo: 5 Destinos Internacionais para Conhecer em 2023.

Talvez muitos moçambicanos e estrangeiros não consigam enxergar tanta beleza na Beira, portanto compartilho um pouco de lugares para se visitar na Beira.

1. Estação de comboio CFM (Caminhos de Ferro de Moçambique

Estação de Comboio CFM - Beira
Estação de comboio CFM (Caminhos de Ferro de Moçambique) Beira

As estações de ferro de Maputo não deixam a deseja, quem já visitou sabe muito bem do que estou falando e na Beira não é diferente.

Esta linha ferroviária liga os distritos de Sofala e as Províncias de Tete e Quelimane. Caso queira ir à outro distrito encontre informações completas site da CFM.

Em frente a estação de trem/comboio é cenário das manifestações e celebração de grandes datas festivas como dia do trabalhador, shows e eventos.


Ao lado esquerdo é possível encontrar o Porto da Beira onde faz todo o recebimento e envio de cargas e produtos vindo de boa parte do mundo.

2. Campo de futebol do Ferroviário da Beira

Bilheteria do Clube Ferroviário da Beira
Bilheteria do Clube Ferroviário da Beira


Aos amantes de futebol como eu, não podem deixar de ir ao Clube Ferroviário da Beira, cenário de grandes clássicos e ser movido pelo som dos batuques pela torcida organizada.

É lindo ver mulheres tocando assim como vibrando por cada passe de bola.

A entrada principal ao campo assim como a bilheteria e a loja de venda dos produtos esportivos dão mais charme ao Caldeirão do Chiveve.

3. Pavilhão de desportos do Ferroviário da Beira

Clube desportivo do ferroviário da Beira
Clube desportivo do ferroviário da Beira


Como parte do complexo esportivo, nem só de futebol vive o esporte, nesta área irás encontrar a quadra de futebol de salão, basquete, volei entre outros. Se calhar poderá desfrutar de shows neste espaço.

4. Praça do Município


A praça do Município é como ir à Cuba, nos finais de semana o local é marcado pelas fotos casamentos, noivas, noivos, madrinhas e padrinhos vestidos de capulana.

Dá para inspirar em looks magníficos assim como se animar para casar ou renovar os votos.

A praça conta com chafariz ligado e o melhor dia é ir nos finais de semana, durante a semana a praça é comercial.

5. Mercado Chaimite

Rebecca Alethéia e Fernando Marcelino no Mercado Chaimite
Rebecca Alethéia e Fernando Marcelino no Mercado Chaimite


Sabe aquele mercado municipal que são para as compras desde alimentícios, artesanatos e roupas? Aqui é o lugar, você poderá comparar artes esculpidas na madeira.

O Senhor David sempre me recebeu bem em sua loja assim como me mostrou muitas artes moçambicanas e fazer preços ótimos para aquelas lembranças de todos os lugares de Moçambique.

6. Banco de Moçambique


Ao sair do Mercado, passe em frente ao Banco de Moçambique um belo cenário de arquitetura do tempo da colonização por essa área ou zona como dizem os Moçambicanos,.

Atenção é proibido tirar foto do banco.

7. Casa dos Artistas

Casa do Artista - Beira
Casa do Artista – Beira


Antes de chegar na casa do artista na rua de trás, próximo da esquina você encontrará um mural de mostrar uma arte que tem na parede sobre a província de Sofala.


Na casa dos Artistas é possível encontrar exposições, eventos, filmes e feiras neste lugar. Um ótimo local para visitar na cidade e tem a possibilidade de fazer eventos por lá.

8. Muralha

Eu sempre digo que o meu lugar favorito para contemplar o por do sol é na Muralha, ver o sol inteiramente no mar e os navios entrando e saindo do porto tornam o cenário ser cena de filme.

9. Casa de Cultura

A Casa de Cultura da Beira o polo cultural, logo na entrada você irá se deparar com o mural épico de Malangatana – Valente Ngwenya “Vovó Xipangara está Zangada” pintado em 1970 restaurado em 2016.


É neste lugar que você irá encontrar aulas de dança, capoeira, moda, canto, artesanatos, gastronomia.

10. Rua das árvores na Ponta Gea

Rua Eduardo Mondlane - Ponta Gea - Beira
Rua Eduardo Mondlane – Ponta Gea – Beira


Localizada na Rua Eduardo Mondlane, rua da catedral, você irá estar na rua mais linda da Beira na minha concepção onde as árvores tomam conta de uma ponta à outra, a arquitetura da rua também não deixam a desejar, vale à pena caminhar por essa rua.

11. Catedral

Catedral da Beira
Catedral da Beira


A charmosa catedral da Beira também é um ponto a ser visitado na cidade, paragem obrigatória.

12. Universidade Católica de Moçambique


A UCM como conhecida está situada na GEA deixando como um ponto a ser contemplado ou ver a agitação dos estudantes pela área. Uma bela arquitetura.

13. Colégio Acadêmico / Escola Portuguesa

Colégio Acadêmico da Beira
Colégio Acadêmico da Beira


Conhecido por um ou pelo outro nome estão todas na mesma praça e rotunda. Vale a pena dar uma passada por lá, alias é caminho

14. CUCA

Mural do CUCA - Beira
Mural do CUCA – Beira


Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA, é um prédio da universidade que como o próprio nome já diz tem uma belissima fachada

Teu convido para que vá admirar o mural que tem ao lado do prédio, você irá encontrar com essa arte da foto.

15. Grande Hotel

Grande Hotel
Grande Hotel


O Grande Hotel Beira foi um hotel de luxo localizado na cidade da Beira, em Moçambique, funcional entre os anos de 1955 e 1963.

Após esse período, continuou sendo utilizado durante a década de 1960 como um centro de conferências, bem como sua grande piscina. Durante a Guerra Civil de Moçambique (1977-1992), contudo, tornou-se um campo de refugiados.

Atualmente, o antigo hotel está ocupado por cerca de 3.500 pessoas[1] que vivem em condições precárias.


Recomendo o documentário Hospedes da Noite de Licínio Azevedo o cineasta moçambicano retratando essa história.

16. Orla Miramar – Rua do Miramar


No fim da tarde poder passear pelo Miramar e contemplar o belíssimo por do sol é um ótimo lugar para os dias quentes de verão. Você encontrará sempre movimentada aos finais de semana de dia e de noite

17. Praça da Independência


A praça da Independência com a estátua de Samora Machel fazem parte também da cidade trazendo lembranças de um passado recente.

18. Mesquitas


As religiões em Moçambique são algo que vivem em harmonia e dão lugar a fé e sincretismo à todos.

As mesquitas dão destaque para a cidade, assim como no percurso da praça da independência ao Estoril você irá encontrar duas belíssimas mesquitas.

19. Estoril – Farol

Farol do Macuti
Farol do Macuti


O Farol da cidade nas cores vermelha e branca é possível ser avistada pela rua principal sentido praça da independência ao Estorial, chama atenção por si só, porém tem que pedir autorização para subir à secretaria de turismo e é gratuita a entrada.


Este farol foi construído em 1920, atualmente não está em atividade devido ao ciclone IDAI, porém é possível subir e visitar.

São 108 degraus mas tem uma vista que como diriam os moçambicanos, ANIMA!

20. Navio naufragado

Navio Naugrafado - Praia do Estoril Beira
Navio Naugrafado – Praia do Estoril Beira


Logo à frente do Farol ou atrás depende do ponto de vista você irá encontrar um navio naufragado, que há quem diga que foi antes de 1956, mas a data exata não se tem…

Um ótimo cenário para belas fotografias.

21. Txilar no Estoril

Chegando no 21º lugar para se visitar na Beira, nada mais justo do que sentar em uma barraca e txilar, o Estoril é local mais famoso pela carne de porco, eé possível encontrar outras opções de comida na brasa e com o delicioso tempero moçambicano.

Provar as cervejas do país como Manica, 2M, Txilar e a Impala – o sabor das nossas machambas da Machamba – Impala de milho ou de Mandioca vale a pena experimentar.

Após escrever esse extenso roteiro, 21 lugares para se visitar na Beira, deixo o contato de 2 Xhopelistas que irão te auxiliar a realizar esse roteiro de um lado.

Assim como o meu vídeo no canal do Youtube percorrendo por esses pontos turísticos da cidade.

Rebecca Aletheia em um tour pela Beira

Gastos e custos de um mochilão por 6 países da África Austral

Rebecca Aletheia na Mafalala painel de arte Tufo da Mafalala

Me chamo Rebecca Alethéia e realizei um mochilão de 17 dias pela Africa Austral e compartilho aqui os meus custos de viagem.

O meus custos e roteiro pela África Austral começou por Maputo uma vez que vivo na Beira na região Central de Moçambique.

Primeira parada Maputo – Moçambique


O meu objetivo de viagem era curtir festivais e contato com a natureza. E nada de coincidência eu escolhi o final de semana que haveria o maior festival de música de Moçambique o AZGO.

Fiquei na casa de uma amiga no final de semana onde os gastos foram bem poucos apenas com alimentação.

Rebecca Aletheia com a cantora Moonchild Sanelly


Deixo aqui um vídeo do festival e 2 relatos que eu escrevi como foi estar e viver esse festival.

9° festival Azgo – Moçambique

Azgo 9° festival – festival internacional de música em Maputo/Moçambique

Azgo Let’s Go na Mafalala – 2019

Depois disso parti para a Swazilandia que eu também tenho um relato de viagem como é chegar até a Swazilandia atualmente conhecida como Eswatini de ônibus, eu ia de Van.

Preciso dizer que de van eu gastei R$25,00 até a capital do país e indo no modo roots que foi desta vez eu gastei R$4,65 pegando 2 ônibus, atravessando a fronteira, depois de lá eu deveria pegar uma van e pagar R$20,00.

Talvez você pense que foi o mesmo valor por conta disso de aquilo mas comparado com o tempo e com a facilidade a segunda opção me foi a melhor em relação a tempo.

Segunda parada Eswatini


Depois fiquei em Eswatini em couchsurfing o que também não tive gastos com hospedagem, no final de semana estive no maior festival de música da África que foi o BUSH FIRE que sinceramente um excelente festival do qual eu recomendo muito a ida.

Eu fiquei hospedada em camping do evento da qual eu já tinha pago transporte, alimentação, entrada do festival e acomodação que no total foram R$800,00 e eu já tinha adquirido à 3 meses, então esse gasto pode tirar da lista.

Rebecca Aletheia no festival Bush Fire em 2019


Terceira parada África do Sul

De Eswatini para a África do Sul eu fui de carona, ou seja, custo zero!

Chegando em Pretória fiquei hospedada na casa do pessoal que me deu carona e que no dia seguinte me levaram até o aeroporto, o que era muito próximo.


Eu sempre considero os custos de transporte o mais caro, então estou frisando bem os valores, assim como muitas pessoas me ajudavam e eu pegava carona até alguns lugares, mais uma vez custo ZERO!

Obviamente quando eu digo custo zero eu não me importo em pagar um almoço/jantar, ser cordial ou dar uma lembrança do meu país para essas pessoas, independentemente se elas me darão algo ou não.

Quarta parada Victoria’s Fall – Zimbabwe


Victoria’s Fall que era o meu próximo destino eu fui de avião e paguei na passagem USD110, ou seja, R$450,00 na época.


No Zimbabwe eu tive problemas de comunicação com meu couchsurfing o que resultou em eu não ter estadia e tive que procurar uma hospedagem pela cidade.

Fui em uma agência de viagem que indicava hotéis luxos e/ou pensões caríssimas, não era pra mim, até eu dizer que não tinha dinheiro para pagar mais de 15 dolares por dia, no final minha hospedagem saiu por USD13,00 por dia foi na Victoria Falls Backpackers Lodge.

Recebi um desconto, sem eu pedir mas que foi fantástico, acho que era porque não tinha quase nenhum hospede e dormi em um quarto sozinha e foi lá em que eu fiquei alguns dias, a localização era ótima e eu fazia tudo andando sem medo de ser feliz.

fui à Zambia andando e depois de lá eu peguei um carro, fiz uma day trip por lá porque eu realmente queria curtir mais o Zimbabue.


Em Victoria’s Falls eu também me dei o luxo de andar de helicóptero, que eu também tinha feito economias para sobrevoar pelas cataratas e foi um dos minutos mais caro da minha vida, mas foi lindo, eu via manada de elefantes, bufalos, hipopótamos do céu.

Eu considerei como um safari áereo, ahh foi de mais. Paguei USD150 dolares para o voo de helicoptero de 13 minutos.

Rebecca Alethéia passeio de Helicóptero pela Victoria’s Fall 2019

Quinta parada – Livingston Zambia

Ao atravessar a fronteira você terá os gastos se quiser ir pra Livinstong terá que pegar um taxi que sinceramente são caros, mas vou te dizer se o taxista for gente boa ele vai parando e mostrando tudo, foi o que eu fiz!

A passagem do taxi custou 20 dolares cada trecho, ou seja, cara para o meu orçamento, mas eu fui, e realmente a cidade é linda, vale a visita.

Sexta parada Chope – Botswana


Eu também fui pra Botswana que foi uma day trip em Chope naqueles valores que tem tudo incluso, sinceramente ouvi muitas recomendações sobre esse safari que era no barco e depois em uma 4×4.

Muito bonito, era minha quinta vez em um safari e eu jão não estava mais tão animada mas mediante as recomendações eu fiz, é foi incrivel! Recomendo.

Esses passeios são “caros” onde iremos ter o maior gasto mas que eu sinceramente acho que vale a pena, tive um almoço delicioso e um passeio bem organizado.

O passeio em si foi USD150 dolares. (Sou contraditória nos valores não quero pagar 40 dólares no táxi mas pago 150 em um passeio, mas contando que tenho tudo incluso, vale o passeio)

Rebecca Alethéia no Safári de barco em Chope – Botswana

Bom depois disso foram os gastos com a entrada dos parques do lado do Zimbabue e do lado da Zambia, sim eu entrei nos dois.

Eu tive um guia no lado da Zambia, eu não queria/podia pagar relutei muito mas o senhor Leonardo foi muito gentil, uma graça, ele não me cobrou nada e quando eu fui pagar ele não aceitou, mas mesmo assim eu paguei.

Rebecca Alethéia se banhando na cataratas da Victoria’s Fall lado Zâmbia.

Sétima parada Harare – Zimbabwe


Fui a capital Harare de ônibus, viajei pela noite toda ou seja uma estadia gratuita, em harare fiquei em um hotel por conta do problemas com o cartão que eu contei em postagens ateriores, mas que tinha hosteis por 25 dolares.

Fiz a minha volta de onibus até Mutare uma região montanhosa do Zimbabue na fronteira com Moçambique da qual eu atravessei.

Oitava parada Mutare – Zimbabwe

Rebecca Alethéia em Mutare

Nona parada Chimoio – Moçambique

Conseguir uma carona até Manica – Moçambique e uns amigos que estavam em Chimoio – Moçambique vieram me buscar e assim desfrutamos chimoio e depois partimos viagem ao meu destino de origem. Beira- Moçambique.

Rebecca Aletheia subindo cabeça de velho em Chimoio


O custo da alimentação saia em média R$30,00/R$50,00 lembrando que muitas/algumas vezes eu pagava a minha e a da outra pessoa. Eu não sou regada ao álcool o que também facilita poupar alguns gastos e considero 2 refeições muito importante o café da manhã e um almojanta no final de tarde.


Essa foi a aventura e os meus custos de viagem pela África Austral. Os maiores gastos estão com o alojamento e transporte e como eu me dei alguns luxos à minha viagem, paguei antes, durante a viagem tudo custou 1000 dólares.

Zumbiido – BLOCO [AFROPERCUSSIVO]

__________________ESSES ENSAIOS SÃO A COISA MAIS LINDA DESSA CIDADE!

O Bloco Preto ZUMBIIDO AFROPERCUSSIVO abre seus ensaios e realiza uma grande celebração rumo ao Cortejo Preto 2020.

O Bloco Zumbiido é um bloco afro composto somente por pretas e pretos. Tem como sede a cidade de São Paulo.

Construído coletivamente em comunhão, construindo o amanhã à partir das tradições junto aos seus semelhantes de forma que seja fruto e realização preta . Cultuam a ancestralidade por meio dos tambores.

“Temos como fundamento e pronto de partida para um futuro de um mundo que seja mais do nosso jeito.”

“É SOBRE QUANDO A GENTE USA A NOSSA IDENTIDADE PRA SE [RE]CONHECER, SE [RE]APROXIMAR E SE [RE]AFIRMAR SENDO MAIS DO QUE UM OBJETO DESSA CENA, E ASSIM, FORTE, PLURAL E SINGULAR DO JEITO QUE SE É: PRETAS E PRETOS VIVENDO NESSA MASSA”

Especialmente no verão, os ensaios do Porradão são abertos e seguidos da FESTAPRETA, com muita música preta.

Confira a agenda de ensaios e junte-se ao Zumbiido.

[ZONA LESTE}


Dia 18/01/2020 acontece na Casa de Cultura Municipal de São Mateus, na Rua Monte Mandirá, 40 – Jardim Nove de Julho. Ensaio à partir das 14h e FESTAPRETA à partir das 17h. GRATUITO

[ZONA NORTE]

Dia 19/01/2020 acontece na Casa de Cultura Vila Guilherme – Casarão, na Praça Oscár da Silva, 110 – Vila Guilherme. Ensaio das 14h às 19h. GRATUITO

Vista-se com suas estampas e cores, os mais belos tecidos e os mais lindos sorrisos e nada de ficar de fora dessa!

Há um #blocopreto em construção.

https://www.instagram.com/zumbiido/?hl=pt-br

https://www.facebook.com/events/780434749138584/

3 passeios lindos para fazer em Curitiba além do Jardim Botânico

Pamela Rocha por Curitiba

Deixo aqui dicas de 3 passeios em Curitiba além do Jardim Botânico que eu tenho certeza que você irá gostar.

Pamela Rocha no Parque Tanguá

Parque Tanguá

Todo mundo sabe que Curitiba é uma cidade bem arborizada e cheia de parques, mas aí escolher o mais bonito, fica bem difíicil.

Mas uma coisa eu afirmo, na minha simples opinião de roletzeira, o Tanguá tá ali entre os primeiros. Que parte mais lindo!

Nesta foto, podem ver esta parte mais famosa, descendo a escada depois do castelinho tem lanchonete, um terraço lindão com uma altura de tirar o fôlego (pela beleza, não de pânico, ufa ) porém tem a parte mais abaixo do parque que te dá uma visão linda deste castelinho e poderá andar por um deck de frente ao lago. Sensacional!

Pena que não pude descer, a dona chuva resolveu participar do rolet, mas sem problemas, é mais um pretexto para eu voltar! Aliás, deixei nos destaques alguns registros do parque.

SERVIÇO:
Parque Tanguá
Rua Oswaldo Maciel, s/nº – Taboão – Curitiba
Horário de funcionamento: diariamente, das 8h às 18h
Entrada franca

Torre Panorâmica

Pamela Rocha na Torre Panorâmica de Curitiba


O Retorno para a Torre – Poderia ser título de filme, né? De certa forma, foi o que passou na minha cabeça quando voltei à torre panorâmica.

Um dos ingredientes do roletdapam foi desejar conhecer esta cidade, que por uma felizcidencia, foi o local escolhido do meu primeiro encontro de viajantes e mochileiros. Passamos quase três meses conversando, sem se conhecer pessoalmente e trocando muitas ideas.

E lá foi, aquela moça mega inexperiente, recém solteira, sem noção alguma do que era ser viajante e cheia de alegria por realizar o próprio sonho.

Passados alguns anos, cá estou eu, com o olhar renovado, novas histórias e presenteada com este por do sol, no alto da torre.

Essa é a Torre Panorâmica, que te dá uma visual de 360 graus da cidade. Nos vidros há indicações dos pontos cardeais e próximo a eles tem painéis indicando a direção dos bairros e pontos importantes de Curitiba. Tem 100 metros de altura, (me senti segura, mesmo tendo medo de altura) e no térreo você pode conferir uma pequena exposição da história da telefonia.


Chamam de Torre Panorâmica, eu chamo de Torre do Começo.

SERVIÇO
Torre Panorâmica de Curitiba
Endereço:Rua Prof. Lycio Grein de Castro Vellozo, 191 – Mercês.
Horário: Terça a domingo: das 10h às 19h.
Quanto: Inteira R$ 6,00. Há condições de meia entrada e isenção.

Largo da Ordem

Pamela Rocha – no Largo da Ordem

No passeio pelo Largo da Ordem – Curitiba, em pleno Domingo abafado e com chuva, pude conhecer a feira, que tem muito artesanato incrível, aquelas barracas salvadoras com comidas e bebidas geladinhas pra amenizar a caminhada. Porque são muitas as barracas para apreciar pelo local. Oba!!!


Além da feira, rola todo um movimento de bares e restaurantes no entorno prontos para a fome apertar de verdade, aí tem pra todo gosto e bolso.


Já saindo do largo e partindo para o próximo destino, o largo fala comigo em forma de poesia do Paulo Leminski, “Amor bastante”. E eu entendi o recado.


Nas viagens, você fica atento ao que as ruas querem te falar?


SERVIÇO
Feira do Largo da Ordem
Endereço: Cavalo Babão – R. Kellers, s/n – São Francisco, Curitiba – PR, 80410-100
Todos os Domingos das 9h às 14h.
Quanto: Gratis

Espero que após essa dica tenha 3 passeios em Curitiba além do Jardim Botânico para colocar na sua listinha de Viagem.

Viajantes negras que inspiram | A história da Ana lutadora

Nós da Bitonga Travel gostariamos de apresenter Ana Marta Silva Macedo, viajantes negras que inspiram.

Quando criança foi vítima de espancamento, abuso, falta de dinheiro e maus tratos. Aos 15 anos, deu um basta em tudo isso e iniciou a praticar kickboxing, aprendeu a se defender e não deixar mais que à invadissem.


Durante os seu treinos do kickboxing pensava de que forma poderia controlar a mente, corpo e espírito, a partir disso decidiu que iria estudar psicologia.

Se formou e com apenas 15 anos, tinha o sonho de morar na Tailândia e aprender o Muay Thai, muitos deram risada da sua cara, chamaram de louca, que eu estava querendo fugir da minha realidade.

No entanto, agora com 25 anos formada, realizando pós graduação em psicologia do esporte e morando na Tailândia dá graças a Deus por ter confiado em si mesma.

Esta é a historia de uma viajante negra que inspira, conte-nos a sua.

Ana Marta Silva Macedo

https://instagram.com/ana_lutdora?igshid=1th2p9umi11ym

https://www.facebook.com/profile.php?id=100000167691264

Sambar na rua – 5 Ensaios gratuitos no Rio de Janeiro de Escola de Samba

Carnaval 2020 no RJ

Que a rua é o lugar do povo e palco das expressões populas nós já sabemos. Foram nas ruas pelos becos e vielas, casas e terreiros em que o samba surgiu. Queremos te convidar para 5 ensaios gratuitos na rua de Escolas de Samba no Rio de Janeiro.

Esse samba é da antiga, de gente amiga, vem sambar
Vem mexer com as cadeiras, vem sambar – Samba da Antiga Candeia

Segue abaixo endereços e horários dos ensaios!

Unidos de Padre Miguel

G. R.E.S. Unidos de Padre Miguel


Todas às sextas-feiras ensaio de rua, a partir das 22h, em frente à Estação Guilherme da Silveira, da Supervia, em Bangu, na Zona Oeste – RJ.
O ensaio é gratuito.

http://www.mocidadeindependente.com.br/
http://www.mocidadeindependente.com.br/

São Clemente

G.R.E.S  São Clemente
G.R.E.S São Clemente

Todos os domingos, promove ensaio de rua, a partir das 16h na Praça Corumbá, em Botafogo, na Zona Sul – RJ
O ensaio é gratuito

Unidos de Vila Isabel

Agenda Ensaio de Rua G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel
Agenda Ensaio de Rua G.R.E.S. Unidos de Vila Isabel


Ensaios de rua todos os domingos, a partir das 18h, no Boulevard Vinte e Oito de Setembro, em Vila Isabel – RJ. A concentração acontece na pista junto à Igreja Nossa Senhora de Lourdes.
O ensaio é gratuito

Grande Rio

Ensaio de Rua Grande Rio
Ensaio de Rua Grande Rio


Ensaios de rua todos os domingos, a partir das 19h, na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, no Centro de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense – RJ.

A concentração é na altura do supermercado Carrefour.
O ensaio é gratuito

Estácio de Sá

Ensiao de Rua G.R.E.S. Estácio de Sá


Ensaio na rua todas as segunda-feira, a partir das 20h. A concentração é na esquina da Rua Júlio do Carmo com Rua Correia Vasques, na Cidade Nova, no Centro. Atente-se aos endereço pelo instagram ou Website.

WhatsApp: +55 21 99159-0402
O ensaio é gratuito e a classificação é livre.

Atente-se para agenda de ensaios técnicos no Sambódromo com Escolas de Samba do Rio de Janeiro que são gratuitos dando início no dia 26 de janeiro .

https://www.riocarnaval.com/guia/ensaios-tecnicos

5 dicas para mulheres viajar sozinha para Punta Cana

Tainá Vitorino viajar sozinha em Ponta Cana
Tainá Vitorino em Ponta Cana

Tainá Vitorino viajou para Punta Cana antes e durante o Natal de 2019, tinha muita vontade de ir e realizou o seu sonho. A mesma deixou 5 dicas para mulheres viajar sozinha para Punta Cana.

Lugar lindo demais! Vale cada centavo, super recomendo!

Para as que pretendem ir, algumas dicas:

  • Moeda: no Brasil não se acha peso dominicano, então é impossível levar, a melhor opção é levar dólares que é muito aceito lá em todo lugar, as vezes eles devolvem o troco em pesos mas se você pedir e eles tiverem devolvem em dólar também. Quando eu fui (dezembro/2019) cada dólar valia 50 pesos, em alguns lugares 52 ou 54 pesos

-Passeios: lá tem muita coisa pra fazer! Ficamos lá 5/6 dias e só descansamos durante 1 na praia. Um passeio que vale muito a pena é o para a Ilha Saona! Os guias com quem fomos eram super legais, tinha Cuba libre a vontade (nunca tomei tanto rum na minha vida) e eles passam em outros lugares que não só a Ilha, inclusive as piscinas naturais onde tem uma festa super legal, é o passeio que mais vale a pena. Compramos esse passeio no Brasil, pelo decolar, e foi super barato (197 reais). Andar de Buggy é muito legal, e esse você pode fechar lá por cerca de 35-45 dólares (barganhe com os vendedores que eles dão desconto kkkkk). O que menos gostei foi o passeio ao dolphin explorer, o famoso nado com golfinhos, por ser contra esse tipo de turismo e pelo preço das coisas. Você fecha o nado e as fotos você paga a parte, 1 foto com o golfinho custa 39 dólares (!!!) Um absurdo que eu não quis pagar, portanto não tenho a foto kkkkkkk

Tainá Vitorino viajar sozinha em Ponta Cana
Tainá Vitorino em Ponta Cana

-Assédio: existe assédio sim, muito, porém os homens são mais tranquilos que no Brasil, se você fala não umas duas vezes eles desistem, não chegam nem a tocar em você. Mas todo cuidado é pouco…

-Clima: pegamos um pouco de chuva na chegada e não foi nada demais, no geral chove 1h e para, tempo nublado é pouco comum também

Tainá Vitorino viajar sozinha em Ponta Cana
Tainá Vitorino em Ponta Cana

-Preços: na alimentação, dependendo do lugar, uma refeição sai 10-20 dólares, o que não é caro, o dólar que está caro para nós. Não é um bom lugar para compras, apensas souvenirs e bebidas (Mama Juana principalmente).

Mais uma vez, vale muito a pena.

Esperamos que essas dicas tenham sido útil para você mulher que tem pensado em viajar sozinha para Punta Cana.

Leia também….

13 coisas imperdíveis para fazer na Bélgica

Preciso dizer que eu nunca pensei em visitar a Bélgica e quando recebi o convite para visitar a Bruxelas eu tinha em mente queria conhecer algo que fosse além do monumento Atumium.

Como expert em viagem a primeira o meu obviamente foi : não pesquisar nada sobre o país e sobre o que fazer. Ahh gente, eu sou dessas, gosto da realidade nua e crua! Bom na minha concepção a Bélgica é linda, maravilhosa, charmosa… Talvez eu esteja exagerando ou que estou anestesiada por ser a última viagem e mude minha opinião daqui alguns meses/anos, mas tenho várias amigas e amigos que compartilham da mesma opinião que a minha.

Isso não quer dizer que eu vou me mudar pra lá ou que eu queira morar, a diferença é que eu AMEI e isso é o mais importante.

Rebecca, chega de blá, blá, blá e conte pra gente o que realmente te fez AMAR tanto a Bélgica, segura a emoção que eu já conto para vocês.

1. Royal Museum of Central Africa – Recém reaberto o museu africano da África Central localizado em Teruven, um museu fantástico e muio bonito. Preciso dizer que foi o primeiro lugar que eu fui em Bruxelas, quer dizer o primeiro lugar oficial, porque vida de viajante tem passeios de rodinhas logo na chegada e eu bonita estava lá pelas ruas principais da cidade já enamorada. Mas vamos falar do museu que tem uma arquitetura magnifica, fica em um jardim explendido e uma exposiçào e obras ao ar livre e dentro que valem muito a pena conhecer, se tiver um tempinho vale a ida.

Encontro de negras viajantes em Bruxelas com Katia, Rebecca Aletheia,

2. Comer e beber tenha como lema nessa viagem e não vai precisar de muito se você for pelas comidas de rua então bora saborear Batata frita Belga, o país de origem das idolatradas batatas fritas.

3. Aos amantes e não amantes de waffles minha nossa, você vai ficar hipnotizado só com os cheiros, com as vitrines de waffles, eu queria comer toda hora.

4. País dos chocolates, ahhhh vc come, bebê, respira e vê chocolate a todo momento. Parece um mantra chocolatico.

5. Comer o prato típico da Bélgica que vale a pena comer é o Carbonnade Flamande sinceramente delicioso, carne vermelha cozinhado na cerveja, é isso, cerveja até na comida.

6. As cervejeiras e cervejeiros, aqui é a sua praia, o local onde cerveja é o que não falta. Preciso dizer que eu não sou uma pessoa regada à bebida álcoolica, cheguei no dia em que tinha um festival de cervejas na cidade e era quase um convite à degustação das famosas cervejas belgas. Sinceramente são ótimas, acho que o que faz ficar mais gostosa ainda são os copos super refinados para a bebedeira.

Vou deixar aqui o roteiro de cervejas que eu recebi do Gnomo – #VAICORINTHIANS – de um amigo que a esposa pediu para ele fazer para que eu tivesse o roteiro cervejeiro, e que foi muito bom e vale a pedida. Eu iniciei meus trabalhos com as cervejas com frutas vermelhas, eram deliciosas. Mas agora já posso dizer que eu bebo cerveja porém preciso dizer que fiquei enjoada, só bebo cervejas Belgas e na Bélgica.
https://rebeccaaletheia.wixsite.com/rebecca/post/roteiro-cerveijeiro-b%C3%A9lgica-especial-para-rebecca-aleth%C3%A9ia


7. Caminhar pelas ruas – foi o que houve de mais surpreendente pra mim, porque a cada caminhar era um encontro com uma arte de rua, o jardim botânico magnífico, igrejas, monumentos, residências, bares, restaurantes, biblioteca, lojas, pessoas e por do sol magnífico.

Rebecca Aletheia pelas ruas de Bruxelas

8. O por do sol na praça da Justiça – Ahhh que incrivel, foi tão lindo, eu fiquei hipnotizada e escolhi como meu ponto secreto, para ficar por horas admirando o nada e pensando na vida. Tive sorte de ter uma roda gigante para poder admirar a cidade e poder contemplar o por do sol e a vista da cidade. Sem palavras.



9. O Bairro Matonguê – A Bélgica colonizou a República Democrática do Congo e cerca de 100 mil pessoas com raízes africanas vivem em Bruxelas, o que é quase 10% da população da capital da Bélgica. A maioria veio das ex-colónias belgas – República Democrática do Congo e Ruanda. Outros, de países do Oeste Africano – como Senegal, os Camarões e Burkina Faso. Todos eles encontram um pedaço de casa em Matonge, que é também o nome de um bairro da capital do Congo, Kinshasa. Esse é o bairro que você se sente imerso na vida e comunidade africana, encontrará ótimos restaurantes africano, pessoas fantasticas, música ao vivo, bares com uma boa conversa que certeza se falará sobre África, roupas, tecidos.

Rebecca Aletheia no bairro Matonge

10. Vista panorâmica da Basílica – não teve preço, para ser sincera eu fui andando coisa de 3km do hotel até chegar por lá após ler um blog de viagem o que fazer, relatavam ser gratuito entrar na igreja e que era linda, quando eu cheguei tinha indicações da visita panoramica e eu fui bem pomposa ver tudinho de cima, e é lindo, eu comecei a gritar horrores de tão lindo ver a cidade de 360 graus.

Rebecca Aletheia na vista panorâmica da basílica


11. Visitar Brugge e Gant – Ahhh e quem acha que Bélgica se resume em Bruxelas se enganou, eu também nem sabia desses paranauê. Preciso dizer que essas cidades tinha um charme e um glamour que falava por si só. Eu amei tudo e pra ficar melhor eu fiz o passeio da cidade de Brugge com a melhor guia de viagem Graça da Luz glntourisme@gmail.com uma guia brasileira, baiana, negra, inteligentíssima contando todos os detalhes da cidade e do país. Super recomendo essa visita com essa joia rara que existe em Bruxelas, aliás teria que ter um tópico só para ela. Uma dica ouro, aos sábados as passagens são metade do preço!! Paguei como 10 euros ida e volta em uma viagem de trem. Ahhh essa é a outra recomendação vá de trem.

A belíssima Brugge e Rebecca Aletheia



12. Falar francês pelas ruas da Belgica – Je ne parle pas francais mas eu me sentia falando as palavras básica Bonjour, Merci, Pardon … Aquele glamour do francês que nós sabemos o básico do básico e básico.

13. Ir à Happy Hour na Praça Luxemburgo um ótimo lugar para se encontrar bebendo, dançando e conhecendo pessoas até o dia raiar em plena quinta-feira, faça chuva ou faça sol é o point da galera.

Para não dizer que não falei das flores, deixo aqui os monumentos imperdíveis e clichês que tem que ir e eu tenho certeza que você vai ler ou ao dar uma busca em Bruxelas e vai encontrar e a dica de ir ao Atomium, Grand Place que todos os dias estará sempre movimentado e no final de semana uma atração para se deliciar, Catedral, Galeries Royales, Jardin du Mont des Arts, jardim botânico, Palácio Real de Bruxelas…

Rebecca Aletheia sarrando no atomium em Bruxelas

Espero que tenham gostado e que você possa curtir essa dica.

7 Caminhadas Negras no Brasil que você não pode perder em 2020


Conhecer a nossa história, aquelas muitas às vezes nunca contada nos livros e muito menos nas escolas, tomam espaços pelas ruas da cidade e viram além de um museu à céu aberto viraram viagens, dentro da nossa cidade, estado e país. Deixamos aqui sugestão de 7 caminhadas Negras pelo Brasil que você não deve ficar de fora.

Caminhada Salvador Negra — janeiro 2020


A Caminhada Salvador Negra vai te levar para conhecer melhor a história e cultura da primeira capital do Brasil, que tem o maior percentual de pessoas negras. A narrativa começa pelo período da escravização, passando por pontos como capoeira, religiões de matriz africana, irmandade dos homens pretos, carnaval, blocos afros e afro empreendedorismo, além de personagens negros importantes da cidade.

O local de saída será em frente ao Palácio do Governo, percorrendo pontos do Pelourinho, principais pontos turístico da cidade, passando por locais como Museu Afro, Igreja Nossa Senhora Rosário dos Pretos, blocos afros, entre outros. O percurso é conduzido pelo jornalista Guilherme Soares Dias, pelo fotógrafo e produtor cultural Heitor Salatiel, além de participações especiais a cada saída.

A primeira saída vai ocorrer dia 11 de janeiro, sábado, às 10h, saindo do Palácio do governo. Praça Tomé de Souza, S/N – Centro (em frente ao elevador Lacerda)

Duração 3h e custa R$ 50.

Reserva online pelo:
https://diaspora.black/produto/caminhada-salvador-negra/

Caminhada São Paulo Negra

Caminhada São Paulo Negra edição só para mulheres novembro de 2019

A caminhada relembra pontos importantes da história da população negra na cidade de São Paulo, como é o caso da Igreja Nossa Senhora Rosário dos Pretos, a estátua da mãe preta, a Igreja Nossa Senhora dos Enforcados, Igreja dos Aflitos, do antigo Pelourinho e do antigo Morro da Forca, no bairro da Liberdade.
A caminhada sempre traz surpresas e pontos diferentes de locais de saída, assim como conta a história de referências negras importantes, que foram e são  invisibilizadas na História de São Paulo e Brasil, como é o caso da escritora Carolina Maria de Jesus, do jornalista, advogado, poeta e patrono da abolição Luiz Gama e o arquiteto Joaquim Pinto de Oliveira, o Tebas.
Na caminhada você irá encontrar parte da história da migração africana atual, a ritmos musicais e movimentos negros. A caminhada é realizada pela Black Bird e os ingressos são disponíveis pelo site https://diaspora.black/

Fique de olho nas datas de saída

Tour Raízes do Samba – SP

Tour raizes do samba – após a aula prática de samba no pé com professores especializados


O Tour Raízes do Samba é um passeio realizado no centro de São Paulo que conta um pouco sobre a história do samba paulista!

Um rico aprendizado teórico e prático sobre a história deste estilo musical na cidade de São Paulo e Brasil, resgatando as raízes negras, através de uma caminhada turística pelo centro da cidade, o berço do samba Paulista, e ao final os participantes têm direito a uma descontraída aula de samba no pé!


https://www.instagram.com/_touraizesdosamba/

Fique de olho em https://diaspora.black/

Pequena África – RJ

Rebecca Alethéia na Pedra do Sal, reduto de história e samba em um só lugar


Conhecer alguns dos locais da cidade do Rio de Janeiro denominada de Pequena África pelo artista e sambista Heitor dos Prazeres no início do século XX. Estes locais fazem parte do Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana. Divulgada em livros, letras de música e enredos de escolas de samba, a expressão “Pequena África” passou a identificar parte significativa da zona portuária da cidade, onde a presença africana e o patrimônio cultural negro marcaram para sempre a história não apenas do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil.

@Pamela Rocha em sua visita pela pequena África no tour @soumaiscarioca

Informações: Telefone: (21) 99409-7054 (whats app) E-mail: contato@soumaiscarioca.com.br Instagram: @soumaiscarioca
Facebook www.facebook.com/soumaiscarioca /
Site: www.soumaiscarioca.com.br

Rota Negra Piracicaba – SP


Após uma ampla pesquisa e conhecimento histórico do Professor Noedi Monteiro e a expertise do turismo de Julia Madeira, surge o Tour Rota Negra Piracicaba ressaltando a importância da história da população negra na cidade de Piracicaba. A caminhada tem oito pontos, entre eles o Pelourinho, esse roteiro tem como objetivo ressignificar territórios negros históricos, que foram espaços e lugares de resistência utilizados para torturas, moradias, exercícios de pessoas escravizadas e que atualmente têm outros significados. Os personagens como o Dr. Preto, André Ferreira Santos (1881-1942), que atendeu inúmeros pacientes da cidade na primeira metade do século 20, também são ressaltados, assim como os patrimônios imateriais da cidade ligados à cultura negra, como é o caso do batuque de umbigada e do samba de lenço.
https://www.instagram.com/auaturismo/
Telefone: +55 19 98377-1933
E-mail: auaturismo@gmail.com


Heroínas Negras do Brasil

Mulheres negras conhecendo a história e fazendo história. Bitonga travel


Idealizado por Débora Pinheiros, a caminhada realizada por guias mulheres (Juliana Souza e Débora Pinheiros), as mesmas conduzirão o grupo por 10 pontos históricos retratando a história de algumas heroínas negras como Luísa Mahin, ex-escrava e quitandeira envolvida nas revoltas, Carolina de Jesus, escritora, conhecida por seu livro Quarto de despejo, Dandara dos Palmares, guerreira do período colonial, assim como a história de outras mulheres negras, serão cenários desta caminhada. Este tour ainda não teve nenhuma saída, mas promete deixar história.


Aguardem mais informações pelo site www.bitongatravel.com

Família e viagens: uma viajante e sua relação com a família


Já pensou tirar férias e um dos seus destinos ser a sua casa, o seu lar? Para uma viajante essa é uma das férias mais lindas, importante e fundamental para a saúde mental. Eu preciso dizer que não consigo ficar muito tempo longe da minha família, nunca fiquei mais de um ano sem um retorno para casa, eu sempre volto!

Família Ribeiro Santana – fotografia por Allison Ribeiro

Muitas pessoas pensam que ser viajante é sinônimo de renegar a família, de ser desprendida, de não ligar para eles. Preciso ser sincera que esses adjetivos nunca me couberam, muito pelo contrário, sou uma pessoa extremamente intensa e muito conectada com a minha família. Conheço muitas viajantes que também são! Aquela velha mania dos estereótipos que nos são impostos.

Voltar para casa é fazer entender que irei encontrar a vovó Alice, o vovô Sebastião e a Tia Innocência, ou talvez não encontrá-los como foi o caso da vovó Maria, aquela passagem serena de simplesmente partir. Estar a milhas e milhas distante e não poder abraçar os seus ou esperar por um abraço que não vem.

Vovó Maria Venceslau Santana em nosso último encontro em vida. Antes da minha viagem de 1 ano e 6 meses pelo Tadjiquistão.

Por muitos anos esse foi o meu maior medo, ir e quando eu voltar não encontrá-los, por alguns anos eu me privei, mas hoje aprendi que preciso ir e eles irão me apoiar, eu só preciso voltar, e isso eu sempre faço. Fazemos promessas uns aos outros que vamos esperar para nos reencontrar e todo reencontro é como se fosse o nosso último. O mais interessante que com os idosos temos esse cuidado, mas essa prática tem que ser para todos os que nos rodeiam porque nunca sabemos o que pode acontecer daqui alguns minutos.

Em todas as partidas lembro dos nossos bons momentos, das nossas histórias e de tudo que cultivamos juntos, por isso que a partida para mim não tem sido tão dolorosa porque consigo perceber que minha família e avós entendem a importância da minha ida e qual o meu papel neste mundo. Sei o quanto meus familiares sentem pelas minhas partidas, para quem fica sempre é mais dolorido, para quem vai sempre mais brando. Porém com a arte tecnológica nos conectamos e reconectamos.

Mamãe Sônia Regina Ribeiro Santana e vovó Alice Aquino Ribeiro e eu no casamento da Nagia Juliana

Cheguei a dar um IPAD ao meu avô para que ele pudesse me ligar, foi um fiasco. A tecnologia não é para ele, nossas ligações são bem poucas porque ele não tem paciência com tecnologia e a sua audição não é mais a mesma. A vovó Alice não enxerga, são tantas limitações que mesmo assim não nos distanciamos, mamãe sempre que possível manda foto do almoço deles.

Vovô Sebastião, cada partida uma preocupação mas sempre nossas realizações.

Porém além do campo virtual é sempre bom e importante voltar pra casa, mesmo sendo por pouco tempo, é poder revisitar o nosso lar interno e externo, físico e não físico, espiritual e não espiritual. É se conhecer e se reconhecer, lembrar de onde saímos e para onde estamos indo, é lá, é cá, que revisitamos os sabores, a infância, nossas histórias, amores e as dores.

Meus retornos são sempre regados de novidades, é saber que irei conhecer os novos integrantes da família sobrinhos, primos que nasceram, as conquistas familiares como a compra de uma casa, a troca de um carro, início e/ou conclusão da universidade, dessas entre outras conquistas que só trazem muitas alegrias para poder celebrarmos juntos fisicamente a qualquer momento do nosso reencontro.

Esse momento de retorno são fundamentais porque a doença também faz parte da nossa história, ela permeia em nossos meios físicos e mentais, eu preciso estar presente, como diria a titia Lucimara – a enfermeira da família!, que de enfermeira mesmo eu não tenho muita coisa, mas pelo menos poder me permitir estar junto já faz toda a diferença, para todos nós. Poder mostrar cumplicidade e pensar que estamos juntos é acalmar meu coração em saber que está tudo bem como a mamãe a papai sempre falam ao telefone.

Tia avó Innocência S’antana aos seus 95 anos de idade

Entre chegadas e partidas a única certeza que eu tenho é que continuarei indo, mas continuarei retornando todas as vezes que me forem possíveis assim como viver a cada momento intensamente como sempre vivemos no passado e no presente.

Encontro da família Aquino Ribeiro – 2018 aniversário da vovó Alice

5 cachoeiras imperdíveis no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros

Após contar todas as dicas de como chegar até a Chapada dos Veadeiros, vou deixar o meu pitaco sobre as 5 cachoeiras imperdíveis para se visitar no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, vamos?

CACHOEIRA ALMÉCEGAS 1

Esta é uma das cachoeiras dentro da Fazenda São Bento (Almécegas I e II e São Bento).

Eu cheguei aqui pela carona de @blablacar Brasília x Vila de São Jorge (ver posts anteriores), os rapazes foram incríveis e paramos para curitr estes atrativos. Se vier de Alto Paraíso sentido SJ dá aproximadamente 10 km.

Para conhecer os atrativos paguei 30 reais e deu direito a conhecer todo o complexo ( Trilhas autoguiadas). Adentramos a propriedade por 4 km, estacionamos e andamos por uma trilha de 1,5 até chegar neste mirante fantástico.

Depois deste deleite, descemos em uma pequena trilha para um mergulho. Nada melhor depois de ficar um tempo na estrada! Mas confesso que não fiquei muito, o sol já não batia mais e a água estava mega gelada! (Sou a pessoa do banho de água pelando!hahaha)

ALMÉCEGAS 2

Esta mais é uma das cachoeiras dentro da Fazenda São Bento (Almécegas I e II e São Bento).

Para acessar esta beleza, voltamos no estacionamento para ir até a Almecegas II.

A trilha é bem tranquila, uns 300 metros e já está pode aproveitar o lugar. É uma cachoeira mais tranquila, tem poço pra nadar e é bem legal para curtir esta queda menor, mas bem bonita. Inclusive encontrei muitas famílias com crianças.

Aproveitei para relaxar e curtir a hidromassagem que foi uma beleza! Hahaha

CACHOEIRA CANDARU

Uma das três cachoeiras que visitei em Engenho II, área que pertence a comunidade Kalunga, a maior comunidade quilombola existente no país.

Saí de carona bem cedinho de São Jorge e percorremos os 157 km até Cavalcante, aí chegamos no CAT para preencher cadastro, pagar a taxa e aproveitar os atrativos. Ah, pela alta temporada, o número de visitantes estava limitado,em 300 por dia, então precisava chegar o mais cedo possível. (Em nossa vez faltavam 75 pessoas para encerrar as entradas).

Não precisa fazer tudo no mesmo dia, você pode pagar a taxa de cada cachoeira separadamente, mas já que estávamos com disposição, bora né?

Paguei a taxa de 40 reais para visitar os três atrativos (10 Candaru, 20 Sta Barbara e 10 Capivara). E também 150 reais (divididos entre três pessoas) para o guia credenciado que nos acompanhou o dia todo. Aliás, para as visitações destas cachoeiras necessita de guia credenciado.

E tenho boas notícias: a Candaru não é tão conhecida justamente pela trilha íngreme e difícil que percorriam a pé. Pois bem, agora tem transporte que chega bem pertinho, custa 10 reais e vai poupar os pés né?

Aí me deparei com este espetáculo: 70 metros de altura, duas piscinas naturais para nadar e este visual incrível!

Bem sereiuda não?

Esta é uma das piscinas naturais para nadar nesta cachoeira. Como era rasa, fiquei ali, me banhando e curtindo o visual.

Mas preciso confessar, sei nadar, mas depois de um perrengue no mar, perdi a confiança, então decidi respeitar as águas e aproveitar dos atrativos com mais tranquilidade.

Então, tô bem afim de fazer natação para ver se saio deste desconforto em nadar nas cachus e mares.

E você, tem algo que gostaria de fazer para aproveitar mais os rolets?

CACHOEIRA SANTA BÁRBARA

Pois bem, considerado uns dos atrativos principais da Chapada dos Veadeiros, a cachoeira Santa Bárbara é tudo isso e mais um pouco do que você está vendo agora. Sim.

E por isso, é beeem concorrida, então, é muito importante chegar cedo para garantir a entrada, já que os ingressos acabam rápido. (Para saber como cheguei aqui, veja os posts anteriores.).

Depois de pegar um transporte adaptado por alguns minutos, vencemos os 1,8 km na caminhada em meio a uma pequena e linda trilha bem característica do cerrado, vale dar umas paradinhas para fotografar.

Recomendo uso de filtro solar, óculos ou chapéu pois a maior parte da trilha é aberta e o sol pega sem dó, a claridade da terra reflete a luz solar, então já viu! A trilha em si não é tão difícil, dá pra ir com calma e então chegará neste espetáculo.

A cachoeira em si não é muito grande e nem sua queda, são 30 metros, tem um poço muito bom para nadar e quem não se sente seguro para nadar, como eu, tem um tronco de árvore salvador para aproveitar o atrativo com mais tranquilidade.

Para pegar o brilho da água em seu ápice, um bom horário é entre meio dia e uma hora, pois o sol estará bem em cima dela. Não tive este privilégio, cheguei depois e por ter bastante sombra, senti frio também. Aí, o lugar ao sol para se esquentar foi igualmente bem disputado.

A água realmente é bem gelada, mas quem liga? Eu quis era entrar mesmo e curtir o lugar, foto então nem se fala, dá para fazer um book! Inclusive, me perdoem, porque verão mais desta maravilha turquesa passando por aqui. Hahaha⠀

CACHOEIRA DA CAPIVARA

A terceira do passeio em Cavalcante. Para chegar nela, fomos de carro, saindo do CAT (Centro de Atendimento ao Turista) em Cavalcante, na hora de ir embora.

No acesso, preciso descer uma trilha com escadas improvisadas com troncos, mas bem segura, acredito que tem dificuldade de locomoção precisa de ser atencioso.

Antes disso, pausa para este horizonte.

Depois da descida toda, de 800 metros, eu estava cansada, (no post anterior) mas olha aí: Plantas do cerrado, som delicioso e calmante da água caindo e esta vista incrível.

Ao contrário da Santa Barbara, aqui o tempo de permanência é livre, então pode aproveitar um bom e longo banho!

Para o fim do dia e da viagem, foi incrível curtir este lugar!

Como chegar na Chapada dos Veadeiros, um sonho virando realidade

Uma das viagens que eu mais queria fazer e de repente tá lá o lugar dos meus sonhos na minha frente.

Quando eu achei que teria que adiar outra vez, o universo moveu a meu favor e tudo foi se encaixando. Me presenteou com tempo bom, tempo, condições e principalmente: pessoas escolhidas a dedo para trazer ensinamentos para o resto minha da vida.


Ainda tô suspirando, tô chapada da Chapada.
Calma, vou contar como vim parar aqui e SO-ZI-NHA, porém depende! Hahaha


Prontos para me acompanharem neste rolet?

COMO CHEGUEI AQUI:

A princípio nem ia, mas como já disse, o universo juntou as condições certas e esses paranauês ajudaram muito também.

Lembrando que fui sozinha, sem carro e apertando o cinto:

1. BUSER: A @buser é um app de ônibus compartilhado, que você baixa, marca sua viagem, recebe a confirmação com as informações e paga mega barato (boleto e cartão, amém!) Seguro, prático e morri de amor. Usei na etapa São Paulo x Brasília (ida e volta).


2. COUCHSURFING: Basicamente, @couchsurfing é uma plataforma de hospedagem de viajantes em que você se cadastra e utiliza se hospedando na casa de alguém ou recebendo alguém de qualquer parte do mundo. Uma forma solidária e rica de conhecer pessoas e aprender sobre a cultura do local e fazer grandes amigos para a vida. Amoooo! Usei na etapa Brasília (queria conhecer a capital também né?)


3. FACEBOOK: Existem grupos de caronas, dicas e hospedagens para vários lugares da chapada. Inclusive encontrei a minha por lá (lugar incrível) e uma carona salvadora também. Claro que é legal dar aquela pesquisada para ver se está tudo certo. Ajuda e muito! Usei na Vila de São Jorge, que amor!


4. BLABLACAR: A @blablacar é uma plataforma de caronas que ajuda e muito. Você se cadastra, pesquisa para seu destino e com preço mais barato.

Obs: Os horários de ônibus Brasília x Vila de São Jorge são bem poucos, então a carona é uma ótima opção. Uso horrores para vários lugares e salva mesmo! Usei nas etapas Sorocaba x São Paulo (ida e volta) – Brasília x Vila de São Jorge (ida e volta)

5. CARA E A CORAGEM: Cara sorridente para fazer amigos, me encaixar nos passeios alheios, dividir as despesas e compartilhar histórias lindas que vou levar no coração.
Coragem que é Cor=coração + Agem=agir
Fui lá e botei o coração pra agir!
Eita que tô toda amorzinho! Hahahah


Espero que tenham gostado, na próxima contaremos mais aventuras de como foi visitar as cachoeiras incríveis da chapada dos veadeiros.

“LesBi Fest – Caminhão de Amor”

Mais que uma festa…

Mulheres estão se amando juntas como movimento de fortalecimento e cura”. Com muitas semelhanças, muitas diferenças e muita pluralidade Afron Lab e Casa Ociréma realizam a primeira LesBi Fest que vai muito além de uma festa vem regado de muito amor, praia, músicas e afeto.

A “LesBi Fest — Caminhão de Amor” tem o intuito de fortalecer laços em rede e compartilhar experiências e experimentações artísticas em um ambiente seguro, confortável e o melhor: com a mãe natureza, na praia 

O evento acontecerá entre os dias 10 e 11 de Janeiro de 2020 na cidade de São Sebastião – Litoral Norte de São Paulo, a 100 metros da Praia da Boracéia.

Na direção do caminhão só mulher potência a videomaker, produtora cultural, articuladora de espaços, art. vista também parte da idealização do #lesbifest, Domênica Guimarães @domenica.guimaraes promete chega naquele jeitão na presença e na voz trocando altas ideias de estratégia de fortalecimento: “Enquanto artistas independentes lesbi nessa indústria criativa que nós inviabiliza, como isso?! Assim juntas!! O talk rola no domingão, de frente pro mar que é abrir os caminhos firma os encontros e expandir a mente!”

O projeto *CRIA DAS ÁGUAS* formado por Beth Sousa – @bebeth_be, Jhenny Santine – @amoraslivres e Helena Garcia @heleiram em um encontro místico entre três musicistas sapatonas fortalecem e compartilham suas composições! Com músicas autorais, o repertório traz referências das religiosidades de matrizes africanas e das vivências de amor entre mulheres!

O evento também será regado de roda de samba com a presença de Awill – @minadfe_ e Maya – @mayahsousa integrantes do grupo @embalae que além de abrilhantar a festa prometendo abalar todas as estruturas!

O evento irá acontecer na Casa Ociréma é um espaço de acolhimento gerenciado por um casal de mulheres criativas e oferece:

· Área para camping;

· Churrasqueira;

· Sala de jogos;

· PISCINA!

Anota na agenda e vem com a gente, LesBi!

Produção: @afronlab e @casaocirema

Informações:

O evento acontecerá das 22:00h do dia 14 de janeiro até às 18:00h do dia 15.

Ingressos:

R$ 150,00 – Incluso transporte (Ida e Volta) + Café da Manhã e Almoço + Área para Camping (não inclui barraca)

R$ 65,00 Entrada + Café da Manhã Ainda dá tempo

GARANTA O SEU INGRESSO:

https://www.fourpass.com.br/e/lesbi-fest-caminhao-de-amor/

https://www.facebook.com/lesbifest/

https://instagram.com/lesbifest?igshid=1hkouhkpkq5w8

SalvAmor – amor de carnaval

Queridos leitores, é importante que eu diga, é textão! rs

Hoje é mais uns daqueles dias, que a gente se pergunta por qual motivos aceitamos relações abusivas e tóxicas na nossa vida. Daqueles dias que ficamos reflexivos sobre vender nossa alma pro capitalismo na ilusão de conseguir nosso lugar ao sol.

Eis que bateu uma saudade da minha trip pelo Nordeste e para amenizar as dores da alma, quero falar de amor! Quero escrever sobre a oportunidade, possibilidade e privilégio em ressignificar afetos!

Contamos o milagre, mas não o santo, então para vocês, o codinome dele é Leandro.

Conhecemos-nos em Salvador, fomos apresentados por uma amiga em comum, na fila do teatro. De longe quando o vi, pensei: “ credo, que menino nada a ver “ e cheguei a comentar com nossos amigos … Mas a vida nos surpreende, e as vezes, faz a gente comer no prato que cuspimos rapidamente – como diria minha avó rsrs

No momento que nos aproximamos e ficamos cara a cara – pensei – “ eu quero esse homem pra mim “ ! rsrsrsrs

Em tempo, assistimos a peça “ Pele Preta Mascaras brancas, se baseia em tese homônima de Frantz Fanon e é uma obra de ficção que se vale de quase todas teorias e ainda traz personagens analisadas pelo psiquiatra e filósofo. A obra fanônica se constitui numa leitura obrigatória para aqueles que discutem, estudam e lutam contra o racismo.

Pós teatro fomos jantar e para minha sorte, Leandro sentou ao meu lado, o que facilitou o contato visual, algumas trocas de olhares e uma boa conversa. De lá, fomos para a praia, ficamos no calçadão no Rio Vermelho. Em algum momento no restaurante, eu avisei meus amigos que estava interessada, que era para eles facilitarem e deixarem a gente em paz hahahaha

Assim foi feito, enquanto estávamos olhando pro mar e conversando sobre “N’’ coisas, nossos amigos nos deixaram a sós. É importante que eu diga: não criem ilusões haha pensem em duas pessoas tímidas e inseguras – o primeiro beijo demorou umas três horas para acontecer – foi uma longa noite, confesso que já estava entediada.

Ilha de Itaparica – Bahia

Mas o moço que estava ao nosso lado, paquerando outro cara, também sem sucesso, chamou a gente e perguntou o que tava faltando pro beijo acontecer – JURO, FOI BEM ASSIM E A GENTE FICOU DE CARA. Eu bem afrontosa respondi: “ Também não sei o que ta faltando, tá difícil aqui amigo “

Foi engraçado, Leandro ficou SUPER tímido e respondeu “ eu não sei se posso fazer isso “ . Entendi que naquele momento, as cartas estavam na mesa e foi quando o beijei ! Oh sorte !

Que homem carinhoso. Quanta simplicidade e humildade em uma pessoa só.

Nossa historinha de amor, durou os três meses que fiquei por Salvador.

Pela primeira vez na vida, me senti respeitada e desejada ao mesmo tempo. Pela primeira vez na vida que não me senti objetificada.

Depois de 10 anos aceitando relações destrutivas, abusivas e tóxicas, tive o privilégio em conhecer um homem – preto – em constante construção de uma masculinidade não tóxica e disposto a ouvir e dividir questões tão cruciais quanto as que nós temos.

Natal – Rio Grande do Norte

Se nosso encontro foi agradável, eu diria que a nossa primeira noite juntos, foi uma das noites mais incríveis que eu vivi em toda minha vida sexual e afetiva. Acredito que tenha sido espiritual e faço votos para que todas as mulheres tenham a possibilidade de viver isso uma vez na vida.

Desde o momento que chegamos na casa de Leandro, ele foi super atencioso e solícito. Não foi aquele cara escroto, que já chega tirando sua roupa e querendo partir para os finalmente, como se fosse um objeto que ele pega na instante a hora que bem entender. TUDO com ele funciona a base do diálogo e eu nunca tinha vivido isso antes – foi incrível conhecer e desvendar os mistérios dia após dia.

Menino Leandro é um homem intelectual, academicista, e isso desde o primeiro momento me travou muito, pois eu não acreditava estar no mesmo patamar de conhecimento e ficava me auto sabotando sobre não ser uma mulher boa o suficiente para estar ao seu lado.

Acredito fielmente que isso foi o que me fez apaixonar:

A todo instante fazia questão de dizer o quanto gostava de estar na minha Cia. Sempre que estávamos juntos dizia o quanto era especial, e o quanto me admirava pelas minhas vivencias e não por ter um diploma, um canudo para ficar ostentando status. Em momento algum me tratou com indiferença ou se sentia melhor ou superior, por seus diplomas, pelo contrario, esse assunto deu pano para manga em muitas das nossas conversas e curamos diversos traumas e medos através do diálogo acerca desse assunto.

Sensibilidade deveria ser o seu sobrenome, desde o jeito de olhar, o tato ao toque até o momento de fazer amor, talvez eu esteja exagerando, porque é isso, quando a gente recebe algo que nunca teve antes, fica meio boba e tende a criar um mundo de ilusão – mas realmente foi incrível, calmo, carinhoso.

Sempre disposto, muito cuidadoso e à todo momento perguntava se estava bom, se eu queria, o que eu queria e como queria – sem contar nas mãos de fada, no toque e no jeito de olhar singular que deixa qualquer pessoa envolvida!

Super atento a TUDO o que eu dizia, a todos os movimentos e o melhor ouvinte que eu já pude ter ao lado, interessado ao diálogo e a troca de afeto. Preocupado em agradar e em saber se estava confortável para ambos.

Em Fevereiro eu estava careca, meu cabelo tava crescendo – me sentia péssima, não conseguia ver beleza, mal olhava no espelho – ele beijava minha cabeça, fazia cafuné e dizia que também estava linda careca – foi muito importante na minha aceitação em ser uma mulher sem cabelo e em conseguir enxergar beleza para além dos cabelos longos…

Confesso, que todas as vezes que estávamos juntos, eu pedia pra Deus deixar esse homem na minha vida – e olha que eu nem sou religiosa, tão pouco, acredito num Deus, mas em algum momento, cheguei a clamar pelas forças do Universo me deixar viver mais um pouco tudo aquilo, pois tava difícil acreditar que era realidade.

Leandro é muito admirável:

Daquele que abre a porta, daquele que te busca e leva no ponto, que paga o uber para voltar para casa, daquele que manda mensagem no outro dia, que para o ônibus, deixa você subir primeiro e te aperta na cintura para você se sentir segura, que vai pro rolê com você e te deixa livre para dançar e arrastar a raba no chão sem dar piti, que enquanto você dorme, faz o café (sem açúcar porque faz mal a saúde) e trás na cama – com direito a tapioca e ovos mexidos.

E falando em cozinhar, ele fez um dos melhores feijão que já comi na vida – insistia que eu deveria comer bem porque estava viajando.

Do tipo que escolhe a playlist na hora de fazer amor, que acende vela para deixar um climão bão como diz os mineiro rs – SIM, EU FIQUEI CHOCADA A PRIMEIRA VEZ. Que faz massagem, que pede desculpa pela casa não estar organizada e por não ter chuveiro quente. Daquele que após o sexo, adora conversar, cantar, fazer palhaçada e ainda se propôs a fazer comida ou preparar algo pra comer.

Na ultima vez que nos vimos, ele abriu um vinho e não foi aquele de R$ 7 reais – sim, pontuo esse fato, porque geralmente os homens pagam um chocolate e acham que estão fazendo muito e que é o suficiente – é importante quando o homem se propõe a fazer diferente nos pequenos detalhes, é muito gostoso sentir que o outro te trata como prioridade –  a gente se sente viva. Leandroo brindou a minha viagem, a minha vida, ao nosso encontro e eu não sei se consegui agradecer à altura, na verdade, eu não consegui dizer a ele metade do que escrevo agora nesse texto.

Ilha de Itaparica – Bahia

Ele é daquelas Cia de conversa fácil, riso encantador, respeitoso, muito charmoso e sedutor, um verdadeiro homem de Wakanda. Pela primeira vez na vida, me senti contemplada, parecia que eu tinha ganhado na mega cena, eu arrisco dizer, que ganhei na mega cena do amor. Me senti realizada em entregar meu corpo, em compartilhar minha vida com alguém tão especial.

Menino Angelo ressignificou tudo e todos os relacionamentos que eu vivi nos últimos anos e me faz pensar porque nós, mulheres, aceitamos tantas migalhas, se podemos ser tratadas como Rainhas – sim, eu sei que essa história é exceção, principalmente para Mulheres Pretas e por isso, sou muito grata. Já perdi a conta de quantas vezes agradeci pela possibilidade e privilégio em viver essa história.

Se eu pudesse escolher uma trilha sonora para essa história, seria Mel Duarte – das letras mais bonitas que já ouvi e que traduz todo meu sentimento .

https://www.youtube.com/watch?v=5rOv-Nz0Jx8

Ainda há muito para ser dito sobre esse romance de carnaval, ele realmente é incrível, porém, por hoje chega e sobre a pergunta que não quer calar…

Eu vim embora para SP, ele continua em Salvador, ou seja, não ficamos juntos. Hoje ele namora e eu preferi não manter mais contato, para não viver um amor platônico hahaha

No mais, eu gostaria de deixar registrado nessa rede e para o  mundo, que por um pequeno intervalo de tempo, eu fui feliz e tive o privilégio de viver uma relação saudável e que não me permito mais viver relações abusivas.

Axé – Amém

Mulher Preta viajante e a solidão na estrada

Fui convidada para uma conversa via Instagram pela Flaviana Alves – @viagenseumcaffe para podemos dialogar sobre o tema – Mulher preta viajante e a solidão na estrada, sendo assim resolvi organizar meus pensamentos e traduzi-los em palavras escritas, então vamos lá.

Acredito que a primeira coisa que precisamos fazer é conseguir entender um pouco mais do significado da palavra SOLIDÃO.

Em uma busca rápida pelo Google encontro a definição que considero muito perspicaz – “A solidão não requer a falta de outras pessoas e geralmente é sentida mesmo em lugares densamente ocupados. Pode ser descrita como a falta de identificação, compreensão ou compaixão.

Quando falamos de viagem acredito permear pela AUSÊNCIA da identificação de alguém igual a mim, da compreensão do outro de mim enquanto mulher e negra e compaixão em compreender o outro, neste caso eu/nós sem invadir, no entanto, o meu/nosso espaço.

Na psicologia podemos encontrar a definição de solidão – superficialmente falando principalmente porque eu não sou psicóloga – como o sentimento de não pertencer ao mundo que nos cerca. Não conseguimos criar vínculos ou nos identificar com os outros. Entre as causas da solidão, estão a dificuldade para se relacionar com outras pessoas, medo de ser julgado e o vazio existencial.

Fazer a escolha de viajar é você quebrar uma barreira do universo que vivemos como uma forma de afrontamento de que o nosso corpo dos quais o sistema capitalista fará questão de trazer à tona a solidão, o que é diferente de um(a) viajante branco/a que viaja em busca da solitude – é o estado de se estar sozinho e afastado das outras pessoas, e geralmente implica numa escolha.

Trazendo todos esses conceitos ou parte deles, porque acredito que os conceitos são bem mais profundos do que eu mencionei acima, compartilhar a minha história que eu tenho certeza de que não é só minha, ela é muito parecida com a de muitas outras mulheres negras.

Eu sou uma viajante desde pequeninha e para nós negras e negros volto a repetir que esse prazer que nos é privado pelo sistema do qual vivemos – O capitalismo. É esse tal capitalismo que faz com que a burguesia nos aprisione dentro de nossas casas, comunidades, do nosso gueto. O trecho da música do RAP 2000 é emblemático em retratar o nosso rompimento de barreiras em descobrir o mundo – “Fui pra zona sul pra conhecer água de coco”, o nome disso é emancipação, e sinceramente? Isso incomoda muita gente.

Eu não acordo todo dia em pensar em incomodar eu saio ao mundo para pertencer, eu sou parte dele, eu sou o mundo, cruzar as fronteiras, atravessar, permear, dançar se sentir solta da zona leste à zona sul, por quaisquer zona e me sentir livre é poder quebrar todos os paradigmas da solidão.

O turismo tem sido mal e uma armadilha para conosco, ele vem vestido de traiçoeiro, e eu posso te explicar o porquê eu penso isso. O turismo nas comunidades tem aumentado absurdamente, porque é chic estar na comunidade só de passagem, porque morar quero ver quem quer morar por lá. É bonito de se ver, mas de se viver deixo à vocês pobres e mortais. Quando começamos a pertencer os lugares que nos foi tirado, ao glamour da zona sul, aos passeios e viagens glamurosos nos é questionado quem somos e de onde viemos. Nos atribuindo todos os estereótipos desse mundo maléfico, está certo isso?

Solidão? Sim! Me sinto solitária quando viajar me é negado, quando a minha cor vem primeiro, meu gênero em segundo e o que o meu conhecimento subestimado. Como se sentir acolhida meio à tantos preconceitos e discriminação. Vista a minha pele por algumas horas, por alguns dias, por algumas viagens que tu irás ver o quão doloso é ser uma mulher negra brasileira pelo mundo.

Na estrada deste mundo e obviamente Brasil, me senti e muitas vezes sinto falta de identificação, compreensão ou compaixão, me sinto solitária! Nem sempre viajo sozinha, mas obviamente a maioria das vezes á faço, por ser mais prática de planejar e ter mais autonomia nas escolhas pré e durante a viagem. Quando éramos pequenas/os e viajávamos para a casa de praia do meu tio e tia, ambos negros, em um condomínio fechado no litoral norte. Éramos os negros do condomínio, os farofeiros a tradicional e literal família negra cheia de crianças e todas as idades a literalmente desfrutar do nosso direito, do nosso poder de pertencimento deste espaço.

Tentavam nos intimidar, mas éramos muitas e muitos não estávamos sós. Mas lembro perfeitamente a nossa felicidade ao ver e ter outra(s) famílias negras pelo condomínio. Era o assunto por dias entre nós, estávamos nos reconhecendo nunca perdendo o medo e muito menos nos sentindo intimidados por estamos lá. Trazíamos conosco nossa história e nossas raízes, nossos pais sempre traziam a discussão racial e a discussão de classe além das salas de aula, o mundo nos ensinava na prática e nossos pais nos davam a munição para enfrentar a vida.

Não éramos chamados para festinhas do condomínio assim como não fazíamos parte do hall de amigos da pracinha, principalmente eu e minhas primas negras, eles/elas não queriam ser nossas/os amigas/os. Nem preciso dizer o porquê, aliás vou dizer: porque somos negras, sim sofríamos racismo, era nós por nós. Nosso quarto, a sala, a varanda era nosso espaço para nossas brincadeiras os olhares matavam mais do que bala de revolver.

Viajar e não encontrar outro viajante igual a mim tem muito significado, porque é encontrar-se literalmente só, é não poder compartilhar felicidades e angústias, é saber que aquela sua piada não fará sentido algum ao não negro. Desde ter a imensa felicidade em poder tomar um banho em uma banheira, desde a primeira vez que tomei um vinho ou na primeira vez que andei de helicóptero enquanto já era a segunda/terceira vez das pessoas que estavam comigo e eu ser a única negra do grupo. Com quem eu vou conversar? Quem veio da mesma realidade que eu? Quem me entende os prazeres da vida que me foram negados?

Vos escrevo como uma expatriada vivendo em outro país, este é o meu terceiro ano vivendo fora do país, meu conhecimento e minhas habilidades são sempre questionadas pelos expatriados, assim como dificilmente consigo ter uma relação de amizade profunda, o nome disso é Solidão.

Desde sempre imperceptivelmente viajo para lugares afro centrado, onde há negros, mas isso não quer dizer que os negros estão viajando, mas são lugares onde a população negra está/vive. Como foi o caso de Salvador, Maranhão, Piaui, Rio de Janeiro, Pernambuco, Trinidad e Tobago onde eu morei por quase 6 meses, Moçambqiue, África do Sul, Swazilandia/Eswatini, Zimbabwe, Zambia, Botswana, Peru, Cuba, Panamá, Bolívia… Onde eu fui literalmente abraçada pela comunidade, não foram os viajantes porque na sua maioria os negros não estavam nessa posição de viajante eles são os locais os que fazem e abrilhantam o turismo, foi onde eu fui abraçada/acolhida. O reconhecimento em verem uma mulher negra viajando é fazer com que elas/eles sintam-se representados pela ocupação deste espaço. Recebo tanto afeto, carinho, presentes físicos que eu só tenho a agradecer.

Mediante a tudo isso preciso . Por todos os lugares do mundo me oferecem orações eu nunca nego, é por esse motivo que estou em pé, por esse motivo que tenho chegado com os meus pés e corpo por todos os lugares do mundo.

Finalizo aqui esse texto com um trecho para poder ilustrar melhor o nosso diálogo – Não mexe comigo – na voz de Maria Bethânia.

“Eu tenho zumbi, besouro o chefe dos tupis Sou tupinambá, tenho erês, caboclo boiadeiro Mãos de cura, morubichabas, cocares, arco-íris Zarabatanas, curarês, flechas e altares. A velocidade da luz no escuro da mata escura O breu o silêncio a espera. Eu tenho jesus, Maria e josé, todos os pajés em minha companhia O menino deus brinca e dorme nos meus sonhos O poeta me contou

Não mexe comigo que eu não ando só Eu não ando só, que eu não ando só Não mexe não”

Música: Não Mexe comigo – cartas de Amor

Artista: Maria Bethania

Compositores: Paulo Cesar Pinheiro

Rede da Flaviana – aproveita e segue:
https://www.instagram.com/viagenseumcaffe/

Os benefícios de Viajar com a Mãe da 3• idade

As maravilhas de viajar já são conhecidas e relatadas por muitos. Os desafios e glórias de viajar sozinha, também, já tem ganhado mais fãs – (graças a Deus).

Por isso, gostaria de te convidar para conversar sobre viajar com sua mãe.

Você lembra a última vez que viajaram juntas? Era ela quem tinha que te arrumar para viajar?

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a terceira idade começa aos 60 anos em países em desenvolvimento e em países desenvolvidos aos 65.

E é notável, como as pessoas têm chegado a essas idades com disposição para aproveitar e muito.

Só esse ano fiz 3 viagens com minha mãe, Ana Maria Marciano, jovem senhora, aposentada, de 63 anos. Fomos a Santiago do Chile, Manaus e Salvador.

Quando se viaja com a mãe na idade adulta, conseguimos resgatar a rotina do cuidado, aprofundar a descoberta dos gostos e estreitar laços.

O planejamento do roteiro precisa ser feito com alguns cuidados como: quantidades de escadas e grau de dificuldade para acessar os lugares.

Rota de banheiros e a pousada/hotel/hostel, ou seja, a hospedagem, tem que ter boa acessibilidade, seja de localização na cidade visitada, assim como para os quartos.

Roteiro feito e hospedagem escolhida, se prepare para a aventura e perceber as mudanças. Agora, pode ser, que algumas vezes você tenha mais experiências que sua mãe em determinas coisas. E a troca vai ser incrível, pois afinal, ela já te ensinou muito, se não tudo até aqui.

Santiago do Chile

Na idade adulta, sua mãe, pode ser uma grande parceira de aventuras e vocês se divertindo, podem estar fazendo um super bem a saúde dela. Pois, ao ter os passeios e os destinos agendados durante a viagem, você tira a pessoa da 3º idade da rotina, além de incentivá-la a fazer mais exercícios.

Isso, pode ser um grande estímulo, para que ela passe a ter interesse em praticar atividade física com frequência. Pois, se ela estiver se preparando, terá mais chances de aguentar conhecer diferentes lugares  e não ficar limitada para fazes alguns passeios,  por falta de preparo físico.

Sem contar, o fato de conhecer culturas, lugares novos e ter novos aprendizados, serem grandes estímulos para memória e prevenção de doenças como Alzheimer.

Santiago do Chile para quem tem o gosto por degustar bebidas alcoólicas, pode ser um bom destino, pois as vinícolas fazem degustação de vinho,  com explicação, onde há bastante disponibilização de informação e conhecimento, junto com o consumo da bebida. Além dos museus, é uma viagem que proporciona, diversos e consistentes aprendizados.

Manaus é um ótimo destino para os apreciadores de boa comida, conhecer o Teatro Amazonas é uma aula de história do Brasil. Não podendo faltar o passeio para conhecer a Aldeia de Índios, mergulhar com o boto e o Encontro das águas no Rio Negro.

Essa viagem é muito tranquila, não requer muito esforço, sendo o mais radical, o mergulho com os botos, onde você mergulha de colete e o boto vem até você.

Agora, Salvador, é viagem de sombra e água fresca e um balde de cultura! Se não quiser, é possível fazer a viagem com grau de dificuldade baixíssimo, tendo muita informação e conhecimento enquanto caminha pelo Pelourinho, almoça no restaurante do Senac e conhece as mais ou menos 365 igrejas, que a cidade tem.

Salvador

Se existe melhor forma de cuidar da saúde e ainda criar um monte de memória  linda com a sua mãe, eu não descobri ainda – por isso, trato de viajar com minha.

E você, como tem cuidado da saúde da sua ?

Cuba: Dicas Práticas Antes de Viajar

Escolheu Cuba como destino das suas próximas férias? Então é importante se atentar a alguns cuidados antes da sua viagem. Nós vamos elencar aqui alguns cuidados que tomamos:

• Cuidado com o site onde você vai comprar a sua passagem! Nós não vimos a reputação de um site de viagens, espanhol, e além de não termos conseguido encontrar a nossa reserva pela Latam Brasil por alguns meses, entramos no overbooking da companhia no dia da nossa viagem. O nome da empresa espanhola é a Bravofly.

• Tome a vacina da febre amarela. Mas, além de ir ao posto tomar a vacina, isto não é suficiente. Para entrar em Cuba é obrigatório a apresentação, no momento do checkin, do certificado internacional da ANVISA atestando que a vacina está em dia. Nós quase não atentamos a isso e descobrimos na semana da viagem! Para conseguir a carteirinha, nós tivemos de comparecer ao Poupatempo de Bauru ( o mais próximo) com as carteiras de vacinação e documentos pessoais. A carteira foi emitida em poucos minutos e não tem validade. É de graça. Procurem verificar no site da ANVISA o lugar credenciado mais próximo de sua residência, pois não todo Poupatempo faz esse tipo de serviço.

• Providencie o visto cubano, que não é nada mais que uma tarjeta com validade de 30 dias a partir do dia da viagem. O visto pode ser emitido pela embaixada, por agências de viagens (nós emitimos a nossa pela Sanchat Tour) ou por algumas cias aéreas como a Copa. O custo, para nós, saiu em R$110,00 pela tarjeta e R$30,00 pelos correios, totalizando R$140,00 por pessoa e chegou a nossa residência em menos de dois dias úteis.

• Leve papel higiênico, lenço umedecido, álcool gel. Em Cuba quase não se vê papel higiênico nos estabelecimentos e quando tem, é de má qualidade e necessário pagar um valor para utilização.

• Nessa mesma linha dos itens de higiene, se você tem cremes, sabonetes, shampoos de preferência, leve-os na mala. Não deixe para comprar depois. A maioria dos produtos internacionais não chega a Cuba, e os que chegam são mais caros.

• Leve euro ou dólar canadense. Nunca dólar americano, pois é cobrada uma taxa de 10% em cima da moeda. Nós levamos euro, mas no dia da troca o dólar canadense estava compensando mais.

• Leve dinheiro! Sim, em Cuba são raríssimos os lugares que aceitam cartão. Só vimos maquininha em uma agência de viagem, em uma loja de Charutos e no aeroporto. Ainda assim, há restrição de horário para a utilização (se você aparecer no final da tarde, por exemplo, sem chance) e um limite mínimo para utilização.

• Faça um seguro-saúde. Em um país onde a cultura alimentar é diferente da nossa, um piriri sempre pode acontecer e não queremos estragar a viagem por isso, né?

• Imprima cópia do passaporte, de todas as reservas possíveis e contatos de emergência. Em Cuba a internet é cara e não tem em todos os lugares, o que dificulta a comunicação.

• Bolsinha de remédios, tem que ter. Um engov antes dos mojitos é sempre bom. Um omeprazol naquele dia que seu estômago não acorda muito bem também. Enfim, leve sua bolsinha com os seus remédios de confiança.
• A última e mais importante dica que poderíamos dar a você que pretende visitar Cuba é: Vá de mente e coração abertos! Vá com humildade e disposto a conhecer um país que não tem nada a ver com seu em muitas questões. Se você seguir essa dica, pode ter certeza que a viagem vai ser mais ainda prazerosa. E se for, vem aqui depois contar pra gente como foi. Vamos adorar trocar experiências!


Nós da Bitonga Travel, agradecemos o carinho da Luana e do Adão em nos conceder essa postagem.
Deixamos o link do blog do casal para que todos acessem…
http://www.doispretinhosnomundo.com/cuba-dicas-praticas-antes-de-viajar/

Adão ♥ Luana

Desejamos vida longa ao casal e que o neném venha com muita saúde, para vocês viajar em família, inspirando outras mamães e papais !

Cordilheira dos Andes vista de cima

Chile: tudo o que você precisa saber antes de viajar ao país.

Inicialmente, obrigada pela primeira visita! Obrigada pelo carinho!!! Estou muito feliz em iniciar o blog e compartilhar com você, as minhas vivências de viagens. E nossa!!! Que responsabilidade estrear falando do Chile! Chile, que está praticamente na lista de desejos de todo brasileiro viajante. E não poderia ser diferente! De fato, o país atrai nossa atenção pela diversidade de possibilidades de destinos. 

Bom, assim que eu decidi viajar ao Chile, comecei a pesquisar TUDO sobre o país. Foram horas, dias, meses, pesquisando sobre passagens, documentos, moedas, câmbio, chip de celular, transportes, hospedagens, etc. São muitos detalhes, mas aos poucos eu vou contando tudo. 

Em primeiro lugar, você precisa saber que não é necessário visto para viajar ao Chile e os únicos documentos aceitos pela imigração são o Passaporte (caso tenha e opte por levá-lo) ou a Carteira de Identidade (RG) emitida pelas Secretarias de Segurança Pública. O passaporte precisa estar dentro da validade e o RG, para que seja aceito, deve apresentar fotografia atual; recomenda-se que tenha no máximo 10 anos de emissão. No meu caso, levei os dois. Passaporte carimbado é vida!!! Hahaha O RG levei só por precaução. Deu tudo certo! Passei pela imigração e foi bem tranquilo; o máximo que fiz, foi responder qual era a finalidade da minha viagem e o meu endereço de hospedagem. Detalhe: para nossa alegria, ou melhor, para a minha alegria, o país não exige nenhuma vacina para entrada, nem mesmo a vacina contra febre amarela. Ihuuuul!!! Partiu!!!

Sala de embarque do Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP

A moeda oficial do Chile é o Peso Chileno (CLP). Em agosto/19, de acordo com minhas pesquisas, em média, R$ 1 real estava equivalendo a 170 pesos chilenos. Logo pensei: estou rycaaaa! Só que não!!! Hahaha Você vai entender ao longo dos relatos dessa trip. Aproveitando que estamos falando de dinheiro, uma dúvida muito comum é sobre o câmbio. Qual moeda levar para trocar e onde trocar? Eu levei Real (R$) porque vi que era mais vantajoso na hora da conversão. Também é interessante levar uma quantia em Dólar (USD) (falarei sobre em outro post). “Cambiei” (troquei) um dinheirinho em Beagá mesmo, para o caso de alguma questão emergencial e para pagar meu transporte aeroporto Santiago/hospedagem e hospedagem/loja de câmbio chilena. Então, logo que cheguei na minha hospedagem, me informei sobre a loja de câmbio mais vantajosa aberta naquele horário (pós horário comercial). Fui ao Costanera Center (shopping) e a cotação foi 165. Troquei um pouco de dinheiro para minha primeira noite e para o próximo dia, já que era feriado no Chile dia 15/08. Posteriormente fiz o câmbio na Rua Augustinas (centro), famosa rua de Santiago que abriga várias lojas de câmbio. Lá a cotação foi 168 (máximo que consegui no Chile). É chato, mas o negócio é pesquisar e comparar para fazer um câmbio vantajoso. Eu não tive tempo.

Dica: cuidado para não confundir as notas, principalmente as de 1.000 (mil) pesos com as de 10.000 (dez mil) pesos. Preste muita atenção na hora que estiver utilizando a moeda chilena. 

Palacio De La Moneda, Santiago.

Já que nas minhas primeiras horas em Santiago, eu fui logo cambiar dinheiro no Costanera, aproveitei para resolver a pendência do chip de celular. Outro detalhe: a língua oficial do Chile é o espanhol, mas um portunhol bem falado tem seu lugar! Brasileiros e chilenos se entendem super bem! É só falar devagar, que eles entendem; eles fazem o mesmo e fica tudo numa boa! Hahaha Mas voltando ao chip, a verdade é que no Brasil, eu já tinha pesquisado sobre e encontrado alguns como o Easysim4u, que opera em mais ou menos 165 países (incluindo o Chile), contudo não quis investir e preferi procurar por um chip de uma operadora chilena local quando eu chegasse. São várias as operadoras: Claro, Movistar, Entel, Virgin e por aí vai. Eu fui na loja da Claro (Costanera) e fui atendida super bem. Paguei 1.000 pesos (R$6) pelo chip e mais 3.000 pesos (R$17) por um pacote de dados para 10 dias. Apenas me informei se o chip funcionaria em qualquer lugar do país e ali mesmo comecei a usá-lo, depois que a atendente muito gentilmente fez meu cadastro. Simples e rápido! Eu fiquei pensando que na verdade é interessante investir no Easysim4u, principalmente se você pensa em fazer outras viagens ao exterior. Eu vou comprar para a minha próxima viagem. Pesquisei na internet e encontrei esse chip a partir de 37 dólares (R$152); entrega em casa. Você sai do país com o chip já em funcionamento. Então é bem mais prático! 

Anteriormente, eu contei que troquei um dinheirinho para pagar meu transporte até a hospedagem e o transporte da hospedagem até a loja de câmbio. Taí uma das grandes dúvidas de quem chega em um país desconhecido: qual a melhor opção de deslocamento para minha hospedagem? Táxi, Uber, transporte coletivo? Existe alguma empresa específica de transfer? Pois é, admiti todas essas possibilidades, mas acabei optando pelo transfer da TRANSVIP em minha chegada. Logo que você sai do desembarque, você avista o balcão da empresa. Eu paguei 7.900 pesos (R$46); o preço é fixo e eles te deixam no endereço. O retorno ao aeroporto também pode ser acordado com a empresa, porém eu não fiz isso. O serviço é de qualidade, mas de antemão já aviso uma coisa: ao contratar, não espere ir direto para o endereço da sua hospedagem. Se der azar como eu, poderá ser o (a) último (a) deixado (a) no endereço. Isso porque eles deixam passageiro por passageiro de forma geográfica. Fazer o que né?! Outras opções como ônibus, não recomendo por conta do deslocamento com bagagem. Uber é interessante, mas você não deve esquecer que provavelmente estará sem internet e vai por mim: comprar chip em aeroporto é furada! Bem mais caro, como tudo em aeroportos. Quanto aos taxistas, esses tem má fama na cidade e você ficará com pé atrás logo de início. Mais tarde verá que não é bem assim e que dependendo da situação, o táxi (contarei em outro post) poderá ser uma boa opção. 

Centro de Santiago, Chile

Por fim, a última coisa que eu acredito que você precisa saber antes de viajar, é sobre o seguro viagem, no entanto, eu não contratei. Não, não é obrigatório para entrada no Chile e olha, na verdade eu fiquei postergando, acabei não contratando nenhum. Sabe aquele ditado que diz mais ou menos assim: faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço? Então, recomendo fortemente contratar um seguro para evitar ao máximo aquelas situações chatinhas (despesas médicas, extravio de bagagens, cancelamento de voo, etc), porque sim, elas acontecem! Mais pra frente vocês entenderão que eu sou a rainha delas! Hahaha Mas aqui, contratar seguro viagem não tem segredo. Peça indicações à outros viajantes. Pesquise! Eu vou pesquisar para minha próxima viagem ao exterior (sim, eu já estou com alguns destinos em mente!) e em outro momento conto para você. 

Bom, acho que falei das coisas principais  que você precisa saber antes da sua viagem ao Chile. Outras questões como passagens, hospedagens, passeios, etc, virão nos próximos posts. Tenho muitas coisas legais para compartilhar aqui no blog, então me aguarde!!! 

Mais uma vez, obrigada! Espero que tenha gostado. Lembre-se que seu feedback é de extrema importância para mim. Volte sempre.

Dê uma passada no blog da nossa irmã, segue o link
https://monalisapelomundo.wixsite.com/meusite/post/chile-tudo-o-que-voc%C3%AA-precisa-saber-antes-de-viajar-ao-pa%C3%ADs


Sejamos fortaleza !


Viajando sozinha pela África

Primeiramente gostaria de dizer que essa não foi a minha primeira viagem sozinha por países africanos,mas quero contar a minha terceira experiência de um mochilão viajando 6 países da África – Moçambique, Suazilândia, África do Sul, Zimbábue, Botsuana , Zâmbia em 15 dias.

Wow, só de ver já da pra saber o quão aventureira foi esta viagem, preciso confessar que eu estava com medo pelo que muita gente fala e falava sobre o quão perigoso é viajar pela África e sozinha. Atualmente moro em Moçambique e me recusava comentar detalhes porque sabia muito bem o quanto teria retalhações de que seria uma loucura o uso de transportes coletivos e uso de couchingsurfing essas coisas…

Bom engoli o medo e planejei a viagem, comprei as passagens antes, quer dizer a passagem só da Victoria’s fall e a certeza que eu encontraria uma carona até Johanesburgo. Os vôos de volta para onde resido eram absurdos de caro e me restava voltar por terra o que me aguçava a curiosidade em fazer essa viagem. Atravessar o Zimbabue inteiro por terra, assim como eu fiz pela Suazilândia…

Eu fui sempre muito bem acolhida e cuidada em todas às vezes que eu estive perdida ou buscando algo. Isso foi para todos os países, o único problema que tive era que para algumas negociações eu pedia para pessoas locais participar da conversa comigo para decisão de valores, mas sempre que eu estava dentro do ônibus ou táxi ou no restaurante sem essa pessoa que me auxiliava aleatoriamente, eles mudavam o valor da moeda local como dito anteriormente. Não aconteceu muitas vezes, mas aconteceu e eu me sentia vulnerável em continuar negociação ou insistir na discussão. Como quando estava no táxi com dois homens que mudaram drasticamente o valor. E aí vc continua discutindo ou esperar o pior acontecer? Paga e vai, era minha vida em jogo, acho que eles não fariam nada comigo, mas é melhor prevenir do que remediar.

Por diversas vezes, os moradores locais de todos os países do qual eu passava algumas pessoas me colocavam dentro do ônibus, esperava comigo o ônibus sair, me esperava pagar o valor que deveria ser pago, quando o ônibus saia a pessoa pedia pra descer do ônibus, tendo a certeza que eu entrei, paguei o valor correto e estava sentadinha em um lugar seguro e confortável. Tudo isso sem cobrar NADA em troca e nem me sentir assediada, homens e mulheres fizeram essa gentileza comigo.

Outra história boa foi quando cheguei na rodoviária dá Victoria’s fall para pegar o ônibus pra Harare o rapaz disse que o ônibus estava cheio e que não tinha mais vaga, eu implorei tanto ele disse, entra e senta! Obedeci sem me hesitar, no primeiro lugar que eu sentei chegou a dona, me mudei, no segundo lugar que escolhi a dona chegou também. Uma senhora disse: sente ali, se alguém chegar eu resolvo! Hahahaha me diz se não foi uma graça? 13h sentada na janelinha.

Tenho que lembrar a outra história de quando eu fui pra Pretoria, eu já tinha na mente que quando eu saísse do festival precisava de uma carona, viajei já na maldade como diriam. A maioria das pessoas iriam embora na segunda feira, o meu vôo era na segunda-feira para a Victoria’s Fall. Conheci um grupo de Sul africanos muito amáveis que estavam de carro e trabalhando no evento, iam na segunda-feira de manhã. Mas queríamos curtir o último show, os últimos minutos no Festival do Bush Fire. Após eu expor minha situação, eles não hesitaram e era 20h estávamos nós com o pé na estrada correndo para cruzar a fronteira antes de fechar, viajamos a noite toda tudo para que eu não perdesse o vôo. E mais uma vez, sem assédio sem nada em troca, foi bem legal esse apoio mútuo.

Em todos os momentos e todos as passagens sempre houve muito cuidado para comigo, em nenhuma hora eu me senti ameaçada ou insegura, muito pelo contrário, na Swazilandia após andar 45 minutos na estrada um Rastaman me deu carona de 10 minuto na maior camaradagem, conversamos, ficamos mudos e rimos muito.

Assim como no Zimbábue, eu não tinha 1 dólar na carteira apenas um cartão de crédito que não funcionava muito bem no país por conta dos problemas econômicos e o Hostel que eu ia ficar não aceitava o cartão e eu não conseguia sacar, ou seja, estava com um grande problema e comecei a andar pela cidade de Harare com todas as minhas malas a procurar um hotel ou Hostel barato.

Andando sem conseguir pensar o que fazer e como fazer, eis que um rapaz me para e pergunta se estava tudo bem. Explico a história para ele, e ele diz que já tinha me visto andar desde o centro de cidade até esse bairro e estava preocupado por ver alguém está andando tanto com a mala e saco de dormir. Ele me ofereceu ajuda, disse que me levaria a um hotel de confiança que com certeza meu cartão passaria e que eu não deveria ficar a vagar pela cidade de malas. Ele é um médico, não me lembro a especialidade, me apresentou o pai, a filha e o filho; era o horário das rotinas familiares, acompanhei e ele me deixou no hotel recomendado, foi caríssimo, porém entendo o cuidado que ele teve para comigo.

Muitas pessoas me perguntam se eu nao tenho medo e como eu faço para saber em quem confiar, sinceramente ainda não sei, mas eu sei que os Passos tem sido guiado por onde eu ando.

Foram tantos cuidados, tanta proteção que alguns dizem que eu tenho sorte, diga o que você quiser, mas eu digo que é muita prece, orações, devoções e pessoas que me querem o meu bem, assim como eu também às quero. Sempre existirá alguém intercedendo e rogando por mim, gratidão por pedir proteção e condução divina aos meus passos.

Obrigada mãe África por me abraçar enquanto todos diziam não vá, por cuidar de mim e por fazer com que o medo seja traduzida em sabedoria, determinação, mandingas e perspicácia.


Daquelas viagens que a gente faz sem precisar colocar a mochila nas costas ou não rs

Fui convidada para participar de uma homenagem a Sra Ruth de Souza no Sesc Interlagos.

Im Memoriam – Ruth de Souza

E o que isso tem haver com a Bitonga ou com viagem, você deve estar se perguntando, né?!

Eu respondo: TUDO

Vou tentar contextualizar para que vocês possam se familiarizar…

Sou moradora do distrito de Ermelino Matarazzo, zona leste de SP, moro nos arredores do metrô patriarca (linha vermelha).

O encontro estava marcado para as 10h da manhã em Interlagos, ou seja, uma verdadeira viagem –  saí de casa as 7h45 para chegar na estação Primavera Interlagos às 10h15 – literalmente atravessei a cidade – como diria Mano Brown:

“ Um role pelo Capão é fundamental “ não é Capão, mas é quase ali RS

Mas sem pular etapas, é importante dizer, que fui para o metro Patriarca e retornei à estação Itaquera, na tentativa de seguir o percurso sentado – doce ilusão rsrs

Como não consegui sentar e meu celular está quebrado a função áudio, fique atenta às pessoas (como de costume) e por um lapso comecei a observar do vidro pra rua e eis que fui surpreendida por um paredão de grafites.

A obra de Arte foi feita por 70 grafiteiros. Batizada de Projeto 4km, a intervenção foi idealizada pela secretaria de estado de Turismo e pelo Comitê Paulista da Copa, com apoio da secretaria de estado de Cultura e da Companhia do Metropolitano (Metrô) de São Paulo.
https://vejasp.abril.com.br/blog/copa-itaquera/maior-grafite-a-ceu-aberto-da-america-latina-colore-chegada-a-itaquera/

São  4 quilômetros de muros grafitados – de Itaquera à Patriarca – é o segundo maior muro de grafite a céu aberto da América Latina.

Fiquei admirando as cores, os desenhos, a perspectiva de cada artista, o traço e ao mesmo tempo pensando quem são esses Artistas e qual a sensação de colocar essa Arte na quebrada diretamente para o mundo ou vice e versa.

Como uma boa admiradora da arte de rua, fui atravessada por um sentimento de amor  – aqueles grafites trouxeram alegria para o meu fds.

Seguindo viagem, continuei com o meu hábito em observar as pessoas e novamente fui surpreendida – quem nunca sorriu com os meninos do shopping metro ?! Parece que aquele sábado, todos estavam muito inspirados, pois segui rindo de Itaquera até o trem da zona sul – eles tem potencialidades e criatividade real e se eu tivesse dinheiro na bolsa,  com certeza eu voltaria pra casa falida….rs

Analisando sobre todo esse contexto, deixo um pensamento e quem sabe uma provocação:  Temos sonhado e trabalhado para poder viver nossas escolhas e sonhos. Temos sonhado e trabalhado para colocar a mochila nas costas e cair no mundo, mas me sinto tão egoísta … Eu nunca irei saber  o que esses homens e mulheres trazem em suas mochilas, nas bagagens de vida.

Parafraseando Luz Ribeiro:

“ sabem quantos centímetros cabem em um menino? sabe de quantos metros ele despenca quando uma bala perdida o encontra? Ou quantas casas ele volta para trás [ tipo num jogo de tabuleiro ] quando os guardas confiscam toda sua mercadoria?
sabe quantos nãos ele ja perdeu a conta? “

” Quanto vale o guri favelado diante do seu cifrão ? “
Indy Naíse, perguntou na música Erê (Menino Prateado)

Que viagem louca essa né irmãs ?! Vocês também tem umas viagens dessa ?

Deserto do Atacama é seguro para mulheres?

Desde que comecei a cogitar essa viagem em fevereiro já sabia que não iria acompanhada, minha dúvida era: será que é seguro ficar no meio do Deserto sozinha? A resposta foi surpreendentemente positiva. Se imaginar sozinha em outro país me despertava curiosidade mas dava medo – e se assim como eu, você curte estar sozinha e quer fazer
sua primeira viagem sola, esse texto é pra você… O destino também!

Agora em maio embarquei para o Atacama. Fiquei hospedada no Hostel Pangea, uma das primeiras acomodações de San Pedro de Atacama – simples e com bom custo benefício. É importante saber que essa viagem é um pouco salgada ($), a maioria dos passeios são pagos e fechados via agências, então o roteiro já previa o máximo de economia. Posso
dizer isso também em relação a comida, uma refeição completa e gostosa não sai por menos de 5.500 pesos – pra gente R$ 33,00 dependendo da cotação.

Mas recomendo sem pestanejar: vá para o Atacama! A começar pela pacata San Pedro, que hoje conta com uma população média de 5mil moradores. Me senti segura em estar ali sozinha, negociando passeios e visitando os pontos da cidade. Em todos os cantos, de agências de viagens a restaurantes a frase de ordem era a mesma: ”é brasileira?”. E por
que têm tantos brasileiros por lá? O Chile é um dos únicos países da América do Sul onde a economia está numa crescente, muitos brasileiros estão indo para lá trabalhar. Então, é bem comum esbarrar os nossos. Isso me deu uma segurança a mais, acabei fechando os passeios com eles.

Conheci um grupo de brasileiros e fizemos a maioria dos passeios juntos, saíamos para beber, perambulamos pelas ruas de San Pedro de madrugada e foi bem tranquilo. Ah! Isso é importante, caso beba, fique atenta a quantidade ingerida, a altitude potencializa o efeito do álcool no corpo. O fato é que não me vi sozinha em um só momento – o que não seria
um problema também.

No mais, eu segui algumas dicas básicas de segurança, como: ter sempre um cadeado para a bolsa, principalmente se a ideia for dividir quarto em hostel. Levar o dinheiro e documentos na doleira junto ao corpo. E falar pouco sobre estar sozinha, como passei 3 dias em Santiago, capital (vai ter um texto sobre isso sim \o/) percebia as pessoas,
principalmente homens bem curiosos, então não comentava tanto. Custo total da viagem para o Atacama (passagens aéreas, alimentação, transfer, hostel, passeios, gastos extras e seguro viagem): R$2152

Ps: a consultora e viajante @aondevaimarcella me incentivou e planejou todos os gastos e dicas desse roteiro <3

“Gabyana Negra e Gorda” : livro aborda afetividade e solidão mulher negra

A brasiliense, Gabriela Rocha, que residiu no Rio de Janeiro por 13 anos e mudou para a Noruega em 2016, de lá para cá, passou a resgatar suas memórias e estruturar um livro, “Gabyana Negra e Gorda“, que apresenta temas que são recorrentes de mulheres negras brasileiras. Este ano, ela vem ao Brasil, onde vai dar início a turnê por SãoPaulo, no dia 21 de julho, na Livraria Africanidades.

O livro se tornou referência para mulheres negras de diversas partes do Brasil e do mundo, que o compram através de plataformas digitais como Amazon ou em livrarias físicas, e tem conquistado vendas em países como Canadá e Reino Unido.

Gabriela aborda a solidão afetiva da mulher negra. “Eu acho lindo o amor entre negros e apoio os relacionamentos inter-raciais. Quando era mais jovem, eu só queria namorar homens negros e nem olhava para brancos, nem gringos […] Conforme fui ficando mais velha comecei a observar que eu queria os homens negros, mas eles não me queriam. Ou às vezes me queriam só para sexo e no dia seguinte apareciam com uma branca de mão dada em público. Então, para o meu bem-estar mental, resolvi abrir os meus horizontes”, explica a autora.

O livro físico está disponível em nosso site aqui ou o digital no site da Amazon pelo link:
 bit.ly/gabyanna . Mais informações pelo e-mail: livrogabyanna@gmail.com

No dia 21 de julho haverá evento de lançamento do livro na Livraria Africanidades, em São Paulo. Mais informações no evento do Facebook.

Texto escrito por Laísa Gabriela de Sousa

https://mundonegro.inf.br/gabriela-rocha-lanca-gabyana-negra-e-gorda-e-aborda-temas-atuais-inerentes-a-mulher-negra/